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LAVRAS - MG
2012
JONNYS PAZ CASTRO
Orientadora
Dra. Maria Lúcia Bianchi
Coorientador
Dr. Fábio Akira Mori
LAVRAS - MG
2012
Ficha Catalográfica Elaborada pela Divisão de Processos Técnicos da
Biblioteca da UFLA
CDD – 674.1
JONNYS PAZ CASTRO
LAVRAS - MG
2012
Aos meus pais, Carlos e Vânia, pelo apoio e amor incondicional.
Aos meus irmãos, pela amizade e carinho.
À Blenda Naara, pelo carinho, amizade, apoio e amor.
À Ester, pela sua luz em minha vida.
DEDICO
AGRADECIMENTOS
TG Análise Termogravimétrica
DSC Calorimetria Exploratória Diferencial
FTIR Espectroscopia de Infravermelho
CHNS-O Análise elementar
GC-MS Cromatógrafo a Gás – Espectrômetro de Massas
UV-vis Espectrofotometria na região do visível
CP Corpo de prova
T1 Tempo de um mês de armazenamento
T2 Tempo de dois meses de armazenamento
T3 Tempo de três meses de armazenamento
T6 Tempo de 6 meses de armazenamento
NT Não termotratado
T Temotratada
λmax. Máxima absorção
CAR-T6-NT Extratos do carvalho, 6 meses, não termotratada
CAR-T6-T Extratos do carvalho, 6 meses, termotratada
PCA Análise de Componentes Principais (Principal Component
Analysis)
PC Componentes Principais (Principal Component)
A.V. Ácido vanílico
A.S Ácido siríngico
A.V.M.E. Ácido vanílico metil ester
A.S.M.E. Ácido siríngico metil ester
AN. Anisaldeído
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO .............................................................................. 15
2 REFERENCIAL TEÓRICO ........................................................ 17
2.1 Efeito do armazenamento de bebida destilada em barris de
madeira ........................................................................................... 18
2.2 Principais madeiras utilizadas para o armazenamento de
bebida destilada.............................................................................. 20
2.3 Compostos incorporados na bebida armazenada em barris
de madeira ...................................................................................... 21
2.4 Características químicas da madeira para armazenamento
de bebida destilada......................................................................... 25
2.5 Efeito do termotratamento das madeiras .................................... 27
2.6 Descrição das madeiras amazônicas............................................. 29
3 METODOLOGIA .......................................................................... 31
3.1 Coleta do material .......................................................................... 31
3.2 Preparo do material ....................................................................... 33
3.3 Identificação anatômica macroscópica ........................................ 34
3.4 Caracterização das madeiras ........................................................ 35
3.4.1 Determinação da densidade e análise química ............................ 36
3.4.2 Análise elementar e caracterização por infravermelho
(FTIR) ............................................................................................. 36
3.4.3 Análises térmicas............................................................................ 37
3.4.4 Determinação do teor de taninos das madeiras .......................... 37
3.4.4.1 Obtenção da curva de calibração utilizando o ácido gálico
como solução padrão ..................................................................... 38
3.4.4.2 Fenóis totais .................................................................................... 38
3.4.4.3 Fenóis residuais (não taninos) ....................................................... 39
3.4.5 Termotratamento da madeira ...................................................... 39
3.5 Preparo da solução hidroalcoólica e extração dos compostos
da madeira ...................................................................................... 40
3.5.1 Caracterização por espectroscopia UV-Vis ................................. 43
3.6 Análises estatísticas ........................................................................ 44
3.6.1 Análise multivariada dos resultados do GC-MS ......................... 45
4 RESULTADOS E DISCUSSÃO ................................................... 47
4.1 Densidade básica das madeiras..................................................... 47
4.2 Composição química e elementar das madeiras ......................... 49
4.3 Análise de infravermelho .............................................................. 55
4.4 Análise térmica............................................................................... 56
4.5 Análise UV-Vis dos extratos.......................................................... 62
4.6 Avaliação dos resultados das análises por CG-MS ..................... 67
5 CONCLUSÃO ................................................................................ 77
REFERÊNCIAS ............................................................................. 78
15
1 INTRODUÇÃO
2 REFERENCIAL TEÓRICO
A lignina na sua forma natural não reage com a água, contrariamente aos
seus derivados que, como as frações hemicelulose e celulose, possuem
diferenciados graus de reatividade e solubilidade em água (MAGA, 1989;
MOSEDALE; PUECH, 1998). A lignina sofre degradação, via etanólise, na
presença de oxigênio, origina os aldeídos coniferaldeído e sinapaldeído e,
sequencialmente, vanilina e seringaldeído, respectivamente, e formação
correspondente dos ácidos ferúlico, sinápico, vanílico e siríngico (PUECH,
1981; PUECH et al., 1984).
Entre os principais grupos de moléculas provenientes da madeira, duas
merecem destaque: primeiro os polifenóis de baixo peso molecular como os
taninos ou benzoico e cinâmico derivados da degradação térmica de lignina e,
segundo, compostos furânicos formado a partir da degradação de pentoses e
hexoses (MADRERA et al., 2010).
Os taninos, que são um dos constituintes menores da madeira, são
responsáveis pelo progressivo escurecimento da cor do destilado com o
envelhecimento (SINGLETON,1995).
3 METODOLOGIA
32
33
Holocelulose (%) = 100 – LIG. (%) – EXT. (%) – MIN. (%) (1)
onde:
T.T. (%) = Teor de Taninos
F.T. (%) = Fenóis Totais
F.R. (%) = Fenóis Residuais
4 RESULTADOS E DISCUSSÃO
54
55
Tabela 11 Resumo das análises de variância realizadas para o teor de taninos das
madeiras
F.V GL Quadrado Médio
Tratamento 3 12,4524*
Granulometria 1 0,1019*
Solvente 1 0,4764*
Tratamento*Granulometria*Solvente 3 0,0128*
Erro 32 0,0018
CVe 11,14
FV: fonte de variação; GL: graus de liberdade; CVe: coeficiente de variação
experimental (%); *: significativo a 5% pelo Teste F
Médias seguidas de letras minúsculas iguais, dentro de cada grupo, não diferem entre si
estatisticamente pelo teste Scott-Knott ao nível de 95% de probabilidade
Figura 14 Teores de taninos das espécies nas diferentes granulometrias e
solventes
64
Figura 17 Espectros U.V - visível dos extratos da madeira termotratada
T1= 1 mês; T2= 2 meses; T3= 3 meses; T6= 6 meses; T = Termotratada
65
66
vanilina
1 T6-T f urf ural
0.5
CAR-T6-NT
T1-T siringaldeído
PC2 (27.54%)
T2-T
0
ác. siríngico met. est.
ác. siríngico
T1-NT ác. vanílico
T3-NT T2-NT CAR-T6-T
T3-T T6-NT
-0.5
-1
-1 -0.5 0 0.5 1
PC1 (65.03%)
Figura 18 PCA dos tratamentos e compostos da madeira do angelim-pedra
comparados ao carvalho analisados no GC-MS
CAR-T6-T
ác. síríngico
0.5 ác. vanílico
T6-NT
T1-NT
T3-NT
PC2 (23.15%)
T2-NT
0
T3-T ác. síringico met. est.
CAR-T6-NT
f urf ural
T2-T
T1-T siringaldeído
-0.5
-1 T6-T
vanilina
-1 -0.5 0 0.5 1
PC1 (56.97%)
Figura 19 PCA dos tratamentos e compostos da madeira do cumarurana
comparados ao carvalho analisados no GC-MS
1 CAR-T6-T
ác. síringico
f urf ural
siringaldeído
0.5 CAR-T6-NT
PC2 (26.64%)
vanilina
-0.5 T2-T
T6-T
ác. vanílico
-1 ác. vanílico met. est.
-1 -0.5 0 0.5 1
PC1 (45.21%)
Figura 20 PCA dos tratamentos e compostos da madeira do jatobá comparados
ao carvalho analisados no GC-MS
0.5
T3-T siringaldeído
PC2 (20.44%)
0
T1-NT ác. síringico met. est.
T3-NT
CAR-T6-NT ác. vanílico
T6-NT
-0.5 f urf ural ác. síringico
anisaldeído
CAR-T6-T
T2-NT
-1
-1 -0.5 0 0.5 1
PC1 (47.36%)
Figura 21 PCA dos tratamentos e compostos da madeira do louro-vermelho
comparados ao carvalho analisados no GC-MS
5 CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS