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. Nível .
RESUMO DAS

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OBRAS

Débora de Oliveira
Heimar Aparecida Fontes
Maria Célia Montagna de Assumpção
Sumário

1
Não tem dois iguais 3
caderno

Tem de tudo nesta rua... 3

2
A casa sonolenta 4
caderno

Os três lobinhos e o porco mau 5

3
Férias na floresta 6
caderno

A viagem de Tamar:
a tartaruga-verde do mar 7

4
A escolinha do mar 8
caderno
caderno 1
Não tem dois iguais
obras obrigatórias

Essa é a história da Carol e seus amigos da escola.


Na sua turma tem dez crianças, uma diferente da outra, como os dedos das mãos da pro-
fessora Andréa.
Tem o Guilherme, o menino fortão do cabelo vermelho, que vive imitando os super-he-
róis e mostrando seus músculos. Tem a Pâmela, que tem o cabelo enroladinho e sempre usa
tiara combinando com a roupa. Têm os gêmeos Cauã e Cauê. Eles são bem parecidos, mas
um fala sem parar e o outro fala pouquinho. Tem também a dupla A-B que não se desgruda:
a baixinha é a Amanda e a de óculos é a Bia. O Alex é o gigante e a Júlia, prima dele, é a mais
Resumo das

magrinha. E tem o Renato, que adora desenhar e é o melhor amigo do Alex, mas que não se
dava bem com a Carol.
Um dia, a professora formou duplas, e a Carol caiu com o Renato, e ambos se estranharam.
Percebendo o mal-estar, a professora resolveu fazer uma roda com os alunos para discutir as
diferenças entre eles.
Foi um tal de apelido pra lá, apelido pra cá que a professora resolveu colocar um ponto-final
na história, dizendo: “o jeito que as pessoas são por fora não tem importância, pois o que vale
é como elas são por dentro”. Com a fala da professora Andréa, as crianças foram percebendo
suas diferenças e chegaram à conclusão de que ia ser bem chato se todos fossem iguais.
No fim da aula, Renato entregou um desenho à Carol que representava bem a conversa
que tiveram com a professora: ambos abraçados no centro do círculo e, em cima, a palavra
“AMIGOS” escrita e várias carinhas diferentes ao redor deles.

Resumo de: CAMPOS, Carmen Lucia; ESTEVES, Cecília. Não tem dois iguais.
São Paulo: Escala Educacional, 2005.

Tem de tudo nesta rua...

Nesta rua tem de tudo...


Tem pipoqueiro... pipoca estourando, branquinha, salgada ou doce, gostosa.
Tem comprador de papel velho... tocando sininho, comprando papéis usados e caixas vazias.
Tem lambe-lambe... cuidando da aparência das pessoas para eternizar os momentos.
Tem vendedor de balões... bolas coloridas, loucas para fugir e alcançar o céu.
Tem vendedor de algodão doce.
Todos com seus sons, cores, aromas e sabores que fazem esta rua ficar mais divertida.

Resumo de: XAVIER, Marcelo. Tem de tudo nesta rua... .


Belo Horizonte: Formato, 2009.

3
caderno 2
A casa sonolenta
obras obrigatórias

Era um dia chuvoso, numa casa sonolenta, que tinha uma cama aconchegante, onde todos
viviam dormindo.
Nessa cama aconchegante, tinha uma avó roncando. E, em cima da avó, tinha um menino
sonhando, um cachorro cochilando, um gato ressonando, um rato dormitando e uma pulga
acordada.
A pulga acordada picou o rato, que assustou o gato, que arranhou o cachorro, que caiu sobre
o menino, que deu um susto na avó, que quebrou a cama.
Resumo das

E, na casa sonolenta, ninguém mais estava dormindo.

Resumo de: WOOD, Audrey; WOOD, Don. A casa sonolenta.


São Paulo: Ática, 1999.

4
caderno 2
Os três lobinhos e o porco mau
obras obrigatórias

Era um vez três lobinhos: um preto, um cinza e um branco, que viviam com sua mãe.
Um belo dia, seguindo os conselhos da mamãe, os três lobinhos saíram pelo mundo e foram
construir sua própria casa, tomando muito cuidado com o porco mau.
A primeira casa foi construída de tijolos vermelhos e amarelos doados por uma canguru
fêmea. Apesar do cuidado, no dia seguinte, enquanto os lobinhos jogavam croqué no jardim, o
porco mau apareceu. Então, os lobinhos correram para dentro da casa.
O porco mau queria entrar na casa dos lobinhos, então soprou, bufou, mas só conseguiu
Resumo das

derrubar a casa de tijolos com uma marreta. E os três lobinhos fugiram apavorados.
Enquanto os três lobinhos caminhavam, encontraram um castor que estava misturando
concreto numa betoneira. Tiveram então a ideia de pedir um pouco de concreto a ele e, assim,
construíram uma casa ainda mais forte.
Mas logo apareceu o porco mau e surpreendeu os três lobinhos que jogavam peteca no
quintal. Novamente, eles correram para dentro de casa e trancaram a porta. E, mais uma vez,
o porco mau soprou e bufou, mas só conseguiu derrubar a casa de concreto usando uma brita-
deira. E, mais uma vez, os três lobinhos fugiram apavorados.
No caminho, encontraram um caminhão carregado de arame farpado, barras de ferro e pla-
cas de aço e pediram ao motorista, um rinoceronte, um pouco de todo aquele material. Então
os lobinhos construíram a casa mais sólida e segura que se podia imaginar.
No dia seguinte, enquanto os três lobinhos brincavam de amarelinha no quintal, o porco
mau apareceu. Os lobinhos correram para dentro da casa, fecharam a porta e trancaram os
cadeados. O incansável porco mau soprou, bufou, mas só conseguiu derrubar a casa de ferro
usando um pouco de dinamite.
Enquanto os três lobinhos fugiam mais uma vez, encontraram um flamingo empurrando
um carrinho cheio de flores. Nesse momento, os lobinhos tiveram a ideia de construir uma
casa de flores e pediram um pouco delas ao flamingo. A casa ficou meio frágil, mas muito lin-
da. Uma parede era de cravos, uma de lírios, outra de rosas e a última de flores de cerejeira. O
teto era de girassóis; o chão, um tapete de margaridas.
Mas lá vinha o porco mau pela estrada, ainda querendo entrar na casa dos lobinhos. Porém,
dessa vez foi diferente: quando o porco mau se preparava para soprar e bufar, sentiu o suave
aroma das flores e ficou sem fôlego. Assim, de tanto aspirar aquele perfume inebriante, seu
coração amoleceu e ele se tornou um porco bom. O porco, que antes era mau, começou a cantar
e dançar uma tarantela.
Ressabiados, os três lobinhos demoraram a acreditar que o porco havia mudado, mas logo
o convidaram para brincar e para entrar na casa deles. Ofereceram-lhe chá chinês, morangos e
framboesas e disseram ao porco que ele poderia ficar com eles o tempo que quisesse.
Desse dia em diante, todos viveram felizes para sempre.

Resumo de: TRIVIZAS, Eugene; OXENBURY, Helen. Os três lobinhos e o porco mau.
São Paulo: Brinque-Book, 2003.

5
caderno 3
Férias na floresta
obras obrigatórias

Miroca era uma minhoca que morava num lindo jardim, junto a suas sobrinhas, que fica-
vam pulando de um lado para o outro, correndo pra lá e pra cá o dia todo.
Cansada daquela algazarra, Miroca resolveu tirar umas férias e visitar sua prima que mo-
rava na floresta amazônica. Com a ideia da viagem na cabeça, começou a pesquisar como po-
deria chegar até lá. Ela pegou o primeiro voo e saltou no grande rio. No meio da floresta, se
deparou com água pra todo lado e com um monte de árvores.
No caminho, Miroca encontrou um boto-cor-de-rosa bonitão que lhe pediu ajuda para en-
tregar os convites de uma festa. Ela respondeu que gostava de festa, mas não poderia ajudá-lo,
Resumo das

pois tinha que procurar sua prima que morava naquela floresta. E assim seguia minhocando,
enquanto o boto saía nadando.
Então apareceu o macaco cabeludo que lhe pediu ajuda para procurar umas bananas para
levar a uma festa. Mas a resposta de Miroca era sempre a mesma: que gostava de festa, mas
não poderia ajudá-lo, pois tinha que procurar sua prima que morava naquela floresta. E assim
seguia minhocando, enquanto o macaco saía pulando.
Daí veio o tucano batendo asas e lhe pedindo ajuda para levar graviola, açaí e guaraná à
festa. E mais uma vez Miroca respondeu que gostava de festa, mas não poderia ajudá-lo, pois
tinha que procurar sua prima que morava naquela floresta.
Logo depois foi a vez do bicho-preguiça lhe pedir ajuda. Chamando-a de “minhoca”, pediu,
de cima de uma embaúba, que ela o ajudasse a retirar folhas para levar à festa. Com seu mesmo
discurso de sempre, Miroca se recusou a ajudá-lo, dizendo que gostava de festa, mas tinha de
procurar sua prima que morava naquela floresta. E lá ficou o bicho-preguiça se espreguiçando,
enquanto Miroca continuava minhocando.
Foi aí que Miroca encontrou um jacaré-açu muito engraçado e de cabelos arrepiados. O ja-
caré, como não poderia ser diferente, pediu sua ajuda: ele queria encontrar sua guitarra para
tocar na festa. Miroca, frisando que gostava de ser chamada por seu nome, respondeu que gos-
tava de festa, mas não poderia ajudá-lo, pois precisava ir ao encontro de sua prima que morava
naquela floresta. Cansada, Miroca ficou chorando enquanto o jacaré saiu andando.
Foi então que apareceu um indiozinho. Preocupado com o que vira, ele quis saber o motivo
do choro. Miroca então respondeu que estava à procura de sua prima Gertrudes e pediu sua
ajuda para localizá-la. O indiozinho então propôs que ela fosse com ele a uma festa que estava
acontecendo ali na floresta. Segundo ele, todos os habitantes da floresta estariam nela.
Chegando à festa: “Sur-pre-saaaa!”. A festa havia sido preparada pela Gertrudes, que era
uma cobra, especialmente para a chegada de Miroca. Assim, todos os animaizinhos a recebe-
ram e, finalmente, Miroca encontrou sua prima querida.

Resumo de: CASSOL, Léia; SIEGLE, Vítor. Férias na floresta.


Porto Alegre: Cassol, 2007.

6
caderno 3
A viagem de Tamar: a tartaruga-verde do mar
obras obrigatórias

Era noite quando mamãe tartaruga-verde chegou à praia e cavou um buraco na areia, onde
desovou seus ovinhos. Logo depois, veio um pescador e, segurando um balaio, retirou quase
todos os ovos enterrados pela mamãe tartaruga. Restou apenas um ovo, e foi dele que a tarta-
ruga Tamar nasceu.
Linda e verdinha, a bebê tartaruga estava perdida na praia. Olhando para o céu, viu a lua
refletir-se no mar. Não pensou duas vezes: saiu correndo para o espelho do luar. Foi então
que surgiu um caranguejo querendo pegá-la. Mais que depressa, Tamar se escondeu no mar e,
nadando até o fundo, conheceu as belezas das águas: as cores, os peixes.
Resumo das

Em sua caminhada, encontrou um caranguejo-ermitão, que era todo engraçado, com o rabo
dentro de sua concha e o corpo fora dela. Na entrada de uma caverna, Tamar encontrou um
tubarão que não escovava os dentes há tempos! Eca!
Prosseguindo em sua jornada, a tartaruguinha resolveu ir em direção ao lugar mais fundo
do mar, e levou um susto com os enormes olhos e braços de um polvo-gigante, o que a fez
fugir. Depois disso, a aventureira tartaruguinha nadou no dorso do peixe-voador e nadou
também com o cavalo-marinho.
O tempo passou e Tamar e sua fome cresceram. Ela só pensava em comer plantas, muitas
que o mar não oferecia. Mas, tendo em sua mente um mapa que mostrava o caminho para uma
ilha cheia de plantas submarinas, decidiu ir para lá.
Tamar nadou durante o dia e a noite, sob o sol, sob as estrelas. Entre um nado e outro,
encontrou a baleia, que lhe disse que a ilha estava muito, muito longe, mas a persistente tarta-
ruguinha continuou em seu percurso. Chegando à ilha, ficou encantada com o que viu. Muitas
algas, muitas plantas! Foi lá que ela decidiu morar.
Só tinha um problema: Tamar precisava botar seus ovos, e na ilha não havia areia, apenas
pedras! Desapontada, decidiu viajar de volta à praia dos coqueiros, onde nasceu. Chegando
lá, deixou seu noivo dentro do mar e foi à areia desovar. Fez igual a mãe: sob o luar, começou
a desovar seus ovinhos.
Com medo dos pescadores, Tamar levou um susto quando viu alguém se aproximar. Mas
isso era coisa do passado. Com o tempo, os pescadores aprenderam que, se matassem as tar-
tarugas e retirassem os ovos da areia, elas acabariam. O rapaz, então, apenas olhou e sorriu
para a mamãe.
As filhas de Tamar cresceram e fizeram a mesma viagem que a mãe. O mar, aos poucos, foi
se enchendo de tartarugas e isso tudo aconteceu por conta da persistente e aventureira Tamar.

Resumo de: MACHADO, Ângelo; ABREU, Rachel Lourenço.


A viagem de Tamar: a tartaruga-verde do mar. São Paulo: LÊ, 1998.

7
obras obrigatórias
caderno 4
A escolinha do mar

Esta é a história da escola da dona Ostra que fica lá no fundo do mar e onde as aulas são
diferentes.
O dr. Camarão ensina aos peixes menores que nunca se come uma minhoca com anzol dentro.
O peixe-elétrico ensina a fazer foguetes para irem à Terra.
O maestro Villa-peixes ensina aos alunos lindas canções.
Mas, nessa escola, não há só peixes. Há também a estrela-do-mar, a primeira aluna da aula
Resumo das

de balé; a Lulita, uma pequena lula que é boa em caligrafia; e o Siri-patola, que só anda de lado
e por isso não acompanha a aula de ginástica.
Há aqueles indisciplinados, como o Peixoto, que fica soltando bolhas e fazendo os outros
rirem enquanto o professor está escrevendo na concha.
No fim do ano, um ônibus marinho levou a excursão comandada pela dona Ostra ao
fundo do mar.
Na despedida, as mães aconselharam seus filhos a tomarem cuidado com os perigos que
podiam encontrar lá.
Mas eles aprenderam muitas coisas no passeio. Viram uma baleia dando de mamar ao fi-
lhote, viram o voo dos peixes-voadores, os inteligentes golfinhos, os tubarões guiados pelos
peixes-pilotos e conheceram o Barão Tubarão, que morava num castelo de madrepérola com
seu filho, o Tubaronete.
O acampamento da excursão ficava próximo ao castelo do Barão. Quando estava tudo mon-
tado, os alunos começaram a cantar. Nessa hora, apareceu o Tubaronete, um peixe mal-edu-
cado que não frequentava a escola e que começou a caçoar de todos. Repreendido pela dona
Ostra, chamou-os de peixes de lata, roubou a pérola da dona Ostra e foi embora.
Dona Ostra começou a chorar, lamentando a perda de sua pérola, e foi amparada por Peixo-
to, que prometeu ir buscá-la no castelo.
E lá foi Peixoto ao castelo do Barão. Ele foi recebido pela senhora Enguia, que nem lhe deu
atenção e mandou que ele fosse embora. Mas Peixoto não desistiu e entrou por uma janela, dan-
do de cara com pai e filho jantando. O peixinho foi logo se desculpando por ter invadido a casa,
dizendo que tinha vindo em busca da pérola de dona Ostra que o Tubaronete havia roubado.
Imediatamente, o Tubaronete devolveu-lhe a pérola, mas logo foi repreendido pelo pai, que
estava muito furioso.
Então o Peixoto sugeriu que o Tubaronete fosse à escola, pois só assim deixaria de fazer
coisas erradas.
E foi o que aconteceu: Tubaronete passou a frequentar a escola da dona Ostra, e ele e Pei-
xoto se tornaram grandes amigos. Após formados, os dois planejavam abrir uma agência de
turismo para sempre promoverem excursões ao fundo do mar.

Resumo de: ROCHA, Ruth; FARIAS, Adilson. A escolinha do mar.


São Paulo: Salamandra, 2009.

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