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SOCIEDADADE EDUCACIONAL BENTO FERREIRA

COLÉGIO SÃO GONÇALO

TRANSPORTE DE PRODUTOS PERIGOSOS

VITÓRIA - ES
2006
SOCIEDADADE EDUCACIONAL BENTO FERREIRA
COLÉGIO SÃO GONÇALO

TRANSPORTE DE PRODUTOS PERIGOSOS

Trabalho orientado pela Professora Rosângela Monteiro e apresentado ao


Colégio São Gonçalo de Vitória, por André D’Isep, Charlene Coutinho, Fábio
Tomaz, Itamar Almeida, Josoelton Oliveira e Romildo Pereira como parte dos
requisitos necessários para a avaliação da matéria de Segurança na Atividade
de Transporte I.

VITÓRIA - ES
2006
INTRODUÇÃO

P roduto perigoso é toda e qualquer substância que, dadas, às suas


características físicas e químicas, possa oferecer, quando em
transporte, riscos a segurança pública, saúde de pessoas e meio
ambiente, de acordo com os critérios de classificação da ONU, publicados
através da Portaria nº 204/97 do Ministério dos Transportes. A classificação
desses produtos é feita com base no tipo de risco que apresentam.

Além das péssimas condições de certas estradas, roubos de cargas e


imprevistos com o caminhão, a falta de conhecimento do risco que representa
transportar produtos perigosos é outro fator que pode colocar em risco a vida
do carreteiro. Isso porque são poucos os profissionais que trafegam pelas
rodovias e sabem identificar o perigo de uma carga pelo painel laranja
obrigatório dos quase 3.100 produtos considerados perigosos, que na maioria
são constituídos por combustível (álcool, gasolina, diesel, etc.) e produtos
corrosivos, como soda cáustica e ácido sulfúrico.

A identificação no veículo é feita através de retângulos laranjas, que podem ou


não apresentar duas linhas de algarismos, definidos como Painel de
Segurança; e losangos definidos como Rótulos de Risco, que apresentam
diversas cores e símbolos, correspondentes à classe de risco do produto a ser
identificado.

No retângulo, a linha superior se refere ao Número de Risco do produto


transportado e é composto por no mínimo dois algarismos e, no máximo, pela
letra X e três algarismos numéricos. A letra X identifica se o produto reage
perigosamente com a água. Na linha inferior encontra-se o Número da ONU
(Organização das Nações Unidas), sempre composta por quatro algarismos
numéricos, cuja função é identificar a carga transportada. Caso o Painel de
Segurança não apresente nenhuma identificação, significa que estão sendo
transportados mais de um produto perigoso.

Exemplo: Na figura abaixo temos o numero da ONU 1203 que siginifica


Transporte de Combustível para motores, inclusive Gasolina, e o numero de
risco e 3 3 6 muito inflamável e tóxico, e o rotulo de risco e de líquidos
inflamáveis.
OBS: Não colocaremos todos os números da ONU pois são muitos, que
atualmente vão do numero 0004 - Picrato de Amônio, seco ou umedecido com
menos de 10% de água, em massa, a 3250 - Ácido Cloracético, Fundido.

LEGISLAÇÃO

Portaria MT nº 204/1997, de 20/05/1997, publicada em 26/05/1997.

Aprova as Instruções Complementares aos Regulamentos dos Transportes


Rodoviários e Ferroviários de Produtos Perigosos (as Instruções foram
publicadas, na sua íntegra, no Suplemento ao Diário Oficial da União de n.º
98, de 26.05.1997).

O MINISTRO DE ESTADO DOS TRANSPORTES, INTERINO, no uso das


atribuições que lhe são conferidas pelo art. 87, parágrafo único, inciso II, da
Constituição Federal, e tendo em vista o disposto no art. 3º do Decreto nº
96.044, de 18 de maio de 1988, e no art. 2º do Decreto nº 98.973, de 21 de
fevereiro de 1990, resolve:
I - Aprovar as anexas Instruções Complementares aos Regulamentos dos
Transportes Rodoviários e Ferroviários de Produtos Perigosos.
II - Conceder os seguintes prazos para entrada em vigor das disposições
referentes aos padrões de desempenho fixados para embalagens:

a) três anos para embalagens novas; e

b) cinco anos para embalagens já produzidas, ou que venham a sê-lo no prazo


previsto na alínea anterior, e passíveis de reutilização.

III - Conceder prazo de dois anos, a partir da data de aprovação pelo Conselho
Nacional de Trânsito, para entrada em vigor do programa de reciclagem
periódica destinado a condutores de veículos automotores utilizados no
transporte de produtos perigosos.

IV - Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as


Portarias nº 291, de 31 de maio de 1988, e nº 111, de 5 de março de 1990, e
demais disposições em contrário.

ALCIDES JOSÉ SALDANHA

DOCUMENTAÇÃO

Para transportar produtos perigosos sem correr o risco de ser multado ou ter o
veículo e a carga apreendidos o carreteiro deve ficar atento com a
documentação obrigatória:

• Documento Fiscal: deve apresentar o número da ONU, nome do produto,


classe de risco e declaração de responsabilidade do expedidor de produtos
perigosos.

• Ficha de Emergência: deve conter informações sobre a classificação do


produto perigoso, risco que apresenta e procedimentos em caso de
emergência, primeiros socorros e informações ao médico.

• Envelope para Transporte: apresenta os procedimentos genéricos para o


atendimento emergencial, telefones úteis e identificação das empresas
transportadoras e expedidoras dos produtos perigosos.
• Certificado de Capacitação para o Transporte de Produtos Perigosos à
Granel: documento expedido pelo INMETRO (Instituto Nacional de
Metrologia e Normalização e Qualidade Indústrial) empresa por ele
credenciada, que comprova a aprovação do veículo (caminhão, caminhão
trator e chassis porta contêiner) ou equipamento (tanque, vaso para gases, etc)
para o transporte de produtos perigosos a granel (sem embalagem). Para o
transporte de carga fracionada (embalada) este documento não é obrigatório.
Também não é exigido para o contêiner-tanque.

• Certificado de Conclusão do Curso de Movimentação de Produtos


Perigosos

MOPP: somente é obrigatório o porte deste documento, quando o campo de


observações da Carteira Nacional de Habilitação não apresentar a informação
“Transportador de Carga Perigosa”. Esta informação deve ser inserida no ato
da renovação do exame de saúde do condutor.

• Guia de Tráfego: obrigatório para o transporte de Produtos Controlados


pelo Exército (explosivo, entre outros).

• Declaração do Expedidor de Material Radioativo e Ficha de


Monitoração da Carga e do Veículo Rodoviário: obrigatório para os
produtos classificados como radioativos, expedido pela CNEN (Comissão
Nacional de Energia Nuclear).

• Outros: existem outros documentos previstos por outras legislações,


conforme o produto transportado, ou município por onde o veículo transitar.
Há também documentos previstos pela Polícia Federal, para produtos
utilizados no refino e produção de substâncias entorpecentes e de Órgãos de
Meio Ambiente, para o transporte de resíduos. No município de São Paulo,
para o transporte de alguns produtos, deve-se portar a Autorização Especial
para o Transporte de Produtos Perigosos.

CUIDADOS

Em caso de acidentes que envolvam veículos transportadores de cargas


perigosas, vejam algumas recomendações que devem ser seguidas:

Se ocorrer vazamento, primeiro coloque o EPI- Equipamento de Proteção


Individual -, afaste o veículo da rodovia, sinalize o perigo para os outros
motoristas e isole área, pois ela poderá ser afetada pelos vapores do produto
(se houver).

Afaste os curiosos e tente neutralizar o produto e/ou contenha-o com areia


(não usar pó de serra ou material orgânico). O produto pode ser neutralizado
com um agente alcalino, como cal, calcita, dolomita, etc...

Se houver fogo, com o recipiente exposto às chamas, mantenha-o frio,


jogando água (quando o produto permitir).

No caso da poluição, se houver derrame que contamine o solo, rio ou represa,


avisar a Polícia Rodoviária e ao órgão de Defesa Civil. Isole a área que poderá
ser atingida pelos vapores do produto.

Se houver pessoas envolvidas, atingida nos olhos, lave-os imediatamente com


bastante água durante 15 minutos, pelo menos.

No caso de pele atingida, lave com bastante água e sabão. Se tiver


bicarbonato, ponha-o imediatamente no local atingido e depois lave
novamente com água e sabão.

FISCALIZAÇÃO

A Policia Rodoviária Federal realiza durante o ano diversas ações preventivas


e de fiscalização com o transporte de produtos perigosos. O objetivo é
aumentar a segurança nas estradas, da população - que reside ao longo das
rodovias - e proteger o meio ambiente. “No Estado de Paulo tivemos 142
acidentes envolvendo produto perigoso e até junho deste ano já ocorreram
78”, afirma o Inspetor Cunha,chefe da Seção de Policiamento e Fiscalização
(substituto) da 6ª SRPRF-SP.

A PRF informa que são realizadas pelo menos dez operações por mês, no
Estado de São Paulo e que os valores das multas variam de acordo com o
infrator e a infração cometida. Os valores ficam entre 123,4 e 617 UFIR.

A partir de 2003, o DPR intensificou os comandos específicos de fiscalização


do transporte de produtos perigosos oito comandos nacionais, abrangendo
todas as regiões do Brasil além daqueles que são realizados rotineiramente no
âmbito de cada Estado. Nos levantamentos feitos pela Polícia Rodoviária
Federal, entre 2003 e 2005, de cada 10 veículos fiscalizados transportando
produtos perigosos, oito e nove apresentam algum tipo de irregularidade.

O QUE É FISCALIZADO

Dos Transportadores:

• Informações no documento fiscal,


• Ficha de emergência e envelope,
• Certificado de Inspeção de Produtos Perigosos – CIPP (tanque),
• Curso MOPP, painéis de segurança e rótulo de risco,
• Equipamento de proteção individual (EPI), equipamento de emergência e
etc.

Do Expedidor:

• Todos os itens do transportador


• Compatibilidade das cargas e mistura com alimentos e remédios.

A proporção dos danos advindos de um acidente com este tipo de carga é, via
de regra, muito superior ao acidente envolvendo o veículo transportador de
carga comum. Vários produtos, como gás de cozinha, gasolina, álcool e cloro,
entre outros, são transportados em grande quantidade por via rodoviária e em
caso de algum vazamento podem causar danos incalculáveis ao meio
ambiente, à saúde pública e as pessoas que forem diretamente atingidas.

Eduardo Sartor, coordenador da comissão de transporte da Abiquim-


Associação Brasileira da Indústria Química, explica que em caso de acidente o
motorista é orientado a isolar a área, para evitar que curiosos cheguem perto
do local, e a se comunicar com a transportadora, que possui contato com
empresas especializadas em atendimento de acidentes com produto químico.
“O profissional deve receber treinamento e fazer o curso MOOP. Além em seu
caminhão é obrigatório um Kit de emergência, com cones, fita zebrada,
enxada, pá e outros itens necessários para isolar a área e um kit de primeiros
socorros já que possui informações básicas para prestar pequenos
atendimentos caso exista contato com o produto”.

CLASSIFICAÇÃO PRODUTOS PERIGOSOS


A classificação adotada para os produtos considerados perigosos, feita com
base no tipo de risco que apresentam e conforme as Recomendações para o
Transporte de Produtos Perigosos das Nações Unidas, sétima edição revista,
1991, compõe-se das seguintes classes, definidas nos itens 1.1 a 1.9:
Classe 1 - EXPLOSIVOS
GASES, com as seguintes subclasses:
Subclasse 2.1 - Gases inflamáveis;
Classe 2 -
Subclasse 2.2 - Gases não-inflamáveis, não-tóxicos;
Subclasse 2.3 - Gases tóxicos.
Classe 3 - LÍQUIDOS INFLAMÁVEIS
Esta classe se subdivide em:
Subclasse 4.1 - Sólidos inflamáveis;
Subclasse 4.2 - Substâncias sujeitas a combustão
Classe 4 -
espontânea;
Subclasse 4.3 - Substâncias que, em contato com a água,
emitem gases inflamáveis.
Esta classe se subdivide em:
Classe 5 - Subclasse 5.1 - Substâncias oxidantes;
Subclasse 5.2 - Peróxidos orgânicos.
Esta classe se subdivide em:
Classe 6 - Subclasse 6.1 - Substâncias tóxicas (venenosas);
Subclasse 6.2 - Substâncias infectantes.
Classe 7 - MATERIAIS RADIOATIVOS
Classe 8 - CORROSIVOS
Classe 9 - SUBSTÂNCIAS PERIGOSAS DIVERSAS.

Os produtos das Classes 3, 4, 5 e 8 e da Subclasse 6.1 classificam-se, para


fins de embalagem, segundo três grupos, conforme o nível de risco que
apresentam:
- Grupo de Embalagem I - alto risco;
- Grupo de Embalagem II - risco médio; e
- Grupo de Embalagem III - baixo risco.

O transporte de resíduos perigosos deve atender às exigências prescritas para a


classe ou subclasse apropriada, considerando os respectivos riscos e os
critérios de classificação constantes destas Instruções. Os resíduos que não se
enquadram nos critérios aqui estabelecidos, mas que apresentam algum tipo de
risco abrangido pela Convenção da Basiléia sobre o Controle da
Movimentação Transfronteiriça de Resíduos Perigosos e sua Disposição
(1989), devem ser transportados como pertencentes à Classe 9.
Exceto se houver uma indicação explícita ou implícita em contrário, os
produtos perigosos com ponto de fusão igual ou inferior a 20ºC, à pressão de
101,3 kPa, devem ser considerados líquidos. Uma substância viscosa, de
qualquer classe ou subclasse, deve ser submetida ao ensaio da Norma ASMT
D 4359-1984, ou ao ensaio para determinação da fluidez prescrito no
Apêndice A-3, da publicação das Nações Unidas ECE/TRANS/80 (Vol. 1)
(ADR), com as seguintes modificações: o penetrômetro ali especificado deve
ser substituído por um que atenda à Norma da Organização Internacional de
Normalização - ISO 2137-1985 e os ensaios devem ser usados para
substâncias de qualquer classe.

PORQUE ACONTECEM ACIDENTES

O transporte de produtos perigosos sofre a influência de diversos fatores.


Os mais comuns são:

• Condições das vias de tráfego


• Intensidade do trânsito
• Estado de conservação dos veículos transportadores
• Despreparo de motoristas e ajudantes
• Carência de profissionais treinados para a fiscalização deste tipo de
transporte.

Muitos veículos que atuam no segmento continuam operando com


irregularidades. Entre as irregularidades mais freqüentes estão:

• Falta de sinalização no veículo com simbologia de risco


• Painel de segurança incompatível com o produto transportado
• Falta de kit de emergência
• Falta de certificado de capacitação ou vencido
• Carga mal acondicionada
RÓTULOS DE RISCO
NÚMEROS DE RISCO
Os números que indicam o tipo e a intensidade do risco, são formados por
dois ou três algarismos. A importância do risco é registrada da esquerda para a
direita.Os algarismos que compõem os números de risco têm o seguinte
significado:

2 Emissão de gás devido à pressão ou a reação química;


Inflamabilidade de líquidos (vapores) e gases, ou líquido sujeito à auto-
3
aquecimento
4 Inflamabilidade de sólidos, ou sólidos sujeitos à auto-aquecimento;
5 Efeito oxidante (favorece incêndio);
6 Toxicidade;
7 Radioatividade;
8 Corrosividade;
9 Risco de violenta reação espontânea.

A letra "X" antes dos algarismos, significa que a substância reage


perigosamente com água.

A repetição de um número indica, em geral, aumento da itensidade daquele


risco específico.

Quando o risco associado a uma substância puder ser adequadamente indicado


por um único número, este será seguido por zero (0).

As combinações de números a seguir têm significado especial: 22, 323, 333,


362, X362, 382, X382, 423, 44, 462, 482, 539 e 90 (ver relação a seguir).
Números de Risco e seus respectivos significados:

20 Gás inerte
22 Gás refrigerado
223 Gás inflamável refrigerado
225 Gás oxidante (favorece incêndios), refrigerado
23 Gás inflamável
236 Gás inflamável, tóxico
239 Gás inflamável, sujeito à violenta reação espontânea
25 Gás oxidante (favorece incêndios)
26 Gás tóxico
265 Gás tóxico, oxidante (favorece incêndios)
266 Gás muito tóxico
268 Gás tóxico, corrosivo
286 Gás corrosivo, tóxico
30 Líquido inflamável (PFg entre 23ºC e 60,5ºC), ou líquido sujeito à
auto-aquecimento
323 Líquido inflamável, que reage com água, desprendendo gases
inflamáveis
X323 Líquido inflamável, que reage perigosamente com água,
desprendendo gases inflamáveis (*)
33 Líquido muito inflamável (PFg < 23ºC)
333 Líquido pirofórico
X333 Líquido pirofórico, que reage perigosamente com água (*)
336 Líquido muito inflamável, tóxico
338 Líquido muito inflamável, corrosivo
X338 Líquido muito inflamável, corrosivo, que reage perigosamente
com água (*)
339 Líquido muito inflamável, sujeito à violenta reação espontânea
36 Líquido sujeito à auto-aquecimento, tóxico
362 Líquido inflamável, tóxico, que reage com água, desprendendo
gases inflamáveis
X362 Líquido inflamável, tóxico, que reage perigosamente com água,
desprendendo gases inflamáveis (*)
38 Líquido sujeito à auto-aquecimento, corrosivo
382 Líquido inflamável, corrosivo, que reage com água, desprendendo
gases inflamáveis
X382 Líquido inflamável, corrosivo, que reage perigosamente com
água, desprendendo gases inflamáveis (*)
39 Líquido inflamável, sujeito à violenta reação espontânea
40 Sólido inflamável, ou sólido sujeito à auto-aquecimento
423 Sólido que reage com água, desprendendo gases inflamáveis
X423 Sólido inflamável, que reage perigosamente com água,
desprendendo gases inflamáveis (*)
44 Sólido inflamável, que a uma temperatura elevada se encontra em
estado fundido
446 Sólido inflamável, tóxico, que a uma temperatura elevada se
encontra em estado fundido
46 Sólido inflamável, ou sólido sujeito à auto-aquecimento, tóxico
462 Sólido tóxico, que reage com água, desprendendo gases
inflamáveis
48 Sólido inflamável, ou sólido sujeito à auto-aquecimento,
corrosivo
482 Sólido corrosivo, que reage com água, desprendendo gases
inflamáveis
50 Produto oxidante (favorece incêndios)
539 Peróxido orgânico, inflamável
55 Produto muito oxidante (favorece incêndios)
556 Produto muito oxidante (favorece incêndios), tóxico
558 Produto muito oxidante (favorece incêndios), corrosivo
559 Produto muito oxidante (favorece incêndios), sujeito à violenta
reação espontânea
56 Produto oxidante (favorece incêndios), tóxico
568 Produto oxidante (favorece incêndios), tóxico, corrosivo
58 Produto oxidante (favorece incêndios), corrosivo
59 Produto oxidante (favorece incêndios), sujeito à violenta reação
espontânea
60 Produto tóxico ou nocivo
63 Produto tóxico ou nocivo, inflamável (PFg entre 23ºC e 60,5ºC)
638 Produto tóxico ou nocivo, inflamável (PFg entre 23ºC e 60,5ºC),
corrosivo
639 Produto tóxico ou nocivo, inflamável (PFg entre 23ºC e 60,5ºC),
sujeito à violenta reação espontânea
66 Produto muito tóxico
663 Produto muito tóxico, inflamável (PFg até 60,5ºC)
68 Produto tóxico ou nocivo, corrosivo
69 Produto tóxico ou nocivo, sujeito à violenta reação espontânea
70 Material radioativo
72 Gás radioativo
723 Gás radioativo, inflamável
73 Líquido radioativo, inflamável (PFg até 60,5ºC)
74 Sólido radioativo, inflamável
75 Material radioativo, oxidante
76 Material radioativo, tóxico
78 Material radioativo, corrosivo
80 Produto corrosivo
X80 Produto corrosivo, que reage perigosamente com água (*)
83 Produto corrosivo, inflamável (PFg entre 23ºC e 60,5ºC)
X83 Produto corrosivo, inflamável (PFg entre 23ºC e 60,5ºC), que
reage perigosamente com água (*)
839 Produto corrosivo, inflamável (PFg entre 23ºC e 60,5ºC), sujeito à
violenta reação espontânea
X839 Produto corrosivo, inflamável (PFg entre 23ºC e 60,5ºC), sujeito à
violenta reação espontânea e que reage perigosamente com água
(*)
85 Produto corrosivo, oxidante (favorece incêndios)
856 Produto corrosivo, oxidante (favorece incêndios), tóxico
86 Produto corrosivo, tóxico
88 Produto muito corrosivo
X88 Produto muito corrosivo, que reage perigosamente com água (*)
883 Produto muito corrosivo, inflamável (PFg entre 23ºC e 60,5ºC)
885 Produto muito corrosivo, oxidante (favorece incêndios)
886 Produto muito corrosivo, tóxico
X886 Produto muito corrosivo, tóxico, que reage perigosamente com
água (*)
89 Produto corrosivo, sujeito à violenta reação espontânea
90 Produtos perigosos diversos

(*) Não usar água, exceto com a aprovação de um especialista.


TIPOS DE INFRAÇÃO

• Transportar produto cujo deslocamento rodoviário seja proibido


pelo Ministério dos Transportes
• Transportar produto perigoso a granel que não conste do Certi.
cado de Capacitação (produtos a granel)
• Transportar produto perigoso a granel em veículo desprovido de
617
Certificado de Capacitação válido;
UFIR
• Transportar, juntamente com produto perigoso, pessoas,
animais, alimentos ou medicamentos destinados ao consumo
humano ou animal ou, ainda, embalagens destinadas a estes bens;
• Transportar produtos perigosos incompatíveis entre si, apesar
de advertido pelo expedidor.

• Não der manutenção ao veículo ou ao seu equipamento;


• Transportar produtos cujas embalagens se encontrem em más
condições;
• Não adotar, em caso de acidente ou avaria, as providências 308,5
constantes da Ficha de Emergência e do Envelope para o UFIR
Transporte;
• Transportar produto a granel sem utilizar o tacógrafo ou não
apresentar o disco à autoridade competente, quando solicitado.

• Transportar carga mal estivada; 123,4


• Transportar produto perigoso em veículo desprovido de UFIR
equipamento para situação de emergência e proteção individual;
• Transportar produto perigoso desacompanhado de Certificado
de Capacitação para oTransporte de Produtos Perigosos a Granel;
• Transportar produto perigoso desacompanhado de declaração
de responsabilidade do expedidor aposta no Documento Fiscal;
• Transportar produto perigoso desacompanhado de Ficha de
Emergência e Envelope para o Transporte;
• Transportar produto perigoso sem utilizar, nas embalagens e no
veículo, rótulos de risco e painéis de segurança em bom estado e
correspondente ao produto transportado;
• Circular em vias públicas nas quais não seja permitido o
trânsito de veículos transportando produto perigoso;
• Não dar imediata ciência da imobilização do veículo em caso de
emergência, acidente ou avaria.

REFÊRENCIA BIBLIOGRAFICA

 http://www.ocarreteiro.com.br.

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