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1.

INTRODUÇÃO
Neste projeto será apresentado o dimensionamento de um galpão localizado na cidade
de Foz do Iguaçu (PR), incluindo o cálculo da estrutura de cobertura e passarela técnica,
suspensa nesta cobertura. A estrutura intermediária será de concreto e esta fora deste escopo
de trabalho.
2. LANÇAMENTO ESTRUTURAL
2.1. Dados do Galpão
a) Localização: Foz do Iguaçu (PR)
b) Comprimento (L): 72,0m
c) Largura (b): 31,0m
d) Largura passarela: b/3
e) Galpão industrial
f) Terreno: Plano

2.2. Determinação das Cargas Aerodinâmicas


2.2.1. Determinação V0
Número da Estação Estação Latitude Longitude Atm. (m)
19 Foz do Iguaçu 25°31’ S 54°35’ W 180
Tabela 1: Localização e altitude da estação meteorológica (ANEXO I).

0 50 ⁄

2.2.2. Valor S1 – Topografia


Fator topográfico S1, leva em consideração as variações do relevo do terreno. O
Galpão dimensionado esta localizado em um terreno com relevo fracamente acidentado,
portanto o coeficiente é determinado conforme abaixo:
1,0

2.2.3. Valor S2 – Rugosidade do terreno


Neste fator considera-se o efeito combinado da rugosidade do terreno, da variação da
velocidade do vento com a altura acima do terreno e das dimensões das edificações ou parte
das edificações ao seu redor em consideração.
Apresentada no Anexo II, a tabela possui 3 fatores que influenciam:
a) Rugosidade do Terreno: dividida em 5 categorias;
b) Dimensões da edificação: dividida em 3 classes;
c) Altura da obra (z).
A partir destes fatores foi determinado o coeficiente a ser utilizado como S2 para este
tipo de galpão:
a) Categoria III: terrenos planos ou ondulados com obstáculos, tais como sebes e
muros, poucos quebra-ventos de árvores, edificações baixas e esparsas;
b) Classe A;
c) z=10.
0,94
2.2.4. Valor S3 – Fator estatístico
O fator estatístico considera o grau de segurança requerido e a vida útil da edificação.
Deste modo, por se tratar de um galpão industrial o coeficiente S3 encaixa na descrição que
apresenta “edificações e instalações industriais com baixo fator de ocupação (depósito, silos,
construções rurais, etc.)”, demais informações apresentadas no anexo III.
0,95

2.2.5. Velocidade Característica do Projeto

44,65 ⁄

2.2.6. Pressão Dinâmica do Vento


0,613
1222 ⁄ ²
1,22 ⁄ ²

3. COMPOSIÇÃO DE CARGAS E SUAS COMBINAÇÕES


3.1. Vento a 0°
Abaixo figura representativa das cargas que influenciam na possível deformação da
estrutura quando o vento está a 0º, ou seja, o vento esta colidindo transversalmente ao
empreedimento.

Figura 1 - Composição das cargas para vento a 0°


3.2. Vento a 90°
Abaixo figura representativa das cargas que influenciam na possível deformação da
estrutura quando o vento está a 90º, ou seja, o vento esta colidindo longitudinalmente ao
empreedimento.

Figura 2 - Composição das cargas para vento a 90°

3.3. Lançamento da Estrutura no Software Ftool


Primeiramente será representado a estrutura com as respectivas cargas de acordo com
a solicitação, sendo como gravitacional, longitudinal ou transversal.

Figura 3 - Cargas na estrutura para esforços gravitacionais


Figura 4 - Cargas na estrutura para esforços transversais

Figura 5 - Cargas na estrutura para esforços longitudinais

Após o lançamento das estruturas e suas respectivas cargas de acordo a situação dos
seus esforços, foi reproduzido o gráfico das forças normais para dar continuidade ao
dimensionamento da estrutura metálica.

Figura 6 - Forças normais para esforço gravitacional

Figura 7 - Forças normais para esforço transversal


Figura 8 - Forças normais para esforços longitudinais
COMBINAÇÕES DE CARGAS

1. GRAVITACIONAL

F= (PP + telha + acidental) x Módulo x Distancia entre nós x 1,4


F 9,1 kN F nas extremidades 4,6 kN

Peso da Passarela
P=(PP)*(Area de Influencia)*1,4
P= 36,2 kN Peso em tirante: 18,1 kN Área de Influência: 51,7m²

2. VENTO LONGITUDINAL

Fv=1,4 x qv x Módulo x Distância entre nós


qv = 1,15
Fv= 20,8
Fvx=‐5,4
Fvy=‐20,1

3. VENTO TRANSVERSAL

Fvb=1,4 x qvb x Módulo x Distancia entre nós


‐qvb= 0,3
‐Fvb= 4,6
‐Fvbx=‐1,2
‐Fvby=‐4,5

Fvs=1,4 x qvs x Módulo x Distância entre nós


qvs= 0,2
Fvs= 3,0
Fvsx=0,8
Fvsy= 2,9

Peso da Passarela para Ventos


P=(PP)*(Area de Influencia)*0,9
P= 23,3 kN Peso em tirante: 11,6 kN

Legenda:
F: Força Módulo: 5,0 m
PP: Peso Próprio Distância entre nós: 2,6 m
Carga Acidental referente ao anexo B ‐ NBR 8800 Inclinação Telhado: 15°
FG: Força Gravitacional
Fvb: Força de Vento ‐ Barlavento
Fvs: Força de Vento ‐ Sotavento
4. DIMENSIONAMENTO DAS ESTRUTURAS METÁLICAS
O dimensionamento da treliça, tirante e viga da passarela serão apresentados através
de planilhas, onde foram calculadas e verificadas de acordo com as premissas discriminadas
no memorial de cálculo. A escolha dos perfis para a execução deste galpão segue
especificadas junto ao memorial.
Para auxiliar no dimensionamento foi elaborado uma tabela com os esforços atuantes
em cada barra da treliça, deste modo facilitando a adequação do perfil a ser escolhido.

Tabela 2 - Esforços atuantes na treliça

Banzo Superior Banzo Inferior Montante Diagonal


Combinações
T C T C T C T C
Gravitacional ‐ 343,1 333,1 ‐ 97,1 68,2 108,5 98,7
VL ‐ Permanente 392,3 ‐ ‐ 359,9 91,9 113,9 95,9 146
VT ‐ Permanente ‐ 104,2 97,4 13,9 33 22,4 32,9 46,9
BANZO INFERIOR

Ncd: 359,9 kN Ntd: 333,1 kN


Aaproximada: 29,99 cm²

Perfil U: 250x100x6,3
A Ix Iy J Cw R0 X0 bw bf KL
27,05 cm² 2498,72 cm4 251,83 cm4 3,575 cm4 26716,05 cm6 11,54 cm 5,60 cm 25,0 cm 10,0 cm 260,0 cm

e=t E Fy G π γ Ag γ Fu Aço
0,63 cm 20000 25 7700 3,14 1,2 27,56 cm² 1,1 40 ASTM A36

VERIFICAÇÃO QUANTO A COMPRESSÃO VERIFICAÇÃO QUANTO A TRAÇÃO


a) Valor Ne: 735,34 kN Há Furos: NÃO
Ney = 735,34 kN Ncrd = 383,50 kN An: 27,56 cm²
Nex = 7296,27 kN OK Critério: Força de tração é transmitida a todos os elementos da seção, por
Nez = 792,50 kN ligações parafusadas ou soldadas.
ϕ = 0,76 C t: 1,0
Nexz = 771,0 kN Ae: 27,56 cm²

λ0 = 0,96 Escoamento da Seção Bruta


χ = 0,68 Ntrd: 626,3 kN
Escoamento da Seção Efetiva
b) Valor Aef ‐ MSE Ntrd: 668,0 kN
η = 0,40
KL = 3,71 Resultado: 626,28 > 333,1 ‐ OK
NL = 1195,62 kN
λP = 0,62
Aef = 27,05 cm²
BANZO SUPERIOR

Ncd: 343,1 kN Ntd: 392,3 kN


Aaproximada: 28,59 cm²

Perfil U: 250x100x6,3
A Ix Iy J Cw R0 X0 bw bf KL
27,05 cm² 2498,72 cm4 251,83 cm4 3,575 cm4 26716,05 cm6 11,54 cm 5,60 cm 25,0 cm 10,0 cm 260,0 cm

e=t E Fy G π γ Ag γ Fu Aço
0,63 cm 20000 25 7700 3,14 1,2 27,56 cm² 1,1 40 ASTM A36

VERIFICAÇÃO QUANTO A COMPRESSÃO VERIFICAÇÃO QUANTO A TRAÇÃO


a) Valor Ne: 735,34 kN Há Furos: NÃO
Ney = 735,34 kN Ncrd = 383,50 kN An: 27,56 cm²
Nex = 7296,27 kN OK Critério: Força de tração é transmitida a todos os elementos da seção, por
Nez = 792,50 kN ligações parafusadas ou soldadas.
ϕ = 0,76 C t: 1,0
Nexz = 771,0 kN Ae: 27,56 cm²

λ0 = 0,96 Escoamento da Seção Bruta


χ = 0,68 Ntrd: 626,3 kN
Escoamento da Seção Efetiva
b) Valor Aef ‐ MSE Ntrd: 668,0 kN
η = 0,40
KL = 3,71 Resultado: 626,28 > 392,3 ‐ OK
NL = 1195,62 kN
λP = 0,62
Aef = 27,05 cm²
DIAGONAL

Ncd: 146,0 kN Ntd: 108,5 kN


Aaproximada: 14,60 cm²

Perfil U: 200x100x4,25
A Ix Iy J Cw R0 X0 bw bf KL
16,41 cm² 1041,61 cm4 164,29 cm4 0,987 cm4 11133,57 cm6 10,55 cm 6,15 cm 20,0 cm 10,0 cm 354,0 cm

e=t E Fy G π γ Ag γ Fu Aço
0,425 cm 20000 25 7700 3,14 1,2 16,64 cm² 1,1 40 ASTM A36

VERIFICAÇÃO QUANTO A COMPRESSÃO VERIFICAÇÃO QUANTO A TRAÇÃO


a) Valor Ne: 214,84 kN Há Furos: NÃO
Ney = 258,78 kN Ncrd = 153,73 kN An: 16,64 cm²
Nex = 1640,70 kN OK Critério: Força de tração é transmitida a todos os elementos da seção, por
Nez = 225,84 kN ligações parafusadas ou soldadas.
ϕ = 0,66 C t: 1,0
Nexz = 214,8 kN Ae: 16,64 cm²

λ0 = 1,38 Escoamento da Seção Bruta


χ = 0,45 Ntrd: 378,2 kN
Escoamento da Seção Efetiva
b) Valor Aef ‐ MSE Ntrd: 403,4 kN
η = 0,50
KL = 2,93 Resultado: 378,15 > 108,5 ‐ OK
NL = 406,66 kN
λP = 0,67
Aef = 16,41 cm²
MONTANTE

Ncd: 113,9 kN Ntd: 97,1 kN


Aaproximada: 11,39 cm²

Perfil U: 200x100x3,35
A Ix Iy J Cw R0 X0 bw bf KL
13,03 cm² 836,45 cm4 131,57 cm4 0,487 cm4 8979,48 cm6 10,60 cm 6,17 cm 20,0 cm 10,0 cm 310,0 cm

e=t E Fy G π γ Ag γ Fu Aço
0,335 cm 20000 25 7700 3,14 1,2 13,18 cm² 1,1 40 ASTM A36

VERIFICAÇÃO QUANTO A COMPRESSÃO VERIFICAÇÃO QUANTO A TRAÇÃO


a) Valor Ne: 189,56 kN Há Furos: NÃO
Ney = 270,25 kN Ncrd = 121,31 kN An: 13,18 cm²
Nex = 1718,09 kN OK Critério: Força de tração é transmitida a todos os elementos da seção, por
Nez = 197,53 kN ligações parafusadas ou soldadas.
ϕ = 0,66 C t: 1,0
Nexz = 189,6 kN Ae: 13,18 cm²

λ0 = 1,31 Escoamento da Seção Bruta


χ = 0,49 Ntrd: 299,4 kN
Escoamento da Seção Efetiva
b) Valor Aef ‐ MSE Ntrd: 319,4 kN
η = 0,50
KL = 2,93 Resultado: 299,44 > 97,1 ‐ OK
NL = 200,62 kN
λP = 0,89
Aef = 11,95 cm²
TIRANTE

Ntd: 18,1 kN

Ag γ Fu Fy Aço
32,17 cm² 1,1 40,0 kN/cm² 25,0 kN/cm² ASTM A36

VERIFICAÇÃO QUANTO A TRAÇÃO

Há Furos: NÃO Raio Externo: 3,20 cm


An: 32,17 cm²
Critério: Força de tração é transmitida a todos os elementos da seção, por ligações parafusadas
ou soldadas.
C t: 1,0
Ae: 32,17 cm²

Escoamento da Seção Bruta


Ntrd: 20,1 kN
Escoamento da Seção Efetiva
Ntrd: 487,4 kN

Resultado: 20,11 > 18,1 ‐ OK

DIMENSIONAMENTO DOS PARAFUSOS

γ Fub Aço Qnt. de parafusos Ftd


1,35 41,5 kN/cm² ASTM A325 4 4,5 kN

Ab: 0,20 cm²


Adotado 4 parafusos 10mm
VIGA ‐ PASSARELA

M: 11,3 kN.m Wxaproximado: 113,00 cm³


Md: 1130,0 kN.cm

Perfil U: 200x75x4,25
A Ix Iy J Cw R0 bw bf e=t Wx
14,28 cm² 838,04 cm4 73,83 cm4 0,859 cm4 5062,47 cm6 8,98 cm 20,0 cm 7,5 cm 0,425 cm 83,80 cm³

E Fy G π γ KL Cb
20000 25 7700 3,14 1,1 250,00 cm 1,0

VERIFICAÇÃO QUANTO A FLAMBAGEM

Valor ML λ0 = 0,96
η = 0,38 χFLT = 0,83
KL = 6,10 λP = 0,65
ML = 4169,9 kN.cm Wcef = 83,80
Mrd = 1577,7 kN.cm
Mrd ‐ Escoamento
λP = 0,71 Resultado: 1577,73 > 1130 ‐ OK
Wef = 81,53
Mrd = 1853,0 kN.cm

Mrd ‐ FLT
Ney = 233,2 kN
Nez = 280,3 kN
Me = 2295,7 kN.cm
6. DETALHAMENTO

Detalhe 1 - Informações Gerais do Galpão Industrial

Detalhe 2 - Lançamento 3D da treliça


Detalhe 3 - Áreas de Influência para determinação da carga dos tirantes
Detalhe 4 - Ligação do tirante junto ao banzo inferior.
7. CONCLUSÃO
Com a realização deste trabalho foi possível colocar em prática os conhecimentos
aprendidos nas disciplinas de Estruturas Metálicas I e II, através do dimensionamento de um
galpão industrial localizado na cidade de Foz do Iguaçu/PR. Pode se visualizar grande parte
das dificuldades encontradas pelos calculistas para os dimensionamentos.
ANEXOS
ALTURA CATEGORIA DE RUGOSIDADE DO TERRENO
z I II III IV V
(m) CLASSE CLASSE CLASSE CLASSE CLASSE
A B C A B C A B C A B C A B C
≤5 1,06 1,04 1,01 0,94 0,92 0,89 0,88 0,86 0,82 0,79 0,76 0,73 0,74 0,72 0,67
10 1,10 1,09 1,06 1,00 0,98 0,95 0,94 0,92 0,88 0,86 0,83 0,80 0,74 0,72 0,67
15 1,13 1,12 1,09 1,04 1,02 0,99 0,98 0,96 0,93 0,90 0,88 0,84 0,79 0,76 0,72
20 1,15 1,14 1,12 1,06 1,04 1,02 1,01 0,99 0,96 0,93 0,91 0,88 0,82 0,80 0,76
30 1,17 1,17 1,15 1,10 1,08 1,06 1,05 1,03 1,00 0,98 0,96 0,93 0,87 0,85 0,82
40 1,20 1,19 1,17 1,13 1,11 1,09 1,08 1,06 1,04 1,01 0,99 0,96 0,91 0,89 0,86
50 1,21 1,21 1,19 1,15 1,13 1,12 1,10 1,09 1,06 1,04 1,02 0,99 0,94 0,93 0,89
60 1,22 1,22 1,21 1,16 1,15 1,14 1,12 1,11 1,09 1,07 1,04 1,02 0,97 0,95 0,92
80 1,25 1,24 1,23 1,19 1,18 1,17 1,16 1,14 1,12 1,10 1,08 1,06 1,01 1,00 0,97
100 1,26 1,26 1,25 1,22 1,21 1,20 1,18 1,17 1,15 1,13 1,11 1,09 1,05 1,03 1,01
120 1,28 1,28 1,27 1,24 1,23 1,22 1,20 1,20 1,18 1,16 1,14 1,12 1,07 1,06 1,04
140 1,29 1,29 1,28 1,25 1,24 1,24 1,22 1,22 1,20 1,18 1,16 1,14 1,10 1,09 1,07
160 1,30 1,30 1,29 1,27 1,26 1,25 1,24 1,23 1,22 1,20 1,18 1,16 1,12 1,11 1,10
180 1,31 1,31 1,31 1,28 1,27 1,27 1,26 1,25 1,23 1,22 1,20 1,18 1,14 1,14 1,12
200 1,32 1,32 1,32 1,29 1,28 1,28 1,27 1,26 1,25 1,23 1,21 1,20 1,16 1,16 1,14
250 1,34 1,34 1,33 1,31 1,31 1,31 1,30 1,29 1,28 1,27 1,25 1,23 1,20 1,20 1,18
300 1,34 1,33 1,33 1,32 1,32 1,31 1,29 1,27 1,26 1,23 1,23 1,22
350 1,34 1,34 1,33 1,32 1,30 1,29 1,26 1,26 1,26
400 1,34 1,32 1,32 1,29 1,29 1,29
420 1,35 1,35 1,33 1,30 1,30 1,30
450 1,32 1,32 1,32
500 1,34 1,34 1,34
GRUPO DESCRIÇÃO FATOR S3
Edificações cuja ruína total ou parcial pode afetar a segurança ou possibilidade de socorro a pessoas após uma tempestade destrutiva
1 1,1
(hospitais, quartéis de bombeiros e de forças de segurança, centrais de comunicação, etc.)

2 Edificações para hotéis e residências. Edificações para comércio e indústria com alto fator de ocupação. 1,0

3 Edificações e instalações industriais com baixo fator de ocupação (depósitos, silos, construções rurais, etc.) 0,95

4 Vedações (telhas, vidros, painéis de vedação, etc.) 0,88

5 Edificações temporárias. Estruturas dos grupos 1 a 3 durante a construção. 0,83

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