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Atividade 1

Análise Preliminar de Riscos

Funções em Análise; Pedreiro, Soldador, Operador de escavadeira, Motorista


de Caminhão Traçado, Padeiro.

Pedreiro
Riscos da profissão:
 Quedas: um dos principais problemas enfrentados na construção
civil é a queda de nível. Os acidentes desse gênero, quando são
superiores a cinco metros, geralmente são fatais. Isso se deve à falta de
equipamento primordiais, como ancoragens e cintos que evitam a
colisão com o chão, além de plataformas e andaimes mal estruturados
ou defasados. Também é preciso que haja um treinamento de acordo
com a Norma Regulamentadora 35 (NR-35).
 Ruídos: extremamente nocivo à saúde do trabalhador são os ruídos em
excesso. Uma longa exposição pode causar danos irreversíveis ao
operário, principalmente aqueles que trabalham próximos a máquinas
que geram uma quantia excessiva de decibéis. Existe um termo para
esse tipo de situação: a Perda Auditiva Induzida por Ruído Ocupacional.
A NR-15 dispõe sobre o período que o trabalhador pode ficar exposto. O
limite de tolerância mínimo é de 8 horas com 85 decibéis; o máximo é de
7 minutos com 115 decibéis.
 Eletricidade: A parte elétrica de uma obra é um risco que muitos
operários enfrentam e, se não estiverem equipados de forma adequada,
podem sofrer com acidentes fatais. Mas, o principal risco está em
exposição a redes elétricas próximas a construção ou fios de
eletricidade expostos dentro da própria obra. Por isso, é preciso de uma
análise minuciosa antes de qualquer procedimento perto de locais que
podem causar choques elétricos nos operários. Para quem trabalha com
isso, é preciso certificado NR-10.
 Quedas de objetos, um canteiro de obras não para e por isso é
necessário a utilização de Equipamento de Proteção Individual (EPI),
principalmente para evitar que o operário se lesione seriamente caso
algum material cair. Mais do que isso, o canteiro deve conter
sinalização de locais com risco de queda de objetos, evitando que
acidentes mais graves aconteçam. Para isso, há os Equipamentos de
Proteção Coletiva (EPC), como plataformas que impedem que os
dejetos atinjam quem está no nível inferior de onde está sendo
construído.
 Manuseio de máquinas, quem opera máquinas, como guindastes,
retroescavadeiras, entre outros, precisa de um treinamento específico
(NR-12) para que seja possível garantir a segurança acima de tudo. Não
é incomum que a imperícia ou negligência no uso de máquinas cause
acidentes, visto que muitas vezes alguns equipamentos podem se
desprender ou até içar o mecanismo.
 Fogo, O fogo é algo extremamente perigoso num canteiro de obras,
mesmo que ele seja utilizado para soldas ou outros tipos de serviços. O
Ministério do Trabalho e do Emprego (TEM) proíbe efetivamente a
queima de qualquer material no canteiro de obras. Além da
imprudência em fazer fogo onde não se deve, este tipo de problema
pode surgir de instalações elétricas malfeitas, falha em máquinas e
explosão de produtos inflamáveis. Por isso, um canteiro deve ter todas
as medidas de segurança para evitar esse problema, incluindo extintores
e acesso a rede de distribuição de água (mas, atenção: não se deve
utilizar água se o fogo decorrer de problemas elétricos).
 Produtos químicos, quando falamos de produtos químicos nos
referimos a uma quantidade considerável de materiais utilizados até em
pequenas obras – como cal e cimento. Há, ainda, outros materiais
altamente tóxicos e que podem causar sérias queimaduras e até
corrosão de partes do corpo. É preciso utilizar EPI específico para
realizar este tipo de trabalho, principalmente com metais e gases.
 Transporte incorreto de materiais, A dinâmica de uma obra muitas
vezes faz com que a movimentação de materiais de um lado para o
outro cause graves acidentes. É preciso fazer esse procedimento da
maneira padrão, utilizando EPI e, se possível, com o auxílio de
máquinas. Alguns riscos podem até não ser fatais, mas causam sérios
problemas, como queda de objetos pesados sobre um membro ou
problemas de coluna devido a longas jornadas de carregamento.
 Buracos e poços, para fazer a fundação de um edifício é necessário
escavar, criando buracos que muitas vezes podem chegar a
profundidades fatais para quem cai. Para evitar isso é preciso tapar os
locais que apresentam risco iminente ao trabalhador, bem como a
sinalização do local.
 Pressa, Sim, a pressa é a inimiga da perfeição, já diria o ditado. Quanto
mais os operários precisarem trabalhar para cumprir prazos ou
receberem bonificações para cumprir metas quase inalcançáveis, isto
poderá comprometer a saúde do trabalhador e ainda causa acidentes
fatais, como os descritos acima.
 Fatores pessoais: O que mais causa acidentes e óbitos em obras são
fatores do próprio operário. Isto porque todos os itens listados acima
podem se dar através de treinamento inadequado, falta de
equipamentos fornecidos pela empresa construtora ou meramente
fatalidades que não temos como evitar. Porém, se o funcionário não tiver
a atenção redobrada em situações de risco, isto pode decorrer de
problemas que poderiam ser evitados caso ele se comprometesse com
a própria segurança. Por isso, um bom treinamento e até mesmo
punições por atividades indevidas devem ser exploradas por quem está
gerindo a obra.
Soldador
Riscos da profissão:

 Postura desconfortável e necessidade de levantar itens pesados;


 Exposição a vibrações, como as vibrações das ferramentas para
lixamento e remoção de escórias;
 Respingos e faíscas nos ouvidos, olhos ou pele;
 Exposição a ruídos;
 Contato com equipamento condutor de eletricidade com possibilidade de
choque elétrico;
 Sofrer um acidente, sufocamento, envenenamento, incêndio ou
explosão;
 Exposição a campos eletromagnéticos de cabos de alimentação e
equipamento de solda;
 Diversas doenças, tais como: Asma, câncer de pulmão, infarto,
ulcerações, doenças pulmonares, dermatite alérgica e infertilidade.

Operador de Escavadeira
Riscos da profissão:
 Prensamento ou esmagamento de membros;
 Choque elétrico;
 Intoxicação por gases ou vapores (risco químico);
 Cortes e perfuração de membros;
 Quedas;
 Aprisionamento dentro da cabine;
 Queimaduras.

Motorista de caminhão Traçado (mineração)


Riscos da profissão
 Ruídos elevados provenientes do motor e do trânsito.
 Vibração oriunda do motor e da estrada.
 Calor elevado pela exposição ao sol.
 Contato com substâncias químicas.
 Inalação de poeiras
 Contato com poluição de trânsito (CO)
 Postura inadequada
 Sobrecarga psíquica e cognitiva pelo excesso de viagens.
 Iluminação advinda dos faróis de outros veículos.
 Acidentes de Trânsito

Padeiro
Riscos da profissão
 Temperatura provenientes de fornos
 Enfermidades alergênicas respiratórias
 Luminosidade durante a produção
 Postura inadequada
 Riscos de acidentes com ferramentas
 Queimaduras

Atividade 2
A empresa JS Fundição atua no mercado a 2 anos, atualmente passa por
dificuldades na área da segurança, a empresa possui 106 funcionários, sendo
o setor de produção com um total de 25 funcionários.
Para atender a norma NR01 (PGR), a empresa contratou você como Técnico
de Segurança do Trabalho, para gerir os riscos e melhorar o setor produtivo.
No seu primeiro levantamento você identificou quais funções e o processo
produtivo para melhor gerir ações de segurança.
Segue as funções do setor: Macharia, Moldagem, Fusão, Fornos,
Rebarbação, Controle de Qualidade, Expedição.
Desafio, estruturar o processo de produção através de um fluxograma.
Realize uma análise preliminar de riscos e diante dos riscos, definir a
probabilidade e severidade para cada riscos e ações a melhorar.

Macharia

A primeira etapa na fabricação de um bloco de motor e cabeçote em uma


metalúrgica é a produção dos núcleos de areia ou machos são eles que dão
forma a peça fundida, a preparação da areia é realizada em misturadores
automatizados de alta precisão é ela quem garante a estabilidade dimensional
o acabamento e a qualidade final do produto para cada projeto existem uma
especificação de areia.
Na máquina de soprar a areia é injetada dentro do molde, estes núcleos de
areia ou machos vão formar as cavidades internas e reentrâncias externas da
peça fundida, após a “cura” (mistura constituída de areia base, resina e
catalisador) os machos são retirados do molde e seguem para a primeira etapa
da montagem do pacote, depois de montados os pacotes do cabeçote e do
bloco de motor seguem para a pintura e a secagem, em seguidas são feitos os
controles de qualidade e a montagem final.
Fluxograma:

Produção
Preparaç Injeção da areia
de
ão da areia
Núcleos no molde Cura da peça
de areia
ou

Control
e de Qualidade Montagem dos
Secagem Pintura
pacotes

Mont
agem final

Riscos do processo:
 Contaminação por produtos químicos (gás CO)
 Ruído
 Poeira
 Calor
 Queda de material (talha industrial), e prensamento de membros nas
máquinas (mãos e braços).
 Vibração
 Postura Inadequada
Moldagem

Na máquina de moldar a areia verde (mistura de refratário(sílica),


ligante(argila), aditivos (pó de carvão, dextrina ou pó de madeira) e
água, é submetida a uma alta pressão contra o ferramental metálico
para garantir a sua compactação, o resultado é um molde com o formato
exato das partes externas da peça fundida, o molde recebe o pacote
completo de machos, ele é fechado, selado e encaminhado para o
vazamento do metal.

Fluxograma:

Compactação da Introdução dos Encaminhar para o


areia machos no molde vazamento de metal

Riscos do processo:
 Acidentes prensamento de membro (mãos e braços), e quedas de
materiais
 Ruído
 Poeira
 Calor
 Vibração
 Postura Inadequada
Fusão

Paralelamente a esses 2 processos citados anteriormente, sucata, ferro gusa


(resultado da redução do minério de ferro, ao absorver o carbono) e ligas
metálicas são fundidas em fornos de alta capacidade.

Fluxograma:

Fusão do metal

Riscos do processo:
 Calor
 Acidentes (queimaduras), queda de material.
 Ruído
 Umidade

Fornos

O ferro fundido chega até a linha de vazamento, e os moldes são preenchidos


com o metal líquido que toma a forma do bloco ou cabeçote, após o vazamento
do metal a peça é resfriada dentro do molde e são encaminhadas para a área
de desmoldagem.
Fluxograma:

Preencher os moldes Resfriamento da


com o metal peça
Riscos do processo:
 Ruído
 Calor
 Acidentes (queimaduras, quedas de material).
 Baixa iluminação
 Umidade
 Poeira
 Postura Inadequada

Rebarbação
Uma cunha hidráulica quebra os canais de alimentação, ou o processo é feito
manualmente, em seguida a peça é jateada por granalha de aço para limpeza
da mesma, neste processo são retiradas todas as partes desnecessárias que
vieram acopladas na peça como excesso e pontas indesejadas.
Fluxograma:

Rebarbação,
manual e por
meio de
máquinas

Riscos do processo:
 Ruídos
 Calor
 Acidentes com ferramentas e maquinários, quedas de materiais.
 Poeira
 Vibração
 Postura Inadequada.
Controle de Qualidade
Todas as peças passam por uma serie de testes de qualidade como inspeção
visual e dimensional, ultrassom, ressonância acústica, dureza, magnaflux e
videoscópio, as peças têm sua sanidade interna checadas por raio-x.
Fluxograma:

Inspeção
visual e
Ultrassom Ressonância acústica
Dimensional

Videoscópio Magnaflux Dureza

Raio-X

Riscos do processo:
 Acidentes (quedas de peças)
 Ruídos
 Contaminação por produtos químicos (líquido penetrante)
 Calor
 Baixa Iluminação
 Radiação
 Postura Inadequada
Expedição

É o setor responsável por todas as questões relacionadas ao envio dos


produtos para clientes e parceiros

Fluxograma:

Planejamento e Enviar o produto


Receber o separação do
produto produto por

Riscos do processo:
 Psicossociais (cobranças)
 Acidentes (quedas de materiais)
 Calor
 Ruídos
 Vibração
 Postura Inadequada
Riscos Comuns no processo Industrial

Ruídos, Calor, Acidentes, Poeira, Umidade, Iluminação, Psicosocial, Vibração e Radiação.

PROBABILIDADE SEVERIDADE
RISCO Exposição Controle Resul Arredon Gravidade PE Resul Arredon Resultado Classificação
Ruído 4 2 3,67 4 4 0,24 3,75 4 16 Risco Alto
Poeira 4 3 4,33 4 4 0,24 3,75 4 16 Risco Alto
Acidentes 4 2 3,67 4 4 0,24 3,75 4 16 Risco Alto
Umidade 1 3 3,33 3 1 0,24 1,75 2 6 Risco Baixo
Iluminação 2 1 2,33 2 2 0,24 2,41 2 4 Risco Irrelevante
Vibração 2 2 3,00 3 2 0,24 2,41 2 6 Risco Baixo
Radiação 4 2 3,67 4 4 0,24 3,75 4 16 Risco Alto
Postura 4 2 3,67 4 5 0,24 4,33 4 16 Risco Alto
Calor 4 2 3,67 4 4 0,24 3,67 4 16 Risco Alto
Psicosocia
Médio
l 4 1 3,00 3 4 0,24 3,67 4 12

Índice de Exposição: Medidas de Prioridade:


1= Baixo PR1= Risco Crítico
2= Médio PR2= Risco Alto
3= Alto PR3= Risco Médio
4= Excessivo PR4= Risco Baixo
Medidas de ação
Riscos Medidas a serem adotadas
Enclausuramento de máquinas e protetores auriculares tipo plug e concha, além de exames de audiometria
Ruído de 6 em 6 meses
Poeira Exaustores, máscara e óculos.
Acidente EPIs, treinamentos específicos por função, DDS de Segurança.
Protetores de tireoide, aventais de chumbo, óculos plumbifero, protetor de gônadas, manutenção regular
Radiação do equipamento.
Sapatos (botinas) confortáveis, recomendar a prática de atividades físicas, ajuste da bancada de trabalho
Postura ao funcionário.
Adquirir ventiladores industriais, além de se possível ampliar as entradas de ar dos galpões, fornecer aos
Calor funcionários bebedouros com água gelada.
Psicosocia
Enfatizar a politica de boa comunicação, promover a saúde e bem estar na empresa através de formação,
l sensibilização e workshops.
Umidade EPIS (botas), ralos para escoamento de água.
Botas com sola de borracha pra amenizar a vibração de corpo inteiro, manutenção regular das maquinas, e
Vibração em alguns casos luvas antivibração.
Iluminação Luminárias suspensas, Iluminação natural, como janelas e tetos mais claros.

Risco alto
Risco Médio
Risco Baixo
Irrelevante

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