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Economia 2 Aula 3
Economia 2 Aula 3
MOZART FOSCHETE 1
PARTE 1: O CONSUMO
1. Introdução
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1
Embora o período da Escola Clássica tenha se encerrado por volta de 1880, Keynes chamou de
“clássicos” todos os economistas que vieram antes dele.
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Irving Fisher para a teoria do consumo das famílias – que serviu de base
para os estudos de Modigliano e de Friedman.
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C2 = (1+r)(Y1-C1) + Y2 (3)
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Consumo no
2° período, C2
Y2 A
Empréstimo
Y1 Y1 + Y2/(1+r)
Consumo no 1° período, C1
Figura 1
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Consumo no
2° período, C2
A
B D CI2
C
CI1
Consumo no 1º período, C1
Figura 2
Uma observação importante: a inclinação em qualquer ponto da
curva de indiferença mostra o quanto de consumo no segundo período
o consumidor exige para compensar a redução de 1 unidade do
consumo no primeiro período. Esta inclinação fornece a taxa marginal
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Consumo no
2° período, C2
D
C CI4
CI3
B CI2
A CI1
Consumo no 1° período, C1
Figura 4
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Pela equação (10), pode-se constatar que, se a renda (Y) cair a zero,
haveria ainda um consumo igual a αW – que pode variar conforme a
variação em W -, não sendo portanto um valor fixo como é a parcela
autônoma do consumo na função consumo keynesiana.
De outra parte, pela função consumo do ciclo da vida, a propensão
média a consumir é dada por:
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Tudo o que foi discutido e analisado nesta Aula 3 (de Economia 2) pode ser
assim resumido:
i) Keynes afirmou que a propensão marginal a consumir (PMgC) situa-
se entre 0 e 1, e que a propensão média a consumir (PmeC) cai à
medida que a renda sobe, e que a renda corrente (Y) é o principal
determinante do consumo. Alguns estudos sobre o consumo, de
curto prazo, pareceram comprovar a afirmação keynesiana. No
entanto, nos estudos de longo prazo, não foi encontrada qualquer
tendência de a PMeC cair quando a renda aumenta.
ii) Irving Fisher elaborou um modelo de consumo do consumidor onde
este se defronta com uma restrição orçamentária intertemporal, e
escolhe o consumo para o presente e para o futuro, a fim de alcançar
o mais alto nível de satisfação durante a vida. Enquanto o
consumidor puder poupar e tomar emprestado, o consumo depende
dos seus recursos ao longo de sua vida.
iii) A hipótese do ciclo da vida, de Modiliani, enfatiza que a renda varia
de maneira um tanto previsível ao longo da vida de uma indivíduo, e
que os consumidores usam a poupança e o empréstimo para manter
o consumo estável ao longo da vida. Segundo esta hipótese, o
consumo depende da renda e da riqueza.
iv) Já a hipótese da renda permanente, de Friedman, enfatiza que as
pessoas experimentam oscilações permanentes e oscilações
transitória em sua renda. Como os consumidores podem poupar e
tomar emprestado, e porque querem manter seu consumo estável, o
consumo não reage muito à renda transitória. O consumo depende
então principalmente da renda permanente.
_________________________
Bibliografia consultada:
Este texto foi elaborado tomando por base, fundamentalmente, o
capítulo 16 de Mankiw, N. G., Macroeconomia, LTC Editora, R.Janeiro,
5ª Edição, 2004.
Complementarmente, foram também consultados o Manual de
Macroeconomia, da equipe de Professores da FEA-USP, Editora Atlas,
S.Paulo, 1998, 1ª Edição, e Macroeconomia, de Olivier Blanchard,
S.Paulo, Prentice Hall, 3ª Edição, 2004.
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