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Apostila de Estudos

2024
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O metodismo
O metodismo começou na Inglaterra, no século 18, a partir da experiência de fé de um
jovem pastor anglicano chamado John Wesley (1703-1791). Quando era estudante da
Universidade de Oxford, Wesley foi um dos líderes de um grupo de cristãos que se reunia
regularmente com o objetivo de aperfeiçoar sua vida espiritual. Por causa de seus hábitos
metódicos de estudo e oração, os estudantes acabaram sendo apelidados de
"metodistas". Em 1738, Wesley sentiu-se chamado a renovar a Igreja Anglicana e a
sociedade em que vivia, buscando a vivência de santidade individual e social. A
mensagem de conversão individual e transformação da sociedade fez o movimento
metodista crescer na Inglaterra e resultou na fundação da Igreja Metodista.

O Metodismo no Brasil
Nosso país é composto por 10 regiões, sendo 2 delas missionárias ( REMNE E REMA).
O metodismo chegou no Brasil em 1835 e o primeiro bispo foi Bispo Cesar Darcoso Filho, a
igreja metodista é uma igreja Conexional, Episcopal e Conciliar
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O Fundador do Metodismo

John Wesley, décimo quinto filho do ministro anglicano Samuel e de Susana Wesley,
nasceu a 17 de junho de 1703, em Epworth na Inglaterra. Devido às atividades pastorais
que impediam o Reverendo Samuel de dar a devida assistência ao lar, Susana assumiu a
administração financeira da família e a educação dos filhos e filhas. Disciplinava-os/as
com rigidez, mantendo um horário para cada atividade e reservando um tempo de
encontro com cada filho/a para conversar, estudar e orar.

Samuel Wesley não era uma pessoa querida pelos seus paroquianos e, por isso tanto, ele
como a família, sofreram alguns ataques violentos. Na noite de 9 de Fevereiro de 1709,
deitaram fogo à reitoria. Uma das mais conhecidas histórias sobre John Wesley refere-se
ao seu salvamento, quando tinha cinco anos de idade, por um homem firmado nos
ombros de outro, pouco antes de o teto ruir. O grito de Susanna “não é este um tição
retirado do fogo?” tornou-se uma profecia. O próprio John foi, mais tarde, influenciado
pela convicção da mãe de que Deus tinha uma missão especial para ele.

John Wesley viveu na Inglaterra do Século XVII, quando o cristianismo, em todas as suas
denominações, estava definhando. Ao invés de influenciar, o cristianismo estava sendo
influenciado, de maneira alarmante, pela apatia religiosa e pela degeneração moral.
Dentre aqueles que não se conformavam com esse estado paralizante da religião cristã,
sobressaiu-se John Wesley. Primeiro, durante o tempo de estudante na Universidade de
Oxford, depois como líder no meio do povo. John Wesley pertencia a uma família
pastoral, que vivia em Epworth, numa região afastada de Londres. Em seu lar absorveu a
seiva de um cristianismo genuíno.

Ao entrar para a universidade aos 17 anos para cursar teologia, Wesley não se deixou
influenciar pelo ceticismo cínico e nem pela libertinagem. Como reação a isso formou.
junto com outros poucos jovens, o chamado “CLUBE SANTO”. Os adeptos dessa sociedade
tinham a obrigação de dar um testemunho fiel da sua fé cristã, conforme as regras da
Igreja Anglicana. Eram rígidos e regulares em suas expressões religiosas, no exercício de
ordem espiritual e no auxílio aos pobres, aos doentes e aos presos. Por causa dessa
regularidade, os demais companheiros da Universidade de Oxford zombavam e
ridicularizavam os membros do “CLUBE SANTO” dando-lhes o apelido de “METODISTAS”.
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O coração aquecido

Após a morte de seu pai, Wesley estava cheio de dúvidas e aceitou o convite para
evangelizar a colônia americana da Geórgia.
A bordo de um navio, em sua primeira viagem missionária aos 32 anos (1735), seguiu em
viagem para os Estados Unidos, onde permaneceu entre 1736 a 1738. Na Geórgia, Wesley
atraia uma multidão para ouvir suas pregações.

Em sua viagem de retorno, o navio enfrentou sérios problemas devido ao tempo ruim, e
Wesley temeu por sua vida. Frustrado e deprimido, John Wesley exclamou: “fui à América
evangelizar os índios, mas quem me converterá?”.

Durante uma grande tempestade na travessia do Oceano Atlântico, John ficou


profundamente impressionado com a confiança e tranquilidade demonstradas por um
grupo morávio de cristãos pietistas que alegremente cantavam e louvavam ao nome de
Jesus diante da perspectiva da morte. Tal atitude contrastava com os sentimentos de
medo da morte e do juízo final. Então Wesley descobre que não tinha certeza de sua
salvação. Tais experiências são o início de uma crise que o levará a uma grande
descoberta!

O problema é que eles não conheciam a graça de Deus. Quando Charles Wesley, irmão de
John Wesley, ficou doente a ponto de quase morrer, foi interrogado sobre aquilo em que
depositava confiança para a vida eterna. Sua resposta foi: “Tenho empregado meus
melhores esforços para servir a Deus.” Como o amigo que fizera a pergunta parecesse não
ficar completamente satisfeito com a resposta, pensou Carlos: “Pois quê? Não são meus
esforços razão suficiente para a esperança? Despojar-me-ia de meus esforços? Nada mais
tenho em que confiar.”

Embora vivessem uma vida de rigorosa renúncia em busca da santidade que lhes
garantisse o favor divino, por esta via, John e Carlos jamais alcançaram a paz e a alegria
oriundas da certeza da salvação.
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Foi somente no dia 24 de maio de 1738, numa pequena reunião na rua Aldersgate
(Londres - Inglaterra), que ao ouvir a leitura de um antigo comentário escrito pelo
reformador Martinho Lutero sobre a Carta aos Romanos, John Wesley sentiu seu coração
aquecer-se de modo sublime, por haver compreendido perfeitamente a essência do
Evangelho de Cristo, renunciando toda confiança em suas próprias obras e passando a
confiar inteiramente no Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo.

Após esta maravilhosa experiência, Wesley continuou se esforçando para agradar a Deus
em tudo, porém não como um meio de se alcançar a salvação, mas como produto da fé e
como resultado da graça; não como raiz, mas como fruto da graça santificadora. Nossos
frutos são frutos do Espírito que opera graciosamente em nossos corações!

Esta chama acesa no coração de Wesley não foi fogo de palha! Tal experiência produziu
uma verdadeira revolução e mudou sua perspectiva do Evangelho e da missão da Igreja.
Wesley tornou-se um pregador fervoroso e incansável da justificação pela fé na cruz de
Cristo e do poder do Espírito Santo para transformação e santificação de indivíduos e
comunidades inteiras.

Nos 50 anos que se seguiram, ele pregou uma média de três sermões por dia; a maior
parte deles ao ar livre. Milhares se converteram e passaram a trilhar o caminho da
santidade. Um avivamento se deu de modo a afetar positivamente toda a sociedade,
produzindo a abolição dos escravos, reformas educacionais, reformas no sistema
prisional, reformas nas questões trabalhistas, de modo que historiadores chegam a
atribuir ao movimento metodista o mérito da Inglaterra não ter padecido os horrores de
uma revolução sangrenta como a que aconteceu na França.

O metodismo também foi um movimento missionário. Missionários foram enviados para


diversos países. Depois da experiência do Coração Aquecido, o metodismo conquista o
coração do povo americano. Em 1776 os metodistas representavam 2,5% da população
religiosa nos Estados Unidos. Em 1850 os metodistas já representavam 34,2%! Em outras
palavras, enquanto em 1776, 1 em 40 americanos eram metodistas, já, em 1859, eram 1 em
cada 3! E nenhuma outra denominação chegava ao menos perto do número de
metodistas naquela ocasião. Em segundo lugar vinham os batistas com 20,5%.
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O quadrilatero de Wesley

Wesley costumava combinar a


razão com as Escrituras. Dizia
que, a razão não é uma fonte
Como dito anteriormente, primária de conhecimento,
Wesley considerava a Bíblia mas um processador que
como primeira e final fonte de organiza e deriva inferências
autoridade para a formulação do conhecimento da
de uma doutrina. experiência.

BÍBLIA RAZÃO

TRADIÇÃO EXPERIÊNCIA

Wesley via a autoridade da Wesley mesmo dizia que a fé é a


tradição de uma forma evidência ou convicção divina e
diferente. Ao invés de ser sobrenatural de coisas não
independente das Escrituras, a vistas, que não são passíveis de
tradição era fundamentada serem descobertas pelos
nas Escrituras, que a explicava. sentidos corporais. Nessa
Alguns chamam essa tradição experiência, o Espírito toma a
de “norma normatizada”. verdade conhecida
racionalmente e a torna pessoal.
Wesley afirma que sabemos que
fomos santificados e salvos pelo
testemunho e pelo fruto do
Espírito.
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Missão
Segundo o professor Rui de Souza Josgrilberg, no livro Nós e a Missão, “A missão é a razão
principal da existência da comunidade de fé... Tudo o que se faz na comunidade é feito
em função da Missão.” Neste sentido, toda a ação da Igreja, seus planejamentos e
objetivos devem girar em torno da missão.

Quando analisamos nossos documentos, nós percebemos que a Igreja Metodista não está
aquém desta questão que para muitos é o auge dos projetos de crescimento e
desenvolvimento da Igreja. Pelo contrário, antes mesmo de muitos livros serem escritos a
este respeito, antes mesmo deste tipo de ação ou pensamento entrar em voga, a Igreja
Metodista já possuía muito bem clara sua definição de missão numa declaração de
propósitos:

“A Igreja Metodista tem como principal missão participar da ação de Deus no seu
propósito de Salvar o mundo. A Igreja Metodista faz isso realizando cultos, pregando o
Evangelho, ministrando os sacramentos, ensinando os membros da igreja e capacitando-
os para os diversos ministérios” (Art. 3º da Constituição da Igreja Metodista).

“A missão de Deus no mundo é estabelecer o seu Reino. Participar da construção do


Reino de Deus em nosso mundo, pelo Espírito Santo, constitui-se na tarefa evangelizante
da Igreja” (Plano de Vida e Missão da Igreja).

Para nós, metodistas, e com base na revelação das Escrituras, a força da missão e o seu
principal fator motivador em nossas vidas, reside no fato de que o próprio Deus é um
Deus missionário. Neste caso, qualquer envolvimento com o Deus da Bíblia, significa
envolver-se num grande projeto missionário.

O Deus missionário que aparece de Gênesis a Apocalipse em nossas Bíblias, é sempre


aquele que vem até nós, nos transforma pelo seu poder restaurador e por fim nos envia.
Não dá pra fugir desta dinâmica. Envolver-se com o Deus da Bíblia significa estar sujeito e
disposto ao envio missionário. “Vem, agora, e eu te enviarei a Faraó, para que tires o meu
povo, os filhos de Israel, do Egito” (Ex 3. 10). Biblicamente e teologicamente, não dá pra
envolver-se com aquele que é o Grande Missionário e não ser influenciado ou impactado
pelo amor à missão.
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O Objetivo da Missão é Implantar o Reino de Deus

Podemos definir o que é missão:

“Nosso Deus é um Deus missionário, e sua missão é implantar o seu Reino na terra.”

Tanto no Antigo Testamento, quanto no Novo Testamento, a intenção do coração de


Deus, do começo até o fim dos tempos é Salvar o Mundo. Neste sentido, a razão da
existência da Igreja, ou tudo o que ela pensa e faz deve girar em torno da missão de Deus.

A evangelização deve obedecer a este princípio maior e motor. A mensagem proclamada


na evangelização deve refletir o projeto missionário de Deus: Implantar o Reino. Neste
caso, o Reino de Deus é maior do que a Igreja, especialmente a Igreja Metodista. Assim, “a
finalidade da Missão não é angariar discípulos. Fazer discípulos significa preparar os
homens que reconhecem a ação de Deus afim de que eles participem da Missão”.

O objetivo da Missão é implantar o Reino de Deus. O objetivo do discipulado é capacitar e


equipar aqueles que entenderam o objetivo da missão e desejam participar dela. A
missão exige envolvimento com o ser humano e a denúncia do sistema
teológico/ideológico/social que o oprime.

A implantação do Reino de Deus torna-se então sinônimo de missão. Quando falamos do


Reino, falamos em primeiro lugar de justiça, dignidade e restauração da vida. O que
despertou o desejo e o interesse do povo de aderir ao movimento instituído por Moisés foi
a promessa da restauração da dignidade e da justiça na vida doe todos, representada
pela presença de Javé e pela promessa de saída do Egito.
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Tipos de Missões

Missões Nacionais: Quando o missionário evangeliza dentro de seu país no ímpeto de


ganhar a nação para Jesus. Ele por tanto, muitas vezes não fica fixo residindo apenas em
uma cidade.

Missões Local: Conhecida também como evangelismo, missão local é quando a igreja sai
para evangelizar o local onde a igreja está localizada.

Missões Estrangeiras: Quando o missionário vai por um tempo evengelizar fora de seu
país. Em alguns casos, com o tempo, o missionário acaba se mudando para o país ao qual
foi enviado.

Missões Transculturais: São os missionários que visam transpor barreiras culturais para
evangelizar e plantar igrejas, é o caso dos que trabalham com grupos étnicos, índios, por
exemplo.

Missões Monoculturais: É possível fazer missão monocultural em outros países, por


exemplo, junto aos brasileiros que residem nos Estados Unidos.

Missões Urbanas: É quando o missionário tem foco nas grandes cidades, assim como
Paulo fez, evangelizou em cidades estratégicas e estas influenciavam as cidades ao redor.
Em 1 Tessalonicenses 1:8 vemos Paulo dizendo como Macedônia e Acaia foram
influenciados pela igreja de Tessalônica: "Porque, partindo de vocês, propagou-se a
mensagem do Senhor na Macedônia e na Acaia. Não somente isso, mas também por toda
parte tornou-se conhecida a fé que vocês têm em Deus".

Missões para Subgrupos ou Subculturas: São os missionários que se especializam no


trabalho com viciados em drogas, presidiários e prostitutas.
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Plano de Salvação
O ato máximo do amor de Deus pelo homem foi expressado no texto de João 3:16 onde
neste texto vemos o plano de salvação descrito:

"Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito,
para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna."
(João 3:16)

Por isso podemos resumir o Plano de Salvação em: Amor, sacrifício, crença e promessa de
vida eterna.

Veja alguns textos importantes:

Em João 17 Jesus faz uma oração:


1 Jesus falou assim e, levantando seus olhos ao céu, e disse: Pai, é chegada a hora; glorifica
a teu Filho, para que também o teu Filho te glorifique a ti;
2 Assim como lhe deste poder sobre toda a carne, para que dê a vida eterna a todos
quantos lhe deste.
3 E a vida eterna é esta: que te conheçam, a ti só, por único Deus verdadeiro, e a Jesus
Cristo, a quem enviaste.
4 Eu glorifiquei-te na terra, tendo consumado a obra que me deste a fazer.
5 E agora glorifica-me tu, ó Pai, junto de ti mesmo, com aquela glória que tinha contigo
antes que o mundo existisse.
6 Manifestei o teu nome aos homens que do mundo me deste; eram teus, e tu mos deste,
e guardaram a tua palavra.
7 Agora já têm conhecido que tudo quanto me deste provém de ti;
8 Porque lhes dei as palavras que tu me deste; e eles as receberam, e têm
verdadeiramente conhecido que saí de ti, e creram que me enviaste.
9 Eu rogo por eles; não rogo pelo mundo, mas por aqueles que me deste, porque são teus.
10 E todas as minhas coisas são tuas, e as tuas coisas são minhas; e neles sou glorificado.
11 E eu já não estou mais no mundo, mas eles estão no mundo, e eu vou para ti. Pai santo,
guarda em teu nome aqueles que me deste, para que sejam um, assim como nós.
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12 Estando eu com eles no mundo, guardava-os em teu nome. Tenho guardado aqueles
que tu me deste, e nenhum deles se perdeu, senão o filho da perdição, para que a
Escritura se cumprisse.
13 Mas agora vou para ti, e digo isto no mundo, para que tenham a minha alegria
completa em si mesmos.
14 Dei-lhes a tua palavra, e o mundo os odiou, porque não são do mundo, assim como eu
não sou do mundo.
15 Não peço que os tires do mundo, mas que os livres do mal.
16 Não são do mundo, como eu do mundo não sou.
17 Santifica-os na tua verdade; a tua palavra é a verdade.
18 Assim como tu me enviaste ao mundo, também eu os enviei ao mundo.
19 E por eles me santifico a mim mesmo, para que também eles sejam santificados na
verdade.
20 E não rogo somente por estes, mas também por aqueles que pela tua palavra hão de
crer em mim;
21 Para que todos sejam um, como tu, ó Pai, o és em mim, e eu em ti; que também eles
sejam um em nós, para que o mundo creia que tu me enviaste.
22 E eu dei-lhes a glória que a mim me deste, para que sejam um, como nós somos um.
23 Eu neles, e tu em mim, para que eles sejam perfeitos em unidade, e para que o mundo
conheça que tu me enviaste a mim, e que os tens amado a eles como me tens amado a
mim.
24 Pai, aqueles que me deste quero que, onde eu estiver, também eles estejam comigo,
para que vejam a minha glória que me deste; porque tu me amaste antes da fundação do
mundo.
25 Pai justo, o mundo não te conheceu; mas eu te conheci, e estes conheceram que tu me
enviaste a mim.
26 E eu lhes fiz conhecer o teu nome, e lho farei conhecer mais, para que o amor com que
me tens amado esteja neles, e eu neles esteja.

Romanos 8 - nos fala sobre a justificação pela fé.


1 Portanto, agora nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus, que não
andam segundo a carne, mas segundo o Espírito.
2 Porque a lei do Espírito de vida, em Cristo Jesus, me livrou da lei do pecado e da morte.
3 Porquanto o que era impossível à lei, visto como estava enferma pela carne, Deus,
enviando o seu Filho em semelhança da carne do pecado, pelo pecado condenou o
pecado na carne;
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4 Para que a justiça da lei se cumprisse em nós, que não andamos segundo a carne, mas
segundo o Espírito.
5 Porque os que são segundo a carne inclinam-se para as coisas da carne; mas os que são
segundo o Espírito para as coisas do Espírito.
6 Porque a inclinação da carne é morte; mas a inclinação do Espírito é vida e paz.
7 Porquanto a inclinação da carne é inimizade contra Deus, pois não é sujeita à lei de
Deus, nem, em verdade, o pode ser.
8 Portanto, os que estão na carne não podem agradar a Deus.
9 Vós, porém, não estais na carne, mas no Espírito, se é que o Espírito de Deus habita em
vós. Mas, se alguém não tem o Espírito de Cristo, esse tal não é dele.
10 E, se Cristo está em vós, o corpo, na verdade, está morto por causa do pecado, mas o
espírito vive por causa da justiça.
11 E, se o Espírito daquele que dentre os mortos ressuscitou a Jesus habita em vós, aquele
que dentre os mortos ressuscitou a Cristo também vivificará os vossos corpos mortais,
pelo seu Espírito que em vós habita.
12 De maneira que, irmãos, somos devedores, não à carne para viver segundo a carne.
13 Porque, se viverdes segundo a carne, morrereis; mas, se pelo Espírito mortificardes as
obras do corpo, vivereis.
14 Porque todos os que são guiados pelo Espírito de Deus esses são filhos de Deus.
15 Porque não recebestes o espírito de escravidão, para outra vez estardes em temor, mas
recebestes o Espírito de adoção de filhos, pelo qual clamamos: Aba, Pai.
16 O mesmo Espírito testifica com o nosso espírito que somos filhos de Deus.
17 E, se nós somos filhos, somos logo herdeiros também, herdeiros de Deus, e co-herdeiros
de Cristo: se é certo que com ele padecemos, para que também com ele sejamos
glorificados.
18 Porque para mim tenho por certo que as aflições deste tempo presente não são para
comparar com a glória que em nós há de ser revelada.
19 Porque a ardente expectação da criatura espera a manifestação dos filhos de Deus.
20 Porque a criação ficou sujeita à vaidade, não por sua vontade, mas por causa do que a
sujeitou,
21 Na esperança de que também a mesma criatura será libertada da servidão da
corrupção, para a liberdade da glória dos filhos de Deus.
22 Porque sabemos que toda a criação geme e está juntamente com dores de parto até
agora.
23 E não só ela, mas nós mesmos, que temos as primícias do Espírito, também gememos
em nós mesmos, esperando a adoção, a saber, a redenção do nosso corpo.
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24 Porque em esperança fomos salvos. Ora a esperança que se vê não é esperança;


porque o que alguém vê como o esperará?
25 Mas, se esperamos o que não vemos, com paciência o esperamos.
26 E da mesma maneira também o Espírito ajuda as nossas fraquezas; porque não
sabemos o que havemos de pedir como convém, mas o mesmo Espírito intercede por nós
com gemidos inexprimíveis.
27 E aquele que examina os corações sabe qual é a intenção do Espírito; e é ele que
segundo Deus intercede pelos santos.
28 E sabemos que todas as coisas contribuem juntamente para o bem daqueles que
amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito.
29 Porque os que dantes conheceu também os predestinou para serem conformes à
imagem de seu Filho, a fim de que ele seja o primogênito entre muitos irmãos.
30 E aos que predestinou a estes também chamou; e aos que chamou a estes também
justificou; e aos que justificou a estes também glorificou.
31 Que diremos, pois, a estas coisas? Se Deus é por nós, quem será contra nós?
32 Aquele que nem mesmo a seu próprio Filho poupou, antes o entregou por todos nós,
como nos não dará também com ele todas as coisas?
33 Quem intentará acusação contra os escolhidos de Deus? É Deus quem os justifica.
34 Quem é que condena? Pois é Cristo quem morreu, ou antes quem ressuscitou dentre
os mortos, o qual está à direita de Deus, e também intercede por nós.
35 Quem nos separará do amor de Cristo? A tribulação, ou a angústia, ou a perseguição,
ou a fome, ou a nudez, ou o perigo, ou a espada?
36 Como está escrito:Por amor de ti somos entregues à morte todo o dia;Somos
reputados como ovelhas para o matadouro.
37 Mas em todas estas coisas somos mais do que vencedores, por aquele que nos amou.
38 Porque estou certo de que, nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os
principados, nem as potestades, nem o presente, nem o porvir,
39 Nem a altura, nem a profundidade, nem alguma outra criatura nos poderá separar do
amor de Deus, que está em Cristo Jesus nosso Senhor.

2 Coríntios 13 - podemos ver sinais da fé salvadora genuína.


1 É esta a terceira vez que vou ter convosco. Por boca de duas ou três testemunhas será
confirmada toda a palavra.
2 Já anteriormente o disse, e segunda vez o digo como quando estava presente; mas
agora, estando ausente, o escrevo aos que antes pecaram e a todos os mais, que, se outra
vez for, não lhes perdoarei;
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3 Visto que buscais uma prova de Cristo que fala em mim, o qual não é fraco para
convosco, antes é poderoso entre vós.
4 Porque, ainda que foi crucificado por fraqueza, vive, contudo, pelo poder de Deus.
Porque nós também somos fracos nele, mas viveremos com ele pelo poder de Deus em
vós.
5 Examinai-vos a vós mesmos, se permaneceis na fé; provai-vos a vós mesmos. Ou não
sabeis quanto a vós mesmos, que Jesus Cristo está em vós? Se não é que já estais
reprovados.
6 Mas espero que entendereis que nós não somos reprovados.
7 Ora, eu rogo a Deus que não façais mal algum, não para que sejamos achados
aprovados, mas para que vós façais o bem, embora nós sejamos como reprovados.
8 Porque nada podemos contra a verdade, senão pela verdade.
9 Porque nos regozijamos de estar fracos, quando vós estais fortes; e o que desejamos é a
vossa perfeição.
10 Portanto, escrevo estas coisas estando ausente, para que, estando presente, não use de
rigor, segundo o poder que o Senhor me deu para edificação, e não para destruição.
11 Quanto ao mais, irmãos, regozijai-vos, sede perfeitos, sede consolados, sede de um
mesmo parecer, vivei em paz; e o Deus de amor e de paz será convosco.
12 Saudai-vos uns aos outros com ósculo santo.
13 Todos os santos vos saúdam.
14 A graça do Senhor Jesus Cristo, e o amor de Deus, e a comunhão do Espírito Santo seja
com todos vós. Amém.

Tiago 2:14-26 - vemos a fé que gera obras.


14 De que adianta, meus irmãos, alguém dizer que tem fé, se não tem obras? Acaso a fé
pode salvá-lo?
15 Se um irmão ou irmã estiver necessitando de roupas e do alimento de cada dia
16 e um de vocês lhe disser: "Vá em paz, aqueça-se e alimente-se até satisfazer-se", sem
porém lhe dar nada, de que adianta isso?
17 Assim também a fé, por si só, se não for acompanhada de obras, está morta.
18 Mas alguém dirá: "Você tem fé; eu tenho obras". Mostre-me a sua fé sem obras, e eu lhe
mostrarei a minha fé pelas obras.
19 Você crê que existe um só Deus? Muito bem! Até mesmo os demônios crêem — e
tremem!
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20 Insensato! Quer certificar-se de que a fé sem obras é inútil?


21 Não foi Abraão, nosso antepassado, justificado por obras, quando ofereceu seu filho
Isaque sobre o altar?
22 Você pode ver que tanto a fé como as suas obras estavam atuando juntas, e a fé foi
aperfeiçoada pelas obras.
23 Cumpriu-se assim a Escritura que diz: "Abraão creu em Deus, e isso lhe foi creditado
como justiça", e ele foi chamado amigo de Deus.
24 Vejam que uma pessoa é justificada por obras, e não apenas pela fé.
25 Caso semelhante é o de Raabe, a prostituta: não foi ela justificada pelas obras, quando
acolheu os espias e os fez sair por outro caminho?
26 Assim como o corpo sem espírito está morto, também a fé sem obras está morta.

Conclusão
Seja grato à Deus por este conteúdo que o Senhor permitiu chegar em suas mãos juvenil.
Tenha responsabilidade, estude e memorize o que puder desta apostila. Não somente
para a prova da Pré-Jumemi, mas para que você se capacite como missionário e seja um
metodista conhecedor de suas origens.

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