O coração do homem há um vazio que só Deus é capaz de preenche-lo.
Lucas 18: 18-25
Deus pôs a eternidade no coração humano, e nada deste mundo pode preencher esse vazio. Seu dinheiro, sua reputação e sua liderança não preencheram o vazio da sua alma. Ele estava cansado da vida que levava. Nada satisfazia seus anseios. Ser rico não basta; ser honesto não basta; ser religioso não basta. Nossa alma tem sede de Deus. Ele sabia que não possuía a vida eterna, a despeito de viver uma vida correta aos olhos dos outros. Ele não queria enganar a si mesmo. Ele queria ser salvo. Porem ele se enganou na maneira viver a vida no reino de Deus. Ele estava enganado a respeito da salvação (Lc 18.18). Ele viu a salvação como uma questão de mérito e não como um presente da graça de Deus. Seu desejo de ter a vida eterna era sincero, mas ele estava enganado quanto à maneira de alcançá-la. Ele queria obter a salvação por obras, e não pela graça. Ele estava enganado a respeito de si mesmo (Lc 18.20,21). O jovem rico não tinha consciência de quão pecador era. O pecado é uma rebelião contra o Deus santo. Não é simplesmente uma ação, mas uma atitude interior que exalta o ser humano e desonra a Deus. Ele estava enganado a respeito da lei de Deus (Lc18.20,21). O décimo mandamento da Lei de Deus trata do pecado da cobiça. Jesus viu no coração daquele jovem o amor ao dinheiro como a raiz de todos os seus males (1Tm 6.10). Ele estava enganado a respeito de Jesus (Lc 18.18). Ele chama Jesus de Bom Mestre, mas não estava pronto para lhe obedece-lhe. Ele estava enganado acerca da verdadeira riqueza (Lc 18.23). Vende tudo o que tens, dá-o aos pobres e terás um tesouro nos céus; depois, vem e segue-me” Saiu triste e pior, O jovem rico se tornou o mais pobre entre os pobres, por ter rejeitado a verdadeira riqueza. A confiança em Deus implica o abandono de tudo que nos impede de nos achegarmos a Deus. Quem põe a sua confiança no dinheiro não pode confiar em Deus, para a própria salvação.