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RESOLUÇÃO (resultados não revisados)

LISTA DE EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO


Altimetria | Nivelamento
TOPOGRAFIA D

1. Defina cota, altitude e desnível. Em seguida, elabore um desenho esquemático com estas entidades.

SOLUÇÃO

𝑪𝑨 , 𝑪𝑩 → 𝒄𝒐𝒕𝒂𝒔
COTA: é a distância vertical de um ponto à um
plano de referência arbitrário, local. (Nível
Aparente)

𝑯𝑨 , 𝑯𝑩 → 𝒂𝒍𝒕𝒊𝒕𝒖𝒅𝒆𝒔
ALTITUDE: é a distância vertical de um ponto
à uma referência que foi convencionada como
altitude zero, aproximadamente o nível médio
dos mares (NNM), uma referência global (Nível
verdadeiro).
No Brasil a origem do sistema altimétrico é o
mareágrafo de Imbituba/SC (datum vertical)

𝚫𝒉𝑨𝑩 = 𝑪𝑩 − 𝑪𝑨 = 𝑯𝑩 − 𝑯𝑨 → 𝒅𝒆𝒔𝒏í𝒗𝒆𝒍
DESNÍVEL: É a diferença de cotas ou altitudes entre dois pontos.

2. . Um engenheiro ocupa com uma estação total o ponto B, orienta o equipamento à ré, fazendo pontaria em A, e depois, faz pontaria
em outros dois pontos de detalhes (P e Q). A altura do equipamento instalado é de 1,653 m. Determine as coordenadas
tridimensionais (X,Y,Z) do ponto Q, considerando a figura e a caderneta de campo fornecida. Para treino, determine também as
coordenadas XYZ para o ponto P.

Ângulo Ângulo Distância Altura do


Ponto
Horizontal Zenital Inclinada sinal
P 213° 13’ 01” 88° 15’ 31” 197,222 𝑚 1,615 𝑚
Q 264° 08’ 54” 101° 59’ 12” 143,454 𝑚 1,538 𝑚

Ponto X(m) Y(m) Z (m)


A 281,973 280,002 225,608
B 259,442 239,991 232,147

SOLUÇÃO

a) Determine o azimute da direção de ré A-B:

𝛥𝑋𝐴𝐵 = 𝑋𝐵 − 𝑋𝐴 = 259,442 − 281,973 = −22,531 𝑚


Δ𝑌𝐴𝐵 = 𝑌𝐵 − 𝑌𝐴 = 239,991 − 280,002 = −40,011 𝑚

𝛥𝑋𝐴𝐵
𝐴𝑧𝐴𝐵 = arctan (| |) + 𝑎𝑛á𝑙𝑖𝑠𝑒
⏟ 𝑑𝑒 𝑞𝑢𝑎𝑑𝑟𝑎𝑛𝑡𝑒!
⏟ 𝛥𝑌𝐴𝐵 𝑣𝑒𝑟 𝑠𝑖𝑛𝑎𝑖𝑠 𝑑𝑒 Δ𝑋 𝑒 Δ𝑌
𝑐𝑎𝑙𝑐𝑢𝑙𝑎𝑑𝑜 𝑒𝑚 𝑚ó𝑑𝑢𝑙𝑜 Δ𝑋=− } 3° Q→a regra é: Az=180°+𝛽
𝛽= 29°23′05" Δ𝑌= −

AzAB = 209°23′05"
b) Determine o azimute das direções dos detalhes irradiados
𝐴𝑧𝐷𝐸𝑇 = 𝐴𝑧𝐴𝐵 + 𝛼𝐷𝐸𝑇 − 180°

Direção (𝑫𝑬𝑻) Azimute (𝑨𝒛𝑫𝑬𝑻 )


B-P 242°36’06”
B-Q 293°31’59”

c) calule as distâncias horizontais das direções dos detalhes


Ângulo Distância
Direção (𝑫𝑬𝑻) 𝒅𝒉 = 𝒅𝒊. 𝒔𝒆𝒏 𝒁 (m)
Zenital Inclinada
B-P 88° 15’ 31” 197,222 𝑚 197,131 m
B-Q 101° 59’ 12” 143,454 𝑚 140,326 m

d) Calcule as variações (projeções) Δ𝑋 e Δ𝑌 para cada detalhe:


Δ𝑋𝐷𝐸𝑇 = 𝑑ℎ𝐷𝐸𝑇 . 𝑠𝑒𝑛(𝐴𝑧𝐷𝐸𝑇 )
Δ𝑌𝐷𝐸𝑇 = 𝑑ℎ𝐷𝐸𝑇 . 𝑐𝑜𝑠(𝐴𝑧𝐷𝐸𝑇 )

Direção (𝑫𝑬𝑻) 𝚫𝑿𝑫𝑬𝑻 (𝒎) 𝚫𝒀𝑫𝑬𝑻 (m)


B-P -175,019 -90,715
B-Q -128,655 +56,029

d) Calcule as coordenadas dos pontos irradiados a partir da coordenada do ponto B:

𝑋𝐷𝐸𝑇 = 𝑋𝐵 + Δ𝑋𝐷𝐸𝑇
𝑌𝐷𝐸𝑇 = 𝑌𝐵 + Δ𝑌𝐷𝐸𝑇

Ponto (𝑫𝑬𝑻) 𝑿𝑫𝑬𝑻 (m) 𝒀𝑫𝑬𝑻 (m)


P 84,423 149,276
Q 130,787 296,020

e) Calcule os desníves do ponto B para cada um dos detalhes (pontos P e Q):

Δℎ𝐵>𝐷𝐸𝑇 = ℎ𝑖𝐵 − ℎ𝑠𝐷𝐸𝑇 + 𝑑𝑖. cos 𝑍 + 𝐶(𝑠𝑒 𝑑ℎ ≥ 150 𝑚)

𝑑ℎ2 𝑑ℎ2
𝐶= (1 − 𝑘) = (1 − 0,13)
2𝑅 2.6 400 000

Direção (𝑫𝑬𝑻) hi hs dv=di.cos Z C 𝚫𝒉𝑩→𝑫𝑬𝑻


Lance longo, Dh > 150 m
B-P 1,653 m 1,615 m 5,993 m Precisa de correção 6,034 m
C=0,003 m
Lance curto, Dh < 150 m
B-Q 1,653 m 1,538 m -29,793 m -29,768 m
Não precisa de correção

f) Calcule o valor de Z dos detalhes a partir do Z do ponto B.


𝑍𝐷𝐸𝑇 = 𝑍𝐵 + Δℎ𝐵→𝐷𝐸𝑇

Ponto (𝑫𝑬𝑻) 𝒁𝑫𝑬𝑻 (m)


P 238,181
Q 202,379

RESPOSTA FINAL

Ponto (𝑫𝑬𝑻) 𝑿𝑫𝑬𝑻 (m) 𝒀𝑫𝑬𝑻 (m) 𝒁𝑫𝑬𝑻 (m)


P 84,423 149,276 238,181
Q 130,787 296,020 202,379
3. Realize as leituras dos três fios estadimétricos nas miras A, B e C. Em seguida, calcule o desnível existente:

a) da mira A até a mira C; d) da mira B até a mira F;


Δℎ𝐴𝐶 = 𝐹𝑀𝐴 − 𝐹𝑀𝐶 = −0,598 𝑚 Δℎ𝐵𝐹 = 𝐹𝑀𝐵 − 𝐹𝑀𝐹 = −0,244 𝑚
b) da mira C até a mira E; e) da mira B até a mira D;
Δℎ𝐶𝐸 = 𝐹𝑀𝐶 − 𝐹𝑀𝐸 = +1,517 𝑚 Δℎ𝐵𝐷 = 𝐹𝑀𝐵 − 𝐹𝑀𝐷 = −1,310 𝑚
c) da mira F até a mira A; f) da mira D até a mira E;
Δℎ𝐹𝐴 = 𝐹𝑀𝐹 − 𝐹𝑀𝐴 = −0,552 𝑚 Δℎ𝐷𝐸 = 𝐹𝑀𝐷 − 𝐹𝑀𝐸 = +1,433 𝑚

SOLUÇÃO
Variações nas leituras em função da estimativa do milímetro. Adotar tolerância de 2 mm para o FM calculado e o FM observado.

Mira A Mira B Mira C Mira D Mira E Mira F


FS 1,835 m 1,028 m 2,442 m 2,336 m 0,903 m 1,269 m
FM 1,781 m 0,985 m 2,379 m 2,295 m 0,862 m 1,229 m
FI 1,726 m 0,942 m 2,316 m 2,254 m 0,821 m 1,188 m

4. Complete a frase:
“Os métodos de nivelamento (a) GEOMÉTRICO baseiam-se na utilização de um (b) NÍVEL para a determinação de visadas horizontais
em (c) MIRAS/ RÉGUAS GRADUADAS posicionadas verticalmente com auxílio de (d) NÍVEL DE CANTONEIRA para a determinação de
desníveis diretamente. Neste equipamento, o refinamento da centragem da bolha esférica é realizado com auxílio dos (e)
PARAFUSOS CALANTES.

(b) (c) (d) (e)

Nível Mira / régua graduada Nível de cantoneira Parafusos calantes


5. Uma equipe de topografia foi contratada para determinar a altitude do ponto M. Para tal determinou-se o desnível entre o ponto
N, de altitude conhecida, e o ponto M, empregando o método de nivelamento geométrico por visadas iguais. De acordo com as
cadernetas de campo apresentadas e os dados fornecidos:
a) Preencha corretamente as cadernetas de nivelamento e contranivelamento
b) Calcule o erro cometido e o erro permitido e confronte-os para verificar se os valores observados no levantamento estão
dentro da tolerância.
c) Determine a altitude do ponto M.
Dados: 𝐸𝑝 = 20 𝑚𝑚 √𝑘; Altitude de N: 𝐻𝑁 = 97,394 𝑚; Constante estadimétrica “c” = 100
OBS: Todas as leituras estão em metros.

Caderneta de nivelamento
Distância Leituras Estadimétricas Distância Fio Nivelador
PONTO Desnível
Ré Ré Vante Vante Ré Vante
1,571 3,466
M→ A1 29,4 28,9 1,424 3,322 -1,898
1,277 3,177
3,567 1,159
A1→ A2 26,8 25,8 3,433 1,030 2,403
3,299 0,901
0,864 3,406
A2 → N 12,8 12,5 0,800 3,344 -2,544
0,736 3,281
Σ= 69,0 Σ= 67,2 Σ= -2,039

Caderneta de Contranivelamento
Distância Leituras Estadimétricas Distância Fio Nivelador
PONTO Desnível
Ré Ré Vante Vante Ré Vante
1,937 1,360
N→ B1 29,8 28,8 1,788 1,216 0,572
1,639 1,072
2,168 0,694
B1 → M 24,5 23,8 2,046 0,575 1,471
1,923 0,456
Σ= 54,3 Σ= 52,6 Σ= 2,043

SOLUÇÃO

1º Preenchimento das cadernetas


𝑛𝑖𝑣 𝑛𝑖𝑣
𝛥ℎ𝑀𝑁 = −2,039 𝑚 ; 𝛴𝑑𝑖𝑠𝑡 = 69,0 + 67,2 = 136,2 𝑚
𝑐.𝑛𝑖𝑣 𝑐.𝑛𝑖𝑣
𝛥ℎ𝑁𝑀 = +2,043 𝑚 ; 𝛴𝑑𝑖𝑠𝑡 = 54,3 + 52,6 = 106,9 𝑚

2° Cálculo do erro permitido


136,2 + 106,9 1
𝜀𝑃 = 20 𝑚𝑚√𝑘 = 20 𝑚𝑚√ . = 20 𝑚𝑚√0,12155 → 𝜀𝑃 = 7 𝑚𝑚
2 1000

3º Cálculo do erro cometido


𝑛𝑖𝑣 𝑐.𝑛𝑖𝑣
𝜀𝐶 = |𝛥ℎ𝑀𝑁 | − |𝛥ℎ𝑁𝑀 | = |−2,039| − |+2,043| = −0,004 𝑚 → 𝜀𝐶 = −4 𝑚𝑚

4º Confrontar os erros cometido e permitido


|𝜀𝑐 | ≤ 𝜀𝑃 → 𝑜𝑘!
|−4 𝑚𝑚| ≤ 7 𝑚𝑚 → 𝑜𝑘!

𝑎𝑡𝑒𝑛çã𝑜 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑎𝑠 𝑢𝑛𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒𝑠!

5º Calcular o desnível entre N e M


O desnível é dado pela média dos valores obtidos no nivelamento e contra, adotando-se sinal coerente, conforme observado nas cadernetas:
𝑛𝑖𝑣 𝑐.𝑛𝑖𝑣
|𝛥ℎ𝑀𝑁 | + |𝛥ℎ𝑁𝑀 | |−2,039| + |2,043|
𝛥ℎ𝑁𝑀 = [+𝑠𝑖𝑛𝑎𝑙 𝑐𝑜𝑒𝑟𝑒𝑛𝑡𝑒!] → 𝛥ℎ𝑁𝑀 = = +2,041 𝑚
2 2

6º Calcular o valor de altitude de M


𝐻𝑀 = 𝐻𝑁 + 𝛥ℎ𝑁𝑀 = 97,394 + (2,041)
𝐻𝑀 = 99,435 𝑚
6. Preencha corretamente a caderneta e determine as altitudes dos pontos mostrados na figura aplicando o método de nivelamento
geométrico adequado. Determine também o desnível existente do ponto D ao ponto A. Os valores indicados na figura correspondem
as leituras do fio médio das miras posicionadas em metros. Sabe-se que o ponto E tem altitude igual a 253,001 m.

Ponto Visada à Ré Alt. Instrumento Visada à Vante Altitude


E 1,296 254,297 - 253,001
RN - 2,851 251,446
B - 0,982 253,315
D - 3,844 250,453
F - 2,282 252,015
C - 3,380 250,917
A - 0,315 253,982

SOLUÇÃO

Desnível entre D e A
Δℎ𝐷𝐴 = 𝐻𝐴 − 𝐻𝐷 = 253,982 − 250,453
Δℎ𝐷𝐴 = +3,529 𝑚

7. Realize a compensação do circuito fechado de nivelamento, verificando se os dados estão dentro da tolerância de 15 𝑚𝑚√𝑘.
Lado (ij) 𝜟𝒉𝒊𝒋 (𝒎) 𝒅𝒊𝒋 (𝒎) 𝒄𝒊𝒋 (𝒎) 𝜟𝒉𝑪𝒊𝒋 (𝒎)
1→2 1,256 124,3 0,002 1,258
2→3 -4,789 486,1 0,006 -4,783
3→4 0,286 92,9 0,001 0,287
4→1 3,234 273,3 0,004 3,238
𝚺= -0,013 976,6 0,013 0,000

SOLUÇÃO

Erro cometido
𝜀𝑐 = ΣΔℎ𝑖𝑗 = −0,013 𝑚 = −13 𝑚𝑚
No circuito, 𝑘 é o valor total do percurso em quilômetros. Então:
𝑘 = Σ𝑑𝑖𝑗 = 0,9766 𝑘𝑚
Erro permitido
𝜀𝑃 = 15 𝑚𝑚√𝑘 = 15 𝑚𝑚√0,9766 = 14,8 𝑚𝑚
Confrontar os erros cometido e permitido
|𝜀𝑐 | ≤ 𝜀𝑃 → 𝑜𝑘!
|−13
⏟ 𝑚𝑚| ≤ 14,8 𝑚𝑚 → 𝑜𝑘! (𝑔𝑒𝑟𝑎𝑟 𝑐𝑜𝑟𝑟𝑒çõ𝑒𝑠)
𝑎𝑡𝑒𝑛çã𝑜 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑎𝑠 𝑢𝑛𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒𝑠!
Calcular correções para cada lado:
−𝜀𝑐 ∙ dij
𝑐𝑖𝑗 =
Σ𝑑𝑖𝑗
Aplicar correções:
𝐶
Δℎ𝑖𝑗 = Δℎ𝑖𝑗 + 𝑐𝑖𝑗
No final, se tudo estiver correto
𝐶
ΣΔℎ𝑖𝑗 = 0,000 𝑚

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