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NBR16938 CRF - Controle Da Qualidade
NBR16938 CRF - Controle Da Qualidade
Número de referência
ABNT NBR 16938:2021
12 páginas
© ABNT 2021
Documento impresso em 22/02/2021 16:07:17, de uso exclusivo de UNIVERSIDADE DE SAO PAULO - SEF
© ABNT 2021
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reproduzida ou utilizada por qualquer meio, eletrônico ou mecânico, incluindo fotocópia e microfilme, sem permissão por
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Sumário Página
Prefácio................................................................................................................................................iv
Introdução.............................................................................................................................................v
1 Escopo.................................................................................................................................1
2 Referências normativas......................................................................................................1
3 Termos e definições............................................................................................................2
4 Simbologia...........................................................................................................................3
5 Critérios para a qualificação do CRF................................................................................4
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Tabelas
Tabela 1 – Lotes para controle tecnológico de estruturas apenas com CRF,
considerando o tipo de elemento......................................................................................6
Tabela 2 – Lotes para controle tecnológico de estruturas com CRF em conjunto com
armaduras, considerando o tipo de elemento..................................................................7
Tabela 3 – Critérios para aceitação do CRF para controles de produção tipos A e B –
Controle de produção.........................................................................................................8
Tabela A.1 – Valores críticos de G......................................................................................................9
Prefácio
A ABNT chama a atenção para que, apesar de ter sido solicitada manifestação sobre eventuais direitos
de patentes durante a Consulta Nacional, estes podem ocorrer e devem ser comunicados à ABNT
a qualquer momento (Lei nº 9.279, de 14 de maio de 1996).
Os Documentos Técnicos ABNT, assim como as Normas Internacionais (ISO e IEC), são voluntários
e não incluem requisitos contratuais, legais ou estatutários. Os Documentos Técnicos ABNT não
substituem Leis, Decretos ou Regulamentos, aos quais os usuários devem atender, tendo precedência
sobre qualquer Documento Técnico ABNT.
Ressalta-se que os Documentos Técnicos ABNT podem ser objeto de citação em Regulamentos
Técnicos. Nestes casos, os órgãos responsáveis pelos Regulamentos Técnicos podem determinar
as datas para exigência dos requisitos de quaisquer Documentos Técnicos ABNT.
A ABNT NBR 16938 foi elaborada no Comitê Brasileiro de Cimento, Concreto e Agregados
(ABNT/CB-018), pela Comissão de Estudo de Concreto Reforçado com Fibras (CE-018:300.011).
O Projeto circulou em Consulta Nacional conforme Edital nº 12, de 21.12.2020 a 03.02.2021.
Scope
This Standard establishes the procedures for the initial qualification of fiber reinforced concrete and for
technological control during the production of this concrete, including the criteria for its acceptance in
the work.
This Standard applies to fiber reinforced concrete for structures, including or not steel rebars (active
or passive).
This Standard does not apply to the quality control of sprayed fiber reinforced concrete.
Introdução
As estruturas de concreto reforçado com fibras (CRF) podem ser classificadas em função de sua
moldagem, podendo-se dividi-las em estruturas de concreto moldado no local, pré-moldadas ou de
concreto projetado. Cada um desses sistemas de moldagem tem especificidades, principalmente no
que diz respeito à adição de fibras ao concreto e, também, ao seu controle.
Por sua vez, as fibras utilizadas como reforço estrutural são abordadas nas ABNT NBR 15530,
ABNT NBR 16941 e ABNT NBR 16942.
Este conjunto de documentos normativos foi elaborado considerando as estruturas moldadas no local
e as pré-moldadas.
1 Escopo
Esta Norma estabelece os procedimentos para a qualificação inicial do concreto reforçado com
fibras (CRF) e para o controle tecnológico durante a produção deste concreto, incluindo os critérios para
a sua aceitação na obra.
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Esta Norma se aplica ao concreto reforçado com fibras destinado às estruturas, incluindo ou não
armaduras (passivas ou ativas).
Esta Norma não se aplica ao controle da qualidade do concreto projetado reforçado com fibras.
2 Referências normativas
Os documentos a seguir são citados no texto de tal forma que seus conteúdos, totais ou parciais,
constituem requisitos para este Documento. Para referências datadas, aplicam-se somente as edições
citadas. Para referências não datadas, aplicam-se as edições mais recentes do referido documento
(incluindo emendas).
ABNT NBR 5738, Concreto – Procedimento para moldagem e cura de corpos de prova
ABNT NBR 9833, Concreto fresco – Determinação da massa específica, do rendimento e do teor de
ar pelo método gravimétrico
ABNT NBR 12655, Concreto de cimento Portland – Preparo, controle, recebimento e aceitação –
Procedimento
ABNT NBR 15530, Fibras de aço para concreto – Requisitos e métodos de ensaio
ABNT NBR 16889, Concreto – Determinação da consistência pelo abatimento do tronco de cone
ABNT NBR 16940, Concreto reforçado com fibras – Determinação da resistência à tração na flexão
(limite de proporcionalidade e residual) – Método de ensaio
ABNT NBR 16939, Concreto reforçado com fibras – Determinação das resistências à fissuração e
residuais à tração por duplo puncionamento – Método de ensaio
ABNT NBR 16941, Fibras de vidro álcali resistentes (AR) para concreto e argamassa – Requisitos e
métodos de ensaio
ABNT NBR 16942, Fibras poliméricas para concreto – Requisitos e métodos de ensaio
ABNT NBR NM ISO 3310-1, Peneiras de ensaio – Requisitos técnicos e verificação – Parte 1: Peneiras
de ensaio com tela de tecido metálico (ISO 3310-1, IDT)
ABNT NBR NM ISO 3310-2, Peneiras de ensaio – Requisitos técnicos e verificação – Parte 2: Peneiras
de ensaio de chapa metálica perfurada (ISO 3310-2:1999, IDT)
3 Termos e definições
Para os efeitos deste documento, aplicam-se os seguintes termos e definições.
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3.1
aceitação do concreto
verificação do atendimento a todos os requisitos especificados para o concreto
3.2
amostra de concreto
volume de concreto retirado do lote, com o objetivo de fornecer informações, mediante a realização de
ensaios sobre a conformidade deste lote, para fins de recebimento e aceitação
3.3
concreto reforçado com fibras
CRF
compósito caracterizado por uma matriz de concreto estrutural com fibras descontínuas
3.4
exemplar
elemento da amostra constituído por dois corpos de prova da mesma betonada, moldados no mesmo
ato, para cada idade de ensaio
3.5
elementos de concreto reforçado com fibras
elementos estruturais elaborados com concreto reforçado com fibras que não possuem qualquer tipo
de armadura
3.6
elementos de concreto reforçado com fibras em conjunto com armaduras
elementos estruturais elaborados com concreto reforçado com fibras e armaduras passivas ou ativas
3.7
limite de proporcionalidade
LOP
valor da força de tração considerada limite de proporcionalidade entre a tensão e a deformação do
concreto reforçado com fibras
3.8
lote de concreto
volume determinado de concreto, elaborado e aplicado sob condições consideradas uniformes (mesma
classe, mesma família, mesmos procedimentos e mesmo equipamento)
3.9
resistência residual à tração
valor da resistência correspondente à força residual pós-fissuração da matriz do concreto reforçado
com fibras
4 Simbologia
Para os efeitos desta Norma, aplica-se a seguinte simbologia.
fR0,5m resistência residual média à tração do CRF no ensaio de duplo puncionamento correspondente
a um deslocamento vertical de 0,5 mm
fR1,5m resistência residual média à tração do CRF no ensaio de duplo puncionamento correspondente
a um deslocamento vertical de 1,5 mm
fR2,5m resistência residual média à tração do CRF no ensaio de duplo puncionamento correspondente
a um deslocamento vertical de 2,5 mm
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fR3,5m resistência residual média à tração do CRF no ensaio de duplo puncionamento correspondente
a um deslocamento vertical de 3,5 mm
As fibras a serem utilizadas como reforço estrutural devem ser qualificadas previamente de acordo
com as seguintes normas:
No caso do CRF, os ensaios prévios definidos em 5.2 são de especial importância para a escolha das
fibras a serem utilizadas e suas dosagens.
a) tração na flexão: resistências (LOP) e residuais fR1m, fR2m, fR3m e fR4m, conforme a
ABNT NBR 16940;
c) duplo puncionamento (opcional): resistências à tração e residuais fR0,5m, fR1,5m, fR2,5m, fR3,5m,
conforme a ABNT NBR 16939.
Nos casos previstos em 5.2-a) e c), devem ser realizados ensaios aos 28 dias em no mínimo
oito corpos de prova, de acordo com os procedimentos estabelecidos nas ABNT NBR 16940 e
ABNT NBR 16939.
Para cada resistência, o método para identificação de valores atípicos (discrepantes), conforme o Anexo A,
pode ser aplicado para eliminar até dois resultados.
As resistências devem ser calculadas como a média aritmética de pelo menos seis corpos de prova,
sendo que o valor do coeficiente de variação de cada série de corpos de prova ensaiados não pode
ser superior a 25 %. Caso isso ocorra, deve-se repetir o ensaio em uma série de seis corpos de prova,
calculando a média com base em pelo menos 12 corpos de prova das duas séries ensaiadas.
Não pode ocorrer qualquer possível modificação na matriz de concreto ou da fibra (marca, tipo e dosagem)
em relação ao que foi previamente estabelecido, até que se comprove o desempenho da fibra com
base nos ensaios prévios estabelecidos antes do início da execução da estrutura.
Os ensaios de consistência devem ser realizados em todos os caminhões, no caso de concreto dosado
em central.
Quando as fibras são adicionadas ao concreto na usina, o controle do teor de fibras no concreto fresco,
com os procedimentos indicados no Anexo B, deve ser realizado por amostragem total (todos os caminhões),
conforme a ABNT NBR 12655.
A resistência à compressão do CRF deve ser determinada conforme a ABNT NBR 5739. A formação
de lotes e os critérios de aceitação ou rejeição dos lotes devem seguir os procedimentos da
ABNT NBR 12655.
Para o controle da resistência à tração do CRF, devem ser realizados ensaios de tração na flexão, limite
de proporcionalidade (fL) e resistências residuais fR1, fR2, fR3 e fR4, conforme a ABNT NBR 16940.
A critério do projetista, o ensaio de duplo puncionamento, conforme a ABNT NBR 16939, pode ser
utilizado para a determinação da resistência à tração (fissuração) (ft) e das resistências residuais (fR0,5,
fR1,5, fR2,5 e fR3,5) no controle tecnológico do CRF, desde que, na etapa de qualificação do compósito
(ver 5.2), seja estabelecida a correspondência com as resistências determinadas no ensaio de tração
na flexão, conforme a ABNT NBR 16940.
Consideram-se dois tipos de controle de resistência à tração do CRF: o controle para aplicações tipo A
e o controle para aplicações tipo B.
O tipo A deve ser adotado para aplicações com controle básico do CRF, considerando os critérios para
formação de lotes, amostragem e sua aceitação, indicados em 6.3.1.1 a 6.3.1.3.
O tipo B deve ser adotado para aplicações que realizam ensaios preliminares de desempenho de pelo
menos dois elementos estruturais, produzidos para verificar os parâmetros de projeto, e um controle
rigoroso de produção do CRF certificado por terceira parte.
Os critérios de formação de lotes para as resistências à tração na flexão, LOP e residuais, de estruturas
produzidas apenas com CRF, estão indicados na Tabela 1.
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No caso de placas com interface com o meio elástico e a critério do projetista, o lote pode ser formado
por um volume de concreto de 100 m3 e tempo de concretagem de dois dias, quando for realizada
a determinação do teor de fibras no concreto fresco, com os procedimentos indicados no Anexo B, ou
o controle documentado da adição de fibras na obra.
Os critérios de formação de lotes para as resistências à tração na flexão, LOP e residuais, de estruturas
produzidas com CRF em conjunto com armadura (As ≥ 0,15 % da seção transversal), estão indicados
na Tabela 2.
Tabela 2 – Lotes para controle tecnológico de estruturas com CRF em conjunto com armaduras,
considerando o tipo de elemento
Solicitação principal do elemento da estrutura
Identificação Placas com interface
(o mais exigente com o meio elástico Vigas, lajes,
Paredes e Sapatas rígidas,
para cada caso) (pisos, pavimentos, pilares, muros
painéis blocos, estacas
radiers, sapatas de contenção
flexíveis)
Volume de
100 m3 a 100 m3 50 m3 100 m3
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concreto
Tempo de
Diário Diário Diário Diário
concretagem
Número de
– 1 1 –
pavimentos
Número de
3 3 3 3
exemplares
a Para volumes inferiores a 25 m3, a amostragem deve ser total (por caminhão).
6.3.1.2 Amostragem
A quantidade mínima de corpos de prova por exemplar para a determinação das resistências LOP e
residuais (fR1, fR2, fR3 e fR4) ou para o controle tecnológico com o ensaio de duplo puncionamento,
deve ser de dois corpos de prova.
Para cada resistência, o método para identificação de valores atípicos (discrepantes), conforme o Anexo A,
pode ser aplicado para eliminar até dois resultados.
7 ≥ xk + 1,77 . σ
8 ≥ xk + 1,72 . σ
9 ≥ xk + 1,67 . σ
10 ≥ xk + 1,62 . σ
Tipo B ≥ xk – ∆/2
11 ≥ xk + 1,58 . σ
12 ≥ xk + 1,55 . σ
13 ≥ xk + 1,52 . σ
14 ≥ xk + 1,50 . σ
15 ≥ xk + 1,48 . σ
σ é o desvio-padrão;
∆ é igual a 0,5 MPa para fL e igual a 0,35 . x para fR1, fR2, fR3, fR4 (na flexão);
∆ é igual a 0,3 MPa para ft e igual a 0,35 . x para fR0,5, fR1,5, fR2,5, fR3,5 (no duplo puncionamento).
Os lotes de concreto devem ser aceitos, quando o valor médio das resistências obtidas nos ensaios
de tração na flexão (fL e residuais) e de duplo puncionamento (ft e residuais), calculado conforme a Tabela 3,
for satisfeito.
Para os requisitos de projeto especificados em valores médios ( x ), a conformidade deve ser verificada
pela comparação direta dos resultados médios obtidos nos ensaios de tração na flexão (fL e residuais)
e de duplo puncionamento (ft e residuais), com o valor médio especificado em projeto.
Quando um ou mais parâmetros de projeto não forem aceitos, o projetista deve ser consultado.
Anexo A
(normativo)
A.1 Princípio
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Este Anexo prevê o tratamento estatístico de conjuntos de resultados de ensaios a partir do ensaio de
Grubbs.
Dado um conjunto de n resultados (gi com i = 1, 2, ..., n) dispostos em ordem crescente, para identificar
se um resultado (maior ou menor) pode ser considerado discrepante, deve ser calculado o valor GC,
utilizando-se a equação a seguir:
(g s − g )
Gc =
s
onde
s é o desvio-padrão do conjunto de dados, que deve ser determinado pela seguinte equação:
n 2
∑ i =1( gi − g )
s=
n −1
O valor de G calculado (GC) é comparado com um valor crítico de G (Gcrít), para um nível de significância
de 5 %. Um resultado é considerado discrepante se GC > Gcrít.
Para verificar a existência de um segundo valor discrepante, remover o primeiro discrepante confirmado
da média do conjunto de dados e repetir o procedimento.
Anexo B
(normativo)
B.1 Princípio
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Este Anexo estabelece um procedimento para a determinação do teor de fibra da mistura de concreto
no estado fresco, por meio do método de lavagem. O método se aplica às amostras de concreto
reforçado com fibras descontínuas de aço, poliméricas ou de vidro.
B.2 Aparelhagem
B.2.4 Peneiras
Peneiras da série normal ou intermediária, que atendam à ABNT NBR NM-ISO 3310-1 ou à
ABNT NBR NM-ISO 3310-2. A peneira superior deve ter abertura de malha de 4,8 mm e a peneira
inferior deve ter abertura de malha de 0,6 mm.
B.2.5 Ímã
Material com propriedades ferromagnéticas, natural ou artificial (eletroímã).
B.2.6 Balança
Com resolução de no mínimo 1 g, para a pesagem das fibras.
B.3 Amostragem
No caso do concreto ser bombeado, a coleta da amostra deve ser realizada no bocal de saída do concreto.
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B.4 Procedimento
O volume do recipiente (V) deve ser determinado por meio da medida da quantidade de água requerida
para o completo preenchimento, conforme procedimento indicado na ABNT NBR 9833.
O concreto deve preencher todo o volume do recipiente e ser colocado em camada única. O adensamento
deve ser realizado exclusivamente por vibrações externas (mesa vibratória ou vibrador de parede). No
caso de concreto autoadensável com fibras, o molde deve ser totalmente preenchido e nivelado sem
adensamento. O tempo de vibração requerido é particular para cada concreto, tipo de vibrador e molde.
A vibração deve ser finalizada quando a superfície do concreto apresentar um aspecto relativamente
liso e praticamente não houver afloramento de bolhas de ar na superfície.
O concreto do recipiente deve ser vertido sobre o conjunto de peneiras e deve ser adicionada água
limpa para lavagem das fibras. O conjunto de peneiras deve ser posicionado de maneira decrescente
em relação ao valor de abertura da malha, em milímetros. As fibras poliméricas e de vidro podem ser
coletadas manualmente. As fibras metálicas podem ser coletadas com o auxílio de um ímã. Repetir
o processo até a completa liberação das fibras.
Após a coleta das fibras, verificar se é necessário complementar a lavagem delas para a remoção de
resíduos do concreto. Já limpas, as fibras devem ser encaminhadas para secagem. As fibras podem
ser secas em estufa a 110 °C ± 5 °C, até massa constante.
O procedimento deve ser repetido para uma segunda determinação retirada da mesma amostra coletada.
NOTA Para fibras poliméricas, o processo de lavagem pode ser realizado com uma betoneira estacionária,
o que facilita a liberação das fibras.
B.5 Cálculos
O teor de fibras deve ser calculado para cada determinação pela seguinte equação:
Mf
Vf =
V
onde
O teor de fibras deve ser expresso como sendo o resultado médio das duas determinações.