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8. Acabadas de chegar, acerca da conquista definitiva de Goa, levada a cabo por
D. Afonso de Albuquerque, em dia de Santa Catarina do ano anterior.
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Carta de D. Manuel I ao Rei de Aragão, Fernando, sobre a tomada de Goa:
Diogo Alexandre Gonçalves
22/11/2020
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1. João de Barros;
2. Fernão Lopes de Castanheda;
3. Gaspar Correia (secretario de Afonso de Albuquerque);
4. Damião de Gois;
5. Comentários (feitas pelo Filho de Gaspar Correia)
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13. O problema crítico em relação à carta do Rei, não é somente (nem sobretudo)
histórico; é também político, psicológico, etc…
14. O texto acerca da carta escrita por Afonso de Albuquerque irradia otimismo: na
Índia portuguesa, «tudo estaa muy bem, louvores a nosso Senhor».
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5. Em conclusão, parece, portanto, ser bem maior nesta carta, escrita pelo Rei D.
Manuel I a dose de singeleza informativa que a de deformação calculada na carta
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Carta de D. Manuel I ao Rei de Aragão, Fernando, sobre a tomada de Goa:
Diogo Alexandre Gonçalves
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escrita por D. Afonso de Albuquerque (que se perdeu, mas que omite diversos dados.
Afinal tinha havido uma primeira conquista de Goa que teve de ser abandonada)
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9. “Ao muyto alto, muyto eixcelente Principe e muyto poderoso el Rey d´Aragan, de
Cizilia e de Napoles cetera, meu muyto amado e preçado Padre”.
10. D. Fernando, o «Rei Católico», aqui designado pelos seus títulos pessoais, com
comissão de Castela e de Leão, pertencentes da Rainha D. Isabel: (falecida em 1504).
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Nas quaees xxiiij naaos e navios levava pasamte de dous mill e quinhentos homees de
peleja (2500 homens),
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Diogo Alexandre Gonçalves
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✔ Confrontar a conta com os outros cronicas, no que diz respeito ao número
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Na qual achou os inimigos com muito grandes aparelhos de defesa e de g[u]eetta asy
de baluartes ao longo do rrio da emtrada da dita cidade, de uma parte como da outra,
com muita e muito grossa artelharia, como d distâncias muito fortes ao longo da
ribeira; e com outro mil homens de garnyçam; rrumes, turcos, mamellucos e outra
geemte de g[u]eerra muy beem armada e aparelhada, e allem destes, de dez atee xij
mil homens outros de peleja da mesma cidade; (10 mil homens)
✔ Nesta carta é referido que a força defensora era composta por 10 mil
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Carta de D. Manuel I ao Rei de Aragão, Fernando, sobre a tomada de Goa:
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3. Gaspar Correia (p.140); - “4000 de guarnição na cidade e, 4000 nos arrabaldes,
e mais de 10 000 guerreiros naturais”.
4. Damião de Gois (p.43); - “9000 homens de peleja”;
5. Comentários (filho de Gaspar Correia) – (p. 2); - “calculam 4000 homens de
guarnição estrangeiros, e outros 4000 naturais de terra”.
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13. Foram cativos passante de mil almas dos mouros (1000 prisioneiros). E ouve além
desse grande despojo e rico da cidade. E dos nossos morreram alguns poucos; e foram,
porém,muitos feridos os quais, houve a nosso Senhor que todos escaparan.
foram feitos.
1.João de Barros (p. 543) - “6000 almas, mouros e mouras”;
2. Fernão Lopes de Castanheda (p.106) – “Eles foram perto de 4000”;
3. Gaspar Correia (p. 153) – “Mais de 2000”;
4. Damião de Góis (p. 48) - “Mais de 3000”;
5.Comentários (filho de Gaspar Correia) - (p. 15) - “mais de seis mil pessoas de
todas as idades”;
1.João de Barros (p.543) - “Mais de 40” ;/” São tantos que fariam hum grande
catalogo”;
2. Fernão Lopes de Castanheda (p.106) – “À roda de 30” ;/” Andando pelos
300”;
3. Gaspar Correia (p.155) – “À roda de 30” ;/” Passam de 200”,
4. Damião de Góis (p.48) - “Mais de 40” ;/ “Andando pelos 300”,
5.Comentários (filho de Gaspar Correia) - (p. 153)- “Alguns poucos”;
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Tomaram cento e vinte peças de artilharia (120 peças de artilharia capturadas), dos
quais as vinte delas são muito grossas e, segundo nos dizem alguns que aqui nestas
naus vieram, que foram no mesmo feito, não as viram nestas partes tão grossas.
(canhões) capturados
1. João de Barros (p.62) - “Certamente pertencia ao número destas 20, aquela
“bombarda grossa chamada a Sabaya”, que em 1512 Albuquerque mandou a D.
Manuel(I)”.
2. Fernão Lopes de Castanheda (p.62) – “Certamente pertencia ao número destas
20, aquela “bombarda grossa chamada a Sabaya”, que em 1512 Albuquerque
mandou a D. Manuel(I)”.
3. Gaspar Correia (p.62) – “Certamente pertencia ao número destas 20, aquela
“bombarda grossa chamada a Sabaya”, que em 1512 Albuquerque mandou a D.
Manuel(I)”.
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Scprita em Lixboa, a xxj dias de junho de 1511;