anos, alguns que estão a ler já devem me conhecer e provavelmente se perguntam o que eu faço aqui, estou aqui pra contar minha história, tenho certeza de que ela não vai ser a melhor que já ouviram ou até a pior, tentarei contar da melhor maneira que eu puder, mas bem, prefiro que tirem suas próprias conclusões,.
Desde que me conheço por gente,
fui filha e fiz parte da família Oliveira, eles eram uma família amável, composta por um pai, uma mãe e duas filhas, sendo muito bem conhecida na cidade com sua boa fama de doces e gentis com as pessoas, tinham uma estatura financeira alta e moravam em um lugar ótimo, um bairro super seguro com moradores que mantinham o bem estar e a tranquilidade impressionante daquele bairro, quem os olhasse não via nenhum defeito naquela família, era tão impressionante, até hoje me impressiono. Bom, e tem eu, fui adotada por eles quando era muito nova, com mais ou menos 1 ano de idade, por ai, desde que comecei a ter algum entendimento, eu soube que não filha biológica deles, no fundo eu sempre soube, pois éramos muito diferentes, tanto de jeito quanto de aparencia, alguns me olhavam com maus olhos dizendo que eu desequilibrava aquela família perfeita, eu nunca liguei para isso, pois ter pais que me amavam era tudo o que me importava, mas essa fantasia de criança não teve tempo para durar, afinal, é aquele típico cliche de que você vê as aparencias, mas se não vive dentro da casa, não sabe o que acontece de verdade. Sempre fui uma criança doce e sorridente, eu não via maldade em nada e nem em ninguém, achava que tudo era pra bem, que o jeito do qual as coisas eram era certo, pois eu nunca tinha conhecido outra forma de viver, então de toda forma eu estava feliz e apenas sorria e continuava a brincar, seguir a vida, mas olhando hoje pra isso não penso da mesma forma, eles sempre diziam que eu não podia contar nada pra ninguém, se não elas iam ficar irritadas, iam me pegar e jogar no poço pra eu ficar sozinha e morrer lá com os bixos assustadpres que iriam me pegar, com isso apenas concordava e não falava nada por ter medo de que isso realmente acontecesse. Nunca fui para escola quando pequena, sempre estudei em casa, eles achavam que se eu fosse para a escola eu acabaria contando o que acontece lá dentro e o que faziam comigo, então me mantinham presa dentro da casa na maior parte do tempo. Sei que pode achar que o que estou dizendo está pouco confuso, mas logo logo irá começar a entender. A casa onde vivi a minha infância inteira era bem grande, pois dinheiro foi uma coisa que nunca faltou pra essa família, tudo o que minha irmã pedia, ela tinha, meus pais davam tudo, mas nunca atendiam meus pedidos, por mais simples que fosse, porque aos olhos deles, eu era uma coisa que não tinha importancia, apenas vivia para ser e fazer o que eles queriam, eu e minha irmã Summer, filha biológica deles, temos a mesma idade e fomos criadas juntas desde minha chegada, ela me amava e eu amava ela, bricávamos e nos divertiamos uma com a outra o tempo todo, mesmo havendo essa injustiça entre nós, isso não nos impedia do nos divertirmos uma com a outra. Nossos pais não gostavam disso, então com o tempo começaram a nos separar, era tão claro como a luz do dia que eles não gostavam de mim... por saberem o que eu era e o que ainda sou, e por não me verem com os mesmo olhos, somente me usavam, como uma mera distração, alívio e até mesmo diversão, e a Summer, minha irmã e melhor amiga, vendo tudo aquilo, ouvindo o que seus pais falavam, passou a fazer o mesmo a medida em que cresciamos. Que tal se eu contasse sobre como eram meus dias naquela casa? acho que é uma boa amostra.
Summer: Hey luana, vamos brincar de
alguma coisa?
- vamos, do que vamos brincar? _ digo de
forma alegre e entusiasmada a olhando _ Summer: de cabelereiro, vamos la pro meu quarto _ saio correndo na frente indo pro meu quarto _
- ta bom _ animada corro atrás de summer
entrando no quarto logo depois dela, ao passar pela porta a vejo perto de sua penteadeira e me aproximo dela _
Summer: vou fazer seu cabelo _ puxo luana
que estaria ao meu lado e a ponho sentada na cadeira em minha frente _
- okay, mas toma cuidado pra não machucar
S: não se preocupa, sou a melhor cabelereira
que existe! _ na penteadeira pego uma tesoura e com um sorriso começo a cortar o cabelo de luana que estaria a minha frente, e logo se passado alguns minutos, ainda sorrindo viro luana para o espelho e a vejo olhar para si mesmo com sua alegre expressão a se desmanchar _
- po-por que vc fez isso? _ digo com a voz
em um tom de choro me virando para summer _
Summer: porque assim ninguém vai olhar pra
você, ninguém quer ver uma menina feia e mau arrumada como você, com o cabelo assim vai todo mundo rir de você
- mas eu não quero que as pessoas riam de
mim, você não podia fazer isso!
Summer: posso sim, voce é não nada perto
de mim, você é burra e boba, até seu nome tem vergonha de você! _ me aproximo dela e a empurro com força fazendo a mesma bater no espelho e quebra-lo, logo com ela machucando a mão com os cacos por ter posto a mão na frente e rio dela _
Summer: seu nome tinha que ser lua, ela é
tão pequena e dependente que não consegue nem brilhar sem o sol, que nem você
- por que v-voce ta sendo má co-comigo?
Summer: a mamãe e o papai dizem que é assim que um demônio como você tem que ser tratado, aberração!
- eu não sou um demônio! _ corro pra fora
do quarto com os olhos repletos de lágrimas que desceriam pelo meu rosto e vou até Daniela, minha mãe, que estaria sentada no sofá da sala assistindo tv _ - ma-mamãe a summer me machucou e cortou meu ca-cabelo...
_ direcionando seu olhar para mim e olhando
em meus olhos após ouvir minhas palavras, a mesma riria de mim e agarra em meu rosto o apertando de forma que deixaria a marca de seus dedos _ Daniela: ainda achei que o que ela fez foi pouco pra uma aberração como você, você merecia mais do que isso
_ olhando nos olhos dela, eu enxergava o
desprezo e o ódio que tinha por mim, parando por um momento estando sem reação, tentava encaixar o que ela teria dito em minha mente e raciocinar o porque daquilo _
- ...mã-mamãe?
D: eu nunca serei mãe de um demônio! _ a
solto jogando a mesma no chão e levanto do sofá saindo do cômodo me direcionando para a cozinha _
_ com a respiração levemente acelerada
levanto do chão sem entender e vou para meu quarto, após entrar, fecho a porta e me sento no pé da cama abraçando minhas pernas chorando _
Uma criança sentir o desprezo das
pessoas que considera sua família é doloroso, não é? Até porque, as pessoas com quem ela espera contar todos os momentos é a família. Provavelmente deve se perguntar onde está meu pai, bom meu caro ou cara, o que preferir. Meu pai, Eduawrd, vivia no trabalho, mas mesmo passando tanto tempo lá, ele era fiél a esposa que tinha, porém, seu temperamento era forte, quando não tinha o que fazer ele ficava mais estressado pela falta do que fazer, então meu pai bebia, e quando ficava bebado colocava tudo o que pensava e sentia pra fora, ele virava o seu verdadeiro eu, e sim... ele também me detestava, com Summer do lado deles, também ouviam os apelidos que ela me dava e me chamavam das mesmas coisas, com isso, passei a me chamar Lua e também me chamavam de outros apelidos como demônio, aberração, desgraça, diziam que eu deveria voltar pro inferno que lá era meu lugar. A medida em que eu fui crescendo, deixei de dar tanta importancia pros apelidos e todas aquelas implicancias, isso os irritavam tanto. Em um dia como qualquer outro, quanto tinha 8 anos, eu estava sentada no tapete da sala, próxima ao sofá assistindo desenho desenho e Eduawrd, meu pai, chegou em casa bêbado, completamente alterado, e veio até mim me agarrando pelo braço, me fazendo levantar e logo em seguida ele fechou a mão e me deu um soco mais do que forte em meu estômago, o que me faz cair no chão tossindo um pouco, sentindo dor, ele estava estressado, meu pai me pegou pelo braço novamente, me arrastando até meu quarto, fechando a porta, ele me largou em cima da cama começando a me espancar. Quando ele começou gritei o máximo que pude pra ver se alguém me ouvia e me ajudava, mas foi envão, além de apannhar muito, acabei perdendo a voz. Estando já saciado, completamente calmo e satisfeito, Eduawrd sai do quarto calmo e sorridente, largada no chão, chorando de mais e com muita dor fiquei ali deitada tentando encontrar forças pra me levantar, mas no fim acabei dormindo no chão mesmo e acordei com Summer me empurrando com o pé em meu ombro, rindo ao me ver machucada, ela me puxou pelo cabelo, me fazendo sentar e a olhar.
Summer: eu disse, você é tão idiota que nem
o papai gosta de você, não chora, ele vai fazer muito mais disso hahahah _ a solto a permitindo cair no chão de novo e saio de seu quarto batendo a porta _ É como digo não houve nada demais, isso não foi algo tão ruim não é? O desprezo e essa tortura psicológica continuaram durante anos, e mesmo assim durante todo esse tempo, eu não via maldade neles, achava isso normal, a Daniela não fazia nada além de me xingar e me ver sendo espancada pelo Eduawrd e pela Summer. Oohhh se você sobesse o ódio que eu acumulei de todos esses anos, talvez entenda o tamanho da minha dor, mas continuando a história, foram anos vivendo assim sendo espancada e ameaçada, e tudo isso contribuiu para que no final, eu me tornasse uma pessoa louca, quando ficava sozinha no meu quarto, eu ria e chorava ao mesmo tempo, eu ria tanto que quando eles me escutavam me chamavam de louca e doente, e bem...eu realmente ficava cada vez mais louca a medida que crescia. Quando tinha meus 12 anos, eu já não os via mais como bonzinhos, eu os odiava, já enxergava a verdade observando o jeito que tratavam Summer, como eles agiam perto dos parentes em jantares de fim de semana, e para esconder os ematomas dos espancamentos, para que os parentes não percebecem, pra fama de família perfeita continuar, me faziam usar casacos e outras roupas que tampassem meu corpo, eu detestava isso, eu agia de maneira fria, porém amigável pois me forçavam a manter a máscara, então tinha um modo totalmente depressivo e sem vida, me achavam estranha por causa disso. Foi nessa idade que a loucura começou a me atingir com mais força, havia momentos em que eu ria istéricamente e por nada, outros momentos em que eu falava coisa sem sentido, isso não tinha hora pra começar ou acabar, algumas vezes eu conversava com uma voz que estava sempre comigo, ela também não gostava muito de mim, mas gostava de conversar e as vezes me fazia rir, eu fazia isso sozinha, nos jantares que os parentes se reuniam, na rua, e todos aqueles que viam, me chamavam de louca, falavam que eu estava doente, diziam pros meus pais me mandarem para um hospício ou hospital pois isso era de nascença. Como eu nunca fui uma pessoa "normal", os remédios humanos não tinham muito efeito sobre meu corpo, o efeito que tinha era bem fraco, então pros remédios que me eram indicados eu precisava tomar o dobro da dose, mas um dia peguei uma caixa de remédios que havia na cozinha e simplesmente tomei todos os comprimidos que tinham na caixa, após alguns poucos minutos tendo se passado acabei desmaiando no chão da cozinha e fui parar no hospital, mas não foi nada extremamente grave pois não tinha tomado uma quantidade suficiente para ter uma overdose ou morrer. Eu tentei, tentei muitas vezes me matar, de muitos jeitos que estavam ao meu alcance, mas em todas eu fracassei, por mais que eu tenha saído muito machucada dessas vezes, eu sobrevivi a todas elas, e as pessoas que chegavam a saber disso, fofocavam e diziam que eu fazia isso porque eu era louca e que os Oliveiras eram ótimos pais pra fazerem algo de ruim comigo, e foi essa desculpa mesmo que meus pais usaram, como esse boato sobre mim já corria, pra evitar qualquer suspeita eles disseram que eu era doente e que já estava em tratamento.
Sabe aquelas vezes que você chega
no seu limite? eu já estava no meu, eu não estava mais aguentando todas aquelas mentiras e torturas, eu não podia dizer nada sobre o que eu passava ou sentia que logo me chamavam de louca e doente, que eu deveria estar no hospício, era uma tortura diária, não tinha um apoio sequer, sempre foi só eu e eu, aquilo já havia se tornado demais pra eu poder aguentar, pense como é viver num lugar onde te torturam física e psicológicamente, tentar por um fim em tudo partindo para a próxima vida mas só conseguir sentir uma tremenda dor e agonia da semi-morte, é sentir que ela olha n sua cara e diz "eu não vou te levar, você precisa de mais disso", até parecia que meu destino era sofrer pelo resto da vida. Em meio a tudo isso eu passei a dormir mais por conta do cansaço que meus remédios me forneciam, então pra ficar mais acordada decidi que precisava começar a tomar café, grande erro. No dia em que descobri que não podia ingerir café foi um dos piores dias pra mim e também descobri isso da pior maneira. _ Nesse dia era de tarde e eu estava com muito sono e cansada pensando em alguma maneira de ficar acordada, porque se eu dormisse por muito tempo eu apanhava, e não era pouco, então lembrei que a Daniela e o Eduward bebiam café de manhã cedo pra terem disposição durante o dia, ingênua, fui até a cozinha e bebi todo o café que havia na cafeteira, poucos minutos depois eu não sabia o que tinha acontecido, estava tonta, o copono qual eu bebia havia caído no chão e quebrado, uma forte euforia me subiu e começei a rir loucamente, de forma descontrolada, minha maior vontade era de botar tudo pra fora e quebrar tudo a minha volta, eu não tinha mais tanta preocupação com o que aconteceria, minha tristeza havia sumido e eu só conseguia sorrir e agir impulsivamente, tentei me segurar mas... os impulsos falaram mais alto, destrui toda a cozinha, o prejuízo foi enorme mas mesmo assim ainda sentia uma grande agonia e falta de satisfação, uma vontade de fazer algo específico mas não sabia o que era, cai ajoelhada no chão com toda essa agonia e a euforia passando, respiração acelerada, ele apareceu....Eduawrd me viu e viu tudo aquilo que eu havia destruido, tomado pela raiva ele me agarrou com força pela minha blusa e me levou até o quarto onde me espancou novamente, o que durou algumas horas, e ao acabar ele teria dito que se eu fizesse alguma outra coisa que desse prejuízo, eu me arrependeria, que da próxima não seria piedoso, Eduawrd sai do quarto, como sempre me deixando lá no chão chorando _
Ohh sinceramente não sei se voce vê
algo demais nas coisas que lhe contei, até porque houve pessoas que já sofreram bem mais que isso, não é? Quando menor eu tinha o costume de tocar instrumentos, eu amava, era a maneira que em meio a tudo aquilo eu conseguia me sentir bem, Summer nunca foi capaz de conseguir tocar algum instrumentos, meus pais haviam pagados aulas particulares para ela, mas de modo algum ela aprendia, então pra não ter jogado dinheiro fora, me colocaram no lugar da Summer na aula. _ como esperado, eu aprendi a tocar, meus pais recebiam um dinheiro mensal pra cuidarem de mim, por isso que nunca se livraram de mim, eu não sabia de onde vinha esse dinheiro, nunca tive interesse em saber, mas foi esse dinheiro que usaram para pagar as aulas, e sendo sincera, essas aulas foram a melhor coisa que já tinha acontecido na minha vida. Eu aprendi diversos instrumentos e todos que eu aprendia, eu tinha, meu professor os dava pra mim, isso me deixava feliz, ele até que era uma boa pessoa, mas infelizmente isso não durou muito tempo, Daniela se incomodava fácil com o som e não gostava daquilo, porque eu estava sempre praticando, o que ela menos gostava era a guitarra e eu nunca entendi o porque. Quando acordei em uma manhã, todos os meus intrumentos haviam sumido do quarto, nervosa e desesperado com aquilo eu simplesmente levantei da cama e corri pra fora do quarto, e quando cheguei nas escadas vi ela conversando com um homem e duas moças, estavam todos em frente a um porta trancada segurando cruzes e bíblias em suas maõs, eu não entendi bem aquilo e apenas fiquei parada no pé da escada, seus olhares quando me viram eram de desprezo, como se tivessem visto um demônio de verdade atrás de mim e isso me assustou. Aquelas pessoas se direcionaram a mim erguiam suas bíblias e cruzes, conforme se aproximavam dizendo palavras estranhas, uma língua muito diferente confusa, meu medo aumentava e minha pele ardia, ardia mais e mais, isso me deixava agoniada, com minhas forças sai correndo pro meu quarto o mais rápido que pude e me tranquei lá. _
Depois de tudo isso, nos meados da
noite daquele mesmo dia, Summer tinha um passeio escolar pra ir no dia seguinte, era um acampamento, ela estava nervosa, estressada e queria achar uma maneira de se livrar dessa tensão toda, e como sempre, eu me tornei o brinquedo para aliviar essa tensão. _ Eu estava deitada em minha cama pois ainda sentia dor e muita fraqueza tanto que não conseguia me levantar direito, as luzes estavam apagada enquanto tentava dormir, Summer de repente, entra em meu quarto as pressas, porém, de maneira tão silenciosa que não ouvi, se aproximando de mim ela amarra uma mordaça em minha boca para evitar que eu gritasse, ela se aproveitaria da minha fraqueza e com isso segura minhas mãos retirando uma faca de cortar carne do seu bolso que teria pego na cozinha, ao ver a faca entro em desespero e tento me levantar mas não consigo devido a minha pouca força, o que não me permitiria me soltar de suas mãos. Summer sorria vendo meu desespero, ela se saciava da minha dor, sem demora, a mesma leva a faca até o alto e sem esitação alguma perfura meu braço com a primeira facada, eu tentava gritar mas o som saia abafado por contar da mordaça em minha boca, e isso continuou por tanto tempo, eu não tive noção de quanto tempo durou, parecia uma eternidade para mim. Quando se sentiu mais calma Summer me soltou enquanto ria, se sentia bem em ver a forma como me encontrava e continuava a me xingar, me chamando de inútil, louca, demônio, eu não aguentava mais. Satisfeita, ela saiu do quarto e como sempre, bateu a porta, retirando aquela mordaça da minha boca, com raiva e minha respiração tão fraca, com o pouco de força que me sobrava, me levanto da cama e quase rastejando chego em minha penteadeira, dentro da gaveta teriam algumas faixas as quais eu usava quando me machucava, pego dois rolos de faixas brancas e algumas gases, devagar pressiono o sangue com uma toalha e vou limpando um braço de cada vez com as gases, no fim, enrolo as faixas e caio deitada no chão, a náusea era tanta que apenas me encolho e durmo no pé da penteadeira. _
Essa foi a maneira como ganhei as
cicatrizes nos meus braços, foi uma maneira meio boba kkk mas infelizmente essas coisa acontecessem, não é mesmo? Agora vamos vamos pular para o dia em que a reviravolta aconteceu, não vamos ficar falando de coisas que acontessem todos os dias, isso é chato. _ Esse dia, foi o dia em que as coisas mudaram, mudaram de verdade. Eu não estava dando a mínima pra nada, pois quase tudo o que tinha pra acontecer de ruim já havia acontecido, eu estava cansada, se eu morresse com a próxima tortura deles seria lucro pra mim, fui até a cozinha como de costume para pegar algo pra comer, ao entrar naquele cômodo, a primeira coisa que pude notar foi uma faca em cima da mesa, com um pouco de curiosidade me aproximo e a pego dando uma olhada nela e em seus detalhes, era muito bonita, sua coloração preta com tons azulados, havia me apoixonado por ela, a guardo na cintura pra poder olhar melhor em meu quarto, fazia três dias que Summer tinha ido pro acampamento e os outros dois estavam no quintal cuidando das lindas e belas flores deles. A procura de algo para matar minha fome, avisto um pote de cookies na parte de cima do armário que eu não alcançava, então puxei uma cadeira e subi para pegar, mas o porém, é que era uma cadeira feita de madeira já meio velha, ao subir o pé da cadeira cede e como eu teria aberto a porta do armário, me segurei ali mas a porta também não me aguentou e quebrou, eu cai de costas no chão mas sai sem nenhum arranhão, com medo de eles terem ouvido corro até meu quarto e tranco a porta já com os olhos cheios de lágrimas, estava com medo do que fariam comigo dessa vez, em desespero corro até a cama e me sento próxima a ela abraçando minhas pernas esperando pelo que fosse acontecer. Não demorou muito até alguém bater na porta começando a gritar, era notável a irritação em sua voz, me escondo de baixo da cama com muito medo e escuto um alto barulho e vejo a porta se abrir, Daniela quebrou a tranca da porta e entrou, olhando em volta ela pode me ver ali de baixo pois o quarto estava claro e não conseguia parar de tremer, a tal veio até mim com uma expressão bem zangada e me puxa de baixo da cama me levando pra fora do quarto indo até Eduawrd no corredor, que ao me ver me agarra pelo rosto me olhando de forma séria e dando um breve sorriso ao ver o medo estampado em meu rosto _
Eduawrd: eu disse que você iria se
arrepender, amor prepare as coisas já para quando eu terminar, hoje essa garota vai ter o que merece D: tudo bem, aproveite bastante, demônio
_ Não entendi o que eles iriam fazer, só
entendi que não seria como das outras vezes, seria pior..., de forma bruta, meu pai me leva para o quarto dele, trancando a porta, ele retira a chave da fechadura e põe a dentro de seu bolso para não ter chance de eu fugir, o mesmo me joga contra a cama que bato com o rosto no colchão e se aproxima de mim com um olhar que eu não saberia como descrever, me viro logo me levantando para tentar correr, porém, ele me pega pelo cabelo e me faz deitar novamente pressionando minha cabeça contra a cama e ficando sobre mim. Começando a hiperventilar e ofegante estaria eu já com os olhos repletos de lágrimas imaginando o que ele faria e como teria a capacidade de fazer aquilo, ainda pressionando minha cabeça com a mão esquerda, com a direita ele abre seu cinto onde aproximava mais o corpo, o colando ao meu, sua mão boba passaria com calma por lugares onde não deveriam enquanto o mesmo beijava e lambia meu pescoço com suavidade, eu estava tão ofegante que me faltava ar, parando de resistir fecho meus olhos já esperando pela crueldade que a vida teria preparado para mim, mas ao a escuridão tomar conta de minha visão, lembro da faca em minha cintura que havia pego mais cedo na cozinha, ponho a mão sobre a faca e faço um rápido movimento que faria a mão de Eduawrd escorregar de minha cabeça escapando de baixo dele, sem saber o que fazer o via vindo em minha direção e quando ele iria se jogar em cima de mim para me prender novamente, ergo a faca com os olhos fechados, apenas senti algumas gotas caindo sobre meu rosto, com as mãos tremulas mas ainda no mesmo lugar abro meus olhos lentamente, e após abrir eu tinha aquela visão tão próxima do corpo dele perto do meu e da faca presa em seu peito, ele não aguentando cai para o lado em cima da cama me encarando enquanto tentava respirar, este me chamava de desgraçada só com o olhar, chegando perto devagar, pego na faca a retirando do peito de meu pai, o olhando por alguns segundos empunho aquele objeto novemente com a lâmina direcionada a ele e o esfaqueio repetidas vezes até ter a certeza de que ele estaria morto. Respirava fundo e me sentava na cama não tçao longe do corpo, vendo o sangue enxarcar os lençóis, as lágrimas de alívio desciam pelo meu rosto, me acalmava em alguns segundos e olhava para minhas mãos sujas de sangue, de um sangue impuro, logo, pego a chave da porta no bolso do corpo e a destranco liberando minha saída, calada e pensando: "eu não deveria ter o matado, isso é errado, eu vou ser presa! ...mas...agora que ele se foi não poderá mais me maltratar, então será que essa é a solução? é o que eu devo fazer pra acabar com meus problemas? se a Daniele ver o que fiz provávelmente tentará fazer o mesmo, mas...e se ela morrer também? não vai poder contar pra ninguém e se não me verem aqui também não poderão me culpar" _
Bem acho que com isso já deve dar
pra entender o que aconteceu, não quero entrar em detalhes de como matei a Daniele, foi assim que cometi meu primeiro assassinato, e olha... foi tão satisfatório pra mim, eu não penso que isso tenha sido um erro, eu não me arrependo de nada! na verdade, isso foi a coisa mais certa que eu já fiz na minha vida! assassina... eu gostei disso. Enquanto vivia naquele lar abusivo, eu vivia sonhando com esse dia, em que eles seriam presos ou mortos, me imaginava assim, os esfaqueando até a morte ou esmagando seus crânios, toda minha vida nunca pensei que poderia me tornar uma assassina de verdade, mas bem...acabei me tornando uma e tenho orgulho disso. Tendo se passado dois dias depois desse ocorrido, a polícia descobriu sobre o assassinato através de uma denúncia, os vizinhos haviam denunciado pois tinham achado estranho o casal de ter sumido assim tão repentinamente e não haver um movimento sequer vindo da casa, eles analizaram o local durante um dia inteiro, pegaram os corpos e os levaram, a Summer quando voltou do acampamento teve que pegar suas coisas e ir morar com a tia, e como eu fiquei feliz com isso, quanto a mim? Eu me escondi, não deixei com que me encontrassem, pois não queria passar mais nenhum momento com qualquer pessoa que carregasse o nome dessa família, e com a reputação que eu tinha pelo local, os policiais me mandariam pra um hospício. Abriram meu caso como de desaparecimento, em maior dedução, acharam que algum criminoso ou assaltante teria invadido a case, me feito de refém pra conseguir algo de valor, os matado e me levado. _ Um bom tempo se passou e encerraram as buscas por mim levando em consideração de que eu havia sido morta ou levada para algum lugar longe, entendi que agora que viveria sozinha eu teria que ser mais esperta pra conseguir viver e escapar das ciladas que me metesse, comecei a morar sozinha dentro daquela casa, ela tinha ficado para Summer, mas como ainda era nova para morar sozinha, a casa ficou parada, como eu já tinha 13 anos já sabia me virar muito bem, eu não tinha que me preocupar com muita coisa, muito menos com dinheiro ou comida, porque como eu disse, eles eram de classe alta. Fiz uma limpeza geral na casa e me livrei de tudo que fosse pertences pessoais dos Oliveiras, deixando somente minhas coisas e outras coisas que eu queria. Em uma das minhas limpezas, fui limpar o sótão, pois deveria haver muitas coisas velhas deles lá, não vi problema algum, mas no meio da organização, lá no fundo meio escondido achei umas coisas que eram minhas dentro de uma caixa com meu nome mas que eles haviam escondido de mim durante toda minha vida, achei uma adaga que na minha opnião era linda, completamente detalhada e bem trabalhada, continha esta alguns símbolos pequenos que tinham muitos significados que eu não compriendia, também encontrei uma foice na qual seu detalhamento não era muito e por não ter sido bem cuidada nesses anos sua lâmina continha algumas ferrugens, a pegando, vejo meu nome escrito no cabo forjado com letra cursiva, fiquei me perguntando quem deixaria ou faria armas para uma criança e por último, vi um pequeno medalhão feito de pura prata jogado no fundo da caixa, tinha esse objeto um formato de coração, parecia ter sido feito com muito cuidado e seus desenhos que o deixava mais bonito, o abri mas sua cor estava tão escura devido a sujeira que não dava ler o que estava escrito dentro, decidi ficar com essas coisas pensando que em algum momento seriam úteis pra mim. Quando terminei de limpar, peguei todas aquelas coisas e desci indo diretamente pra cozinha largando tudo em cima da mesa de jantar, talvez tenha arranhado um pouco, só um pouquinho, mas é a vida, fui até o escritório que ficaria ali mesmo no andar de baixo e peguei o notebook que tinha lá, voltei para a cozinha e pus o computador sobre a ilha que ficava ali naquele cômodo, comecei a ver diversos vídeos e pesquisar sites que ensinavam sobre como limpar prata, cuidar de armas brancas, limpa-lás e etc. Passei toda a minha tarde com aquilo, mesmo que eu tenha perdido bastante tempo, gerou um ótimo resultado, no dia seguinte, eu já havia limpado tudo, a sujeira preta, a ferrugem, estava tudo como novo, e com isso, as palavras no medalhão já eram vísiveis e legiveis, então, quando terminei de seca-lo, fiquei a encarar o objeto com ele em mãos, pensativa, apenas o coloquei no pescoço e me sentei no sofá da sala com o notebook em mãos e fiquei a assistir alguns vídeos. _
Talvez esteja a se perguntar o
porque não li o que estava escrito, bom, antes o meu racíocinio era de que se minha família biológica havia deixado pra mim, meu ódio e minha mágoa por todos eles era muito grandes, então decidi que ainda não estava preparada para ler, e se fosse algo que aumentasse meu ódio? Ou algo triste? Eu não quis saber e apenas o guardei comigo.
_ Após alguns dias, depois de ter
deixado toda a casa da maneira que eu queria, passei a estudar sobre como usar armas brancas e desefa pessoal, porque bem...eu precisava aprender a me defender sozinha, meio treinamento era pesado, eu trabalhava duro pra aprender o necessário e o desnecessário, depois de todos esses anos de sofrimento, prometi para mim mesma que nunca mais, qualquer um que me machucasse sem minha permissão, iria pagar caro, ou melhor, pagar com a vida. Durante cada treinamento, eu via meu progresso, porém notava também coisas fora do comum ao meu ver, como uma agilidade maior do que a de uma pessoa normal, uma força mais elevada e eu sabia que aquilo não era comum. Todo o meu conhecimento vinha das pesquisas, tanto da internet quanto de livros, cada coisa que eu aprendia, eu registrava, cada situação incomum que ocorria comigo, eu anotava em algumas folhas soltas, utilizava a maior parte do meu tempo para isso, assim, fui aprendendo e conhecendo mais sobre mim mesma, chegando a conclusão... de que eu não era um ser humano de verdade, tinham tantas opções, tantos seres que se encaixavam com o meu ser, isso me agoniava e me deixava em calafrios, era tão incomodo. _ Meus surtos de loucura se toram cada vez mais frenquêntes, calafrios, agonias, me incomodavam tanto e me desgastava apenas esperar passar dentro daquela casa vazia, como também ficar dentro de cas 24h por dia era cansativo, eu saia, mas sempre procurei sair a noite pois, evitava muitas pessoas, durante a noite a rua era mais pacata e vazia, contando, que eu não podia entrar em contato com a luz do sol em dias quentes, não entendia o porque, mas minha pele ardia e surgia queimaduras, minha visão ficava completamente confusa, por isso quando saia de manhã, arrumava o cabelo de maneira que a frana fizesse sombra em meu rosto, usava casaco e sapato fechado, quando a noite levava minha foice comigo, era bom poder praticar com seres vivos de verdade. Matava animais e alguns seres quse inofensivos, uou... isso era uma coisa tão satisfatória pra mim, descobri que a melhor forma de aliviar meus surtos é matar, eu achava tão incrível, era uma coisa nova para mim, porém tão proibida nesse mundo onde sempre vivi, e eu gostava, não ligava se era certo ou errado, então... eu não me limitei a matar apenas animais, mesmo sendo bom, os humanos eram melhores ainda. Foi o que fiz, comecei a matar pessoas quando me convinha, por quê? porque é bom e o que melhorava eram suas expressões desesperadas e apavoradas, seus gritos de dor e agonia pedindo socorro e vendo que todo esforço que faziam são envão, saber que suas vidas acabavam em minhas mãos e que a última coisa que viam era meu sorriso sádico e psicopata com um olhar sedento, eu me delíciava e me satisfazia com aquilo. Foram tantas as coisas que aconteceram depois que minhas saídas noturnas começaram, que não sei bem por onde continuar a contar, mas deve estar curioso, não é? meu caro leitor.
_ Quando esses meus hábitos se
tornaram mais frequentes, ficava sempre nessa rotina de sair a noite e dormir durante uma parte do dia, tinha vezes que eu não tinha o que fazer, pois terminava o treino, a pesquisa começou a diminuir quando os acontecimentos não tinham mais respostas tão claras e caiam para criaturas antigas nas quais eu nunca acreditei, como por exemplo, Deuses, hunf, que coisa mas credibilidade e falta do que fazer, então no fim, dava ums voltas por ai durante o dia mas disfarçada para que não me reconhecessem, e no fim, só ficava sentada em cima de uma árvore ou na calçada observando o movimento da rua, isso me ajudava a aprender a observar melhor, mas a cada saída que eu dava, todos os meus passos eram seguidos e eu não fazia a menor ideia disso, e como eu descobri? Muito simples, os observadores decidiram agir. Nesse dia, eu estava voltando para casa após ter ido ao mercado já que não tinha nada pra comer, me aproximei da porta e assim que abri, 3 homens, dois deles tinham aparencia bem jovem, pareciam ter uns 23 anos no máximo anos, já o terceiro, uns 35? Só sei que tinham músculos e força suficiente para segurarem e levarem um garota que acabou de fazer 14 anos, sairam de trás das árvores e vieram correndo em minha direção, rapidamente um deles me agarrou e cobriu minha boca me levando para dentro, enquantos os outros dois entram e trancam a porta, não consegui impedir que tal coisa acontecesse por ter sido muito repentino. _ Chamarei eles por números pra assim facilitar o entendimento de vocês. _ Com uma expressão fria demostrando leve irritação fico os encarando sem conseguir dizer uma palavra sequer, depois de trancar a porta o moço mais velho, o número 1, vem até mim com um sorriso estampado em seu rosto enquando o dos olhinhos claro, o moço número 3, me segura tampando minha boca. Moço 1: - pelo visto, parece que alguém não deu muita sorte hoje, não é criança?
- Tudo bem, o que vocês querem aqui? _
digo após o terceiro moço retirar a mão de meu rosto me possibilitando falar _
Moço 1: - não precisa ser grossa criança, nós
estamos aqui a trabalho, mas vamos aproveitar para pegar umas coisas de valor.
Moço 2: - isso, mas se você for uma má
menina e não nos obedecer ai já tomaremos outras medidas um pouco mais exageradas.
- peguem logo o que querem e vão logo
embora por favor
Moço 3: - criança boba, não vamos sair tão
cedo, você é nosso trabalho
_ Ao o terceiro moço dizer aquelas
palavras, ele soltaria uma risada por cima do meu ombro e chuta a parte de trás da minha perna, me fazendo perder a firmeza, abrindo seus braços, quais me seguravam, o mesmo segura minhas mãos as prendendo em minhas costas e me força pra baixo, assim, com meu corpo batendo contra o chão de bruços, pude sentir uma das pesadas pernas dele sobre as minhas fazendo peso, suas frias mãos apertando fortemente meus pulsos, me impedindo de me mover. _ Os outros dois homens, já teriam saído pra caça ao tesouro tão desejada deles, era notável a ganância que existia neles, no andar de baixo, pegaram tudo que fosse de valor alto que acharam em sua frente, isso é nojento, e bem, não eram poucas coisas. Ainda deitada no chão com homem incrivelmente pesado sobre mim, minhas costas já estavam a doer, minha expressão se mantinha fria mas de um jeito estranho, demonstrando estar incomodada, naquele momento fechava os olhos, somente esperando para que chegasse logo a hora que eles fossem embora, no entanto, ao a escuridão tomar toda minha visão, surgia o sentimento e poucas lembranas daquele curto e último momento que passei com meu pai, o medo e o desespero, mexia minha cabeça de um lado pro outro tentando não chorar, dizendo baixo e repetidas vezes a palavra “não”, o moço 3 apes me encarava com um olhar desconfiado, sem entender muita coisa, mas mesmo assim, ficava em silêncio. Alguns minutos se passaram, eu só ouvia o som dos ponteiros relógio localizado na parede a ecoar pela sala, abro meus olhos com calma e olhando para o objeto, vejo que já seriam 18:00 horas em ponto, paro de olhar o relógio e suspiro pesadamente quebrando o silêncio que ali reinava. _
- tudo bem, eu já esperei, pode me soltar?
Moço 3: - pensa que isso é algum tipo de
brincadeira ? É óbvio que eu não vou te soltar. - Já estou sem paciência e energia pra isso, me solta logo.
Moço 3: - você tem marra, mas vai precisar
de mais do que isso pra se livrar do que nosso chefe preparou pra você, e se continuar sendo mau educada assim, que terá um castigo extra.
_ Ouvindo sem vontade suas palavras,
solto uma leve e baixa risada, com um sorriso de canto pequeno, logo, essas leves risadas se tornavam mais altas e intensas, de maneira incontrolável, sendo outro surto. _
Moço 3: - do que você está rindo? Qual a
graça? _ Pergunto em um tom de voz sério, entretanto, confuso e irritado por não entender.
_ Não o respondi, não consegui,
aquela agonia e vontade de rir me impediam de falar, isso o irritou ainda mais, então afim de conseguir me fazer responder sua pergunta, ele retirou as mãos dos meus pulsos e pôs o joelho por cima pra segurar e com as mãos, começou a apertar meu pescoço tentando me enforcar para parar com aquela “palhaçada”, mas eu não parei, tossia sem ar e ria com dificuldade. Esse idiota se focou tanto no próprio estresse que consegui liberar uma das minhas mãos, paro de rir mas me ponho a sorrir sadicamente, rapidamente levo minha mão até o centro de suas pernas e aperto com extrema força, o rapaz ao sentir a dor subir, saia de cima de mim caindo pro lado sentado no chão gemendo de dor, sentindo todo aquele peso saindo de cima das minhas costas, respiro aliviada por um segundo e levanto ageitando minhas roupas, avisto minha foice jogada no chão da sala, que teria caido no chão com toda a confusão que aconteceu e a pego voltando a me aproximar do homem.
- Eu disse que estava sem paciêcia, e ainda
me enforcou... você pagará essa dívida com sua vida. _ minhas palavras eram completamente frias e sem algum sentimento, ergo minha foice sobre o tal que tentava falar, porém, não conseguia pelo tamanho medo de morrer, naquele segundo de silêncio, sorrio e nesse sorriso, um espírito amedrontador me subiria ao corpo, um espírito que nunca havia sentido antes onde só o olhava com desejo de matar, seria esse a habilidade “sorriso psicopata” do senhor dos pesadelos? Eu não sei _ - te vejo no infeno! _ a foice descia do alto em direção a ele e atravessava seu crânio, o que o fazia falecer no mesmo instante _
_ Ao retornarem para porta principal,
os dois homens riam alegremente com um belo sorriso estampado em seus rostos enquanto carregavam aquilo que haviam pego, os sorrisos se desmanchavam após baterem seus olhares em seu colega morto estirado no chão, seus olhares logo eram direcionados para mim, que estava de pé ao lado do corpo, suas expressões começam a demostrar o medo que sentiam, mas o primeiro homem, não deixou seu medo transparecer, ficando com uma expressão irritada. _
Moço 1: - mas que palhaçada é essa?
- finalmente chegaram, espero que tenham se
divertido na sua caça ao tesouro..
Moço 2: - o que você fez com ele? Você
abriu a cabeça dele!
- ele tinha dívidas, então as pagou com sua
vida Moço 1: - isso não foi nada além de uns videozinhos na internet e sorte, vamos terminar logo esse trabalho
Moço 2: - deve estar morrendo de medo por
dentro, não é criança? _ dizendo aquilo, pego minha faca logo após o primeiro moço erguer a dele em direção a garota _
- venham então
_ O moço 2, com um enorme sorriso
esboçado em seu rosto, tendo em mente a certeza de que conseguiria, vem correndo em minha direção, erguendo a lâmina de sua faca, ele se vira em 90 graus tendo a intensão de acertar meu peito, apenas com dois passos para trás e um para o lado, escapo de seu golpe, utilizando minha agilidade, me movo rapidamente para trás do homem e desfiro um chute, com o pé direito nas costas do tal, o empurrando em direção ao sofá fazendo com que ele batesse de cabeça no móvel, tendo minha foice em mãos, a seguro firme pelo cabo e corro até o moço, erguendo minha arma, ponho o pé sobre a mesa de centro da sala de estar e pego impulso dando um salto, levo minha foice para frente e ao por os pés no chão, a enorme lâmina da arma já estaria encravada nas costas do homem, sua espinha teria se partido e as pontas dos ossos quebrados da espinha, perfurariam alguns poucos órgãos internos, fazendo com que ele morresse ali na hora, mas o que eu não esperava era que o moço 1 me atacasse no meu momento de distração, assim que retiro minha arma do corpo no sofá, o único moço restante fechava seus punhos e no mesmo instante largaria um soco na lateral do meu rosto, logo em seguida dando um chute em meu estômago, o que faria minhas mãos perder a firmeza e soltar a foice, e com isso, caio de bruços no chão, como um contra-ataque rápido, ponho a mão esquerda na cintura retirando dali minha adaga, mas antes que eu me levantasse, o tal pisa em minha mão e eu solto o objeto.
- Aaaah!
Moço 1: -garota tola, acha que é forte só por
ter uma foice e saber uns truquesinhos, mas saiba, que você não passa de uma praga, um demônio. _ vendo a adaga da garota jogada no chão, a pego e a analiso, a mesma que estaria tentando se levantar, retiro meu pé de cima de sua mão e piso com força em seu toráx, fazendo com que ela deite de novo _
Moço 1: - você é e sempre vai ser uma
aberração! _ seguro o objeto com firmeza e me abaixo, pegando em seu cabelo, a puxo tirando a mesmo do chão dou uma facada no abdômen dela, a observo no intuido de saber em como seu corpo reagiria com esse ataque, mas em sua expressão, as únicas coisas que eram possíveis de ver seriam a imensa dor e agônia que ela estaria sentindo, como uma pessoa normal _ _ Mesmo sentindo dor e estando nervosa por ver tanto sangue saindo de meu corpo, levanto minhas mão e seguro a do homem, que estaria presa em meu cabelo, a apertava e arranhava com minhas unhas, sendo isso envão pois minha força estava se esvaindo, ele tira a máscara de seu rosto enquanto me encarava com aquele olhar interesseiro e sorriso sádico, eu o olhava nos olhos e ele nos meus.
Moço 1: -sabe...eu não vim aqui só para
roubar, viemos a mando da nossa chefe, Summer, que nos pagou pra lhe matar e ela me pagou muito bem, ela me passou todos os dados sobre você, principalmente suas maneiras de agir, mas ela também disse que se eu quisesse poderia lhe usar como um experimento se eu quisesse _ solto a garota a jogando contra o chão, abrindo a mochila que antes estava em minhas contas, pego dali duas longas correntes e as enovolvo na menina, apertando bem para não ter chance dela se soltar _
Moço 1: quer uma dica? aprenda a ser mais
esperta, comece a observar tudo a sua volta porque se não, é nessas situações que você acaba se metendo, mas é uma pena que não terá chance de fazer isso, já que não terá uma próxima vez
- agradeço muito pelo seu conselho, mas se
for pra me matar, faz isso logo por favor Moço 1: hey fica tranquila menina _ ainda abaixado, seguro o rosto da menor apertando levemente seu queixo e lhe dou um beijo na ponta de seu nariz com um pequeno sorriso em meu rosto_
Moço 1: -você não é uma pessoa normal,
quero ver até onde vai a sua resistência _ a vendo distraida com minhas palavras, pego a adaga no chão e de forma rápida, faço um grande corte na bochecha dela e dou um chute em seu abdômen onde estaria localizada a facada, ela bate com força na parede e cai no chão em seguida_ _ Um tempinho se passou, já era noite, não tinha noção de que horas eram, ele tinha passado todo aquele tempo me torturando, eu não estava mais aguentando de tanta dor, essa foi a maior dor que já havia sentido na vida, pois não eram apenas socos ou chutes, eram ferimentos reais, em lugares letais que jorravam sangue, minha visão já estava falha, mau consiguia ficar acordada, mas ao fechar os olhos eu também não desmaiava, aquele cara se admirava com minha tamanha resistência, ele ria, checava meus batimentos, basicamente fazia exames depois de uma tortura, e logo, começava outra, eu já não tinha mais forças, até pra me mover era um tormento, quando ele fazia uma pausa, eu sentia como se estivesse morta, mas quando voltava, eu me lembrava de que ainda estava viva. _
Moço 1: -Incrivel, você ainda continua viva e
o melhor, em nenhum momento sequer você dormiu, você é realmente um monstro! De qual rça demoníaca você veio?
_ Eu o ouvia, escutava cada palavra, mas não
tinha vontade de responder suas perguntas, doia muito, olhava em rosto lentamente, movendo somente minha pupilas, aproveitando que o tal teria entrado em outra pausa, naquele ângulo de visão eu conseguia ver minha foice, estava caída no chão, ao lado do sofá, mesmo com dor, encontrei forças, sendo pequenas, queria por um fim naquilo, me arrastava, me movia muito lentamente no chão para tentar alcançar minha arma e pega-la, estava chegando, quando ia conseguir por a mão nela, aquele ser desprezivel apareceu e a pegou _ Moço 1: -é isso aqui que você quer? então por que não tenta ir pegar já que consegue se mover? _ segurando a foice, a arremesso para o raul de entrada, ela bate na porta e em seguida cai no chão. Tendo um sorriso meigo e uma expressão calma em meu rosto, pego a jovem adolescente pelos cabelos a fazendo se levantar e ficar ajoelhada, penetrando a arma de ponta afiada na pele da menor novamente, sendo desta vez no estômago, deixando o objeto ali, o girava em 360 graus _
-....aaaaaaahhh... _ desta vez eu já estava
preparada pra morte, gemendo de dor, agonizava enquanto ele me segurava pelo cabelo, era tão insuportável que fazia meu corpo esquentar, era um quentinho tão agrável, me fazia sentir que estava em minha cama de baixo do cobertor na madrugada dormindo, apenas esperando pelo amanhecer, de repente, de maneira inesplicável ao meu ver, as mechas soltas de meu cabelo deixavam a coloração castanha e iriam para a vermelhada, meus olhos estavam quase cedendo, mas pude ver, algo saiu de baixo de mim, da minha sombra e se transformou em algo grande, sua forma era tão estranha, tinha aproximadamente 3,5 à 4 metros de altura, vindo dele, eu ouvia, ouvia gritos de dor e desespero, acompanhados de risadas, ele também emitia risadas, eram de uma criança, eram...minhas? ..mas naquele momento eu não conseguia entender, não se parecia com nada que eu já tinha visto antes. O homem vendo também aquele ser sombrio que havia se formado ali, me soltava e se afastava assustado, com passos lentos ele andava de costas, com medo de que a criatura o atacasse, ele apressado, se virou e correu até a porta de entrada principal_
Moço 1: - m-mas o que que tá acontecendo?
_ Ele já na porta tentava a abrir, puxava,
puxava, mas de nada adianta, pois o impacto da foice nela, teria a feito emperrar, no desespero da situação, o cara começa a gritar por ajuda, gritava alto, mas infelizmente, antes de que qualquer pessoa chegasse pra socorre-lo, o ser de escuridão o agarrou e com uma incrivel facilidade, o tirando do chão, quebrou seu pescoço e arrancou sua cabeça do corpo, apenas puxando, a tal criatura comeu a cabeça do homem em apenas um mordida, em seguida do corpo, que o enfiou goela a baixo, a única coisa que havia restado dele eram as pequenas poças de seu sangue no chão. Eu estava apavorava, pensando que a criatura faria a mesma coisa comigo, fechava meus olhos, relaxando o corpo e apenas me entregando para a vida, esperando pelo meu destino. Se passando um máximo de três minutos, ouvia ligeiramente uma forte pancada na porta principal, só que não era apenas só uma, era uma seguida de outra, como se algo ou alguém estivesse tentando abrir, não estando consciente, não conseguia abrir os olhos para ver o que era, apenas escutava, logo conseguiu abrir e entrou na casa, o tal ser, já havia desaparecido, por alguma razão, mesmo sem ver, eu tinha a certeza de que ele não estava mais ali, não o sentia. A pessoa vendo a forma em que a casa se encontrava, se assustava pela quantidade de sangue, mas batendo os olhos em mim, rapidamente se aproximou, uma moça, era jovem e pelo seu tom de voz tinha uns 25 anos, ela próxima, se abaixava colocando algo no chão e parando ao meu lado, esta pegava meu pulso para sentir os batimentos, querendo saber se ainda estava viva, pois pelo meus estado físico, não aparentava, ela falava comigo soltando minha mão, sua voz era tão suave e doce, naquele momento, eu realmente senti que estava morta, parecia que tinha um anjo ao meu lado, era tanta calma e paz, era... reconfortante, depois disso, eu adormeci? Não sei dizer, não conseguia ouvir ou sentir mais nada, a única coisa que sentia era aquela mesma sensação de conforto e paz de quando aquela mulher estava do meu lado, mas então.. eu acordei. _ _ Eu acordei, ainda sentia imensas dores por todo meu corpo, mas eram muito menores em comparação a que sentia antes, respiranpirando com suavidade, me levantava com calma para conseguir me sentar, assim, tendo uma visão bem ampla do lugar onde me encontrava, direcionava minha atenção para o ambiente ao meu redor, era um local desconhecido por mim, era bem arrumado, tinha um aroma agradável e era fresco, o ar circulava por ali livremente, em minha cabeça não conseguia parar de me perguntar que lugar seria aquele, na dúvida, lentamente levo meu olhar para meu corpo e vejo, estava sem blusa, mas estava repleta de faxias e curativos, não apenas em meu troco, mas também nos braços e no rosto, não estavam sujos ou bagunçados, estavam bem justos em minha pele e limpos, isso deixava bem aparente que haviam sido trocados recentemente, com esses fatos, começava a me perder cada vez mais em minhas dúvidas, me aprofundando nos pensamentos, no entanto, tudo isso era interrompido ao um som ser emitido da porta, ela havia se aberto e pude ver alguém entrar no cômodo, ao sua aparência ser revelada a mim, fiquei ainda mais desentendida, era novamente aquela mesma moça de antes, era estranha essa sensação quando a vi, parece que toda energia negativa que ali me rodeava, havia se espantado com a paz e conforto que ela emitia com sua presença. A tal mulher ao me ver sentada na cama, abriria um sorriso calmo e fecharia a porta, assim, vindo até mim_ Bianca:- você acordou, que ótimo, como se sente?
_ Ao ouvir sua voz, senti minha mente entrar
em colapso, eu não entendia nada, estava tudo tão confuso, tinha tantas perguntas, por um segundo senti como se minha cabeça fosse explodir.. e apenas perguntei _ - ...por que me ajudou?
Bianca: -por que eu vi o que aconteceu, eu
não podia ignorar o fato de que precisava de ajuda e eu sei que você acabaria morrendo se não recebesse ajuda
- você... não quer que eu morra?
Bianca: -o que? claro que não, isso não é algo que eu desejaria à alguém
_ Tentando por em ordem todos aqueles
pensamentos que corriam a solta olho para baixo por alguns milésimos segundos_ - .. Obrigada
Bianca:- de nada, aliás, eu me chamo Bianca,
e você? Como se chama?
- pode me chamar.. de Lua
E foi essa a maneira que conheci a
Bianca, ela é realmente um anjo, não acha? Foi a única pessoa que sabendo das ocasiões que passei e todas as minhas péssimas decisões, ficou do meu lado e cuidou de mim, e sim, eu contei tudo pra ela nesse meu momento de recuperação, da mesma forma, ela quis ficar. _Depois de duas semanas se passarem, a maior parte dos meus ferimentos já haviam cicatrizado, até mesmo meus ponto já haviam secado, bem rápido, não? Também achei isso bem estranho, mas não me incomodar. Durante esse pequeno período, fiquei morando com a Bianca em sua casa, ela não queria que eu morasse sozinha na minha casa, não sem uma supervisão adequada e sem cuidados decentes depois de tudo o que aconteceu, e mesmo não me sentindo confortável com essa ideia eu fui, hesitante, mas fui, pois eu tinha plena consciência de que ela faria o possivel para isso acontecer. Então nesse tempo em que fiquei de hóspede na casa dela, percebi que sua rotina era muito monótona, o que era entediante, era assim, acordar as 5h, tomar café da manhã e sair para ir trabalhar, chegar as 18h, cuidar da casa e organizar as finanças e contas, depois, ir dormir, isso é extremamente chato, eu apenas a observava fazer tudo isso, ela não tinha um marido ou um namorado, nem filhos sequer, não visitava e nem falava com parentes, era apenas ela, com isso pude entender que sua incistência em me ter ali, não era apenas pelo meu bem, era também para que tivesse alguém quem pudesse cuidar e ter companhia, sua vida era solitária e um tanto vazia, então para retribuir o favor que fez por mim, decidi ficar e ajudar. Enquanto estava no trabalho, eu quem fazia a janta e organizva a casa, porque cai entre nós, eu tinha preguiça de fazer almoço então comia biscoito pra não ficar com fome, mesmo assim a Bianca reclamava, não perdia tempo, por isso durante a tarde eu treinava, para ficar mais e mais forte, à noite, quando bianca chegava, eu a auxíliava com as contas, pra que pudesse terminar mais rápido, assim, ela poderia ter um pouco mais de tempo para arpoveitar, jantavámos e depois ficavámos de preguiça, apenas assistindo tv ou jogando alguns jogos bobos, mas da mesma forma, nada me agradava, achava chato, até mesmo repugnante te-la ali ao lado, o que me levava a sair de casa pra observar os outros e as vezes, matar um pouco durante a madrugada. Quando os meses se passaram, Bianca não gostava que eu ficasse o dia inteiro dentro de casa, apenas fazendo tarefas e mexendo em eletronicos, sem aprender nada de novo, então ela sugeriu que eu trabalhasse na confeitaria com ela como sua aprendiz, e foi o que eu fiz, pensei que poderia ser algo interessante,ficava lá desde a hora de abrir até a hora de fechar a loja, durante alguma semanas, não era algo tão ruim, até que.. daquilo eu gostava, descobri que cozinhar era um bom hobbie, o que também me levou a me aproximar um pouco mais de Bianca, sua presença já não era mais tão repugnante assim. Um dia, no final do expediente, estando a fechar a loja, Bianca veio até mim empolgada, com um papel em suas mãos, mas eu com meu jeito de ser, não dei a mínima e continuei a tomar meu chá de fim de tarde, mexendo no celular com uma cara séria, mas ao mostrar que o papel era uma matrícula concluída de escola, sendo presencial e dizer que havia conseguido me matricular, me engasguei com o chá com tamanho espanto daquilo, ela adorou a ideia e sabendo que eu iria negar, fez a matrícula antes de me dizer, fazia questão de que eu fosse a escola já que era meu primeiro ano no ensino médio, então queria que eu pudesse sentir essa emoção de fazer amigos, socializar e saber como é estudar fora de casa, já que miha idade é a idade de fazer novos amigos pra vida toda, aprender as coisas e blá blá blá, pois eu estudei em casa a minha vida toda, e sim, eu já tinha 15 anos, mas detesto aniversários, insisti para que Bianca não fizesse nada, nem comentasse sobre, que era pra deixar passar como um dia comum. - Bianca...tem certeza de que isso vai ser uma boa ideia? _ como de natureza, não gostei nem um pouco da ideia, mantendo uma face séria enquanto a olhava, não gosto de estar perto de outras pessoas, principalmente quando sei que as verei todo dia_
Bianca: -claro que vai ser, você vai poder
conhecer um mundo diferente, onde tem várias pessoas legais e da sua idade, você ainda não é adulta, tem que aproveitar!
- Eu não sei não, você conhece bemo meu
jeito e como detesto as pessoas, e sem contar que é arriscado, alguém pode descobrir
Bianca: -niguém vai descobrir, acredite, Lua
você precisa sair um pouco desse mundo no qual está acostumada a viver
_ Suspiro profundamente com um ar irritado,
apenas respondo_ -...Okay.
Bianca: -isso, é assim que se fala!!! _ com
bastante animo abraço Lua feliz por sua decisão_ Bianca: -você vai ver, a escola é um lugar ótimo, inclusive, vamos comprar seus materiais amanhã porque você começa na segunda
- Espera, eu teria que ir querendo ou não?
Bianca: - quase isso.
- ...Bianca bianca, vamos fechar logo ou
vamos nos atrasar para a janta.
_ No dia seguinte, acordamos cedo,
não tanto quanto o normal, mas já que era fim de semana, a confeitaria estaria fechada, então não precisávamos ter pressa alguma, já indo para as lojas pra comprar os coisas que seriam necessárias que seriam necessários. Com toda sinceridade, a Bianca tem um sério problema com sair pra compra coisas específicas, ela se destrai, isso, antes de conseguirmos comprar os materiais, passamos em várias lojas de roupas, aaaaahhh como aquilo era chato, mas no fim, consegui levá-la para a loja certo, no entanto, em nossa ida a uma dessas lojas houve um leve interferimento. _
- Bianca eu já disse, não ta faltando nada, por
favor eu não aguento mais, quero ir embora!
Bianca: -calma calma, faltou uma coisa que eu
preciso pegar, por que não procura uma mochila ou uma bolsa pra usar? foi a única coisa que você não pegou
- Okay então_ Me viro, saindo daquele
corredor a procura do qual ficariam as mochilas, ao chegar lá fico andando e olhando calmamente procurando pela ideal, mas não prestando muita atenção no caminho a minha frente, acabo esbarrando sem querer em um garoto, que aparentemente tinha minha idade, ele estava mexendo no celular e por causar do esbarrão, seu celular cai no chão, então me desculpo de um modo calmo e sereno, um tanto sério, mas ao garoto retirar o celular do chão, olha em meu rosto, deixando perceptivel a raiva em seu olhar _
- sinto muito por esbarrar em você _ignoro o
olhar de raiva do garoto, não dando a mínima importância para isso _
Garoto: desculpa? pedir desculpas não desfaz
o seu erro, o que você ia fazer te tivesse quebrado hein? Garota estabanada. - tudo bem, mas não quebrou, foi sem querer
Garoto: você precisa deixar de ser desastrada
e prestar atenção por onde anda, como alguém tão incrédula e rídicula como você pode encostar em alguém como eu?
- Era você quem estava mexendo no celular,
devia olhar pra onde anda
Garoto: agora a culpa é minha por você estar
no meio do meu caminho? você sabe quem eu sou? melhor tomar cuidado
- um garotinho arrogante e infantil?
Garoto: grr depois não diga que não avisei _me aproximando dela, a empurro contra uma estante com força, fazendo a mesma cair no chão, com algumas mochilas caindo em cima dela, sorrindo, a olho em seus olhos _ o que foi? a garotinha vai chorar? kkk
- você se acha muito superior aos outros, não
é? _ levanto do chão calmamente, retirando tudo aquilo de cima de mim, tendo um olhar morto e frio, ficando de frente para o garoto _ - que desprezível!
Garoto: quem você chamou de desprezível
sua anã?! _ a agarro pelo seu casaco e a ponho contra as prateleiras novamente, ficando a empurrá-la, a mantendo presa ali_
- . . . _ dou um baixo grunhido com tal ação
dele, o olhando, ainda da mesma forma, pois mesmo tendo minha idade, ele era maior e como todo garoto, mais forte do que uma garota “indefesa”. _
Garoto: melhor saber onde é o seu lugar se
não quiser apanhar mais!
- você não é ruim.. _ tendo um sorrisso de
canto de rosto, ponho o capuz de meu casaco na minha cabeça, guardando parte de meu cabelo dentro do casaco, deixando a franja cobrir um pouco de meus olhos _ - Mas você deveria pensar um pouco mais antes de mexer com alguém com problemas mentais _ solto minha cabeça, a relaxando, já que a garota ainda me segurava contra as prateleiras, apenas dou leves e suaves risadas, que com o passar dos segundos, iriam se intensificando, logo, boa parte da loja conseguia ouvir o som das minhas gargalhadas histéricas, que já não conseguia mais parar, dando uma pausa das gargalhadas, estando agora com um sorriso enorme no rosto, o levando, estando por vez, cara a cara com o jovem, o vendo se arrepiar dos pés até a cabeça, notando o tom avermelhado no castanho de minhas pupilas e dentes agora afiados_
Garoto: ((m-mas o que é isso? Que olhar é
esse? Sinto como se fosse sugar minha alma! Que tipo de garota é essa? )) _ trêmulo, encarando sua expressão que tão facilmente mudava, a solto, dando alguns curtos passos pra trás. _
- o que foi? Está com medo? Não se
preocupe você me excitou tanto que agora quero brincar com você! _ vou me aproximando dele, com o mesmo ritmo de seus passos _
Garoto: SAI DE PERTO DE MIM SUA
LOUCA!! _ viro correndo para fora do corredor indo até os meus pais mas ao sair do corredor sinto uma pontada em meu peito e minha visão se escurece _ _ com todos olhando o menino que acabara de cair morto no chão saio do corredor e me aproximo dele tirando a foice de suas costas, o levanto e mordo o pescoço com uma certa força bebendo o sangue dele, após acabar vejo que todos ali presentes estavam olhando para mim sussurrando _
Bianca: o que está acontecendo? _ enquanto
andava vejo todas as pessoas se reunirem num certo ponto da loja, então me aproximo para saber qual era o motivo daquilo e ao conseguir passar por todas aquelas pessoas vejo Lua de pé no centro do circulo com a cabeça baixa completamente suja de sangue com um corpo ao seu lado _ ~...oh não _ já me preparando para atacar e matar todos ali vejo Bianca no meio daquela multidão e estaria me encarando tentando pedir com os olhos para que eu não fizesse aquilo, suspiro e após alguns segundos saio andando dali passando por aquela multidão que se afastava de mim. Ao sair da loja vários carros de polícia que chegariam no local estacionando os carros na frente da loja e saindo as pressas de dentro dos veículos, eles param e todos os policiais apontam suas armas em minha direção, parada só os observando se aproximarem de mim dizendo coisas calmas e positivas tentando me acalmar pra não os atacar, um encosta em meu braço para me algemar _ Não encosta...EM MIM!!! _ seguro firmemente a foice decaptando todos os que estavam próximos e com essa minha ação todos os outros começam a atirar então com leve dificuldade desvio das balas e dou um salto logo saindo dali, por estar em cima de uma prédio no qual eles não me alcançariam endireito minha postura respirando fundo e me acalmando me viro pra deixar o local e seguir pra casa sinto uma dor na minha perna mas prefiro não dar muita atenção por achar que seria bobeira e vou embora _
P.O.V Bianca
Depois de toda aquela situação vejo
lua ir embora ficando meio preocupada
((infelizmente não posso ir falar com ela
agora, isso poderia compromete-la)) _ Apressada vou para o caixa pra poder pagar logo por tudo e ir embora, mas então ouço o barulho dos tiros, em seguida os vidros das portas sendo quebrados por causa das balas, num ato de medo vejos todos dali se abaixando e me abaixo também para não ser atingida, após isso me levanto e com pressa pego as coisas saindo correndo de dentro da loja_
- ...por favor meu Deus, que não tenha
acontecido nada sério com ela
_ pego o carro e sigo as pressas até em casa
repleta de preocupação, estaciono na garagem e vou correndo pra dentro de casa, ao abrir a porta vejo lua deitada na sofá já com a roupa trocada usando uma blusa de mangas cumpridas e short mexendo no celular, solto as coisas no chão e corro até ela a fazendo se levantar segurando em seus ombros _
- você está bem? se machucou? chegou em
segurana né?
Lua: calma bianca, ta tudo bem,cheguei em
casa bem _ digo de modo calmo vendo a preocupação nos olhos dela tentando passar tranquilidade pra mesma _
- que bom, fiquei preocupada quando ouvi o
tiroteio Lua: as balas não me atingiram, só uma que passou de raspão na minha perna
- O QUE? _ olho pra perna dela e a seguro
puxando pra eu poder ver a farida derrubando lua no chão _
Lua: aii mas eu já enfaixei
- me desculpa _ seguro as mãos da mesma a
ajudando a levantar _
Lua: de boa, aliás, você conseguiu trazer as
coisas com aquela confusão toda?
- sim consegui, recomendo que arrume sua
mochila porque você vai pra escola na segunda
Lua: sim sim, daqui a dois dias, eu já sei
- que bom, não quero que falte no primeiro
dia
Lua: ainda não entendo o motivo do porquê
que você quer que eu vá pra lá
- eu só quero que você tenha a mesma
experiência que muitos adolescentes da sua idade _ ponho minha mão na cabeça de lua fazendo carinho _ Lua: _ me assusto levemente com a ação de bianca e antes dela tocar em minha cabeça seguro seu pulso com leve força e um olhar frio, ao perceber isso solto o braço dela me afastando um pouco mudando a expressão _ ...eu vou pro meu quarto _ sem mais e nem menos pego o material e subo pro meu quarto trancando a porta deixando bianca na sala _
P.O.V Lua
_ após entrar no quarto fecho a porta com
leve força por estar meio frustrada, e me virando, vejo o uniforme daquela tal escola, arrumado, limpo e passado em cima da minha cama, o encarando por um tempo, respiro fundo acalmando toda aquela frustração dentro de mim e com tranquilidade me sento no chão em silencio tirando as coisas das sacolas arrumando todo o material. No fim, tiro tudo do chão deixando as coisas organizadas, guardo a mochila no pé da mesa que teria no canto do quarto, pondo junto o uniforme por cima da cadeira que ficaria de frente para a mesa, após isso me ponho sentada no chão apoiando minhas costas na cama de estaria atrás de mim enquanto fico a encarar a parede, nesse momento, um turbilhão de pensamentos começariam a invadir minha mente, com sentimentos, perturbação e lembranças antigas, mas logo, tudo isso era interrompido por um bater na porta e uma voz suave e familiar que me chamava pelo nome _ Bianca: Lua querida, vem jantar, já faz muito tempo dese a ultima vez que comeu
- . . . _ não a respondo ainda estando com
um leve receio e medo do que teria ocorrido mais cedo, ficando assim em completo silêncio _
Bianca: ...bem, caso estiver com fome, vou
deixar seu prato no microondas _ paro de falar esperando com que recebesse alguma resposta, mas não recebendo nenhuma, lentamente me afasto da porta saindo dali e descendo as escadas voltando para o andar de baixo _ Se tem uma coisa que eu nunca, na minha vida, quis dizer pra Bianca é que tinha algo a mais que me incomodava, ...uma voz, que estava sempre ali...a cada hora...a cada minuto... ~a cada segundo, ela nunca se calava ou se afastava, mas essa voz possuía uma aparencia, uma "forma", um “garoto”, tinha a pele tão clara, parecia que nunca tinha entrado em contato com o sol, seus cabelos pretos como as sombras, olhos mais escuros do que a própria escuridão e pupilas mais brancas do que a luz mais pura, sempre usava este um casaco de ziper aberto, calça e um par de tênis, as cores presentes nele iriam diretamente do branco até o preto, levando diversos tons do cinza. Ele alegava não ser um humano e também não ser apenas uma voz ou alucinação, mas alegava ser tão real quanto a luz do dia, dizia que seu nome era Aka Nightmare, mas preferia que fosse chamado de Shadow, eu não conseguia acreditar que um ser como ele poderia existir, sua aparencia era muito encantadora, nunca tinha visto um ser tão bonito quanto ele. No entanto ...o que aquele garoto tinha de beleza... ele tinha de maldade. Este estava sempre me induzindo e manipulando a fazer algo que fosse de seu interesse, e em algumas vezes... ele possuia meu corpo, tomando total controle dele, meu hábito de canibalismo? Hunf, Shadow foi o resposável, ele quem sugeriu que essa seria uma ótima maneira para suprimir meus desejos e me satisfazer, essa praga sempre foi de me estressar, mas tinha vezes nas quais ele passava dos limites e me enlouquecia de tal maneira, que eu perdia o controle, o que me levava a destruir qualquer coisa que estivesse a minha volta... e ele adorava, se satisfazia com a confusão que causava. Nunca disse isso para a Bianca por medo, medo de que por causa desse meu problema ela quisesse me abandonar, sei que ela é uma boa pessoa, maravilhosa na verdade, mas isso não muda a forma que ela pode pensar sobre minha pessoa e poderia me tratar de maneira ruim, o amor dela por mim poderia sumir. As vezes, tudo se tornava muito difícil para eu suportar, então eu bebia café. Por algum motivo desconhecido, o café é como se fosse uma droga pra mim, com muito tempo de observação e pesquisa, Bianca me ajudou a descobrir que todos os efeitos dessa bebida sobre mim era os mesmos efeitos da cocaína sobre as pessoas, tal coisa me surpreendeu pois café é apenas uma bebida normal que as pessoas bebem sem problemas, isso...foi apenas mais um ponto no qual me fazia dúvidar se eu reamente era uma pessoa como as outras, ou como dizem, se eu era uma humana de verdade. Quando eu o ingeria, perdia a sanidade e o juizo completamente, ficava mais agressiva, meu coração batia mais forte, minha respiração acelerava e sem motivos eu ria, por vezes caia na gargalhada e não me continha, minha insanidade se tornava tão forte que me fazia me sentir tão bem... mas isso me fazia muito mau, Bianca sabia de tudo isso e dificilmente tentava me impedir depois que eu começava a beber, pois ela tinha plena consciência de que eu poderia a machucar, mesmo sabendo que não era por querer, então nos momentos de minha ausência Bianca procurava esconder o pó de café ou até mesmo se livrar dele, mas não importava o quanto ela fisesse isso, eu sempre achava e comprava mais... já havia se tornado um vicío e eu não conseguia viver sem.
_ Pela madrugada, destranco a porta do
quarto com cautela, olhando em volta no corredor para saber se Bianca ainda estava acordada, vendo que não, saio e desço as escadas silenciosamente indo até a cozinha, ao chegar lá, passo um tempo procurando o café pois Bianca sempre o escondia por saber que eu bebia escondido à noite, após ter se passado um bom tempo de procura, consigo achar o pó de café dentro de um pote de biscoitos no alto do armário de cozinha, pego e com calma, mas um pouco de pressa, faço o café manualmente para poder ficar mais forte do que o habtual, e também, em uma grande quantidade, o colocando em um recipiente. Ao terminar, ponho um pouco da bebida em minha caneca e subo em cima da bancada, de sapatos, me sentando ali com as pernas cruzadas bebendo o café enquanto olho pro nada tentando esvaziar minha mente _
Shadow: sua bebida parece muito boa, mas
sabe uma maneira de deixa-lá mais gostosa? ~...sangue - por favor shadow, cala a boca por pelo menos 5 minutos, você está me importunando o dia inteiro
Shadow: vamos, não seja rude, isso é tão
gostoso, não faria mau beber um pouco
- ...eu já disse que não quero, está dificil de
entender?
Shadow: então deixe-me sair, assim não terá
com o que se preocupar, estará... ~relaxada _digo em um tom de voz extremamente calmo, porém, de forma levemente sádica com um pequeno sorriso no rosto _
- não, eu não vou deixar, você causa muita
confusão e tem atitudes impróprias e impulsivas, você não é confiavel
Shadow: grr.. você diz isso mas sabe que não
vai aguentar muito tempo, vai acabar sedendo e eu vou ter todo o controle do seu corpo _ digo em um tom de voz meio irritado com toda minha expressão mais “alegre” se desfazendo _
_ apenas me calo e em silêncio me levanto
saindo de cima da bancada o ignorando, o deixando sentado ali sozinho, suspiro pesadamente e vou até o freezer que ficaria ao lado da geladeira, abrindo o lado esquerdo começo a revirar as carnes e as caixas que haviam ali dentro tentando chegar ao fundo, ao conseguir pego uma garrafa que continha em média uns 1,5 litro de sangue dentro, com o objeto em mãos, me dirijo até a bancada me sentando novamente, mas desta vez em um banquinho, desenroscando a tampa da garrafa, com um pouco de receio e preocupação, tomo o primeiro gole, tinha o gosto tão doce e agradável, parecia que fazia décadas que não bebia algo com tamanho gosto e sensação, soltando a caneca de café vazia na bancada, começo a tomar o sangue diretamente da boca da garrafa rapidamente, sem ter uma pausa boa para respirar, eu conseguia sentir o olhar de Shadow sobre mim e via seu sorriso sádico estando mais do que satisfeito e se deliciando com o olhar, a garrafa ainda com um pouco do líquido dentro escaparia de minhas mãos e caia no chão com algumas gotas escorrendo para fora, a cafeína estava a se espalhar pelo meu sangue, o que estava me causando náuseas, minha cabeça girava tanto, a última coisa que vi foi a expressão daquele ser que me encarava e o som de sua risada, eu desmaiei. Quando acordei, já era de manhã, em meu quarto os raios de sol entravam pela janela, não era um calor forte, mas sim agradável e quentinho, sua luz já estava a enfraquecer, abro os olhos lentamente sentindo uma forte dor de cabeça, deitada em minha cama sinto um friozinho passar por todo meu corpo, então com calma me ponho sentada na cama, mas ao me sentar vejo que estaria sem roupas, com todas elas jogadas no chão estando somente com minhas fiaxas nos braços, quais cobriam minhas cicatrizes, minha indignação era grande, pois ele sempre fazia aquilo pra suprimir seus interesses. O vendo deitado no chão dormindo, respiro fundo e enrolada no cobertor me levanto com um pouco de dificuldade devido a fraqueza que estava sentindo, a mast*rbação havia sido intensa e também não havia comido nada desde o dia anterior _
~Shadow...seu desgraçado.. _ no criado
mudo pego meu celular e o ligo olhando a hora _
- o que? Já são 17:35h da tarde?! como eu
dormi tanto? _ soltando o celular, rapidamente vou até o guarda roupas pegando uma muda de roupas limpas e abro a porta do quarto, saindo dali de dentro teria um prato na frente da porta com um sanduiche e um copo de suco que Bianca havia deixado com a preocupação de que eu comesse, porém, pela minha pressa, não vejo o prato e piso nele acabando por escorregar e cair no chão derrubando tudo _
Bianca: Lua? ta tudo bem ai em cima? _ na
sala, me levanto do sofá e vou cautelosamente até o pé das escadas_
- Está sim, n-não foi nada, não precisa se
preocupar _ ouvindo os passos da tal ficando cada vez mais próximos, levanto do chão quase que de forma desesperada e pego minhas roupas do chão correndo até o banheiro, no caminho o cobertor estava a escorregar de meu corpo, então chegando no banheiro solto o pano no chão e entro fechando a porta, por fim, a trancando.