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Lendas urbanas

ATIVIDADE Nº1

Você já passou por alguma situação assustadora ou presenciou alguma experiência


sobrenatural? Já viu algum fantasma? Se esse não for o caso, esta é a sua vez!
Como foi dito previamente no “telefone sem fim”, hoje vamos nos encontrar com ela: “A
mulher de Branco”, uma das lendas urbanas mais reconhecidas no mundo inteiro.

Antes de começar é conveniente ressaltar o fato de que não devemos nos esquecer de que
as lendas vão se reinventando e se adaptando as tradições de cada local e por
conseguinte, tem muitas versões para uma lenda como a qual iremos trabalhar. Por um
lado, hoje somente trabalharemos com uma das suas versões brasileiras, que apresenta a
aparição desta mulher na comunidade de Rio das Ostras, um município brasileiro do estado
do Rio de Janeiro, e, por outro lado, uma das versões argentinas, que a situam perto do
Cemitério da Recoleta, em Buenos Aires.

a. Em turmas ou trios, vocês vão ter que realizar uma leitura atenta do texto que a
professora vai lhes dar. Alguns alunos vão ter a versão brasileira e outros a versão
argentina. Por favor marquem todos aqueles dados que considerem relevantes. Por
enquanto, somente são dados isolados, mas, depois trabalharemos o tema em
profundidade em um bate papo.

Versão brasileira

A Mulher de Branco

Você já viu uma mulher de branco? Não, ela não é enfermeira nem médica. Nada
disso!! ela é um fantasma!
Pois é, certa noite, depois de passar um dia inteiro na pescaria, alguns pescadores
saíram para comemorar, porque a pesca fora muito farta. Mas no começo da
madrugada, já perto do antigo cemitério, quando voltavam para casa, começou a
soprar um vento muito estranho, e soar um misterioso canto. Pararam para ouvir. Eles
sabiam o que aquilo tudo significava. Mas não queriam acreditar. Tentaram não dar
qualquer importância e continuaram a andar calmamente.
Foi aí que, inesperadamente deram de cara com a Mulher de Branco! O susto foi tão
grande que
dispararam numa corrida rumo à Igreja Nossa Senhora da Conceição. Pensaram que
lá, aos pés da Santa, estariam seguros.
Chegaram esbaforidos de tanto correr, com meio metro de língua para fora. E quase
caíram para trás de susto ao verem que a Mulher de Branco já estava lá na praça de
braços estendidos, à espera deles.
O vento recomeçou a soprar estranho, e o canto misterioso da mulher novamente se
fez ouvir. Ela era branca como algodão, de cabelos louros, como ouro, descalça e alta,
muito alta. Eles foram enfeitiçados e atraídos até a praia da Boca da Barra. E de lá
para dentro do mar.
Desde este dia, ninguém nunca mais os viu. Já, a Mulher de Branco pode ser vista nas
madrugadas silenciosas da cidade, ali, bem junto do cemitério.
(Texto adaptado por Keli Arruda – Obra músico-literária “Paraíso Encantado”)

Disponível em: https://www.riodasostras.rj.gov.br/wp-content/uploads/2020/04/ensino-


fundamental-ano8.pdf
Versão argentina

O espírito da mulher de branco.

A vizinhança do cemitério da Recoleta ainda se lembra da história de quando um jovem


conheceu uma linda garota de madrugada em um bar da região. Eles começaram a
conversar discretamente no canto do bar até que, embriagados, à noite, se despediram
em uma rua próxima ao cemitério. Tudo aconteceu depois que ele entregou o seu
paletó para ela já que tinha percebido que ela não parava de tremer. A história conta
que no dia seguinte, o jovem, apaixonado, perguntou a um segurança se ele conhecia
uma menina que morava nas proximidades e que estava toda vestida de branco. O
oficial de segurança o conduziu diretamente para a necrópole, onde ele lhe mostrou a
tumba completamente branca de uma jovem. Era filha do famoso escritor Enrique
García Velloso, que morreu aos 15 anos de leucemia.
O mais incrível foi quando o jovem se deparou com o paletó pendurado na cerca que
fechava o túmulo. Era o mesmo paletó que ele tinha deixado na noite anterior com
aquela garota misteriosa que o cativou.

Disponível em: https://www.notimerica.com/sociedad/noticia-leyendas-mas-aterradoras-


argentina-20190317025934.html
Traduzido pela professora.

b. Vocês já ouviram falar sobre ela? O que vocês acham sobre as suas
personalidades?

c. A seguir, cada aluno deve completar a seguinte tabela:


Versão ...........................:

Você conhece o local onde Sim/Não Onde ela transcorreu?


transcorreu a história?
Pode se identificar o tempo Sim/Não Qual é? Como você pode
da narração? É antigo ou reconhecê-lo?
contemporâneo?
Você consegue identificar Sim/ Não Quem aparece nela?
quem são os personagens
desta lenda?
Na narrativa, tem algum Sim/Não Qual?
elemento sobrenatural ou
misterioso?
Na história pode se perceber Sim/Não Qual?
alguma testemunha que
certifique a lenda?
Na sua opinião, qual é o Explicar/Assustar/ Justificação:
objetivo desta narrativa? Advertir/ Nenhuma delas

ATIVIDADE Nº2
Na seguinte atividade, todos juntos realizaremos de forma oral e escrita uma tabela na qual
apareceram as semelhanças e diferenças que podemos perceber depois da leitura:
Semelhanças Diferenças
ATIVIDADE Nº3
A seguir, baseando-nos na leitura previa invente pelo menos uma oração de cada tipo de
grau comparativo. Logo comentaremos as suas produções oralmente com o objetivo de
identificar se temos diferentes orações de cada tipo e se vocês chegaram a compreender o
novo tema.

Exemplo:
Comparativo de superioridade: A mulher da versão brasileira é mais aterradora que a
mulher que aparece na versão argentina.

ATIVIDADE Nº4
Nesta ocasião, vamos imaginar como realmente se veriam os personagens de ambas as
histórias (continuamos com descrição física e psicológica). Com esse intuito, vocês devem
modificar os adjetivos que aparecem no quadro acrescentando-lhe o sufixo -íssimo (no
superlativo absoluto sintético) flexionado em gênero e numero quando corresponder. Logo
passe a oração que você escreveu ao superlativo absoluto analítico.
Pelo menos duas orações de cada um dos personagens apresentados.

Belo – Inteligente – Divertido – Duro – Enorme – Elegante – Magro – Interessante –


Alto – Estranho – Pequeno – Rápido – Forte – Velho – Engraçado – Curioso

Personagens: Pescadores, jovem, mulher de branco brasileira e jovem de branco argentina.

Exemplo:
SAS: Um dos pescadores era rapidíssimo. Tentou fugir do fantasma, mas afinal não o
conseguiu.
SAA: Um dos pescadores era muito rápido. Tentou fugir do fantasma, mas afinal não o
conseguiu.

ATIVIDADE Nº5
Aqui continuamos utilizando a nossa imaginação:
Dado que as duas lendas não apresentam muitas semelhanças, agora é a nossa vez para
“completar” as histórias com os dados faltantes.
a. Com esse objetivo, propomos que realizem 10 conexões entre as quatro colunas
que apareceram a continuação.
b. Logo escrevam-nas em forma de oração. Façam as modificações que considere
necessárias.
Siga o exemplo:
A mulher de branco brasileira é a mais antissocial de todas as mulheres fantasmas do
Brasil.

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