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Construção do Mapa Natal

A carta astrológica, ou mapa natal, é um método para estabelecer um mapa do espaço que
envolve a nossa Terra no momento do nosso nascimento. Um mapa natal é apenas uma
fotografia do cosmos no momento do nosso nascimento -- um retrato cósmico. Não só os
planetas se movem lentamente a diferentes velocidades ao longo de grandes órbitas alongadas
à volta do Sol, mas a própria Terra roda em vota do seu eixo uma vez todas as 24 horas. æ
medida que a Terra gira durante o dia, cada um de nós é exposto aos 360 graus do zodíaco. O
mapa natal é um diagrama, ou retrato, e para o relógio cósmico e capta o universo tal como
ele é num dado momento.

Um mapa natal é o seu retrato pessoal cósmico, ou mandala. Ele é aquilo que o universo tem
a dizer sobre quem você é e o que poderá vir a ser. As sementes do futuro são sempre semeadas
no presente, mas conseguiremos nós entendê-las? Esta é a razão do estudo da astrologia: saber
entender os sinais dos tempos e ouvir o que eles têm a dizer sobre nós, agora e no futuro. O
seu retrato cósmico estará pronto logo que você o esteja.

As interpretações do signo Solar que lemos na maioria dos jornais estão muito longe de ser
um trabalho de astrólogos profissionais. Em primeiro lugar o signo em que estava o Sol no dia
do seu nascimento (Aries, Touro, Gémeos, etc.) é apenas um dos muitos fatores que são
considerados pelos astrólogos profissionais. Para além do dia e hora do seu nascimento, a
maioria dos profissionais utiliza a hora e local do nascimento também. A data do nascimento,
o ano, a hora e o local são os fatores necessários para descobrir o seu lugar no tempo e no
espaço. Tendo em mãos esta informação, um astrólogo constrói o que se chama de mapa ou
carta astrológica natal (erradamente chamada por muitos de horóscopo).

Todas as cartas astrológicas incluem a posição exata do Sol, da Lua e dos outros planetas,
Mercúrio, Vénus, Marte, Júpiter, Saturno, Urano, Netuno e Plutão. Estes planetas são então
colocados num diagrama circular chamado de circunferência astrológica. Esta circunferência
é um diagrama miniatura daquilo que era o céu no momento do seu nascimento, visto do local
do seu nascimento.

O topo do mapa, ou MC (Medium Coeli, abreviatura: Meio do Céu) é a parte do zodíaco que
está diretamente acima, enquanto que o fundo do mapa, ou IC (Imum Coeli, ou Fundo do Céu)
é a parte abaixo dos seus pés e do outro lado da Terra em relação ao sítio onde você está. Na
extrema esquerda do mapa está o ascendente ou signo ascendente -- a parte do zodíaco que
está no horizonte, ou que se levanta no céu no momento em que você nasce. Inversamente, o
descendente está na extrema direita do mapa. Ele é a parte do zodíaco que se põe no céu no
momento do seu nascimento. Estes quatro pontos, o ascendente, o descendente, o meio do céu
e o fundo do céu são muito importantes para os astrólogos. Eles são pontos sensíveis.

O que se segue é uma breve introdução a alguns dos termos e conceitos utilizados em
astrologia. A leitura deste material poderá tornar o seu perfil astrológico mais útil e
compreensível.

Gê Freitas
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Elementos e Modalidades

Os doze signos do zodíaco têm qualidades diferentes. Certos grupos de signos partilham de
qualidades semelhantes. Os dois métodos mais populares de agrupamento dos signos são
através dos seus elementos e modalidades. Os astrólogos gostam de ver em qual dos grupos os
planetas natais estão situados, e somam-nos e obtém totais. É divertido demarcar o Sol, a Lua
e os planetas e verificar o seu equilíbrio a nível dos elementos e das modalidades. A coisa
básica que devemos ter em mente enquanto fazemos isto é a seguinte: transformamo-nos
naquilo que queremos (ou que não temos) e fazemos o que podemos (ou temos de fazer). Os
nossos totais mais altos, que mostram aquilo que podemos ou temos de fazer, não são muitas
vezes muito apreciados por nós. A maioria das pessoas está obcecada por aquilo que lhe falta
ou deseja -- os seus totais mais baixos. As pessoas têm tendência a estudar as suas
necessidades, a imitá-las ou até a forjá-las. Elas transformam-se ou viram-se para aquilo que
desejam ou que não têm.

Elementos. Um agrupamento muito simples dos signos é pelos quatro elementos -- fogo, terra,
ar e água.

Signos de fogo: Áries, Leão, Sagitário. As pessoas com muito fogo nos seus mapas são muito
ativas, envolvem-se em muitas coisas e "conseguem fazer" todo o tipo de coisas. As que têm
pouco fogo não conseguem começar as coisas e podem precisar de alguém para lhes acender
um fogo debaixo de si.

Signos de Terra: Touro, Virgem, Capricórnio. As pessoas com muita terra são muito práticas.
Elas conseguem ver como fazer e utilizar as coisas. As que têm pouca terra não conseguem
ser objetivas, não são terra-a-terra nem práticas.

Signos de Ar: Gémeos, Libra, Aquário. As pessoas com muito ar são pessoas muito analíticas;
elas são capazes de resolver e de tirar conclusões. As que têm pouco ar têm dificuldade com
as abstrações, as ideias -- em perceberem o todo.

Signos de água: Câncer, Escorpião, Peixes. As pessoas com muita água são muito sensíveis e
senso ativas. As que têm pouca água não sentem as coisas e são frias.

Modalidades. Uma outra maneira corrente de agrupar os signos do zodíaco em signos


cardinais, fixos e mutáveis.

Signos Cardinais: Áries, Câncer, Libra e Capricórnio. As pessoas com grande ênfase em signos
cardinais são iniciadoras de ação, agem. Elas iniciam e põem as coisas em movimento. As
pessoas com poucos planetas em signos cardinais poderão ter dificuldade em arrancar.

Signos Fixos: Touro, Leão, Escorpião, Aquário. As pessoas com uma grande ênfase em signos
fixos agarram-se e preservam a vida. Elas estão no centro das coisas e são difíceis de mover.
As pessoas com poucos planetas em signos fixos poderão ter dificuldade em preservar e ter
falta de determinação.
Gê Freitas
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Signos Mutáveis: Gémeos, Virgem, Sagitário e Peixes. As pessoas com uma grande ênfase em
signos mutáveis estão em movimento e em transformação. Elas comunicam e ajudam as coisas
a mudar. As pessoas com poucos planetas em signos mutáveis poderão ter dificuldade em
serem flexíveis, em se adaptarem.

Aspectos

Os aspectos são uma parte importante da astrologia moderna. À medida que os planetas se
movem nas suas órbitas alongadas em volta do Sol, eles formam diversos ângulos entre si,
utilizando o Sol (ou a Terra) como centro. Isto tem o nome de aspectos. Os aspectos mais
vulgares resultam da divisão do círculo por 1, 2, 3, 4 etc., o que tem por resultado aspectos tais
como a conjunção (0 graus), a oposição (180 graus), o trígono (120 graus), a quadratura (90
graus) e assim em seguida. Quando dois planetas formam um aspecto entre si, as suas energias
e naturezas combinam-se e funcionam harmoniosamente ou não -- dependendo do caso.

Por exemplo, quando dois planetas estão exatamente em lados opostos do Sol (Terra), eles
estão em oposição, e assim em seguida. Os aspectos mais simples podem dividir-se em três
categorias principais:

Os aspectos de "ênfase": os aspectos de ênfase são os que realçam ou alinham duas energias
planetárias.

Conjunção. (0 graus) Dois planetas no mesmo ponto do zodíaco estão em conjunção. As suas
naturezas fundem-se ou juntam-se para formar uma unidade.

Oposição (180 graus) Dois planetas em lados opostos do zodíaco. As energias ficam alinhadas
uma com a outra. Elas podem funcionar conjuntamente ou em direções opostas, dependendo
da natureza dos planetas envolvidos.

Os Aspectos "Difíceis": a Quadratura (90 graus) e a semiquadratura (45 graus). Estes aspectos
representam um desafio, obstáculos e substancialidade. Eles proporcionam a carne e as batatas
para a nossa vida. Demasiados aspectos difíceis podem bloquear ou obstruir o fluxo vital, no
entanto quando são demasiado poucos a vida pode ser fraca ou limitada.

Os aspectos "Fáceis". O Trígono (120 graus) e o Sextil (60 graus). Os aspectos fáceis trazem
facilidade, clareza e visão às nossas vidas. Podemos ver, compreender e entender o que está a
acontecer. Poucos aspectos fáceis significam que não sabemos o que estamos a fazer ou o que
está a acontecer nas nossas vidas, enquanto que demasiados aspectos fáceis implicam uma
vida morna, mental e com falta de conteúdo.

Os aspectos "exatos e "orbes" dos aspectos. Os aspectos entre os planetas formam-se


gradualmente, tornam-se exatos e afastam-se. Quando um aspecto é exato ele tem o seu maior
impacto. No entanto os efeitos da maioria dos aspectos podem ser sentidos durante algum
tempo antes e depois do momento em que são exatos. A margem em que um aspecto é
operacional é chamada de "orbe de influência" ou simplesmente de orbe. Uma orbe de um ou
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dois graus para ambos os lados do aspecto exato é considerada muito próxima ou "estreita",
enquanto que uma orbe de 10 graus é "ampla".

O que também vale a pena levar em consideração quando se observam os aspectos são os
planetas envolvidos. Os aspectos ao Sol e à Lua (os "luminares") são muito importantes, e
depois os aspectos de: Mercúrio, Vénus, Marte, Júpiter, Saturno, Urano, Netuno e Plutão. Se
o seu mapa astrológico tem uma hora de nascimento exata, então os aspectos aos ângulos do
mapa (Ascendente e Meio do céu) são também importantes. A combinação específica pode
também ser importante. Os aspectos entre planetas tais como Saturno e Marte
(tradicionalmente maléficos) são obviamente potencialmente mais explosivos do que os
mesmos aspectos entre Vénus e Júpiter (tradicionalmente benéficos).

Os Planetas

Em astrologia, a vida maior do nosso sistema solar na sua totalidade diz-nos algo sobre a vida
pessoal da nossa Terra. O intercâmbio e relacionamento dos planetas uns com os outros à
medida que giram em volta do sol são cuidadosamente estudados. Particularmente
interessantes para os astrólogos são o Sol, a Lua e os planetas Mercúrio, Vénus, Marte, Júpiter,
Saturno, Urano, Netuno e Plutão. Estes são os corpos celestes mais utilizados pelos astrólogos
modernos para a interpretação da carta astrológica natal. Cada um destes planetas representa
ou refere-se a uma parte da nossa vida e do nosso eu. Eis alguns dos conceitos e palavras-
chave associados a cada um dos planetas:

Sol. O coração e o centro de tudo. O pai, o guru, o professor ou figura de autoridade. Todas as
pessoas mais velhas ou com mais experiência e mais disciplina do que nós. Tudo o que nós
respeitamos, de quem recebemos luz. Aquilo em que podemos transformar-nos.

Lua. O nosso meio-ambiente, o ambiente de onde vimos. O nosso passado e infância. Os


nossos anos de formação e o nosso eu. O passado. De onde nós viemos.

Mercúrio. Comunicação à velocidade da luz. Ligação. Pensamento. Ideias. A luz da mente.


Logos, voz direta.

Vénus. A forma como reagimos, apreciamos, gostamos ou valorizamos algo. A forma como
"amamos". O amor, mas não a atracção. A compaixão.

Marte. Energia. O que nos impulsiona, nos move. As nossas emoções. A vontade de nos
unirmos, de nos tornarmos no um, consequentemente a yoga, a união ou o casamento.

Júpiter. O caminho através, ou sobre. A continuação, a continuidade, a sucessão, o sucesso. O


buscador da senda, ou da lanterna, através dos obstáculos do tempo. A sorte.

Saturno. A lei ou o legislador. O príncipe do tempo e do mundo material, Satã. As leis. Por
vezes os obstáculos, a autoridade.

Gê Freitas
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Urano. Revelação, invenção, ultrapassagem. Utilizações boas para Saturno. "Ver a eternidade
num grão de areia."

Netuno. Amar, dissolver, compaixão. "A gota de orvalho que cai no oceano". Unidade,
dissolução, união.

Plutão. Transformação. Sensibilidade à impermanência da vida. Intimações da nossa


mortalidade.

Nodo Lunar Norte. Vocação ou ponto de aplicação. Direto ao caminho.

Os Luminares

O Sol e a Lua ou "luminares", como são chamados, são os dois corpos mais importantes. É por
vezes mais fácil entender o que eles representam em astrologia se considerarmos a forma como
se inter-relacionam com a Terra.

Uma boa analogia é a seguinte: Todos nós estamos na Terra. O Sol brilhante e luminoso
representa as pessoas mais velhas do que nós, as pessoas que nós respeitamos -- sejam elas um
professor ou um guru. A Lua representa as pessoas mais novas do que nós, especialmente os
grupos a que antes pertencíamos. Esta é a analogia. Eis como poderíamos considerá-la:

Nós não podemos viver nem no Sol nem na Lua. Ultrapassamos e fomos além da geração mais
nova (Lua). Dela viemos ou nascemos. É por isso que se diz que a Lua é um mistério. Ela é
simultaneamente nossa mãe e nossa filha. Apesar disso já não somos sensíveis às coisas que
movem a geração mais nova. O mesmo tipo de raciocínio é válido para as pessoas mais velhas
do que nós, que têm mais experiência do que nós temos. Ainda somos demasiado novos... não
estamos ainda prontos para viver num ambiente solar. Recebemos a luz do Sol, e ela estimula
a vida.

Todos nós temos um Sol e uma Lua. Ao longo de um mês estes dois corpos tomam diversas
posições em relação à nossa posição na Terra. Na altura da Lua Cheia, a Lua está para além
da órbita da Terra (no exterior) e reflete a luz do sol para a Terra. A tradição sugere que
iniciamos (ou recebemos) um impulso na Lua Nova, alimentamo-lo e desenvolvemo-lo
durante duas semanas até à Lua Cheia, e depois compreendemos progressivamente ou tiramos
algumas conclusões da experiência que tivemos nessas duas semanas a seguir à Lua Cheia.

Os Planetas (significado esotérico)

A chave dos planetas, ou "chacras": Eis uma chave planetária para a interpretação da carta
astrológica pessoal que qualquer principiante do estudo da astrologia pode utilizar com
segurança. O ordenamento natural dos planetas que podem ser vistos facilmente a olho nu
serve de chave para a sua interpretação. Como sabemos, a ordem planetária dos planetas a
partir do Sol é a seguinte: Mercúrio, Vénus, Terra, Marte, Júpiter e Saturno. Estes são os

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planetas que podem ser vistos a olho nu. Para além de Saturno existem os planetas Urano,
Netuno e Plutão.

Começaremos por Saturno e seguiremos até ao Sol. O pensamento fundamental que é


necessário de forma a utilizar estes planetas no seu horóscopo é o seguinte: o planeta interior
é sempre a chave do planeta exterior. Em todos os casos, de forma a revelar, a abrir e a utilizar
o que existe no exterior, temos de ir para o interior. Por outros palavras, cada um dos planetas
interiores constitui o significado e a chave do planeta que está para além da sua órbita. Por
exemplo, nós vivemos na Terra. O próximo planeta no interior da órbita da Terra é Vénus.
Consequentemente, Vénus será a chave da experiência da Terra. Se pararmos para pensar,
Vénus (ou o amor) tem sido considerado como a chave da vida neste planeta Terra desde os
tempos mais remotos. Se temos obstáculos e problemas na nossa vida (Saturno), então, se
estudarmos o nosso Júpiter teremos a chave do planeta Saturno na nossa carta astrológica...
Marte será a chave de Júpiter, e assim em seguida. Comecemos.

Saturno, ou a Lei:
Quase todos os astrólogos querem saber onde está Saturno no mapa astrológico porque com
isso terão a certeza de obter alguma compreensão dos principais obstáculos e desafios da sua
vida. Saturno, ou Satã (como é por vezes chamado) é o príncipe do tempo... e do mundo
material. Nós não destruímos as leis da natureza, elas é que nos destroem. As leis de Saturno
são muito temidas, porque é através delas que nós somos obrigados a aprender. As leis de
Saturno são muitas vezes consideradas como sendo o obstáculo entre nós e uma vida fácil.
Mas Saturno também nos fornece as paredes que tornam possível a existência das casas. A
gravidade é um exemplo -- a lei que mantém as coisas no seu lugar. Nós deparamo-nos com a
influência de Saturno sempre que quebramos as leis da natureza. Estamos sujeitos e somos
testados por estas leis até sabermos utilizá-las. Saturno é tão importante no mapa astrológico
porque ele mostra-nos onde temos de ser disciplinados e onde iremos aprender algo.
Consequentemente toda a gente quer sempre saber como lidar com Saturno no mapa
astrológico. A chave para o reino de Saturno na nossa carta astrológica pode ser encontrada
através do estudo de Júpiter.

Júpiter, ou o caminho:
Se Saturno é o teste da nossa vida, então Júpiter é a chave, o guia e a luz que nos guia através
da obscuridade do tempo (ou Saturno). Ele é o caminho reto e estreito através do qual passamos
o teste de Saturno. Júpiter é o nosso caminho particular, a forma como percorremos a nossa
vida -- ele é continuidade. Ele é a nossa "sorte", a solução para o teste do tempo. Em astrologia
Júpiter é o grande benéfico porque ele mostra-nos o caminho através de Saturno e dos testes
do tempo -- ele aponta-nos a forma de utilizarmos Saturno. Júpiter é a nossa chave para a
sucessão através do tempo, para o sucesso. Ele é o caminho através, ou para a frente. Júpiter é
a chave ou o antídoto de Saturno.
Júpiter, consequentemente, tem a ver com a forma como obteremos sucesso na vida na nossa
luta contra as forças do tempo (Saturno). Júpiter descreve muitas vezes a nossa vocação ou o
caminho que devemos seguir na vida, porque aquilo que temos de atravessar (Saturno) dita-
nos a direção que devemos tomar (a nossa vocação). Seremos mestres do nosso Júpiter quando
formos bem sucedidos materialmente.
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Uma vez que tivermos aprendido a ser mestres do nosso Saturno, a sermos bem sucedidos, a
nossa mente fica livre para poder explorar a nossa situação. A liberdade de Júpiter reside numa
eterna vigilância das leis e regras de Saturno. Nós avançamos de vitória em vitória sobre o
tempo, ou Saturno, que se traduz no nosso sucesso no dia-a-dia. Ganhamos a nossa vida.

Agora que nos libertámos no seio do tempo, ou Saturno, a nossa mente começa a interrogar-
se o que tudo isto significa. Qual é a finalidade de isto tudo? Começamos a penetrar no próximo
"chacra", o de Marte. A chave do nosso sucesso (Júpiter) será o planeta Marte -- a forma como
sentimos a nossa vida.

Marte, ou o casamento:
Marte é a energia que nos move, a forma como nós sentimos -- as nossas emoções. É aquilo
que nos impulsiona e a forma como somos impulsionados. E é o tipo de energia, ou impulso,
que temos, que determina a nossa atmosfera própria ou aura: o tipo de quarto ou espaço em
que temos de viver -- a nossa sala de estar. O tipo de quarto que temos determina a forma como
sentimos a nossa vida -- se ela é confortável ou apertada. Depois de Júpiter se transformar
numa repetição fácil, a nossa mente vira-se para pensamentos de unidade, de totalidade -- o
casamento.

Somos movidos para o casamento, ou para a yoga, de um tipo ou de outro. É forma como o
dois se transforma no um. Toda a gente escolhe um certo tipo de yoga, de união ou de
casamento...uma forma de juntar ou unir as duas partes opostas do nosso ser e apreendê-las
como uma só vida -- a nossa.

Tornamo-nos mestres de cada um dos planetas ou chacras, mantemo-los e seguimos ou


penetramos no próximo planeta, interior. O "chacra" de Júpiter é uma guerra terrível entre o
nós e o eles. Dicotomia. Quando queremos compreender o segredo do "nós" e do "eles",
penetramos no chacra de Marte -- o que isso significa. O "significado" leva-nos através da
Terra até sermos capazes de chegar ao fim de todas as diferenças, de vermos que tudo é
"unidade". Somos livres finalmente das amarras de Saturno (Satã). Aprendemos o que é
preciso fazer para sobrevivermos, ou ser bem sucedidos na vida. No entanto, o mundo onde
vivemos não é uma unidade. Somos nós contra eles. E, no entanto, isto não parece estar certo.
A nossa vida passa a ser um processo de recolha de significados e pistas para uma possível
unidade entre os opostos. Nisto reside a Yoga, ou união, ou casamento, que todos nós temos
de negociar. Todo o "chacra" de Marte tem a ver com a forma de lidarmos com o movimento,
a emoção e o significado da vida. Seguir lhes o rastro, compreendê-los. Marte, por conseguinte,
é a esfera das coisas que têm significado, de tudo o que nos comove: a música, a poesia, o
teatro, o cinema -- de todo esse tipo de coisas. De tudo aquilo que nos toca de alguma maneira.
Lidamos com o nosso Marte até termos terminado a nossa yoga, ou casamento. Enquanto o
dois não se tiver transformado em um. Enquanto ficarmos perplexos e formos atraídos para
uma ou outra coisa, estaremos a lidar com o nosso Marte. Essa pessoa misteriosa está a acenar-
nos, essa peça de música ou poema capta a nossa atenção, comove-nos.

Marte é o nosso casamento ou união. É a forma sistemática de fazermos amizade com tudo o
que nos é estranho, ou alheio a nós. Num dado momento durante esta viagem, nós
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compreendemos o que estamos a fazer. Deixamos de ser atraídos de um lado para o outro
através de cada emoção que sentimos. Descobrimos que a vida é o seu próprio significado.
Penetrámos na Terra, ou "chacra" do coração.

Terra, ou o coração:
Nós somos o próprio significado. "Eu sou aquilo que sou", e não por outra razão qualquer.
Refugiamo-nos na vida sem precisarmos de referências. É isso mesmo!

"Estou metido nisto até ao fim, e é tudo, e nunca está a acontecer. E de mim saiam todas as
sombras de dúvida. E o que está "dentro" está "fora, e sou eu".

Terra/Sol é o fim dos significados, o coração de tudo. O dois é um. O casamento está
consumado, a criança nasceu. A Terra somos nós quando atingimos a unidade. O Sol é a
essência do que tudo isso significa.

Os planetas no interior da órbita da Terra, Vénus e Mercúrio, são muito mal compreendidos
na astrologia moderna. Ambos estão além de todas as descrições de ordem física.

Vénus, ou a compaixão:
Dentro da Terra. Compaixão. Reação e atenção infinitas. Apreciação profunda. A forma como
reagimos à vida. A forma como nos encontramos a nós próprios em resposta à vida. O amor,
no sentido de resposta ou de atenção ao algo.

Mercúrio, ou luz:
Mensageiro da verdade. O primeiro planeta a seguir ao Sol. A luz do conhecimento ou da visão
nos nossos olhos. A comunicação em si. A essência da comunicação.

Sol, ou sistema:
O Sol não é um planeta. A descrição que fizemos acima da Terra é o significado tradicional
do Sol. O verdadeiro Sol é a totalidade do sistema solar.

Os Signos do Zodíaco

Áries. A primavera. O pioneiro, o aventureiro. A coragem, a ousadia, a valentia. A fonte, a


origem. A palavra ou Logos. O impulso, a energia, o começo, o início, a manifestação.

Touro. A resposta do universo, a reação ao impulso novo de Áries. O Áries cria um corpo ou
meio-ambiente, em Touro, para defrontar esse impulso. Todos os novos pensamentos ou
impulsos provocam uma resposta do universo. Touro é o corpo que se apresenta. Ele é todos
os tipos de "posse", de terreno, de resposta. O terreno. A orelha. Touro é a resposta estável,
deliberada, determinada da vida às ideias, impulsos, etc., novos -- a sua posse, ou incorporação.

Gémeos. A busca infinita de experiências, de conteúdo e de limites. Sempre em movimento,


comunicando, investigando, procurando, explorando. "Conhecer-te, conhecer tudo a teu

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respeito". Nervoso, versátil, inventivo, curioso, sempre associando, raciocinando, fazendo
contatos.

Câncer. O caranguejo. A experiência, o veículo ou corpo em si. A casa e o lar -- A carruagem.


A experiência no aspecto de: "sentir", viver e sentir a vida. Protetor, doméstico, considerado.

Leão. Autoconsciência, posse de si, orgulho. Descoberta. Emoção (e mover: mover para fora,
migrar), expressão. Ator, criativo, as crianças, o desporto. Plenitude, poder, orgulho da posse
de si. Eu vivi, Eu vivo! Sumptuoso.

Virgem. Preocupação, cuidar de algo. Conservação da vida. Salvaguardar, colher, reparar,


manter. A vontade de conservar e manter a vida -- salvaguardar, salvar. Atenção aos
pormenores, à reparação, ao artesanato. Ocupado, preocupado, cuidadoso. Preocupação.
Sentido prático, analítico, discriminação.

Libra. O casamento e a união. A Yoga significa juntar, unir. O casamento é a forma mais
comum de yoga. Aceitação incondicional da resposta. Diplomacia. Compaixão, atenção.

Escorpião. O purgatório, a fornalha, o fénix. Os ajustamentos do casamento ou união. A


responsabilidade. A remoção dos excessos, purificação. Redução da personalidade à sua
essência. Intenso, penetrante, eliminação, metamorfose, verdade.

Sagitário. O Arqueiro. O que fica depois da fornalha do Escorpião. As sobras, a relíquia, as


brasas. Aquilo que não poderá ser mais reduzido. Consequentemente a verdade, a religião, a
filosofia, etc. Entusiasta, profundo, generoso, franco. Projeção.

Capricórnio. O bode. A essência purificada transforma-se em luz. Clarividência, visão clara.


Visão prática. Não-emoção, sobriedade, controle, manipulação, poder.

Aquário. O carregador de água. Levando a luz espiritual do Capricórnio para a realidade.


"Porque o espírito terá de se transformar em matéria". A decisão de implementar a nossa mais
clara visão. A vontade de o fazer. Impessoal, disposto a trabalhar com qualquer pessoa ou
veículo. Consequentemente o trabalho de grupo ou de equipe. Tem aspirações, é
inconvencional. Associações humanitárias.

Peixes. Intuitivo. Aceitação, compreensão, disposto ao auto sacrifício. Aceitação daquilo que
é, em proveito daquilo que é possível fazer.

A circunferência astrológica e o Zodíaco

A circunferência astrológica, ou mandala, é um mapa do espaço que nos rodeia no momento


do nosso nascimento. A circunferência divide-se em doze fatias, ou secções, chamadas casas
-- seis casas no céu acima da Terra, seis abaixo. Estas casas são numeradas em sentido
contrário ao movimento dos ponteiros de um relógio, começando pela primeira casa e a direção
para leste, do lado esquerdo da circunferência. Os planetas no céu são colocados na
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circunferência dentro das casas que correspondem aos lugares onde estão efetivamente
colocados no céu. Das 12 casas, os astrólogos consideram que as quatro mais importantes são
a casa diretamente acima das nossas cabeças (10ª), a casa diretamente debaixo dos nossos pés
(4º), a casa do lado esquerdo e a leste (1º) e a casa do lado direito e a oeste (7º). Estas quatro
casas são chamadas casas angulares, porque marcam os cantos do mapa: o sul, o norte, o leste
e o oeste.
A vida continua depois do momento do nascimento. Os astrólogos observam os planetas (à
medida que eles se movem no céu a seguir ao nascimento) através do seu movimento pelas
casas do mapa astrológico. O seu movimento é feito em sentido contrário aos dos ponteiros do
relógio, à medida que eles se movem do hemisfério superior (casa 7-12) através do ascendente
(cúspide da 1ª casa) e em direção ao hemisfério inferior (casas 1-6) e continuam o seu
movimento circular.

Na circunferência, os planetas estão colocados nas suas posições zodiacais. O zodíaco estende-
se num círculo de 360 graus no céu que nos rodeia e este círculo divide-se em secções de 30
graus - os conhecidos 12 signos do zodíaco. As posições dos planetas são calculadas dentro
dos signos por graus, minutos e segundos de arco circular. Cada grau contem 60 minutos de
arco e cada minuto de arco contem 60 segundos de arco. Por exemplo, posso dizer-vos que a
minha Lua (no momento do meu nascimento) está no signo de Touro (2º signo). Mais
precisamente ela está no 23º grau de Touro. Ela está de fato a 23 graus 28 minutos de Touro.

A roda astrológica é normalmente dividida em 12 seções chamadas casas. As casas são


numeradas (em sentido contrário do movimento dos ponteiros do relógio) de 1 a 12. As linhas
que dividem as casas são chamadas cúspides. Por exemplo, a cúspide da 1ª casa é a linha
horizontal do lado esquerdo (leste) da roda.

Não se esqueçam que a Terra dá uma volta completa sobre o seu eixo uma vez todas as 24
horas. A roda astrológica representa o espaço que rodeia o local do nosso nascimento. É como
se estivéssemos de pé na rua, com o céu acima da nossa cabeça (a parte de cima do mapa) e a
Terra debaixo dos nossos pés (hemisfério inferior). À medida que a Terra gira, ela traz cada
um dos 360 graus do zodíaco acima de nós (ou acima de qualquer ponto da roda) uma vez
todas as 24 horas -- um novo grau do zodíaco todos os 4 minutos.

Como podem ver, os símbolos para os planetas foram colocados na parte do céu, ou casa, em
que estavam no momento do seu nascimento. Por exemplo, se você nasceu de dia, então o
símbolo para o Sol estará colocado na parte superior da roda. Se você nasceu ao meio-dia, o
sol estará quase imediatamente acima ou no cimo do mapa, enquanto que se você tiver nascido
à meia-noite ele estará na parte inferior (4ª casa) do mapa.

A roda astrológica também é vista como constituindo dois hemisférios -- um superior e um


inferior. O superior (casas 7-12) representa a parte do céu que estava acima de nós e acima do
horizonte no momento do nosso nascimento. Ela tem a ver com o mundo dos pensamentos,
ideias, e com os projetos. O hemisfério inferior (casas 1-6) representa a parte do céu que está
abaixo de nós -- que nós não podemos ver -- abaixo do horizonte e do outro lado da Terra. Ele

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tem a ver com as experiências, as incorporações, a encarnação etc. Por outras palavras, o céu
em cima e a Terra em baixo.

As Casas Astrológicas

As 12 casas astrológicas constituem um círculo ou ciclo. A roda das casas ou mandala das 12
casas pode ser considerada como um círculo ou ciclo, onde cada uma das casas leva à seguinte,
e assim em seguida, numa direção contrário ao movimento dos ponteiros de um relógio.
Comecemos no cimo do círculo, no MC e cúspide da 10ª casa.

10ª Casa. A 10ª casa e cimo do mapa representa a parte mais ideal ou fora-do-corpo da
circunferência. Ela está diretamente acima da nossa cabeça, lá em cima, e ao sul. É a casa da
visão clara e prática (da clarividência). As ideias começam aqui à medida que os planetas
passam pela 10ª casa. No mapa natal, a 10ª casa representa a zona em que temos a cabeça fora
de água e sabemos o que devemos fazer -- a visão clara e prática. Ela está, por conseguinte
ligada à carreira, à vocação e coisas afins. A 10ª casa tem uma ideia clara sobre algo -- aquilo
a que se chama correntemente de visão ou experiência fora-do-corpo, um tempo em que temos
verdadeiramente uma visão total de alguma coisa.

11ª Casa. A 11ª casa é um movimento de afastamento da 10ª casa para baixo em direção ao
hemisfério inferior do mapa. A 11ª casa pega na ideia clara vista na 10ª casa e decide pô-la em
prática, mantê-la na sua mente ou torná-la "importante". Fazemos um compromisso de levar
essa ideia para o nosso dia-a-dia, ou seja: levá-la através do ascendente (cúspide da 1ª casa)
para a parte inferior mapa, para a nossa vida pessoal. A casa 11 tem a ver com os planos para
a ação, os objetivos de grupo, a cooperação.

12ª Casa. A 12ª casa está ainda mais perto do ascendente e da esfera da ação. A ideia brilhante
que tivemos na 10ª casa, e a decisão de fazer alguma coisa com ela que tomámos na 11ª, chega
perante o status quo do ascendente na casa 12 -- a nossa realidade do dia-a-dia. Na 12ª casa
estamos perante uma escolha. Vamos passar de um campo mais impessoal de ideias e projetos
para as circunstâncias presentes do nosso dia a dia. Na 12ª casa começamos a enfrentar a
diferença entre a nossa ideia e a nossa realidade. Podemos esquecer tudo e abandonar a ideia,
ou podemos desejar tanto que essa ideia tenha importância na nossa vida que cederemos e
aceitaremos a realidade (o status quo) e tentaremos ultrapassá-la... para conseguirmos trazer a
nossa ideia para a vida real, para a fazermos atravessar o ascendente.

A 1ª Casa marca a divisão entre as casas superiores e as casas inferiores, entre a mente e o
corpo. Se as casas superiores mostram o que se passa na nossa mente, as casas inferiores
referem-se ao nosso corpo -- à experiência da nossa vida.

1ª Casa. A 1ª casa mostra o resultado daquilo que conseguimos trazer através do mundo das
ideias, dos projetos e compromissos. É aquilo que fica quando a nossa nova ideia e impulso se
defrontam com a realidade. É aquilo que ultrapassa o status quo. É uma indicação direta de
quanto nós conseguimos aceitar.

Gê Freitas
Construção do Mapa Natal
2ª Casa. A 2ª casa é a reação da nossa vida e meio-ambiente a tudo o que era novo na 1ª. Ela
tem a ver com a forma como a nossa vida muda em razão ou em resposta a esta nova energia.
Ela tem a ver com a forma como nos adaptamos, como possuímos ou "temos" algo.

3ª Casa. A 3ª casa continua o drama começado na 1ª e na 2ª. A 1ª casa é o novo começo, a 2ª


é o novo corpo ou aquilo que se apresenta em resposta à 1ª, e a 3ª tem a ver com a forma como
se desenvolve completamente a situação. Ela tem a ver com a compreensão e exploração de
todos os pormenores e ramificações daquilo que está a formar-se.

4ª Casa. A 4ª casa marca a extensão do desenvolvimento dos limites deste corpo. Ela é também
uma das casas angulares e começa uma nova série de três. A 4ª casa tem a ver com a plenitude
da experiência -- o seu corpo ou carne. O desenvolvimento chegou ao seu clímax material e
não pode ir mais além. Em vez disso, podemos sentir e movermo-nos dentro da experiência.

5ª Casa. A 5ª casa assinala o fim da sensação simples da experiência e o começo da consciência


daquilo que experimentámos. Estamos a projetarmo-nos ou a deixar o corpo. E mover,
emoções. Descendência, autoconsciência, orgulho, etc.

6ª Casa. A 6ª casa assinala o fim da vitalidade do corpo e marca as tentativas para prolongar,
conservar e cuidar da experiência ou corpo. A experiência ou "festa" terminou.

7ª Casa. A 7ª casa, também uma casa angular, marca o início de uma nova série de três casas.
Aqui passamos das casas pessoais para as casas impessoais. A experiência pessoal das
primeiras 6 casas terminou. Ela afasta-se de nós e vemo-la como um estágio completo do nosso
desenvolvimento, ou totalidade. Abandonamos o corpo e penetramos na mente. Viramos as
costas à tentativa de salvação pessoal e preocupamo-nos com os outros, etc. Casamento.

8ª Casa. A 8ª casa é o resultado de termos compreendido totalmente a natureza da experiência


pessoal completa que vivemos nas primeiras 6 casas...aquilo que estava certo e aquilo que
estava errado nessa experiência. Aqui fazemos a escolha e vimos que não precisamos daquilo
que estava errado. Descarregamos o excesso de bagagem.

9ª Casa. A 9ª casa tem a ver com o que fica quando todos os excedentes são arrancados e
deitados fora. É aquilo que permanece ou perdura depois de todo o episódio ter terminado. A
semente, a essência. Ela transforma-se na luz para uma nova ideia na 10ª casa e o ciclo repete-
se de novo.

O mapa astrológico, ou Mandala:


Eis algumas descrições das 12 casas e daquilo que elas significam para os astrólogos.
Começaremos pela 10ª casa -- a casa da visão clara e prática.

10ª Casa. A carreira. Os talentos práticos. Os ideais. Onde você vê mais claramente: a
clarividência. Consequentemente os seus talentos pessoais em matéria de gestão, de visão
prática e de supervisão. Onde você consegue ver aquilo que é preciso fazer.

Gê Freitas
Construção do Mapa Natal
11ª Casa. Os objetivos mais vastos. Pôr as ideias em prática. Impulso impessoal para realizar
os seus ideais. Trabalhar com os outros em grupo, em organizações, com amigos. Projetos
humanitários para melhorar as condições da comunidade.

12ª Casa. Os limites, as prisões, os defeitos ocultos. Por conseguinte, os encarceramentos, as


prisões, as dívidas, o carma. Atitude psicológica, aceitação, sacrifício, previdência.

1ª Casa. Novidades, impulso, início. Ação ao vivo, "aquilo que está a acontecer", que é fresco.
A forma como nos apresentamos, a aparência pessoal, a persona, a cabeça, a identidade.

2ª Casa. Posses, o dinheiro. A forma como você recebe, "tem", valoriza ou incorpora as coisas.

3ª Casa. Buscas, investigações, inquirições, explorações. Comunicação a diversos níveis --


pensamento, escrita, cartas, conversa, mas-media.

4º Casa. O lar e a propriedade. O meio-ambiente, o corpo de desejos, a experiência, o fundo


das coisas. A plenitude da vida ou coração de uma experiência -- o corpo, a encarnação. A
descoberta.

5ª Casa. Consciência, orgulho, autodescoberta. Autoexpressão, emoções, extroversão.


Descendência, criações. Ensinar, representar, brincar. O desporto.

6ª Casa. Manutenção, salvaguarda, conservação, pureza, colheita, serviço, reparação.


Trabalhar para os outros. Capacidades analíticas. Saúde e doença. Trabalho em pormenor,
artesanatos.

7ª Casa. O seu casamento, o seu cônjuge, união e yoga. A compaixão, a resposta. O espírito
de cooperação.

8ª Casa. As obrigações, as dívidas e os bens, os excessos, a morte. A iniciação, a purificação,


o purgatório. As impurezas, a fornalha.

9ª Casa. A semente, a essência, os fatos crus, as relíquias, a religião, a filosofia. Os


pensamentos e ideias que duram. Os grandes pensamentos, as grandes viagens.

Gê Freitas

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