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José Roberto TOR ERO

Marcus Aurelius P IMENTA


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Ilustrações
Edu Oliveira
Direção de Arte e Arte-final
Andrea Vilela de Almeida
Produção Gráfica
Marcelo Xavier
Revisão
Joana Milli
Dayana Santos
André Marinho
Impressão
Geográfica

CIP-BR ASIL . CATA LOGAÇÃO-NA-FONTE


SINDICATO NACIONA L DOS EDITOR E S DE LI V ROS, RJ

T636t
Torero, José Roberto
Os 33 porquinhos / José Roberto Torero e Marcus Aurelius Pimenta ;
ilustrações Edu. - Rio de Janeiro : Objetiva, 2012.
32p. : il. (Fábrica de fábulas) ISBN 978-85-7962-179-6

1. Literatura infantojuvenil brasileira. I. Pimenta, Marcus Aurelius.


II. Edu (ilustrador). III. Título: Os 33 porquinhos. IV. Série.

12-5863. CDD : 028.5


CDU: 087.5
Era uma vez três porquinhos.
Eles viviam felizes e sossegados na casa de sua mãe.
Um dia, quando já eram crescidos, resolveram andar pelo mundo.
Eles passearam, passearam e passearam. Quando se cansaram de
passear, decidiram que estava na hora de construir uma casa.
Os três começaram a conversar sobre a construção, mas deu a
maior briga, porque cada um queria que a casa fosse de um jeito.
Então eles se separaram e cada um construiu a sua.
Você pode ler esta fábula de várias formas.

É só brincar de misturar as tirinhas...

...que a história fica sempre diferente.


P ER NILDO pegou uns caniços, fincou-os no chão e depois cobriu tudo com
palha. Logo apareceu por ali o Lobo faminto. O Lobo deu um assoprão
e a palhoça foi pelos ares. Desesperado, Pernildo correu para a casa do
seu irmão...

B ISTECO , que tinha feito a sua casa de madeira. Quando o Lobo chegou
ali, não teve dúvidas: estufou bem o peito e soprou com força. A cabana fez
uns estalos — assim: “cléeeque” —, mas ficou fi rme. O Lobo não desistiu:
soprou uma segunda vez com mais força, e aí não teve jeito: a casa veio abaixo.
Então os porquinhos fugiram para a casa de...

ZÉ TOUCINHO , que demorou um tempão para fazer sua casa com cimento
e tijolos. Mas valeu a pena, porque ela ficou bem forte. Os dois porquinhos
entraram na casa de Zé Toucinho gritando “Socorro! Socorro!”.
Logo depois chegou o Lobo, que soprou uma, duas, três vezes. E nada.
Então ele resolveu encher ainda mais o peito de ar para dar um supe-
rassopro. Mas aí ele encheu que nem um balão e explodiu. Pou! E os três
porquinhos viveram felizes para sempre na casa de tijolos.
R OTUNDO fez sua casa redonda e de vidro, que nem uma bola de gude.
Tudo estava bem, até que um dia o Lobo apareceu por ali. O porquinho
entrou correndo em casa e trancou tudo, mas não adiantou. O Lobo assoprou
a bola até a beira de um desfi ladeiro e ela caiu, se espatifando toda. Então
Rotundo fugiu para a casa do...

R ENATÂ NGULO , que morava numa casa em forma de retângulo. De longe,


ela até parecia um prédio. Quando Renatângulo viu seu irmão gritando:
“Ai, o Lobo vai me comer!”, abriu a porta para deixá-lo entrar.
O Lobo ficou desapontado, mas teve uma ideia: assoprou a casa até ela
cair. E, quando ela caiu, se arrebentou toda.
Então os dois porquinhos saíram em disparada para a casa de...

Q UA DR ATUS , que construiu uma casa com todos os lados do mesmo tama-
nho. Ela era tão segura que Quadratus nem se assustou no dia em que os
dois porquinhos pediram para se esconder ali. Quando o Lobo chegou, ele
soprou, soprou, soprou até ficar asmático. E a casa nem saiu do lugar.
Até hoje os porquinhos vivem lá, e se divertem jogando dados.
O UTÔNIO adorava folhas. Tanto que construiu uma casa só com elas. Eram
folhas secas, folhas úmidas, folhas verdes, folhas amareladas, folhas grandes,
folhas pequenas: folhas de todo tipo. A casa era bonita, mas muito fraquinha.
O Lobo Mau nem teve trabalho para derrubar a casa de Outônio. Deu só
um espirro e, bum!, ela caiu. Então Outônio correu para a casa do...

F LOR ÍPEDES , que tinha feito uma casa com rosas, margaridas, antúrios,
violetas, gerânios, cravos e girassóis. Certo dia ele estava podando uma
janela quando viu que seu irmão vinha correndo e pedindo socorro. Ele abriu
a porta e os dois se esconderam. Não adiantou. O Lobo destruiu a casa de
flores fácil, fácil. Deu só um soprinho assim, fffffff, e ela foi abaixo. Aí os
dois porquinhos foram bem depressa para a casa de...

G ELÓPIDAS , que fez um iglu, que é uma casa de gelo. O iglu de Gelópidas
era grande e não faltou espaço para acomodar ali seus dois irmãos. Quando
o Lobo chegou, os três porquinhos pensaram que tinham entrado numa fria.
Mas então, bem na hora em que o Lobo inspirou para encher o peito de ar,
pegou uma baita gripe.
E os três porquinhos moram até hoje no aconchegante iglu do Gelópidas.

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