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Treinamento Introdutório com Umberto:

Modelagem do fluxo de materiais em uma


Cervejaria

Milton Mondardo Filho


miltonm@multibras.com.br
Peter Müller-Beilschmidt
p.beilschmidt@ifu.com
ifu Hamburg GmbH
http://www.ifu.com

em 01 de julho de 2004
Versão 1.02 português
2 Treinamento Introdutório com Umberto
Treinamento Introdutório com Umberto 3

0 Conteúdo deste treinamento

Objetivo e estrutura do treinamento


O objetivo deste treinamento introdutório com Umberto é conhecer e aprender como usar as
funções básicas do software Umberto. É importante desenvolver a idéia de como proceder em
uma análise de rede de fluxo de materiais e energia, bem como entender como o software
pode ser utilizado como ferramenta e componente central de um banco de dados para outras
tarefas no que diz respeito à Ecologia Industrial.
Esse programa de treinamento consiste de 8 módulos (capítulos) que são listados a seguir.
Cada módulo contém uma unidade de treinamento focada em um tópico específico e pode ser
trabalhado separadamente. Todavia, a ordem apresentada nos capítulos deve ser mantida, uma
vez que o conteúdo de cada módulo requer o conhecimento apresentado no módulo anterior.
O objetivo de cada módulo é apresentado no início de cada unidade, bem como o
conhecimento requerido para a execução do respectivo módulo.
No início do script do treinamento (isto é, nos primeiros módulos), cada passo de trabalho é
explicado em detalhes. Durante a evolução do treinamento as instruções serão mais concisas e
curtas. É esperado que o aluno sendo treinado vá adquirindo conhecimento suficiente nos
módulos anteriores para poder executar os módulos seguintes de forma automática e rápida.
Para aqueles que forem especialmente rápidos em terminar um módulo, tarefas adicionais de
treinamento podem ser encontradas no final de cada módulo. Elas estão marcadas com “TA”
e ressaltam aspectos particulares sobre os tópicos e apresentam funções adicionais. Todavia,
não é obrigatório o trabalho com as tarefas adicionais para atingir o objetivo de cada módulo
e estar apto para partir para o módulo seguinte.
Um “Teste Rápido” ao final de cada módulo permite verificar se os itens aprendidos na
unidade foram entendidos e memorizados. A resposta de cada “Teste Rápido” está no final
deste manual.

Visão geral dos módulos de treinamento


Módulo 1 – Modelagem de uma primeira e pequena rede de fluxo, especificação linear de
processos
Módulo 2 – Especificação, Rotina de Cálculo, Inventário
Módulo 3 – Especificação de processos definida pelo usuário
Módulo 4 – Usando Subredes
Módulo 5 – Análise, Apresentação, Sankey
Módulo 6 – Input Monitor, Variação de parâmetros para Comparação de inventários e
exportação
Módulo 7 – Análise de Ciclo de Vida, Alocações, Avaliação de Impactos
Módulo 8 – Contabilidade de custos baseada em fluxos materiais – primeiros passos
Pode-se ter uma idéia do conteúdo do Treinamento Avançado com Umberto a partir da lista
apresentada no anexo, ao final desse manual.
4 Treinamento Introdutório com Umberto

Algumas dicas sobre o processo de fermentação da cerveja


Cerveja é um produto que muitos de nós conhecemos (e apreciamos!). Os princípios básicos
sobre como produzir cerveja também são conhecidos. Este é o motivo de uma cervejaria ter
sido selecionada para este treinamento. Para aqueles que estiverem particularmente
interessados nos detalhes do processo de fermentação da cerveja, há um anexo ao final deste
manual com maiores detalhes.
O esquema de processo para a produção de cerveja, apresentado nesse treinamento, tem os
seguintes passos, descritos de uma forma simplificada:
• Maltaria: malte fermentado é produzido a partir de cevada e água.
• Transporte: o malte fermentado é enviado em caminhões para a cervejaria.
• Cervejaria: água é adicionada ao malte fermentado para produzir a mistura de malte
amassado. Lúpulo e levedura são adicionados para obter o mosto. Vários processos de
filtração são necessários para produzir a cerveja, que é então engarrafada.
Todos os processo requerem energia, tanto energia térmica (vapor, calor), ou energia elétrica.
Em muitos processos são gerados resíduos, tais como: resíduos orgânicos, efluentes, calor de
processo ou outras emissões gasosas. Os processos para a produção de cerveja serão descritos
em maiores detalhes ao longo desse treinamento. Porém, eles podem diferir das
especificações de processo reais e todos os dados usados são fictícios e com intuitos somente
de treinamento.

Deseja-se a todos um interessante e instrutivo treinamento com o Umberto!


Treinamento Introdutório com Umberto 5

1 Modelagem de uma primeira e pequena rede de fluxo,


especificação linear de processos

Conteúdo deste módulo do treinamento


Primeiro contato com um software para análise de fluxo de materiais – a perspectiva de
processo
Como funciona a administração de materiais (para materiais e energia)
Como funcionam os elementos da rede de fluxo
Modelagem gráfica de uma primeira pequena rede de fluxo
Especificação de processos lineares

Requisitos
Somente é requerido que o Umberto versão 4 esteja devidamente instalado em um Windows
PC (com Win95, 98, NT, 2000 ou XP).

Motivação
Identificar oportunidades de economia de recursos e energia, efetivamente planejar medidas
para proteção ambiental e analisar a interdependência entre processos numa empresa. Numa
linha de produção é necessária uma visão do sistema orientada para os processos. Um
processo pode ser uma simples máquina, uma linha de produção com várias máquinas ou
mesmo uma planta de produção dentro de uma empresa (um sistema com processos inter-
conectados). O Umberto permite a modelagem de um sistema de processos e baseia-se no
conceito conhecido como redes de fluxo de materiais. Neste capítulo você vai aprender como
usar o Umberto para modelar redes e um primeiro método para especificar um processo
dentro de uma rede de fluxo.

Criando um projeto
1. Inicie o Umberto clicando no ícone do desktop ou pelo menu Iniciar.
2. Faça o login com o nome de usuário SYSDBA e a senha masterkey (a senha em
minúsculo).
3. Abaixo da barra de menus você encontrará três campos com barras de rolagem. Nesse
campos o nome do atual projeto, do atual cenário e do período selecionado são mostrados. A
primeira tarefa agora é criar um novo projeto chamado “Cervejaria Ltda”. Na barra de menu
selecione: File Æ New Æ Project....
4. Uma caixa de diálogo aparece, com o nome de projeto padrão. Substitua o nome padrão
sugerido pelo nome Cervejaria Ltda. Se você preferir, você pode entrar com uma descrição
para o projeto na caixa de texto inferior, como por exemplo, Exemplo Tutorial no Umberto.
Clique então ok para fechar a caixa de diálogo.
6 Treinamento Introdutório com Umberto

Uma nova janela “Material” aparece. Ela serve para a administração de todos os materiais
usados no projeto. Como o projeto foi apenas criado, a janela dos materiais ainda está vazia e
ainda não contém qualquer material ou grupos de materiais.

Administrando materiais
Os nomes dos materiais devem ser inseridos de acordo com a preferência do usuário, mas
recomenda-se uma padronização através da não utilização de acentos, para evitar enganos e
confusões futuras, quando o projeto apresentar maior complexidade;
5. Certifique-se de que a janela de materiais esteja utilizando a linguagem “Portugues”
(Options Æ Language Æ Materials...). Para isso feche o projeto. Caso essa linguagem ainda
não exista, ela deve ser criada nesse momento;
6. Repita o item anterior para a linguagem da biblioteca (Options Æ Language Æ
Library…).
7. Abra novamente o projeto. Em primeiro lugar é necessário definir alguns dos materiais que
estarão sendo usados na cervejaria, tais como água, cevada, lúpulo e, é claro, cerveja!
Clique no botão New Material na janela "Materials", que serve para administrar todos os
materiais de um projeto. (É um ícone com formato de um triângulo com raios. O nome do
botão é mostrado em uma caixa de ajuda quando o cursor fica parado por alguns segundos
sobre o botão do ícone). Clicando no botão New Material irá aparecer a caixa de diálogo
"New Material". Entre com o nome do primeiro material: cevada. Na barra de rolagem
chamada "Basic Unit", escolha "kg" como unidade básica do material. Essa unidade básica é
utilizada pelo Umberto para processar o cálculo de todas as substâncias baseadas em massa.
No painel "Material Type" escolha a opção "Good". A escolha do tipo de material será de
fundamental importância mais tarde, durante o capítulo sobre cálculo do inventário de ciclo
de vida e contabilidade de custos (módulos 7 e 8). Por agora é suficiente saber que matérias
primas, energia e produtos do sistema recebem o tipo de material "Good" (verde) e emissões e
resíduos são designados pelo tipo de material "Bad" (vermelho).
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Então clique em ok. O primeiro material do projeto foi definido e é mostrado na lista de
materiais.

8. Da mesma maneira defina os seguintes materiais no projeto: lupulo, malte fermentado,


agua potavel e cerveja. Todos esses materiais recebem a unidade básica “kg” e o tipo de
material "Good". Preste atenção: não é necessário fechar a janela "New Material" a cada vez
usando ok. Alternativamente você pode terminar a definição de um novo material clicando no
botão Insert. A caixa de diálogo permanecerá aberta para que novos materiais sejam
inseridos. Somente após ter entrado com o último material você pode finalmente fechar a
janela clicando em ok.
9. Energia também é requerida nos vários passos para a fermentação da cerveja. Adicione
dois novos materiais, energia eletrica e energia termica. (Nota: formas de energia são
consideradas “materiais” no conceito da rede de fluxo de materiais, apesar de elas não serem
baseadas em massa). A unidade básica para energia é kJ! O tipo de material deve ser definido
como “Good” (verde). A lista de materiais na janela "Materials" agora já contém um certo
número de materiais de projeto. É óbvio que a lista de materiais deveria ter uma estrutura
lógica para permitir o agrupamento de materiais e facilmente identificar um material numa
lista de materiais mais complexa.
10. Grupos de materiais serão agora definidos: Na janela “Materials” clique no botão New
Material Group (que mostra o símbolo de uma pasta com raios amarelos). A nova janela de
diálogo “New Material Group” abre. No campo “Group Name” entre com a denominação do
grupo materiais naturais. Então clique em ok. Esse novo grupo de materiais é mostrado no
lado esquerdo da janela “Materials”. Da mesma forma defina o grupo de materiais energia e
produtos.
11. Para adicionar os materiais existentes (que atualmente são encontrados no grupo raiz
“Root”) aos novos grupos criados, selecione o material, mantenha o botão esquerdo do mouse
pressionado e arraste para o símbolo da pasta do grupo de material desejado. (“Drag & Drop”
– um método conhecido por aqueles habituados a trabalhar com o Windows Explorer). Várias
entradas de materiais podem ser selecionadas e inseridas em um grupo de materiais com o uso
do drag&drop e as teclas CTRL ou SHIFT (manter pressionada).
8 Treinamento Introdutório com Umberto

Mova o material cerveja para o grupo produtos. As duas formas de energia devem ser
inseridas no grupo de material energia e todos os outros materiais no grupo materiais
naturais.
Se você clicar no grupo materiais naturais, a lista de materiais deve parecer (mais ou menos)
com a figura seguinte:

12. A lista de materiais também serve para administrar as propriedades dos materiais do
projeto, tais como unidades, sinônimos, preços, propriedades técnicas (ex. densidade), bem
como propriedades econômicas e ecológicas dos materiais.
Dê um duplo clique no material malte fermentado na janela “Materials”. Na janela “Edit
Material” traga a tabela “Units” para a frente. Para criar uma nova unidade para este material,
clique no botão New. Na caixa de diálogo “New Unit” defina t (de “tonelada”) e entre com
1000 como o coeficiente para a conversão para a unidade básica (“kg”) no campo “Entry Unit
Function”. Use Check para descobrir se você definiu corretamente a função, então feche a
caixa de diálogo e retorne para a tabela “General”. Agora você pode selecionar a nova
unidade “t” como “Display Unit” para a cevada. Feche a caixa de diálogo “Edit Material”
com ok. Se você desejar também pode definir a “Display Unit” “litros” para o material agua
potavel da mesma forma (conversão para a unidade básica “kg” é “1”!!).

Criando cenários e redes


Um projeto no Umberto pode conter vários cenários. Cenários podem ser modelos de “objetos
de pesquisa” independentes dentro de um projeto (ex. departamento A, departamento B, …)
ou eles podem ser variantes de um modelo (ex. situação atual comparada com situação
Treinamento Introdutório com Umberto 9

planejada). Cenários podem ser comparados entre si. Em todos os cenários de um projeto, os
materiais definidos na lista de materiais podem ser utilizados.
13. Use File Æ New Æ Scenario... para criar um novo cenário. Como nome para o novo
cenário defina Maltaria e confirme com ok.
14. Outra janela muito importante abre – a chama janela "Network". Ela serve como área de
trabalho para a modelagem gráfica da rede de fluxo de materiais. Ela também é designada
como janela de edição. O editor tem uma série de opções: clique no botão Show Grid ou pelo
menu View Æ Grid.
A janela “Network” será utilizada para construir o modelo gráfico da cervejaria. O primeiro
processo é a “Maltaria”, que recebe materiais de duas fontes como entradas e entrega malte
fermentado como saída. A rede deve ficar similar a:

15. No Umberto, processos são representados por um símbolo quadrado. Eles são chamados
transições. Clique no botão New Transition na janela "Network” para ativar o modo de
inserção para transições. Posicione o mouse no meio da área de edição e clique uma vez para
criar a transição. A nova transição tem o identificador “T1”. Posteriormente, se definirá a
Maltaria nessa transição. Retorne do modo de inserção de transição para o modo de edição
regular, clicando no botão direito do mouse – ou clicando no botão Edit Mode (símbolo de
cursor).
16. Da mesma forma pode-se inserir os símbolos de lugares. Lugares são os elementos usados
como fonte ou destino de materiais. Ative o modo de inserção de lugares (botão New Place,
símbolo de círculo). Posicione o cursor aproximadamente 3 cm à esquerda da transição e
clique para criar o elemento de lugar (P1). Crie outro acima da transição (P2) e um terceiro no
lado direito da transição (P3). Saia do modo de inserção de lugares clicando no botão Edit
Mode ou simplesmente clicando o botão direito do mouse.

Especificando o tipo de “lugar”


17. O tipo de lugar precisa ser especificado, para os lugares recém criados. Coloque o cursor
sobre o primeiro lugar (P1). Quando o cursor mudar para o símbolo de uma “mão”, clique o
botão direito do mouse e abra o menu de objetos do lugar. Escolha a entrada System
Boundary do menu e então Input do submenu em cascata. O lugar passará a ser mostrado
como um lugar de entrada (cor verde, linha vertical no lado esquerdo). Lugares de entrada são
elementos onde materiais são recebidos pelo sistema inventariado, a partir do ambiente que o
circunda. Eles, portanto, também definem os limites do sistema.
18. Da mesma forma, defina o lugar acima da transição com o tipo Input (verde) e com o tipo
Output (vermelho) o lugar no lado direito da transição. Lugares de saída são elementos onde
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materiais são descartados pelo sistema inventariado, para o ambiente que o circunda. Eles
também definem os limites do sistema.

19. Os lugares agora precisam ser conectados com a transição. Selecione o modo de desenho
para setas (botão New Arrow). Posicione o cursor no lugar P1 e clique uma vez quando a
âncora se tornar visível. Então, coloque o cursor na transição e clique novamente. Uma linha
em forma de seta é desenhada do lugar até a transição. Da mesma forma una o segundo lugar
de entrada à transição.
20. Uma seta deve ser desenhada da transição para o lugar de saída (vermelho). Lembre da
direção da seta e clique na transição primeiro. Para sair do modo de edição de setas, clique
uma vez no lado direito do mouse.

Editando redes e identificadores dos elementos


21. A rede pode ser editada para parecer mais agradável. Elementos podem ser movidos por
arraste com o botão esquerdo do mouse pressionado. Use o “grid” para arranjar os elementos
na rede. Você pode também tentar clicar num elemento (selecionar) e movê-lo em somente
um ponto do “grid” usando as setas de direção do teclado do computador.
22. Os lugares devem receber uma identificação. Use o botão direito do mouse para clicar no
identificador (P1) do primeiro Input Place. O menu de objetos do identificador aparece.
Selecione o comando Edit Attributes…. Clique na caixa de diálogo e entre com o texto
matérias primas. Então confirme com ok. O identificador do lugar pode ser movido para a
posição desejada como qualquer outro elemento no editor da rede.
23. Adicione o identificador suprimentos operacionais para o Input Place (P2) e nomeie o
Output Place (P3) como malte fermentado. Tente dar um duplo clique nos identificadores e
veja o que acontece. Finalmente, nomeie a transição T1 como Maltaria.

Especificação linear de transições


A definição dos processos exerce papel fundamental quando da construção de uma rede de
fluxo. É a chamada especificação das transições. Há várias maneiras de especificar uma
transição. Neste primeiro exemplo, a transição T1 será especificada pelo estabelecimento de
coeficientes que descrevem a relação linear entre os fluxos de inputs e outputs do processo da
Maltaria. Com essa definição de processo, somente um input ou um output (por exemplo, a
produção de malte fermentado) precisa ser conhecida para determinar todos os outros fluxos
de material e energia.
Treinamento Introdutório com Umberto 11

Para a produção de 1000 kg de malte fermentado são necessários 5000 litros de água e 1300
kg de cevada. Pode-se assumir que 1 litro de água pesa 1 kg. Desde que o processo seja
definido linearmente, é irrelevante se o valores acima são inseridos na especificação do
processo ou se são inseridos, por exemplo, 1 kg de malte fermentado, 5 kg de água e 1,3 kg de
cevada.
Adicionalmente deve-se especificar o consumo de energia. Fontes bibliográficas estabelecem
que para uma típica maltaria são requeridos 27,222 kWh/t. Usando o fator de conversão 1
kWh = 3,60 MJ, essa quantidade será de 98 MJ/t ou 9,8 MJ/100 kg ou 9800 kJ/100 kg. Em
outras palavras: para produzir uma unidade de malte fermentado (unidade básica, kg), são
necessárias 98 unidades de energia elétrica (unidade básica, kJ). Adicionalmente 2200
kJ/100kg de energia térmica (vapor) são usadas no processo.
Input Output
agua potavel 5 malte fermentado 1
cevada 1.3
energia eletrica 98
energia termica 22

24. Os valores da tabela acima podem agora ser utilizados para especificar a transição. Abra o
menu de objeto da transição T1 clicando no botão direito do mouse. Selecione o comando
Edit Specification.... Na janela "Transition Specifications" a primeira tabela Input / Output
se assemelha à tabela acima. No lado esquerdo podem ser listados os materiais de entrada e
no lado direito, os materiais de saída do processo.
25. O material malte fermentado pode ser adicionado usando drag&drop: certifique-se de
que ambas as janelas “Materials” e Transition Specifications” estão visíveis. Abra a pasta
materiais naturais que contém o malte fermentado. Arraste o material malte fermentado
para o lado direito (lado output) da janela “Transition Specifications”. Um identificador único
(Y00) será criado e o lugar para onde o material é enviado é automaticamente criado.
Certifique-se de que o identificador de lugar é o mesmo que o lugar identificado como “malte
fermentado” na rede.
26. Na coluna “coefficient” entre com o valor 1 da tabela anterior. Confirme com Return.
27. Próxima tarefa é inserir os materiais, agua potavel, cevada, energia eletrica e energia
termica no lado dos inputs. Alternativamente ao drag&drop, o botão Search Material
(símbolo de uma lanterna) pode ser usado. Certifique-se de selecionar o lado correto (input ou
output) para a inserção dos materiais, clicando a apropriada tabela primeiro (uma pequena
letra I (para input) ou O (para output) é mostrada no botão onde está a luz da lanterna!).
28. Para cada entrada de material no lado dos inputs, entre com os coeficientes de acordo com
a tabela apresentada anteriormente. Dica importante: No Umberto um ponto (“.”) deve ser
usado como marcador da unidade decimal, isto é, digite “1.3” e não “1,3”!!
29. Em seguida você deve especificar, a partir de qual lugar o material está fluindo para o
processo. Na coluna Place, selecione o identificador de lugar apropriado a partir da lista de
rolagem. Especifique os identificadores de acordo com a tabela a seguir, mas certifique-se que
eles correspondem aos verdadeiros identificadores de lugar criados na rede que você está
modelando:
Material a partir do lugar Id
agua potavel matérias primas P1
12 Treinamento Introdutório com Umberto

cevada matérias primas P1


energia eletrica suprimentos operacionais P2
energia termica suprimentos operacionais P2

31. Clique no botão Apply Updates para checar e salvar as especificações. Um aviso será
mostrado, indicando que os lados de input e output não estão balanceados com relação ao
fluxo de massa. É, na verdade, correto que 6,3 unidades de massa são inseridos no processo
(input), mas somente uma unidade de massa deixa o processo como output. Os resíduos
sólidos e líquidos que ocorrem durante o processo de produção do malte não foram
considerados. Não pode-se esquecer de detalhar mais a especificação desse processo mas,
para o momento, pode-se aceitar essa imprecisão e então confirmar o aviso com um ok.

Feche a janela "Transition Specifications" usando o botão Close (ícone de uma porta). O
símbolo da transição agora aparece como uma linha azul para indicar que o processo foi
especificado.
Uma rede de fluxo bem simples (similar àquela mostra da figura a seguir) está pronta. Ela
consiste de uma transição e dos limites do sistema indicados por (verde) input e (vermelho)
output.
Treinamento Introdutório com Umberto 13

Tarefas adicionais
TA1. Nomes dos elementos (Labels) e elementos podem ser movidos no editor
separadamente. Por exemplo, o identificador de um lugar pode ser movido para uma posição
acima do elemento. Infelizmente, movendo o identificador, fica confuso sobre qual elemento
ele representa. Como o Umberto auxilia em identificar a qual elemento o identificador
pertence? Como encontrar um identificador “faltante” que foi acidentalmente apagado?
Encontre esses dois comandos. Adicionalmente experimente com os menus de objetos dos
vários elementos da janela de edição. Tente marcar vários elementos e aprenda como alinhá-
los. Veja como “Inline-Editing” para identificadores é outra possibilidade para modificar o
texto do identificador: clique no identificador uma vez (aparece o marcador de pontos) e
então uma segunda vez. Daí, adicione o texto diretamente.
TA2. Na especificação do processo linear T1 “maltaria” um aviso foi emitido no fechamento
da janela "Transition Specifications" para assinalar a diferença de massa entre os fluxos de
entrada e de saída. Discuta a significância de tal imprecisão em um fluxo de materiais. Sobre
quais circunstâncias é “permitido” aceitar tais imprecisões na especificação de um processo?
TA3. Se você tiver acesso à internet no seu PC, tente encontrar mais informações sobre os
processos que ocorrem em uma cervejaria. Como preparação para as próximas unidades de
treinamento, faça um rascunho do modelo de fluxo de materiais para uma cervejaria.

Teste Rápido
A – Como são chamados os elementos que compõem uma rede de fluxo e quais são seus
identificadores?
B – Enumere pelo menos 3 elementos gráficos adicionais ou auxiliares de design que podem
ser usados na janela de edição do Umberto para melhor estruturar a rede de fluxo e aprimorar
o layout da rede.
C – Explique a interrelação entre especificações lineares de processos e a direção de cálculo
em uma rede de fluxo de materiais.
D – Por quê é importante adicionar identificadores nos elementos da rede em um modelo
gráfico?
14 Treinamento Introdutório com Umberto

2 Especificação, Rotina de Cálculo, Inventário

Conteúdo deste módulo de treinamento


Especificação de fluxos de materiais, cálculo de uma rede de fluxo
Visualização dos resultados do cálculo, apresentação do inventário
Especificação de transição usando um módulo da biblioteca
Modelagem adicional de uma rede de fluxo de materiais
Outras possibilidades de especificação de processos (biblioteca, definido pelo usuário)

Requisitos
A rede de fluxo de materiais com o processo da Maltaria, que foi criado na unidade 1.

Motivação
Um sistema de produção usualmente consiste de um número de diferentes processos
interrelacionados. O Umberto é utilizado para modelar tais sistemas de processos como sendo
redes de fluxo de materiais. Para facilitar a tarefa de modelagem, o Umberto possui uma
biblioteca, que permite a armazenagem de especificações de processos e também contém um
número pré-definido de módulos de processo. Esses módulos contém a descrição de processos
padrão (ex.: processos de transporte), que podem ser usados no caso de dados de uma fonte
primária não estarem disponíveis.
Tabelas de input/output – também chamadas de inventários – são uma boa maneira de mostrar
todos os fluxos de entrada e de saída de um sistema de produção. Uma vez que o modelo da
rede de fluxo foi calculado, um inventário pode ser desenhado e mostrado facilmente no
Umberto.

Especificação de fluxos de materiais


1. O pequeno modelo de rede de fluxo que foi criado na unidade 1 deve agora ser calculado
para uma certa quantidade de fluxo. Em nosso exemplo, a quantidade de saída de malte
fermentado é conhecida. Para especificar esse fluxo de material, selecione a seta que liga a
transição T1 com o lugar identificado como “malte fermentado”. A partir do menu (clique no
botão direito do mouse!) selecione o comando Edit Specifications.... A janela "Arrow
Specifications" abre.
2. Insira o fluxo de material malte fermentado. Você pode usar o botão Search Material ou
o método de arrastar e colar a partir da janela "Materials” para a janela "Arrow
Specifications".
3. A primeira produção de malte fermentado deve ser de 230 toneladas: Clique no botão Set
Quantity. Na caixa de diálogo entre com o valor 230 no campo Value / Term. A partir da
barra de rolagem do campo Unit selecione a unidade t. Se você desejar, você pode usar o
botão Check para verificar a correta conversão da quantidade para a unidade básica kg.
Treinamento Introdutório com Umberto 15

4. Agora feche a caixa de diálogo "Set Quantity" clicando em OK. Para o período ativo, (i.e.
01.01.2004 até 31.12.2004) um fluxo de material de 230.000 kg ou 230 ton foi especificado
na seta. A letra "M" na coluna "T" significa que este valor foi definido manualmente ("manual
flow"). Salve essa entrada de fluxo de material clicando no botão Apply Updates, então feche
a "Arrow Specifications" com Close.

Cálculo da rede e apresentação dos resultados


5. Para iniciar o cálculo da rede com a quantidade de fluxo especificada, selecione a partir do
menu Calculation Æ Network Æ Current Period. A cor da linha das setas muda de cinza
para preto – uma dica para mostrar que a rotina de cálculo foi executada com sucesso.
6. Agora você pode checar as quantidades em fluxo que foram calculadas para a produção de
230 toneladas de malte fermentado, no período em estudo: dê um duplo clique em uma seta,
por exemplo, a seta que vai do lugar P2 “suprimentos operacionais” com a transição T1.
Surge a janela de diálogo “Arrow Specifications".

O consumo de energia do processo da maltaria (energia térmica e energia elétrica) é


mostrado. A letra "C" na coluna “T" indica que este é um valor calculado.

Modelagem complementar da rede de fluxo de materiais


7. O pequeno modelo de rede será agora expandido. Crie outro lugar e nomeie-o como
resíduos. Especifique o tipo de lugar como "Output" e posicione o novo lugar de saída abaixo
da transição T1.
8. Desenhe uma seta a partir daquela transição até o lugar de saída resíduos.
9. Na especificação do processo da maltaria (T1) um fluxo de saída adicional de residuos,
nao especificados deve ser acrescentado. Esse material precisa primeiro ser definido na
janela "Materials" (tipo de material "Bad"). Qual é a unidade básica do material? Além disso,
16 Treinamento Introdutório com Umberto

crie um novo grupo de materiais residuos. (certifique-se de que esse grupo foi criado dentro
do diretório "Root").
10. Adicione o novo material criado no lado de output da especificação da transição. O
processo será balanceado se você indicar como coeficiente o valor 5.3. Assegure-se de que o
fluxo está sendo enviado para o correto lugar, ou seja, o lugar chamado “residuos” (P4)
Para a continuação do exemplo vamos assumir que o malte fermentado é transportado em um
caminhão por uma distância de aproximadamente 35 quilômetros da maltaria até a cervejaria
(o real local de produção). Esse transporte deve ser agora adicionado à rede e especificado.
Isso permitirá que se determinem os fluxos de materiais causados pelo transporte necessário à
produção de uma certa quantidade de malte fermentado.
11. Uma vez que planejamos expandir o sistema, o lugar malte fermentado não pode mais
permanecer como limite do sistema. Abra o menu de objetos desse lugar e escolha
Connection a partir do submenu com a entrada Calculation Flags. A cor do lugar mudará
para amarelo escuro.
12. Crie outra transição no lado direito da conecção malte fermentado. Essa transição será
chamada transporte de caminhão. Conecte o lugar malte fermentado à nova transição.
13. Adicione um lugar de saída emissões abaixo e outro (chamado distribuição) no lado
direito da nova transição. Crie setas a partir da transição transporte de caminhão para os
lugares emissões e distribuição (cuidado com a direção das setas!).
14. A partir do lugar suprimentos operacionais crie uma seta para a nova transição
transporte de caminhão. Para evitar que a seta se sobreponha ou corte um elemento ou
nome, pode-se selecionar um ponto de curvatura: clique a linha da seta. Os pontos de
marcação irão aparecer. Arraste o ponto de marcação do meio da linha da seta para a posição
desejada, enquanto mantém o botão esquerdo do mouse pressionado.
A rede deve parecer com a figura seguinte:
Treinamento Introdutório com Umberto 17

Usando um módulo da biblioteca


15. Para especificar a transição de transporte T2 vai-se utilizar um módulo de processo da
biblioteca do Umberto. Abra a especificação da transição, por exemplo, dando um duplo
clique no símbolo da transição. Então clique no botão Recall From Library.
16. Quando se acessa pela primeira vez a biblioteca do Umberto em uma sessão, será
solicitado um login. Entre com o nome de login SYSDBA e com a senha masterkey.
17. Uma caixa de diálogo aparecerá. Procure na estrutura hierárquica da biblioteca para
encontrar a pasta Cervejaria Ltda (essa pasta foi criada especificamente para esse
treinamento). Na lista de módulos do lado direito, selecione o módulo Transporte de
caminhao. Confirme com OK.

18. A questão, se o nome do módulo deve ser usado como novo rótulo pode ser respondida
como Não (se você clicar Sim o nome do módulo irá substituir o rótulo existente). O módulo
de processo será então descarregado.
19. Após completar o download os materiais de input e output serão mostrados em uma tabela
da janela "Transition Specifications". Algumas entradas de materiais terão sido já
corretamente designadas aos seus respectivos identificadores de lugares, todavia para as
entradas “bem transportado” e todas as emissões no lado de outputs, o identificador de lugar
terá que ser selecionado manualmente. O material genérico “bem transportado” é direcionado
para o lugar distribuição. Todos os outputs remanescentes deve ser direcionados para o lugar
emissões. Observe: listas de múltiplas entradas podem ser selecionadas clicando-se a primeira
entrada, então pressionando-se SHIFT e marcando-se o último item. Para todas as entradas de
materiais selecionadas, o identificador de lugar poderá ser designado em uma única operação.
De qualquer forma, cheque se a designação de identificadores de lugar está correta e
corresponde ao identificador real na sua rede modelada (não necessariamente idênticos aos
descritos nesse roteiro). O “bem transportado” é recebido da conecção malte fermentado, o
diesel (para o funcionamento do caminhão) é enviado do lugar suprimentos operacionais
(verde).
18 Treinamento Introdutório com Umberto

Dica: O material “bem transportado” contido no módulo de processo da biblioteca é o


chamado material genérico. Você pode imaginar um material genérico como um “lugar
reservado” para um ou mais materiais específicos. No nosso exemplo, o caminhão é utilizado
para transportar malte fermentado. Quando a rotina de cálculo é iniciada, a entrada “material
genérico” é substituída pelo material específico “malte fermentado”. Todavia, o consumo de
diesel e as emissões relacionadas não dependem do tipo real de bem transportado. Esse
módulo de processo pode ser flexivelmente utilizado e permanece adaptável para a
modelagem de diversas situações.
20. Com o carregamento do módulo Transporte de caminhao da biblioteca, seu texto
descritivo também foi adicionado à transição. Ele pode ser visualizado na Transition
Attributes e foi transcrito abaixo em português para maior comodidade:
Descrição
Esse módulo descreve o transporte de bens por caminhão. É possível escolher entre 6 diferentes
classes de tamanho de caminhão. O caminhão é operado com um motor a diesel e requer óleo diesel
como combustível. Neste módulo as emissões diretas são calculadas, as pré-cadeias para a
produção do diesel não são consideradas. As viagens de ida e de retorno são consideradas. Como
resultado do fator de carga variável na viagem de retorno, ambos os trânsitos podem ser modelados,
o de trabalho (carga de retorno = 0%) e os adicionais percorridos (carga de retorno > 0%). Os bens
transportados permanecem inalterados.
A distância transportada, o fator de carga na viagem de ida em % (relacionado ao peso), o fator de
carga na viagem de retorno em % (relacionado ao peso), o tipo de veículo (1 a 6) e a distância
percorrida em auto estradas, na cidade e no interior podem ser utilizados como parâmetros.
Quando a transição é carregada a partir da biblioteca o número de diferentes bens transportados
deve ser inserido a partir de uma caixa de diálogo. Eles são inseridos da lista de inputs e outputs da
transição como [bens transportados 1], [bens transportados 2], etc. Nomes de materiais devem ser
designados para esses bens transportados usando arrastar e colar da janela de materiais ou usando
o ícone com o símbolo de uma lanterna.
Hipóteses e condições limite
Foram usados os últimos fatores publicados de consumo e de emissões para caminhões na
República Federal da Alemanha (Hassel et al. 1995). Foi assumido um inventário e uma distribuição
de distâncias relacionados ao ano de referência de 1990.
Três situações típicas foram selecionadas como categorias de estradas:
Autoestradas = autoestradas alemãs com uma velocidade média de 83,6 km/h;
Treinamento Introdutório com Umberto 19

Estradas regionais = estradas não urbanas com duas pistas com média de 64.7 km/h;
Urbanas = estradas com grandes distâncias entre junções com média de 27.3 km/h.

O usuário pode aplicar uma proporcionalidade entre essas 3 categorias e ajustá-las a cada caso
específico sendo modelado.
As seguintes classes de veículos são disponíveis:
Carga máxima
1 Caminhão 3,5 – 7,5 ton 3,8 ton
2 Caminhão Solo 16 ton 8,6 ton
3 Caminhão Solo 22 ton 14 ton
4 Caminhão e Trailer < 28 ton 17 ton
5 Caminhão e Trailer < 32 ton 19 ton
6 Caminhão e Trailer / Trator e Trailer > 32 ton 25 ton

A classe que mais se aproxima do veículo real em termos de tipo de veículo, peso total e carga útil
máxima é a que deve ser selecionada para a modelagem em questão.
Os consumos e emissões calculados se relacionam sempre ao peso dos bens transportados. O peso
dos bens transportados dividido pela carga útil máxima do veículo selecionado e considerando o fator
de carga resulta no número necessário de viagens. Se não é o peso mas sim o volume de bens
transportados que é o fator limitante, o fator de carga por peso deve ser reduzido de acordo com a
densidade dos bens e o volume de carga máximo do veículo.
As emissões de NOx, o consumo de combustível e como conseqüência as emissões de SO2 e CO2
são calculadas como uma função do fator de carga. Foi assumido que no caso de pequenos veículos
(< 7,5 ton) os valores acrescem entre viagem vazio e viagem cheio (90%) em 10%, no caso de
veículos de tamanho médio (até 32 ton) em 20% e no caso de veículos grandes (> 32 ton) em 30%
(veja também Hassel et al. 1994 ou ifeu 1994). Os fatores de carga médios relacionados ao ano 1990
foram tomados como base para os fatores de emissão estabelecidos por Hassel et al. (1995) e
flutuam entre 35 e 46%, dependendo do tipo de veículo e categoria de estrada. No módulo os fatores
de consumo e emissões são calculados em uma base linear m*e+b em que e = fator de carga.
O fator de carga (viagem de ida) é a base para a jornada de ida e o fator de carga (viagem de
retorno) é a base para a jornada de retorno. Aplica-se o seguinte:
Emissões = Distância * peso dos bens transportados / (fator de carga máx. * eida) * [ m * (eida + eret -
eret2) + b (2 - eret)]
No caso limite em que eret = 0 a viagem vazia também é debitada para os bens transportados. Isso
corresponde à viagem de trabalho. No caso de eret = 100% somente a viagem de ida é atribuída aos
bens transportados. Em trânsito adicional um valor apropriado deve ser selecionado para o fator de
carga da viagem de retorno.
Para as emissões de dióxido de enxofre um conteúdo de 0,15% em peso de enxofre no combustível
foi assumido. Desempenho em partida a frio, emissões por evaporação e comportamento de direção
em estradas com inclinação longitudinal foram negligenciados.
Parâmetros
Distância (somente ida) [km] Padrão: 400.00 km
Distância proporcional (urbanas) [%] Padrão: 40.00 %
Distância proporcional (regionais) [%] Padrão: 20.00 %
Distância proporcional (autoestrada) [%] Padrão: 40.00 %
Fator de carga líquido na ida [%] Padrão: 40.00 %
Fator de carga líquido no retorno [%] Padrão: 20.00 %
Tipo de veículo (1 a 6) Padrão: 2.00
Nesta transição, as seguintes informações foram calculados para ser usados na avaliação de
20 Treinamento Introdutório com Umberto

impactos e indicadores com o Umberto: ToN = a quantidade total em toneladas métricas


transportadas para < 50 km (N=near), ToF o mesmo para transportes > 50 km (F=far). TkmN = a
quantidade de ton-quilômetros transportado para < 50 km (N=near), TkmF o mesmo para transportes
> 50 km (F=far).
Bibliografia
Borken, J. et al. (1999): Basisdaten für ökologische Bilanzierungen: Einsatz mobiler Maschinen in
Transport, Landwirtschaft und Bergbau. Braunschweig/ Wiesbaden
Knörr, W. et al. (1997): Daten- und Rechenmodell: Energieverbrauch und Schadstoffemissionen des
motorisierten Verkehrs in Deutschland 1980- 2020. Im Auftrag des Umweltbundesamtes. Ufoplan Nr.
10506057, Heidelberg
Schmidt, M. et al. (1998): Evaluierung gängiger Datenmodelle zur Ermittlung verkehrlicher
Umweltbelastungen. In: Umweltinformatik 98. Marburg 1998

21. Traga a janela "Materials" para a frente. A lista de materiais foi acrescida e todos os
materiais que estavam contidos no módulo foram adicionados com a importação. Novos
grupos de materiais também foram criados. Faça as correções necessárias!
22. O próximo passo é adaptar o módulo de processo da biblioteca para o contexto específico
da rede modelada pela designação dos parâmetros, e.g. a distância percorrida. Na janela
"Transition Specifications", mude para a folha Parameters. Para o parâmetro distância entre
o valor 35 km (veja acima a tarefa 10). Adicionalmente a companhia de frete que opera o
caminhão transmitiu as seguintes informações: Um caminhão tipo Solo foi usado, com peso
bruto de 24 ton, que está totalmente carregado com malte fermentado em cada viagem (14 ton
de malte fermentado podem ser transportados em cada viagem – isto corresponde ao
caminhão tipo “3”). Os caminhões retornam vazios à maltaria. A distribuição por tipo de
estrada é como segue: 40% autoestradas, estradas regionais 57% e urbanas 3%. Designe os
parâmetros de acordo com esses dados.

23. A especificação agora está completa. Salve e cheque as definições do processo clicando
Apply Updates. Agora feche a janela "Transition Specifications".

Novo cálculo da rede e apresentação do inventário


24. Reset a rotina de cálculo chamando Calculation Æ Reset a partir da barra de menu.
25. Inicie a nova rotina de cálculo: Calculation Æ Network Æ Current Period.
Treinamento Introdutório com Umberto 21

26. Após o cálculo abra a janela "Arrow Specifications" para a seta indo de T2 para o lugar
emissões. Aqui você pode ver as emissões provocadas pelo transporte de malte fermentado
para a cervejaria.
27. A seguir, desejamos mostrar o balanço de inputs/outputs do sistema completo. A partir do
menu selecione Balance Æ Preview Æ Default Boundaries.... A janela "Balance Sheet"
abre. Note que muitas quantidades em fluxo tem valores grandes, pois elas são mostradas na
unidade básica "kg" ou "kJ". Isso pode ser facilmente modificado pela definição das “display
units” para os materiais.
28. Feche a janela "Balance Sheet" novamente. Ative a janela "Materials". Para o material
agua potavel clique no botão Edit Material. Na tabela "general" mude a Display Unit de
litros para t. Faça o mesmo para os materiais cevada e residuos, nao especificados. Também
mude a “display unit” de kJ para MWh para a energia eletrica e a energia termica.
Dica: Essas unidades padrão para os materiais não foram definidas manualmente. Elas podem
ser encontradas na lista de materiais e são resultantes da importação do módulo da biblioteca.
Para encontrar as funções de conversão para as display units, mude para a tabela “Units” na
janela “Edit Material”.
29. Agora, abra a janela "Balance Sheet" novamente. Para os cinco materiais acima os valores
em fluxo são agora mostrados na display unit. (Note que a janela "Balance Sheet" somente
pode ser chamada quando a janela "Network" está ativa.)

30. Na janela "Balance Sheet" várias funções estão disponíveis para modificar a forma de
mostrar os dados do inventário. Tente descobrir o que acontece quando você dá um duplo
clique no símbolo da pasta de grupos de materiais (a estrutura de grupos de materiais do
inventário é idêntica à estrutura da lista de materiais!). Feche a janela "Balance Sheet" usando
o botão Close.
22 Treinamento Introdutório com Umberto

Tarefas adicionais
TA1. Quando o módulo “Transporte de caminhão” foi importado da biblioteca do Umberto
(tarefa 18) alguns identificadores de lugar poderiam ter sido automaticamente designados.
Tente explicar porquê e pense sobre o mecanismo de detecção automático do identificador de
lugar correto. Que outros aspectos devem ser considerados pela terceira parte que “cria” tais
módulos de processo? Discuta as vantagens e desvantagens desses módulos pré definidos na
biblioteca.
TA2. Observe a descrição de alguns desses módulos de processo, por exemplo, na pasta
"transport" da biblioteca. A partir do menu Tools selecione a entrada Library. A descrição do
módulo selecionado pode ser vista clicando o botão Edit Module Attributes no botão Edit
Description. Qual é a diferença entre os módulos "lorry outwd/home incl. prechain" e "lorry
outwd/home excl. prechain"? Em que situação pode ser justificável o uso do módulo com as
pré cadeias? Em que situação é aconselhável o uso do módulo "lorry outward excl. prechain"
ao invés do módulo "lorry outwd/home excl. prechain"?
TA3. O chamado “princípio de herança” pode ser usado para as unidades da lista de material:
Uma unidade pode ser definida para um grupo de materiais e, dessa forma, ser usada para
todos os materiais contidos no grupo e também para aqueles em grupos de materiais
subordinados hierarquicamente. Se a unidade foi definida para o mais alto grau hierárquico
dos grupos de materiais (“Root”), ela é automaticamente válida para todos os materiais do
projeto com a mesma unidade básica. Tente entender esse princípio para unidades definindo a
unidade libra (= 0.5 kg) para o grupo de “materiais naturais”. Selecione "libra" como a nova
display unit para o material lupulo.

Teste rápido
A – Como pode ser disponibilizado no Umberto o balanço (inventário) de inputs/outputs para
uma determinada rede de fluxo calculada? O que significa "Default Boundaries"?
B – Explique a diferença entre Basic Unit e Display Unit?
C – Calculation: Quais são as afirmações corretas (várias podem estar corretas)?
1. Para calcular uma rede de fluxo, pelo menos um fluxo manual deve ser especificado;
2. A rede é sempre calculada na direção do fluxo de materiais, i.e., dos inputs para os
outputs;
3. O cálculo somente funciona se os lados de input e output da especificação da transição
estão balanceados com relação às massas;
4. Umberto sempre calcula com “Basic Units”, podendo converter valores em “Display
Units”;
5. Dependendo da seleção do usuário, o cálculo do fluxo de materiais é feito em "Basic
Units" ou em "Display Units".
D – Calculation Reset: Quais são as afirmações corretas (várias podem estar corretas)?
1. Reset deleta todos os fluxos (i.e., todas as entradas nas setas);
2. Reset deleta todos os fluxos calculados, mas não os inseridos manualmente;
3. Reset desfaz a última mudança realizada na rede de fluxo;
4. Reset somente deleta as entradas em lugares de input e output;
5. Reset irá resetar todos os coeficientes nas especificações das transições de volta para 0.
Treinamento Introdutório com Umberto 23

3 Especificação de processos definida pelo usuário

Conteúdo desse módulo de treinamento


Modelagem adicional da rede de fluxos de materiais;
Especificação de uma transição com funções definidas pelo usuário;
Criando novos períodos.

Requisitos
A rede de fluxo de materiais da maltaria e o transporte com caminhão, criados no módulo 2.

Motivação
Os processos nem sempre podem ser definidos com uma descrição linear da interrelação entre
inputs e outputs através de coeficientes. Em muitas situações a atividade do processo depende
de parâmetros (e.g. produção, fator de carregamento, etc.). Nesta unidade de treinamento você
aprenderá a especificar uma transição no Umberto com funções definidas pelo usuário.
Para realizar uma análise de tendências e visualizar a eficiência e o desempenho ambiental de
um processo, uma planta ou uma companhia, comparações ao longo do tempo são necessárias
(e.g. emissões em 2004 comparadas com as de 2003). O Umberto permite definir períodos
específicos de observação.
Você já conhece os balanços de inputs/outputs de um fluxo de materiais. Freqüentemente é do
interesse do modelador a comparação de processos individuais e não a planta como um todo.
Ou reduzir a escala dos resultados para uma unidade de saída de produto fabricado.

Expansão da rede de fluxo de materiais


1. A rede de fluxo será expandida ainda mais: com esse objetivo, converta o lugar
distribuição para um lugar de conecção (menu Æ Calculation Flags), pois os limites do
sistema serão estendidos e processos adicionais serão modelados usando a maltaria. O rótulo
“distribuição” também pode ser deletado. Você pode remover o nome ou manter o
identificador P6 ou mesmo usar a função Hide Label do menu.
2. Insira outra transição cervejaria no lado direito desse lugar.
3. Insira um output place com o nome saída de cerveja no lado direito da transição
cervejaria e una esses dois novos elementos.
4. A cervejaria precisa de matérias primas como input e resíduos existem como output. Dois
lugares para esse fim já existem nessa rede de fluxo. De uma maneira, pode-se traçar uma
linha direta desses lugares até a transição, mas eles interceptarão diagonalmente setas
existentes e não contribuirão para esclarecer a estrutura gráfica. Esse é o motivo de usarmos a
duplicação dos lugares: selecione o lugar matérias primas e escolha Duplicate a partir do
menu. Na caixa de diálogo entre com o número de cópias desejadas na duplicação – neste
caso aceite o valor padrão de 1. Posicione o lugar duplicado acima da transição cervejaria e
desenhe uma seta até a transição.
5. Da mesma forma duplique o lugar resíduos existente e coloque-o abaixo da transição
cervejaria.
24 Treinamento Introdutório com Umberto

6. A seguir, trace uma linha a partir do input place suprimentos operacionais diretamente
para a transição cervejaria. Certifique-se de que a linha da seta não corta outros elementos da
rede, dobrando-a quando necessário (veja unidade 2, tarefa 14).
7. Finalmente una a transição cervejaria com o lugar emissões, que será necessário no
modelo por causa das emissões gasosas da cervejaria (vapor).
A rede de fluxo de materiais de nosso exemplo deve agora parecer mais ou menos com a
figura seguinte. Observe que a nova seção criada na rede ainda permanece com as linhas das
setas com a cor cinza, uma vez que elas ainda não foram calculadas:

Especificação de uma transição com funções definidas pelo usuário


Para a especificação da cervejaria vamos aprender outro método: funções matemáticas podem
ser usadas para descrever processos não lineares e processos que contém parâmetros.
8. Abra a transição (duplo clique no menu de objetos Æ Edit Specifications) e especifique os
seguintes materiais no lado de inputs: malte fermentado, levedura, lupulo, agua potavel,
bem como, energia eletrica e energia termica. O material levedura ainda não existe. Crie-o
e insira-o num grupo de materiais apropriado (e.g. materiais naturais). Para a inserção dos
materiais na especificação da transição use Search Material ou copiar e colar a partir da lista
de materiais.
9. No lado de outputs especifique os seguintes materiais: vapor, bio-lixo, cerveja. Os dois
primeiros materiais devem ser definidos na janela “Materials”. Eles recebem o tipo de
material “Bad” (vermelho) uma vez que são indesejados subprodutos do processo. Escolha a
unidade básica apropriada e também o grupo de material. Posteriormente podemos pensar
sobre definir uma display unit mais adequada para vapor, tal como "m³".
10. Defina os lugares corretos para cada entrada de material da especificação selecionando o
identificador na lista de rolagem da coluna “Place”. Escolha os identificadores de lugar que
você está usando na rede modelada – que podem diferir daqueles mostrados na figura abaixo.
Treinamento Introdutório com Umberto 25

11. Diferentemente da especificação da primeira transição, que foi realizada pela inserção de
coeficientes de inputs e outputs, nós agora utilizaremos funções. Clique no botão Functions.
Confirme a mensagem com OK. Uma janela de edição para a entradas das funções é aberta.
Esse é o local em que as variáveis identificadoras (X00 a X05 e Y00 a Y02) na coluna “Var”
serão utilizadas. Elas são usadas para referenciar os materiais nas funções.
12. Essa simples definição de processo consiste de nove linhas. Linhas com um ponto e
vírgula no início indicam linhas de comentários, que podem ajudar a compreender as etapas
de cálculo (e são realmente importantes se o módulo de processo é analisado por outras
pessoas).

Entre com as funções apresentadas nessa figura na janela "Transition Specification


Functions". Tente entender as funções e como o fluxo de materiais é calculado a partir de
fluxos conhecidos. De qualquer forma, certifique-se de usar os reais identificadores de
26 Treinamento Introdutório com Umberto

variáveis (X00, Y00, etc.) do seu exemplo – eles podem diferir dos apresentados acima, caso
os materiais tenham sido inseridos na especificação em uma ordem diferente.
13. Armazene as funções clicando em Save e feche a "Transition Specification Functions"
com Close. Na janela "Transition Specification" a coluna "Coefficients" desapareceu por
causa de a transição estar agora especificada com funções definidas pelo usuário. Salve a
especificação com Apply Updates e feche a janela. A linha azul no símbolo da transição
indica que ela está especificada.

Cálculo da rede de fluxo e apresentação do inventário


14. Dê um Reset no cálculo anterior com Calculation Æ Reset e confirme a mensagem com
OK. Todas as setas voltarão a ter cor cinza.
15. Execute a nova rotina de cálculo: Calculation Æ Network Æ Current Period. As setas
calculadas aparecerão com a cor preta novamente.
16. Cheque os fluxos calculados da transição cervejaria para o lugar saída de cerveja. A
quantidade de cerveja produzida no ano calendário é apresentada na janela "Arrow
Specifications". Mas, você ainda sabe a “condição” ou o fluxo conhecido que foi dado e
usado para o cálculo? Abra a janela "Manual Flows" a partir do menu Calculation Æ
Manual Flows….

No módulo 2 do treinamento um fluxo manual de 230 ton ou 230.000 kg de malte fermentado


foi especificado para o cálculo da rede de fluxo de materiais. Essa quantidade serve para
produzir 5.520.000 kg de cerveja.
17. Mas talvez outra questão também seja de interesse no momento: por exemplo, o gerente
da planta da cervejaria sabe que sua cervejaria tem uma certa produção anual. Crie um novo
período usando o comando File Æ New Æ Period.... Nomeie o período "Ano Fiscal 2003" e
digite a descrição, que 24.500 hectolitros de cerveja foram produzidas e vendidas em 2003.

O modelo da rede de fluxo é mostrado para o novo período (indicado abaixo da barra de
menus) sem qualquer fluxo manual. Para verificar isto, clique na seta que leva da transição T1
para o lugar “malte fermentado”, onde 230 ton haviam sido especificadas no período anterior.
Treinamento Introdutório com Umberto 27

18. Para ser possível entrar com a quantidade produzida na unidade mais comum,
“hectolitros”(hl), mude para a janela “Materials”. Dê um duplo clique no material cerveja
para abrir a caixa de diálogo “Edit Material”. Na tabela Units use o botão New para definir hl
(1hl = 100 litros).
19. Na tabela General da janela "Edit Material" escolha hl como display unit. Essa unidade é
válida somente para o material cerveja.
20. Entre com a produção de 24.500 hl como fluxo manual na seta que vai da transição
cervejaria para o lugar saída de cerveja (veja unidade 2, tarefa 1-4).
21. Calcule a rede novamente com esse novo valor. Abra o inventário (veja tarefa 15).

22. O inventário mostrado na janela "Balance Sheet" inclui os inputs e outputs de energia e
materiais em fluxo para o sistema como um todo produzindo a quantidade de 24.500 hl de
cerveja no ano calendário de 2003. O gerente da planta agora tem várias questões: por
exemplo, ele gostaria de saber a quantidade de recursos e energia utilizados para produzir um
litro de cerveja. O inventário precisar ser adequado em escala. Abra o menu View e remova a
marca em frente da entrada Display Units. As quantidades na janela "Balance Sheet" são
agora mostradas em unidades básicas (veja módulo 2, tarefa 28). No lado de outputs da tabela
do inventário marque a entrada cerveja e escolha o comando Scale a partir do menu View.
Todos os fluxos de material (consumo de recursos e emissões) são mostrados em relação a um
litro de cerveja. (Note a dica na barra de status na base da janela “Balance Sheet”!). Retire o
modo de escala clicando em Scale no menu View novamente.
23. O gerente da planta também está interessado em saber a distribuição em cada etapa de
processo do consumo global de energia elétrica. Na "Balance Sheet Preview" selecione a
entrada Materials – Transitions a partir da lista “Group”. Na tabela no lado de inputs você
pode ver as contribuições dos processos “maltaria” e “cervejaria”. Para descobrir em maiores
detalhes, quais dentre os vários processos da cervejaria consomem mais energia, o processo
precisa ser modelado em maiores detalhes (veja o módulo de treinamento seguinte).
28 Treinamento Introdutório com Umberto

24. O consumo de água potável pode ser mostrado como um diagrama: selecione a entrada
na tabela de inputs da "Balance Sheet Preview" e clique no botão Chart. No menu escolha a
entrada Show Material Composition. Use o botão Data Point Value na janela "Chart" para
adicionar os valores de percentagens como rótulos.
O gerente da planta decide conduzir uma análise de fluxo com maiores detalhes e estudar os
processos da cervejaria em maior profundidade (veja módulo 4). Seu objetivo é detectar
processos que consomem mais água e definir medidas que otimizem o sistema de processos.
25. Feche a janela "Chart" novamente.
26. Antes de fechar a "Balance Sheet Preview", clique no botão Save Balance Sheet. O
inventário será salvo para permitir a comparação com outros inventários mais adiante. Entre
com um nome ("Comment") para o inventário em "Save Current Balance Sheet", que permite
identificar o balanço salvado, e.g. cervejaria sem subredes 2003. Feche a janela "Balance
Sheet".

Tarefas adicionais
TA1. A especificação do processo “cervejaria”, que foi desenvolvida nessa unidade do
treinamento, pode ser armazenada como um módulo na biblioteca. Na janela "Transition
Specifications" clique no botão Store To Library (o login da biblioteca será solicitado).
Selecione as linguagens para armazenamento (English, Deutsch, Portugues) e marque a pasta
"Cervejaria Ltda" da biblioteca como o local para salvar o módulo. Se essa pasta não existir
na biblioteca você pode criar uma nova pasta na biblioteca através do componente de
administração da biblioteca (Tools Æ Library). Este componente também permite posterior
edição e modificação do módulo, e.g., mudança de parâmetros, funções ou entrar com uma
descrição do módulo.
Treinamento Introdutório com Umberto 29

TA2. O componente gráfico tem numerosas funções para modificar o diagrama. Experimente
algumas das funções das ferramentas gráficas, como diferentes tipos de diagramas, cores,
fundos, etc.
TA3. Tente mostrar o inventário somente para a transição cervejaria. Há duas possibilidades
de criar um balanço para uma seção da rede de fluxo (neste caso, um simples processo).
TA4. O inventário está completamente balanceado? Porquê os fluxos de energia tipicamente
não são balanceados?

Teste rápido
A – Como os lugares podem ser duplicados e quais as vantagens de sua duplicação?
B – Quando você está mudando uma transição especificada linearmente com coeficientes para
uma transição especificada com funções definidas pelo usuário, uma mensagem é
emitida, dizendo que não há possibilidade de converter a especificação de volta para a
forma original. Explique!
C – Scaling: Quais são as afirmações corretas (várias podem estar corretas)?
1. quando Scale é selecionado, toda a rede é calculada novamente para o input manual
(=Scale flow) e mostrado na “Balance Sheet”;
2. quando Scale é selecionado, todos os valores do inventário são divididos pelo fluxo
selecionado para scaling (=Scale Flow) e os valores resultantes são mostrados na
“Balance Sheet”;
3. quando Scale é executado para o fluxo de cerveja, os indicadores “energia elétrica
consumida por kg de cerveja produzida” e “consumo de água por kg de cerveja
produzida” podem ser vistos diretamente na “Balance Sheet”;
4. quando Scale é executado, somente o lado de inputs ou o de outputs sofrerá a mudança
de escala, dependendo de onde está o fluxo selecionado.
D – Período: Quais são as afirmações corretas (várias podem estar corretas)?
1. um período deve sempre ser exatamente um ano calendário;
2. a duração de um período pode ser definida livremente;
3. dois períodos de um cenário podem conter diferentes transições;
4. dois períodos de um cenário podem conter diferentes fluxos de materiais.
30 Treinamento Introdutório com Umberto

4 Usando Subredes

Conteúdo desse módulo de treinamento


Criando uma subrede como especificação para uma transição.
Usando uma subrede da biblioteca.

Requisitos
A rede de fluxo de materiais com 3 transições, conforme unidade 3.

Motivação
Quando da modelagem de sistemas de processos com maior complexidade, ou simplesmente
por a rede de fluxo exceder um certo tamanho, a compreensão do sistema fica comprometida.
A possibilidade de modelar a rede de fluxo em diferentes níveis hierárquicos permite
“esconder” partes da rede como uma subrede ou em um nível subordinado. Refinando a rede e
descrevendo uma transição como uma subrede é uma forma “natural” de proceder em um
estudo de fluxo de materiais. Por outro lado, subredes permitem a modelagem, por exemplo,
de vários sites de uma companhia e a consolidação de todos os resultados em um nível
superior, permitindo o acesso dos fluxos totais de materiais e energia de um grupo ou holding.
Seções da rede contendo processos típicos do sistema podem ser armazenados no Umberto
como módulos da biblioteca, de forma que possam ser utilizados posteriormente (ou em
outros projetos). Essa funcionalidade é oportuna especialmente em atividades de consultoria,
que encontram estruturas modelo típicas para certos setores com que se está habituado a
trabalhar.

Tarefa preparatória: cópia de um cenário


No prosseguimento desse exemplo o processo da maltaria (transição T1) deve ser modelado e
estudado em maiores detalhes. Para manter o atual estado da rede de fluxo, continuaremos
trabalhando em uma cópia do atual cenário.
1. O cenário atual ainda é chamado de “Maltaria”, o nome definido no início do treinamento.
Renomeie o cenário através do menu Attributes Æ Scenario.... Na janela "Scenario
Attributes" entre com um nome mais adequado, e.g. “maltaria&cervejaria”. No campo de
descrição você pode entrar com a nota que este cenário contém os resultados intermediários
até o capítulo 3 desse treinamento, ou, que os processos de T1 a T3 foram modelados. Salve o
cenário e feche a caixa de diálogo.
2. Para copiar o cenário é necessário que ele seja primeiramente fechado. Para fazê-lo,
selecione File Æ Close Æ Scenario. (Nota: Umberto é um aplicativo em forma de banco de
dados. Ao contrário de aplicativos em forma de arquivos, o salvamento explícito de resultados
não é necessário quando fechando janelas. Todas as ações são diretamente escritas no banco
de dados.)
3. Copie o cenário “maltaria&cervejaria” usando File Æ Copy Æ Scenario.... Na caixa de
diálogo "Select Scenario", todos os cenários do atual projeto são listados (nesse caso, somente
um!). Selecione a entrada e confirme com OK. Na caixa de diálogo seguinte "New Scenario
Name", entre com um novo nome para o cenário copiado, e.g. “maltaria&cervejaria com
subredes”.
Treinamento Introdutório com Umberto 31

4. Abra o cenário que foi recentemente criado com File Æ Select Æ Scenario.... O nome é
mostrado no campo "Scenario" abaixo da barra de menus. Selecione o período 2004.

Refinando o processo da maltaria com o uso de subredes


5. Agora vamos criar uma subrede para substituir a atual especificação de processo da
transição T1 “maltaria”. Abra o menu de objetos da transição e selecione o comando Create
Subnet. Uma mensagem aparecerá, indicando que a atual especificação (coeficientes lineares
de input/output) será perdida. Confirme com OK.
6. Uma nova janela de edição abre. Você pode ver quatro lugares, que formam o “link” da
subrede com a rede no nível superior: os input places matérias primas e suprimentos
operacionais, o output place resíduos e o connection place malte fermentado. Os lugares
mostram um retângulo marrom no centro para indicar que eles são os chamados “port places”.
Port places são os elementos por onde os materiais são deslocados da rede em nível superior
para a subrede ou trazidos de volta a partir da subrede. Com os port places você pode agora
dar continuidade à modelagem da subrede. Mova os port places um pouco mais para fora para
ter espaço para os novos processos a serem inseridos.

Dica: a barra de título da janela "Network" indica que você está atualmente em uma subrede
„Subnet: Maltaria, Parent: maltaria&cervejaria com subred“, e o nível da subrede. A transição
um nível acima agora mostra uma dupla linha em forma de moldura.
7. Crie quatro símbolos de transições no editor de rede para os seguintes passos de processos
na maltaria: diluição, secagem, separação de bio-lixo, moagem de malte.
8. Um lugar de conecção deve ser inserido entre duas transições (de acordo com o conceito de
redes de fluxo de materiais). Se você desejar, você pode reduzir o tamanho desses lugares de
conecção, uma vez que eles não tem papel evidente na rede sendo modelada.
32 Treinamento Introdutório com Umberto

9. Todas as quatro transições precisam dos suprimentos operacionais como input. O


processo diluição precisa adicionalmente do fluxo de matérias primas. As transições
separação de bio-lixo e moagem de malte tem um output para resíduos. Finalmente, a
transição moagem de malte envia seu produto malte fermentado para o lugar de conecção
malte fermentado, que envia-o de volta para a rede de nível superior. Crie todas as setas
necessárias.
10. Também materiais adicionais que ocorrem nesses processos serão necessários: cevada,
germinada e malte, verde e malte e sobras moidas. Crie esses materiais na janela de
administração de materiais, usando unidades básicas e tipos de materiais apropriados,
inserindo-os nos corretos grupos de materiais.
Preste atenção no material sobras moídas. Ele é na verdade um resíduo e pode ser designado
com o tipo de material “Bad”. Todavia, a empresa pode vender esse resíduo orgânico e ter
algum benefício econômico com ele. Portanto, ele é considerado um sub-produto do processo
e será designado como material tipo “Good”.
11. Especifique o processo diluição com as seguintes informações: Usando 5 unidades de
agua potavel e 1 unidade de cevada, 6 unidades de massa de cevada, germinada são
produzidas. A energia termica necessária é de 4.000 kJ a cada 100 kg de cevada. Atenção às
unidades! O identificador de lugar deve ser selecionado de acordo com os lugares corretos na
sua rede de fluxo, i.e., água potável e cevada chegam do lugar “matérias primas”, energia do
lugar “suprimentos operacionais”.
12. Especifique a secagem como apresentada na seguinte figura. Um lugar adicional de
output “emissões” é necessário para conduzir o vapor gerado nesse processo. Primeiro, tente
criar esse lugar na subrede.
Você verá que o novo lugar de output não pode ser criado na subrede. Dessa forma, retorne à
rede superior na transição “maltaria” e trace uma seta a partir do já existente lugar
“emissões”. Retorne à subrede. Na subrede um port place de output terá sido automaticamente
adicionado. Agora uma seta da transição secagem para o lugar “emissões” deve ser criada e o
identificador de lugar para o material “vapor” pode ser adequadamente designado.

13. No próximo processo separação de bio-lixo algumas partes (brotos, etc…) do produto
intermediário “malte, verde” são removidas para se obter o malte para fermentação. O que
sobra é um lixo biológico altamente energético e pode ser usado como “sobras moídas”.
Especifique o processo como descrito a seguir:
Treinamento Introdutório com Umberto 33

14. No processo moagem de malte, o “malte” em grãos é arredondado para prepará-lo para o
uso no processo de fermentação. O produto de saída é chamado de “malte fermentado”.
Especifique o processo como segue:

15. A subrede deve parecer mais ou menos com a figura abaixo. Saia da subrede com Close.

16. Agora calcule o sistema de processos inteiro para o período de 2004 (a rede no mais alto
nível deve ser a ativa!). Se a rotina de cálculo não ocorre de forma satisfatória na primeira
tentativa, cheque a caixa de diálogo e veja os elementos da rede indicados. Cheque as
designações dos identificadores de lugares e os nomes dos materiais.
17. Após ter calculado a rede de fluxo, chame uma visualização rápida somente para a
subrede da maltaria: Selecione a transição da subrede e selecione Check Æ Preview Balance
Sheet... a partir do menu de objetos. Esse balanço prévio não possui todas as funções da
janela "Balance Sheet" (e.g. modificação da forma apresentada de inputs/outputs, estrutura de
grupo dos materiais, diagramas, etc.), mas permite checar se a transição foi adequadamente
calculada. Dê um Close na janela do balanço prévio após ter realizado essa avaliação.
34 Treinamento Introdutório com Umberto

18. Agora, chame o inventário de toda a rede de fluxo de materiais. É surpreendente que o
grupo "Materials – Transitions" (lista de rolagem Group) ainda mostra somente as transições
T1 a T3, porém nenhum dos novos processos especificados. Feche a janela "Balance Sheet"
novamente e traga a janela da subrede para a frente. Chame o inventário a partir da subrede
(Balance Æ Preview Æ Default Boundaries...). Neste inventário, o mostrador de grupo
"Materials – Transitions" apresentará detalhes dos processos da subrede. Lembre-se: um
inventário é sempre mostrado para a janela ativa (ou para a seção selecionada da janela da
“rede de fluxo” ativa). Você pode ver os elementos que estão inclusos na rede inventariada
pela tabela "Selected Elements" da janela "Balance Sheet". Feche o inventário para completar
as tarefas desse módulo de treinamento.

Importação de uma subrede preparada da biblioteca


19. Para a transição da cervejaria (T3), que foi especificada com funções definidas pelo
usuário (veja capítulo 2), uma subrede preparada na biblioteca será agora importada. Imagine,
por exemplo, que outro usuário do Umberto criou essa subrede na forma de um módulo e a
enviou para você por email como um arquivo anexado.
Nota: se você quer manter disponíveis para algum uso futuro as especificações existentes da
subrede Maltaria que criou, será melhor salvar a subrede atual como um módulo na
biblioteca. Leia a tarefa adicional TA1 no capítulo 3 para saber como fazer isso. Armazene a
subrede com o nome de “Maltaria subrede” na pasta “Cervejaria” da biblioteca.
20. O arquivo que contém o módulo em subrede é chamado de “Cervejaria subrede.zxm”. Ele
está disponível em disquete ou em rede (seu orientador lhe indicará onde). Primeiro, o
módulo tem que ser adicionado à biblioteca. Abra o componente de administração da
biblioteca (Tools Æ Library). Se solicitado, o login é SYSDBA com a senha masterkey.
21. Clique no botão Import Module. Escolha no menu Import Umberto Modules.... Na
caixa de diálogo procure o diretório apropriado e selecione o arquivo Cervejaria
subrede.zxm. Depois que o arquivo tiver sido importado, feche o componente "Library".
22. Selecione a transição cervejaria na janela “Network". No menu de objetos selecione o
comando Recall Subnet from Library....
23. Na caixa de diálogo selecione a pasta da biblioteca Cervejaria Ltda.. Selecione o módulo
Cervejaria subrede, então clique em OK. Você pode confirmar a pergunta, sobre se o rótulo
deve ser substituído, com OK também.
24. Com o início da importação aparece a caixa de diálogo "Assign Ports". Ela serve para
designar os lugares para uma correta sobreposição da subrede da biblioteca na rede mãe. Os
Treinamento Introdutório com Umberto 35

place ports definem os limites da subrede. Cada port place deve ser designado a um lugar nas
vizinhanças da transição de subrede que está na rede mãe. Tente primeiro o Auto Assign.
Uma designação automática será realizada para alguns lugares com o mesmo tipo de lugar e
com o mesmo "Short Name".

25. Designe manualmente os port places remanescentes da rede mãe selecionando uma
entrada da barra de rolagem em cada linha. Tenha em mente que os identificadores de lugares
de sua rede podem diferir daqueles no módulo da subrede. Então, faça uma designação
consciente.
Por exemplo, a subrede contém um lugar chamado “produtos preliminares”(veja figura
abaixo). Esse lugar não tem equivalente na rede mãe, então você pode ou designar o lugar
como “matérias primas” ou cancelar o processo de importação, criar um lugar de input na
rede mãe primeiro e então repetir o processo de designação de lugares.
26. Feche a caixa de diálogo "Port Assignment" com OK para finalizar a importação do
módulo. A transição T3 na rede superior tem uma dupla moldura retangular para indicar que
ela é uma transição de subrede.
27. A subrede (abra-a com um duplo clique no comando Open Subnet no menu de objetos)
contém oito etapas de processo. Observe as especificações das transições e tente entender o
que acontece nessa subrede. Cheque de onde os fluxos são recebidos e volte para a rede de
fluxo em nível superior. Não se preocupe com os símbolos técnicos que substituíram os
símbolos quadrados comuns à transições. No próximo capítulo aprenderemos como usar
imagens (“Icons”) nas redes.
36 Treinamento Introdutório com Umberto

28. A rede completa incluindo as subredes pode agora ser calculada novamente. Calcule-a
para o período de 01.01.2004 até 31.12.2004.
29. Observe o inventário geral de inputs/outputs. Onde está o produto “cerveja”? Cheque
também a lista de materiais que foi expandida com a importação do módulo de subrede.
30. Salve o inventário da modelagem usando Save Balance Sheet para uso futuro. Dê um
nome apropriado na janela de diálogo "Save Balance Sheet", por exemplo Situação Atual -
Cenário 2004.
31. Saia da janela "Balance Sheet" com Close.
Treinamento Introdutório com Umberto 37

Tarefas Adicionais
TA1. Tente calcular a rede para o período 2003. Isso não funcionará e uma mensagem será
emitida. Explique porquê e tente encontrar a solução.
TA2. Mude o lugar de conecção entre a maltaria e o transporte de caminhão para um lugar de
armazenagem. Você pode fazer isso removendo o símbolo na frente da entrada Connection
no submenu Calculation Flags do menu de objetos do lugar. Tente calcular a rede
novamente. O que acontece? O que deve ser feito para que a rede se torne completamente
calculável novamente?
TA3. Encontre qual processo (transições) tem a maior contribuição no consumo de água e de
energia.
TA4. Observe a nova transição “engarrafamento” na subrede. Quantos produtos deixam esse
processo como output de materiais? Que problemas podem ocorrer por causa disso?

Teste Rápido
A – Quais os tipos conhecidos de lugares (input, output, connection) que também podem ser
encontrados em subredes e como são chamados os lugares que só ocorrem em subredes?
B – Quais são as pré condições para uma designação automática ("Auto Assignment") de port
places durante a importação de uma subrede da biblioteca para uma transição. Discuta os
possíveis problemas de sobrepor subredes de um outro usuário em uma rede existente?
C – Quais são as afirmações corretas (várias podem estar corretas)?
1. No inventário da rede em mais alto nível, as subredes não são consideradas;
2. No inventário da rede em mais alto nível, as subredes são consideradas como uma
transição;
3. No inventário da rede em mais alto nível, todos os fluxos das transições no nível da
subrede são mostrados.
D – Qual poderia ser a razão para designar como material tipo “Good” o material sobras
moídas, já que ele é um subproduto indesejado do processo e tem que ser disposto (pelo
envio dele para o lugar chamado “emissões”)?
38 Treinamento Introdutório com Umberto

5 Análise, Apresentação, Sankey

Conteúdo desse módulo de treinamento


Análise gráfica do inventário;
Salvando e exportando diagramas e gráficos;
Apresentação do diagrama Sankey, Opções Sankey e Sankey Scaling;
Uso de ícones para apresentação gráfica.

Requisitos
A rede de fluxo de materiais completada no capítulo 4. Se você não completou aquela
unidade, peça ao orientador uma cópia do cenário e importe para o seu projeto.

Motivação
Comunicar os resultados de uma análise de fluxo de materiais e energia para outras pessoas
(internamente: colegas, membros do projeto, gerentes e externamente: público interessado,
organismos governamentais, etc.) e apresentar os resultados selecionados de uma forma
agradável.
O Umberto tem inúmeras possibilidades de modificação na forma de apresentação dos
resultados. Além de mostrar em tabelas ou como diagramas, também é possível exportar
todos os resultados para usá-los em outros aplicativos (escrevendo relatórios em softwares de
texto, criando páginas HTML, etc.). Diagramas Sankey são uma boa forma de visualizar
fluxos de materiais e levar a atenção para os processos relevantes em uma rede. Além de
figuras ou gráficos para os símbolos dos elementos da rede, eles podem ser usados também
em apresentações.

Análise gráfica dos resultados do inventário


1. Abra o inventário para a subrede da rede que foi anteriormente calculada (veja capítulo 4,
tarefa 28). Lembrete: abra a subrede “cervejaria” e chame Balance Æ Preview Æ Default
Boundaries... .
2. Na janela "Balance Sheet" escolha a entrada Materials - Transitions a partir da barra de
rolagem Group. O inventário com todos os fluxos de materiais de input e output e suas
ocorrências nos diferentes processos será mostrado.
3. No lado de inputs do inventário selecione o material energia eletrica. Marque essa entrada
de material e clique no botão Chart. Ali, selecione Show Material Composition. Um
diagrama de torta é criado e mostrado na janela "Chart".
4. Você pode usar o botão Data Point Value para adicionar valores das contribuições dos
processos. O botão Data Point Label adiciona os nomes dos processos. Como pode ser
interpretada essa carta? Se, por exemplo, o gerente da planta pretende reduzir o consumo de
energia na fábrica, ele usaria uma carta desse tipo para encontrar quais processos contribuem
mais para o consumo e onde há potencial para redução.
5. Experimente as diferentes funções da janela "Chart". Cheque, por exemplo, o Chart
Designer e o Chart Wizard. Tente modificar o tamanho do título do diagrama, selecione um
Treinamento Introdutório com Umberto 39

fundo colorido para o diagrama, ou coloque em evidência um segmento do gráfico de torta


(veja figura a seguir).

energia eletrica

5.19 % 2.34 % T3 fervura malte a


11.46 % 17.53 % T4 lauter tun
T5 fervura mosto
11.46 %
T6 filtragem semen
T7 fermentação
T8 floculação

29.21 % T9 engarrafamento
22.81 %

6. Quando você tiver encontrado uma apresentação adequada para o diagrama, então será
desejável salvá-lo. Há duas possibilidades: No caso da janela “Chart”, clique o lado direito do
mouse e escolha o comando Save As.... Selecione o formato de arquivo desejado, e.g. JPG.
Outra variante para salvar a carta é o uso do botão Save Image to Database. O diagrama será
então armazenado com o inventário dentro do projeto (i.e. no banco de dados do projeto no
Umberto) e poderá ser aberto novamente no futuro. Quando for salvar um diagrama no
projeto, a tabela do inventário deve ter sido salva primeiro, usando o botão Save Balance
Sheet.
7. Tendo aprendido alguns recursos para análise de inventário usando diagramas, você pode
fechar a janela "Chart" e também a janela "Balance Sheet".

Diagramas Sankey
O fluxo de materiais e energia na rede de fluxo pode ser visualizado através dos chamados
diagramas Sankey1. Diagramas Sankey são cartas de fluxo onde as quantidades em fluxo são
representadas por setas com largura proporcional à sua massa ou energia.
8. Traga a rede de mais alto nível para a frente. Primeiro os fluxos que devem ser
representados através de diagramas Sankey devem ser definidos. Abra a janela "Network-
Attributes" no menu Attributes Æ Network.... Traga a Sankey Materials para a frente.
9. Clique no botão Insert para inserir os seguintes materiais na tabela: energia eletrica,
energia termica e oleo diesel.
10. Entrar materiais dessa forma não é muito confortável. Portanto use “arrastar & colar” para
adicionar os seguintes grupos de materiais da janela “Materials” para a tabela no “Sankey
Materials”: produtos, materiais naturais, residuos, emissoes (ar), bens semi-acabados e
produtos preliminares. Cada material contido no grupo de materiais recebe automaticamente
uma cor. A cor para apresentar um fluxo de material pode ser modificada clicando-se no
campo de cores da primeira coluna.

1
designado após o engenheiro irlandês Capitão Henry P. R. Sankey (1853-1925)
40 Treinamento Introdutório com Umberto

11. Salve usando Apply Updates e feche a janela "Network Attributes". Na janela do editor
de rede clique no botão Show Sankey Diagram. Os fluxos de materiais selecionados serão
mostrados como diagramas Sankey na janela "Network". Todavia, a imagem ainda não
satisfaz nossas expectativas, podendo ser melhorada.
(No caso de somente os fluxos de energia serem mostrados quando selecionando diagrama
Sankey, mude a “Sankey Unit” para “kg” na tabela "Sankey Options" da janela "Network-
Attributes".

P2:suprim entos operacionais P1:m atérias prim as

P7:cerveja
P3:m alte ferm entado saída

P1:m até ria s pr im as T1:M altaria T2:transporte P5 T3:cervejaria


de cam inhao

P4:resíduos P6:em issões P4:resíduos

12. Para melhorar o diagrama Sankey, abra a janela "Network Attributes" novamente. Dessa
vez chame-a usando o comando Edit Attributes... a partir do menu de objetos da rede (clique
numa área vazia da janela "Network", mas não em um elemento). Mude para a tabela "Sankey
Options" e selecione as seguintes opções: Show Only Sankey Materials, Show Stacked
Sankey Arrows, Show Sankey Hint.
13. Clique em Save para armazenar os ajustes e observe o resultado (você não precisa fechar
a janela "Network Attributes"). Traga o cursor para cima de uma das setas Sankey e deixe-o
ali por um segundo até que uma “Dica” aparece, que mostra a quantidade em fluxo. Essa é
uma forma bastante conveniente para visualizar que materiais e fluxos ocorrem em uma seta
Sankey. Cheque a quantidade da seta mais larga (“água potável” como input da transição
“cervejaria”, aproximadamente 27 milhões de kg). Esse fluxo é desproporcionalmente
elevado e os outros fluxos parecem muito pequenos em comparação com esse.
14. Abra a janela "Network Attributes" e selecione a tabela "Sankey Scaling". Entre com o
valor 2.000.000 como "Maximum Flow". Adicionalmente acione Show Overflow na tabela
"Sankey Options".
Treinamento Introdutório com Umberto 41

15. Salve os ajustes e observe o diagrama Sankey. Os fluxos maiores que 2 milhões de kg são
mostrados com um tracejado em forma de “X” para indicar que eles excederam o limite de
fluxo. Os outros fluxos são apresentados em escala proporcional ao "Maximum Flow" de 2
milhões de kg.
Nota: Criar um diagrama Sankey útil depende fortemente da questão que se deseja analisar e
do objetivo do diagrama. No exemplo acima, os fluxos de “vapor” e “água” sujam a rede
inteira. Você pode decidir não mostrar o vapor e removê-lo da lista de "Sankey Materials". É
muito comum ter que modificar a escala e as opções antes de receber um “bom” diagrama
Sankey.
42 Treinamento Introdutório com Umberto

16. A partir do menu de objetos da rede de fluxo selecione o comando Change Sankey
Unit.... Mude para "kJ" como unidade de apresentação.
Nota: Energia não pode ser mostrada no mesmo diagrama que materiais baseados em fluxo de
massa (unidade básica "kg").
17. Feche a janela "Network Attributes".
18. Na janela do editor de rede clique no botão Show Network. Isso trará de volta a forma
regular de apresentação da rede de fluxo de materiais e energia.

Figuras ("ícones") para os elementos da rede de fluxo


Imagine que o gerente da unidade de cervejaria precisa preparar uma apresentação para o
conselho de diretores para informar sobre os primeiros resultados da análise de fluxo de
materiais e energia. Para melhor ser compreendido em seu discurso, ele também decide
mostrar a rede de fluxo. Todavia, ao invés de quadrados (transições) e círculos (lugares), ele
deseja usar outros símbolos ou mesmo figuras que representem melhor o verdadeiro site de
produção.
19. No menu de objetos da transição “transporte de caminhão” selecione o comando Edit
Icon.... Na caixa de diálogo clique em Load.... Procure pelo arquivo gráfico “caminhao.umf”
(seu orientador indicará onde encontrar o arquivo). Retire a seleção das opções "Draw
Border" e "Stretch Icon". Então clique em OK e observe o símbolo da transição. Se desejar,
você pode redimensionar a transição arrastando um dos pequenos pontos pretos dos cantos da
figura.

20. Da mesma forma você pode agora substituir os outros símbolos de transição da rede
principal usando outras figuras disponíveis. Observe os símbolos das transições na subrede da
cervejaria. Alí foram usados símbolos padrão relacionados às tecnologias dos processos. Eles
podem ser encontrados no subdiretório “cliparts” do diretório de instalação do Umberto e
podem ser livremente utilizados para aprimorar os diagramas de uma rede de fluxo.
Dica: Use Set Default a partir do menu de objetos (também para vários elementos da rede
que estejam marcados) para retornar ao símbolo original (quadrado ou retângulo).

Tarefas Adicionais
TA1. Experimente mais as funções da janela “Chart”. Tente incluir o logo de sua empresa ou
entidade no diagrama, por exemplo, para uma apresentação.
Treinamento Introdutório com Umberto 43

TA2. Observe o diagrama Sankey na rede principal novamente. Porque os materiais Sankey
“energia termica” e “energia eletrica” não são mostrados? Porquê não faz sentido mostrar
materiais com diferentes unidades básicas em um único diagrama Sankey? Para que público
alvo (gerência, clientes, técnicos, organismos públicos, etc.) você usaria que tipo de ícone?
TA3. Há desvantagens no uso dos ícones? Qual seria a razão em deixar a opção "Draw
Borders" ativa para um ícone?
TA4. Adicione um mapa como fundo da rede de fluxo. Para fazer isso, selecione uma
moldura no tamanho desejado no editor e selecione Edit Icon... a partir do menu de objetos
da moldura. Escolha um arquivo adequado do subdiretório “clipart” do diretório de instalação
do Umberto ou o arquivo preparado "europa.umf". Os formatos de arquivos gráficos
suportados são UMF, WMF e EMF, porque eles permitem variação de escala.
TT5. Que vantagens e desvantagens estão ligadas ao uso de subredes preparadas por uma
terceira parte (e.g., um colega trabalhando com o Umberto, um consultor de engenharia
externo, etc.)? Discuta! Palavras chave: trabalho compartilhado, consistência, port places,
novos materiais.

Teste rápido
A – Quais são as afirmações corretas (várias podem estar corretas)?
1. As cartas são construídas para a tabela do inventário como um todo;
2. Cartas podem ser exportadas em formatos típicos de arquivos (e.g. bmp, jpg);
3. Cartas podem ser usadas para comparar emissões de diferentes processos;
4. Os valores são sempre apresentados como um gráfico de pizza.
B – Quais são as afirmações corretas (várias podem estar corretas)?
1. Sankeys são criados automaticamente para todos os materiais;
2. Sankeys são as setas entre os lugares e as transições;
3. Sankeys visualizam fluxos de energia ou de massa.
4. Sankeys sempre mostram fluxos de materiais proporcionalmente à largura da seta.
C – O que significa um “sobrefluxo” e como pode ser opcionalmente mostrado um
“sobrefluxo”?
D – Explique o que é um ícone e que conseqüências ele tem na especificação de uma
transição?
44 Treinamento Introdutório com Umberto

6 Input Monitor, Variação de parâmetros para Comparação de


inventários e exportação

Conteúdo desse módulo de treinamento


Aprender a lidar com o Input Monitor;
Variação de parâmetros;
Comparação de balanços;
Exportando dados de um inventário para outros aplicativos, Templates;
Comparação de Cenários

Requisitos
A rede de fluxos de materiais completa do capítulo 5. Se você não completou aquela unidade,
solicite ao seu orientador uma cópia do cenário e importe para o seu projeto.

Motivação
Para encontrar pontos fracos para a otimização do sistema da rede de fluxo de materiais sob
aspectos ambientais e econômicos, é usual executar uma variação de parâmetros em cada
processo individual do modelo representado. Essa tarefa é suportada no Umberto pelo
componente "Input Monitor". A rede pode ser rápida e confortavelmente calculada com os
valores de parâmetro modificados e os resultados (o inventário) pode ser comparado com
outras tabelas de inventário. Dados de balanço e comparações de balanço podem ser
exportadas para outros aplicativos (e.g. planilhas, editor de texto, etc.) para uso posterior.

Passos preparatórios
1. Novamente, o treinamento deve continuar em uma cópia do atual cenário. Feche o cenário
atual, copie-o e abra o novo cenário. Escolha um nome apropriado, e.g. Cenario Modulo 6.
2. Até esse ponto de nossa investigação da rede de fluxo de materiais foi assumido uma
quantia fixa de malte fermentado produzido pela maltaria. Esse output de malte fermentado
foi usado para produzir uma quantia determinada de cerveja na cervejaria. Para a continuação
do exemplo nós deveremos trabalhar com uma certa quantia conhecida de cerveja a ser
produzida na cervejaria. Vamos imaginar que o departamento de planejamento da cervejaria
recebeu valores objetivo por causa do quente verão que se aproxima e, portanto, espera um
acréscimo nas vendas de cerveja. Isso significa um aumento de produção!
Onde especificamos o fluxo conhecido para a primeira rotina de cálculo no início do
treinamento? Para descobrir, abra a janela "Manual Flows" a partir do menu Calculation Æ
Manual Flows.... O fluxo manual "malte fermentado" foi inserido na seta A3 (de T1 a P3).
Feche a janela "Manual Flows" novamente.
3. Procure essa seta na rede de fluxo. Quando posicionando o cursor sobre uma seta, o
identificador é mostrado na barra de status na parte inferior do editor. Alternativamente você
pode usar Find Element (menu Edit Æ Find Element…) para encontrar o identificador A3:
abra a janela "Arrow Specifications" ao encontrar a seta desejada. Selecione o fluxo de
material “malte fermentado” e clique em Delete. Feche a caixa de diálogo. Para certificar-se,
dê um “reset” nos fluxos calculados (Calculation Æ Reset) – apesar de isso ser feito
automaticamente antes de proceder uma nova rotina de cálculo.
Treinamento Introdutório com Umberto 45

4. Agora devemos inserir a quantidade produzida de cerveja como o material conhecido na


rede de fluxo do sistema, que é o item então utilizado para determinar todos os outros fluxos
do sistema a partir da rotina de cálculo. Abra a subrede cervejaria. Entre com o material
cerveja com a quantidade de fluxo de 70.000 hl (valor planejado) na seta que leva para a
transição engarrafamento na subrede.
5. Feche a janela "Arrow Specifications" e a subrede. Inicie e rotina de cálculo. Uma
mensagem de erro aparece, indicando que o fluxo manual requerido para o cálculo não foi
encontrado.
6. Use o menu de objetos da transição da subrede “cervejaria” para abrir a caixa de diálogo
"Transition Attributes". Na tabela "Calculation" selecione a opção Check Transition for
Calculation. Isso é necessário porque o fluxo manual ficou “escondido” na subrede.
7. Reinicie a rotina de cálculo novamente. Quando terminado, abra a "Balance Sheet" para o
sistema completo. Quanto malte foi necessário para produzir aquela quantidade de cerveja? O
gerente da planta informa a maltaria sobre o pretendido acréscimo de produção e a respectiva
quantidade que será necessária no futuro. (também veja a Tarefa adicional TA2). Salve o
inventário completo para uma comparação entre balanços mais adiante (sugestão: Produçao
de 70.000 hl de cerveja 2004).

Variação de Parâmetros
8. O gerente da planta recebe um fax do responsável pelas operações na maltaria. Ele informa
que a capacidade da maltaria não é grande o bastante para expedir todo o malte requerido para
o planejado acréscimo de produção. O departamento de compras sugere comprar o malte de
outro produtor (mesmo preço, mesma qualidade). Todavia, essa outra maltaria fica 200 km
distante. Isso significaria que grandes caminhões precisariam ser utilizados, bem como
somente estradas regionais.
9. Adapte os parâmetros da transição “transporte de caminhão” para a nova situação: distância
de 200 km, tipo de caminhão 4, percentual de estradas regionais 100%. (valores originais e
documentação do módulo podem ser checadas na unidade 2, tarefa 22).

10. Calcule a rede completa com os novos valores de parâmetros e observe o Balance Sheet
Preview (Default Boundaries).
46 Treinamento Introdutório com Umberto

11. Salve o novo inventário com o propósito de comparação: clique no botão Save Balance
Sheet. Na subsequente caixa de diálogo digite o nome Nova Maltaria distante 200 km –
2004 no campo Comment. Então feche com OK.
12. Feche a janela "Balance Sheet".

Comparação de Inventários
13. A partir da barra de menu escolha Balance Æ Select.... Na caixa de diálogo "Select
Balance Sheets" os inventários que foram salvos para esse cenário podem ser vistos. Para
mostrar todos os inventários do projeto, use o botão Filter Dialog e remova o valor mostrado
no "Field Value". (sem “field value” = todos os cenários do projeto!).
14. Selecione os dois inventários salvos Situação Atual – Cenário 2004 e Nova Maltaria
distante 200 km – 2004 para mostrar. Clique no Situação Atual – Cenário 2004 primeiro
(receberá o número 1) e por segundo no inventário que foi salvo há pouco (Nova Maltaria
distante 200 km – 2004). Isso determina a ordem em que os inventários serão apresentados.
Certifique-se que na lista de rolagem "Title" (na tabela, parte inferior) foi selecionado
Comment, para então clicar em OK. A janela "Balance Sheet" abre com o fluxo de materiais
para ambos os inventários.
Analise os valores para os diferentes fluxos de materiais e tente interpretar os diferentes dados
de emissão (e.g. CO2, NOx, …). Eles aumentaram devido à nova distância de transporte e
também por causa da maior produção de cerveja.

15. Marque as entradas dioxido de carbono, fossil e NOx no lado de outputs. (Seleção
múltipla mantendo a tecla CTRL pressionada).
16. Clique no botão Chart e selecione Compare Balance Sheets no menu. A comparação
entre os dois materiais em ambos os inventários é apresentada na janela “Chart”.
Treinamento Introdutório com Umberto 47

17. Novamente, observe o dioxido de carbono, fossil. Um duplo clique no material


selecionado permitirá um colapso na entrada subordinada, mostrando a soma dos materiais
em fluxo. Isso não é muito útil em uma comparação entre materiais atuais e planejados.
Chame o menu View e selecione a opção AVG (=average) a partir do submenu Comparison.
O valor médio de dioxido de carbono, fossil será mostrada quando a entrada for colapsada.
Os valores individuais para cada inventário podem ser vistos quando os subdiretórios são
mostrados através de um novo duplo clique na entrada selecionada.
18. Marque o material dioxido de carbono, fossil no inventário intitulado Situação Atual –
Cenário 2004. No menu View abra o menu em cascata Comparison Mode e selecione DIFF
A. O inventário com o valor de referência apresentará agora um pequeno ponto vermelho, a
quantidade de material em fluxo será ajustada para "0". Para o outro inventário, a diferença
com relação ao inventário de referência será mostrada. O quê mudou no cenário planejado em
comparação com o cenário real representado pelo primeiro inventário?

Input Monitor – Administração Central de Fluxos, Estoques e Parâmetros


A forma de modificar valores em fluxo ou parâmetros individualmente e diretamente nos
elementos de rede correspondentes, como fizemos até o momento, tem suas limitações. Lidar
com tais modificações manuais em redes complexas é geralmente difícil e se perde facilmente
a coordenação do trabalho, uma vez que parâmetros e fluxos manuais que deseja-se modificar
estão espalhados ao longo de toda a rede e até em diferentes subredes.
Para administrar e modificar os parâmetros, fluxos manuais e mesmo estoques, pode-se usar
um componente chamado “Input Monitor”, a partir de um “painel de controle” central. O
“Input Monitor” permite até mesmo o uso de dados importados (e.g. a partir de uma planilha
ou o resultado de um SQL query) para “alimentar” esses valores nos elementos da rede de
fluxo.
O uso do “Input Monitor” será demostrado nesse exemplo para treinamento através da
modificação dos parâmetros para o mix de produção e pela implementação de uma previsão
de acréscimo da quantidade de cerveja ao longo de alguns anos.
19. Abra o Input Monitor a partir do menu Tools Æ Input Monitor. Traga a tabela
Parameters para a frente.
20. Abra a janela "Transition Specifications" para a transição engarrafamento na subrede e
traga a tabela Parameters para a frente. Use “arrastar e colar” para adicionar todos os
parâmetros da especificação da transição no Input Monitor. A idéia é controlar e variar o mix
de tipos de embalagem (mix de produtos) na transição de engarrafamento a partir do Input
Monitor. Feche a janela "Transition Specifications" depois que a tarefa estiver completa.
21. Mude os valores percentuais para os três tipos diferentes de embalagens através da caixa
de diálogo Edit Coefficient ou com um duplo clique em cada linha. Entre com os seguintes
valores de parâmetros: "barris" (BARR) 5%, "garrafa grande" (BIBO) 35% e "garrafa
pequena" (SMBO) 60%.
48 Treinamento Introdutório com Umberto

22. Para enviar esses novos valores para a rede de fluxo, clique no botão Set Input Vector.
Abra a especificação da transição engarrafamento somente para verificar, se os novos
valores dos parâmetros foram adequadamente inseridos. Como pode-se ver, o "Input Monitor"
foi usado para modificar os valores dos parâmetros existentes. Da mesma forma, também é
possível inserir novos valores para fluxos e estoques em todos os elementos da rede de fluxo.
23. Como uma preparação para a próxima tarefa, três novos períodos precisam ser criados
(Ano fiscal 2005 a 2007). (No caso de você ter esquecido como criar um novo período,
cheque no módulo de treinamento número 3, tarefa 17). O “Período Fiscal 2003” não é mais
necessário e pode ser deletado. Delete com File Æ Delete Æ Period....
Selecione o ano 2004 como o período ativo na barra de rolagem “Period”, abaixo da barra de
menus.
24. Na janela do Input Monitor mude para a tabela "Single Materials".
25. Na subrede abra a janela "Arrow Specifications" para a seta onde a produção (saída) de
“cerveja” foi especificada. Se você não souber qual a seta, cheque na janela "Manual Flows"
(Calculation Æ Manual Flows).
26. Use arrastar & colar para inserir o fluxo de material cerveja a partir da janela "Arrow
Specifications" para a tabela "Single Materials" do Input Monitor. Uma referência a partir do
vetor do Input Monitor para o fluxo de material será criada. Repita isso mais duas vezes da
mesma forma, criando três referências.
27. Agora os coeficientes para essas referências precisam ser adicionados. Dê um duplo
clique na primeira entrada. Na tabela “General” da janela "Edit Coefficient" entre com o texto
em 2005 no campo "Additional Info". Entre com a "Quantity" de 80.000 hl no campo
correspondente. Mude para a tabela "Referenced Arrows" e use o botão Edit para indicar a
referência ao fluxo de material apropriado na seta correta da rede de fluxo do período correto:
a seta A53 (a identificação da sua seta pode ser diferente) levando ao processo de
engarrafamento na rede de fluxo para o período “Ano Fiscal 2005”. Também cheque se você
selecionou o cenário correto.
28. Da mesma forma, modifique os coeficientes e estabeleça as referências para 2006 (87.000
hl) e 2007 (91.000 hl). Use o “Additional Text” "em 2006" e "em 2007" para modificar o
nome do coeficiente.
Treinamento Introdutório com Umberto 49

29. Use o New Coefficient para criar um coeficiente para cerveja para o período 2004. A
quantidade em fluxo é novamente de 70.000 hl. Não esqueça de criar a referência na tabela
"Referenced Arrows". Então insira todos os valores descritos nos coeficientes para os
diferentes períodos em uma operação de um passo só, clicando no botão Set Input Vector.
30. Inicie o processo de cálculo da rede de fluxo de todos os períodos usando Calculation Æ
Network Æ All Periods....
31. Agora você pode selecionar todos os 4 períodos a partir da lista de rolagem abaixo da
barra de menus para visualizar o inventário de cada uma das redes de fluxo recém calculadas.
Salve as folhas de balanço para cada novo período com um nome similar e compare-as entre
si. Crie uma carta de barras para visualizar as emissões de CO2 que serão causadas pelo
acréscimo de produção durante os quatro anos. Finalmente feche a janela com a “carta” e a
“Balance Sheet” com a comparação de inventários.

Exportar dados do Inventário


32. Abra um dos quatro inventários que você acabou de calcular e salvar, e.g. para o ano
2007. Clique no botão Copy to Spreadsheet. Uma planilha em forma de tabela com os dados
do inventário abre – infelizmente ela está de tal forma desorganizada e com o layout confuso.
Por outro lado, ela serve para exportar todos os dados contidos na "Balance Sheet" em um
arquivo do Excel para uso futuro. Feche a planilha sem salvá-la!
33. Um arquivo tipo “template” pode ser usado para dar um determinado layout à tabela. Abra
o menu Options Æ Balance Sheet... Traga a tabela Spreadsheet para a frente. Clique no
botão Select no painel "Template Balance Sheet". Procure pelo arquivo BSExportAll.vts.
Também selecione a opção Indent. Clique em Apply e feche a janela "Balance Sheet Option"
com OK.
34. Na janela "Balance Sheet" clique no botão Copy to Spreadsheet novamente. O arquivo
BSExportAll.vts será utilizado como “template” … e realmente o resultado parecerá muito
mais agradável. “Templates” podem ser criados de acordo com desejos específicos do usuário
e auxiliar em ter padrões de apresentação para as planilhas. Por exemplo, o tipo de fonte e
tamanho comum em imagens corporativas, títulos, cores, logo da empresa, etc. Observe ao
longo da barra de rolagem para ver que mesmo informações adicionais (usuário, data, nome
do projeto, …) podem ser exportados. Note que cada componente da “Balance Sheet” foi
exportada para uma pasta diferente na planilha.
50 Treinamento Introdutório com Umberto

35. Na janela da planilha clique no botão Preview. Para ter uma idéia sobre como o
inventário se parecerá na impressão. Feche então o Print Preview, a janela da planilha e o
inventário.

Comparação de Cenários
O diretor da cervejaria está empolgado com os resultados da análise de fluxo de materiais e
energia. Ele solicita ao gerente da planta para usar a ferramenta de modelagem para pensar
em possíveis melhorias nas operações e detectar possibilidades de otimizações adicionais. O
gerente da planta discute o assunto com um jovem e entusiasmado engenheiro de uma
consultoria. Ele sugere que a companhia poderia, por exemplo, instalar um trocador de calor
na cervejaria para reutilizar algum calor que é perdido nos processos para criar nova energia
térmica.
36. Primeiro, crie uma cópia do atual cenário e chame-o de Trocador de Calor. Abra esse
novo cenário.
37. O escritório de engenharia enviou um módulo de subrede chamado Cervejaria subr_troc
calor.zxm por email. Importe o novo módulo para a Biblioteca do Umberto (veja Unidade de
treinamento número 4, tarefas de trabalho 20/21).
38. Troque a subrede existente “cervejaria” carregando o novo módulo de subrede na
transição. Use Recall Subnet from Library a partir do menu. Lembre-se, a subrede existente
será deletada. Realize a designação de “port places” de forma adequada para interligar a
subrede à rede mãe (veja Unidade de treinamento número 4, tarefas de trabalho 22/23).
Treinamento Introdutório com Umberto 51

39. Após ter carregado a subrede enviada pelo engenheiro para a transição, ela pode ser vista.
Tente encontrar o que foi modelado. É claro que a rede não tem fluxos manuais especificados
(verifique com Calculation Æ Manual Flows). Pode-se usar o Input Monitor para inserir
todos os fluxos manuais requeridos.
40. Abra o Input Monitor e copie o vetor de input existente com os respectivos coeficientes.
Clique no botão Edit / Select Input Vector, marque o vetor de input Default e clique em
Copy…. Entre com um nome para a cópia, e.g. Análise do Trocador de Calor e feche a
caixa de diálogo.
41. O novo nome do vetor de input é mostrado na barra de títulos do Input Monitor. Agora,
mude as referências existentes para os quatro coeficientes “cerveja (em 2004)”, “cerveja (em
2005)”, “cerveja (em 2006)” e “cerveja (em 2007)” (da Unidade de treinamento 6, tarefa de
trabalho 28/29), de forma que eles se referenciem ao novo cenário Trocador de Calor. Dê
um duplo clique em cada coeficiente (ou use o botão Edit Coefficient), mude para a tabela
"Referenced Arrows" e edite a referência usando o botão Edit. As quantidades de materiais
em fluxo, bem como a seta de referência permanecem inalteradas. Também verifique o
período.

42. Faça as mesmas adaptações para os parâmetros do mix de produtos. Deixe os valores
como eles estão, mas indique as referências do novo cenário.
52 Treinamento Introdutório com Umberto

43. Finalmente, aplique o vetor de input clicando no botão “Set Input Vector”.
44. Certifique-se que a subrede está fechada e que a opção "Check Transition for Calculation"
está marcada para a transição da subrede. Calcule então o cenário para esses 4 períodos
usando Calculation Æ Network Æ All Periods....
45. Abra o inventário para um ano (e.g. 2006) e salve-o. Dê um nome coerente para a planilha
do balanço salvo (e.g. 2006 com trocador de calor).
46. Compare esta planilha de balanço com a planilha de balanço que foi calculada antes para
o cenário sem o trocador de calor na subrede da cervejaria. Quais mudanças significativas
resultarão da sugerida instalação de um trocador de calor? (todos os outros parâmetros, e.g.
quantidade produzida, permanecem inalterados).
47. Apresente resultados selecionados em um gráfico de barras: compare o consumo de
energia elétrica e energia térmica para os dois cenários.

1.2e+010 1.2e+010

1.02019e+010
1e+010 1e+010
9.03737e+009

8e+009 8e+009

6e+009 6e+009 Cervejaria em 2006 - 87000 hl


2006 com trocador de calor

4e+009 4e+009

1.56982e+009
2e+009 1.54832e+009 2e+009

0 0
energia eletrica energia termica

Um observador atento veria que a instalação do trocador de calor levaria a um leve acréscimo
no consumo de energia elétrica, mas por outro lado, salvaria significativamente mais no
consumo de energia térmica. Para saber os valores exatos, use a comparação entre o modo
DIFF A na janela "Balance Sheet" (veja acima tarefa de trabalho 18).
Treinamento Introdutório com Umberto 53

Tarefas adicionais
TA1. Se você está adiantado, pode dar uma olhada na estrutura do arquivo “template”
BSExportAll.vts e modificá-lo, se desejar use uma cópia! Você pode usar a ferramenta
integrada “Umberto Spreadsheet Tool” (Tools Æ Spreadsheet) ou o MS Excel. Note que
todas as palavras chave começam com o caracter &. Além das palavras chave usadas nesse
arquivo “template”, muitas outras estão disponíveis (veja a opção help).
TA2. Na tarefa 4 mencionou-se a capacidade limite da maltaria. É possível definir as
chamadas “Restrições” ou “Constraints” nas transições. Durante o cálculo de uma rede de
fluxo é verificado para cada processo, se uma restrição é violada. Para a transição de
transporte T2 insira uma restrição no campo “Constraints”: a quantidade de malte carregado
na maltaria não pode ultrapassar um máximo de 25.000 kg por ano. Especifique como não
violação da restrição, ou seja, atendimento!
54 Treinamento Introdutório com Umberto

Agora calcule a rede de fluxo novamente. O que acontece? A mensagem pode ser suprimida
removendo-se a marca na opção “Create Warning“.
TA3. Exporte os dados do inventário no formato Excel e abra o arquivo com o Microsoft
Excel. Crie um ou dois gráficos típicos. Quais seriam as vantagens de se realizar essa
exportação para o Excel?

Teste Rápido
A – O que é um “Template”? E como ele pode ser utilizado com o Umberto?
B – Quais são as afirmações corretas (várias podem estar corretas)?
1. O Input Monitor permite a inserção centralizada somente de fluxos de inputs.
2. O Input Monitor substitui a especificação de uma transição.
3. O Input Monitor facilita a inserção de valores para entradas existentes nos elementos.
4. O Input Monitor permite a modificação de valores em fluxo e parâmetros.
C – Quais são as afirmações corretas (várias podem estar corretas)?
1. Variação de parâmetros somente tem impacto na respectiva transição.
2. Variação de parâmetros é possível para especificações lineares e não lineares.
3. Variação de parâmetros pode ser feita com o auxílio do Input Monitor.
4. Para analisar o impacto da variação de parâmetros, é aconselhável realizar uma
comparação de inventários.
D – Quais das seguintes situações podem requerer uma comparação a nível de projeto,
cenário ou período:
1. Você deseja comparar Planta A com Planta B.
2. Você deseja analisar as conseqüências de um acréscimo de demanda do produto.
3. Você deseja estudar os possíveis efeitos da substituição prevista de um equipamento.
4. Você deseja comparar as emissões de uma fábrica de papel com as de uma planta de
impressão.
Treinamento Introdutório com Umberto 55

7 Análise de Ciclo de Vida, Alocações, Avaliação de Impactos

Conteúdo deste módulo de treinamento


Calculando o Inventário do Ciclo de Vida (LCI) de um produto, baseado nos fluxos de massa
e energia
Significado dos tipos de material
Alocações
Construindo e aplicando Sistemas de Avaliação

Pré-requisitos
A rede de fluxo de materiais completa da Unidade de Treinamento 6. Se você não completou
aquela unidade, solicite ao orientador o cenário e o importe para o seu projeto.

Motivação
O gerente da planta planeja possíveis mudanças no mix de produtos. Seu chefe o questionou
sobre se ainda era “vantajoso” produzir cerveja em barris, isto é, se o preço atingido por esse
produto ainda cobria os custos de produção? É claro que os dados de venda por produto (isto
é, unidades de custo) estão disponíveis no departamento de controladoria. Mas qual é a base
para esses dados, quais são os custos reais envolvidos na produção de cada produto? Para
determinar os custos que são os realmente verdadeiros para cada unidade de custo,
primeiramente os fluxos de materiais e energia necessários para cada produto (cerveja em
barril, pequenas garrafas de 0,33 litros e grandes garrafas de 0,5 litros) tem que ser
determinados. O resultado é um inventário para cada produto e isso requer a definição de
regras de alocação para processos acoplados. Esses inventários são considerados “in-situ-
LCA’s” ou LCA’s “de etapa em etapa” – uma parte do ciclo de vida do produto, que ocorre
na planta fabril. (Nota: essa é uma outra forma de abordagem ao tradicional modelo de análise
de ciclo de vida de um produto que inicia com as matérias primas, passando pela produção e
uso e terminando na destinação final, tudo dependendo dos objetivos do estudo).

Inventário do Ciclo de Vida de um produto


1. Abra o inventário para o ano 2004. Observe que há 3 produtos no lado de output do
balanço de input/output. Observe que a tabela LCI’s ainda está vazia! Os inventários relativos
a cada produto ainda não foram calculados.
Uma pré-condição para se ter sucesso no estabelecimento de inventários relacionados a
produtos (LCI’s) é que a rede tenha sido calculada no nível dos fluxos de materiais e energia.
Além disso, é necessário que os tipos de material tenham sido definidos. Isso possibilita ao
algoritmo determinar quais fluxos de materiais e energia são despesas para um processo e
quais são receitas para o processo. Os materiais são classificados como bons (triângulos
verdes em frente do nome do material), ruins (triângulos vermelhos em frente do nome do
material) e neutros (triângulos amarelos em frente do nome do material)2. A definição do tipo
de material pode ser feita globalmente para um material através do projeto na janela
“Materiais”, todavia, mudanças no tipo de material, localmente nas especificações de uma
transição, também são possíveis.

2
Este conceito foi desenvolvido pelo Prof. Dyckhoff, um especialista na teoria da produção da Aachen
Technical University (RWTH).
56 Treinamento Introdutório com Umberto

2. Observe a tabela de input/output da “Balance Sheet” com relação aos tipos de material.
Você notará que todas as matérias primas no lado de input (bens que precisam ser comprados
para a manufatura do produto) foram definidos como “Good” (verde). No lado de output
todas as emissões (sub-produtos não desejados do processo de produção) apresentam-se como
“Bad” (vermelhos). Somente os produtos do sistema foram definidos como “Good” no lado
de outputs.
A seguinte matriz permite determinar se um fluxo de material constitui uma despesa ou uma
receita em um processo, dependendo do seu tipo de material e ocorrência como input ou
output.
Good Bad
Input matéria prima "reaproveitado"

Output produto emissões


ou
Good Bad
Input despesa receita

Output receita despesa

3. Vamos observar detalhadamente o material sobras moidas liberado na maltaria. Se ele for
considerado um “resíduo” é absolutamente correto que ele tenha sido designado como
material do tipo “Bad” na lista de materiais. Mas, imagine agora: a cooperativa de
agricultores locais procurou o gerente da planta. Eles desejam comprar as sobras moídas
“produzidas” no processo de cervejaria para usá-las como alimento para seu gado – alimento
rico em proteínas e vitaminas. O “resíduo” repentinamente torna-se um “produto” (um sub-
produto da cerveja) e a cervejaria passa a ter uma receita por isso, ao invés de dispô-lo como
“bio-lixo” e pagar uma taxa por essa disposição.
Quando o material sobras moidas foi definido na lista de materiais, o tipo de material foi
setado como “Good” por ele ser considerado como resíduo que poderia ser reaproveitado. Se
ele tivesse sido definido como “Bad”, ele agora poderia ser modificado para “Good” nas
transições T3 e T4 da subrede maltaria. Essas mudanças locais não influenciam o tipo de
material definido na lista de materiais.
Treinamento Introdutório com Umberto 57

4. Feche a janela “Balance Sheet” caso ela ainda esteja aberta. Calcule o fluxo de material e
energia relacionado aos produtos usando Calculation Æ LCI & Costs Æ Default
Boundaries.
5. O algoritmo determina 4 “produtos” do sistema como um todo, porque eles são do tipo
“Good” e ocorrem como outputs do sistema. Eles são mostrados na caixa de diálogo “Select
Reference Flows”. Confirme a sugestão selecionada (todos os fluxos de referência) clicando
em OK para continuar com a rotina de cálculo.

6. Após o término do cálculo do LCI abra a janela “Balance Sheet” com Balance Æ Preview
Æ Calculated Selection. Os valores de entradas e saídas do sistema não foram alterados.
Mude para a tabela LCI’s. As listas de inputs e outputs ainda estão vazias.
7. A partir da lista de rolagem no campo Reference Flows selecione um dos produtos para
visualização, por exemplo, cerveja engarrafada (33cl). Os dados do inventário somente para
esse produto são mostrados: os materiais de entrada (matérias primas, energia, …) e as
emissões relacionadas à produção desse produto. A quantidade de produto é mostrada no
campo no lado direito do fluxo de referência.
58 Treinamento Introdutório com Umberto

Mas algo não está devidamente correto no inventário desse produto. Observe nos fluxos de
entrada no grupo de materiais produtos preliminares. Para um melhor entendimento, mude
entre os diferentes fluxos de referência na lista de rolagem. Não deveria haver somente um
tipo de embalagem para cada produto? Isso nos leva ao problema de alocação em processos
acoplados – a ser discutido em seguida.

8. Feche a janela “Balance Sheet” novamente.

Alocações
A questão, sobre como lidar com alocações em processos com sub-produtos, isto é, como
distribuir despesas de um processo entre os vários produtos, é um ponto de discussão geral e
largamente debatido. Há várias possibilidades de tratar alocações no Umberto através do
estabelecimento das regras de alocação.
9. Na subrede da cervejaria abra a especificação da transição engarrafamento.
10. Mude para a tabela Allocation Rules. Você pode ver 3 fluxos de referência listados. Eles
são os produtos desse processo (ou os fluxos que proporcionam receitas, se você olhar o
processo como um centro de custo e assumir uma distribuição interna de contas). Para cada
fluxo de referência as despesas (aqui fluxos de entrada) são mostradas. Para cada uma das 5
diferentes despesas, a sua contribuição para a criação do produto (=receita) deve ser definida
por coeficientes. Os coeficientes representam a relação das diferentes despesas entre si.
Alguns valores estranhos já estão contidos na coluna "Coefficient".
11. Clique no botão Transition Attributes. Na caixa de diálogo com esse nome mude para a
tabela Allocations. Aqui você pode ver que a opção “Physical Causality” foi selecionada
como padrão no painel “Allocation Method (Materials)”. Os valores contidos como
coeficientes para os diferentes fluxos de referência, portanto, representam a proporção entre
as massas reais (massa física em relação à unidade básica “kg”) do produtos do processo de
Treinamento Introdutório com Umberto 59

engarrafamento. Isso deve ser útil para o fluxo de material cerveja e mesmo para o consumo
de energia desse processo. Todavia, esse não é um método razoável de alocação para as
garrafas e para os barris. Portanto, mude para a opção User Defined e feche a janela
“Transition Attributes” com um OK.

12. Na janela “Transition Specifications” na tabela “Allocation Rules” entre com os seguintes
valores na coluna “Coefficient” para cada fluxo de referência . Um 1 é inserido para o
material de embalagem correto, um 0 é inserido caso tal despesa não seja “utilizada”. Por
exemplo:
garrafa (33cl) cerveja engarrafada (33cl) 1.00
garrafa (33cl) cerveja engarrafada (50cl) 0.00
garrafa (33cl) cerveja em barris (50l) 0.00

Em outras palavras: o fluxo total de material de entrada (100%) “garrafa (33cl) é usado para a
produção de” “cerveja engarrafada (33cl)”, mas não para a produção dos outros dois produtos
nesse processo (0%).
Da mesma forma, corrija os coeficientes para os outros dois grupos de despesas. Os
coeficientes de massa calculados para “cerveja” e para “energia elétrica” podem permanecer
como estão.

13. Feche a janela “Transition Specifications”.


60 Treinamento Introdutório com Umberto

14. Calcule a rede de fluxo novamente com os novos parâmetros de alocação (CalculationÆ
NetworkÆ Current Period). Lembre de deixar a rede principal como ativa antes de iniciar a
rotina de cálculo.
15. Também calcule os inventários de ciclo de vida para os produtos (CalculationÆ
LCI&CostsÆ Default Boundaries).
17. Abra a janela “Balance Sheet” usando Balance Æ Preview Æ Calculated Selection.
Mude para a tabela LCI’s. Os fluxos de referência são mostrados na lista de rolagem.
18. Escolha o fluxo de referência cerveja engarrafada (33cl). Como você pode ver, o correto
material de input listado no grupo produtos preliminares é a “garrafa (33cl)”. Cheque o
correto funcionamento das regras de alocação para os outros dois fluxos de referência. Todos
os outros fluxos de inputs e outputs foram alocados para os respectivos produtos (=fluxos de
referência) usando o método padrão “Physical Causality”.
19. Selecione o fluxo de referência sobras moidas. Não há despesas para esse produto (isto é,
nós assumimos que o produto propicia uma receita, mas é produzido sem custo! Veja tarefa
3). Como isso é possível? Na lista de rolagem “Group” selecione Materials – Transitions,
para descobrir em que processos se lida com as sobras moídas.
20. Observe a subrede da maltaria e cheque a especificação do processo separação de bio-
lixo e moagem de malte. Na tabela “Allocation Rules” o material sobras moidas não foi
contabilizado. Isto é aceitável, se você desejar manter as coisas de forma mais simplificada.
Por outro lado, seria interessante para o controle financeiro designar pelo menos algumas das
despesas necessárias para produzir o sub-produto sobras moidas. Isso auxiliará em
determinar o preço de venda, mas também, para decidir se é melhor dispor as sobras moidas
ou vendê-las.
Para o processo separação de bio-lixo escolha o método de alocação de acordo com as
quantidades de material ("Physical Causality") usando Transition Attributes Æ Allocations.
Não mude os coeficientes, eles serão inseridos automaticamente durante o cálculo.
Para a alocação no processo moagem do malte nenhuma modificação precisa ser feita nos
coeficientes de alocação, uma vez que a distribuição das sobras moidas produzidas nesse
processo é pequena e seu consumo nos dois fluxos de input malte e energia eletrica podem
ser desprezados. Todas as despesas podem ser assumidas para o fluxo principal de saída, o
material malte fermentado (100%).
21. Calcule a rede de fluxo novamente para os materiais em fluxo e para os LCI’s (2 cálculos)
e observe o inventário modificado para o fluxo de referência sobras moidas.
Nota: A definição das regras de alocação em processos com multi produtos e processos
acoplados é na verdade muito importante e influencia significativamente os resultados. Por
essa razão, é importante pensar sobre como determinar essas regras de alocação e documentar
a decisão.
Dica: pela criação dos inventários de ciclo de vida de cada produto do sistema, teve-se uma
boa base sobre contabilidade de custos, uma vez que os produtos (fluxos de referência) são
também unidades de custo. Pode-se notar essa relação íntima quando seleciona-se um fluxo
de referência na tabela de LCI’s da planilha “Balance Sheet”: duas tabelas adicionais
chamadas “Variable Costs” e “Fixed Costs” aparecem. Elas estão, todavia, ainda vazias.
Aprenderemos mais sobre contabilidade de custos no Capítulo 8.
Treinamento Introdutório com Umberto 61

Sistemas de Valoração e Avaliação de Impactos


Nessa seção do treinamento, um método de avaliação será criado e aplicado aos resultados do
inventário. Enquanto que para típicos estudos de Avaliação de Ciclo de Vida, métodos de
avaliação cientificamente aceitos existem (como o método Holandês CML, o método europeu
dos Eco-Indicadores 99, o método suíço Environmental Load Factor ou o método alemão do
UBA – todos já disponíveis na biblioteca do Umberto). Esses métodos não são
necessariamentemente úteis para uma empresa que deseje avaliar sua performance ambiental.
Para empresas, uma reduzida quantidade de dados chave ambientais e econômicos ou
indicadores são necessários, que podem ser aplicados aos dados do inventário para
rapidamente interpretar seus resultados. Nós criaremos esse sistema simples de indicadores no
Umberto, usando o componente “Valuation System Editor”.
22. Primeiro, crie um novo sistema de valoração. Selecione Valuation Æ New…. Dê um
nome para o sistema de valoração criado, por exemplo, Cervejaria – Eco-eficiencia. Confirme
com OK.

23. O componente Valuation System Editor abre. Ele mostra os elementos que podem ser
incluídos na avaliação como registros individuais na parte superior: fluxos de entrada, fluxos
de saída, estoques, fluxos internos, custos variáveis, custos fixos, etc. Geralmente falando,
todos os elementos mostrados na “Balance Sheet” podem ser incluídos em um sistema de
valoração e acessados. A primeira tabela, chamada “Valuations” é de especial significância: é
aqui que os elementos chave (ou valorações) são definidos. Para calcular os valores das
“Valuations”, equações matemáticas precisam ser inseridas no fim da seção (“Equations”) do
editor do sistema de valoração.
Defina o indicador Demanda energia / kg produtos. Para fazê-lo, assegure-se que a tabela
Valuation está no topo e clique no botão Search/New. Na janela de diálogo “New
Valuation”, entre com o identificador EEFF1 no campo “Var”, o nome da valoração e a
unidade kJ/kg no respectivo campo. No campo “Order Index” entre o valor 1. Isto determina
a posição do indicador do sistema de valoração (se nenhum valor é inserido, as figuras de
valoração serão apresentadas em ordem alfabética). Uma descrição também pode ser inserida.
62 Treinamento Introdutório com Umberto

24. Da mesma forma crie a figura de valoração EEFF2 com o nome Agua potavel / kg
produtos com a unidade l/kg e índice de ordem 2 bem como a figura EEFF3 com o nome
Residuos / input materia prima com a unidade kg/t e índice de ordem 3.
Nota: quando o sistema de valoração se torna muito complexo, ele pode ser estruturado
hierarquicamente (como a lista de materiais em um plano de custo). Todavia, para esse
pequeno exemplo do treinamento, não há necessidade de criar grupos ou de criar uma
hierarquia.
25. A seguir, deve-se selecionar os elementos do inventário que devem ser acessados. Mude
para a tabela Input Flows e clique no botão Search/New. Na janela “Search Material”
procure pelo material agua potavel. Dê um duplo clique para inserir ou marque e confirme
com OK.
26. O novo elemento inserido automaticamente recebe a variável "Inp001". Para melhor
compreensão, modificaremos o nome da variável: clique diretamente na coluna “Var” dessa
variável na tabela “Input Flows” e sobre-escreva o nome da variável como agua.
27. Para calcular os indicadores (figuras de valoração) EEFF1 e EEFF2 precisamos acessar os
outros materiais em fluxo no sistema. Mude para a tabelas Input Flows e Output Flows de
acordo com o tipo de material que for inserir, repetindo os passos indicados nos itens
anteriores, até que todos os materiais relacionados na tabela a seguir tenham sido inseridos.
Input flows Output flows
matérias primas energia resíduos produtos
cevada energia eletrica gas de fermentacao sobras moidas
agua potavel energia termica dioxido de carbono cerveja em barris
lupulo monoxido de carbono cerveja engar. (33 cl)
levedura NOx cerveja engar. (50 cl)
barril (50 l) dioxido de enxofre
garrafa (33 cl) particulados
garrafa (50 cl) VOC, nao espec.
oleo diesel bio-lixo
terra diatomacea graos filtrados
vapor

28. Agora todas as informações necessárias ao cálculo dos indicadores foram inseridas no
Valuation System Editor. O próximo passo será organizar essas informações através de
equações matemáticas que permitam o cálculo desses indicadores. Vá para a janela
Valuation.
29. No campo “Equations” do Valuation System Editor serão inseridas as fórmulas
matemáticas que servem para calcular os elementos dos indicadores. Use arrastar&colar para
entrar com os nomes das variáveis dos indicadores no campo “Equations”: arraste a variável
EEFF1 e digite o sinal "=". Nas próximas linhas entre com EEFF2 e EEFF3. Note que o
nome das variáveis podem também ser inseridos manualmente, mas usando arrastar & colar, o
risco de cometer erros torna-se menor.
Treinamento Introdutório com Umberto 63

30. Mude para as tabelas Input Flows e Output Flows para entrar com os outros elementos
das equações mostradas na figura a seguir. A água pode ser adicionada a partir da tabela de
Input Flows ou pode ser digitada manualmente. Note que EEFF3 é expressa em kg/t, tanto
que a equação deste indicador precisa ser dividida por 1000.
Nota: pode ser usada qualquer expressão matemática nas equações (veja “Valid
Expressions").

31. Salve o sistema de valoração clicando em Apply Updates. Feche o Valuation System
Editor usando Close.
32. Abra a "Balance Sheet" para a rede em uso. Clique no botão Valuations. Selecione o
sistema de valoração Cervejaria – Eco-eficiencia e confirme com OK. Os valores das
figuras de valoração são calculados a partir dos fluxos do inventário usando as fórmulas do
sistema de valoração. Os resultados são mostrados na janela "Valuation System Results".

33. Feche a janela Valuation System Results novamente. Também feche a Balance Sheet. A
avaliação deve ser agora realizada para dois inventários diferentes.
34. Use Balance Æ Select… para abrir dois inventários salvos para o mesmo período, um
com o trocador de calor e o outro sem (isto é, 2006 e 2006 com trocador de calor). Eles
foram salvos no módulo de treinamento 6, tarefa 45.
35. Use o botão Valuations para aplicar o sistema de valoração para ambos os inventários
mostrados na "Balance Sheet". Como esperado, somente o indicador energia mudou.
64 Treinamento Introdutório com Umberto

36. Mostre os dois valores para a figura de valoração “Demanda energia / kg produtos” em
um gráfico.

Tarefas adicionais
TA1. O Umberto permite calcular inventários de entradas e saídas para toda a rede de fluxo
ou para uma seção em particular da rede (marcando a seção desejada da rede e chamando
Balance Æ Preview Æ Selected Elements), mesmo que seja uma simples transição. Discuta
a importância do tipo de material e a ocorrência de um material em um lado específico de um
processo, com relação ao cálculo de uma seção da rede. O que é o estabelecimento interno de
contas?
TA2. Observe os outros métodos de alocação disponíveis na janela "Transition Attributes" na
tabela "Allocations". Que outros métodos além de "Physical Causality" existem e qual é a
diferença entre eles, isto é, como a alocação ocorre?
TA3. Você deve querer analisar um dos sistemas de valoração existentes, mencionados
anteriormente (antes da tarefa 22). Para evitar a designação de materiais, requerida quando da
importação de um sistema de valoração a partir da biblioteca em um projeto, crie um novo
projeto vazio para a visualização. Feche o projeto atual e crie um novo, vazio. Então use
Valuation Æ Recall…. Selecione Eco-Indicators 99 (English) a partir da pasta Valuation
Systems na biblioteca. A importação irá parar brevemente para permitir uma designação de
materiais contidos no sistema de valoração com os materiais do projeto. Clique Continue (e
confirme a mensagem com Yes). Depois de ter chamado o módulo da biblioteca, abra o
sistema de valoração carregado com Valuation Æ Select…. Procure na estrutura do sistema
de valoração e observe os elementos nas várias tabelas. Você pode chamar a descrição do
sistema de valoração com o botão Valuation System Attributes.
Treinamento Introdutório com Umberto 65

Teste rápido
A – Tente definir o tipo de material apropriado (Good, Bad ou Neutral) para os seguintes
materiais e explique brevemente sua escolha:
1. Efluente do processo de fervura do mosto.
2. Óleo lubrificante é reciclado na planta e reusado.
3. Um agregado à diesel usa ar do meio ambiente fabril.
4. Uma empresa compra vidro quebrado do processo de engarrafamento por 0,20 R$/kg.
5. Vidro de segunda mão é usado na produção de garrafas ( 1,00 R$/kg).
B – Qual é a diferença entre um inventário de input/output para uma empresa e um inventário
de produto?
C – Quais são as afirmações corretas (várias podem estar corretas)?
1. Um processo acoplado tem mais de um produto.
2. Se um material do tipo "Bad" é consumido no lado de inputs de um processo (ex.:
queima de pneus usados em um forno rotatório de uma cimenteira) e somente um produto
é encontrado no lado de outputs, este não pode ser considerado um processo acoplado.
3. Em muitos processos acoplados pode-se distinguir claramente entre produto(s)
principais e outros produtos (sub-produtos) produzidos.
4. Quando o tipo de material das sobras moídas é selecionado como “Bad” no exemplo, o
processo de separação de bio-lixo e moagem de malte não é mais um processo acoplado.
D – Quais são as afirmações corretas (várias podem estar corretas)?
1. Regras de alocação determinam a relação de produtos de saída de um processo.
2. Regras de alocação determinam as contribuições de despesas com materiais para a
produção de cada um dos produtos de um processo.
3. Transições, que representam processos acoplados, não serão calculadas sem regras de
alocação.
4. Métodos de alocação permitem uma alocação “automática” de acordo com certas
propriedades dos materiais (massa, densidade, preço, etc.).
E – Quais são as afirmações corretas (várias podem estar corretas)?
1. Uma avaliação de impactos está sempre baseada em um inventário.
2. Quando aplicando um sistema de avaliação em um LCI (Life Cycle Inventory) com o
Umberto, o resultado é um LCA (Life Cycle Assessment).
3. Umberto somente permite aplicar métodos pré definidos de avaliação (sistemas de
valoração) contidos na biblioteca.
4. É possível multiplicar fatores de peso aos dados em fluxo e/ou dados de custo para o
cálculo dos indicadores e agregar indicadores individuais em um resultado final.
66 Treinamento Introdutório com Umberto

8 Contabilidade de custos baseada em fluxos materiais –


primeiros passos

Conteúdo desse Módulo de Treinamento


Introdução à contabilidade de custos no Umberto
Custos diretos de Materiais (custos de fluxos)
Custos de Processos (custos por centros de custo)
Tipos de custos, planilha de custos
Visualização de custos na "Balance Sheet"

Requisitos
A rede de fluxo de materiais completada na unidade de treinamento 7. Se você não completou
aquela unidade, solicite ao orientador uma cópia do cenário e importe-a para o seu projeto.

Motivação
Nesse exemplo nós trabalhamos até o momento somente com o nível de fluxo de materiais e
energia. Um primeiro passo acessando os dados do fluxo de materiais sob uma perspectiva
ecológica foi feito com a aplicação de um sistema de valoração ao inventário. É claro que
teria sido bastante útil a integração de dados de custo nessa avaliação. Um componente de
contabilidade de custos também está disponível no Umberto. Ele é baseado nos fluxos de
materiais e energia e permite lidar com custos diretos de materiais bem como com custos
variáveis e fixos de processos. Decisões podem então ser tomadas, levando em conta aspectos
econômicos, ambientais e técnicos.

O básico da contabilidade de custos baseada em fluxos de materiais


1. Abra o inventário de input/output que foi calculado por último. Poder-se-ia pensar em usar
as quantidades em fluxo listadas aqui como base para a contabilidade de custos, por exemplo,
multiplicando-as pelos preços dos materiais. Por quê essa alternativa não pode ser levada
adiante? Pense sobre a unidade de custo, o produto! Feche a janela “Balance Sheet”
novamente.
2. Calcule os valores em fluxo baseados nos produtos do sistema: Calculation Æ LCI &
Costs Æ Default Boundaries....
3. Abra a janela "Balance Sheet" usando Balance Æ Preview Æ Calculated Selection.…
Traga a tabela LCI’s para a frente e selecione uma entrada a partir da lista de rolagem dos
"Reference Flows". Este inventário é muito mais útil, porque ele apresenta as contribuições
do fluxo de materiais e energia para um produto, além das emissões causadas nesse processo
de produção.
A seguir, aprenderemos os passos necessários para conduzir uma contabilidade de custos.
Como preparação, cheque a unidade monetária básica selecionada para o projeto: Options Æ
Cost Accounting… Æ General. Como “Basic Currency Unit” selecione "$" ou "US$", se
necessário.

Custos diretos de materiais (custos de fluxo)


4. Para o cálculo dos custos diretos de materiais (os custos dos materiais, custos de fluxo), as
quantidades em fluxo de materiais e energia mostrados no LCI podem ser usadas diretamente.
Treinamento Introdutório com Umberto 67

Porém, os preços ainda não foram definidos. Mude para a janela “Materials”. Selecione o
grupo de materiais produtos preliminares.
5. Um duplo clique no material terra diatomacea abre a caixa de diálogo “Edit Material”.
Traga a tabela Costs para frente. No campo Market Price, entre com o valor 4.00 (o preço de
uma unidade para a unidade básica “kg”, isto é, 4.00 $/kg). Uma tonelada de terra diatomácea
custa 4.000,00 $ quando comprada no mercado pela cervejaria. Esses custos serão
considerados despesas para a contabilidade de custos. Feche a caixa de diálogo com OK.

6. Mude para a pasta produtos da janela de administração de materiais. Os produtos da


cervejaria cerveja em barris, cerveja engarrafada (33cl) e cerveja engarrafada (50 cl)
também precisam de um preço de mercado. Esses custos são considerados receitas, quando
vendidos pela cervejaria para o mercado. Entre com os seguintes preços:
cerveja em barris 25 $/barril
cerveja em garrafa (33cl) 0.4 $/garrafa
cerveja em garrafa (50cl) 0.47 $/garrafa
Use o botão Enter Amount Dialog para o campo de entrada “Market Price” para chamar a
caixa de diálogo “Enter Amount”, que permite a entrada de preços para outras unidades
definidas para o material. O botão next serve para navegar de material a material.
68 Treinamento Introdutório com Umberto

7. Da mesma forma, navegue pelas pastas de materiais e defina os preços dos seguintes
materiais:
barril 1 $/barril
garrafa (33cl) 0.05 $/ garrafa
garrafa (50cl) 0.06 $/ garrafa
cevada 0.08 $/kg
malte fermentado 3.5 $/kg
agua potavel 1 $/t (=1 $/m³)
lupulo 30 $/kg
levedura 80 $/kg
sobras moidas 10 $/t
diesel 0.5 $/kg
energia eletrica 0.03 $/kWh
energia termica 0.032 $/kWh

Preste atenção: o preço de mercado para as sobras moídas (10$/t) é definido assumindo que
este é o preço que pode ser obtido como receita quando da venda desse produto para a
cooperativa de agricultores. No caso de as sobras moídas serem dispostas como resíduo, a
quantidade inserida passa a ser o valor pago para a disposição. Nenhum custo para disposição
(como os que ocorrem para a disposição de resíduos tóxicos) foram definidos ou considerados
nesse exemplo.
8. Calcule o inventário relacionado ao produto novamente: Calculation Æ LCI&Costs Æ
Default Boundaries...
9. Abra a janela "Balance Sheet" com Balance Æ Preview Æ Calculated Selection... e traga
a tabela LCI’s para a frente. Selecione o fluxo de referência cerveja engarrafada (33cl).
10. O inventário para o fluxo de referência selecionado é mostrado. Note que dois adicionais
registros aparecem na tabela: "Variable Costs" e "Fixed Costs".
11. Mude para a tabela Variable Costs. Percebemos que todas as entradas de fluxos de
materiais estão listadas em grupos de acordo com a estrutura de administração de materiais.
As receitas obtidas com as vendas dos produtos são mostradas na parte inferior da tabela. São
calculadas a partir da quantidade de produtos (fluxos de referência) e o preço de mercado
inserido para cada produto. Os custos para os materiais listados na tabela são somados (em
vermelho) e deduzidos das receitas. Essa diferença é o lucro marginal (marginal income).
12. Note que nem todos os materiais que tiveram seu preço de mercado definido aparecem
nessa tabela! Por exemplo, não aparece o material “malte fermentado”. A razão é que estamos
analisando o inventário do sistema como um todo ("Default Boundaries"). O malte
fermentado é somente produzido dentro do sistema (na maltaria). Ele é um fluxo interno e
portanto não aparece aqui. Feche a janela “Balance Sheet” novamente.
13. Vamos observar somente uma seção do sistema, o subsistema cervejaria. Marque a
transição da subrede cervejaria com um simples clique (o marcador de pontos fica visível).
14. Inicie novamente o cálculo LCI/Costs, limitado aos elementos selecionados: Calculation
Æ LCI & Costs Æ Selected Elements.... Certifique-se que a transição ainda está selecionada
(não dê um duplo clique no editor novamente!).
Treinamento Introdutório com Umberto 69

15. Abra a janela "Balance Sheet" novamente, pule para a tabela LCI’s, selecione o fluxo de
referência cerveja engarrafada (33cl).

Observe essa tabela de custos variáveis novamente. O material “malte fermentado” aparece
aqui, porque ele é recebido da maltaria. Por outro lado, o material “cevada” não está mais
listado. Dessa forma, podemos analisar os custos diretos de um material para uma deliberada
seção da rede de fluxo de materiais – mesmo que somente para uma transição (processo). A
contabilidade de custos é baseada no estabelecimento interno de contas, na troca de materiais
entre os centros de custos. Imagine que cada processo entrega produto(s) para o processo
vizinho. O(s) produto(s) são receitas desse processo. Eles são usados como materiais de input
e devem ser considerados como despesas para o processo que vem a seguir.
16. Mude para a tabela Fixed Costs. Observe que nenhum dado de custo ainda está listado ali.
Custos fixos de processo para manutenção, limpeza dos equipamentos, depreciação, aluguéis,
etc. ainda não foram contabilizados. Isso é verdade para custos fixos, mas também para custos
variáveis de processo (como salários) que devem aparecer na tabela "Variable Costs", junto
dos custos diretos dos materiais.

Plano de custos
17. Para dar uma estrutura aos dados de custo, pode-se usar os chamados planos de custo.
Essa estrutura de custos usualmente existe em empresas e são também conhecidas como
sistema de contas. Todos os custos são divididos em contas principais com subcontas, etc.
Para esse pequeno exemplo de treinamento será suficiente construir um pequeno plano de
custos para estruturar o custos dos materiais e dos processos. Abra o componente Cost Plan
no menu Tools Æ Cost Plan.
18. O plano de custo pode ser estruturado hierarquicamente. Para criar uma pasta, clique no
botão New Cost Type Group. Na janela "Insert Cost Type Group" entre com o nome do
grupo (energia) e entre com o valor 11 no campo "Account No". É muito usual usar um
sistema decimal para estruturar o sistema de contas.
70 Treinamento Introdutório com Umberto

19. Da mesma forma crie os grupos de tipos de custo materiais naturais e produtos
preliminares. Adicione os números de conta 12 e 13 respectivamente. Os grupos de tipos de
custo são denominados aqui de forma similar aos grupos na lista de materiais porque
desejamos designar os custos de materiais para os materiais nesses grupos. Todavia, a
estrutura de custos não precisa corresponder em geral à estrutura de administração de
materiais.
20. Crie o grupo de tipo de custo custos relativos a materiais com o número de conta 1.
Mova os três grupos de tipos de custo 11, 12, 13 para abaixo desse novo e principal grupo de
tipo de custo usando arrastar & colar como no Windows Explorer. Também crie outro grupo
de tipo de custo principal no mesmo nível do grupo “custos relativos a materiais” e chame-o
de salarios, número de conta 2.
21. Finalmente renomeie a pasta de mais alto nível “Root” para Cervejaria Ltda. O plano de
custos deve parecer similar ao indicado na figura a seguir:

22. A seguir, os grupos de materiais da administração de materiais serão correlacionados aos


recém criados grupos de tipos de custos: Na janela “Materials” selecione o grupo de materiais
energia, clique no botão Edit Material Group. Traga a tabela Costs para a frente. Clique no
botão Search Cost Type Group. Na caixa de diálogo escolha o grupo de tipo de custo
adequado a partir do plano de custo, nesse caso, 11 energia e confirme com OK.
23. Da mesma forma, designe os grupos materiais naturais e produtos preliminares para os
apropriados grupos de tipo de custos.
24. Usualmente o material “terra diatomácea” com seu custo apareceria no grupo de tipo de
custo “13 produtos preliminares”, porque o grupo completo de materiais foi designado para
esse grupo de tipo de custo. Todavia, vamos designá-lo para outro grupo de tipo de custo
(somente para mostrar que o grupo de material e o grupo de tipo de custo não tem que ter
estrutura idêntica). Marque o material terra diatomacea na lista de materiais e clique no
botão Edit Material. Na tabela Costs procure o grupo de tipo de custo 12 materiais
naturais. Feche a janela "Edit Material" com OK.
Treinamento Introdutório com Umberto 71

25. Quando abrindo a janela "Balance Sheet" e mudando para a tabela Variable Costs
(selecione um fluxo de referência na tabela LCI’s primeiro) você poderá ver os materiais
listados na estrutura do plano de custo com as contas numeradas. Note que o material terra
diatomacea está listado abaixo de “materiais naturais” e não sob “produtos preliminares”.

26. Os grupos de tipos de custo podem ser colapsados com um duplo clique no símbolo da
pasta. Os custos contidos nesse grupo serão mostrados como a soma para essa conta principal.
27. Ainda visualizamos somente custos diretos de materiais, mas com uma estrutura definida
no plano de custo para grupos principais de tipos de custo. O grupo principal de tipo de custo
“2 salários” não aparece, apesar de já definido no plano de custo. Feche a janela “Balance
Sheet” para continuar.

Custos de Processo (Custo de centros de custo)


A seguir, mostraremos como calcular e incluir custos relacionados a processos (custos de
centros de custo) no inventário. Com esse propósito Cost Drivers precisam ser definidos.
Cost drivers permitem o cálculo da porção variável dos custos de processo. Eles são usados
para definir o fluxo de materiais em um processo com relação aos custos de processo. Na
realidade, Cost drivers típicos são horas trabalhadas, horas máquina, tempo de trânsito, tempo
de setup, área (para o cálculo de custos tais como iluminação) ou volume (para aquecimento,
ar condicionado).
28. No componente de plano de custo mude para a tabela Cost Drivers. Clique no botão New
Cost Driver. Na janela de diálogo "Insert Cost Driver" entre com o valor HT e o nome horas
trabalhadas. Como unidade defina h (horas). Feche a janela com OK.
72 Treinamento Introdutório com Umberto

29. Volte para a tabela Cost Types. Selecione o grupo de tipo de conta 2 salarios e clique no
botão New Cost Type. Na janela "Insert Cost Type" defina o tipo de custo empregados da
cervejaria. Dê o "Account No." 21 (como subgrupo do tipo de custo principal “2”). Como
Default Cost Driver selecione HT horas trabalhadas a partir da barra de rolagem. O salário
dos empregados será calculado com base nas horas trabalhadas.
Também entre com 18.00 $/HT como "Default Proportional Costs" e 60.000 $ p.a. como
"Default Fixed Costs". O custo típico com salários é de 18$ por hora e um valor fixo de
outros custos (custo com saúde, treinamento, pagamento de bônus, horas extras) é assumido.
Esses valores são definidos como um padrão quando se usa “tipos de contas”, mas podem ser
adaptados localmente na transição específica (centro de custo).

30. Da mesma forma, defina o tipo de custo empregados da maltaria (conta No 22) com 20
$/hora e sem custos fixos e transporte dos empregados (conta No 23) com 23000 $ p.a. (a
cervejaria tem seu próprio motorista, que será pago com um salário fixo, não importa quantas
horas ele dirija).
Isto termina nossa preparação para o plano de custo. Ele deve parecer com o seguinte?
Treinamento Introdutório com Umberto 73

31. O processo de custos por si só deve ser calculado em cada transição. Então, deve-se
especificar como os salários são calculados em cada transição ou centro de custo. Vá até a
transição engarrafamento na subrede da cervejaria e traga a tabela Cost Center Costs para a
frente.
32. Use arrastar&colar para adicionar o tipo de custo 21 empregados da cervejaria na
especificação da transição. A tabela da janela “Cost Center Costs” parecerá com o seguinte:

33. Em seguida deve-se estabelecer como o “cost driver” HT (horas trabalhadas) é realmente
calculado. Isto é feito nas funções da especificação. Na janela "Transition Specifications"
clique no botão Functions. Uma janela de edição abre.

34. Na janela de edição "Transition Specification Functions" entre com as linhas indicadas na
figura acima para o cálculo do “cost driver” horas trabalhadas HT.

Note que as horas trabalhadas foram definidas como um valor fixo. O “cost driver” poderia
também ser calculado de várias outras formas, e.g., ele poderia ser ligado ao volume de
produção do processo através da multiplicação do tempo médio de trabalho por um
coeficiente de produção, que representa o nível de atividade do processo
WH = 40*46*12*(FLUXOMAT/PRODANUAL)
COM
FLUXOMAT = Y00+Y01+Y02
e PRODANUAL sendo um volume anual conhecido de produção da máquina de
engarrafamento.
35. Adicionalmente deve-se considerar o fato de que o processo de engarrafamento é um
processo multi produto (processo acoplado). Para os fluxos de materiais, pode-se definir as
regras de alocação (veja unidade de treinamento 7, tarefa 11/12). Da mesma forma, o
processo de custos deve ser alocado em função de três diferentes fluxos de referência do
74 Treinamento Introdutório com Umberto

processo. Isto é feito na tabela Allocation Rules na sua parte inferior chamada de "Allocation
Rules for Primary Cost Center Costs". Objetivando simplicidade, entre com uma igual
distribuição de custos de salários, como mostrado na figura a seguir:

36. Feche a janela "Transition Specifications" da transição engarrafamento e também feche a


subrede. Adicionais custos de salários devem ser inseridos nas transições “transporte de
caminhão” e “maltaria”.
37. Abra a transição “transporte de caminhão” e adicione o tipo de custo 23 transporte de
empregados na tabela "Cost Center Costs". Dessa vez use o botão Search Cost Type para
fazer a inserção.
38. Uma vez que a transição “maltaria” é uma transição de subrede, não pode-se definir os
custos de forma direta. Abra a subrede e defina o tipo de custo 22 empregados da maltaria
para a transição T4 moagem de malte. O “cost driver” será ligado de forma flexível à
produção. Traga a tabela Cost Drivers para a frente e insira o valor 0.05 na coluna
“Coefficients” para ambos os fluxos de referência. Isso significa que para cada “kg” de malte
fermentado (e sobras moídas), 0.05 horas trabalhadas são requeridas. Em outras palavras: a
moagem de malte pode produzir 20 kg de malte fermentado por hora.

Uma vez que muito menos sobras moídas são produzidas em relação ao malte fermentado, os
custos com salários atribuídos às sobras moídas serão proporcionalmente menores. Diferentes
regras de alocação para os custos podem ser definidas na tabela “Allocation Rules”. Feche a
janela "Transition Specifications" para o processo de moagem de malte e também feche a
subrede.
39. “Reset” o processo de cálculo da rede de fluxo e a calcule novamente para o período atual.
40. Calcule os “LCI and costs”: Calculation Æ LCI & Costs Æ Default Boundaries...
Treinamento Introdutório com Umberto 75

41. Abra a “Balance Sheet”. Mude para a tabela LCIs e selecione a cerveja engarrafada
(33cl) como fluxo de referência (i.e. unidade de custo) para apresentação. Mude para a tabela
Variable Costs.

Adicionalmente aos custos diretos de materiais, pode-se também visualizar alguns custos de
salários. Eles aparecem em outro grupo de tipo de custo principal e são representados por um
símbolo arredondado na sua esquerda (em contraste com o triângulo usado para representar
entradas de custos de materiais).
42. Mude para a tabela Fixed Costs. Os salários do processo de transporte e os custos fixos
da cervejaria são ali apresentados porque eles não foram ligados ao fluxo de materiais através
de um “cost driver”, mas definidos como um custo fixo anual.
É claro, esse é apenas um pequeno começo: para realmente calcular todo o processo de custo,
deve-se definir os salários para todos os centros de custo (não somente para os três
escolhidos). Também deve-se considerar todos os outros custos relevantes de processo, tais
como depreciação, manutenção, iluminação, aquecimento, aluguéis, etc.
43. Modifique a apresentação de custos na barra de rolagem Group. Escolha Materials –
Transitions para visualizar os custos para os diferentes processos.
44. Crie um gráfico para os custos com energia nos dois processos (ambos os tipos de
energia).
Essa pequena introdução em contabilidade de custos baseada no fluxo de materiais está
terminando. Contabilidade de custos com outras funções e recursos avançados (e.g. definição
interna de contas, custos planejados, “cost drivers” definidos por funções, etc.) será incluído
no módulo de treinamento avançado do Umberto (veja uma descrição resumida no anexo).

Tarefas adicionais
TA1. Na rede calculada, clique na seta próxima ao botão do diagrama Sankey. Cheque as
diferentes opções do recurso “LCI-based Sankey display”.
76 Treinamento Introdutório com Umberto

TA2. Adicione custos de salários para as outras transições. Defina-as com uma função ou
una-as ao fluxo de material através de um coeficiente.
TA3. Pense em como uma empresa de comércio de emissões através de certificados ou uma
previsão de acréscimo nos preços da energia poderiam ser integrados no seu modelo de forma
a permitir uma comparação com a situação atual de preços.
TA4. Para o cenário com o trocador de calor, adicione outros processos de custo nas
transições (depreciação anual, manutenção, etc.). Considere a redução nos custos de energia
devido à instalação do trocador de calor com relação ao acréscimo de custo causado pelo
investimento. Quão altos podem ser os custos anuais para manter a instalação do trocador de
calor operando?

Testes Rápidos
A – Qual o nome de 3 categorias gerais de custos que ocorrem na contabilidade de custos
baseada em redes de fluxo de materiais com o Umberto?
B – Por quê o Umberto distingue entre custos diretos de materiais e custos variáveis, quando
os custos diretos de materiais poderiam também ser considerados como custos variáveis?
C – O que é um “cost driver”?
D – Quais são as afirmações corretas (várias podem estar corretas)?
1. Custos diretos de materiais são definidos nas transições.
2. Regras de alocação devem ser definidas para custos diretos de materiais em processos
acoplados.
3. “Cost drivers” são necessários para o cálculo de custos fixos.
4. Cada projeto tem uma “Unidade Monetária Básica”, mas pode ter várias “Unidades
Monetárias em Display”.
E – É possível acessar custos com um Sistema de Valoração e qual é o uso prático desse
recurso?
Treinamento Introdutório com Umberto 77

Informações adicionais sobre o processo de uma cervejaria (para leitura individual)

Matérias-primas
São quatro os elementos fundamentais para produzir cerveja: água, malte, lúpulo e fermento.
Modernamente, em países que não a Alemanha, cereais como milho, arroz e trigo também são
utilizados, em substituição parcial ao malte. O açúcar, em pequenas proporções, também pode
ser utilizado.

Cerveja – um produto natural


A cerveja, produzida e consumida pelo homem há milênios, foi, provavelmente, descoberta
por acaso, quando uma mistura de água e cereais entrou espontaneamente em fermentação e
foi provada e aprovada por alguém. Desde então, o homem vem aprimorando sua descoberta.
Muito antes de o conhecimento científico começar a ser estabelecido, as civilizações
européias desenvolviam as técnicas de produção de cerveja, utilizando-se para tanto da
seleção permanente das matérias-primas e aprimoramento dos procedimentos de fabricação.
Surgia assim a arte cervejeira, profundamente enraizada na cultura de países como Alemanha,
Bélgica e República Tcheca, para citar os mais importantes.
Particularmente na Alemanha, a evolução das técnicas de produção de cerveja deu-se à luz de
uma antiga lei, Reinheitsgebot, ou Lei da Pureza, proclamada em 23 de abril de 1516 e que
preconizava que para a produção de cerveja apenas quatro insumos seriam permitidos: a água,
o malte, o lúpulo e o fermento. Até os dias de hoje, na Alemanha, esta lei está em vigor e
determina os procedimentos permitidos na indústria para a produção de cerveja. Nos demais
países, embora sem o peso da Lei da Pureza e contando com a possibilidade de substituir
parcialmente o malte por outros cereais, a tradição de produzir cerveja apenas com
componentes naturais permanece e é motivo de orgulho para a indústria.
Leia mais sobre um dos ingredientes a seguir:
1. Água
2. Malte
3. Lúpulo
4. Fermento
5. Outros Cereais

Água
A água é, em quantidade, o componente principal da cerveja. Muito do sucesso de certas
cervejas deve-se às características da água com que são produzidas. Por exemplo, a cerveja
produzida em Pilsen na República Tcheca ficou famosa porque a água utilizada em sua
produção apresentava uma característica peculiar, com baixíssima salinidade, o que conferia à
bebida um paladar especial que conquistou fronteiras, chegando a originar um tipo de cerveja
conhecido como "cerveja tipo Pilsen".
Atualmente, a tecnologia de tratamento de águas evoluiu de tal forma que, em tese, é possível
adequar a composição de qualquer água às características desejadas. Isso porque o custo de
alterar a composição salina da água normalmente é muito alto, motivo pelo qual as cervejarias
ainda hoje consideram a qualidade da água disponível como fator determinante da localização
de suas fábricas. No Brasil, a maioria das regiões dispõe de águas suaves e adequadas à
Treinamento Introdutório com Umberto 78

produção das cervejas Lager, denominação genérica do tipo de cerveja clara e suave que é
produzida no País.
Malte
O malte utilizado em cervejaria é obtido a partir de cevadas de variedades selecionadas
especificamente para esta finalidade. A cevada é uma planta da família das gramíneas -
parente próximo do trigo - e sua cultura é efetuada em climas temperados. No Brasil, é
produzida em algumas partes do RS durante o inverno; na América do Sul, a Argentina é
grande produtora.
Após a colheita da safra no campo, os grãos (sementes) de cevada são armazenados em silos,
sob condições controladas de temperatura e umidade, aguardando o envio para a Maltaria, que
é a indústria que irá fazer a transformação da cevada em malte. Este processo consiste,
basicamente, em colocar o grão de cevada em condições favoráveis à germinação, deixar esta
começar a ocorrer, e interrompê-la tão logo o grão tenha iniciado o processo de criação de
uma nova planta. Nesta fase o amido do grão apresenta-se em cadeias menores que na cevada,
o que o torna menos duro e mais solúvel, e, no interior do grão, formam-se enzimas que são
fundamentais para o processo de fabricação de cerveja. A germinação é então interrompida
por secagem a temperaturas controladas, de modo a reduzir o teor de umidade sem destruir as
enzimas formadas.
Malte, portanto, é o grão de cevada que foi submetido a um processo de germinação
controlada para desenvolver enzimas e modificar o amido, tornando-o mais macio e solúvel.
Utiliza-se neste processo, estritamente, as forças da natureza, que proveu as sementes da
capacidade de germinar para desenvolver uma nova planta. Tudo o que o homem faz neste
processo é controlar as condições de temperatura, umidade e aeração do grão.
Lúpulo
O lúpulo (Humulus lupulus L.) é uma trepadeira perene, cujas flores fêmeas apresentam
grande quantidade de resinas amargas e óleos essenciais, os quais conferem à cerveja o sabor
amargo e o aroma que caracterizam a bebida. Pode-se dizer que é o tempero da cerveja e é um
dos principais elementos que os mestres cervejeiros dispõem para diferenciar suas cervejas
das demais. A quantidade e o tipo (variedade) de lúpulo utilizado é um segredo guardado a
sete chaves pelos cervejeiros.
Trata-se de uma cultura dos climas frios do hemisfério norte, sendo os países do norte
europeu e os Estados Unidos os grandes produtores. No Brasil não existem condições
climáticas adequadas à produção de lúpulo, e todo o suprimento nacional é importado da
Europa e Estados Unidos.
A forma mais comum de utilização do lúpulo é em pellets, que nada mais são que pequenas
pelotas obtidas a partir da prensagem das flores. Consegue-se assim reduzir substancialmente
os volumes de lúpulo a transportar, mantendo-se as características originais e puras das flores.
Mas nada impede que a flor seja adicionada à cerveja na sua forma original, conforme colhida
na lavoura.
Fermento
Fermento é o nome genérico de microorganismos, também conhecidos por leveduras, e que
são utilizados na indústria cervejeira graças à sua capacidade de transformar açúcar em
álcool. Especificamente, a levedura utilizada em cervejaria é a espécie Saccharomyces
Treinamento Introdutório com Umberto 79

Cerevisiae e cada cervejaria possui sua própria cepa (o leigo pode entender cepa como raça).
Embora todas as cepas façam basicamente o mesmo trabalho de transformar açúcar em álcool
e gás carbônico, o sabor do produto obtido difere de uma cepa para outra, em função de
pequenas diferenças de metabolismo e conseqüente formação de substâncias capazes de
conferir aroma e sabor ao produto, mesmo estando presentes em quantidades muito pequenas.
O fermento é portanto elemento essencial para a produção de cerveja. Voltaremos a falar
sobre ele mais adiante em fermentação.

Outros cereais
Conforme já dissemos acima, na maioria dos países, Brasil inclusive, é costume substituir
parte do malte de cevada por outros cereais, também chamados de adjuntos. Consegue-se
desta forma uma vantagem econômica, caso o cereal substituto seja mais barato que o malte, e
produz-se uma cerveja mais leve e suave que aquela obtida exclusivamente com malte de
cevada. Os adjuntos normalmente usados para este fim são o arroz e o milho, embora seja
possível utilizar qualquer fonte de amido para esta finalidade.

Os equipamentos e o processo de cervejaria


A matéria prima básica na fermentação é o malte, que é alimentado através de peneiras dentro
do moinho. O moinho transforma o malte em trigo moído. O trigo moído é alimentado dentro
do misturador, junto com água quente para formar uma espécie de pasta. Um dispositivo
agitador ajuda a misturar.
- a mistura é passada para um vaso chamado de Lauter tun. Lâminas rotativas
separam a massa do líquido, de forma que o máximo de líquido passa pelos
buracos na base;
- este líquido, chamado cerveja não fermentada é enviado à chaleira de cerveja não
fermentada;
- lúpulo é adicionado à cerveja não fermentada e a mistura é fervida;
- depois do fabrico, o lúpulo é retirado. Diversos métodos podem ser utilizados. O
dispositivo aqui mostrado é um extrator de lúpulo, que espreme o lúpulo como um
espremedor de limão;
- a cerveja não fermentada é passada para um dispositivo de remoinho. Ela passa
rapidamente através do remoinho, onde proteínas não desejáveis são retiradas por
centrifugação;
- passa então por um resfriador quando é trazida para uma temperatura ideal para a
fermentação. Esta temperatura varia de acordo com o tipo de cerveja que está
sendo produzida;
- levedura é adiciona a cerveja não fermentada no vaso de fermentação
possibilitando o prosseguimento da fermentação;
- depois deste período de fermentação primária, a cerveja não fermentada é passada
através de tanques condicionadores, onde envelhece;
- na maioria dos casos, a cerveja madura é então passada através de um filtro.
Algumas Cervejas Clássicas de alta fermentação não são filtradas. Desta forma
podem ser mantidas em barris ou garrafas;
Treinamento Introdutório com Umberto 80

- depois da filtragem a cerveja é passada para o tanque reservatório, pronta para


deixar a cervejaria em garrafas ou barris.

Outros links com informações interessantes:

The Brewers' Handbook


http://www.beer-brewing.com/ beer-brewing.htm
How Beer Works
http://www.howstuffworks.com/beer.htm
http://www.howstuffworks.com/beer.htm/printable
LCA for Hasseröder brewery
http://www.lcacenter.org/InLCA/pdf/3aMarx-Gomez.pdf
Integrated Environmental Management in a German Brewery
http://www.inem.org/htdocs/case_studies/lamms.html
UNEP training material breweries
www.unep.org/unep/regoffs/roap/nettlap/Products/TrainingMaterials/Breweries/index.html
Cleaner Production South Australian Brewing Company
http://www.environment.sa.gov.au/epa/pdfs/cpsabrewing.pdf
Treinamento Introdutório com Umberto 81

Respostas aos testes rápidos

Unidade de treinamento 1 – Modelagem de uma primeira e pequena rede de fluxo,


especificação linear de processos
A – "Place", "Transition" e "Arrow". "P" para "Place", "T" para Transition, "A" para
"Arrow".
B – Textos, Molduras, Régua, Cores e Fontes.
C – Especificações de processo lineares podem ser calculadas em qualquer direção (do início
ao fim ou do fim ao início). A função inversa é calculada automaticamente. Uma vez que
o fluxo manual para iniciar a rotina de cálculo pode ser inserido em qualquer lugar da
rede de fluxo, máxima flexibilidade é mantida. Quando trabalhando com especificações
definidas pelo usuário, a função inversa nem sempre é possível, i.e., pode ocorrer uma
possível limitação na direção da rotina de cálculo.
D – A identificação dos elementos da rede em um processo de modelagem ajuda a aumentar a
sua compreensão e é um “lembrete” do que está sendo especificado em cada elemento da
rede. É também um auxílio futuro para os “assignments” (seleção dos identificadores de
lugar apropriados na janela "Transition Specifications").
Unidade de treinamento 2 – Especificação, Rotina de Cálculo, Inventário
A – A rede deve ter sido calculada. A janela “Network” deve ser a janela ativa. Então chame
o inventário usando Balance Æ Preview Æ Default Boundaries.... "Default
Boundaries" significa que o inventário do sistema completo é mostrado, que contém os
fluxos que fluem através das fronteiras do sistema: fluxos de entrada nas setas dos “input
places” do sistema, fluxos de saída nas setas que vão para os “output places” do sistema.
B – “Basic Units” são bases comuns para o cálculo dos fluxos. “Display Units” são usadas
para a apresentação dos dados de fluxo (e.g. na “Balance Sheet”) e para a entrada de
quantidades (na caixa de diálogo “Set Quantity”). Várias “display units” podem ser
definidas para um material. Cada material tem exatamente uma “basic unit”.
C – Respostas 1 e 4
D – Resposta 2
Unidade de treinamento 3 – Especificação de processos definida pelo usuário
A – Use o comando Duplicate no menu de objetos do lugar que deseja copiar e entre o
número de cópias desejadas. As réplicas não são considerados elementos individuais (o
mesmo identificador e valores contidos no elemento são mostrados em todas as réplicas).
Vantagem: as setas podem ser desenhadas sem sobrepor-se à outras setas. É recomendado
usar as duplicações ao invés de criar novos lugares com a mesma “função”. No inventário
todos os fluxos que deixam ou são levados para um elemento duplicado são somados.
B – Os coeficientes não poderão mais ser mostrados para especificações de transições
definidas pelo usuário e não é possível transformá-las de volta em especificações
lineares. Especificações lineares de processos podem ser calculadas em ambas as
direções. Se um fluxo de entrada é conhecido, todos os fluxos de saída e os outros fluxos
de entrada podem ser calculados. Vice versa, se um fluxo de saída é conhecido, todos os
fluxos de entrada e os demais fluxos de saída podem ser calculados. Se a transição é
especificada de forma não linear (e.g. com um “if” – condição), é difícil ou algumas
Treinamento Introdutório com Umberto 82

vezes impossível definir uma função inversa. Isso implicitamente limita a direção de
cálculo para um único sentido.
C – Respostas 2 e 3
D – Respostas 2 e 4. O tamanho do período pode ser tão curto quanto um dia.
Unidade de treinamento 4 – Usando Subredes
A – Todos os três tipos de lugares (input, output e conecction) podem ocorrer em uma
subrede, dependendo do tipo de seta que está ligada ao elemento e conectando-o dentro
da subrede ou com a rede mãe (a de nível superior). Os lugares que só ocorrem em
subredes são os “port places” que fazem a ligação entre as redes de níveis diferentes.
B – O “automatic assignment” de “port places” pode ser realizado com sucesso se os lugares
tiverem o mesmo tipo de lugar e “short name”. Problemas usando subredes elaboradas
por outro usuário: o número e tipo de “port places” no módulo de subrede devem ser
idênticos. Geralmente não se sabe antecipadamente como os processos foram modelados
e que materiais estão sendo utilizados (i.e. como eles foram nomeados). Materiais são
adicionados na lista de materiais do projeto quando é carregada uma subrede. Uma boa
documentação da subrede deve ser enviada junto com a subrede para evitar essas
dificuldades.
C – Resposta 2
D – As sobras moídas podem ser um produto adicional da cervejaria, um sub-produto da
cerveja, por exemplo, se ele for vendido para fazendeiros. Veja unidade de treinamento
número 7 para maiores detalhes a respeito.
Unidade de Treinamento 5 – Análise, Apresentação, Sankey
A – Respostas 2 e 3.
B – Respostas 3 e 4. Resposta 4: somente quando não usando "Maximum Flow" / "Show
Overflow"
C – Fluxos Sankey que excederem o valor de "Maximum Flow" não poderão ser mostrados
proporcionalmente às quantidades em fluxo. Eles são mostrados com uma largura fixa e
com um hachurado tipo “X”.
D – Ícones são símbolos na forma de imagens que podem ser usados no editor da rede de
fluxo no lugar dos círculos e quadrados para lugares e transições. Uma coleção de
“cliparts” e símbolos padrão para tecnologias de processo podem ser encontrados no
Umberto. Eles visam facilitar a visualização e o entendimento da rede.
Unidade de Treinamento 6 – Input Monitor, Variação de parâmetros para Comparação de
inventários e exportação
A – Template é um arquivo que define o layout e a estrutura para a exportação de dados do
inventário para uma planilha. Ele pode ser usado no Umberto para organizar dados da
janela “Balance Sheet” (ou do “Valuation System Results”) para uma planilha de forma
visualmente padronizada e com elementos de design incluídos.
B – Respostas 3 e 4
C – Respostas 3 e 4
D – Nr. 1: comparação de cenários se existirem sistemas de produção similares em ambas as
plantas e pelo menos parcialmente os mesmos materiais forem utilizados. Nr. 2:
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comparação de períodos. Nr. 3: comparação de cenários. Nr. 4: comparação de projetos,


talvez de cenários se materiais similares forem utilizados.
Unidade de Treinamento 7 – Análise de Ciclo de Vida, Alocações, Avaliação de Impactos
A – Nr. 1 Ruim, Nr. 2 Ruim, Nr. 3 Neutro, Nr. 4 Bom, Nr. 5 Bom
B – Inventário para uma companhia ou planta: todos os fluxos de massa e energia do sistema
são analisados, independentemente de eles estarem contribuindo diretamente para a
produção ou serem utilizados no produto. Em inventários de Ciclo de Vida (LCI’s) os
fluxos materiais são alocados no produto individualmente. Inventários corporativos de
input/output: as fronteiras do sistema são as fronteiras do “site” ou plantas fabris. LCI’s
de produto: usualmente todos os ciclos da vida do produto (“from the cradle to the
grave”) são modelados, a menos que o foco seja um segmento específico da vida do
produto, como a produção na planta fabril. Métodos de avaliações de impacto pré-
definidos existem para LCA’s (estudos de produtos), onde são recomendados uma série
de indicadores de eco-eficiência, que podem diferir de empresa para empresa.
C – Respostas 1, 3 (?) e 4
D – Respostas 2 e 4
E – Respostas 1 e 4
Unidade de Treinamento 8 – Contabilidade de custos baseada em fluxos materiais –
primeiros passos
A – Custos diretos de materiais (ou custos de fluxo), outros custos variáveis (custos de
processo), custos fixos (custos de processo).
B – Custos diretos de materiais são proporcionais às quantidades de materiais em fluxo. A
porção variável dos custos de processos são relacionadas ao nível de atividade daqueles
processos, por exemplo, o nível de produção dos equipamentos ou horas de produção.
C – Cost driver são usados para calcular a porção variável dos custos de processo. Cost
drivers típicos são horas trabalhadas, horas de produção, horas máquina, tempo de set up,
área ocupada, volume ocupado, etc.
D – Resposta 4
E – Sim, todos os dados de custo podem ser acessados com um Sistema de Valoração. Isto é
muito útil quando da consideração de fatores econômicos, por exemplo, em um sistema
de avaliação de eco-eficiência.

Conteúdo do Treinamento Avançado com Umberto


Módulo 1 – Fundamentos teóricos da modelagem: redes de Petri e contabilidade, situações
especiais de modelagem (loops de reciclagem, etc.)
Módulo 2 – Alocações, estudos de LCA relacionados a produtos, bonus/malus
Módulo 3 – Contabilidade de custos com Umberto (básicos, definição interna de contas,
importação de planos de custo, cost drivers dinâmicos, maximização de lucros,
etc.)
Módulo 4 – Uso avançado do Input Monitor para planejamento de tarefas
Módulo 5 – Interfaces com MS Excel, bancos de dados SQL, importação de dados em massa
Módulo 6 – Administração da biblioteca, editando e lidando com módulos e subredes
Treinamento Introdutório com Umberto 84

Módulo 7 – Integrando Umberto em um ambiente MS Office (e.g. macros do Excel)


Módulo 8 – Visão futura: especificação avançada de transições usando scripts. Links do
Umberto com outros sistemas de IT (ERP software, Operations Research tools,
simulation software, ...)
O conteúdo do treinamento avançado com Umberto está sujeito a mudanças e adaptações
individuais. Para mais informações sobre datas e local do treinamento, consulte o site
http://www.umberto.de ou contate-nos pelo email info@ifu.com
A participação no treinamento avançado com Umberto é um pré requisito para a participação
no curso Umberto Scripting.

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