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A tragédia de um buscador de Deus dominado pelo

Egoísmo.
O mundo está cheio de buscadores desonestos, que querem uma
vida satisfatória neste mundo e, como brinde extra, o céu (um atrativo
extra). A religião está cheia de buscadores egoístas porém egoístas e
superficiais, centradas em si mesmas. No Evangelho de Marcos revela a
tragédia de um buscador de Deus, dominado pelo egoísmo. Vamos ler
Marcos 10: 17-21.

E o ponto central desse encontro é: Pessoas orgulhosas e egoístas –


por mais que digam que desejam a vida eterna – não estão preparadas
para recebê-la.
Jesus deixou claro que “estreita é a porta, e apertado o caminho
que conduz à vida, e poucos são os que a encontram” (Mateus 7:14). O
que se demonstrou mais valioso para aquele jovem foi os tesouros desta
vida, isso tem se aplicado a muitos hoje. Aquele jovem queria a vida
eterna, mas não o suficiente para desistir de seu orgulho e de suas posses.
Pontos positivos na abordagem que o jovem fez a Jesus:
Primeiro de tudo, ele veio correndo publicamente em busca de
Jesus, a quem a liderança religiosa rejeitou e tentava matar. E mais, ele se
ajoelhou publicamente diante de Jesus, de forma humilde. Foi uma cena
surpreendente. Ele reconhece Jesus como um bom mestre, no sentido de
virtuoso e bondoso, e não como alguém a ser rejeitado, como fazia os
fariseus. Havia nele um senso de urgência: Que farei para herdar a vida
eterna?
O erro fatal do jovem:
Ele o viu Jesus apenas como um mestre enviado por Deus, uma
pessoa boa. Tal como Nicodemos também considerou (João 3:2),
portanto, “bom” deveria se aplicar a ele, como dirigente de uma sinagoga.
Respondeu-lhe Jesus: Por que me chamas bom? Ninguém é bom senão
um, que é Deus. Marcos 10:18. Tudo indica que ele não sabia que Jesus é
Deus.
Em João 6:28 houve uma pergunta da multidão para Jesus: “Que
havemos de fazer para praticarmos as obras de Deus?”. “A obra de Deus é
esta: Que creiais naquele que ele enviou” (João 6:29).
Em atos 16:30, o carcereiro perguntou a Paulo e Silas: “Senhores,
que me é necessário fazer para me salvar?”. Eles responderam: “Crê no
Senhor Jesus e serás salvo, tu e tua casa” (Atos 16:31). Crê é reconhecer
que não existe nada em nós que nos qualifica como merecedores da
salvação, tudo é obra da graça de Deus.
Não tem como uma pessoa vir a Deus se não reconhecer seu estado
de miséria espiritual. O novo nascido reconhece que o melhor de sua
justiça vale tanto quanto o lixo para Deus (Isaías 64:6). O pecador só pode
vir a Jesus em profunda humildade e lamentando seus pecados (Mateus
5:3-4).
O judaísmo apóstata não conhecia a profundidade da lei. Se aquele
jovem tivesse entendido, jamais chegaria diante de Jesus proclamando ser
um fiel e irretocável guardador da lei. Esse foi o outro grande erro deste
jovem.
E Deus exigia exclusividade: “Amarás, pois, o Senhor, teu Deus, de
todo o teu coração, de toda a tua alma e de toda a tua força”
(Deuteronômio 6:5). E se alguém não agir assim, é porque possui ídolos. E
foi isso que Jesus identificou e confrontou aquele jovem.
Uma verdade ser considerada: Ninguém pode entrar na vida eterna
a menos que seja tão bom quanto Deus, e a única maneira de ser bom
como Deus é ter a bondade de Cristo creditada em nós, de forma
imerecida e graciosa. Esse é o evangelho.
Aquele que não conheceu pecado, ele o fez pecado por nós; para
que, nele, fôssemos feitos justiça de Deus. (2 Coríntios 5:21).

Deus nos livre desta tragédia de buscarmos a Ele através


dos nosso méritos.

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