Você está na página 1de 39

ESPECIALIZAÇÃO EM ESTRUTURAS

DE CONCRETO E FUNDAÇÃO

ESTRUTURAS DE
CONCRETO PROTENDIDO
III
Prof. M.Sc. Gabriel da Motta Trevizoli
(gabriel_motta07@yahoo.com.br)

Material cortesia - Prof. Dr. Roberto Chust Carvalho


CAPÍTULO 8- PRÉ-DIMENSIONAMENTO E
DIMENSIONAMENTO DA ARMADURA LONGITUDINAL
8.3- Anteprojeto de uma ponte isostática rodoviária em concreto
protendido
 O intuito é mostrar uma aplicação prática de um anteprojeto em concreto protendido.
 Escolheu-se realizar o anteprojeto da viga longitudinal de uma ponte rodoviária, em concreto
protendido, com seção transversal celular (caixão perdido).
 A obra é projetada para ser executada com concretagem no local e protensão com aderência
posterior.
 A definição das dimensões da estrutura e de algumas de suas características não é aqui
comentada, pois neste caso fazem parte do escopo de outro trabalho ou seja, “Curso de pontes
em concreto”.
 Dentro do possível adotam-se algumas hipóteses simplificadoras de cálculo empregadas para um
cálculo manual que hoje podem ser substituídas por técnicas mais refinadas que empreguem
programas específicos de computador.
CAPÍTULO 8- PRÉ-DIMENSIONAMENTO E
DIMENSIONAMENTO DA ARMADURA LONGITUDINAL
8.3.1- Enunciado
 Fazer um anteprojeto de uma ponte rodoviária em concreto protendido, com seção celular de
modo a vencer um vão livre de 34 m sobre um curso d’água e uma rua e usando ainda balanços
laterais de 6,8 m.1/2 CORTEPLANTA 1/2 VISTA
 Calcular a armadura longitudinal necessária na seção mais solicitada.
70

 Considerar uma seção transversal com duas faixas de tráfego, uma faixa de segurança e duas
B

25 12,5
35

 defensas. 50
25

 A obra é plana em elevação


Sext. baL S0 S1 S2 S3 S4 S5 S6 S7 S8 S8 S10 Sext. baL
200
L/5 e reta em planta. Obra rodoviária de classe I (veículo tipo de 450 kN).
ELEVAÇÃO
L/10

1/2 CORTE 1/2 VISTA


250
S0 S1 S2 S3 S4 S5 S6 S7 S8 S9 S10 Sex
50 50 SEÇÃO DO MEIO DO VÃO
B

15
37

15
35
25
15 cm
30 cm

100
L/17 35

15
(B-550)/2 550 (B-550)/2
SEÇÃO DO APOIO
B

m
CAPÍTULO 8- PRÉ-DIMENSIONAMENTO E
DIMENSIONAMENTO DA ARMADURA LONGITUDINAL
8.3.2- Roteiro
 Para facilidade de execução o anteprojeto é dividido em fases que devem ser realizadas
seqüencialmente. As fases são:
 1) Desenho das formas (Lançamento ou determinação da estrutura);
 2) Cálculo das características geométricas
 3) Cálculo das reações de apoio e esforços solicitantes (Momento fletor) devido ao peso
próprio estrutural (g1) e sobrecarga permanente (g2).
 4) Cálculo do trem tipo longitudinal, traçado das linhas de influência e cálculo dos momentos
máximos e mínimos devido à carga acidental.
 5) Definição do cabo representante
 6) Cálculo das perdas imediatas do cabo representante
 7) Cálculo das perdas ao longo do tempo do cabo representante
 8) Cálculo do número de cabos necessários levando em conta o estado limite último
 9) Verificação dos estados de fissuração
CAPÍTULO 8- PRÉ-DIMENSIONAMENTO E
DIMENSIONAMENTO DA ARMADURA LONGITUDINAL
8.3.3 Primeira fase – confecção do desenho de formas- lançamento da
estrutura
 Definir a estrutura e desenhar sua forma é o primeiro passo de todo o projeto estrutural;
 Em algumas situações, em que as estruturas são mais simples, é possível montar o esquema
estrutural, por exemplo, de um pavimento sem que as dimensões de todas as vigas e espessuras
de lajes estejam definidas;
 Em um projeto de uma ponte em que as ações de peso próprio são grandes;
 Os esforços variam muito podendo inclusive ter momentos fletores de carga acidental de sinais
contrário em uma mesma seção para duas situações de posicionamento de carga;
 Assim torna-se necessária, já na fase de anteprojeto, uma definição das dimensões dos diversos
elementos.
CAPÍTULO 8- PRÉ-DIMENSIONAMENTO E
DIMENSIONAMENTO DA ARMADURA LONGITUDINAL
8.3.3 Primeira fase – confecção do desenho de formas- lançamento da
estrutura
 A definição geométrica depende fundamentalmente da experiência do engenheiro projetista;
 No final devem ocorrer poucas mudanças no projeto e se ocorrerem de tal forma que não
requeiram o recálculo de todo a obra;
 Inicia-se a definição da estrutura pela sua seção transversal;
 Como no enunciado considera e duas faixas de tráfego e uma de segurança, chegando-se a uma
largura transversal de 2x3,5+3=10 m;
 Considerara-se 3,5m para a largura de uma faixa rodoviária e 3m para a faixa de segurança
(acostamento).
 Considera-se uma defensa de 25 cm para cada lado totalizando assim uma largura
transversal total de B=10,50 m.
CAPÍTULO 8- PRÉ-DIMENSIONAMENTO E
DIMENSIONAMENTO DA ARMADURA LONGITUDINAL
8.3.3 Primeira fase – confecção do desenho de formas- lançamento da
estrutura
 Considerando-se que a distância entre os centros dos pilares de apoio (vão do tramo em principio)
é de L=34 m pode-se a partir de uma regra empírica definir uma altura total para a seção
transversal;
 Alguns projetistas adotam para este tipo de seção transversal a relação L/20, neste caso prefere-se
usar o valor L/17 que resulta para a altura da seção o valor de h=2m.
 As demais medidas da seção transversal decorrem das seguintes recomendações:
 Dimensão mínima de laje 15 cm, dimensão mínima da largura da alma da viga 35 cm
(necessário para alojar dois cabos de 121/2” em um mesmo nível horizontal) necessidade
de mísulas na laje superior (para melhorar o trabalho à flexão da laje superior) e mísula
inferior para alojar os cabos mais longe do centro de gravidade da peça;
 A largura da célula deve ser tal que o momento fletor transversal da laje superior no meio do
vão transversal da laje conduza a uma mesma armadura que o da seção de apoio.
CAPÍTULO 8- PRÉ-DIMENSIONAMENTO E
DIMENSIONAMENTO DA ARMADURA LONGITUDINAL
8.3.3 Primeira fase – confecção do desenho de formas- lançamento da
estrutura
 É considerado aqui o valor de B0=5,50 m;
 Junto ao apoio a largura da nervura é de 70 cm para resistir ao grande valor de cortante desta
região;
 Este valor é mantido constante em todo o balanço para facilitar o posicionamento das ancoragens
ativas dos cabos na extremidade do balanço;
 A largura da viga é aumentada linearmente a partir da seção de três décimos do vão para o apoio
conforme pode ser visto no desenho da planta da mesma;
 Agora já é possível fazer o desenho das formas que compreende a planta da ponte apresentada
em meia vista e meio corte, uma elevação lateral (também em meia vista e meio corte) e duas
seções transversais: uma no meio do vão seção S5 e outra nos apoios (sem representar as
transversinas neste caso).
 Apresentam-se a seguir as figuras 8.11 e 8.12 correspondentes:
CAPÍTULO 8- PRÉ-DIMENSIONAMENTO E
DIMENSIONAMENTO DA ARMADURA LONGITUDINAL
8.3.3 Primeira fase – confecção do desenho de formas- lançamento da
estrutura
PLANTA
1/2 CORTE 1/2 VISTA
70
B

25 12,5
35

50
25

Sext. baL S0 S1 S2 S3 S4 S5 S6 S7 S8 S8 S10 Sext. baL


L/5 L/10
200
ELEVAÇÃO
1/2 CORTE 1/2 VISTA
250
S0 S1 S2 S3 S4 S5 S6 S7 S8 S9 S10 Sex
50 50
37

15 cm
30 cm
CAPÍTULO 8- PRÉ-DIMENSIONAMENTO E
DIMENSIONAMENTO DA ARMADURA LONGITUDINAL
8.3.3 Primeira fase – confecção do desenho de formas- lançamento da
estrutura
SEÇÃO DO MEIO DO VÃO
B

15

15

40
35
25

100
L/17 35

15
(B-550)/2 550 (B-550)/2
SEÇÃO DO APOIO
B
15 cm

15

40
25

70
35 100
L/17
30 cm

(B-550)/2 550 (B-550)/2


CAPÍTULO 8- PRÉ-DIMENSIONAMENTO E
DIMENSIONAMENTO DA ARMADURA LONGITUDINAL
SEÇÃO DO MEIO DO VÃO

4 5 5 4

2 6 6 2

3
TABELA 8.5
Seção S5
B(m) H(m) A(m2) y(m) Ay(m3) ÿ'(m) Ay'(m3) I0 (m4) Ay'2
1 10,5 0,15 1,575 0,075 0,118125 -0,64705 -1,019108256 0,002953125 0,659417
2 0,7 1,7 1,19 1 1,19 0,277947 0,330757095 0,286591667 0,091933
3 5,5 0,15 0,825 1,925 1,588125 1,202947 0,99243139 0,001546875 1,193843
4 2,5 0,25 0,625 0,233 0,145625 -0,48905 -0,305658038 0,002170139 0,149483
5 1 0,25 0,25 0,233 0,05825 -0,48905 -0,122263215 0,000868056 0,059793
6 0,35 0,35 0,1225 1,733 0,212293 1,010947 0,123841025 0,000833681 0,125197
2 4,5875 3,312418 -8,74301E-16 0,294963542 2,279665
ycg,s "= Ay/A= 0,722053 m
It(m4) "=I0+Ay'2= 2,574629 m4
ycg,i= h-ycg,s= 1,277947 m
Wi 2,01466 m3
Ws 3,565707 m3
CAPÍTULO 8- PRÉ-DIMENSIONAMENTO E
DIMENSIONAMENTO DA ARMADURA LONGITUDINAL
8.3.5- Terceira fase – determinação das ações de carga permanente
 As ações permanentes correspondem a dois tpios de carga: a estrutural (g1) e a sobrecarga
permanente (g2) neste caso correspondente a pavimentação e as defensas.
8.3.5.1 Peso próprio g1
 Nesta fase determinam-se os momentos fletores da ação permanente estrutural nos décimos de
vão da estrutura;
 A ação estrutural de um elemento prismático (seção transversal constante) é dada pelo produto
da área de sua seção transversal pelo peso específico do concreto protendido que é igual a 25
kN/m3;
 A ação g1* correspondente à carga permanente no trecho central, compreendido entre as seções
S3 e S7, em que não há variação de geometria;
 Seu valor numérico é encontrado multiplicando-se a área de S5 (não considerando a transversina)
pelo peso específico do concreto com armadura (=25 kN/m3);
Assim
g1* = AS5 x  = 4,5875 x 25 =114,69 kN/m e g1** = AS0 x  = 6,3925 x25 = 159,81 kN/m
CAPÍTULO 8- PRÉ-DIMENSIONAMENTO E
DIMENSIONAMENTO DA ARMADURA LONGITUDINAL
Pc Pc
Pta Pta
Pti
g* g**
g** 1
1
1

Mc c
Sbal1 S0 S3 S7 S10 Sbal2
S1 S2 S4 S5 S6 S8 S9

0,1L
L
75 75
74,8 74,8
114,7 48,7
159,8 159,8
24,1 24,1
Sbal1 S0 S3 S7 S10 Sbal2
S1 S2 S4 S5 S6 S8 S9

g g g
2
2 2
3,4 m 34 m
6,8 m
Sbal1 S0 S3 S7 S10 Sbal2
S1 S2 S4 S5 S6 S8 S9
Ra Ra

0,1L L
CAPÍTULO 8- PRÉ-DIMENSIONAMENTO E
DIMENSIONAMENTO DA ARMADURA LONGITUDINAL
8.3.5- Terceira fase – determinação das ações de carga permanente
8.3.5.2 Ações de sobrecargas permanentes
 A sobrecarga permanente é originada pela ação da pavimentação e dos guardas rodas;
 Para os dois guardas-rodas pode ser considerada uma carga de 4,25 kN/m;
 Para poder escoar as águas de chuvas é necessário que o pavimento superior seja inclinado de 2%;
 Prefere-se executar a estrutura com inclinação de 2% (ver situação a da figura A9), do que
aumentar a espessura do pavimento para se obter a inclinação necessária (situação b da figura
8.11). 0,05 m e 18 kn/m3;
 Assim o valor de g2 será dado por:
g2= 4,25+ (B-0,58)x 0,05x18= 4,25+(10,5-0,50)x0,05x18=13,25 kN/m.
 O valor de B (10,50 m) é a largura total da ponte e 0,5 a largura dos dois guardas rodas, a
espessura do pavimento e seu peso específico são respectivamente 0,05 m e 18 kn/m3
CAPÍTULO 8- PRÉ-DIMENSIONAMENTO E
DIMENSIONAMENTO DA ARMADURA LONGITUDINAL
8.3.6- Quarta fase – determinação do trem tipo longitudinal e das ações
de carga acidental
 Chama-se de trem tipo a maior carga acidental que pode atuar na obra de arte;
 O trem tipo usado neste projeto será o 45 que é composto por um veículo, cujas dimensões estão
dadas na figura 8.21, e que pesa 45 tf (450 kN) e atua simultaneamente com uma carga acidental
uniforme de 5 kN/m2, representando a ação de veículos mais leves ou mesmo multidão de
pessoas;
 Para calcular os esforços máximos e mínimos em cada seção é preciso saber inicialmente quanto
da ação acidental é absorvida por cada viga (V1 e V2 figura 8.22);
 Se uma carga P é colocada no meio da seção transversal, obviamente, que as parcelas de carga
absorvidas por V1 e V2 são iguais P/2.
 Quando a carga P está excêntrica de “e” pode-se assimilar, de maneira simplificada, que as cargas
absorvidas por V1 e V2 são também iguais a P/2 pois o momento torçor Mt=P.e é absorvido pelas
tensões de cisalhamento t . Como a rotação  é muito pequena pode-se considerar 1= 2 e
assim as ações em V1 e V2 iguais. Este raciocínio simplista pode ser visto em Muller [ ].
CAPÍTULO 8- PRÉ-DIMENSIONAMENTO E
DIMENSIONAMENTO DA ARMADURA LONGITUDINAL
PE=75 PE=75
PE=75 PE=75 PE=75 PE=75 PE=75
CORTE AA CORTE AA
PE=75 PE=75 CORTE AA
PE=75 PE=75 PE=75 PE=75
PE=75 PE=75
P'=150 kN P'=150 kN
P'=150 kN
p'=5x(B-3,8)
p'=5x(B-3,8)
p'=5x(B-3,8)
2
p=5 kN/m 2
p=5 kN/m 2 p=5 kN/m SEÇÃO DO MEIO DO VÃO

SEÇÃO DO MEIO DO VÃO


SEÇÃO DO MEIO DO VÃO

CORTE BB p''=5x(B-0,8)
CORTE BB p''=5x(B-0,8)
B A CORTE BB p''=5x(B-0,8)
TREM TIPO LONGITUDINAL
B A
PE'=150
TREM TIPO LONGITUDINAL B A
TREM TIPO LONGITUDINAL
PE'=150 PE'=150 PE'=150 PE'=150 SEÇÃO DO MEIO DO VÃO
PE'=150 PE'=150
p'' p''
PE'=150 PE'=150 SEÇÃO DO MEIO DO VÃO

p'' p' p'' SEÇÃO DO MEIO DO VÃO

p' p'' p''


p'
CAPÍTULO 8- PRÉ-DIMENSIONAMENTO E
DIMENSIONAMENTO DA ARMADURA LONGITUDINAL
M =-(PE'.(n8+n9+n10)+(p'.n8.a8+(p''-p').(n11.a11)+p" .n7.a7).0,5)
min

PE' PE' PE'M =-(PE'.(n8+n9+n10)+(p'.n8.a8+(p''-p').(n11.a11)+p" .n7.a7).0,5)


p''
min p''
p'
PE' PE' PE'
p'' p''
p'
M =PE'.(n2+n3+n4))+p'.n3.L.0,5+(p''-p').(n5.a5+n1.a1).0,5
máx
PE' PE' PE'
Mp''=PE'.(n2+n3+n4))+p'.n3.L.0,5+(p''-p').(n5.a5+n1.a1).0,5
p''
máx
PE' PE' PE' p'
p'' p''
p'
M =-(PE'.(n3+n4+n5)+p'.n3.L.0,5+(p''-p').(n2.a2+n6.a6).0,5
máx
PE' PE' PE'
LIMS M p''=-(PE'.(n3+n4+n5)+p'.n3.L.0,5+(p''-p').(n2.a2+n6.a6).0,5
máx p''
PE' PE' PE' p'
n8 n3=a.b/L
LIM S n9 p'' p''
n10
n8 p' n3=a.b/L
n11 n7
n9
n10 S
n11 n7
n1 n2 n3
S n4 n5 n6
n1 n2 n3 n4 n5 n6
CAPÍTULO 8- PRÉ-DIMENSIONAMENTO E
DIMENSIONAMENTO DA ARMADURA LONGITUDINAL
8.3.7- Resumo dos momentos fletores das ações
 Segundo a norma NBR8681:2003 é considerada grande ponte aquela em que o peso próprio da
estrutura supera 75% da totalidade das ações permanentes. Comparando as reações de apoio do
peso próprio estrutural e sobrecarga permanentetem-se:
 Rapoio g1= 3440,7 kN -> 91,6%
 Rapoio g2= 515,3 kN -> 8,5%
 Total = 3756,0 kN -> 100%
 Como o peso próprio estrutural corresponde a 96,1% da ação permanente a ponte em questão
pode ser considerada uma grande ponte e os coeficientes de majoração de ação para o caso de
carga permanente são de 1,3 e para as ações acidentais 1,5. Os valores dos Momentos fletores são
apresentados na tabela 8.7 para as seções S0,S2 e S5.
CAPÍTULO 8- PRÉ-DIMENSIONAMENTO E
DIMENSIONAMENTO DA ARMADURA LONGITUDINAL
8.3.7- Resumo dos momentos fletores das ações

 Para a seção S5 a mais solicitada calcula-se os momentos máximos e mínimos no estado limite
último:
Md,S5,máx = 1,3*(Mg1 + Mg2) + 1,5*φMqmáx = 1,3*(13477+1608)+1,5*(12658)= 38697 kN.m
Md,S5,mín = 1,3*(Mg1 + Mg2) + 1,5*φMqmín = 1,3*(13477+1608)-1,5(2694)= 15.569kN.m
CAPÍTULO 8- PRÉ-DIMENSIONAMENTO E
DIMENSIONAMENTO DA ARMADURA LONGITUDINAL
8.3.8- Definição do cabo representante
 O cabo represente é definido conforme a discussão feita no item 8.2.1. e o esquema estrutural da
viga em questão é mostrado na figura 8.28:

340 340 340 340 340

S0 S5
Sext S1 S2 S3 S4
15

6 18 cabo
200
AV 18 representante

15
680 1700
CAPÍTULO 8- PRÉ-DIMENSIONAMENTO E
DIMENSIONAMENTO DA ARMADURA LONGITUDINAL
8.3.8- Definição do cabo representante
 Como pode ser visto na figura 8.1 os ângulos escolhidos para o cabo representante são 60 e 180,
apresentando-se as principais informações da viga que é simétrica em relação a S5, tem 34 m de
vão, 6,8 de balanço, 2,0 m de altura, os cabos são todos ancorados na Sext, considera-se que o
cabo representante passe a 15 cm da borda inferior nas seções S0 e no trecho S3-S5 e seus
trechos curvos possam ser representados por arco de círculo.

340 340 340 340 340

S0 S5
Sext S1 S2 S3 S4
15

6 18 cabo
200
AV 18 representante

15
680 1700
CAPÍTULO 8- PRÉ-DIMENSIONAMENTO E
DIMENSIONAMENTO DA ARMADURA LONGITUDINAL
8.3.8- Definição do cabo representante
 Dados do cabo 12φ1/2”
 Área = 12,02 cm2
 φbainha interna = 7 cm
 Resultam desta escolha os coeficientes relativos ao:
 Atrito do cabo-bainha (tabela 4.1) μ=0,20
 Desvio angular β=0,01 rd/m ( embora a norma permita até valores de 0,002)
 Para o aço adota-se o CP190RB e portanto fica definido o valor de Ep=1,95x105MPa e a tensão
inicial a ser aplicada na extremidade do cabo o menor dos valores: 0,74 fptk e 0,82 fpyk -> como fpyk
= 0,9*fptk, o menor valor é dado por:
 σpi=0,738*fptk = 0,738x1900 = 1404 MPa. Adotado 1400.
 Adotando o sistema de protensão Rudloff ou MAC.decorre Perda durante a cravação – 6 mm;
 Considerando CAA III (Atender Protensão Parcial); usar concreto com fck > 35 MPa e A/C < 0,5;
cobrimento mínimo de 4,5 cm.
CAPÍTULO 8- PRÉ-DIMENSIONAMENTO E
DIMENSIONAMENTO DA ARMADURA LONGITUDINAL
8.3.8- Perda por atrito
 As perdas imediatas possíveis de serem calculadas são a por atrito e por deformação da
ancoragem a por deformação imediata do concreto é desprezado pela falta do conhecimento do
número de cabos.

340 340 340 340 340

S0 S5
Sext S1 S2 S3 S4
15

6 18 cabo
200
AV 18 representante
15

680 1700
CAPÍTULO 8- PRÉ-DIMENSIONAMENTO E
DIMENSIONAMENTO DA ARMADURA LONGITUDINAL
8.3.8- Perda por deformação da ancoragem
CAPÍTULO 8- PRÉ-DIMENSIONAMENTO E
DIMENSIONAMENTO DA ARMADURA LONGITUDINAL
8.3.8- Perdas ao longo do tempo (diferidas)
 São analisadas neste item as perdas por perdas ao longo do tempo do cabo representante
considerando-as isoladas e tomando como referencia a seção S5.
 Além dos valores considerados anteriormente são impostas as seguintes condições : Umidade
ambiental 75% protensão efetuada aos 5 dias de idade do concreto Temperatura média do
ambiente 200°C.
 Para a determinação de outros dados é preciso agora definir a espessura equivalente da peça
dada por e= 2A/μ sendo neste caso μ o perímetro da seção em contato com o ar. Usando a seção
S5 tem-se: para o perímetro μ = 10,50+2x2=14,50 m.
 Na fórmula do perímetro o valor de 10,50 m corresponde a projeção em planta das faces
inferiores da seção uma vez que na face superior há o asfalto. O valor de 2 m corresponde a
projeção na vertical dos elementos da seção e portanto desprezou-se nos dois casos as possíveis
inclinações dos elementos. Assim e=(2x4,5875)/14,5=0,632m. Com os valores anteriores é
possível entrar na tabela 5.1 e obter os valores superiores do coeficiente de fluência e da
deformação de retração que resultam em: φ(∞,5) = 2,4 e εs(∞,5) = -3,2.10-4
CAPÍTULO 8- PRÉ-DIMENSIONAMENTO E
DIMENSIONAMENTO DA ARMADURA LONGITUDINAL
8.3.8- Perdas ao longo do tempo (diferidas)
Tabela 5.1 - Valores característicos superiores do coeficiente de fluência  t , to  e
da deformação específica de retração  cs t , to  . Tabela 8.2 da NBR6118:2014 (não
diminuir a letra na versão original do livro este título está com letra pequena)

Umidade Ambiente (%) 40 55 75 90


Espessura Equivalente 20 60 20 60 20 60 20 60
2Ac/u (cm)
 t , to 
 ,5  2,4
5 4,6 3,8 3,9 3,3 2,8 2,4 2,0 1,9
Concretos to(dias) 30 3,4 3,0 2,6 2,6 2,2 2,0 1,6 1,5
C20 a C45 60 2,9 2,7 2,5 2,3 1,9 1,8 1,4 1,4
 t , to  5 2,7 2,4 2,4 2,1 1,9 1,8 1,6 1,5  s ,5  3,2 10 4
Concretos to(dias) 30 2,0 1,8 1,7 1,6 1,4 1,3 1,1 1,1
C50 a C90 60 1,7 1,6 1,5 1,4 1,2 1,2 1,0 1,0
 cs t , to  5 -0,53 -0,47 -0,48 -0,43 -0,36 -0,32 -0,18 -0,15
(por mil) to(dias) 30 -0,44 -0,45 -0,41 -0,41 -0,20 -0,31 -0,17 -0,15
* 60 -0,39 -0,43 -0,36 -0,40 -0,17 -0,31 -0,17 -0,15
*O valor negativo da deformação da retração é para indicar encurtamento.
CAPÍTULO 8- PRÉ-DIMENSIONAMENTO E
DIMENSIONAMENTO DA ARMADURA LONGITUDINAL
8.3.8- Perdas ao longo do tempo (diferidas)
 Perda devido à relaxação da armadura:
r = σp / fptk = 1153 / 1900 = 0,606
 Interpolando os valores na tabela abaixo para achar o valor de Ψ1000:

k = 1,372
Ψ∞ = 2,5 * Ψ1000 = 2,5 * 1,373 = 3,43%
Δσp,r = 1153 * 0,0343 = 39,55 MPa.
CAPÍTULO 8- PRÉ-DIMENSIONAMENTO E
DIMENSIONAMENTO DA ARMADURA LONGITUDINAL
8.3.8- Perdas ao longo do tempo (diferidas)
 Total de perdas diferidas:
Δσp,s+c+r = Δσp,s + Δσc + Δσr = 62,4 + 70,6 + 39,55 = 172,55 MPa

 Considerando as mesmas perdas para as outras seções, constrói-se a Tabela


8.10:
CAPÍTULO 8- PRÉ-DIMENSIONAMENTO E
DIMENSIONAMENTO DA ARMADURA LONGITUDINAL
8.3.11- Cálculo do número de cabos no ELU
 O cálculo da armadura longitudinal é feito no tempo infinito usando para tanto a tensão da
armadura na seção mais solicitada Sr que é σp,S5,t=∞ = 980 MPa que permite calcular o pré-
alongamento εp que neste caso é dado pela lei de Hooke: εp = σp,S5,t=∞ / Ep = 980 / 195000 = 0,5%
 O valor de εs é função da condição de equilíbrio da seção no ELU. Para a consideração da largura
colaborante da seção, usa-se o procedimento para uma viga (multiplicando por dois, depois), com
a geometria da seção do meio do vão:
ba=35+2x25=85 cm
a= 0,60x3400= 2040 cm
b2=550-2x(35+25)=430 cm
b4=250-25=225 cm
b1 - menor valor entre: 0,10 x a = 204 ; 0,5 x b2 = 215 → b1 = 2,04 m
b3 - menor valor entre: 0,10 x a = 204 ; b4 = 225 cm → b3 = 2,04 m
bf = ba + b1 + b3= 85+2x204=493
Finalmente, para duas vigas: b =2x493 =986 cm
CAPÍTULO 8- PRÉ-DIMENSIONAMENTO E
DIMENSIONAMENTO DA ARMADURA LONGITUDINAL
8.3.11- Cálculo do número de cabos no ELU
 O valor de d será igual a altura h menos o valor arbitrado de 15 cm portanto d=2-0,15=1,85 m.
Está se considerando também que a linha neutra passe na mesa.
𝑀𝑑 38697
𝐾𝑀𝐷 = = = 0,045
𝑏 ∗ 𝑑 2 ∗ 𝑓𝑐𝑑 9,86 ∗ 1,852 ∗ 35000
1,4
 Da tabela 6.2, KX = 0,068 e portanto x = 0,068 x 1,85 = 0,125 < hf (linha neutra na mesa). Ainda da
tabela em questão obtém-se KZ = 0,9728 e εs=1%.
 εt = εp + εs = 1 + 0,5 = 1,5% -> Pela tabela de Vasconcelos: σp,S5,t=∞ = 150,7 kN/cm².
𝑀𝑑 38697
𝐴𝑝 = = = 142,7 𝑐𝑚²
𝐾𝑍 ∗ 𝑑 ∗ 𝑓𝑝𝑑 0,9728 ∗ 1,85 ∗ 150,7

 Número de cabos n = Ap / 12,02 = 142,7 / 12,02 = 11,87 cabos -> adotado 12 cabos, ou seja, 6
cabos por viga.
CAPÍTULO 8- PRÉ-DIMENSIONAMENTO E
DIMENSIONAMENTO DA ARMADURA LONGITUDINAL
8.3.11- Cálculo do número de cabos no ELU
 Para verificar a altura arbitrada, detalham-se os seis cabos na seção S5 usando as distâncias de
1,5.φb e 2.φb entre o centro do cabo e a aresta de concreto e entre cabos, respectivamente. Onde
φb é o diâmetro externo da bainha e portanto as distâncias em questão são 10,5 e 14 cm. O
arranjo dos cabos é mostrado na figura 8.30. Nota-se que pelo detalhe 1 o cobrimento mínimo de
4,5 cm está atendido.

 A partir da disposição da armadura pode-se calcular, agora, o CG dos cabos na seção S5 e,


portanto, a altura útil real, dr é de:
𝑦𝑖 3 ∗ 0,105 + 3 ∗ 0,245
𝑦𝑐𝑔 = = = 0,175 𝑚
𝑛 6

 Logo, a altura útil real é de: dr = h - ycg = 2 – 0,175 = 1,825 m


CAPÍTULO 8- PRÉ-DIMENSIONAMENTO E
DIMENSIONAMENTO DA ARMADURA LONGITUDINAL
8.3.11- Cálculo do número de cabos no ELU
 Como o dr = 1,825 < darbritado = 1,85 m, deve-se calcular nova armadura com o valor de dr:
 Após recalculado, serão necessários 145,2 cm² de armadura ativa:
 Número de cabos n = Ap/12,02 = 145,2/12,02 = 12,08 -> adotado 12 cabos, ou seja 6 cabos por
viga, e ainda uma armadura passiva (considerando o cg das duas armaduras coincidentes):

𝑀𝑑
𝐹𝑡 = = 𝐴𝑝 ∗ 𝑓𝑝𝑑 + 𝐴𝑠 ∗ 𝑓𝑦𝑑
𝐾𝑍 ∗ 𝑑

38697 50
= 12 ∗ 12,02 ∗ 150,7 + 𝐴𝑠 ∗
0,9687 ∗ 1,825 1,15

𝐴𝑠 = 3,49 𝑐𝑚2 → 5 𝑏𝑎𝑟𝑟𝑎𝑠 𝑑𝑒 8𝑚𝑚


CAPÍTULO 8- PRÉ-DIMENSIONAMENTO E
DIMENSIONAMENTO DA ARMADURA LONGITUDINAL
8.3.12- Verificação do ELS de fissuração
 Em virtude da condição ambiental de agressividade do entorno onde se executará a ponte era do
nível III, a protensão deve ser a limitada. Assim, a verificação de fissuração é feita através do
controle das tensões normais no concreto. Como a verificação de ruptura em vazio, ou seja, no
tempo zero também pode ser feita desta forma faz-se ambas as verificações na seção S5. Nas
demais seções é feita a determinação do feixe limite, que é comentada no capítulo posterior.
 Força de protensão em um cabo:
 Tempo zero: Np,t=0 = 115,3 x 12,02 = 1386 kN;
 Tempo infinito: Np,t=∞ = 98x12,02 = 1178 kN;
 Excentricidade dos cabos: e = yi - ycg = 1,278 - 0,175 = 1,103 m;
 Geometria da seção S5: A = 4,5875 m², Wi = 2,015 m3, Ws = 3,565 m3, yi = 1,278m;
 Esforços na seção: Mg1 = 13477 kN.m, Mg2 = 1608, φMq,máx = 12658 kN.m e φMq,mín = -2694 kN.m.
CAPÍTULO 8- PRÉ-DIMENSIONAMENTO E
DIMENSIONAMENTO DA ARMADURA LONGITUDINAL
8.3.12- Verificação de ruptura no tempo zero
 Limites para as tensões (supondo fcj = 20 MPa):
Compressão 0,7 x fcj = 0,7 * 20.000 = 14.000 kN/m2;
Tração 1,2 x fctm =1,2 * 0,3 * 202/3 = 2,652 MPa = 2652 kN/m².

BORDA SUPERIOR
𝑁𝑝 𝑀𝑝 𝑀𝑔1 12 ∗ 1386 12 ∗ 1386 ∗ 1,103 13477 𝑘𝑁 𝑘𝑁
σ𝑠 = + − = − + = 2270 2 < −2652 2
𝐴 𝑊𝑠 𝑊𝑠 4,5875 3,565 3,565 𝑚 𝑚

BORDA INFERIOR
𝑁𝑝 𝑀𝑝 𝑀𝑔1 12 ∗ 1386 12 ∗ 1386 ∗ 1,103 13477 𝑘𝑁 𝑘𝑁
σ𝑖 = + − = + − = 6041 2 < 14000 2
𝐴 𝑊𝑖 𝑊𝑖 4,5875 2,015 2,015 𝑚 𝑚
CAPÍTULO 8- PRÉ-DIMENSIONAMENTO E
DIMENSIONAMENTO DA ARMADURA LONGITUDINAL
8.3.12- Verificação de fissuração (Estado Limite de Descompressão)
 Limites para as tensões (supondo fck = 35 MPa):
Compressão: 0,7 x fck = 0,7 x 20.000 = 24.500 kN/m2;
Tração: 0
Combinação Quase Permanente (Ψ2 = 0,3):
BORDA SUPERIOR (Momento fletor máximo)

𝑁𝑝 𝑀𝑝 𝑀𝑔1+𝑔2+𝑔3 + Ψ2 ∗ 𝑀𝑞,𝑚á𝑥
σ𝑠 = − +
𝐴 𝑊𝑠 𝑊𝑠
12 ∗ 1187 12 ∗ 1187 ∗ 1,103 13477 + 1608 + 0,3 ∗ 12658 𝑘𝑁
= − + = 4003 2 (𝑂𝐾!)
4,5875 3,565 3,565 𝑚
CAPÍTULO 8- PRÉ-DIMENSIONAMENTO E
DIMENSIONAMENTO DA ARMADURA LONGITUDINAL
8.3.12- Verificação de fissuração (Estado Limite de Descompressão)
BORDA SUPERIOR (Momento fletor mínimo)
𝑁𝑝 𝑀𝑝 𝑀𝑔1+𝑔2+𝑔3 + Ψ2 ∗ 𝑀𝑞,𝑚í𝑛
σ𝑠 = − +
𝐴 𝑊𝑠 𝑊𝑠
12 ∗ 1187 12 ∗ 1187 ∗ 1,103 13477 + 1608 − 0,3 ∗ 2694 𝑘𝑁
= − + = 2710 2 (𝑂𝐾!)
4,5875 3,565 3,565 𝑚

BORDA INFERIOR (Momento fletor máximo)


𝑁𝑝 𝑀𝑝 𝑀𝑔1+𝑔2+𝑔3 + Ψ2 ∗ 𝑀𝑞,𝑚á𝑥
σ𝑖 = + −
𝐴 𝑊𝑖 𝑊𝑖
12 ∗ 1187 12 ∗ 1187 ∗ 1,103 13477 + 1608 + 0,3 ∗ 12658 𝑘𝑁
= + − = 1451 2 (𝑂𝐾!)
4,5875 2,015 2,015 𝑚
CAPÍTULO 8- PRÉ-DIMENSIONAMENTO E
DIMENSIONAMENTO DA ARMADURA LONGITUDINAL
8.3.12- Verificação de fissuração (Estado Limite de Descompressão)
BORDA INFERIOR (Momento fletor mínimo)

𝑁𝑝 𝑀𝑝 𝑀𝑔1+𝑔2+𝑔3 + Ψ2 ∗ 𝑀𝑞,𝑚í𝑛
σ𝑖 = + −
𝐴 𝑊𝑖 𝑊𝑖
12 ∗ 1187 12 ∗ 1187 ∗ 1,103 13477 + 1608 − 0,3 ∗ 2694 𝑘𝑁
= + − = 3734 2 (𝑂𝐾!)
4,5875 2,015 2,015 𝑚

8.3.12- Verificação de fissuração (Estado Limite de Formação de Fissuras)


 Limites para as tensões (supondo fck = 35 MPa):
Compressão: 0,7 x fck = 0,7 x 20.000 = 24.500 kN/m2;
Tração: - 0,7 * 1,3 * 0,3 * 352/3 = -2,921 MPa = -2921 kN/m
Combinação Frequente (Ψ1 = 0,5):
CAPÍTULO 8- PRÉ-DIMENSIONAMENTO E
DIMENSIONAMENTO DA ARMADURA LONGITUDINAL
8.3.12- Verificação de fissuração (Estado Limite de Formação de Fissuras)
BORDA SUPERIOR (Momento fletor máximo)
𝑁𝑝 𝑀𝑝 𝑀𝑔1+𝑔2+𝑔3 + Ψ1 ∗ 𝑀𝑞,𝑚á𝑥
σ𝑠 = − +
𝐴 𝑊𝑠 𝑊𝑠
12 ∗ 1187 12 ∗ 1187 ∗ 1,103 13477 + 1608 + 0,5 ∗ 12658 𝑘𝑁
= − + = 4712 2 (𝑂𝐾!)
4,5875 3,565 3,565 𝑚

BORDA SUPERIOR (Momento fletor mínimo)


𝑁𝑝 𝑀𝑝 𝑀𝑔1+𝑔2+𝑔3 + Ψ1 ∗ 𝑀𝑞,𝑚í𝑛
σ𝑠 = − +
𝐴 𝑊𝑠 𝑊𝑠
12 ∗ 1187 12 ∗ 1187 ∗ 1,103 13477 + 1608 − 0,5 ∗ 2694 𝑘𝑁
= − + = 2560 2 (𝑂𝐾!)
4,5875 3,565 3,565 𝑚
CAPÍTULO 8- PRÉ-DIMENSIONAMENTO E
DIMENSIONAMENTO DA ARMADURA LONGITUDINAL
8.3.12- Verificação de fissuração (Estado Limite de Formação de Fissuras)
BORDA INFERIOR (Momento fletor máximo)

𝑁𝑝 𝑀𝑝 𝑀𝑔1+𝑔2+𝑔3 + Ψ1 ∗ 𝑀𝑞,𝑚á𝑥
σ𝑖 = + −
𝐴 𝑊𝑖 𝑊𝑖
12 ∗ 1187 12 ∗ 1187 ∗ 1,103 13477 + 1608 + 0,5 ∗ 12658 𝑘𝑁
= + − = 192 2 (𝑂𝐾!)
4,5875 2,015 2,015 𝑚

BORDA INFERIOR (Momento fletor mínimo)

𝑁𝑝 𝑀𝑝 𝑀𝑔1+𝑔2+𝑔3 + Ψ1 ∗ 𝑀𝑞,𝑚í𝑛
σ𝑖 = + −
𝐴 𝑊𝑖 𝑊𝑖
12 ∗ 1187 12 ∗ 1187 ∗ 1,103 13477 + 1608 − 0,5 ∗ 2694 𝑘𝑁
= + − = 4000 2 (𝑂𝐾!)
4,5875 2,015 2,015 𝑚

Você também pode gostar