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- Maria Samara Ellen Formiga Querino.

Relato da Intervenção do NUA

Durante a intervenção, a turma pareceu menos participativa em relação as


meninas, que em sua maioria pareciam fechadas à experiência que trouxemos
para eles. Em primeiro momento, apenas um menino estava detalhando seu
conhecimento, as outras respostas eram curtas e rasas. Mas ao longo da
discussão, mais pessoas se abriram para a atividade e compartilharam suas
experiências. Todos os discentes da turma conheciam pelo menos um caso de
abuso ou ouviram falar, até mesmo pela região de Cajazeiras, afirmando a
ideia de que esse crime é mais comum do que deveria. Outras pessoas que
passaram por essa situação vividamente ao lado da vítima, em sua maioria
parentes e amigos, apresentaram apoio a eles e empatia. Os sentimentos
expressados após o curta-metragem eram de nojo e repúdio ao agressor e
pena da mãe e da vítima, deixando claro que todos conseguiram entender a
mensagem que foi repassada através do vídeo: a luta contra o abuso infantil e
ao adolescente. Porém, outros assuntos foram abordados, como assédio, a
falta de apoio para essas vítimas, inclusive para vítimas de violência doméstica,
um ponto bastante discutido. Essa discussão foi iniciada, principalmente, em
torno da frase “em briga de marido e mulher não se mete a colher”, a qual foi
totalmente negada pelo público, que relatava sua indignação com figuras
autoridade, como policiais e delegados, desprezando denúncias e
normalizando a dependência, seja emocional, financeira..., como uma vontade
própria da vítima em continuar naquelas condições.

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