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Sistema de informatização de checagem de equipamentos (Check list)

Ivan Figueiredo Cruz 1, Weslley M. Moreira Santos 2,


Tarcísio Jorge Bezerra 3
1
Discente do Curso Superior de Tecnologia em Gestão de Tecnologia da Informação /
ivan.cruz@fatec.sp.gov.br
2
Discente do Curso Superior de Tecnologia em Gestão de Tecnologia da Informação /
weslley.santos6@fatec.sp.gov.b
3
Docente do Curso Superior de Tecnologia em Gestão de Tecnologia da Informação /
tarcisio.bezerra@fatec.sp.gov.br

RESUMO

O presente projeto tem como objetivo utilizar os conceitos das disciplinas de


todos os semestres do curso de Tecnologia em Gestão de TI, com ênfase especial
na disciplina de Programação para Internet para o processo de checagem de
equipamentos Check list da organização de Serviço de atendimento Móvel de
Urgência (SAMU), que atua na prestação de atendimento pré-hospitalar de urgência
e emergência à toda a população da macro região, contemplando os municípios,
Casa Branca, Espírito Santo do Pinhal, Mococa, Santa Cruz das Palmeiras, Santo
Antônio do Jardim, São José do Rio Pardo, São João da Boa Vista, Tambaú e
Vargem Grande do Sul. Busca-se com a construção desses modelos levantar as
necessidades da referida organização e dar o suporte necessário ao futuro
desenvolvimento de um sistema baseado em computador, para agilizar o processo
de checagem de equipamentos (Check list), formalizar o processo e melhorar a
gestão e com isso melhorar o processo de resposta e agilizando a saída dos
colaboradores para o atendimento da comunidade.

Palavras-chave: Check list, Programação para Internet, HTML, ECMA

VIII CONGRESSO DE TRABALHOS DE GRADUAÇÃO


Faculdade de Tecnologia de Mococa
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1 INTRODUÇÃO

Com o avanço e a implementação de novas tecnologias as empresas


necessitam de criatividade e visão para acompanhar o desenvolvimento dessas
tecnologias e propiciar agilidade em seus processos.

Empresas da área de tecnologia, em conjunto há empresas de gestão,


desenvolvem diversos softwares e aplicativos para auxilio de checagem de diversos
aparelhos, equipamentos, procedimentos e etc.., o que influencia de maneira direta
nos atendimentos a ocorrências, demonstrando aumentando do tempo da checagem
o que com o auxílio de uma tecnologia, fica mais visível os possíveis problemas que
a empresa possui e os possíveis meios de solução.

O objetivo deste artigo é compreender o processo de checagem de


equipamentos e seus procedimentos, aplicando os conhecimentos adquiridos em
Programação para internet utilizando os conceitos de CSS, HTML e JavaScript e
assim captar as necessidades de implementações de novas funcionalidades para
facilitar o processo de Check List, proporcionando eficiência e eficácia ao processo.

Este trabalho aborda a importância, na abordagem sistêmica, quantificável e


disciplinada para melhorar o funcionamento da organização Serviço de Atendimento
Móvel de Urgência (SAMU). Auxiliando a propor melhorias de informações para
determinados setores através de tecnologias, e práticas que envolvem linguagem de
programação, banco de dados, ferramentas e processos.

Conforme Beal (2012), o simples ato de tornar as informações prontamente


disponíveis para os integrantes de uma organização pode melhorar
significativamente os resultados por ela obtidos. No cotidiano organizacional,
funcionários e gestores precisam resolver problemas, tomar decisões, controlar
processos, compartilhar informações e relacionar-se com outras pessoas, e, e em
todas essas situações, o desempenho pode ser aperfeiçoado caso as informações
apropriadas estejam presentes no momento certo e no local onde são necessárias.

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O estudo foi realizado por meio de levantamentos bibliográficos, pesquisas de


campo, para diagnostico do processo de Check List com o intuito de organizar e
padronizar o método de checagem e assim agilizar as respostas entre a
coordenação e funcionários e proporcionando agilidade a reposição de
equipamentos e materiais.

Após ter compreendido e diagnosticado o funcionamento da organização,


propor um modelo de software que auxilie a comunicação entre os setores
envolvidos no processo tornando - os mais ágeis.

2 REFERENCIAL TEÓRICO

Neste capítulo são apresentadas as revisões literárias, que servem de base


para elaborar o referencial teórico, que tem a função de dar sustentação a esta
pesquisa. Segundo Zamberlan et al. (2014, p. 109) “esta parte do projeto tem por
objetivo apresentar os estudos sobre o tema, ou especificamente sobre o problema,
já realizados por outros autores”.
Segundo Laudon e Laudon (2006, p. 7), “Um sistema de informação pode ser
definido tecnicamente como um conjunto de componentes inter-relacionados que
coleta, processa, armazena e distribui informações destinadas a apoiar a tomada de
decisões, à coordenação e ao controle”.

Na busca de eficiência máxima e da qualidade total, este subsistema é


encarregado da coordenação e da operação do processo produtivo. É responsável
ainda pelo desenvolvimento tecnológico e pela pesquisa e desenvolvimento de
novos produtos e processos (MORAES, 2001).

Segundo Bartiè (2002), ter um processo de garantia da qualidade em todo o


ciclo permite que um número maior de defeitos seja identificado antecipadamente,
evitando a migração destes para as fases seguintes. Sendo assim, existirá um
processo e um produto mais estáveis, reduzindo o retrabalho, aumentando a
satisfação da equipe interna.

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Introdução ao HTML

O HiperText Markup Language ( HTML ), é uma linguagem de marcação de


hipertexto, é a linguagem básica da web que permite inserir o conteúdo e definir a
estrutura básica de um website. Foi criado na década de 1990 por Tim Berners-Lee,
para a comunicação e disseminação de pesquisas entre ele e seu grupo de colegas,
ficando conhecido ao ser utilizado para implantação de rede pública no período de
sua criação e desenvolvimento dando início ao que se tornaria a internet.(EIS, 2011)
Com o HTML foi possível criar documentos que podem ser lidos praticamente
em todos os tipos de equipamentos e transmitidos pela rede de internet, Para
escrever documentos HTML é preciso conhecimento dos códigos que compõem a
linguagem e um editor de texto simples.(GOMES, 2017)
Os códigos (tags) tem a finalidade de indicar a função de cada elemento da
página Web, como comandos de formatação de textos, formulários, links, tabelas,
imagens entre outros. HTML possui versões de evolução que incluem XHTML uma
linguagem com sintaxe mais rigorosa, baseada em XML e HTML5 que é o sucessor
do HTML com novos recursos principalmente a manipulação de conteúdos gráficos
e de multimidias.(GOMES, 2017)
Com o HTML5, abandona-se a organização com base em blocos e linhas
privilegiando um acordo de grandes categorias nas quais podem ser encontrados os
elementos como, Metadata content, onde todas as informações de meta balizas são
encontradas sempre no cabeçalho de um documento HTML, Flow content, categoria
que inclui todos os elementos encontrados entre <body> e </body>.(SANTOS, 2013)

Introdução e evolução do CSS

CSS é a abreviação para os termos em inglês Cascading Stle Sheet,


traduzindo para o nosso português como folhas de estilo em cascata. É uma
especificação que define como os elementos que compõem uma página, um
documento ou aplicação Web serão exibidos. Foi proposto pela primeira vez em
Outubro de 1994, por Hakon Lie, que queria facilitar a programação de sites, que na

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época era muito mais complexa. As pessoas tinham que utilizar mais códigos para
chegar a um resultado simples, como criar uma tabela.(SILVA, 2007)

Como o navegador Internet Explorer demorou a suportar todos os recursos do


CSS, web developers e web designers utilizavam tabelas para montar a estrutura
das páginas e toda a informação de estilo ficava junto do conteúdo. Com a melhoria
das velocidades de internet (em tempos de conexão discada), foi possível adotar
layouts mais complexos e modernos, ainda usando tabelas. Criou-se um mito de que
projetos utilizando CSS eram muito simples, limpos e “quadrados”. (GONÇALVES,
2019)

Este mito foi desvendado quando outros navegadores entraram em uso e o


suporte às novas especificações foi implementado no Internet Explorer. Outro fator
que contribuiu muito para a adoção das novas tecnologias para CSS foi o
crescimento no uso de internet mobile em que as páginas precisam ser leves e o
conteúdo apresentado de forma correta em diferentes dispositivos, o que não seria
possível com tabelas. (GONÇALVES, 2019)

CSS é o modelo de blocos e elementos “inline”. Um elemento dentro de um


documento HTML formatado em CSS é constituído por um bloco, um retângulo.
Dentro deste bloco existe uma margem, uma borda e um preenchimento ao redor do
conteúdo e através de algumas propriedades podemos alterar seus tamanhos,
cores, imagens de fundo e estilos. (GONÇALVES, 2019)

Vantagens do CSS a diferença entre um site que implementa CSS e outro que
não o usa é gigantesca e notável um site que não carrega completamente ou tem
um plano de fundo branco com texto azul e preto. Isso significa que a parte CSS do
site não foi carregada corretamente ou não existe, é assim que um site somente com
HTML se parece. Antes de usar CSS, toda a estilização tinha que ser incluída na
marcação HTML. Isso significa que você deveria descrever separadamente todo o
plano de fundo, as cores das fontes, os alinhamentos etc. (PACIEVITCH, 2020)

Resumindo, com o CSS não precisa mais escrever repetidamente como os


elementos individuais se parecem. Isso economiza tempo, encurta o código e
diminui a chance de erros. O CSS permite que você tenha vários estilos em uma
página HTML, tornando as possibilidades de personalização quase infinitas. Isso

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está se tornando mais uma necessidade do que um simples recurso. (PACIEVITCH,


2020)

Java Script e seus frameworks

JavaScript na fase inicial da Web na Netscape (agora Mozilla), é marca


registrada, licenciada pela Sun Microsystems atual Oracle usada para explicar a
implementação da linguagem . A linguagem foi enviada para a ECMA pela Netscape
para fazer padronização, e devido as questões relacionadas à marca registrada, a
versão padronizada obteve o nome “ECMAScript” e pelo mesmo motivo a versão da
Microsoft é conhecida precisamente como “JScript”. (FLANAGAN,2011)
De acordo com Flanagan (2011), JavaScript é a linguagem de programação
da Web com que a maioria dos sites e navegadores modernos estão utilizando e em
micro computadores, consoles de jogos, tablets e smartphones incluem sus
interpretadores tornando a linguagem mais presente da história. JavaScript em
conjunto com HTML e CSS compõem a tríade de tecnologia que todos os
desenvolvedores devem conhecer, onde HTML especifica o conteúdo de páginas
web, CSS especifica a apresentação e JavaScript especifica o comportamento
delas.
JavaScript é uma linguagem de alto nível, dinâmica, interpretada, com
programação orientada a objetos e funcionais. Derivada da linguagem Java da
herança baseada em protótipos de Self e das funções de primeira classe de
Scheme. Em suas versões mais atuais suas raízes foram abandonadas, como
linguagem script, tornando-se uma linguagem de uso geral robusta e
eficiente.(FLANAGAN,2011)
Segundo Flanagan (2011), toda a linguagem deve ter uma plataforma, ou
biblioteca padrão, ou API de funções para demonstrar coisas como entrada e saída
básicas seu objetivo ser uma referência da linguagem. De acordo com Camargos et
al (2019), Frameworks são inúmeras ferramentas e funções prontas, que criam a
estrutura base de um projeto, que proporcionam agilidade e facilidade ao
desenvolvimento é extremamente importante para aumentar a comunidade e
tornando à ampla.

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Com grande utilização do JavaScript e com tantas opções de frameworks,


tornasse recorrente dúvidas ao iniciar um projeto como, Qual o melhor Framework?
Qual utilizar? Qual possui a menor curva de aprendizado? O importante é
compreender que não é possível definir qual Framework é melhor, mas entender
que a melhor tecnologia é a que se enquadra a ocasião. (CAMARGOS et al, 2019)
O framework Angular é bem complexo e exige conhecimentos técnicos sobre
Web Pack, módulos Node.js, npm e TypeScript. Diante disso sua curva de
aprendizado é alta. Para o ReactJS o conhecimento em ECMAScript 6 minimiza a
curva de aprendizagem.(CAMARGOS et al, 2019)

Framework Backend Django e a linguagem Python

Django é um framework “de alto nível, escrito em Python que encoraja o


desenvolvimento limpo de aplicações web” (RAMOS, 2018, p.8). A proposta do
Django é “tornar tarefas comuns do desenvolvimento Web rápidas e fáceis”
(DJANGO SOFTWARE FOUNDATION, 2017, p. 5), para isso ele encapsula as
questões relacionadas ao tratamento de requisições, mapeamento objeto-relacional,
as questões básicas de segurança, preparação de respostas e HTTP, por exemplo,
para aumentar a produtividade durante desenvolvimento 28 de aplicações
WEB.(DJANGO SOFTWARE FOUNDATION, 2017).

Essas tarefas básicas podem ser reutilizadas sempre que uma aplicação é
criada. Além disso, para testes, o Django possui um servidor que pode ser utilizado
durante o processo de desenvolvimento, dessa forma não é necessário configurar
um servidor externo como o apache antes de efetivamente colocá-lo em
produção.(DJANGO SOFTWARE FOUNDATION, 2017)

Já em relação a metodologia de desenvolvimento de software, ele é definido


como um framework MVT (model-template-view), pois segundo Ramos (2018) no
Django, uma view descreve a informação que será apresentada sem passar essa
função para um controller especificamente, já que é o próprio framework que realiza
o processamento e roteamento de requisições para view de acordo com a
configuração de URL que for descrita.(RAMOS, 2018)

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No models do Django são configuradas as ações de acesso aos dados da


aplicação “é nela que descrevemos os campos e comportamentos das entidades
que irão compor nosso sistema” (RAMOS, 2018, p. 23). Nessa camada ficam as
informações necessárias para integrar a aplicação com o banco de dados, pois cada
modelo dá origem a uma tabela onde cada atributo descrito no modelo representa
um campo da tabela no banco.(RAMOS, 2018)

Já na camada de views são processadas as requisições dos usuários, através


de funcionalidades como o roteamento de URLs, por isso é comum associar esta
camada a efetivação das regras de negócio do sistema. As requisições são tratadas
na View através de funções ou classes base do Django (CBVs) que facilitam o
desenvolvimento (RAMOS, 2018).

Na camada templates é construída a interface da aplicação com os usuários do


sistema. Na documentação, a camada de templates é definida como uma forma de
gerar HTML dinamicamente, para isso um template contém a parte estática da saída
desejada mais algumas sintaxes “especiais” que descrevem a forma como o
conteúdo dinâmico será inserido (DJANGO SOFTWARE FOUNDATION, 2018).

PYTHON

A linguagem de programação Python foi criada em 1990 por Guido Van


Rossum, a partir da linguagem ABC (BORGES, 2010), mas foi publicada em 1991
(SOUSA, 2017) e apesar de, atualmente, essa linguagem ser utilizada em diversos
tipos de aplicações, originalmente ela foi associada ao desenvolvimento de tarefas
computacionais relativamente pequenas. (SOUSA, 2017)

Python é uma linguagem de programação de alto nível assim como Java, C++
e outras. Essa característica já deixa implícito que parte de sua função é abstrair a
complexidade gerada por linguagens de máquina. “Os programas em Python são
executados através de um interpretador e por definição seus arquivos possuem a
extensão “.py” (DOWNEY; ELKNER, MEYERS, 2009). Por ser uma linguagem de
propósito geral (aplicável na WEB, desktop, jogos…) ela vem se popularizando ao
longo dos anos.

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Entretanto, observe-se que parte das características apresentadas no quadro


pode ser encontrada em outras linguagens de programação. A questão principal é
qual o contexto de aplicação de cada característica com determinada linguagem. Por
exemplo, em comparação com as linguagens que aparecem nas primeiras posições
com Python. (SEABRA, DRUMMOND E GOMES, 2018)

Seabra, Drummond e Gomes (2018), realizaram um estudo sobre os


problemas clássicos de computação relacionados às linguagens de programação
citadas. Primeiramente eles 21 concluem que a sobreposição de C, em determinado
contexto, se deve principalmente por seu desempenho em tempo de execução.

Sob essa perspectiva entende-se que o campo de aplicação e os parâmetros


utilizados determinam o desempenho que a linguagem terá sob determinado
aspecto. Nesse sentido, pode-se dizer que se um indivíduo determina que vai utilizar
uma linguagem x ou y em seu projeto ele precisa verificar se dentro do contexto em
que está inserido essa linguagem pode ser eficaz.(SEABRA, DRUMMOND e
GOMES, 2018).

Esse é caso do desenvolvimento WEB com Python, pois as ferramentas


utilizadas para desenvolver para WEB nesta linguagem são relativamente recentes
e atingem bons resultados, impulsionados pela comunidade, mas sob
determinados aspectos uma linguagem ou outra (principalmente as específicas
para WEB, como javascript ou PHP) podem apresentar algumas vantagens em
relação a ela. .(SEABRA, DRUMMOND e GOMES, 2018).

3 METODOLOGIA

O estudo se apresenta de natureza qualitativa tendo em vista não pretender


quantificar, medir, nem tão pouco enumerar eventos estudados, envolve, por tanto a
obtenção de dados descritivos sobre modelagem de software por meio do contato
direto do pesquisador com a situação estudada.

Para a execução deste trabalho, foi feito um levantamento bibliográfico


consistente sobre a Engenharia de Software, análise de requisitos e modelagem,
incluindo uma consulta em exemplares tais como: livros, artigos acadêmicos,

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revistas especializadas na área em questão e material disponível para consulta e


conhecimento da abrangência do tema e relevância da escolha da proposta. Em
seguida, os conhecimentos adquiridos foram aplicados no desenvolvimento da
modelagem do sistema de informação para a organização de Serviço de
Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), com foco específico no processo de
checagem de equipamentos (Check list). Através de visitas in loco e entrevistas com
representantes da empresa.

4 RESULTADOS E DISCUSSÃO

A organização escolhida para estudo atua na área da saúde, empresa de


grande porte, possui economia mista, registrada como CONSORCIO DE
DESENVOLVIMETO REGIONAL DE SÃO JOÃO DA BOA VISTA, CNPJ:
5235562680000407, lograda na rua Leonor Mendes de Barros, 626 – centro,
Divinolândia SP, 13780-000, telefone 19 3663-8000, pagina na Web,
https://conderg.org.br. O consorcio (CONDERG) atualmente administra três
instituições, Hospital Regional de Divinolândia, Ambulatório Médico Especializado
(AME) e o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU).

Hoje, o SAMU regional (CONDERG) atua na prestação de atendimento pré-


hospitalar de urgência e emergência à toda a população da macrorregião, busca
atender o paciente de forma ágil e eficiente, com profissionais capacitados e
recursos adequados, o serviço é reconhecido como referência neste tipo de
procedimento, atendendo as solicitações no menor tempo-resposta possível – com a
garantia do acesso do paciente à Unidade de Saúde mais adequada.

O SAMU tem como missão prestar o atendimento pré-hospitalar de urgência


com excelência a população regional, além de realizar a coordenação, a regulação e
a supervisão médica, direta ou à distância, de todos os atendimentos, tendo como
visão atender o paciente de forma ágil e eficiente, com profissionais capacitados e
recursos tecnológicos adequados, atendendo as solicitações no menor tempo-
resposta possível, com a finalidade de ser referência neste tipo de procedimento,
buscando alcançar seus objetivos e seus valores, chegar precocemente à vítima
após ter ocorrido alguma situação de urgência ou emergência que possa levar a
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sofrimento, a sequelas ou mesmo à morte. São urgências situações de natureza


clínica, cirúrgica, traumática, obstétrica, pediátrica, psiquiátrica, entre outras.

A empresa foi fundada em 2011 através da união dos municípios da região de


São João da Boa Vista, tendo como atividade a prestação de serviço de urgência e
emergência na área de saúde através do número 192, subordinada ao Ministério da
Saúde, emprega em média de 100 colaboradores. A central de regulação do SAMU
regional de São João da Boa vista iniciou suas atividades em abril de 2011, com a
presença do então Ministro da Saúde Dr. Alexandre Padilha. A expansão do Samu
para o interior do país deve contribuir, em primeiro lugar, para reduzir o tempo de
espera para começar um atendimento, mas, sobretudo, para salvar vidas nas
situações mais críticas, como derrames, infartos agudos ou casos de vítimas de
acidentes de carro e motos (Ministro Alexandre Padilha, 2011).

O novo serviço é gerenciado pelo Consórcio de Desenvolvimento da Região de


Governo de São João da Boa Vista CONDERG e contempla nove municípios da
região: Casa Branca, Espírito Santo do Pinhal, Mococa, Santa Cruz das Palmeiras,
Santo Antônio do Jardim, São José do Rio Pardo, São João da Boa Vista, Tambaú e
Vargem Grande do Sul. Conta com apoio de 15 ambulâncias, distribuídas nos
municípios da região, sendo que as de suporte avançado estarão alocadas nos
municípios de São João da Boa Vista Santa Cruz das Palmeiras e São José do Rio
Pardo.

O SAMU tem como objetivo chegar precocemente à vítima após ter ocorrido
alguma situação de urgência ou emergência que possa levar a sofrimento, a
sequelas ou mesmo à morte. São urgências situações de natureza clínica, cirúrgica,
traumática, obstétrica, pediátrica, psiquiátrica, entre outras. O SAMU realiza os
atendimentos em todas as localidades, residências, locais de trabalhos e ou vias
públicas e conta com equipes que reúne médicos, enfermeiros, auxiliares de
enfermagem e condutores socorristas.

Suas ambulâncias, são distribuídas estrategicamente, de modo a otimizar o


tempo-resposta entre os chamados da população e o encaminhamento aos serviços
hospitalares de referência. A prioridade é prestar o atendimento à vítima no menor
tempo possível, inclusive com o envio de médicos conforme a gravidade do caso. As
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unidades móveis podem ser ambulâncias, motolâncias, ambulâncias ou aero


médicos, conforme a disponibilidade e necessidade de cada situação, sempre no
intuito de garantir a maior abrangência. O serviço e custeado com recursos oriundos
do Governo Federal, Governo Estadual, Governo Municipal, através de repasse de
verbas, constituída juridicamente como empresa de economia mista.

As organizações estão sujeitas a uma rede de influências externas e de


relação. O ambiente não é uma entidade homogênea, mas composta de uma
combinação complexa de fatores, como produtos, condições de mercado de
trabalho, costumes práticos, industriais, legislação governamental, relação de
fornecedores de recursos financeiros e matéria-prima. Casa um destes fatores tende
a influenciar a organização de uma maneira própria, o comportamento de certos
elementos do meio pode ser previsto com confiança, enquanto outros não. Há ainda,
alguns que são nos cíveis as operações da organização, enquanto outros são
somente incidentes.

A empresa tem como variável econômica o repasse de verba do Governo


Federal que arca com 50% do valor total o restante é custeado pelo Governo
Estadual em 25% e os outros 25% são de responsabilidade Governo Municipal
especificado na renda per capta do município.

O SAMU segue a CLT como regimento em relação aos funcionários, a


organização é responsável pelo uso, conservação e manutenção de equipamentos
fornecidos, tem como variável política a portaria 395, de 14 de março de 2019. Faz
uso de equipamentos de suporte a vida como, DEA (Desfibrilador externo
automático), desfibrilador cardíaco, ventilador mecânico (respirador), oxímetro,
glicômetro. Realiza atendimentos 24h, independentemente do local, condições
climáticas, faixa etária, classe social, hábitos, crenças, relacionamentos, estruturas
educacionais, composição ética.

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4.1 Diagrama de caso de uso

Com base no estudo de caso, foi criado o protótipo, como mostrado nas
Figuras 1, 2, 3, 4 e 5.

Figura 1: Diagrama de caso de uso do processo de Check list

Fonte: Autoria própria.

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Figura 2: Interface principal do Sistema Checklist

Na figura abaixo representa a página de tela inicial que apresenta informações


da área da saúde.

Fonte: Autoria própria.

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Figura 3: Interface de Cadastro

Na figura abaixo representa a tela de cadastro onde o usuário devera efetuar o


cadastro inserindo os dados pessoais como nome, endereço, CPF, data de
nascimento e função.

Fonte: Autoria própria.

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Figura 4: Interface de Login

Na Figura abaixo representa a tela de Login, onde o usuário devera efetuar o


login digitando e-mail e senha para acessar o sistema.

Fonte: Autoria própria.

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Figura 5: Interface da Lista de Checagem

Na figura abaixo representa a tela de checagem dos equipamentos, que ao


verificar e estiver ok o usuário seleciona e ao clicar em enviar chegará um e-mail
para gestor da área da saúde.

Fonte: Autoria própria.

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5 CONSIDERAÇÕES FINAIS

A elaboração deste projeto teve como objetivo destacar a importância das


informações entre setores da organização SAMU. Foi possível perceber a
importância da comunicação entre os setores para garantir o sucesso na prestação
de serviço aos pacientes que se encontram em situação de urgência e emergênci a.

Para esse projeto foi abordado a importância da Programação para Internet


que ajudou propor melhorias de informações em determinados setores através de
tecnologias e práticas que envolvem programação para internet.

Foi feito um levantamento bibliográfico consistente sobre a Programação para


Internet, foram realizadas consultas em livros, artigos acadêmicos revistas
especializadas na área em questão e em visita in loco e entrevistas com
representantes da empresa SAMU.

Após tais conhecimentos adquiridos sobre o assunto foram aplicados no


desenvolvimento da modelagem do sistema da informação para a organização de
serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), com foco específico no
processo de checagem de equipamentos (CHECK LIST).

Estes conhecimentos adquiridos ajudaram na execução deste trabalho, e nos


auxiliou em propor um modelo de software que auxilie a comunicação dos setores
envolvidos no processo.

REFERÊNCIAS

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a tecnologia da informação em fatores de crescimento e de alto desempenho nas
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