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RESUMO
• A Revolução Inglesa é um processo histórico ocorrido na Inglaterra,
Inglaterra.
As Revoluções Inglesas devem ser compreendidas a partir de diversas transformações econômicas e sociais por que passa o país no
1º) Um rápido crescimento econômico-financeiro da burguesia, a partir da aceleração do modo de produção do setor manufatureiro,
conjugado com a intensificação das relações comerciais, inclusive com as colônias, durante a Idade Moderna.
2º) A afirmação da Igreja Anglicana, incorporando as antigas terras da Igreja Católica, distribuídas entre a burguesia e a "gentry"
(recente nobreza de "status" que se opunha aos pares, nobreza tradicional latifundiária, de raízes feudais e identificados com a
monarquia absolutista).
3º) Um agravamento das diferenças sociais, gerando conflitos de natureza política, pelos interesses antagônicos que se chocam. Tem-
se como exemplo, de um lado, os pares, e, de outro, diversos grupos, alguns novos, como a burguesia, a gentry, e os yeomen,
(pequenos e médios proprietários rurais) e os jornaleiros (trabalhadores rurais ou urbanos que vendem seu dia de serviço).
4º) A implantação de uma estrutura absolutista de governo, pela Dinastia dos Stuarts, no poder a partir de
1603, com os reinados de Jaime I e Carlos I. O poder centralizado, o governo autoritário e os privilégios concedidos aos pares são
incompatíveis com as reivindicações da burguesia em ascensão e dos grupos que se consideram marginalizados na sociedade. Tais
grupos clamam por mudanças e o caminho é pressionar os Stuarts através do Parlamento. Assim, observa-se uma crescente
• O monarca julgava que somente o rei deveria dirigir a nação, dispensando a ajuda das câmaras parlamentárias. Devido a esta briga,
Charles I dissolveu o Parlamento três vezes em 4 anos de reinado.
• No entanto, ele tinha o desejo de unificar as igrejas da Escócia e da Inglaterra, impondo aos escoceses o Book of Common Prayer. A
igreja da Escócia se rebela contra esta ordem e o rei decide entrar em guerra contra os opositores.
• Mas, para isso, precisava de dinheiro e este deveria ser autorizado pelo Parlamento. Seguiu-se, então, uma disputa sobre quem deveria ter
autorização para aumentar impostos: o rei que tinha o direito divino de governar? Ou o Parlamento que representava alguns setores da nação?
• Após muitas ameaças, o rei e o Parlamento organizam exércitos que se enfrentam em guerra civil e culminam na derrota do rei Charles I.
Condenado, sua morte abriu espaço para a primeira e única experiência republicana inglesa.
REVOLUÇÃO PURITANA E GUERRA CIVIL
• Carlos I
Rei da Inglaterra, Escócia e Irlanda
Casa: Stuart
• Oliver Cromwell
• Em 1650, ele estipulou os Atos de Navegação, que determinava que os produtos ingleses deveriam ser
transportados somente por navios de bandeira inglesa. Isto dispensava navios de outra nacionalidade e
fomentava a indústria naval interna.
• Carlos II de Inglaterra
• O rei Charles II era abertamente favorável a uma política de tolerância religiosa, mas o Parlamento,
dominado pelos protestantes era contra.
• O soberano assina leis que favorecem a Igreja Anglicana em detrimento de outras correntes do
protestantismo e da Igreja Católica.
A volta dos Stuarts é explicada, sobretudo, pelo caráter autoritário do
governo Cromwell e pelo temor das elites (nobreza e burguesia) diante
da ameaça de radicalização revolucionária proposta pelos niveladores
(Ievellers), que propunham o voto universal e a redivisão das
propriedades.
REVOLUÇÃO GLORIOSA (1688)
• Guilherme participou de várias guerras contra o poderoso rei católico Luís XIV de França em
colisão com potências europeias protestantes e católicas. Vários protestantes o consideravam um
defensor de sua fé.
• Guilherme se tornou um forte candidato ao trono inglês depois de seu casamento caso seu sogro e
tio Jaime fosse excluído da sucessão por ser católico.
• A Revolução Gloriosa encerra um período de revoluções na Inglaterra iniciado pela Revolução
Puritana.
• Religião e política estavam intimamente ligadas nesta época. A crença do indivíduo determinava a sua
posição política e por isso era tão importante definir qual seria a religião do reino e do soberano.
• Por isso, a burguesia só via com bons olhos o fortalecimento da religião protestante que defendia a
limitação do poder do monarca através do Parlamento.
• Desta maneira, o católico Jaime II sempre foi visto com desconfiança. O Parlamento conspira para
que o trono seja entregue a seu sobrinho Guilherme que havia se casado com sua filha, a princesa
Maria II.
• Jaime II foge para França. Por sua vez, Guilherme e Maria são recebidos como reis na Inglaterra.
Em seguida, é instituída a monarquia parlamentarista que limita consideravelmente o poder do
soberano no governo.
características.
• Aprovação pelo Parlamento das contas reais.
• Liberdade de imprensa.
• Adoção, com a ascensão de Guilherme III, do Parlamentarismo, modelo no qual o governo se transfere do
rei para o chefe do Parlamento (1º Ministro).
• A burguesia, conquista os poderes políticos até então nas mãos de monarcas absolutistas.