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PI – Teresa – Etapa 3:

Sinalização da frota de veículos:

A empresa Modelo conta com cinco veículos, sendo quatro caminhões para transporte
dos produtos fabricados (quadros elétricos) e um para transporte eventual de matéria-
prima, no caso, tintas. Além de empilhadeiras.

Sinalização de caminhão para transporte eventual de matéria-prima (tintas):

Número de risco e número da ONU do transporte de tintas da empresa Modelo:

Número da ONU para tintas:

Localização das placas no caminhão da empresa Modelo para transporte de


matéria-prima (tintas):

Posição da sinalização nos veículos de transporte de cargas


Lateral: os itens são expostos próximos à traseira do veículo e no centro vertical.
Dianteira: é necessário apenas o painel, que deve ficar na parte inferior, próximo à
faixa de sinalização.
Traseira: atrás do caminhão é obrigatória a exposição do painel e do rótulo.
Seguindo a mesma normativa acima, no caminhão deverão ser afixadas placas com
os seguintes rótulos de risco:
O caminhão deverá portar a FDS (Ficha com Dados de Segurança) do produto
transportado (tintas):
Sinalização das empilhadeiras da empresa Modelo

As placas devem ser afixadas nas empilhadeiras em lugar visível

Sinalização da área de carga e descarga da empresa Modelo:

Placas que devem ser afixadas no pátio de carga e descarga da empresa Modelo
Símbolos nas embalagens dos produtos comercializados pela empresa Modelo:

Os volumes transportados e suas embalagens devem ser identificados com símbolos de


armazenagem e manuseio, inclusive para produtos não perigosos.

Embasamento para definição da sinalização descrita acima:


Transporte Rodoviário de Produtos Perigosos
A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) publicou a Resolução nº
5.998/2022, que modifica a Resolução nº 5.947/2021. A medida visa a atualizar o
Regulamento para o Transporte Rodoviário de Produtos Perigosos.
As atualizações visam dirimir a defasagem técnica em relação às normas internacionais.
Entre as principais mudanças estão a atualização da relação de produtos perigosos, com
inclusão de novos produtos já contemplados na regulamentação internacional, a
exclusão da necessidade de apresentação do documento “Declaração do Expedidor”, a
revisão geral das infrações aplicáveis e a inclusão de novas instruções para embalagens,
já contempladas na regulamentação internacional.
A empresa Modelo conta com cinco veículos, sendo quatro caminhões para transporte
dos produtos fabricados (quadros elétricos) e um para transporte eventual de matéria-
prima, no caso, tintas.

Termos da Resolução aplicados à empresa Modelo:


Capítulo II, Das Condições do Transporte, Seção I, Dos Veículos e dos Equipamentos
Art. 6º Durante as operações de carga, transporte, descarga, transbordo, limpeza e
descontaminação, os veículos e equipamentos utilizados no transporte de produtos
perigosos devem estar devidamente sinalizados, observadas eventuais dispensas,
conforme Instruções Complementares anexas a esta Resolução.

§1º A sinalização deve ser retirada:

I - após o descarregamento, no caso de carga embalada, quando veículos e


equipamentos de transporte não apresentarem contaminação ou resíduo dos produtos
transportados;

No caso da empresa Modelo o único produto perigoso a ser transportado identificado


foi a tinta comprada como matéria-prima e utilizada na finalização da fabricação dos
quadros elétricos. Já os quadros elétricos não oferecem risco no transporte na entrega
das encomendas aos clientes.
Ficha com Informações de Segurança (FDS) da empresa Modelo para transporte
de tintas:
NR-26 define as informações dos produtos químicos nos rótulos

A NR 26 descreve os itens relacionados à embalagem: “26.2.2 A rotulagem preventiva


do produto químico classificado como perigoso à segurança e à saúde dos trabalhadores
deve utilizar procedimentos definidos pelo Sistema Globalmente Harmonizado de
Classificação e Rotulagem de Produtos Químicos (GHS), da Organização das Nações
Unidas.”
“26.2.2.2 A rotulagem preventiva deve conter os seguintes elementos: a) identificação e
composição do produto químico; b) pictograma(s) de perigo; c) palavra de advertência;
d) frase(s) de perigo; e) frase(s) de precaução; f) informações suplementares.”
Art. 8º Os veículos utilizados no transporte de produtos perigosos devem portar
conjunto de equipamentos para situações de emergência, adequado ao tipo de produto
transportado, localizado fora do compartimento de carga do veículo, conforme
Instruções Complementares anexas a esta Resolução.
Parágrafo único. Exceto em veículos com peso bruto total de até 3,5 toneladas, os
equipamentos do conjunto para situações de emergência podem ser colocados no
compartimento de carga, desde que estejam localizados próximos a uma das portas ou
tampa de acesso e não estejam obstruídos pela carga transportada.

Art. 9º Os veículos utilizados no transporte de produtos perigosos devem portar


conjunto mínimo de Equipamentos de Proteção Individual - EPIs para seus condutores e
auxiliares, conforme o tipo de produto transportado e de acordo com as Instruções
Complementares anexas a esta Resolução.

Parágrafo único. O conjunto de EPIs de que trata o caput deve estar agrupado e
localizado na cabine do veículo.
Kit Emergência utilizado nos veículos da empresa Modelo:

Art. 12. O transporte de produtos perigosos deve ser realizado em veículos automotores
ou elétricos classificados como "de carga" ou "misto", conforme definições e
prescrições específicas estabelecidas pelo Código de Trânsito Brasileiro - CTB, salvo os
casos previstos nas Instruções Complementares anexas a esta Resolução.

§1º Serão aceitos veículos automotores classificados como "especial" em função da


atualização das carrocerias e transformações permitidas de acordo com a Secretaria
Nacional de Trânsito - SENATRAN, desde que sua transformação esteja devidamente
registrada no respectivo órgão executivo de trânsito e, quando aplicável, esteja em
conformidade com as demais exigências estabelecidas nas Instruções Complementares
anexas a esta Resolução.
§2º Quando forem utilizados veículos classificados como "misto" ou "especial" os
produtos perigosos devem ser transportados em compartimento estanque e próprio,
segregado de forma física do condutor e auxiliares.

Art. 16. Os produtos perigosos expedidos de forma fracionada devem ser


acondicionados e estivados no compartimento de carga do veículo de modo que não
possam deslocar-se, cair ou tombar, suportando os riscos de carregamento, transporte,
descarregamento e transbordo, sem prejuízo do disposto em regulamentações das
demais autoridades competentes.

§ 1º O expedidor é o responsável pela adequação do acondicionamento e da estiva,


segundo especificações do fabricante e obedecidas as condições gerais e particulares
aplicáveis a embalagens, incluindo sobreembalagens, e equipamentos, conforme
Instruções Complementares anexas a esta Resolução.

Art. 17. É proibido:

VI - abrir embalagens ou sobreembalagens contendo produtos perigosos, fumar ou


adentrar as áreas de carga do veículo ou equipamentos de transporte com dispositivos
capazes de produzir ignição dos produtos, seus gases ou vapores, durante as etapas da
operação de transporte;

Seção III

Do Pessoal Envolvido na Operação do Transporte

Art. 20. O condutor de veículo utilizado no transporte de produtos perigosos deve ter
sido aprovado em curso específico, conforme regulamentado pelo Conselho Nacional de
Trânsito - CONTRAN, salvo se disposto em contrário nas Instruções Complementares
anexas a esta Resolução.

Art. 21. As operações de carregamento, descarregamento e transbordo de produtos


perigosos devem ser realizadas atendendo-se às normas e instruções de segurança e
saúde do trabalho, estabelecidas pelos órgãos competentes.

Art. 22. Durante o transporte, o condutor do veículo e os auxiliares devem usar calça
comprida, camisa ou camiseta, com mangas curtas ou compridas, e calçados fechados.

Seção IV

Da Documentação

Art. 23. Para fins desta Resolução, veículos ou equipamentos contendo produtos
perigosos só podem circular nas vias públicas acompanhados dos seguintes documentos,
apresentados corretamente preenchidos e legíveis:

I - originais do CTPP ou do CIPP, conforme aplicável, e do CIV, no caso de transporte


a granel, dentro da validade, emitidos pelo Inmetro ou entidade por este acreditada;
II - documento para o transporte de produtos perigosos contendo as informações
relativas aos produtos transportados, podendo ser o documento que caracteriza a
operação de transporte ou outro documento, desde que estejam de acordo com as
Instruções Complementares anexas a esta Resolução;

III - outros documentos ou declarações exigidas nos termos das Instruções


Complementares anexas a esta Resolução.

§ 2º Os documentos citados nos incisos deste artigo poderão ser disponibilizados


eletronicamente, quando aplicável e na forma a ser regulamentada pela ANTT.

CAPÍTULO III

DOS PROCEDIMENTOS EM CASO DE EMERGÊNCIA, ACIDENTE OU AVARIA

Art. 24. Em caso de acidente, avaria ou outro fato que obrigue a imobilização de veículo
transportando produtos perigosos, o condutor, ou o auxiliar, deve avaliar e fazer uso do
EPI e do equipamento para situação de emergência, quando necessário para a segurança,
avisar imediatamente ao transportador, ao expedidor do produto e às autoridades de
trânsito e responsáveis pelo atendimento à emergência, quando preciso, detalhando a
ocorrência, o local, o nome apropriado para embarque, ou o número ONU e a
quantidade dos produtos transportados.

CAPÍTULO V

DA FISCALIZAÇÃO

Art. 37. Cabe à ANTT fiscalizar o cumprimento das disposições desta Resolução e de
suas Instruções Complementares para o transporte realizado em vias públicas de todo o
território nacional.

Art. 38. As autoridades com circunscrição sobre a via por onde transitar o veículo
transportador, ou que detenham atribuições de fiscalização do transporte rodoviário de
produtos perigosos, podem, sem a necessidade de convênio prévio com a ANTT, atuar
na fiscalização das disposições desta Resolução e de suas Instruções Complementares,
sem prejuízo às atribuições da ANTT.

Art. 39. A inobservância das disposições desta Resolução e de suas Instruções


Complementares sujeita o infrator à multa e demais procedimentos previstos nesta
Resolução, sem prejuízo de outras sanções cíveis e penais aplicáveis.

Sinalização
A sinalização da frota de veículos de cargas tem previsão na Norma Regulamentadora
26 (NR-26). Gestores de frota devem estar cientes dessas diretrizes e garantir que sejam
cumpridas em seus respectivos locais de trabalho para assegurar a proteção coletiva.
1. Transporte de produtos químicos
A NR-26 é especialmente relevante para empresas que operam frotas de veículos que
transportam produtos químicos perigosos. Isso acontece porque a norma agrega uma
série de medidas, como gestão de risco e direção defensiva, visando a evitar acidentes.
2. Sistema Globalmente Harmonizado de Classificação e Rotulagem de Produtos
Químicos (GHS)
A norma estabelece a inserção de informações para a manipulação adequada, conforme
critérios estabelecidos pelo Sistema Globalmente Harmonizado de Classificação e
Rotulagem de Produtos Químicos (GHS) da Organização das Nações Unidas. Isso
inclui elementos fundamentais para a compreensão dos riscos e medidas de proteção,
sendo:

2.1 Rótulos
Os rótulos são etiquetas ou adesivos nas embalagens de produtos químicos que
fornecem informações importantes. Eles geralmente incluem o nome do produto,
informações sobre o fabricante e, mais importante, símbolos de pictogramas que alertam
sobre os perigos do produto.

2.2 Pictogramas
São símbolos ou desenhos pequenos nas embalagens de produtos químicos que nos
alertam sobre os riscos. Mostram se um produto é inflamável, tóxico, corrosivo, entre
outros perigos.

2.3 Fichas de Segurança


São documentos que contêm informações detalhadas sobre um produto químico.
Explicam como usar o produto com segurança, quais são os riscos associados e como
agir em emergências. É como um manual que orienta sobre como lidar com o produto
de forma segura.

3. Sinalização
Veículos que transportam carga perigosa possuem sinalização adicional específica, com
placas em formato de retângulos e losangos, trazendo as seguintes configurações:
3.1 Painel de segurança – Placa com forma retangular, arestas horizontais medindo
40cm e arestas verticais com 30cm. Contém o número de risco da carga e o número
da ONU (Organização das Nações Unidas). O painel tem fundo na cor laranja, com
bordas pretas de 1cm de espessura.

Número de risco e número da ONU do transporte de tintas da empresa Modelo:


Número da ONU: Identificação com quatro algarismos; a mercadoria
transportada identificada conforme tabela internacional de classificação de produtos
perigosos. Os números devem ser fixados na parte inferior do Painel de Segurança, logo
abaixo do número de risco. A fonte dos algarismos deve ter altura de 10 centímetros.
Número de Risco: Identifica a categoria e a intensidade do risco que a carga
oferece. Formado por dois ou três algarismos. A relevância do risco é registrada da
esquerda para a direita. Todos os números da placa têm o significado de acordo com a
sua classe de risco.

Significado dos riscos dos algarismos dos números de risco

3.2 Rótulos de Risco – Têm formato de losango e arestas de 30cm. Tais placas devem
conter uma ilustração que representa o tipo de perigo do produto, a descrição da
mercadoria e o número que represente a sua classe de risco. A cor da placa define a
classe da carga.
3.3 Símbolos - Os volumes transportados e suas embalagens devem ser identificados
com símbolos de armazenagem e manuseio, inclusive para produtos não perigosos.
Símbolos de armazenagem e manuseio dos quadros elétricos produzidos pela
empresa Modelo:

4. Posição da sinalização nos veículos de transporte de cargas


4.1 Lateral: os itens são expostos próximos à traseira do veículo e no centro vertical.
4.2 Dianteira: é necessário apenas o painel, que deve ficar na parte inferior, próximo à
faixa de sinalização.
4.3 Traseira: atrás do caminhão é obrigatória a exposição do painel e do rótulo.
5. ISO 9001 no transporte de cargas
No transporte de cargas, a ISO 9001 serve para garantir que uma empresa age conforme
as leis e possui uma logística de transporte segura e bem definida, sendo possível adotar
uma cultura de melhoria contínua da gestão de transporte de cargas, com foco no
relacionamento com colaboradores, fornecedores e clientes.
Ter a ISO 9001 é um diferencial competitivo, uma garantia de que a empresa é
reconhecida pela qualidade do trabalho, podendo ser utilizado como instrumento de
marketing, fortalecendo a marca. Entre os benefícios da certificação ISO 9001 estão:
Padrões mais ágeis, através de processos mais inteligentes; Controle das rotinas de
trabalho, reduzindo o retrabalho; Identificação e redução de custos desnecessários na
operação; Melhor comunicação com colaboradores, fornecedores e clientes; Abertura de
novos mercados, pois alguns clientes fazem negócios apenas com transportadoras com o
selo ISO 9001; Maiores oportunidades de mercado, tendo em vista que diversas
empresas compram exclusivamente de fornecedores com o selo ISO 9001.

6. Principais exigências da NR 26 na sinalização do local de trabalho


Para garantir a proteção de todos os envolvidos, a NR26 exige o uso de recursos de
sinalização de segurança, incluindo cores, classificações e rotulagens para identificar:
Equipamentos de segurança; Áreas delimitadas; Tubulações para transporte de
substâncias; e Advertência contra possíveis riscos. As cores, por exemplo, devem
seguir as orientações da NBR 7195 da ABNT, sendo utilizadas conforme a seguinte
lógica:
Vermelho: identifica equipamentos de combate a incêndio, pontos de parada
obrigatória e botões de parada de emergência.
Laranja: indica perigo em partes móveis de equipamentos e caixas de dispositivos
elétricos.
Amarelo: sinaliza atenção e é usado em corrimões, parapeitos, pisos, faixas de
circulação, entre outros.
Placas de sinalização utilizadas nas dependências da empresa Modelo:
Verde: denota segurança e é aplicado em locais e equipamentos de primeiros socorros e
equipamentos de proteção individual.
Azul: indica ação obrigatória, como o uso de Equipamento de Proteção Individual
(EPI).
Púrpura: alerta para o perigo de radiação e é empregado em locais onde materiais
radioativos são manipulados ou armazenados.
Branco: é a cor utilizada para marcar corredores de circulação exclusiva de pessoas e
também na identificação de coletores de resíduos de serviços de saúde.
Preto: tem a função de identificar a área onde serão posicionados os coletores de
resíduos, exceto os de serviços de saúde.

7. Empilhadeiras
A NR-11 traz as normas de segurança para operação de máquinas transportadoras. A
empresa Modelo conta com empilhadeiras para movimentação interna de deslocamento
dos quadros elétricos produzidos da expedição até os veículos que farão o transporte
para entrega final aos clientes.

A NR-11 prevê em relação às empilhadeiras:


11.1.3 Os equipamentos utilizados na movimentação de materiais, tais como ascensores,
elevadores de carga, guindastes, monta-carga, pontes-rolantes, talhas, empilhadeiras,
guinchos, esteiras-rolantes, transportadores de diferentes tipos, serão calculados e
construídos de maneira que ofereçam as necessárias garantias de resistência e segurança
e conservados em perfeitas condições de trabalho.
11.1.3.2 Em todo o equipamento será indicado, em lugar visível, a carga máxima de
trabalho permitida.
11.1.3.3 Para os equipamentos destinados à movimentação do pessoal serão exigidas
condições especiais de segurança.
11.1.5 Nos equipamentos de transporte, com força motriz própria, o operador deverá
receber treinamento específico, dado pela empresa, que o habilitará nessa função.
11.1.6 Os operadores de equipamentos de transporte motorizado deverão ser habilitados
e só poderão dirigir se durante o horário de trabalho portarem um cartão de
identificação, com o nome e fotografia, em lugar visível.
11.1.6.1 O cartão terá a validade de 1 (um) ano, salvo imprevisto, e, para a revalidação,
o empregado deverá passar por exame de saúde completo, por conta do empregador.
11.1.7 Os equipamentos de transporte motorizados deverão possuir sinal de advertência
sonora (buzina).
11.1.9 Nos locais fechados ou pouco ventilados, a emissão de gases tóxicos, por
máquinas transportadoras, deverá ser controlada para evitar concentrações, no ambiente
de trabalho, acima dos limites permissíveis.
11.1.10 Em locais fechados e sem ventilação, é proibida a utilização de máquinas
transportadoras, movidas a motores de combustão interna, salvo se providas de
dispositivos neutralizadores adequados.
11.2.9 O piso do armazém deverá ser constituído de material não escorregadio, sem
aspereza, utilizando-se, de preferência, o mastique asfáltico, e mantido em perfeito
estado de conservação.
11.3.1 O peso do material armazenado não poderá exceder a capacidade de carga
calculada para o piso.
11.3.2 O material armazenado deverá ser disposto de forma a evitar a obstrução de
portas, equipamentos contra incêndio, saídas de emergências, etc.
11.3.3. Material empilhado deverá ficar afastado das estruturas laterais do prédio a uma
distância de pelo menos 0,50m (cinqüenta centímetros).
11.3.4 A disposição da carga não deverá dificultar o trânsito, a iluminação, e o acesso às
saídas de emergência.
11.3.5 O armazenamento deverá obedecer aos requisitos de segurança especiais a cada
tipo de material.

A NR-12 cita sobre empilhadeiras:


O item 12.6.1.2, da NR-12, dispõe que as máquinas autopropelidas estão dispensadas da
obrigatoriedade de possuir dispositivos de parada de emergência. Máquinas
autopropelidas são aquelas que se movem por si mesmas, como tratores, empilhadeiras
e retroescavadeiras. A dispensa da obrigatoriedade se dá porque essas máquinas já
possuem dispositivos de acionamento e parada próprios, que são suficientes para
garantir a segurança.
12.16.10 Os operadores de máquinas autopropelidas devem portar cartão de
identificação, com nome, função e fotografia em local visível, renovado com
periodicidade máxima de um ano mediante exame médico, conforme disposições
constantes da Norma Regulamentadora n.º 07 - Programa de Controle Médico de Saúde
Ocupacional - PCMSO e na Norma Regulamentadora n.º 11 - Transporte,
Movimentação, Armazenagem e Manuseio de Materiais.

8. Capacitação
8.1 Operação de máquinas
O anexo II, da NR-12, contempla a capacitação para operar máquinas, como
empilhadeiras.
ANEXO II da NR-12
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO DA CAPACITAÇÃO
1. A capacitação para operação segura de máquinas deve abranger as etapas teórica e
prática, a fim de proporcionar a competência adequada do operador para trabalho
seguro, contendo no mínimo: a) descrição e identificação dos riscos associados com
cada máquina e equipamento e as proteções específicas contra cada um deles;
b) funcionamento das proteções; como e por que devem ser usadas;
c) como e em que circunstâncias uma proteção pode ser removida, e por quem,sendo na
maioria dos casos, somente o pessoal de inspeção ou manutenção;
d) o que fazer, por exemplo, contatar o supervisor, se uma proteção foi danificada ou se
perdeu sua função, deixando de garantir uma segurança adequada;
e) os princípios de segurança na utilização da máquina ou equipamento;
f) segurança para riscos mecânicos, elétricos e outros relevantes;
g) método de trabalho seguro;
h) permissão de trabalho; e
i) sistema de bloqueio de funcionamento da máquina e equipamento durante operações
de inspeção, limpeza, lubrificação e manutenção.
1.1 A capacitação de operadores de máquinas automotrizes ou autopropelidas, deve ser
constituída das etapas teórica e prática e possuir o conteúdo programático mínimo
descrito nas alíneas do item 1 deste Anexo e ainda:
a) noções sobre legislação de trânsito e de legislação de segurança e saúde no trabalho;
b) noções sobre acidentes e doenças decorrentes da exposição aos riscos existentes na
máquina, equipamentos e implementos;
c) medidas de controle dos riscos: Equipamentos de Proteção Coletiva - EPCs e
Equipamentos de Proteção Individual - EPIs;
d) operação com segurança da máquina ou equipamento;
e) inspeção, regulagem e manutenção com segurança;
f) sinalização de segurança;
g) procedimentos em situação de emergência; e
h) noções sobre prestação de primeiros socorros.
1.1.1 A etapa prática deve sersupervisionada e documentada, podendo ser realizada na
própria máquina que será operada.

8.2 Treinamento de direção defensiva


A resolução nº 168, do Conselho Nacional de Trânsito (Contran), institui a
obrigatoriedade do curso de direção defensiva em situações determinadas, quais sejam,
motoristas de transporte de passageiros e de cargas.O curso visa a ensinar condução
preventiva contra acidentes. Além disso, é de fundamental importância a reciclagem
para lidar com o avanço tecnológico dos veículos automotores.

9. Documentação dos veículos da frota da empresa


RNTRC – O Registro Nacional de Transportadores Rodoviários de Cargas é um
Certificado emitido e regulado pela Agência Nacional de Transportes Terrestres
(ANTT), obrigatório para transportadoras de carga.
IPVA – Cobrado anualmente pela Receita Estadual, é o Imposto sobre Propriedade de
Veículos Automotores. A alíquota varia entre os estados, sendo de 1% a 6%, de acordo
com o valor do veículo pela tabela Fipe.
CRLV (Certificado de Registro e Licenciamento de veículos) – Concede direito de livre
tráfego ao veículo após a quitação das dívidas junto ao Detran, como seguro obrigatório,
IPVA e multas.
CNH - Carteira Nacional de Habilitação, ou simplesmente carteira de motorista,
obrigatória a quem, a partir dos 18 anos de idade, pretenda conduzir um veículo
automotor. As categorias são divididas em ACC, A, B, C, D e E. Sendo, no caso da
empresa Modelo, exigidas as categorias B e C:

CRV - Certificado de Registro de Veículos, emitido no primeiro emplacamento do


veículo. Deve-se informar ao Detran qualquer alteração de característica do veículo,
para que haja alteração no CRV. Em caso de venda do veículo é obrigatória a
apresentação do CRV.
NF-e - A Nota Fiscal Eletrônica é um documento obrigatório quando se trata da
comercialização de produtos ou prestação de serviços. Ela é um registro oficial das
transações que ocorrem entre pessoas jurídicas e físicas.
Documento Auxiliar da Nota Fiscal Eletrônica – O Danfe é um documento auxiliar
da nota fiscal eletrônica, simbolizando sua apresentação física. É impresso por quem
emite a nota e contém um resumo das informações do documento.
CT-e – O Conhecimento de Transporte Eletrônico é a documentação que substitui o
antigo Conhecimento de Transporte Rodoviário de cargas (CTRC), sendo usado na
forma eletrônica, para facilitar emissão e armazenamento.
MDF-e – O Manifesto Eletrônico de Documentos Fiscais igualmente é gerado de forma
eletrônica e tem como fim agilizar o registro de lotes de documentos fiscais do
transporte, em caso de remessas interestaduais.

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