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Sobre a Suíça Baiana e suas perífrases


25
11 de agosto de 2015, 14:33 / Anderson BLOG @blogdoanderson

Foto: Reprodução
Celino Souza
De que adianta sermos conhecidos lá fora como a “Suíça Baiana”, numa
perífrase que nos remete ao frio dos Alpes suíços, se não lutamos para
desmistificar o estereótipo de “Baixada Fluminense baiana”, quando o
assunto são os recorrentes assassinatos a sangue-frio em plena luz do
dia? Adianta esse rótulo charmoso de primeiro mundo suíço se ainda
convivemos com a “Índia baiana” uma alusão ao caótico, desordenado e
criminoso trânsito urbano e periférico nas rodovias que margeiam a
cidade?. Leia na íntegra.

Que felicidade temos de estarmos no friozinho da “Suíça baiana”, se


estamos vendo centenas perderem o emprego, debandada em massa,
lojas fecharem as portas, jovens e adultos disputando vaga no mercado
de trabalho e milhares de aposentados desrespeitados em seus direitos
na alquebrada “Grécia baiana”?

Podemos nos orgulhar dessa falsa condição de primeiro mundo no frio, se


estamos em plena “Etiópia baiana”, cercados de pessoas famintas à cata
de restos de comida e frutas e verduras podres nos contêineres de lixo
do Ceasa?

Somos mesmo a “Suíça baiana” ou dividimos essa condição com a “São


Paulo baiana”, na cracolândia da Rio-Bahia, em pleno trecho urbano?
Deixemos de ser falsos franceses, como se a “Riviera baiana” fosse na
prainha de Anagé ou nos botequins de elite nas redondezas da Avenida
Olívia Flores.

Questões que merecem reflexões profundas, com a participação de todos


nós. Vamos repensar Vitória da Conquista como “Vitória da Conquista
baiana”, sem retoques, sem maquiagem, sem perífrases. A realidade é
essa.

579

25 Respostas para “Sobre a Suíça Baiana


e suas perífrases”

1.
maria josé
11 de agosto de 2015, 15:38

Perfeita reflexão.

2.

Maria do Rosário
11 de agosto de 2015, 15:39

Bela reflexão Anderson!!

3.

Lourildo Ferreira
11 de agosto de 2015, 15:40

Muito necessário há tempos essa crônica do cotidiano da nossa


cidade. Totalmente de acordo.

4.

Celita Conquistense
11 de agosto de 2015, 16:06

Muito exagero da parte de Celino Souza, pois ninguém em Conquista


se sente suisso ou francês porque Conquista tem esses codinomes.
A referência se dá por conta do frio intenso que, de fato, lembra
países europeus.
Já a comparação ao trânsito caótico indiano, à fome que assola a
Etiópia, bem como a Cracolândia, me faz crer que o autor deste
artigo não é morador deste Município ou ignore completamente a
rotina da nossa cidade.
Talvez ele esteja querendo ganhar notoriedade por ter buscado
referências em todo o mundo, estar bem informado acerca do que
tem ocorrido, mas daí trazer para nós a realidade daqueles países ou
mesmo comparar o índice de criminalidade de Conquista ao da
Baixada Fluminense, aí eu diria que isso já é perseguição política ou
antipatia pela cidade.
5.

JOVINO SILVA MORAES


11 de agosto de 2015, 16:26

Nós precisamos saber em quem votar, precisa escolher o governo


correto, por favor em 2016 e 2018, vamos escolher o candidato
certo.

abraços para todos da Suíça Baiana.

6.

Edy
11 de agosto de 2015, 16:31

Enfim, alguém que pensa como eu, que sou legítimo conquistense.
Embora eu não conheça a suíça (só por fotos e livros), essa
“comparação” sempre me incomodou. Mesmo que Vitória da
Conquista fosse uma cópia da Suíça em tudo, ainda a chamaria de
Vitória da Conquista. Parabéns Celino Souza.

7.

Jailton de Oliveira Gomes


11 de agosto de 2015, 17:33

Caríssimo Celino,
Não moro em Conquista há aproximadamente 23 anos. Entretanto,
sempre percebi Vitória da Conquista como uma cidade
extremamente violenta. Quando criança, nas imediações da
“Brasília” (Bairro Jurema) assistia a mortes esdrúxulas: pescoços
cortados com garrafas de vidro quebradas, enormes pedras sobre
cabeças, facadas, tiros, aqueles desventurados que tiveram as vidas
ceifadas no perímetro urbano da Rio Bahia, sem falar daqueles que
sequer tiveram a oportunidade de chegarem à idade adulta, pelas
doenças provenientes da pobreza, do esgoto a céu aberto.
A violência em Conquista muda de dono: outrora a feliz matança dos
índios embriagados com a aguardente do povoado sob a bênção de
“Nossa Senhora” (das Vitórias da Conquista) (Sic!). A subsequente e
histórica brutalidade das tradicionais famílias que detinham o poder
econômico/político e que habitualmente faziam terra, matando donos
e expulsando viúvas de suas propriedades(?).
A espelho do País, os donos da violência se polarizaram: os
traficantes de drogas, armas e afins e a polícia. Estes, com a
aparente liberdade para matar e aqueles com a real liberdade para
matar.
Sem circunlóquio, a iminente violência, cujas matrizes são diversas:
corrupção, má gestão pública…, tenderá ao pior. Já existe toque de
recolher em Vitória da Conquista?
Sonho voltar à querida cidade da infância e adolescência.

8.

Paula
11 de agosto de 2015, 17:36

Blog do Anderson vocês estão se referindo a Vitória da Conquista? A


cidade é realmente ”conhecida” como a Suíça baiana, mas só pra
lembrar, fica no BRASIL. De leis, educação, saúde, segurança,
políticos… BRASILEIROS.

9.

Mary Macedo
11 de agosto de 2015, 17:57

Sem sonbra de duvidas, Conquista está jogada as traças. Pena!! Uma


cidade bonita, aconchegante e sob uma administração precária e
cheia de” chefes “.

10.

Durval Alves Santos


11 de agosto de 2015, 18:26

Tudo isso acontece em nosso país porque não temos governantrs de


capacidade para mudar
11.

Rafael
11 de agosto de 2015, 18:28

Enquanto vocês estão batendo boca, os políticos estão


“trabalhando” e Anderson comendo água.

12.

Helio Correia
11 de agosto de 2015, 18:57

Vitória da Conquista, é assim o nosso povo é bom simples e humilde.


É a nossa cidade o nosso lugar a nossa localidade geográfica, única
e peculiar. Nada se compara, Conquista com a suíça nem o nosso
frio. Prefiro o frio da jóia do sertão baiano. Parabéns Celino Souza

13.

Elizangela santos
11 de agosto de 2015, 20:20

Perfeita reflexão,Mas violência em todo canto do brasil tem e não


podemos deixar de curti o nosso friozinho e postar fotos da nossa
cidade como uma Suíça bahia, por causa da violência e tantos outros
problemas que são problemas do governo .

14.

Viviane
11 de agosto de 2015, 20:32

Concordo plenamente com o texto! Até que enfim alguém se


manisfetou contra essa comparação sem nexo…Além das enormes
diferenças econômicas e sociais, nunca ouvir falar que já nevou nos
“Alpes Conquistenses”!
15.

Mari Melo
11 de agosto de 2015, 21:03

Mas quem disse que um singelo símbolo carinhoso são “retoques” ou


“maquiagem” como o senhor jornalista cita em sua reflexão? Somos
conhecedores de todos os problemas e mazelas que nossa cidade
convive e aliás, isto é uma realidade que vem acontecendo em todo
o pais e quiçá em qualquer parte do mundo.

Li esta “Reflexão” no Blog do Anderson e vi um comentário da Sra.


Celita que achei muito pertinente e por uma questão de ética
transcrevo na íntegra o seu comentário:

“Muito exagero da parte de Celino Souza, pois ninguém em Conquista


se sente suisso ou francês porque Conquista tem esses codinomes.
A referência se dá por conta do frio intenso que, de fato, lembra
países europeus.
Já a comparação ao trânsito caótico indiano, à fome que assola a
Etiópia, bem como a Cracolândia, me faz crer que o autor deste
artigo não é morador deste Município ou ignore completamente a
rotina da nossa cidade.
Talvez ele esteja querendo ganhar notoriedade por ter buscado
referências em todo o mundo, estar bem informado acerca do que
tem ocorrido, mas daí trazer para nós a realidade daqueles países ou
mesmo comparar o índice de criminalidade de Conquista ao da
Baixada Fluminense, aí eu diria que isso já é perseguição política ou
antipatia pela cidade”.

Sinto muito que você tenha esta visão ruim de nossa cidade ou tenha
levado uma simples expressão carinhosa, que nada mais é do que
alusiva às baixas temperaturas nesta época do ano e de sua
localização geográfica, com algo relacionado a um sentimento
pessoal tão carregado de rancor e negatividade.

Respeito seu ponto de vista e acredito que há muito que se fazer


quanto a vários aspectos, afinal conforme o IBGE 2014, nossa
população é de 346.199 habitantes, o que a faz dela a terceira maior
cidade do estado, atrás de Salvador e Feira de Santana, e a quarta
do interior do Nordeste. Possui um dos PIBs que mais crescem e
infelizmente é inegável que com este crescimento muitos problemas
vão se aflorando como qualquer outra cidade deste porte.

Assim, como conquistense nata, deixo como sugestão que se


conheça uma pouco mais da nossa história, do nosso povo, da nossa
cultura, que se inteire mais quanto à economia, política e educação
de nossa cidade e assim ao fazer um reflexão haja mais consistência
e solidez e não simples comparações com realidades discrepantes
da nossa. E que, caso queira fazer comparações, traga algo
construtivo, edificante e que seja modelo de boas ações para quem
sabe o poder público possa usar como modelo e juntos possamos
construir uma cidade melhor, afinal com ou sem perífrase nós
conquistense amamos nossa terrinha abençoada.

16.

Paulo
11 de agosto de 2015, 21:43

Disse a mais pura verdade, principalmente em relação ao transito,


violência e a fome, o “friozinho” e gostoso, parabéns.

17.

Edy
11 de agosto de 2015, 22:32

Celita Conquistense. Concordo com você em partes, mas,


infelizmente conheço muita gente aqui em conquista que só vai do
outro lado da cidade porque o aeroporto é, ironicamente, entre os
bairros Patagônia e Brasil (os dois mais populares da cidade).
Conhecem mais a Europa do que a própria cidade. Quanto aos
problemas da cidade, a comparação é um pouco exagerara, porém
serve de alerta para nós que não estamos acostumados com tal
situação.

18.

Isaac
12 de agosto de 2015, 1:07

Será que precisamos mesmo votar melhor? Ou será que precisamos


exercer nosso dever de ir cobrar dos políticos um trabalho q
justifique a função e o salário que ganham. Muito cômodo, também
um aleijo, sermos sempre os coitados expropriações pelos políticos
corruptos… e pq ñ vamos as assembleias da Câmara vr o que estão
fazendo? Pq ñ acompanhamos os gastos com nosso dinheiro? Os por
quê seriam infindas… somo coniventes. Por descaso, preguiça,
comodismos… aginal, e lugar comum saber que rkes são vortuptos e
nós sempre vítimas. É mais confortante. Somos o pirê do
individualismo. Somo o q temos. Ter e nosso Horizonte infame. ..
Somos por ele. Como escravos msm. Cada um por si e os governos
contra tds, com o apoio da nossa apatia legitimando td que fazem. N
somos vítimas, somo plateia ativa que incentiva a fanfarrice
daqueles q governam sem competência, Sem brios, Sem respeito,
Sem nada. Td é discurso… o por é q o problemas n são os partidos.
Tds são sinônimos do caos. O problema e de concepção política de
tds. Inclusive da plateia esquisofrenica… somos o que temos
historicamente qurrido ser… não e natural e sim historia e, dessa
forma pode mudar, mas n pelo divino. A história muda com sujeito a
históricos e não com sujeitados.

19.

DALMAR DE SOUSA SANTOS


12 de agosto de 2015, 9:01

Celino Souza, realmente como pode uma cidade que tem 340 mil
habitantes, viver uma situação em estado de sujeira,falta de
ônibus,sem coordenação,sem prefeito,sem trabalho,cultura e demais
conhecimentos, ser uma capital ou uma suíça, eu não entendo.

20.

DALMAR DE SOUSA SANTOS


12 de agosto de 2015, 9:03

Celino Souza, realmente como pode uma cidade que tem 340 mil
habitantes, viver uma situação em estado de sujeira,falta de
ônibus,sem coordenação,sem prefeito sem trabalho cultura e demais
conhecimentos ser uma capital ou uma suíça, eu não entendo.

21.

maria helena costa pinto


12 de agosto de 2015, 13:43

Suiça Baiana? Nem pensar! Não se trata só da violência condições


climáticas.
Conquista é um ótima cidade, infelizmente jogada ao desprezo. O que
se vê são ruas pessimamente iluminadas (apesar da taxa de
iluminação pública), lixão e mato por toda parte, canteiros e terrenos
baldios abandonados ao crescente mato e lixo, resíduos de material
de construção espalhados por toda parte, além de ruas com
condomínios e edificações de alto padrão, sem iluminação e
pavimentação.
Aí vem o tão festejado e aclamado Festival de Inverno, diga-se uma
das melhores atrações da cidade, e, mais uma vez, teremos que
enfrentar um Parque de Exposições com piso despreparado, passeios
ao seu redor e na entrada do parque totalmente danificados.
Limitam-se apenas a uma mão de cal, a cada evento, nos meio-fio
interrompidos e/ou quebrados, o que nos leva a passar vexames com
nossos convivas.
Como podemos considerar Suiça Baiana a nossa Terceira cidade do
Estado?
Sim Vitória da Conquista tem tudo para ser cognominada de Suiça
Baiana, mas se for mais bem cuidada no que refere a itens básicos
para tal.. É uma cidade de clima agradável, belas edificações,
gastronomia nada a dever a de capitais, meio ambiente ricamente
favorável à floração dos seus ipês e dos jardins residenciais, povo
bom e hospitaleiro e um potencial incomparável de progresso.

22.

Janio Souto
12 de agosto de 2015, 16:35

O autor do texto se acha o Edmar Bacha, mas nada entende de


economia e geografia.

23.

Carmem Santos
12 de agosto de 2015, 20:34

A verdade é que a verdade dói, pleonasticamente falando. Ninguém


pode encobrir a verdade com a peneira.

24.

Henrique Donizete
14 de agosto de 2015, 13:34

A verdade é que Vitória da Conquista tem mania de grandeza más


falta-se tudo na terra do frio , eu sempre tinha a opinião que
Conquista pelo seu tamanho era pra ser bem melhor, já vi Cidades
menores que Conquista ou do mesmo porte na Bahia e serem mais
organizadas .
Falta-se empregos, + faculdades ou seja falta-se tudo em uma cidade
de 350 mil habitantes
Conquista tem apenas tamanho
Muitas pessoas de Conquista não querem enxergar a verdadeira
conquista e veem a Cidade como o ouro mais de ouro Conquista não
tem nada.

25.

Henrique Donizete
14 de agosto de 2015, 13:46

Será que não? O elitismo em Conquista impera muita gente em


Conquista ignora o estado da Bahia e queriam ser do Sudeste do
Brasil .
Viver em terra de elite não é facil ainda mais quem passou a vida
inteira procurando emprego na terra do frio e nunca encontrou por
falta de oportunidade .
Conquista pra mim hoje só pra visitar pois não pretendo mais voltar a
morar na terra do frio .Sou de Conquista más nunca votei no PT e
nunca pensei igual muita gente que não quer enxergar a realidade da
Cidade.

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