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Rama Permacultura | IPEP

TRANSIÇÃO DA CIDADE PARA O CAMPO

#RESUMODALIVE

ao vivo em 09/04/2020
com Tatiana Cavaçana e João Rockett

@rama.permacultura
CADA DIA É UMA PEQUENA VIDA
Tudo envolve decisão. Para levantar de manhã e a cada minuto precisamos
decidir e escolher, mais ou menos conscientes, o que pensar, sentir e fazer. Ao
longo do tempo, a soma dessas decisões resulta na nossa vida.
Cada dia é uma pequena vida, acordar é como nascer, e dormir como
morrer. Por isso os dias precisam ter tudo que aspiramos para a vida inteira.
Depois de dias, meses e anos, quantas vezes repetimos as mesmas promessas de
ano novo? Quantas vezes mais um ano passa sem colocarmos em prática nossas
vocações?
Pensando que cada dia é uma pequena vida, devemos incluir em cada dia
um pouco de tudo que queremos na vida. Se queremos escrever um livro
precisamos escrever um pouco, pelo menos em cinco dos sete dias da semana. Se
gostaríamos de ter mais natureza ao redor, precisamos incluir essa natureza no
dia-a-dia, por minutos ou horas, seja num parque, nas plantas em vasos ou
comungando com o ar e com o Sol. Precisamos alternar entre fazer e receber o que
queremos. Não se trata de estar sempre trabalhando e lutando, mas também de
abrir espaço para meditar e receber a nós mesmos, através da observação e da
reKlexão. Isso ajuda a tomar as rédeas da vida, ao invés de deixar o tempo de vida
passar no automatismo, na procrastinação ou nas tarefas e deveres que nunca
terminam.
Decisão é uma atitude interna e individual, as coisas não mudam do dia
para a noite, mas decidir resolve o problema. A partir da decisão e de incluir um
pouco da transição no dia-a-dia, seu barco já tomou outro rumo. Com tempo, com
informação aplicada e construindo pontes a mudança é inevitável e certa!

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1. INVESTIGUE INTERNAMENTE os motivos da transição. É importante saber se o
impulso vem do medo, do cansaço da cidade, do estresse, da vontade de plantar, da
busca do silêncio, se busca conexão, sentido ou uma vida mais tranquila, isso vai
ajudar a deKinir objetivos mais adiante.
2. SONDE, fale com pessoas que Kizeram essa transição, e que possam dar uma
perspectiva honesta de suas vidas no campo, escute as diKiculdades e os beneKícios.
Procure também COMUNIDADES e ecovilas rurais para ver se a vida coletiva e
compatilhada pode ser seu estilo.
3. REFLITA e SINTA, use sua mente para analisar, mas use o corpo e o coração para
decidir. Não decida com a mente, o intelecto é bom para analisar, mas você precisa
decidir de forma integral. O melhor exercício é silenciar profundamente, deixar o
corpo imóvel e imaginar-se no campo vivendo a vida rural que gostaria, então
perceba os sentimentos que aparecem, e observe as sensações em seu corpo.
Lembre-se que tanto um "arrepio na espinha" como uma sensação de bem estar
indicam situações que só vamos entender depois. Tem vezes que o coração sabe
mais, às vezes é o corpo, às vezes a mente, consulte todas as suas dimensões para
toma a decisões de todo tipo.

"Eu sempre quis morar no campo. Nasci e cresci em São Paulo, que
foi uma escola excelente para desenvolver minha individualidade,
porém eu sentia falta de natureza. Tinha uma vontade genuína de
viver com mais autonomia, liberdade e silêncio. Vontade de
depender menos do sistema Zinanceiro e de compartilhar mais das
coisas preciosas, como água, ar, Sol, espaço em suas formas mais
puras, vontade de cultivar, de colher as coisas de cada tempo, de
viver mais perto dos ritmos naturais, e de simpliZicar para
potencializar. Ir para o campo é parte da busca por sentido e
conexão, e isso pode mudar o mundo.”
Tatiana Cavaçana

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quebrando barreiras
e construindo pontes

Falta de informação e experiência são barreiras no começo de qualquer novo


empreendimento. Quebre as barreiras do desconhecimento buscando informação.
Mesmo que você não esteja completamente seguro sobre sua transição da cidade
para o campo, comece construir pontes para o seu sonho. Antes de investir ou
comprometer qualquer aspecto de sua vida na cidade, você vai poder avaliar se
quer cruzar essa ponte.
Mas não pare na informação, conhecimento sem aplicação é como água
parada. Assim como a natureza da água é o movimento, a natureza do
conhecimento é manifestar-se no mundo.
O aprendizado verdadeiro vem da postura receptiva e cheia de gratidão por
aqueles que nos antecederam, por suas descobertas e experiência, e por tudo que
nos rodeia e que nos ensina de alguma forma. Aprendizado e auto-educação
acontecem quando temos liberdade e calma interior, quando não precisamos
defender pré-conceitos irracionalmente. Precisamos aprender sempre.
Flexibilidade para escutar antes de reagir, de discernir com liberdade, de estar
novo e vazio diante dos eventos e informações facilita o aprendizado.

“O aprendizado ocorre apenas quando a mente não está confusa


com a acumulação de conhecimento.” Jiddu Krishnamurti

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1. Estude formas de ocupação do campo, e estruturas de organização. A PERMACULTURA oferece a plataforma mais ampla de
conceitos e técnicas para prover necessidades e para manter seu espaço rural funcionando cada vez melhor no tempo.

2. Se você não tem um terreno VISITE LUGARES onde gostaria de viver. VISITE CAMPESINOS para ver potencialidades e
possibilidades. Viaje para cidades próximas e levante informações culturais e de mercado se possível. Visite terrenos observando os
elementos da paisagem antes de comprar. O método de Permacultura é a ferramenta de planejamento e mapeamento de energias,
recursos e bens naturais disponíveis. Além disso organiza a energia humanos integrando-a com a paisagem em conexões positivas.
Conhecendo a metodologia da Permacultura é mais fácil identiKicar os aspectos positivos e negativos de cada terreno, sitio ou fazenda.

3. Converse com os VIZINHOS, procure saber se tem seca, pergunte sobre a chuva, sobre o clima em cada estação. Sobre as estradas
no tempo de chuva, e sobre qualquer assunto que dê pistas de como as coisas são por alí nas diferentes épocas do ano.

4. OBSERVE e passe cada vez mais tempo nos lugares que te agradam mais. Não visite os terrenos apenas com tempo bom, visite na
chuva e de noite também. Visite em diferentes dias da semana, pode ser que no Kinal de semana algum estabelecimento próximo
tenha com eventos noturnos que vão tornar as noites muito barulhentas no seu terreno, por exemplo.

5. Trace PLANOS de conversão Kinanceira, a questão não é só quanto você ganha, mas também quanto você gasta, veja quais gastos
tem na cidade que não vai ter no campo e vice-versa. Faça listas do que deseja fazer no campo e faça orçamentos para cada ítem.
Investige tipos de Kinanciamento rural. No início é necessário investir, porém quando o planejamento tem conexões positivas, o custo
de manutenção no tempo é cada vez menor. Tem muitas formas de se capitalizar no campo, os produtos com origem e terroir vão
ganhar espaço a cada dia, por isso é muito necessária a ressigniKicação da vida no campo. Pessoas urbanas podem trazer cultura,
Klexibilidade e dar novos rumos para o campo na troca de conhecimentos com os agricultores e campesinos. Todos ganham!

6. Deixe espaço para o IMPREVISÍVEL, não é possível planejar tudo nem ter certeza total das coisas. Nem sempre todo recurso
Kinanceiro necessário está disponível e você não vai conseguir prever e planejar tudo, movimente-se mesmo assim. Não precisa ser
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ativo em tudo e todo tempo, faça o exercício de se recolher e deixar que situações se apresentem espontaneamente. Isso é parte da
conKiança na mudança.

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CRUZANDO a PONTE
Você vai passar por adaptações, no começo parece que todo mundo é
diferente de você, mas na verdade você é que é diferente de todo mundo. Os ritmos
e hábitos dos cidadãos de grandes cidades nem sempre correspondem aos ritmos
da pequena cidade e muito menos aos ritmos naturais da sua área rural, ou da
nova paisagem. Novos sons, o silêncio, a estranha sensação de estar no meio do
“nada” até perceber que na verdade você está no meio do “tudo”, e todas as
novidades boas e estranhas vão pedir novas posturas mentais. Tenha paciencia
com a transição interior, aproveitando para desenvolver seu lado observador, ele
vai ser muito útil na aplicação da Permacultura.

1. VIVENDO E APRENDENDO, aprendendo e vivendo. Mesmo que tenha planos


incríveis te garanto que as coisas vão ser diferentes, isso é natural e bom. Seja
Klexível e amigável com as intervenções em seus planos, seja por condições locais,
ou porque os tempos planejados não correspondem ao tempo da vida no campo.

2. Não construa a CASA deKinitiva. A casa não precisa estar pronta, é melhor passar
um tempo no lugar antes de investir pesado nas estruturas imóveis. Construa algo
leve que você possa aumentar depois, ou que possa ser transformado numa casa
de hóspedes, ou no anexo de um galpão, ou compre um trailer para iniciar. É
frequente as pessoas só descobrirem o melhor lugar da casa depois de interagir
com a paisagem por um ano. O conceito de Ponto Chave da paisagem, que
estudamos em Permacultura, vai ajudar muito na escolha do melhor lugar para
cada coisa.

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3. Faça um ZONEAMENTO Permacultural básico, conforme o método, e
enquanto for vivenciando a paisagem, ajuste. As escolhas Kicam mais
evidentes, fáceis e certeiras.

4. Você é o PREFEITO do seu território. É assim que pode garantir qualidade


e ser mais responsável pela sua existência. Energia, lenha, alimentos,
logística, locomoção, água, bens e recursos, o gerenciamento está mais nas
suas mãos do que quando vivia na cidade.

5. as estratégias da Permacultura são fundamentais para SUSTENTAR sua


área no tempo, porque elas reduzem muito a entropia, ou seja, a energia
"desperdiçada" em cada conexão que você estabelece. É assim que cada vez
se consegue mais com menos. Essa é a base da sustentabilidade: mais
eKiciência com menos petróleo, menos energia, menos desperdício e menos
trabalho. A vida no campo com Permacultura é mais com menos porque
simpliKica os processos gerenciando necessidades e recursos de forma que
um alimente o outro em ligações sinérgicas.

“Precisamos aprender a ver. Quando mudei de São Paulo para São


Roque, depois para Atibaia e depois para Chita no Japão, ainda vivia
situações urbanas em cidades mais tranquilas, isso já é muito bom.
Mas eu queria mais ruralidade. Quando conheci João Rockett, que
tinha vivido no campo a vida toda, houve um choque de conteúdo e
visão. Assim como ele nunca enxergava onde colocar o bilhete, as
placas ou indicações no metrô de São Paulo, eu não via quase nada
do que ele enxergava na paisagem natural. Eu aprendi a ver, hoje
tenho outro olhar, outro referencial interno e outro conhecimento
para observar uma paisagem e tomar decisões. Isso foi tão
importante para mim que trabalho muito com leitura da paisagem
na aplicação da Permacultura. Sem essa visão não adianta ter a
ferramenta, porque você não enxerga o jeito certo de usar, você tem
o arco, a Zlecha e até atira bem, mas não enxerga o alvo.”
Tatiana Cavaçana
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COMECE já, ONDE ESTÁ
Enquanto está na cidade você pode ir planejando como vai cultivar seu
alimento. Agricultura é mais sobre cálculos, tempos e ritmos do que normalmente
imaginamos. Por exemplo, plantas de inverno contam as horas de frio para
germinar ou Klorescer, padrões naturais de crescimento de árvores, plantas,
animais são descritos pelo número Phi Φ, a orquestra da natureza está
intimamente relacionada com os solstícios e equinócios, com ritmos astronômicos
do Sol, da Lua e de outros planetas, e ainda há muito mais por descobrir. Nós
também precisamos nos organizar quanto aos ritmos e cálculos de quantidade e
tempo. Organizamos uma primeira tabela, que vai ser útil para você conhecer
seus próprios hábitos alimentares e calcular as necessidades de terra e de
sementes. Posteriormente outras tabelas e cálculos serão necessários, mas esta é
boa para começar, assim você pode estimar parte de seu trabalho no campo
enquanto ainda está na cidade.
Essa tabela não é para seguir. Ela é um exemplo de como você vai montar
a sua própria tabela. Esses são os dados do nosso consumo anual e da produção
nas nossas condições da paisagem, clima e de disponibilidade hídrica aqui no
bioma Pampa. Os índices de produtividade variam conforme a visão pessoal,
conforme o lugar, o cuidado, as práticas agrícolas, a disponibilidade de irrigação e
as eventualidades positivas e negativas que afetam a lavoura.
Seu hábito alimentar tende a mudar no campo. Um pé de abacate adulto
pode dar 1.000 frutos com 600 grama cada. Isso signiKica 600 kg de abacate por
ano, essa oferta generosa da natureza, em cada árvore e plantio vai mudar seus
hábitos, e portanto sua tabela também.

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1. Na primeira coluna liste tudo que você gosta de comer ou que quer plantar, ou escreva o que já come.
2. Na segunda coluna estime o seu consumo pessoal, por ano, por exemplo se você come um pão de 500 gramas por dia, vai
precisar de mais ou menos 300 gramas de farinha de trigo/dia, multiplicando 300 gramas por 365 dias, vai precisar de
aproximadamente 110 kg de farinha por ano, por pessoa. Você pode multiplicar os resultados pelo número de pessoas da família no
Kinal da tabela. Com essa lógica você pode usar essa mesma tabela para um planejamento comercial, em função da demanda ou de
quanto pretende vender.
3. Pesquise as taxas de produtividade de cada alimento na sua área, você pode descobrir com produtores do entorno, use uma
média. Essa tabela são dos nosso índices aqui na Rama Permacultura | Instituto de Permacultura da Pampa. Existem variedades de
alta produtividade que alteram muito os dados, escolha mesmo sem conhecer e sem saber tudo sobre as variedades e formas diversas
de plantio e de consórcios. A unidade de medida comun é tonelada.
4. Para achar a área necessária e preencher a coluna 4 a partir do seu consumo, faça uma regra de três confrontando produção por
hectare (coluna 3) com consumo anual (coluna 2) e descobrir a área. Ou divida o valor da coluna 2, pela produção em 1 metro
quadrado, usando os valores da coluna 3 convertidos). Para uma família de 4 pessoas as metragens não chegam a casa dos hectares,
por isso preencha a coluna 4 em metros quadrados. Se for fazer uma tabela de produção comercial deixe em hectares. A unidade de
medida comun é hectares.
5. Para saber a quantidade de sementes necessárias faça o mesmo processo da coluna 4, a partir da necessidade por hectare
converta para quantidade necessária conforme a área necessária (coluna 4), multiplicando o valor da coluna 5 pelo da coluna 4 e
dividindo por 10.000 metros quadrados (=1 ha). Entenda que a quantidade de sementes varia conforme o tipo de semadura, por
exemplo, sistemas de semadura a lanço usam mais sementes, enquanto plantadeiras usam menos: a quantidade de sementes de arroz
para semear a lanço é de 180 a 200 kg por hectare (ha), mas com plantadeira é 80 a 120 kg. Além disso é possivel variar o
espaçamento, estabelecer consórcios de duas ou mais plantas, o que também altera a quantidade de sementes e a produção por
hectare.

ATENÇÃO: a tabela mostra todos os dados separados, porém o uso da terra é rotativo. Para as espécies anuais vai ser preciso que
toda área necessária esteja disponível, porém a mesma área usada para grãos de inverno pode ser usada para os grãos de verão,
portanto a área necessária não é a somatória de toda coluna 4, quando existe rotação e consórcio. As hortaliças são produzidas em
ciclos mais curtos, ou seja, o consumo anual não vai ser plantado todo de uma vez, portanto a área necessária é menor. Além disso os
consórcios como feijão|milho|abóbora, alface|rabanete, por exemplo, otimizam o uso da terra, reduzindo a área necessária. Para
saber a área exata de cada hortaliça, você precisa conhecer o ciclo da planta e quantas quer produzir conforme o consumo em um
determinado período de tempo. Agricultura é o mais vasto tema, e vai semdo ampliado com prática e estudo constantes.

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alimento consumo pessoa/ produção anual área m2 sementes por ha sementes por área
ano por ha por pessoa/ano (col.4)

arroz 45 kg 3,7 ton 121 180 kg 2,17 Kg

feijão 20 kg 3 ton 67 40 kg 2,68 Kg

milho 20 kg 4 ton 50 20-25 kg 0,125 Kg

trigo 60 kg 3 ton 200 140 kg 2,8 Kg

batata-doce 10 kg 20 ton 5 8.000 mudas 4 mudas

tomate 35 kg 45 ton 8 0,5 kg 4 gramas

cenoura 15 kg 15 ton 10 5 kg 5 gramas

cebola 12 kg 20 ton 6 2 kg 1,2 gramas

abóbora 25 kg 30 ton 8,5 5 kg 4 gramas


alface 30 pés 100.000 pés 3 0,5 kg 0,15 gramas

couve-manteiga 15 maços 125.000 maços 1,5 400 gramas 0,06 gramas

rabanete 5 kg 20 ton 2,5 30 kg 75 gramas

batata andina 15 kg 20 ton 7,5 2t 1,5 kg

laranja 18 kg 120 kg/planta 12 600 plantas 1 muda

Kigo 20 kg 20 kg/planta 6 1.600 plantas 1 muda

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bom trabalho pela frente!
Como visto com poucos metros é possível colher muito, mesmo na cidade no
seu quintal. Colher traz muita alegria e todos os valores da vida no campo. Mas tem
muito pela frente na cadeia do alimento. Hortaliças consumidas frescas e cruas
basta levar para a mesa e consumir, porém grãos precisam de beneKiciamento,
como trilhar, peneirar, descascar, moer, e portanto exisgem ferramentas ou
máquinas especíKicas. Você não precisa ter tudo, porque pode estabelecer redes e
alianças com outros produtores no entorno. Outras tabelas são necessárias para
organizar o tipo de beneKiciamento, a armazenagem e o tempo que é possível
guardar. Arroz descascado, por exemplo, pode durar de 2 a 3 anos, em casca dura
10 anos ou mais. Formas de armazenar como conservas, desidratação, camaras
frias, embalagens a vácuo, parvas, também deKinem o ritmo e quantidade de
plantio.
Você pode planejar outros elementos da sua vida no campo enquanto ainda
está na cidade, como as construções, lagos, produção de mel. Como diz Bill
Mollison, o idealizador da Permacultura, "sua criatividade é o limite!”
Grande abraço, da Tati e do João.

“O hábito alimentar muda quando você faz sua agricultura. Se na


cidade você decide comer um legume de verão no inverno, ou se
quer comer algo que se planta do outro lado do mundo, é só ir no
mercado e comprar. Mas quando você começa a funcionar junto
com as manifestações naturais do seu lugar, você vê que isso não
faz o menor sentido. Aprender a comer local e sazonal é um lindo
presente que traz muita saúde. A natureza dá os frutos a seu
tempo e no seu lugar por sabedoria, mas nós não sabemos o que
comer e quando, prova disso são os regimes alimentares, muitas
doenças e o desconhecimento da autocura.”
Tatiana Cavaçana

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