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TRECHO 1

*NARRADOR* - Esta é a história de Ana ela é uma grande médica ,certo dia a doutora estava
chegando de uma viagem, ela partiu no dia do seu aniversário à trabalho, para outro país, não
fazia diferença pra ele, já que ela nunca gostou de aniversários.

Ana: Graças a Deus cheguei em casa. Agora que meu aniversário já se passou não tenho que
conviver com ninguém me dando parabéns.

(quando abre a porta da sua casa se depara com seus amigos de trabalho)

Todos: SURPRESA!!!!

Ana: O que é isso?, eh, o que vocês estão fazendo aqui???

Médico/a: uhhu parabéns Anaaa!

Ué a gente ta comemorando o seu aniversário.

(Ao ouvir aquela palavra "Aniversário" o coração de Ana Se apavorou e começou a doer)

Enfermeiro/a: O que ouve? nós fizemos isso tudo pra você amiga.

Você está bem?

Ana: Sim, eu estou bem.

Mas meu aniversário ja passou!

(o coração dela dói novamente)

Saiam, saiam todos da minha casa! agora! vão embora!

(Ela vai ao banheiro e se tranca e toma um remédio)

Médico/a: (batendo na porta) Ana o que houve? desculpa, nós nunca comemoráva-mos o seu
aniversário pq vc sempre estava fora e a gente decidiu fazer dessa vez quando vc voltasse, pq
vc é muito querida. Vamos sai daí amiga. Deixa eu te ajudar.

Ana: Vão embora! (Todos vão embora)

(Ela sai do banheiro, se perguntando o porquê daquilo está acontecendo, por que mesmo
evitando isso ainda aconteceu.

TRECHO 2

Ela se depara com uma criança na sala sentada brincando com um balão vermelho.)

Ana: Quem é vc? não acredito que te deixaram aqui sozinho/a, quem são seus pais?

criança: meus pais? ... meus pais eu não sei onde estão.

Tia me ajuda meu coração ta doendo, eu quero os meus pais.

Ana: Tá bom, eu sou médica eu te ajudo, mas Como é o nome dos seus pais?

criança: Eu não lembro.

Me ajuda a achar meus pais?


Ana: Sim.

Bom ja terminei, vc está se sentindo melhor?

criança:Sim

Ana: Vamos achar seus pais agora.

(elas saem de casa e vão caminhando)

criança: Você sabia que eu gosto muito de brincar com balão?

Ana: ah é? eu odeio balões.

criança: por que?

Ana: Por eles são feios!

criança: Eu não acho, eu acho eles incríveis!

Ana: Pois eu não.

Criança: Tia eu lembro onde eu tou! (ela olha em volta)

ah alí é onde eu moro!

Ana: Mas... mas aquela era a casa onde eu morava quando era criança.

(Criança entra correndo na casa)

TRECHO3

Criança: Tia hoje é meu aniversário!!!

vem comer bolo tia!

...

Mãe: Vamos brincar! quem encher esse balão primeiro e estourar vai ganhar!! vem filha!

(A criança vira pra um colega que também tem um balão)

Mãe: 1, 2...

( O pai entra em cena bêbado a Criança vai correr ao abraço do pai)

criança: pai hoje é meu aniversário pai!

Pai: Eu tenho um presente pra vc alí.

criança: Sério pai? cadê?

Pai: Vem aqui comigo. senta aí. ( ele da uma sacola pra ela)

Você gostou?

criança: Sim, obrigada.

Pai vamos voltar?

pai: Filha vc está muito bonita.


criança: Obrigada pai.

pai: Minha filhinha tá tão linda ( ele faz um carinho na cara dela)

criança: pai para, eu quero voltar pra lá.

pai: Xiu! (um pano sobe)

esse vai ser o nosso segredo.

(eles voltam)

Mãe: Filha, vcs demoraram. ta tudo bem? (a filha consente com a cabeça dizendo que sim)

Vamos, vamos continuar a brincadeira.

Criança: Mãe eu não quero!

Mãe: Ta todo mundo esperando, vc vai brincar sim!

criança: mas mãe, eu...

pai: O que foi filha? não vai brincar?

(ela consente com a cabeça que sim)

(as crianças se posicionam)

Mãe: 1, 2, 3!!

(eles começam a encher e a outra vence, mas a criança não consegue encher o balão, todos
ficam olhando)

Pai: Minha filha na próxima você consegue.

Mãe: Vem filha! não fica assim, as vezes a gente perde as vezes a gente ganha.

*NARRADOR* - Aquela festa acabou com um clima triste e um coração ferido, mas no ano
seguinte, prestes a comemorar mais um ano em sua vida ela é acordada com gritos de uma
discussão.

TRECHO 4

pai: Cala sua boca!

mãe: Você me traiu! vc não presta!

pai: ja te mandei calar a boca!

(Ele vira pra filha e fala) E vc, vai ja pro seu quarto!

mãe: Você só traz tristeza pras nossas vida,

Olha pra ela! hoje sua filha ta fazendo aniversário, grande presente vc está dando.

Pai: Você acha que eu me importo com essa menina?

você ja me irritou muito você vai ver agora!


(o pai começa a espancar a mãe até ela perder as forças e cair no chão morta, a menina
traumatizada tenta ajudar, tenta de todo jeito trazer a vida de novo a mãe mas sem sucesso
não consegue, ela adquire uma doença em seu coração por causa do choque.

Anos depois o seu pai morre de câncer terminal, ficando ela assim órfã. Mais tarde ela se
formou em medicina, pra tentar salvar vidas daqueles que foram feridos, mas o seu coração
ainda precisava de cura, ou ela morreria)

(A doutora relembra de tudo e fica em choque)

criança: oi, eu posso te ajudar!

Ana: eu não queria lembrar disso tudo! por favor me deixa ir, eu estou... ( o seu coração está
fraco, ele cai de joelhos no chão.)

criança: pegue! (ela entrega um balão pra Ana)

você precisa encher!

Ana: Não! por favor, não!

Criança: por favor, me liberta, a gente quer ser livre.

Ana: (para e pensa por alguns segundos agonizando...)

eu não quero perdoar ele, eu não quero perdoar. Eu odeio ele!

criança: Deus nos diz que devemos perdoar, não importa o quanto vc foi ferida, devemos ser
como criança, que mesmo sendo machucada ainda consegue perdoar, mas enquanto você não
perdoar vc continua prendendo a criança ferida dentro de vc. Liberta essa criança, nos liberta,
tudo o que eu quero é ser livre.

(então a Doutora pega o balão e seu oponente agora é seu pai, com muito esforço ele enche
aos poucos.)

A medida que ele vai enchendo todos ao seu redor começam a torcer por ela, então ele
continua e consegue estourar,********o pai abraça ela e diz filha me perdoe, quando eu te
machuquei eu não conseguia ver pois estava cego e fui guiado por meus desejos, o que eu fiz
jamais poderá ser apagado, eu sei o quanto te feri. ******** então todos se calam por um
momento e então abraçam ela)

*NARRADOR* - assim se cura um coração, perdoando, não é esquecer é lembrar e aquilo não
te machucar mais, é fazendo o que vc não quer fazer, perdoar.

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