TESB

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PROCEDIMENTO EXECUTIVO
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SERVIÇO: ENSAIO DE CONVALIDAÇÃO PARA AS ESTACAS HELICOIDAIS

1. Objetivo:

Apresentar a metodologia e os critérios utilizados na execução de Ensaios de Convalidação em Estacas

Metálicas Helicoidais, empregados como elementos de fundações.

Estes ensaios visam verificar a capacidade de carga à tração e/ou compressão das estacas metálicas
helicoidais, para a carga de projeto, e dar subsídios para a elaboração dos procedimentos de Ensaios de
Rotina, logo após a conclusão e avaliação dos resultados.

A empresa responsável pela instalação e ensaios das estacas reconhece expressamente que a
observância de todos os procedimentos e orientações técnicas estabelecidos neste procedimento é
essencial para o êxito na execução do ensaio das Estacas Metálicas Helicoidais.

2. Documentação de Referencia:

Normas e publicações aplicáveis em complemento a este procedimento:

 NBR 6122/10 - Projeto e Execução de Fundações – ABNT,2010

 NBR12131/06 – Estacas - Prova de Carga Estática – ABNT,1991.
 Uplif Capacity of Helical Anchors in Soil
R.M>Hoyt, A.B.Chance Company and S.P.Clemente, Syracuse University

3. Local e Quantidade de Ensaios:

3.1. Os ensaios serão executados através das construtoras/executoras nas estruturas a serem definidas
pelo cliente (TESB) em conjunto com a engenharia da construtora (Procable).
Em todos os casos deve-se respeitar o torque mínimo indicado nos projetos de cada tipo de
torre, assim como o valor máximo de torque (para as estacas modelo RS3500.300 o valor máximo é de
13.000ft.lb).
Por se tratar de uma linha não muito extensa a sugestão do projetista é que apenas um ensaio
de compressão juntamente com um de tração será suficiente para estabelecer os parâmetros de
execução e aferição do projeto, haja visto que a linha tem somente uma tipologia de solo.

3.2. Se necessário uma quantidade maior de ensaios poderá ser executada em função dos resultados dos
deslocamentos obtidos nos ensaios.

3.3. Se por qualquer motivo não for possível executar algum dos ensaios nas torres indicadas, o projetista
escolherá a seu critério um novo local para o ensaio.

4. Equipamentos de Teste:

4.1. Equipamento para Aplicação de Cargas:

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4.1.1.As cargas aplicadas serão axiais às fundações e medidas através de manômetro instalado no
sistema de alimentação do cilindro hidráulico e célula de carga inserida, em série, no topo do
mesmo.

4.1.2.O equipamento para aplicação de carga será constituído por um cilindro hidráulico alimentado por
bomba manual ou elétrica atuando contra um sistema de reação estável, este cilindro hidráulico
deve possuir capacidade mínima de 60 tf de carga e curso de embolo mínimo de 150 mm.

4.1.3.Um tripé ou viga metálica de reação (ambos constantes em literatura reconhecida) deve ser
utilizado para apoiar o cilindro hidráulico, onde a distância do eixo da estaca ensaiada até o ponto
mais próximo do apoio do tripé ou viga seja igual a 3 vezes o diâmetro da estaca( 3 x 3 1/2” =
88,9mm) ou 1,50m como mínimo (conforme NBR 12131/06).

4.2. Equipamentos de Leitura dos Deslocamentos:

4.2.1.Para medição dos deslocamentos axiais das fundações serão utilizados dois relógios
comparadores mecânicos com curso de embolo de 150mm com resolução centesimal (0,01mm),
calibrados. A Instalação destes deverá ser simultânea e formando ângulo de 90°.

4.2.2.Os equipamentos serão fixados com a utilização de bases magnéticas, em uma viga de referência
com rigidez compatível com a sensibilidade das medidas e possuir independência de eventuais
movimentos do terreno.

4.2.3.A distância livre mínima do eixo da fundação até o ponto mais próximo do apoio do sistema de
referência deve ser de cinco vezes o diâmetro da estaca (5 x 3 1/2” = 88,9 mm) ou 1,50 m como
mínimo (item 2.2.7 da NBR12131/06).

4.2.4.Os equipamentos utilizados nos ensaios deverão estar calibrados e acompanhados dos
certificados de calibração.

5. Ensaio de Rotina ou Aceitação:

5.1. Serão realizados dois ciclos de carga de acordo com o especificado a seguir:

5.1.1. 1° Ciclo: 100% da carga máxima da estaca;

5.1.2. 2° Ciclo: Idem ao 1° Ciclo.

5.2. Previamente à cravação da estaca, deve-se fazer um furo próximo ao local de instalação, de modo a
se conhecer a profundidade do N.A. e assim determinar se o N.A. está acima das hélices (instalação
com torque normal) ou abaixo de qualquer hélice (instalação com sobretorque adicional).Caso esse
procedimento não seja executado, os tirantes sempre deverão ser instalados com o sobretorque
adicional.
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5.3. Torques a serem aplicados conforme memória de cálculo EGTR-E-P19-154: 12.400ft.lb.

5.4. Antes da execução do 1° Ciclo e do 2° Ciclo de Carga, deverá ser aplicada uma pré-carga com valor
de 10% da carga máxima do ensaio, a fim de se retirar as folgas existentes no sistema. A pré-carga
deverá ser mantida por 1 minuto e, ao final desse período, deverão ser feitos os ajustes nos
equipamentos e registradas as leituras iniciais, para início efetivo do ensaio. O Ciclo de aplicação de
carga deverá sempre partir da carga de ajuste (pré-carga).

5.5. O carregamento dos Ciclos de Carga deverá ser feito em dois estágios, com intervalo de 1 minuto
entre cada um. Ao final de cada estágio, deverão ser registrados os deslocamentos ocorridos.

5.6. O primeiro estágio vai da pré-carga até 40% da carga máxima do ensaio, o segundo estágio vai deste
ponto até 100% da carga máxima do ensaio.

5.7. 1° Ciclo:

5.7.1.1. O 1° Ciclo partirá da “Pré-carga” (10% da Carga Máxima prevista), em dois estágios, o
primeiro estágio vai da pré-carga até 40% da carga máxima do ensaio, o segundo estágio
vai deste ponto até 100% da carga máxima do ensaio.

5.7.1.2. O descarregamento deverá ser feito também em dois estágios: um, com 40% da carga
máxima do ensaio e o outro, na pré-carga. As respectivas leituras dos deslocamentos
deverão ser feitas ao final de 1 minuto, após cada estágio.

5.8. 2° Ciclo:

5.8.1.1. O 2° Ciclo partirá da “Pré-carga” (10% da Carga Máxima prevista), em dois estágios, o
primeiro estágio vai da pré-carga até 40% da carga máxima do ensaio, o segundo estágio
vai deste ponto até 100% da carga máxima do ensaio.

5.8.1.2. O descarregamento deverá ser feito também em dois estágios: um, com 40% da carga
máxima do ensaio e o outro, na pré-carga. As respectivas leituras dos deslocamentos
deverão ser feitas ao final de 1 minuto, após cada estágio.

5.8.1.3. O descarregamento final será a partir da “Pré-carga” (10% da Carga Máxima prevista),
até zero (0), com a respectiva leitura do deslocamento feita ao final do período de 1(hum)
minuto.

5.9. Tabela de referência de cargas:

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DADOS DAS TORRES TIPO “DGZ”

10% da carga máxima (pré-carga) 3,9tf
40% da carga máxima 15,6tf
100% da carga máxima 39tf
Ângulo de instalação e carga 90°

6. Procedimentos e critérios para execução dos Ensaios de rotina ou aceitação:

Logo após a conclusão e avaliação dos resultados dos Ensaios de Convalidação serão elaborados os
procedimentos e critérios para execução dos Ensaios de rotina ou aceitação e definidos os
deslocamentos admissíveis para aceitação da fundação, conforme abaixo:

 Deslocamento observado no estágio de carga máxima do ensaio do 1º Ciclo.

 Deslocamento residual, medido no primeiro estágio de descarregamento (com 40% da carga
máxima aplicada no ensaio) do 1º Ciclo.
 O valor de deslocamento máximo admissível a ser observado no ensaio de convalidação não
deve ser superior a 50mm

7. Registros e Relatórios de Ensaio:

7.1. Os relatórios dos ensaios deverão ser elaborados em detalhes, com todos os registros de dados de
cargas aplicadas e deformações lidas, acompanhados de fotos e de observações das ocorrências
relevantes. (Data do ensaio, Engenheiro Responsável, comprimento total da Fundação Helicoidal, o
Torque de instalação e as configurações das Fundações Helicoidais).

7.2. As Planilhas de Aplicação de Cargas e Deslocamentos para os Ensaios de Convalidação, preparado

para cada prova de carga, devem ser utilizadas para registros de dados de cargas aplicadas e
deformações lidas. Abaixo planilha de ensaio como exemplo:
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