Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Título originalmente publicado nos Estados Unidos como: Polar Bears Past Bedtime
ISBN 978-85-8277-025-2
1. Urso polar - regiões árticas - literatura juvenil. 2. Ártico - literatura juvenil. 3. Literatura
infantojuvenil. 4. Literatura infantojuvenilinglesa.5. Histórias infantojuvenis.
I. Murdocca, Sal, il. II. Machado, Luciano, trad.III. Título.
Gostaria de lhe agradecer por criar essa série, pois você deu
a todo professor apaixonado pela leitura um veículo para
levar os alunos a descobrir a magia dos livros.
K. Salkaln
•
Meus alunos amam os seus livros da Casa da Árvore
Mágica. Na verdade, há uma verdadeira paixão pela leitura
em nossa classe, graças aos seus livros maravilhosos.
S. Tcherepnin
•
Eu gostaria de dizer que seus livros são maravilhosos.
Nunca encontrei outros livros educativos que fossem tão
interessantes para meus alunos.
C. Brewer
•
Kevin comprou dois de seus livros com um vale-brinde. Ele
ficou lendo durante todo o trajeto para casa e não parou nem
para tomar fôlego enquanto não terminou os dois.
K. Trostle
•
Eu passei anos procurando um livro de que os alunos
gostassem e que despertasse uma verdadeira paixão. A
maioria dos livros não prende a atenção dos alunos da forma
como os seus o fazem. Até o meu filho diz: “Por favor, não
pare de ler”. É um prazer encontrar uma leitura agradável,
sadia e proveitosa para os alunos.
L. Kirl
•
Para alguns, você abriu a porta para aventuras; outros
querem seguir seus passos, tornando-se escritores.
Obrigado por criar e partilhar esse mundo mágico da
imaginação.
M. Hjort
•
Meu filho sempre resistiu à leitura. Agora que descobriu seus
livros, mostra um grande desejo de ler.
M. Casameny
Para Mallory Loehr, com reconhecimento por trilhar o caminho doze
vezes
Sumário
1. Está falando sério?
2. O uivo
3. Avante!
4. Casa de neve
5. Peguei você!
6. Ursos voadores
7. Luzes ou espíritos?
8. Enigma solucionado
9. Essa não, mais um!
10. Mestres Bibliotecários
1
Está falando sério?
Uhhh. O estranho som veio de fora da janela aberta.
João abriu os olhos. Estava escuro.
Outra vez o som. Uhhh.
João sentou-se, acendeu a luz e colocou os óculos. Em seguida,
pegou a lanterna que estava na mesa e apontou a luz para fora da
janela.
Havia uma coruja branca como a neve pousada no galho de uma
árvore.
— Uhhh — fez a coruja novamente. Os olhos grandes e amarelos
olhavam bem dentro dos olhos de João.
O que será que ela quer?, João se perguntou. Será que a coruja é
um sinal, assim como o coelho e o cervo?
Um coelho de pernas compridas e um cervo tinham guiado João e
Aninha à casa da árvore mágica nas duas últimas aventuras.
— Uhhh.
— Espere só um pouquinho — disse João à coruja. — Vou
chamar Aninha.
Aninha, a irmã de João, sempre parecia saber o que as aves e os
outros animais diziam.
João saiu rapidinho da cama e correu até o quarto de Aninha. Ela
dormia profundamente.
João a sacudiu e ela se mexeu.
— O que foi? — perguntou Aninha.
— Venha até o meu quarto — sussurrou João. — Acho que a
Morgana mandou outro sinal.
Em uma fração de segundo, Aninha estava em pé. Ela e João
correram para o quarto dele.
João a levou até a janela. A coruja cor de neve ainda estava lá.
— Uhhh — fez a coruja. Depois, ergueu as asas alvas e levantou
voo noite adentro.
— Ela quer que a gente vá para a mata — disse Aninha.
— Foi o que eu pensei — disse João. — Vamos trocar de roupa e
depois nos encontramos lá embaixo.
— Não, não. Ela disse para irmos já. Agorinha — alertou Aninha.
— Vamos de pijama mesmo.
— Eu preciso colocar o tênis — lembrou João.
— Tá bom, também vou colocar o meu. Encontro você lá embaixo
— disse Aninha.
João calçou o tênis, jogou o caderno na mochila, pegou a lanterna
e desceu na ponta dos pés.
Aninha ficou esperando na porta da frente. Eles saíram de casa
de mansinho, sem fazer barulho.
A brisa noturna estava morna. Mariposas bailavam em volta da
luz acesa na varanda.
— Estou me sentindo estranho — disse João. — Vou voltar e
vestir roupas de verdade.
— Não dá — disse Aninha. — A coruja disse agorinha mesmo.
Eles deram um salto da varanda ao quintal escuro.
João resmungou. Como é que Aninha sabia exatamente o que a
coruja tinha dito?, ele se perguntou.
De qualquer forma, não queria ser deixado para trás. Então tratou
de segui-la.
A lua iluminava o caminho enquanto eles corriam rua abaixo.
Quando entraram na mata de Riacho do Sapo, João acendeu a
lanterna. A luz revelou sombras e galhos balançando.
João e Aninha deram um passo à frente e se viram entre as
árvores. Ficaram bem perto um do outro.
— Uhhh.
Assustado, João deu um pulo.
— É só a coruja branca — disse Aninha. — Está em algum lugar
por aqui.
— A mata está assustadora — disse João.
— É mesmo — concordou Aninha. — No escuro, nem parece que
é a nossa mata.
De repente, pertinho deles, a coruja bateu as asas.
— Ai! — assustou-se Aninha.
João apontou a lanterna para a ave branca quando ela levantou
voo. A coruja pousou no galho de uma árvore – bem ao lado da
casa da árvore mágica.
E lá estava a fada Morgana, a bibliotecária mágica. Sua longa
cabeleira branca cintilava sob a luz da lanterna de João.
— Olá — Morgana os cumprimentou delicadamente com voz
suave. — Subam.
João usou a lanterna para encontrar a escada de cordas. Então,
ele e Aninha subiram para a casa da árvore.
Morgana tinha três rolos de papel nas mãos. Cada um continha a
resposta para um enigma antigo que João e Aninha já haviam
resolvido.
— Vocês se aventuraram pelo oceano, pelo Oeste Selvagem e
pela África para encontrar as respostas destes três enigmas —
disse Morgana. — Estão prontos para mais uma aventura?
— Sim! — responderam João e Aninha em uma só voz.
Morgana retirou das pregas de seu vestido um quarto rolo de
papel e o entregou a Aninha.
— Depois de resolvermos este enigma, vamos nos tornar Mestres
Bibliotecários? — perguntou Aninha.
— E vamos ajudar você a recolher livros através do tempo e do
espaço? — indagou João.
— Quase... — respondeu Morgana.
Antes que João conseguisse perguntar o que Morgana queria
dizer com aquilo, ela pegou um livro e o entregou a ele.
— Para você pesquisar — disse ela.
João e Aninha leram o título do livro: AVENTURA NO ÁRTICO.
— Uau, o Ártico! — exclamou Aninha.
— Ártico? — estranhou João. Ele se voltou para Morgana. — Está
falando sério?
— Claro — respondeu ela. — E vocês precisam se apressar.
— Eu gostaria que fôssemos para este lugar — disse Aninha,
apontando para a capa.
— Espere! Espere aí! Vamos morrer congelados! — exclamou
João.
— Não tenham medo — disse Morgana. — Estou enviando
alguém para encontrá-los.
O vento começou a soprar.
— Para nos encontrar? Quem? — perguntou João.
— Uhhh? — fez a coruja cor de neve.
Antes que Morgana pudesse responder, a casa da árvore
começou a girar.
Ela girava cada vez mais rápido.
Então tudo ficou quieto.
Absolutamente quieto.
2
O uivo
O Ártico
Olhem as Letras:
A segunda Maiúscula; não as demais.
Descubram o Lugar
De que vocês gostam Mais.
O CAVALEIRO AO AMANHECER
MÚMIAS DE MANHÃ
O Egito antigo
É para onde vão Aninha e João nesta viagem da casa da árvore
mágica! Lá eles encontram múmias de faraós e uma rainha morta
há muito tempo, que precisa da ajuda deles. Será que João e
Aninha conseguirão resolver o enigma para salvá-la, ou acabarão
virando múmias também?
Embarque na aventura em
Desta vez, a casa da árvore carrega João e Aninha para uma linda
ilha deserta no Caribe. Estava muito bom até que os piratas
apareceram... O que será que vai acontecer com as crianças?
Embarque na aventura em
MEIA-NOITE NA LUA
Suba esta escada de corda e entre nas aventuras maravilhosas da
coleção A CASA DA ÁRVORE MÁGICA!
Longe da terra
GOLFINHOS AO ALVORECER
Suba esta escada de corda e entre nas aventuras maravilhosas da
coleção A CASA DA ÁRVORE MÁGICA!
É nadar ou afundar!
CIDADE-FANTASMA AO ENTARDECER
Suba esta escada de corda e entre nas aventuras maravilhosas da
coleção A CASA DA ÁRVORE MÁGICA!
Paul Coughlin