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PLANO DE GERENCIAMENTO DE RISCO

(Transportadoras) CDDs

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Rev 06 – 10/11/2022
INDICE

1. RESPONSABILIDADES ..................................................................................................................................... 7
1.1. FINANCEIRO CORPORATIVO - AC ........................................................................................................ 7
1.2. GERENTE REGIONAL FINANCEIRO - GRF .......................................................................................... 7
1.3. CÉLULA CENTRALIZADA DE RISCO ..................................................................................................... 7
1.4. SÓCIO OPERADOR LOGÍSTICO ............................................................................................................. 7
1.5. GERENTE DE OPERAÇÕES E COORDENADOR - GOD /GDO/ ...................................................... 7
1.6. ANALISTA DE RISCO – AR ....................................................................................................................... 7
2. PERFIL FUNCIONÁRIOS................................................................................................................................... 8
2.1 CONSULTA SECURITÁRIA DE PESSOA FÍSICA E VEÍCULO .......................................................... 8
2.2 TREINAMENTOS SOBRE PROCEDIMENTOS DE SEGURANÇA AMBEV / ACESSO CRACHÁ 9
2.3 DESLIGAMENTO DE EQUIPE................................................................................................................ 11
2.3.1 SIMULADOR PERFIL IDEAL ........................................................................................................... 11
2.3.2 QUANTIDADE DE SINISTRO ......................................................................................................... 11
2.3.3 SINDICÂNCIAS .................................................................................................................................. 12
3. MEDIDAS DE SEGURANÇA/PROCEDIMENTOS ....................................................................................... 12
3.1 MEDIDAS DE SEGURANÇA VÁLIDAS PARA TODOS OS EMBARQUES .................................... 12
3.2 MEDIDAS DE SEGURANÇA DURANTE O TRÂNSITO ..................................................................... 12
3.2.1 ÁREAS DE RISCO ............................................................................................................................ 13
3.2.2 COMBOIO ........................................................................................................................................... 14
3.2.3 ESCOLTAS, ASSESSORIAS DE ROTAS E MOTO AUDITOR ................................................. 15
3.2.4 ABASTECIMENTO ............................................................................................................................ 16
3.3 MEDIDAS DE SEGURANÇA DURANTE AS ENTREGAS ................................................................. 16
3.4 PROCEDIMENTOS DURANTE O RECEBIMENTO ............................................................................ 17
3.4.1 MEDIDAS DE SEGURANÇA REFERENTES AOS COFRES DOS VEÍCULOS ..................... 18
3.5 PROCEDIMENTO SAÍDA E RETORNO CDD ...................................................................................... 20
3.5.1 ORIENTAÇÕES PARA UTILIZAÇÃO DE CLAVICULÁRIO ELETRÔNICO ..................................................... 21
4. EQUIPAMENTOS .............................................................................................................................................. 22
5. PROCEDIMENTO EM CASO DE ACIDENTES OU TENTATIVA/OCORRÊNCIA DE SINISTRO ....... 24
6. PROCEDIMENTOS DE COBRANÇA DE SINISTROS ............................................................................... 26
7. Anexos ................................................................................................................................................................. 27

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INTRODUÇÃO

O Plano de Gerenciamento/gestão de Riscos da AmBev e da rede de transportadores têm


como objetivo a padronização das medidas preventivas a serem adotadas para o bom
desenvolvimento do transporte de cargas da origem até o destino. Como condição básica e
indispensável, este documento tem o propósito de especificar e esclarecer as condições e
métodos operacionais pactuados entre as partes como forma de minimizar riscos no transporte
de cargas.

Documento de responsabilidade, governança e guarda do Gerente Corporativo de Risco e


Compliance, Gerente Corporativo Jurídico e nas Geografias/Operações do Gerente Regional
Financeiro.

Por esta razão, os representantes da AMBEV (GRF e GRO), dos Gerenciadores de


Riscos e das TRANSPORTADORAS que prestam serviços à AmBev, manifestam através deste
documento o conhecimento e aceitação das normas e rotinas necessárias, firmando as
premissas aqui abordadas em razão da necessidade de maximizar a segurança das pessoas,
minimizar perdas financeiras e preservar a qualidade dos produtos transportados.

Além disso, se comprometem em promover medidas que visem orientar as


transportadoras quanto a responsabilidade de estrutura de segurança dos CDDs, bem como o
cumprimento e a padronização da estrutura de equipamentos necessários que foram
implantados e gerenciados nas unidades.

A especificação técnica tem por objetivo determinar os aspectos construtivos e


operacionais que devem ser observados no projeto, na fabricação e na montagem
eletromecânica dos equipamentos utilizados na área de utilidades das unidades da Ambev,
visando a segurança dos equipamentos, das instalações acessórias e principalmente das
pessoas envolvidas na sua operação e manutenção.

Qualquer condição de exceção deve ser registrada e feita por escrito para apuração
posterior da responsabilidade. As situações surgidas durante a operação que contrariem as
presentes normas, somente poderão ser autorizadas por escrito pelos representantes AMBEV
acima descritos.

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DEFINIÇÕES

Agregado/Freteiro: é um motorista autônomo que possua um contrato de exclusividade ou já


tenha prestado serviços realizado para a transportadora contratada, de acordo com a Lei
Nº11442/07

Podemos separar em autônomos, mediante o cumprimento dos seguintes requisitos e motoristas


empregados.

BIS – Boletim Interno de Sinistro

CCO – Centro de Controle Operacional

COD – Coordenador de Operação e Distribuição

DN – Descumprimento de Normas

DNE – Descumprimento de Normas por parte da Equipe

DNT – Descumprimento de Normas por parte da Transportadora

Empregado da Transportadora: é a pessoa que possuir competente registro de empregado, com


carteira assinada no regime da CLT, firmado pela empresa de transporte contratada.

GF – Gerente Financeiro

GOD – Gerente de Operação e Distribuição

GR – Gerenciadora de Riscos

GRF – Gerente Regional Financeiro

GRO – Gerente Regional de Operações

PPM Log – Especialista Regional de Produtividade

GDO – Gerente Distrial de Operações

IC – Indício de Conivência por algum membro da transportadora

Rastreador – Equipamento utilizado para avaliações de segurança patrimonial, segurança do


trabalho, trechos percorridos, avaliação de atravessamento ou chute de pedidos e possibilita
identificar a localização do caminhão.

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TRANSPORT
Sinistro – Tombamento,
ATIVIDADEroubo, furto, desaparecimento
GR total ouGFparcialGOD
ADORA de cargaGRF
ou numerário.
GSP EPP

Consulta securitária de pessoa física e veículo I R A I I


Transportador Terceirizado (Terceiro): é a pessoa que faz viagens esporádicas sob gestão da
Treinamentos sobre proecdimentos de segurança ambev/ acesso
A R I I I
crachá
transportadora contratada pela AmBev.

Desligamento de Equipe I R I I
Veículos de frota fixa – Veículos contratados e padronizados pela AmBev, listados na planilha de
remuneração
Simulador Perfil Ideal
firmada com a transportadora para transportes de rota, transferências, puxada e
empurrada.
Sindicâncias R I I I I I I

Medidas de Segurança Durante o trânsito C R I A I I I

Áreas de risco R I I I I I
RACI
Comboio R I I
Gerente
Atividade GR GGG GOD COD SUP UDCs GSP GRF
Escoltas, Assessorias de Rotas e Moto Auditor R Parceiro I I I I I I
Consulta securitária de pessoas físicas e veículos I R A A I I
Abastecimentosobre procedimentos de segurança R
Treinamento A I I R
Desligamento de equipe I A I I R
Medidas de Segurança Durante as Entregas C R I A I I I
Sindicâncias R I I I I I I I
Medidas de Segurança durante o trânsito
Procedimento Durante o Recebimento
C C I R I I I A
A R I I I II
Áreas de risco R I I I I I I I
Medidas de
de Segurança
Segurança durante a entrega
Referente aos cofres dos veículos C C I R I I I A R I I I II
Procedimento dirante o recebimento C I I I A R I I
Procedimento
Medidas Retorno CDD
de Segurança referente aos cofres dos veiculos C C I R I I I A
A R I I I II
Procedimento retorno CDD C I I I A R I I
Equipamentos C R I A I I I
Equipamentos C I I I A R I I
Procedimento em casos de acidentes/sinistro
Procedimentos em caso de Acidentes ou Sinistros
C C I R I I I A
A R I I I II

Legenda
R: Responsável pela Execução
A: Responsável pelo Gerenciamento
C: Consultado
I: Recebe a informação

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REGRAS GERAIS

A responsabilidade sobre a ocorrência de eventos ou sinistros relacionados a


descumprimentos de normas (DN) por parte da transportadora, funcionários ou de seus
contratados, direta ou indiretamente, inclusive serviços terceirizados, agregados ou freteiros,
sejam eles Financeiro ou Patrimonial, será atribuída à transportadora responsável pelo contrato
com a AmBev.

Sendo identificado algum descumprimento das Leis Brasileiras, a transportadora passa a


ser responsável por qualquer prejuízo causado à AmBev, seja ele Financeiro ou Patrimonial.

Caso seja identificada alguma divergência no processo que venha a gerar algum prejuízo
à Cia., a transportadora passa a ser responsável, seja ele Financeiro ou Patrimonial.

Qualquer regra constante deste padrão que se aplicar a empregados terceirizados


consiste em diretrizes que constam do contrato de prestação de serviço com seus respectivos
empregadores, não configurando, portanto, qualquer ato de gestão da AmBev em relação aos
referidos empregados.

A decisão e a homologação da empresa que fará a avaliação do Perfil Securitário será


sempre do Gerente Corporativo de Risco e Compliance AMBEV, Gerente Corporativo Jurídico
AMBEV, não sendo validado o que for realizado por outra empresa ou definido por outra área da
AmBev.

Todos os colaboradores, terceiros, agregados ou freteiros deverão estar devidamente


identificados com os respectivos crachás de identificação. É de responsabilidade da empresa
prestadora de serviços a confecção dos crachás funcionais para acesso às dependências da
Unidade, conforme modelos adotados pela AmBev.

Os veículos utilizados nas operações AmBev deverão estar em plenas condições de uso,
estar com o licenciamento e documentação atualizados, possuir os equipamentos obrigatórios
pela legislação, com seu programa de manutenção preventiva rigorosamente em dia, visando a
eliminação de problemas que coloquem as equipes de transporte, numerários ou produtos e
mercadorias em risco, conforme já previsto nos demais padrões. Frota Fixa, deve passar por um
check de verificação a cada 60 dias e veículos spot devem ser inspecionados no Frota Legal a
cada 6 meses.

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NORMAS DE GESTÃO DE RISCOS EM TRANSPORTES

1. RESPONSABILIDADES

Serão listadas abaixo todas as pessoas envolvidas no processo de manutenção da estrutura


patrimonial de uma unidade e suas responsabilidades no processo.

1.1. FINANCEIRO CORPORATIVO - AC


Tem como responsabilidade revisar periodicamente este documento, assim como os padrões
de indicadores de grau de risco e estrutura mínima por grau de risco sempre que julgar
necessário. Garantir que anualmente o grau de risco das operações seja atualizado com as
informações do último ano.

1.2. GERENTE REGIONAL FINANCEIRO - GRF


Tem como responsabilidade a implementação e cumprimento integral deste padrão,
garantindo que a célula de Risco no CSC e o GF implantem as estruturas conforme previstas,
reportando ao Especialista corporativo quaisquer anomalias identificadas em sua respectiva
operação.

1.3. CÉLULA CENTRALIZADA DE RISCO


A Célula deve sinalizar para a AC e GRF as necessidades e auxiliar na implantação de Capex
de instalação ou reestruturação de infraestrutura de segurança patrimonial do Centros de
Distribuição através do check mensal preenchido pelas operações.

1.4. SÓCIO OPERADOR LOGÍSTICO


Tem como responsabilidade a implementação e cumprimento integral deste padrão nas
operações onde atua, o cumprimento da rotina mensal de preenchimento do Check de Loss e
realização de ronda nas unidades, para identificar e corrigir os pontos divergentes ao padrão.

1.5. GERENTE DE OPERAÇÕES E COORDENADOR - GOD /GDO/


Tem como responsabilidade a execução das melhorias propostas nos CDCs que se
enquadrem como manutenção e não precisem de Capex para serem realizadas, garantindo
manutenções preventivas e corretivas da estrutura da unidade.

1.6. ANALISTA DE RISCO – AR


Tem como responsabilidade o preenchimento mensal dos Checks de Loss no Portal de
Riscos, sinalizando as falhas de estrutura e processos de segurança patrimonial da unidade,

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auxiliando o supervisor e GF a construir o plano de ação correto para ajuste das possíveis
falhas. Deve também, quando designado, atualizar junto ao GF e responsável AMBEV as
informações dos indicadores de grau de risco das unidades, com o objetivo de anualmente
atualizar o grau de todas as operações.

2. PERFIL FUNCIONÁRIOS

2.1 CONSULTA SECURITÁRIA DE PESSOA FÍSICA E VEÍCULO


É responsabilidade da transportadora contratada a designação de pessoas físicas e veículos
(com exceção dos veículos de frota fixa) envolvidos no processo de transporte, previamente
aprovados no Perfil Securitário por empresa homologada pela AmBev, antes do início de
todos os embarques.

Além das respectivas pesquisas securitárias, todos os funcionários e veículos indicados


deverão obrigatoriamente estar com a liberação validada no sistema de Frota Legal.

É orientado à transportadora sempre realizar no dia 1º de cada mês, consultar se os


funcionários (motorista, ajudante e homem cofre) estão com a pesquisa em dia, seguindo a
regra do quadro abaixo.

Por critérios próprios de avaliação do perfil securitário, a empresa homologada pela AmBev
terá a prerrogativa de credenciar ou descredenciar pessoas físicas e/ou veículos que não
atendam as especificações legitimada pelo mercado Segurador.

A partir da primeira consulta e liberação da pessoa física ou veículo, a transportadora deverá


avaliar constantemente a pessoa física e/ou veículo, junto à empresa homologada pela
AmBev conforme abaixo:

Validade da
Vínculo de Contrato
consulta

Funcionário 12 meses

Agregado/Freteiro/
06 meses
Terceiro/ Spot
Veículo (exceto frota fixa) 06 meses

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Caso a AmBev solicite uma consulta da pessoa física (antes da validade da última consulta
expirar) e a pessoa física for avaliada com NÃO INDICADO a transportadora deverá
apresentar o plano de substituição.

Quando da renovação do cadastro o pesquisado esteja com o status de NÃO


INDICADO/NÃO ATENDE AO PERFIL, a transportadora deverá apresentar um Plano de
Substituição o qual não poderá ter prazo superior a 30 dias, garantindo que o envolvido não
continue na operação além desse período.

Se a DN for por motivo de negativa da pesquisa, o transportador tiver apresentado o plano de


substituição em, no máximo 05 (cinco) dias corridos do conhecimento do status negativo e o
prazo de substituição estiver dentro dos 30 dias, a responsabilidade de eventuais sinistros
passa a ser da AmBev, o transportador é obrigado a apresentar a pesquisa anterior com o
perfil de “Indicado” e a pesquisa com o perfil de “Não Indicado”, a não apresentação de
ambas, a transportadora passa a ser responsável pelo prejuízo causado a AmBev.

Deliberações para utilização de diaristas e ajudantes fixos de freteiros, ficará sob a


responsabilidade da Transportadora.

A transportadora deverá treinar e capacitar todos os agregados/freteiros de sua base com


orientações claras para a não contratação de pessoas não enquadradas nos requisitos
mínimos elencados pela Cia. A Gerenciadora de riscos pode e deve ajudar a transportadora
sobre as orientações neste sentido.

Em caso de sinistro, a transportadora é responsável pela condução de todos os envolvidos


(caminhão, proprietário, motorista, ajudante fixo de freteiro, quando usados em substituição
de ajudantes) para a delegacia a fim de apurações e registro da ocorrência, assumindo toda
a responsabilidade da carga/numerário, no caso do não cumprimento desse item.

Motoristas agregados ou freteiros envolvidos em sinistros, por problema na contratação de


ajudantes ou diaristas, onde possa se comprovar conivência ou participação dos mesmos no
sinistro, serão excluídos da operação, já no 1º sinistro (caminhão, proprietário e motorista).

2.2 TREINAMENTOS SOBRE PROCEDIMENTOS DE SEGURANÇA AMBEV /


ACESSO CRACHÁ

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Todos os profissionais envolvidos no processo de transporte e logística da AMBEV
deverão participar dos treinamentos periódicos, a fim de que tenham conhecimentos dos
procedimentos operacionais e de segurança, exigidos na operação de distribuição de cargas
AmBev.

O treinamento deverá ser registrado através de lista de presença contendo nome


completo do participante, CPF e assinatura. Essas listas deverão ser emitidas em duas vias,
sendo uma para a transportadora e outra para o GERENCIADOR DE RISCOS.

Anexar pauta/material apresentado à lista de presença.

Pauta obrigatória: Apresentação do escopo de Gerenciamento de Risco da Unidade com


informação a respeito das áreas de risco e histórico de ocorrências, bem como os
procedimentos de prevenção de riscos (normas gerais e procedimentos no trânsito, durante as
entregas e nos recebimentos) e legislação civil criminal vinculado aos processos de distribuição
e entrega de mercadorias.

A participação nestes treinamentos é pré-requisito para liberação de acesso às


dependências AMBEV;

Treinamento é obrigatório, caso a transportadora envie, para a operação, motoristas e/ou


ajudantes, fica a mesma responsabilizada por todo e qualquer prejuízo, por falta de cumprimento
da regra.

Os treinamentos são divididos em 02 fases/módulos distintos, devendo cada profissional


participar de todas as fases.

Módulo 01 - Integração

Executada com todos os motoristas e ajudantes contratados pelas transportadoras, antes


do início das atividades operacionais e com reciclagem a cada seis meses;

Duração de no mínimo 01 hora;

Realização pré-agendada, ficando a transportadora responsável por comunicar ao


Gerenciador de Riscos pelo menos 02 dias antes da realização do treinamento;

Módulo 02 - Reciclagem Semestral

Duração de no mínimo 08 minutos, onde nos casos de necessidade maior de tempo para
apresentação de material pertinente à operação o Analista de Risco deverá alinhar
antecipadamente com os responsáveis pela matinal;
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Em operações críticas onde se faça necessário o reforço de orientações, a transportadora
deverá disponibilizar tempo nas matinais para reciclagem de curta duração, conforme
orientações abaixo:

Realizada pelo menos uma vez ao mês;

Execução pode ser direcionada a motoristas e ajudantes específicos da operação;

Local e quantidade de participantes serão definidos pela transportadora, de acordo com a


demanda e vencimento dos treinamentos;

A responsabilidade da execução da integração de riscos e da reciclagem semestral é do


Gerenciador de Riscos, porém é dever da transportadora realizar o check quanto a
falta/vencimento da integração/reciclagem semestral junto a GR, e cobrar a execução da
integração/reciclagem semestral, caso não esteja em dia.

É obrigatório a realização do treinamento de manuseio e utilização do cofre dos CDDs


realizado antes do início da operação. Sendo responsabilidade do operador logístico entrar em
contato com o fornecedor e alinhar a melhor data e horário para o treinamento. Junto com esse
treinamento será realizado a habilitação do cofre e cadastro dos colaboradores no equipamento.
Não está autorizado o início da operação sem o cumprimento dessa etapa.

2.3 DESLIGAMENTO DE EQUIPE


2.3.1 SIMULADOR PERFIL IDEAL
As ações indicadas pelo simulador de perfil ideal deverão ser tratadas diretamente com
a transportadora, a qual, será responsavel pela aplicação das medidas cabíveis no prazo de 30
dias após o alerta, sob pena de caracterizar o descumprimento das normas estabelecidas no
contrato.

2.3.2 QUANTIDADE DE SINISTRO


1ª Ocorrência de sinistro – obrigação de alteração de rota;
2ª Ocorrência de sinistro – obrigação de nova alteração de rota e não repetição da
mesma equipe (cada um em rotas diferentes);
3ª Ocorrência sinistro – obrigação de afastamento imediato das operações AMBEV,
em todas as Unidades.

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2.3.3 SINDICÂNCIAS
Nos casos em que na apuração da sindicância se comprove que houve um conjunto de
atos ou possíveis irregularidades por parte do colaborador da transportadora, a mesma deverá
afastar, das operações da Ambev, provisoriamente durante o trâmite e definitivamente após a
comprovação dos fatos.

3. MEDIDAS DE SEGURANÇA/PROCEDIMENTOS
3.1 MEDIDAS DE SEGURANÇA VÁLIDAS PARA TODOS OS EMBARQUES

O motorista/ajudante deve portar, obrigatoriamente, a CNH (compatível com o veículo),


identidade e crachá funcional, devendo manter-se uniformizado durante todo o serviço;

Antes de iniciar a rota, checar se o cofre do veículo está devidamente fechado, verificar
se a trava das baias está acionado. Caso exista alguma anormalidade, comunicar
imediatamente o seu supervisor imediato;

Garantir que a bateria do telefone esteja carregada diariamente antes do inicio da


viagem;

O telefone e o mapa deverão permanecer sempre de posse da equipe e nunca deixados


no painel;

Conhecer as placas (alfa e número), cor, tipo e marca do veículo que conduz;

Não realizar a ingestão de bebida alcoólica ou uso de entorpecentes antes e durante a


entrega a qual resultará no afastamento da equipe;

Caso exista alguma dúvida com relação à rota que irá realizar, procurar o supervisor
imediato da transportadora e sanar as dúvidas antes do início do deslocamento;

3.2 MEDIDAS DE SEGURANÇA DURANTE O TRÂNSITO

Os motoristas/veículos devem seguir diretamente ao destino previamente estabelecido


pelos setores de expedição de cada um dos Pontos de Embarque, ficando expressamente
proibido passar e pernoitar em sua residência, visitar parentes/amigos durante o trajeto;

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Em qualquer parada, por motivos adversos, ex.: manutenção do veículo, tombamentos,
necessidades fisiológicas, acidentes ou abastecimento, em locais não indicados no Plano de
Viagem, o motorista deverá comunicar ao monitoramento da transportadora, que deverá acionar
o Gerenciador de Riscos;

Trafegue com todas as portas trancadas e travadas;

Não dê carona em hipótese alguma, mesmo que o solicitante esteja fardado ou usando
algum uniforme conhecido;

Não atender a chamados ou assobios de estranhos;

Trafegar com a velocidade compatível a permitida na via e que o trânsito da mesma


possibilite, ou dentro da velocidade estabelecida pela área de segurança do trabalho, sempre o
que for menor;

Quando a sinalização permitir, trafegue nas faixas centrais de avenidas e estradas;

Quando parar em semáforos, procure não ser o primeiro da fila;

Ficar sempre atento aos retrovisores;

Sempre que a equipe identificar algum risco e não tiver nenhum estranho dentro da
cabine, se faz obrigatório o acionamento do Botão de Pânico (nas operações que são obrigatória
a instalação do equipamento), para o bloqueio da viatura e a sinalização para que o
monitoramento tome as providências cabíveis;

Ao parar para o almoço/jantar, escolher um lugar próximo ao PDV de entrega, seguro,


onde todos possam realizar a refeição juntos e que possibilite a visão do veículo, mantendo o
mesmo trancado;

Em caso de pane, ligar imediatamente para o analista de rota ou supervisor imediato da


transportadora;

3.2.1 ÁREAS DE RISCO

O CCO (Estrutura apenas no RJ – Validando se atendem todos os canais) ou GR (nas


Geografias/Operações ainda não vinculadas ao Centro de Controle Operacional) é o
responsável por realizar o mapeamento de riscos nas diversas áreas de distribuição de produtos

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AMBEV, onde para as áreas definidas como críticas serão indicadas a utilização de apoio tático,
ou ainda, outras ferramentas de gerenciamento de risco complementares.

Evitar, sempre que possível, transitar em áreas consideradas de risco. Procurar rotas
alternativas e só passar nessas áreas se houver entregas a serem feitas em PDV’s nesses
locais;

Esse mapeamento deverá ser atualizado de modo tempestivo, onde deverão ser
considerados os seguintes aspectos relativos ao mapeamento dos riscos:

Sinistros e tentativas de sinistros ocorridos com os veículos de distribuição da AMBEV;

Índice de sinistralidade da região de atendimento, com dados coletados nos Órgãos de


segurança pública, contemplando, no mínimo, as seguintes ocorrências: furto, roubo de carga,
roubo de veículos e homicídios;

Levantamento das áreas cujo atendimento seja deficiente por parte dos órgãos policiais;

Para a Geo RJ/ES: as áreas de riscos deverão possuir cerca eletrônica digital pelo
sistema de rastreamento homologado pela operação/Centro de Controle Operacional para que
ocorra o bloqueio do caminhão e apenas seja desbloqueado fazendo o contato com a central de
monitoramento; E em caso de utilização do Jammer, a frota também será bloqueada
automaticamente e apenas desbloqueada fazendo contanto com a central de monitoramento.

3.2.2 COMBOIO

A formação de comboio poderá ser autorizada e/ou exigida, de acordo com a região,
cabendo o analista de risco do Gerenciador de Riscos a formalização.

Critérios Operacionais para Formação e Realização de Comboio:

No trajeto, ainda, nenhum dos participantes poderá sair do comboio a fim de não expor ou
fragilizar a operação, salvaguardo ação prevista na estratégia;

A distância entre os veículos deverá ser à distância de segurança, conforme as


orientações da direção defensiva (curso exigido para habilitação/CNH e Treinamento Prático de
Direção Defensiva de aplicação obrigatória anualmente) e suficiente para que os motoristas
tenham visualização entre os veículos da composição;

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A operação de comboio, deverá obrigatoriamente contar com uma ou mais
escoltas/assessorias de rotas que atuarão como líderes, quando definida pela área de Gestão
de riscos ou prevenção de perdas (Gerente de Segurança Publica ou EPP´s da Geografia),
conforme o grau de sinistralidade de cada operação.

3.2.3 ESCOLTAS, ASSESSORIAS DE ROTAS E MOTO AUDITOR

A estratégia, gestão e local/área onde o serviço será disponibilizado é responsabilidade


do GSP ou GRF (nas Regionais/Operações ainda não vinculadas ao GSP), bem como o
contrato com a empresa que executa o serviço;

Independente da disponibilização deste recurso, a transportadora é responsável pela


distribuição e entrega de produtos conforme a área de atendimento prevista em contrato;

A gestão e alocação dos recursos disponibilizados serão realizadas pela GSP, com apoio
do CCO, ou pelo GRF/EPP, com apoio da Gerenciadora de Riscos, para demais Geografias que
não possuam CCO, respeitando o escopo de serviço contratado pela AMBEV;

É de responsabilidade da AMBEV (GOD ou COD) comunicar antecipadamente ao CCO e


GSP, ou ao Gerenciador de Riscos, para demais Geografias que não possuam CCO, a
programação da operação de entrega para que os recursos sejam disponibilizados para
realização da operação, seja em dias úteis ou em datas especiais (domingos e feriados);

É terminantemente proibida qualquer contratação de escoltas, de assessorias de rotas,


moto auditores ou serviços similares armados ou não, sem a devida regulamentação legal;

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Para o serviço de moto auditor está proibido qualquer tipo de armamento;

Apenas o GSP ou GRF (nas Regionais/Operações ainda não vinculadas ao GSP) podem
autorizar hora extra da equipe. Com comunicação prévia, por escrito, à empresa contratada.

3.2.4 ABASTECIMENTO

Todos os veículos, próprios, agregados e/ou terceiros devem ser abastecidos


completamente vazios (sem numerário ou produtos) antes de efetuar o carregamento. Exceções
devem ser validadas previamente com o responsável no Centro de Controle Operacional (onde
existir / unidades tombadas) e ou Especialista de Prevenção de Perdas. E informada ao Coord.
de Distribuição/GOD.

As exceções para veículos de rota estão restritas a veículos de distribuição no Horário de


07:00 às 19:00hs.

Os veículos de puxada ou empurrada, devem ter seus postos de combustíveis


homologados pela transportadora e aprovados pelo GOD para Puxada e GL para empurrada da
operação e não são considerados como parada fora do alvo. Freteiros e Agregados deverão
efetuar o abastecimento antes de realizar o carregamento.

Em caso de descumprimento das regras desse item, a transportadora assumirá toda a


responsabilidade da carga/numerário.

3.3 MEDIDAS DE SEGURANÇA DURANTE AS ENTREGAS

É recomendável que o motorista cumpra a ordem de entregas definida pela roteirização,


conforme disposição das Notas Fiscais e sequência de PDV’s apresentado em Relatório
Específico;

Sempre verificar a trava das baias durante o deslocamento em rota de um PDV para
outro;

Parar em frente ao PDV ou no local mais próximo possível no momento das entregas;

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Ao estacionar o veículo, em qualquer situação, o mesmo deve permanecer em local onde
possibilite sua total vigilância e a equipe está proibida de permanecer em seu interior, quando
estacionado. Os vidros devem ser levantados e as portas trancadas;

Durante as entregas, a chave deve permanecer no bolso do motorista. Nunca deixar a


chave na ignição, sobre o assento ou balcões dos clientes;

Não permanecer no local após finalizar o processo de entrega no cliente;

Toda a equipe deverá ficar atenta durante o momento da entrega. Qualquer atitude
suspeita deve, imediatamente, ser informada ao Analista/supervisor de Rota da transportadora;

É terminantemente proibido:

Efetuar venda de devolução de mercadorias por parte dos PDV’s;

Entregar mercadorias ou equipamentos em endereços diferentes dos que estiverem


descritos das notas fiscais;

Caso a equipe encontre o PDV fechado, deverá informar seu supervisor que decidirá a
atitude a ser tomada. Se a equipe não conseguir contato com seu supervisor deverá seguir a
sua rota e tentar novo contato mais tarde. A equipe não deve permanecer mais do que 05
(cinco) minutos tentando contato com o supervisor;

3.4 PROCEDIMENTOS DURANTE O RECEBIMENTO

Somente o motorista é o responsável pelo recebimento do numerário no PDV,


responsável pela guarda do numerário no cofre e pela prestação de contas financeira perante a
AmBev.

Para o depósito do numerário no cofre, o mesmo OBRIGATORIAMENTE deverá ser


realizado de maneira fracionada, de no máximo, R$ 1.500,00 (Um mil e quinhentos reais) por
depósito no cofre, imediatamente após o recebimento junto ao PDV;

A título de troco, a equipe está autorizada a transportar fora do cofre à importância de R$


100,00 (Cem Reais) em dinheiro.

Fica proibida a recolha de numerário por qualquer outro meio que não pela equipe de
entrega em veículo devidamente equipado com cofre, incluindo veículos de apoio.

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Em caso de carro de apoio, este é responsável pela recolha do numerário, nas mesmas
condições dos itens anteriores e responsável por qualquer prejuízo causado a AmBev, seja ele
Financeiro ou Patrimonial.

Todos os canhotos e boletos devem conter a assinatura de quem está recebendo a


mercadoria, independente da forma de pagamento e tipo de cadastro (Pessoa Física ou
Jurídica). No caso de assinatura digital, para o cliente AS será necessário a foto do crachá do
recebedor e foto da mercadoria, para clientes da Rota somente digitação do número do RG ou
CPF do recebedor e marcação do GPS. Todos os cheques recebidos deverão ser cadastrados,
cruzados e nominais à “Cia.”, de acordo com a orientação do setor financeiro da AmBev.

Para a modalidade de pagamento digital via cartão de crédito, pré-pago pelo cliente no
ato do pedido, é primordial a assinatura correta do canhoto (seja ele físico ou via assinatura
digital).

Para as modalidades de pagamentos digitais pagos na entrega da mercadoria, sejam elas


PAGUE DIRETO (via app Bees Bank do cliente) ou PIX (através de geração de QRCode via app
de entrega), é necessaria uma confirmação do pagamento, seja ela via app (tracking ou bees
delivery), ou em caso de alguma indisponibilidade, via CME através do CORA ou através do
atendimento do Bees Bank pelo whatsapp. Em caso de não confirmação desse pagamento, a
mercadoria não deve ser entregue sem o recebimento em outro meio, por exemplo dinheiro (nos
CDDs que permitem). Em caso de entrega da mercadoria sem confirmação, descumprindo o
processo aqui descrito, será gerado um vale de responsabilidade da transportadora.

O processo de recebimento nas UDCs, é o mesmo. O PIX só pode ser recebido via
geração de QRCode através do app de entrega, não sendo permitido recebimento em chave pix
pessoal do motorista ou transportadora.

3.4.1 MEDIDAS DE SEGURANÇA REFERENTES AOS COFRES DOS


VEÍCULOS

Por tratar-se de um dos equipamentos obrigatórios nos veículos de distribuição, tanto de


frota fixa, quanto agregados ou terceiros/freteiros, a responsabilidade pela instalação,
manutenção dos cofres, bem como a guarda e manuseio das chaves dos mesmos é
integralmente das transportadoras. Salvo em caso de veículos novos, que deverão ser
entregues à transportadora já com os devidos cofres padronizados instalados.

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A AMBEV e/ou Gerenciadora de Riscos reservam-se o direito de, periodicamente, realizar
auditorias em tais equipamentos, e nos processos de controle de chaves, a fim de avaliar e
imputar responsabilidades por descumprimento das regras.

Fica vedada e terminantemente proibida a saída de qualquer veículo da operação para


entregas sem cofre ou com este danificado.

3.4.1.1 AQUISIÇÃO E INSTALAÇÃO

Obrigatoriamente, todos os veículos que fazem “recolha” de numerário devem utilizar o


cofre blindado;

Só é permitido o serviço de instalação e manutenção, executados pelo fornecedor do


cofre indicado pela AMBEV;

Os cofres deverão ser instalados, no chassi do veículo, sob a carroceria, dando


preferência pela instalação do lado esquerdo do veículo (condutor). Caso as baias de carga não
possibilitem a instalação no chassi do veículo, a instalação poderá ser realizada entre a cabine e
a carroceria;

As instalações nos interiores das cabines não são permitidas.

3.4.1.2 CUSTÓDIA E GUARDA DE CHAVES


As transportadoras são as únicas responsáveis pela guarda, manuseio e controle das
chaves dos cofres dos veículos de distribuição, tanto a frota fixa, como os agregados e terceiros;

A transportadora tem a atribuição de nomear um responsável para o manuseio e guarda


das referidas chaves, sendo imputada a mesma toda responsabilidade pelo mau uso e falta de
controle destas chaves, ou utilizar de outras tecnologias (Ex.; Cofres inteligentes) validadas pela
Gerência Coorporativa de Risco e Compliance;

Conforme recomendação registrada em auditoria corporativa, é obrigatório que as chaves


dos cofres, durante o horário de retorno de rota, estejam armazenadas em claviculário externo
de ferro ou aço, chumbado em paredes de alvenaria ou chão, sendo essa atividade de
responsabilidade da transportadora;

Ao final da jornada de trabalho, o responsável exclusivo pelas aberturas dos cofres


deverá guardar todas as chaves dos cofres, em local seguro, restrito e trancado, de modo que
outras pessoas não tenham acesso a tais chaves, retirando-as do claviculário externo;

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Havendo a necessidade de manuseio das chaves dos cofres fora do procedimento de
sangria (retirada do numerário), por exemplo, trancar o cofre antes da saída do veículo para a
rota de entregas, o responsável também deve ser acionado, em razão de que as chaves são de
sua inteira responsabilidade;

Caso ocorra extravio, quebra ou perda de alguma chave (original ou cópia), tal fato deverá
ser comunicado imediatamente ao Analista de Risco do Gerenciador de Riscos, e o segredo da
fechadura deverá ser trocado pela transportadora, através do fornecedor homologado que
fornecerá um novo par de chaves com nova codificação. Até que este procedimento seja
realizado, o veículo não poderá ser disponibilizado para a realização de rota de entrega;

Não é permitido confeccionar a terceira via das chaves;

3.4.1.3 ABERTURA FORÇADA DE COFRE

Em casos emergenciais que seja necessária a abertura forçada do cofre, o fornecedor


deverá ser acionado para atendimento dentro do CDD;

Para isso o veículo deverá estar em área destinada à manutenção com restrição de
circulação de pessoas;

Toda abertura acontecerá acompanhada de um profissional de segurança do CDD e


funcionário da transportadora, preferencialmente da área financeiro-administrativa, sendo este o
responsável pela sangria (retirada do numerário) do cofre.

3.5 PROCEDIMENTO SAÍDA E RETORNO CDD

É proibido que vans ou caminhões pernoitem ou fiquem estacionadas nas imediações dos
CDDs ou em um ponto de apoio não oficial. É recomendavel que as vans tenham bloqueador
“chupa-cabra” para minimizar prejuizos.

Caso o retorno da rota aconteça em horário que a prestação de contas financeira já esteja
encerrada é responsabilidade da transportadora retirar os valores do cofre conforme
procedimentos citados no 2.4.1.2, por intermédio de um malote e realizar a guarda dos valores
(numerário e cheques) no cofre da transportadora, providenciando a prestação de contas
imediatamente no dia seguinte.

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O responsável pela guarda chave da transportadora deverá efetuar a abertura dos cofres
dos veículos, quando do retorno dos mesmos aos CDDs para a prestação de contas financeira,
processo este realizado ao final da rota de entregas e no caso de outras tecnologias, seguir o
fluxo/padrão determinados pela Gerência Coorporativa de Prevenção de Perdas;

A abertura de cofre deverá sempre ser executada na presença do motorista e no interior


das instalações dos CDD’s. Na ausência do motorista, deverão estar presentes no local, 02
(dois) funcionários da transportadora, preferencialmente um da área financeira e/ou
administrativa;

Somente o motorista ou funcionário designado pela transportadora, preferencialmente da


área financeira e/ou administrativa (no caso da ausência do motorista) poderá efetuar a sangria
(retirada do numerário) do cofre;

3.5.1 ORIENTAÇÕES PARA UTILIZAÇÃO DE CLAVICULÁRIO


ELETRÔNICO

As operações que utilizam o claviculário eletrônico devem garantir a estrutura mínima:

O local de instalação deve possuir câmera de CFTV e a abertura deverá ser controlada
por controle de acesso e somente se dará por utilização de crachá de identificação.

O sistema de claviculário deve ser instalado na fonte geradora de energia do caixa,


visando garantir o funcionamento mesmo com queda de energia, em casos do CDD possuir
contingência de energia elétrica.

Somente os crachás de motoristas ou representantes devidamente autorizados pela


transportadora, podem ter acesso à abertura do claviculário eletrônico.

Pós retorno de todos os veículos ao pátio de estacionamento e fechamento dos mapas, a


transportadora deverá garantir que todas as chaves estão no claviculário. Nenhuma chave pode
permanecer mais de 10 minutos fora do claviculário eletrônico.

A transportadora deverá implantar avaliação semanal de todas as ocorrências com prazo


de duração acima do tempo acima descrito.

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4. EQUIPAMENTOS

EQUIPAMENTOS DE APOIO À PREVENÇÃO DE PERDAS E SINISTROS (rastreamento,


monitoramento, atuadores e sensores)

Distinguir Freteiro / Agregados: Mínimo Rastreador (rota, puxada e empurrada) de Frota


Fixa.

Obrigatoriedade
Rastreador e Sensores Puxada / Empurrada Puxada / Empurrada
Rota Frota Fixa Rota Freteiro
Frota Fixa Freteiro; Agregado e Spot
Rastreador Obrigatório Obrigatório Obrigatório Obrigatório
Botão de Pânico Obrigatório Opcional Obrigatório Opcional
Localizador Opcional Opcional Obrigatório Opcional
Violação de Painel Opcional Opcional Obrigatório Opcional
Ignição Opcional Opcional Obrigatório Opcional
Cinto Segurança Obrigatório Obrigatório Obrigatório Obrigatório
Tela Proteção Janelas Opcional Opcional Obrigatório Opcional
Protetor de Estribo Opcional Opcional Opcional Opcional
Abertura de porta do motorista Opcional Opcional Obrigatório Opcional
Abertura de porta do carona Opcional Opcional Obrigatório Opcional
Velocidade Obrigatório Opcional Obrigatório Opcional
Desengate N/A N/A Obrigatório Opcional

Modelos sugeridos:

Marca Tecnologia Modelo


Sascar Rastreador Híbrido
Autotrac Rastreador Satelital
Omnilink Rastreador Híbrido
Controlloc Rastreador Híbrido
Veltec Rastreador Satelital
Onixsat Rastreador Híbrido
MaxTrack Rastreador Satelital
Marshals Rastreador Híbrido
CarrierWeb Rastreador GPS
3S Rastreador Híbrido
LowJack Rastreador Satelital
Tracker Rastreador Satelital
T4S Rastreador GPS

Para os veículos de frota fixa (Rota, AS, Puxada e Empurrada) as operações do Rio de
Janeiro, é obrigatória a instalação do atuador: Bloqueador de Ignição, pois, estes são operados
pela CCO.
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Os equipamentos solicitados acima, deverão constar na planilha de remuneração e a
transportadora se responsabilizará em instalar e manter em pleno funcionamento todas as
tecnologias solicitadas e/ou remuneradas. Os equipamentos não remunerados em planilha de
remuneração passam de “Obrigatório” a “De acordo com avaliação da área de risco”, ficando
esta responsável pela orientação de obrigatoriedade e se aplica em todos os segmentos (Rota,
AS e Puxada) e para todos os moldes (Frota Fixa, Dedicado, Freteiro, Spot, etc.).

Todos os veículos de frota fixa deverão possuir a tecnologia de telemetria Veltec, onde a
transportadora deverá solicitar e possuir o acesso através da área de monitoramento, visando
apoiar Gerenciamento de Riscos em casos de sinistros. Responsabilidade AmBev efetuar a
liberação do acesso.

Quaisquer exceções quanto à obrigatoriedade dos equipamentos listados, deverão ter


obrigatoriamente aprovação forma do Gerente de Segurança pública, para a Geo RJ/ES ou do
Gerente Corporativo de Prevenção de Perdas para todas as outras Geografias.

A transportadora deverá manter em perfeitas condições de uso o rastreador, validando


diariamente o status de sinal do GPS, GPRS e qualquer outro tipo de inoperância do sistema,
através do site do fornecedor de rastreamento homologado pela AmBev e garantir a imediata
abertura de chamado junto à operadora homologada na operação, para manutenção. Não sendo
possível a manutenção no mesmo dia, o veículo/placa não deverá ser disponibilizado para
carregamento e saída em nenhuma hipótese.

Nas operações do Rio de Janeiro e demais, onde exista a estrutura do CCO, as


transportadoras deverão utilizar o modelo de rastreador definido pelo Gerente de Segurança
Pública. Para estas operações as transportadoras deverão enviar o sinal de rastreamento à
AmBev para que se faça o monitoramento das rotas de entregas e riscos da operação.

Exceção somente para frota SPOT Rota e AS, em áreas onde os fornecedores
contratados não possuírem rastreadores instalados, poderão ser utilizados a versão do Tracking
“tecnologia de rastreamento, posicionamento e acompanhamento das entregas”. Para esta
utilização a transportadora deverá solicitar aprovação formal do Especialista de Prevenção de
Perdas da Regional.

Essa versão é fruto do alinhamento entre jurídico CIA e jurídico transportadores para além
de rastrear as entregas mitigar os riscos de passivos trabalhista.

É obrigatório a utilização da tecnologia HB.mdm - Tracking (Gestão de Monitoramento de


Entrega) para todos os veículos de puxada, entrega AS e entrega Rota.

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5. PROCEDIMENTO EM CASO DE ACIDENTES OU
TENTATIVA/OCORRÊNCIA DE SINISTRO

Para as operações onde não haja CCO, a responsabilidade de identificação e


comunicação de ocorrências fica sob a responsabilidade da transportadora, que deverá
implantar processos de monitoramento e comunicação de anomalias das entregas em rota,
puxada, AS e empurrada.

Sempre que ocorrer ou tomar conhecimento de algum sinistro, suspeita, ou tentativa de


sinistro, a equipe envolvida deverá informar ao Supervisor da Transportadora para ligar
imediatamente ao 190. E em casos que a frota tenha o botão de pânico, o motorista deve
acionar paralelamente para o bloqueio imediato da frota, e para desbloquear deverá ligar na
central de monitoramento da rastreabilidade.

Supervisor da transportadora deverá informar para Equipe de Risco os dados referentes


ao Mapa sinistrado/ou tentativa de sinistro: Nº do Mapa, placa, nome dos membros da equipe de
distribuição, assim como CPF e Matricula e outros dados que forem solicitados pelo Gerenciador
de Risco.

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A Equipe de Risco deverá dar o suporte a equipe de entrega quanto ao procedimento a
ser feito em caso da tentativa ou ocorrência do sinistro, informando: se a equipe deverá esperar
a escolta; ou, se deverá ir para um local seguro e qual; ou continuar a rota.

A equipe sinistrada deverá procurar memorizar detalhes do sinistro, tais como sinais
característicos dos assaltantes e a placa do veículo utilizado por eles.

Quando for o caso, o Analista de Rota da transportadora deverá acompanhar a


recuperação de veículos sinistrados e sua perícia.

A transportadora, representada por sua equipe (motoristas e ajudantes), acompanhados


de seu Supervisor ou Analista de Rota, deverão comparecer a DRFC para roubos de cargas ou
à delegacia mais próxima do sinistro (de acordo com a legislação do Estado), visando
providenciar o registro do Boletim de Ocorrência no mesmo dia em que ocorreu o sinistro, salvo
casos validados pelo Gerenciadora de Riscos.

Prestar todas as informações solicitadas pelo operador do 0800 725 3065 de Sinistro
AmBev, tais como nome do motorista, identidade, CPF, número de matrícula, horário em que
aconteceu o sinistro, local do sinistro (com bairro e ponto de referência), local onde se encontra,
placa, tipo, marca e cor do caminhão, número e valor do mapa, valor sinistrado e nome do
analista de rota.

Em caso de sinistro, a transportadora é responsável em fornecer, ao Analista de Risco do


Gerenciador de Riscos, no prazo máximo de 24 horas úteis, após o evento, os seguintes itens:

Boletim de Ocorrência em até 24 hs. Nas regiões onde as delegacias não fornecem o BO,
no ato do registro, poderá ser entregue o protocolo em até 24 hs, ficando a obrigatoriedade de
entrega do Boletim de Ocorrência original, nas 48 hs subsequentes, pois esse documento
(descritivo da ocorrência) é necessário para a confecção do laudo:

Notas Fiscais envolvidas, apenas as sinistradas (cópias);

Documentação do veículo (cópia);

Cópia dos documentos da equipe sinistrada (CNH, RG e CPF);

Cópia dos vales Financeiros e Físicos que foram originados no fechamento dos mapas
sinistrados

Fazer com que a equipe sinistrada (motoristas e ajudantes) compareça no dia seguinte ao
sinistro, nas instalações (CDD) da AmBev o qual presta serviço e se apresente à área destinada

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a Gerenciadora de Risco, para que seja iniciado o processo de averiguação de sinistros por
parte do Analista de Riscos;

Caberá ao Analista de Risco realizar a oitiva no dia seguinte após juntamente de um


representante da transportadora sinistro com a equipe de distribuição sinistrada e fazer a
reconstituição do sinistro, se for o caso. Imputar as devidas responsabilidades pelo sinistro, seja
por negligência ou quando houver culpabilidade e/ou envolvimento comprovado da equipe de
distribuição e transportadora.

O processo de investigação e emissão dos laudos é de responsabilidade da Gerenciadora


de Riscos.

Em caso de sinistro envolvendo cheques, o GF da Unidade deverá entrar em contato com


os PDV’s emitentes, a fim de cancelar os cheques sinistrados e providenciar a emissão de novos
cheques.

Os laudos deverão ser discutidos durante RPS do financeiro e logística semanalmente


com operador logístico.

O prazo máximo para apresentação da análise para a publicação/divulgação do laudo é


de 120 horas úteis após o comunicado do evento, contemplando os levantamentos feitos, dados
do sinistro e conclusão, para tanto, durante o processo de análise, a equipe de distribuição
deverá ficar afastada da operação ou até ser liberada formalmente pelo Gerenciador de Risco.

Eventuais atrasos em relações aos prazos previstos acima, não eximem a


responsabilidade do transportador sobre quaisquer prejuízos.

6. PROCEDIMENTOS DE COBRANÇA DE SINISTROS

Para uma avaliação de descumprimento de norma, o time de gerenciamento de risco


deverá verificar pelo check list de requisitos mandatórios Anexo I, e em caso de uma resposta do
questionário seja “Não”, o sinistro será considerado como DN e deverá ser feita a cobrança
contra a transportadora.

Caso exista algum indício de conivência, será considerado como DN:

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1. Quando houver relato diferente em relação ao BO Policial, oitiva com a gerenciadora
de risco, que indique que o sinistro foi ocasionado por descumprimento de norma por
parte da equipe de entrega;
2. Quando houver relato diferente em relação ao depoimento da equipe, que indique que
o sinistro foi ocasionado por descumprimento de norma por parte da equipe de
entrega;
3. Envolvimento do colaborador no inquérito policial;
4. Sumiço do colaborador sem justificativa após o sinistro

valores a serem cobrados da transportadora em casos de sinistros deverá ser o valor


conforme tabela em anexo, onde: para Produto Acabado será da Nota Fiscal e para Ativo de
Giro preço de reposição, conforme tabela no Anexo II.

Caso seja um DN e não for pago através do boleto emitido, deverá ser realizado encontro
de Contas pelo CSC, conforme fluxo Anexo III.

7. Anexos

Anexo I – Check List de requisitos mandatórios

Anexo II – Preço a ser cobrado em caso de sinistro

Anexo III – Fluxo para encontro de Contas

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