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Conectividade Planaridade Coloração de Grafos

Aula 2 - Conectividade, Planaridade e Coloração


COENCOM0097 - Grafos

Prof. Dr. Nicolas Martins

Instituto de Engenharia e Desenvolvimento Sustentável (IEDS)


Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (UNILAB)

Martins, N. IEDS-UNILAB
Introdução à Grafos
Conectividade Planaridade Coloração de Grafos

Sumário

1 Conectividade

2 Planaridade

3 Coloração de Grafos

Martins, N. IEDS-UNILAB
Introdução à Grafos
Conectividade Planaridade Coloração de Grafos

Corte de Vértices

Corte de vértices
Seja G = (V , E ) um grafo conexo e S ⊂ V , S é chamado de corte
de vértices (ou simplesmente corte) em G se G [V \ S] é desconexo
ou é um grafo trivial.

Martins, N. IEDS-UNILAB
Introdução à Grafos
Conectividade Planaridade Coloração de Grafos

Corte de Vértices

Corte de vértices
Seja G = (V , E ) um grafo conexo e S ⊂ V , S é chamado de corte
de vértices (ou simplesmente corte) em G se G [V \ S] é desconexo
ou é um grafo trivial.

Martins, N. IEDS-UNILAB
Introdução à Grafos
Conectividade Planaridade Coloração de Grafos

Corte de Vértices

Corte de vértices
Seja G = (V , E ) um grafo conexo e S ⊂ V , S é chamado de corte
de vértices (ou simplesmente corte) em G se G [V \ S] é desconexo
ou é um grafo trivial.

Martins, N. IEDS-UNILAB
Introdução à Grafos
Conectividade Planaridade Coloração de Grafos

Corte de Vértices

Corte de vértices
Seja G = (V , E ) um grafo conexo e S ⊂ V , S é chamado de corte
de vértices (ou simplesmente corte) em G se G [V \ S] é desconexo
ou é um grafo trivial.

Martins, N. IEDS-UNILAB
Introdução à Grafos
Conectividade Planaridade Coloração de Grafos

Corte de Vértices

Corte de vértices
Seja G = (V , E ) um grafo conexo e S ⊂ V , S é chamado de corte
de vértices (ou simplesmente corte) em G se G [V \ S] é desconexo
ou é um grafo trivial.

Martins, N. IEDS-UNILAB
Introdução à Grafos
Conectividade Planaridade Coloração de Grafos

Corte de Vértices

Corte de vértices
Seja G = (V , E ) um grafo conexo e S ⊂ V , S é chamado de corte
de vértices (ou simplesmente corte) em G se G [V \ S] é desconexo
ou é um grafo trivial.

Martins, N. IEDS-UNILAB
Introdução à Grafos
Conectividade Planaridade Coloração de Grafos

Corte de Vértices

Corte de vértices
Seja G = (V , E ) um grafo conexo e S ⊂ V , S é chamado de corte
de vértices (ou simplesmente corte) em G se G [V \ S] é desconexo
ou é um grafo trivial.

Martins, N. IEDS-UNILAB
Introdução à Grafos
Conectividade Planaridade Coloração de Grafos

Corte de Vértices

Corte de vértices
Seja G = (V , E ) um grafo conexo e S ⊂ V , S é chamado de corte
de vértices (ou simplesmente corte) em G se G [V \ S] é desconexo
ou é um grafo trivial.

Martins, N. IEDS-UNILAB
Introdução à Grafos
Conectividade Planaridade Coloração de Grafos

Conectividade e Grafos k-conexos


Conectividade
A conectividade de um grafo G é a cardinalidade mı́nima de um
corte em G e é denotada por κ(G ).

Martins, N. IEDS-UNILAB
Introdução à Grafos
Conectividade Planaridade Coloração de Grafos

Conectividade e Grafos k-conexos


Conectividade
A conectividade de um grafo G é a cardinalidade mı́nima de um
corte em G e é denotada por κ(G ).

Grafo k-conexo
Um grafo G é dito k-conexo se k ≤ κ(G ).

Martins, N. IEDS-UNILAB
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Conectividade Planaridade Coloração de Grafos

Conectividade e Grafos k-conexos


Conectividade
A conectividade de um grafo G é a cardinalidade mı́nima de um
corte em G e é denotada por κ(G ).

Grafo k-conexo
Um grafo G é dito k-conexo se k ≤ κ(G ).

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Conectividade Planaridade Coloração de Grafos

Conectividade e Grafos k-conexos


Conectividade
A conectividade de um grafo G é a cardinalidade mı́nima de um
corte em G e é denotada por κ(G ).

Grafo k-conexo
Um grafo G é dito k-conexo se k ≤ κ(G ).

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Conectividade Planaridade Coloração de Grafos

Conectividade e Grafos k-conexos


Conectividade
A conectividade de um grafo G é a cardinalidade mı́nima de um
corte em G e é denotada por κ(G ).

Grafo k-conexo
Um grafo G é dito k-conexo se k ≤ κ(G ).

Martins, N. IEDS-UNILAB
Introdução à Grafos
Conectividade Planaridade Coloração de Grafos

Conectividade e Grafos k-conexos


Conectividade
A conectividade de um grafo G é a cardinalidade mı́nima de um
corte em G e é denotada por κ(G ).

Grafo k-conexo
Um grafo G é dito k-conexo se k ≤ κ(G ).

O Grafo de Petersen tem


conectividade 3. Logo ele é
1-conexo, 2-conexo e 3-conexo.

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Exercı́cio

1)
Prove que para qualquer grafo conexo G , κ(G ) ≤ δ(G )

2)
Prove que o grafo de Petersen, mostrado no slide anterior, não
possui um corte com cardinalidade menor que 3.

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Corte de Arestas

Corte de Arestas
Seja G = (V , E ) um grafo conexo com pelo menos dois vértices
dizemos que o subconjunto E 0 ⊆ E é um corte de arestas se o
grafo G 0 = (V , E \ E 0 ) é desconexo.

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Conectividade Planaridade Coloração de Grafos

Corte de Arestas

Corte de Arestas
Seja G = (V , E ) um grafo conexo com pelo menos dois vértices
dizemos que o subconjunto E 0 ⊆ E é um corte de arestas se o
grafo G 0 = (V , E \ E 0 ) é desconexo.

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Conectividade Planaridade Coloração de Grafos

Corte de Arestas

Corte de Arestas
Seja G = (V , E ) um grafo conexo com pelo menos dois vértices
dizemos que o subconjunto E 0 ⊆ E é um corte de arestas se o
grafo G 0 = (V , E \ E 0 ) é desconexo.

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Conectividade Planaridade Coloração de Grafos

Corte de Arestas

Corte de Arestas
Seja G = (V , E ) um grafo conexo com pelo menos dois vértices
dizemos que o subconjunto E 0 ⊆ E é um corte de arestas se o
grafo G 0 = (V , E \ E 0 ) é desconexo.

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Conectividade Planaridade Coloração de Grafos

Corte de Arestas

Corte de Arestas
Seja G = (V , E ) um grafo conexo com pelo menos dois vértices
dizemos que o subconjunto E 0 ⊆ E é um corte de arestas se o
grafo G 0 = (V , E \ E 0 ) é desconexo.

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Corte de Arestas

Corte de Arestas
Seja G = (V , E ) um grafo conexo com pelo menos dois vértices
dizemos que o subconjunto E 0 ⊆ E é um corte de arestas se o
grafo G 0 = (V , E \ E 0 ) é desconexo.

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Conectividade Planaridade Coloração de Grafos

Corte de Arestas

Corte de Arestas
Seja G = (V , E ) um grafo conexo com pelo menos dois vértices
dizemos que o subconjunto E 0 ⊆ E é um corte de arestas se o
grafo G 0 = (V , E \ E 0 ) é desconexo.

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Corte de Arestas

Corte de Arestas
Seja G = (V , E ) um grafo conexo com pelo menos dois vértices
dizemos que o subconjunto E 0 ⊆ E é um corte de arestas se o
grafo G 0 = (V , E \ E 0 ) é desconexo.

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Conectividade Planaridade Coloração de Grafos

Conectividade em arestas e Grafos k-conexos em arestas

Conectividade
A conectividade em arestas de um grafo G é a cardinalidade
mı́nima de um corte de arestas em G e é denotada por κ0 (G ).

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Conectividade Planaridade Coloração de Grafos

Conectividade em arestas e Grafos k-conexos em arestas

Conectividade
A conectividade em arestas de um grafo G é a cardinalidade
mı́nima de um corte de arestas em G e é denotada por κ0 (G ).

Grafo k-conexo
Um grafo G é dito k-conexo em arestas se k ≤ κ0 (G ).

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Conectividade Planaridade Coloração de Grafos

Conectividade em arestas e Grafos k-conexos em arestas

Conectividade
A conectividade em arestas de um grafo G é a cardinalidade
mı́nima de um corte de arestas em G e é denotada por κ0 (G ).

Grafo k-conexo
Um grafo G é dito k-conexo em arestas se k ≤ κ0 (G ).

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Conectividade Planaridade Coloração de Grafos

Conectividade em arestas e Grafos k-conexos em arestas

Conectividade
A conectividade em arestas de um grafo G é a cardinalidade
mı́nima de um corte de arestas em G e é denotada por κ0 (G ).

Grafo k-conexo
Um grafo G é dito k-conexo em arestas se k ≤ κ0 (G ).

O grafo ao lado tem


conectividade de arestas 2, logo é
1-conexo em arestas e também
2-conexo em arestas

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Exercı́cio

1)
Mostre que dado um grafo conexo G = (V , E ), κ(G ) ≤ κ0 (G )

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Exercı́cio

1)
Mostre que dado um grafo conexo G = (V , E ), κ(G ) ≤ κ0 (G )

Dica
A partir de um corte de arestas mı́nimo, construa um corte de
vértices com cardinalidade, no máximo, igual a cardinalidade do
corte de arestas inicial.

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Representação Planar
Representação Planar
Uma representação planar de um grafo G = (V , E ) é uma
representação do grafo em um plano na qual não há cruzamentos
entre duas arestas.

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Representação Planar
Representação Planar
Uma representação planar de um grafo G = (V , E ) é uma
representação do grafo em um plano na qual não há cruzamentos
entre duas arestas.

Grafos Planares
Um grafo G = (V , E ) é dito planar se é possui uma representação
planar.

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Representação Planar
Representação Planar
Uma representação planar de um grafo G = (V , E ) é uma
representação do grafo em um plano na qual não há cruzamentos
entre duas arestas.

Grafos Planares
Um grafo G = (V , E ) é dito planar se é possui uma representação
planar.

Figure: Representação não planar


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Conectividade Planaridade Coloração de Grafos

Representação Planar
Representação Planar
Uma representação planar de um grafo G = (V , E ) é uma
representação do grafo em um plano na qual não há cruzamentos
entre duas arestas.

Grafos Planares
Um grafo G = (V , E ) é dito planar se é possui uma representação
planar.

Figure: Representação não planar Figure: Representação planar


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Faces de um Grafo Planar

Faces
Seja G um grafo planar com uma representação planar R, as
arestas dividem o plano de R em regiões chamadas de faces. Em
qualquer representação planar há exatamente uma região ilimitada
chamada de face externa.

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Faces de um Grafo Planar

Faces
Seja G um grafo planar com uma representação planar R, as
arestas dividem o plano de R em regiões chamadas de faces. Em
qualquer representação planar há exatamente uma região ilimitada
chamada de face externa.

Figure: Faces de um grafo Planar

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Faces de um Grafo Planar

Faces
Seja G um grafo planar com uma representação planar R, as
arestas dividem o plano de R em regiões chamadas de faces. Em
qualquer representação planar há exatamente uma região ilimitada
chamada de face externa.

Figure: Faces de um grafo Planar

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Fórmula de Euler

Formula de Euler
Seja G um grafo planar com m arestas, n vértices e uma
representação planar de G com f faces, então n + f − m = 2

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Fórmula de Euler

Formula de Euler
Seja G um grafo planar com m arestas, n vértices e uma
representação planar de G com f faces, então n + f − m = 2

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Fórmula de Euler

Formula de Euler
Seja G um grafo planar com m arestas, n vértices e uma
representação planar de G com f faces, então n + f − m = 2

Figure: No grafo acima: n = 5, m = 9 e f = 6

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Relação entre f e m
Lema
Seja G um grafo planar com representação planar R e fi o
|F |
P
tamanho do ciclo que delimita a i-ésima face. Então 2m = fi .
i=1

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Relação entre f e m
Lema
Seja G um grafo planar com representação planar R e fi o
|F |
P
tamanho do ciclo que delimita a i-ésima face. Então 2m = fi .
i=1

Prova
Basta observar que cada aresta conta uma unidade para o tamanho
de cada uma das faces que “separa”. Observe que é possı́vel uma
aresta contar 2 vezes para o tamanho da face externa.

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Relação entre f e m
Lema
Seja G um grafo planar com representação planar R e fi o
|F |
P
tamanho do ciclo que delimita a i-ésima face. Então 2m = fi .
i=1

Prova
Basta observar que cada aresta conta uma unidade para o tamanho
de cada uma das faces que “separa”. Observe que é possı́vel uma
aresta contar 2 vezes para o tamanho da face externa.

Figure: A aresta central conta duas vezes no tamanho da face externa


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Exercı́cio

1)
Mostre que para qualquer grafo planar simples com pelo menos 3
vértices temos que m ≤ 3n − 6

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Exercı́cio

1)
Mostre que para qualquer grafo planar simples com pelo menos 3
vértices temos que m ≤ 3n − 6

Dica
Utilize o resultado anterior e que cada face do grafo em questão
deve ter tamanho no mı́nimo 3.

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Exercı́cio

1)
Mostre que para qualquer grafo planar simples com pelo menos 3
vértices temos que m ≤ 3n − 6

Dica
Utilize o resultado anterior e que cada face do grafo em questão
deve ter tamanho no mı́nimo 3.

2)
Mostre que o K5 e o K3,3 não são planares.

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Teorema de Kuratowski

Subdivisão
Um grafo H é chamado de subdivisão de um grafo G se H pode
ser obtido de G substituindo cada aresta de G por um caminho de
tamanho no mı́nimo 1.

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Teorema de Kuratowski

Subdivisão
Um grafo H é chamado de subdivisão de um grafo G se H pode
ser obtido de G substituindo cada aresta de G por um caminho de
tamanho no mı́nimo 1.

Figure: Grafo G

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Teorema de Kuratowski

Subdivisão
Um grafo H é chamado de subdivisão de um grafo G se H pode
ser obtido de G substituindo cada aresta de G por um caminho de
tamanho no mı́nimo 1.

Figure: Uma possı́vel subdivisão de


Figure: Grafo G
G

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Teorema de Kuratowski

Observação 1
Claramente uma subdivisão de um grafo não planar não pode ser
planar

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Teorema de Kuratowski

Observação 1
Claramente uma subdivisão de um grafo não planar não pode ser
planar

Observação 2
Se um grafo G possui um subgrafo H não planar, então G não é
planar.

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Teorema de Kuratowski

Observação 1
Claramente uma subdivisão de um grafo não planar não pode ser
planar

Observação 2
Se um grafo G possui um subgrafo H não planar, então G não é
planar.

Observação 3
Se G é um grafo planar então ele não possui nenhuma subdivisão
do K5 e do K3,3 como subgrafo.

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Teorema de Kuratowski

Kuratowski mostrou que a observação 3 de fato caracteriza todos


os grafos planares!

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Teorema de Kuratowski

Kuratowski mostrou que a observação 3 de fato caracteriza todos


os grafos planares!

Teorema de Kuratowski
Um grafo G é planar se, e somente se, G não possui nenhuma
subdivisão do K5 e do K3,3 como subgrafo.

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Conectividade Planaridade Coloração de Grafos

Coloração Própria
Coloração Própria
Uma coloração própria de um grafo simples G = (V , E ) é uma
função c : V → C tal que para qualquer aresta uv ∈ E , temos que
c(u) 6= c(v ). Dizemos que C é o conjunto de cores de c.

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Coloração Própria
Coloração Própria
Uma coloração própria de um grafo simples G = (V , E ) é uma
função c : V → C tal que para qualquer aresta uv ∈ E , temos que
c(u) 6= c(v ). Dizemos que C é o conjunto de cores de c.

k-Coloração Própria
Se |C | = k, dizemos que c é uma k-coloração própria.

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Coloração Própria
Coloração Própria
Uma coloração própria de um grafo simples G = (V , E ) é uma
função c : V → C tal que para qualquer aresta uv ∈ E , temos que
c(u) 6= c(v ). Dizemos que C é o conjunto de cores de c.

k-Coloração Própria
Se |C | = k, dizemos que c é uma k-coloração própria.

Figure: Coloração Própria do Grafo de Petersen


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Coloração Própria
Coloração Própria
Uma coloração própria de um grafo simples G = (V , E ) é uma
função c : V → C tal que para qualquer aresta uv ∈ E , temos que
c(u) 6= c(v ). Dizemos que C é o conjunto de cores de c.

k-Coloração Própria
Se |C | = k, dizemos que c é uma k-coloração própria.

Figure: Coloração Própria do Grafo de Petersen


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Número Cromático

Número Cromático
O número cromático de um grafo G é o menor k tal que G admite
uma k-coloração de seus vértices e é denotado por χ(G ).

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Número Cromático

Número Cromático
O número cromático de um grafo G é o menor k tal que G admite
uma k-coloração de seus vértices e é denotado por χ(G ).

Figure: Coloração Própria Mı́nima do Grafo de Petersen

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Número Cromático

Número Cromático
O número cromático de um grafo G é o menor k tal que G admite
uma k-coloração de seus vértices e é denotado por χ(G ).

Figure: Coloração Própria Mı́nima do Grafo de Petersen

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Exercı́cios

1)
Mostre que um grafo G é bipartido se, e somente se, χ(G ) = 2.

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Exercı́cios

1)
Mostre que um grafo G é bipartido se, e somente se, χ(G ) = 2.

2)
Seja α(G ) a cardinalidade do maior conjunto independente de um
|V |
grafo G = (V , E ). Mostre que χ(G ) ≥ α(G )

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Grafos k-crı́ticos

Grafo k-crı́tico
Um grafo G é dito k-crı́tico se χ(G ) = k e para qualquer subgrafo
próprio H de G temos que χ(H) < k.

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Conectividade Planaridade Coloração de Grafos

Grafos k-crı́ticos

Grafo k-crı́tico
Um grafo G é dito k-crı́tico se χ(G ) = k e para qualquer subgrafo
próprio H de G temos que χ(H) < k.

Figure: Exemplo de Grafo 3-crı́tico

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Conectividade Planaridade Coloração de Grafos

Grafos k-crı́ticos

Grafo k-crı́tico
Um grafo G é dito k-crı́tico se χ(G ) = k e para qualquer subgrafo
próprio H de G temos que χ(H) < k.

Figure: Exemplo de Grafo 3-crı́tico Figure: Exemplo de Grafo 4-crı́tico

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Conectividade Planaridade Coloração de Grafos

Grafos k-crı́ticos

Grafo k-crı́tico
Um grafo G é dito k-crı́tico se χ(G ) = k e para qualquer subgrafo
próprio H de G temos que χ(H) < k.

Figure: Exemplo de Grafo 3-crı́tico Figure: Exemplo de Grafo 4-crı́tico

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Conectividade Planaridade Coloração de Grafos

Grafos k-crı́ticos
Lema
Seja G = (V , E ) um grafo k-crı́tico, então δ(G ) ≥ k − 1.

Prova

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Conectividade Planaridade Coloração de Grafos

Grafos k-crı́ticos
Lema
Seja G = (V , E ) um grafo k-crı́tico, então δ(G ) ≥ k − 1.

Prova
Suponha que exista um vértice v tal que grau(v ) < k − 1;

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Conectividade Planaridade Coloração de Grafos

Grafos k-crı́ticos
Lema
Seja G = (V , E ) um grafo k-crı́tico, então δ(G ) ≥ k − 1.

Prova
Suponha que exista um vértice v tal que grau(v ) < k − 1;
Ao removermos v do grafo obtemos um subgrafo H de G ,
portanto χ(H) ≤ k − 1;

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Conectividade Planaridade Coloração de Grafos

Grafos k-crı́ticos
Lema
Seja G = (V , E ) um grafo k-crı́tico, então δ(G ) ≥ k − 1.

Prova
Suponha que exista um vértice v tal que grau(v ) < k − 1;
Ao removermos v do grafo obtemos um subgrafo H de G ,
portanto χ(H) ≤ k − 1;
Como grau(v ) < k − 1 há pelo meno uma cor na coloração de
H que não aparece em N(v ) logo podemos utilizar essa cor
em v ;

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Conectividade Planaridade Coloração de Grafos

Grafos k-crı́ticos
Lema
Seja G = (V , E ) um grafo k-crı́tico, então δ(G ) ≥ k − 1.

Prova
Suponha que exista um vértice v tal que grau(v ) < k − 1;
Ao removermos v do grafo obtemos um subgrafo H de G ,
portanto χ(H) ≤ k − 1;
Como grau(v ) < k − 1 há pelo meno uma cor na coloração de
H que não aparece em N(v ) logo podemos utilizar essa cor
em v ;
Portanto temos uma (k − 1)-coloração de G , uma
contradição.
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Conectividade Planaridade Coloração de Grafos

Exercı́cios

1)
Prove que seja G um grafo simples k-crı́tico não existem dois
vértices u e v em G tal que N(u) ⊆ N(v )

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Exercı́cios

1)
Prove que seja G um grafo simples k-crı́tico não existem dois
vértices u e v em G tal que N(u) ⊆ N(v )

2)
Use o exercı́cio 1 para mostrar que não existe grafo simples
k-crı́tico com k + 1 vértices.

Martins, N. IEDS-UNILAB
Introdução à Grafos

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