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To Kill a King e as Revoluçoes Inglesas

To Kill a King (2009), em português “Morte ao Rei”, dirigido por Mike Barker, retrata o
fim da Guerra Civil Inglesa durante a Revolução Inglesa, tendo como foco em Oliver
Cromwell e Thomas Fairfax.

O filme inicia com uma sequência mostrando o horror do dito conflito até a chegada das
forças do Parlamento vitoriosas chegando a Londres, com o Rei Carlos I detido. A
narrativa segue os embates de Cromwell e Fairfax na tentativa de unificar e reformar a
nação ruída.

Apesar disso, o protagonismo da obra é predominado por Thomas Fairfax e seu conflito
pessoal, uma vez que se vê entre a lealdade a seu amigo Cromwell e a sua mulher, fiel
aos ideais monárquicos. Em paralelo, Cromwell se mostra cada vez mais agressivo no
Parlamento, crendo que esta instituição esquecera os esforços da guerra civil.

Além disso, a resistência de Carlos I aos acordos parlamentares em limitar seu poder faz
com que o choque entre os ideais de Fairfax e Cromwell se intensifiquem.

A tensão entre os dois piora após a gravidez interrompida da esposa de Fairfax. Cromwell,
após ordenar a prisão de vários parlamentares por traição, uma vez que uma tentativa de
acordo foi feita com o Rei afim de devolvê-lo ao trono, leva a julgamento o próprio Rei
Carlos que é decapitado.

Após esses eventos, Cromwell assume o cargo de Lorde Protetor, enquanto Fairfax se
afasta-se de tal processo. Pouco tempo dura o poder de Cromwell que é abatido por uma
doença.

O filme tem sucesso em demonstrar alguns elementos que levam a essa crise no
absolutismo, além do poder que o parlamento passa a obter no mesmo processo. A
descentralização do poder real que finda em uma república com caráter ditatorial.

Ao fim do longa-metragem, afirma-se que embora curta, a revolução de Cromwell mudou


a história da europa, e que somente mais de século depois a França mataria seu rei, dando
início a uma nova era política.

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