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Projeto: Final
Identificação da Atividade: Escolher uma fonte histórica, escrever sobre ela e fazer
uma proposta de atividade a ser realizada em sala de aula
Matrícula: 216600013
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Fonte escolhida:
Título Original: To Kill a King;
Tradução: Morte ao Rei;
Ano de Produção: 2003;
Gênero: Drama;
Filmado: Alemanha e Inglaterra;
Diretor: Mike Barker;
Direção de Fotografia: Eigil Bryld;
Produtores Executivos: Christopher Petzel, Jeremy Thomas, Paul Webster e Rudolph G.
Welsmeier;
Produção: Kevin Loader;
Roteiro: Jenny Mayhew;
Elenco: Tim Roth; Dougray Scott; Rupert Everett; Olivia Williams; James Bolam;
Corin Redgrave; Finbar Lynch; Julian Rhind-Tutt; Adrian Scarborough; Jeremy Swift;
Julia Bridegeman; Katy Cross
Fonte: Google
Sinopse
Inglaterra de 1645. A guerra civil que dividia o país terminou. Os Puritanos derrubaram
o Rei Charles I (Rupert Everett), ganhando assim a batalha contra a corrupção. Surgem
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dois heróis pós-guerra: Lorde General Thomas Fairfax (Dougray Scott) e o General
Oliver Cromwell (Tim Roth). A missão de ambos é unir e reformar o país. Fairfax,
membro da aristocracia, quer uma reforma moderada enquanto Cromwell exige a
execução do Rei. O rei deposto acredita que o seu reinado foi roubado por Fairfax e está
determinado a reconquistá-lo. Encontra em Lady Anne Fairfax (Olivia Williams), uma
simpatizante que se mantém fiel à monarquia. Fairfax se encontra cada vez mais
dividido entre a fidelidade à esposa, Lady Anne, preservando sua classe social, e à causa
revolucionária de seu companheiro. Cromwell age de forma cada vez mais agressiva e
brutal e Fairfax percebe que precisa detê-lo, iniciando-se assim uma batalha onde a
traição e a conspiração são as principais armas dos dois homens mais poderoso do país.
Desenvolvimento
A Reforma significa uma ruptura decisiva não só com Roma mas com os
poderes continentais, em especial a Espanha e o Império Habsburgo (não
esquecer que o divórcio que a precipita é o de Henrique VIII com uma
princesa espanhola, sobrinha de Carlos V). Desde essa data a opção
nacionalista está feita. (HILL, Christopher, 1987. P 18)
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Ao longo da trama, a única personagem feminina com falas e ativa participação
no contexto é Anne, a esposa de Thomas. Ela nos é apresentada como uma mulher
bonita, inteligente, de vontades próprias, apaixonada pelo marido. Em sua primeira cena
ela surge sozinha, caminhando pelo destacamento em que o marido está alojado e este
lhe questiona o motivo de ela não estar em casa e ela lhe responde que sentiu muita falta
marido e não queria perdê-lo para os soldados. Anne é a consciência do marido em
alguns momentos. É notável que Thomas a escuta e a respeita, a inserindo nos assuntos
que seriam voltados amo mundo masculino. Mesmo sendo contraria a reforma e não
compreendendo a decisão de Thomas em ir contra o rei e fazer parte da revolução, uma
vez que sua família é a favor da monarquia, Anne o apoia, como podemos constatar
mais tarde. Em outras cenas, Anne se encontra com o rei Charles, já preso, e acaba
contando que esta gravida, então o Rei usa essa informação para ameaçar Thomas.
Ambos, Cromwell e Fairfax não concordavam com o autoritarismo do rei e
juntamente ao Parlamento propõem termos de paz, porém o rei se recusa a assinar o
documento que possuía algumas exigências. Em sigilo, o rei propõe a Holles, um
“presidente” do parlamento, que ele seja o conselheiro real e que consiga votos a favor
do monarca no parlamento. Como recompensa, o rei diz que aqueles que forem leais
poderão levar os tesouros do palácio. Holles informa aos demais a proposta do rei e em
sessão com o parlamento, consegue os votos necessários para que o rei volte a governar.
Porém, Cromwell não concorda e decide que o rei deverá ser julgado. Anne pede a
Thomas que ele pense no bebê, no futuro do filho, pois o menino não terá amigos
devido a sua traição. Thomas, sabendo que Cromwell não terá piedade com os traidores,
envia uma carta a Holles o pedindo para fugir e que esperava que ele fosse um amigo
para seu filho na posteridade.
E meio a tantos acontecimentos, Anne perde o bebê. Tomada pela emoção, ela nos
é apresentada sobre outra perspectiva: a mulher frágil, que precisa de cuidados, aquela
que coloca a emoção na frente da razão, fraca e que ao receber a visita de dois amigos
de seu pai, informa a eles onde o rei está preso. O rei consegue fugir, mas é capturado.
Ao perceber na união do casal e uma possível instabilidade, Cromwell joga uma
sementinha da discórdia, pois queria que Thomas parasse de ouvir e se preocupar com
Anne e voltasse sua atenção a Reforma.
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Cromwell se indigna com a situação e leva o rei a julgamento e temos um
momento importante: Cromwell muda a roupa dos parlamentares, que agora usarão uma
espécie de toga preta, como juízes, talvez a cena nos forneça um significado importante:
agora, esses homens se tornarão juízes de suas vidas, donos de suas vontades, não tendo
mais que se submeter a vontade da coroa, não precisando mais prestar reverência. Agora
eles são donos de seus destinos e podem mudar suas vidas.
Os desdobramentos culminam com traições; exilio da família do rei; tentativas de
assassinato; a decapitação do Rei Charles I e seu último suspiro, que pode ser encarado
como algo místico, como um deus em seu último suspiro e logo em seguida a
declaração de uma nova forma de governo, a República e Cromwell se intitula chefe de
estado em 1649. O governo de Cromwell se torna uma típica tirania e por não poder
embasar a justificativa de seus atos no “direito divino dos reis”, já que os reis eram
figuras divinas, representantes de Deus na terra, isso deixou seu governo com uma
imagem negativa. Com a morte de Cromwell seu filho assume a liderança, mas em 1660
a monarquia volta ao poder com Charles II. Thomas e Holles recebem o perdão real,
porém Thomas continua com seus ideais reformistas. A revolução de Cromwell, embora
curta, muda os rumos da política inglesa e a Inglaterra nunca mais volta a ser uma
república.
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Propostas de Atividades:
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Bibliografia