Eram irmãos, mas diferentes, é verdade, No jeito de agir e na personalidade.
O primeiro porquinho, apressado e sem cuidado,
Construiu sua casa de palha, ao lado do prado. Ria e brincava, mas não se preocupava, Com o lobo faminto que à espreita ficava.
O segundo porquinho, um pouco mais esperto,
Fez sua casa de madeira, bem coberto. Trabalhava com gosto, com força e destreza, Mas não previu o lobo com sua tristeza.
O terceiro porquinho, sábio e cauteloso,
Escolheu tijolos para ser mais famoso. Com paciência, ergueu sua casa forte, Sabia que o lobo viria com muita sorte.
O lobo soprou e a palha voou pro ar,
A casa do primeiro porquinho fez desmoronar. O porquinho correu, com medo, para a segunda, Mas o lobo, impaciente, não queria ser segunda. A casa de madeira também se desfez, O lobo estava faminto, não queria só vez. Correram os dois para a casa de tijolos, O terceiro porquinho estava de prontidão, aos estribos.
O lobo soprou com toda força e raiva,
Mas a casa de tijolos manteve sua saia. O porquinho venceu, o lobo se cansou, A lição aprendida, ele então deixou.
Assim, crianças, esta história nos ensina,
Que com cuidado e trabalho, a vida se ilumina. Seja como o terceiro porquinho, sempre a aprender, Que com esforço e sabedoria, podemos vencer.
Espero que tenha gostado deste cordel,
Dos Três Porquinhos e seu aprendizado fiel. Agora, lembre-se, em cada ação e escolha que fizer, Siga o exemplo do porquinho, e irá prevalecer!