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A empresa Modelo conta com cinco veículos, sendo quatro caminhões para transporte
dos produtos fabricados (quadros elétricos) e um para transporte eventual de matéria-
prima, no caso, tintas. Além de empilhadeiras.
Placas que devem ser afixadas no pátio de carga e descarga da empresa Modelo
Símbolos nas embalagens dos produtos comercializados pela empresa Modelo:
Parágrafo único. O conjunto de EPIs de que trata o caput deve estar agrupado e
localizado na cabine do veículo.
Kit Emergência utilizado nos veículos da empresa Modelo:
Art. 12. O transporte de produtos perigosos deve ser realizado em veículos automotores
ou elétricos classificados como "de carga" ou "misto", conforme definições e
prescrições específicas estabelecidas pelo Código de Trânsito Brasileiro - CTB, salvo os
casos previstos nas Instruções Complementares anexas a esta Resolução.
Seção III
Art. 20. O condutor de veículo utilizado no transporte de produtos perigosos deve ter
sido aprovado em curso específico, conforme regulamentado pelo Conselho Nacional de
Trânsito - CONTRAN, salvo se disposto em contrário nas Instruções Complementares
anexas a esta Resolução.
Art. 22. Durante o transporte, o condutor do veículo e os auxiliares devem usar calça
comprida, camisa ou camiseta, com mangas curtas ou compridas, e calçados fechados.
Seção IV
Da Documentação
Art. 23. Para fins desta Resolução, veículos ou equipamentos contendo produtos
perigosos só podem circular nas vias públicas acompanhados dos seguintes documentos,
apresentados corretamente preenchidos e legíveis:
CAPÍTULO III
Art. 24. Em caso de acidente, avaria ou outro fato que obrigue a imobilização de veículo
transportando produtos perigosos, o condutor, ou o auxiliar, deve avaliar e fazer uso do
EPI e do equipamento para situação de emergência, quando necessário para a segurança,
avisar imediatamente ao transportador, ao expedidor do produto e às autoridades de
trânsito e responsáveis pelo atendimento à emergência, quando preciso, detalhando a
ocorrência, o local, o nome apropriado para embarque, ou o número ONU e a
quantidade dos produtos transportados.
CAPÍTULO V
DA FISCALIZAÇÃO
Art. 37. Cabe à ANTT fiscalizar o cumprimento das disposições desta Resolução e de
suas Instruções Complementares para o transporte realizado em vias públicas de todo o
território nacional.
Art. 38. As autoridades com circunscrição sobre a via por onde transitar o veículo
transportador, ou que detenham atribuições de fiscalização do transporte rodoviário de
produtos perigosos, podem, sem a necessidade de convênio prévio com a ANTT, atuar
na fiscalização das disposições desta Resolução e de suas Instruções Complementares,
sem prejuízo às atribuições da ANTT.
Sinalização
A sinalização da frota de veículos de cargas tem previsão na Norma Regulamentadora
26 (NR-26). Gestores de frota devem estar cientes dessas diretrizes e garantir que sejam
cumpridas em seus respectivos locais de trabalho para assegurar a proteção coletiva.
1. Transporte de produtos químicos
A NR-26 é especialmente relevante para empresas que operam frotas de veículos que
transportam produtos químicos perigosos. Isso acontece porque a norma agrega uma
série de medidas, como gestão de risco e direção defensiva, visando a evitar acidentes.
2. Sistema Globalmente Harmonizado de Classificação e Rotulagem de Produtos
Químicos (GHS)
A norma estabelece a inserção de informações para a manipulação adequada, conforme
critérios estabelecidos pelo Sistema Globalmente Harmonizado de Classificação e
Rotulagem de Produtos Químicos (GHS) da Organização das Nações Unidas. Isso
inclui elementos fundamentais para a compreensão dos riscos e medidas de proteção,
sendo:
2.1 Rótulos
Os rótulos são etiquetas ou adesivos nas embalagens de produtos químicos que
fornecem informações importantes. Eles geralmente incluem o nome do produto,
informações sobre o fabricante e, mais importante, símbolos de pictogramas que alertam
sobre os perigos do produto.
2.2 Pictogramas
São símbolos ou desenhos pequenos nas embalagens de produtos químicos que nos
alertam sobre os riscos. Mostram se um produto é inflamável, tóxico, corrosivo, entre
outros perigos.
3. Sinalização
Veículos que transportam carga perigosa possuem sinalização adicional específica, com
placas em formato de retângulos e losangos, trazendo as seguintes configurações:
3.1 Painel de segurança – Placa com forma retangular, arestas horizontais medindo
40cm e arestas verticais com 30cm. Contém o número de risco da carga e o número
da ONU (Organização das Nações Unidas). O painel tem fundo na cor laranja, com
bordas pretas de 1cm de espessura.
3.2 Rótulos de Risco – Têm formato de losango e arestas de 30cm. Tais placas devem
conter uma ilustração que representa o tipo de perigo do produto, a descrição da
mercadoria e o número que represente a sua classe de risco. A cor da placa define a
classe da carga.
3.3 Símbolos - Os volumes transportados e suas embalagens devem ser identificados
com símbolos de armazenagem e manuseio, inclusive para produtos não perigosos.
Símbolos de armazenagem e manuseio dos quadros elétricos produzidos pela
empresa Modelo:
7. Empilhadeiras
A NR-11 traz as normas de segurança para operação de máquinas transportadoras. A
empresa Modelo conta com empilhadeiras para movimentação interna de deslocamento
dos quadros elétricos produzidos da expedição até os veículos que farão o transporte
para entrega final aos clientes.
8. Capacitação
8.1 Operação de máquinas
O anexo II, da NR-12, contempla a capacitação para operar máquinas, como
empilhadeiras.
ANEXO II da NR-12
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO DA CAPACITAÇÃO
1. A capacitação para operação segura de máquinas deve abranger as etapas teórica e
prática, a fim de proporcionar a competência adequada do operador para trabalho
seguro, contendo no mínimo: a) descrição e identificação dos riscos associados com
cada máquina e equipamento e as proteções específicas contra cada um deles;
b) funcionamento das proteções; como e por que devem ser usadas;
c) como e em que circunstâncias uma proteção pode ser removida, e por quem,sendo na
maioria dos casos, somente o pessoal de inspeção ou manutenção;
d) o que fazer, por exemplo, contatar o supervisor, se uma proteção foi danificada ou se
perdeu sua função, deixando de garantir uma segurança adequada;
e) os princípios de segurança na utilização da máquina ou equipamento;
f) segurança para riscos mecânicos, elétricos e outros relevantes;
g) método de trabalho seguro;
h) permissão de trabalho; e
i) sistema de bloqueio de funcionamento da máquina e equipamento durante operações
de inspeção, limpeza, lubrificação e manutenção.
1.1 A capacitação de operadores de máquinas automotrizes ou autopropelidas, deve ser
constituída das etapas teórica e prática e possuir o conteúdo programático mínimo
descrito nas alíneas do item 1 deste Anexo e ainda:
a) noções sobre legislação de trânsito e de legislação de segurança e saúde no trabalho;
b) noções sobre acidentes e doenças decorrentes da exposição aos riscos existentes na
máquina, equipamentos e implementos;
c) medidas de controle dos riscos: Equipamentos de Proteção Coletiva - EPCs e
Equipamentos de Proteção Individual - EPIs;
d) operação com segurança da máquina ou equipamento;
e) inspeção, regulagem e manutenção com segurança;
f) sinalização de segurança;
g) procedimentos em situação de emergência; e
h) noções sobre prestação de primeiros socorros.
1.1.1 A etapa prática deve sersupervisionada e documentada, podendo ser realizada na
própria máquina que será operada.