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Informações Gerais
Dep. (Órgão): CHT - DEPARTAMENTO DE HISTÓRIA DE CAMPOS
CV Lattes: http://lattes.cnpq.br/9434859110436133
Titulações: DOUTORADO (SIAPE)
CH Realizada: 1823/1840
Aprovação
Bolsas
Possui Bolsa de Pesquisa: Não
Atividades de Administração
Não há Atividades de Administração
Qualificações
Não há Qualificações
Afastamentos
Não há Afastamentos
Atividades Especiais
Carga Horária
Tipo Descrição Instituição Atividade Acessória
Banca de Banca para o candidato 'Bruna Bizarro' do curso Psicologia com título UFRJ 4 4
Graduação 'TAQUARA - ENVERGA, MAS NÃO QUEBRA: UMA CARTOGRAFIA
PSICOSSOCIAL DOS GRUPOS INSURGENTES' realizada no país
Brasil, na linguagem português. Realizada na Instituição Universidade
Federal do Rio de Janeiro.
Os membros da banca são: Thiago Benedito Livramento Melicio,
Leonardo Soares dos Santos.
Atuação como suplente
Curso da banca: Psicologia
Outra Banca Banca julgadora com título 'Seleção de monitoria em TEORIA DA UFF 4 6
Julgadora HISTÓRIA' realizada no país Brasil, na linguagem português.
Realizada na Instituição Universidade Federal Fluminense.
Os membros da banca são: DEBORA EL JAICK, RENATO DA SILVA,
Leonardo Soares dos Santos.
Curso da banca: null
Aulas de Graduação
Disciplina CH Anual
Período Localidade Curso/Qtd Alunos
Código Nome Turma T P E A
1/2023 CHT00032 MÉTODOS E H5 Campos dos 1122208 28 60 0 0 30
TÉCNICAS DE Goytacazes
PESQUISA EM 1123212 16
HISTÓRIA
Aulas de Pós-Graduação
Não há Aulas de Pós-Graduação
Atividades em Projetos
CH Anual
Tipo Resumo Projeto Atividade Acessória
Orientações
Nome do Orientando Nível Curso Instituição
Catarina Pontes Rosa GRA Abi - História UFF
CH Total: 1095
Projetos
Financiamentos:
Resumo:
45298 A construção do direito à terra no Rio de Janeiro como categoria política: uma
Financiamentos: AUTOFINANCIAVEL
Resumo:
NESTE TRABALHO INVESTIGO O IMPACTO E O PAPEL DOS MILITANTES COMUNISTAS SOBRE AS AÇÕES DOS
CAMPONESES DO SERTÃO CARIOCA (ZONA RURAL DO RIO DE JANEIRO) NO PERÍODO ENTRE OS ANOS DE 1945
A 1964. DURANTE ESTES ANOS, O PARTIDO COMUNISTA BRASILEIRO (PCB) FOI MUITO IMPORTANTE PARA
AQUELAS MOBILIZAÇÕES POPULARES. ESTE PERÍODO COBRE O PROCESSO DE LEGALIZAÇÃO DO PCB E SUA
SUBSEQUENTE PROSCRIÇÃO JUNTO AOS MOVIMENTOS SOCIAIS URBANOS. PELO LADO DOS CAMPONESES,
HÁ UM VARIADO NÚMERO DE EVENTOS PELOS QUAIS ELES ALMEJAM CONQUISTAR A ÁREA PARA SUA
SUBSISTÊNCIA (TRABALHO, TERRA E MORADA). AS OCUPAÇÕES E PROTESTOS FORAM A PRINCIPAL
ESTRATÉGIA PARA A REALIZAÇÃO DE SUAS DEMANDAS E LUTAS. OS MOVIMENTOS SOCIAIS TIVERAM QUE
CONQUISTAR O TERRITÓRIO COMO OBJETO DA LUTA, CONTRA AS AÇÕES DE FAZENDEIROS. PARA ISSO OS
COMUNISTAS CUIDARAM DA ORGANIZAÇÃO DE TRABALHADORES RURAIS, AJUDARAM COM SUA IMPRENSA E
SERVIÇOS JURÍDICOS (ATRAVÉS DOS ADVOGADOS DO PCB). AS AÇÕES DESCRITAS NESSE TRABALHO
REVELAM UMA PROFUNDA E COMPLEXA REDE QUE LIGA ADVOGADOS DO PCB, CAMPONESES, GRUPOS
POLÍTICOS E MOVIMENTOS SOCIAIS URBANOS.
Financiamentos: FAPERJ
Resumo:
ESTE PROJETO SE INSERE NUM CONJUNTO DE AÇÕES DE MÉDIO PRAZO DO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO
EM DESENVOLVIMENTO REGIONAL, AMBIENTE E POLÍTICAS PÚBLICAS EM PROMOVER A QUALIFICAÇÃO E O
APERFEIÇOAMENTO TEÓRICO DOS DOCENTES E DISCENTES, A CONSOLIDAÇÃO DA PRODUÇÃO ACADÊMICA
NA ÁREA DO PLANEJAMENTO URBANO E REGIONAL, O FORTALECIMENTO DA RELAÇÃO COM OS CURSOS DE
GRADUAÇÃO E COM A COMUNIDADE. AS ATIVIDADES DO PROJETO ESTÃO ORGANIZADAS EM TRÊS EIXOS
PRINCIPAIS QUE SE ARTICULAM ENTRE SI, A SABER; ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO. A MATERIALIZAÇÃO DAS
ATIVIDADES OCORRERÁ POR MEIO DA ORGANIZAÇÃO E PARTICIPAÇÃO EM CURSOS DE FORMAÇÃO,
PALESTRAS, PARTICIPAÇÃO EM EVENTOS ACADÊMICOS-CIENTÍFICOS, CONSTRUÇÃO DE REDES DE PESQUISA
E PUBLICAÇÕES. A PARTIR VIABILIZAÇÃO DAS AÇÕES PROPOSTA ESPERA-SE AO LONGO DO PROJETO,
FORTALECER A FORMAÇÃO TEÓRICO-CONCEITUAL E METODOLÓGICA DOS DISCENTES E DOCENTES,
PARTICULARMENTE NA ÁREA DO PUR; ESTABELECER E FORTALECER OS VÍNCULOS COM A GRADUAÇÃO,
PROMOVER AÇÕES DE INSERÇÃO PARTICIPATIVA JUNTO À COMUNIDADE NA REGIÃO E SUAS ADJACÊNCIAS,
DAR MAIOR VISIBILIDADE DAS AÇÕES DO PROGRAMA JUNTO À SOCIEDADE, SOBRETUDO NO QUE SE REFERE
A POPULARIZAÇÃO DO CONHECIMENTO. POR FIM, O PPGDAP VÊ NESTE PROJETO A OPORTUNIDADE DE
CONSOLIDAÇÃO DA PRODUÇÃO CIENTÍFICA QUANTITATIVA E QUALITATIVAMENTE DE MODO A PROMOVER
EXTERNALIDADES POSITIVAS QUE REPERCUTA NA AVALIAÇÃO DO PROGRAMA..
SITUAÇÃO: EM ANDAMENTO; NATUREZA: PESQUISA.
Produtos
218981 A Zona Rural para além do papel: o exemplo do Rio de Janeiro (1917-1935)
Internacional: não
subúrbios
história urbana
Resumo:
Seria apenas nos anos 1920 que a zona rural então delimitada traria em seu bojo a preocupação de nela fomentar um certo
conjunto de atividades e construções para fins agrícolas. É quando toma impulso a ideia de que a zona rural carioca
poderia se tornar uma espécie de ¿celeiro¿ do então Distrito Federal. A zona rural de caráter agrícola nasce com a
Referência Bibliográfica:
SANTOS, L. S.. A Zona Rural para além do papel: o exemplo do Rio de Janeiro (1917-1935). In: Sandra de Sá Carneiro e
Rafael Mattoso. (Org.). Subúrbios: espaços plurais e múltiplos do Rio de Janeiro. 1ed.RIO DE JANEIRO: Autografia, 2023,
v. 1, p. 181-214.
Internacional: não
gardênia azul
sertão carioca
zona oeste
movimentos sociais
zona rural
Resumo:
O território da Gardênia Azul faz parte do que já foi um dia o Engenho D¿Água de Jacarepaguá. Ele pertenceu a diferentes
donos ao longo de mais ou menos três séculos - todos eles pertencentes à família Correia de Sá. No século XIX, o então
proprietário das terras, o sexto Visconde de Asseca José Maria Correia de Sá, que passava por sérios problemas
financeiros, decidiu vender a propriedade ao Comendador Francisco Pinto da Fonseca (pai do Barão da Taquara).
Em meados dos anos 1950, ele constava como sendo de propriedade de José Padilha Coimbra, empresário rico e com
bens espalhados por toda a cidade.
Em 1953, ele resolve lotear sua fazenda, criando o Parque Gardênia Azul (planta que cultivava à larga em sua
propriedade). Tão logo foi aprovado, o projeto do loteamento Gardênia Azul começou a ser anunciado nas páginas dos
jornais em 1954.
Tão logo foi aprovado, o projeto do loteamento Gardênia Azul começou a ser anunciado nas páginas dos jornais em 1954.
Carolina Zuccarelli Soares apresenta um importante aspecto da história de ocupação do território em sua dissertação sobre
¿as diferentes estratégias de escolarização utilizadas por famílias de segmentos populares na Gardênia Azul¿, lembrando
que nos primeiros anos, ¿o pedreiro Severo Silveira Maciel construiu grande parte das casas na região tornando-se,
posteriormente, líder comunitário¿ (p. 53)
Num verbete sobre o bairro que corre por diversos sites na internet é comum encontrarmos a versão de que a implantação
do seu ¿núcleo¿ - ou seja, a concretização do loteamento - teria se dado nos anos 60. Mas a história não foi bem essa. A
ocupação do território já havia sido iniciada poucos anos depois da aprovação do projeto nos anos 50. Mas, é certo que
tudo era muito difícil nos primeiros anos de consolidação do bairro. Sintomática era a forma como o bairro de Gardênia Azul
era retratado nas poucas vezes que estampavam alguma nota nas páginas da imprensa carioca. O território aparecia muito
associado a um local perigoso, violento, vicioso e refúgio de criminosos.
Referência Bibliográfica:
SANTOS, Leonardo Soares dos. "A história de ocupação de Gardênia Azul: anos 1950", In: Jornal Abaixo-assinado, 2023.
Disponível em: https://ihbaja.blogspot.com/2023/07/a-historia-da-ocupacao-de-gardenia-
=
azul.html?fbclid IwAR2sxHPEAaoGR3Av2CF6sQuzy7YAIObSjoZXzviduahHPM-fpjLgm5x0GaQ.
Internacional: não
raça 70500002-HISTORIA
racismo
brasil
pensamento racial
Resumo:
O debate sobre racismo no Brasil parece estar cada dia mais aceso. Isso se deve nem tanto ao nível altíssimo de vítimas
da violência policial entre a população negra: na verdade, boa parte da sociedade brasileira nunca viu tal fenômeno como
um problema efetivo: a morte de negros e negras, particularmente os moradores de favelas, sempre foi visto com muita
tranquilidade, como se pertencesse à ordem natural das coisas. A emergência de tal discussão no cenário público parece
estar muito mais associado às políticas de afirmação que em tese beneficiariam aquelas populações, especialmente a mais
badaladas delas, a política de cotas objetivando maior inserção da população negra no ensino superior gratuito. Pois bem,
bastou não só falar, como tentar institucionalizar direitos contemplando demandas históricas daquela população para que
se irrompesse o conflito. E isso acabou ocorrendo de uma maneira um tanto inusitada. A política de cotas, como que num
passe de mágica, motivou vários agentes a dissertarem sobre o tema da Raça e do Racismo. Reparem que as ¿Cotas¿
tiveram o mérito de reavivar a discussão de um tema que fala muito sobre a realidade histórica e atual de todo um povo; ela
conseguiu incutir na intelectualidade brasileira, ainda tão apegada ao mito freyriano da ¿Democracia Racial¿, a urgência de
tal questão. Algo que nem as políticas de extermínio da população negra nem a péssima situação desse segmento frente
ao mercado de trabalho, políticas públicas (educação, saúde, moradia) e justiça, conseguiram. Portanto, essa pesquisa
busca trazer elementos para a reflexão do debate crítico sobre a questão racial, racismo e política de cotas. Primeiro de
tudo, ele discute a dimensão histórica da palavra raça. Eu pretendo mostrar que o termo não tem somente aspectos
biológicos. Essa é uma tradição inventada. Depois, ele propõe que a raça tem especialmente um sentido político e cultural.
Finalmente, eu argumento que a divisão racial não é somente um problema cultural, mas é a expressão de estruturas de
poder, hierarquia social e monopólio
Referência Bibliográfica:
Leonardo Soares dos Santos (Coord.) RELATÓRIO FINAL DAS ATIVIDADESDESENVOLVIDAS NO PROJETO
DEDESENVOLVIMENTO ACADÊMICO. UFF, CAMPOS DOS GOYTACAZES, 2023.
225242 A Zona Rural para além do papel: o exemplo do Rio de Janeiro (1917-1935)
Internacional: sim
Subúrbios
Resumo:
Meio de Divulgação: IMPRESSO
Setores de atividade: Pesquisa e desenvolvimento científico.
Referência Bibliográfica:
SANTOS, L. S. A Zona Rural para além do papel: o exemplo do Rio de Janeiro (1917-1935). 2023. Subúrbios: espaços
plurais e múltiplos do Rio de Janeiro [...]. RIO DE JANEIRO, Brasil: Autografia, 2023. p. 181¿214.
Resumo:
Nível do curso: EXTENSAO
Participação dos autores: ORGANIZADOR
Instituição promotora: NERU/UFF
Local do curso: UFF
Duração: 4 horas
Referência Bibliográfica:
SANTOS, L. S. História Oral. 2023. UFF, RIO DE JANEIRO, Brasil: NERU/UFF, 2023.
Internacional: n/a
Brasil 70500002-HISTORIA
Teoria
Resumo:
Meio de Divulgação: MEIO_DIGITAL
Natureza: RELATORIO_TECNICO
Finalidade: Relatório de pesquisa
Duração: 8 meses
Disponibilidade: IRRESTRITA
Cidade: Campos dos Goytacazes
Setores de atividade: Pesquisa e desenvolvimento científico.
Referência Bibliográfica:
SANTOS, L. S.; PEREIRA, F.; MONTEIRO, G. G.; NASCIMENTO, J. D.; ALVARENGA, Q. T. RELATÓRIO FINAL DAS
ATIVIDADES DESENVOLVIDAS NO PROJETO DE DESENVOLVIMENTO ACADÊMICO. 2023. Brasil: proas/UFF, 2023. p.
32. Available at:
https://www.academia.edu/96624656/RELAT%C3%93RIO_FINAL_DAS_ATIVIDADES_DESENVOLVIDAS_NO_PROJETO
Internacional: n/a
Resumo:
Nível do curso: EXTENSAO
Meio de Divulgação: MEIO_DIGITAL
Participação dos autores: ORGANIZADOR
Instituição promotora: NERU/UFF
Local do curso: UFF
Duração: 4 horas
Referência Bibliográfica:
SANTOS, L. S. A História das lutas por terra no Sertão Carioca. 2023. UFF, RIO DE JANEIRO, Brasil: NERU/UFF, 2023.
Internacional: n/a
Tipo: Editoração
Brasil 70500002-HISTORIA
Convergência Crítica
Resumo:
Meio de Divulgação: MEIO_DIGITAL
Natureza: PERIODICO
Referência Bibliográfica:
SANTOS, L. S. Revista Convergência Crítica, Nº 18. 2023. Campos dos Goytacazes, Brasil: UFF, 2023. p. 120. Available
at: https://periodicos.uff.br/convergenciacritica/issue/view/2680.
Internacional: n/a
Teoria
Identidade
Resumo:
Meio de Divulgação: MEIO_DIGITAL
Natureza: Apostila
Finalidade: Ensino
Setores de atividade: Pesquisa e desenvolvimento científico.
Referência Bibliográfica:
SANTOS, L. S. Apostila de História Oral. Campos dos Goytacazes, Brasil: UFF, 2023.
Internacional: não
Resumo:
Meio de Divulgação: MEIO_DIGITAL
Natureza: Apostila
Finalidade: educação popular
Referência Bibliográfica:
SANTOS, L. S. Apostila sobre Pensamento Racial brasileiro. Campos dos Goytacazes, Brasil: UFF, 2023.
70500002-HISTORIA
Resumo:
Como Mário Grynszpan constatou em seu trabalho de 1987, o meio rural do estado do Rio de Janeiro era um verdadeiro
¿barril de póvora¿. A ocupação do Imbé em abril de 1963 desencadearia exatamente um amplo movimento de
intensificação das lutas camponesas pela posse da terra.1 E o autor menciona ainda que corria na imprensa a versão de
que estava havendo movimentações com o objetivo de ocupar terras em Três Rios, Vassouras, Trajano de Moraes, Silva
Jardim e Valença (GRYNSZPAN, 1987, p. 208).
Os confrontos se intensificam. E a disposição pela radicalização não vinha apenas da parte dos pequenos
lavradores/posseiros, os grandes proprietários também articulavam formas agressivas de resistência. Ainda segundo Mario
Grynszpan, Ieda França, então diretora da Federação das Associações Rurais do Estado do Rio de Janeiro (FARERJ),
admitia que os proprietários rurais estavam se armando. O autor cita também reportagem do Última Hora, que afirmava que
¿os proprietários campistas, por exemplo, teriam criado uma ¿caixinha¿ que estaria sendo utilizada para comprar armas,
subvencionar parlamentares e também jornais.¿ (GRYNSZPAN, 1987, p. 208).
O clima de radicalização foi intensificado pela própria abordagem da imprensa da época. Falava-se que o campesinato
fluminense estava sendo preparado para guerrilhas e o presidente da Federação das Associações Rurais do Estado do Rio
de Janeiro (FARERJ), Francelino França, escrevia a Jango, ao Ministro da Justiça e ao presidente da Confederação Rural
Brasileira, Iris Meinberg, protestando contra ¿o clima de desordem e falta de garantias da propriedade particular¿ no Rio.
Em tal contexto assim conformado, intensificou-se também em paralelo às lutas pela terra um intenso jogo de disputas por
parte de várias forças políticas por esse agente que se afirmava cada vez mais no cenário político do estado, o
¿campesinato¿ fluminense. Grynszpan destaca como principais forças os governos estadual e federal, as Ligas
Camponesas, o PCB, a FALERJ (que era muito influenciada pelos comunistas) e os Círculos Operários.
A ocupação do Imbé efetivada em 3 de abril de 1963 acabou inesperadamente se tornando um marco na luta pela terra.
Ela foi uma das primeiras ações de ocupação de terras, pois na data referida um grupo de lavradores ocupou a localidade
chamada Segundo Norte do Imbé, no município de Campos. Uma das principais fontes para o estudo de tal ocupação,
além dos jornais de época e relatórios policiais, foi o conjunto de memórias do militante comunista José Pureza, que teve
participação destacada nesse evento. Seus relatos são certamente uma excelente fonte de informações, porém, como todo
relato, ele contem lacunas e imprecisões, o que exige a sua confrontação com outros relatos, versões e memórias. O
exame de outras memórias sobre os fatos relativos ao Imbé é o tema principal desse artigo.
Referência Bibliográfica:
SANTOS, Leonardo Soares dos. A TERRA EM CAMPOS DOS GOYTACAZES (1959-1964): O CASO DO IMBÉ.
Campo dos Goytacazes, RELATÓRIO FINAL de pesquisa entregue a PROPPI/UFF, 30 de Agosto de 2023.