Você está na página 1de 13

Acredite no plano!

Direitos de reprodução deste material reservados.

DIREITOS HUMANOS

PACTO DE SÃO JOSÉ DA COSTA RICA (COMISSÃO INTERAMERICANA DE DIR. HUMANOS)

→ A Comissão Interamericana de Direitos Humanos compor-se-á de sete membros, que deverão ser pessoas de alta
autoridade moral e de reconhecido saber em matéria de direitos humanos.

→ A Comissão representa todos os membros da Organização dos Estados Americanos.

→ Indicação feita pelos os Estados partes, podem indicar uma lista com 3 membros.

→ Os membros da Comissão serão eleitos por quatro anos e só poderão ser reeleitos uma vez.

→ Não pode fazer parte da Comissão mais de um nacional de um mesmo Estado.

CORTE INTERAMERICANA DE DIREITOS HUMANOS

➢ A Corte compor-se-á de sete juízes, nacionais dos Estados membros da Organização.


➢ Não deve haver dois juízes da mesma nacionalidade.
➢ Os juízes da Corte serão eleitos, em votação secreta e pelo voto da maioria absoluta dos Estados Partes na
Convenção, na Assembleia Geral da Organização.
➢ Os juízes da Corte serão eleitos por um período de seis anos e só poderão ser reeleitos uma vez.
➢ O quorum para as deliberações da Corte é constituído por cinco juízes. (São 7 juizes, para passar a votação deve
ter 5 votos)
➢ A Comissão comparecerá em todos os casos perante a Corte.
➢ Somente os Estados Partes e a Comissão têm direito de submeter caso à decisão da Corte.

Artigo 1. Obrigação de respeitar os direitos: Os Estados Partes nesta Convenção devem respeitar os direitos e liberdades
das pessoas, SEM discriminação de raça, cor, sexo, idioma, religião, opiniões políticas, origem nacional ou social, posição
econômica, nascimento ou qualquer outra condição social.

1
Acredite no plano!
Direitos de reprodução deste material reservados.

➔ Pessoa é todo ser humano, qualquer ser humano.


Artigo 2. Dever de adotar disposições de direito interno: Se o exercício dos direitos e liberdades mencionados no artigo
1 não estiverem em lei ou outra norma interna dos Estados partes, estes devem adotar as medidas necessárias para criar
e proteger tais direitos.

Artigo 3. Direito ao reconhecimento da personalidade jurídica: Toda pessoa tem direito ao reconhecimento da
personalidade jurídica.

Artigo 4. Direito à vida: Toda pessoa tem direito ao respeito à vida, garantidos em regra por lei.

➔ a vida sendo considerada desde a concepção.


➔ A vida não pode ser privada de forma arbitrária.
➔ Países que não houverem abolido a pena de morte, esta só poderá ser imposta pelos delitos mais graves.
➔ Não se pode restabelecer a pena de morte nos Estados que já tenham abolido.
➔ Não pode ter pena de morte para crimes políticos e crimes comuns conexos com os políticos.
➔ Não pode ter pena de morte para quem na perpetração do delito era menor de 18 anos, era maior de 70 anos e em
mulheres grávidas.
➔ Toda pessoa condenada à morte tem direito a solicitar anistia, indulto ou comutação da pena, em todos os
casos. Não se pode executar a pena de morte enquanto o pedido estiver pendente de decisão ante a autoridade
competente.

Artigo 5. Direito à integridade pessoal:

➔ Toda pessoa tem o direito de que se respeite sua integridade física, psíquica e moral.
➔ Ninguém deve ser torturado.
➔ Nem ter penas ou tratos cruéis, desumanos ou degradantes.
➔ Toda pessoa privada da liberdade (presos) deve ser tratada com o respeito devido à dignidade inerente ao ser humano.
➔ A pena não pode passar da pessoa do delinquente.
➔ Os processados devem ficar separados dos condenados, salvo em circunstâncias excepcionais.
➔ Os menores, quando puderem ser processados, devem ser separados dos adultos e conduzidos a tribunal
especializado, com a maior rapidez possível
➔ As penas privativas da liberdade (prisão) devem ter por finalidade essencial a reforma e a readaptação social dos
condenados.

Artigo 6. Proibição da escravidão e da servidão:

➔ A escravidão ou a servidão, e o tráfico de escravos e o tráfico de mulheres são proibidos em todas as suas formas.
➔ Ninguém deve ser constrangido a executar trabalho forçado ou obrigatório, porém nos países que houver imposição
desse tipo de trabalho forçado, não deve afetar a dignidade nem a capacidade física e intelectual do recluso.

Não constituem trabalhos forçados ou obrigatórios:


➢ Trabalhos ou serviços de pessoa reclusa em cumprimento de sentença. Os indivíduos que os executarem não
devem ser postos à disposição de particulares.
➢ o serviço militar.
➢ o serviço imposto em casos de perigo ou calamidade que ameace a existência ou o bem-estar da comunidade.
➢ o trabalho ou serviço de obrigações cívicas normais

Artigo 7. Direito à liberdade pessoal:

➔ Toda pessoa tem direito à liberdade e à segurança pessoais.

2
Acredite no plano!
Direitos de reprodução deste material reservados.

➔ Ninguém pode ser privado de sua liberdade física, salvo pelas causas e nas condições previamente fixadas pelas
constituições e leis.
➔ Não pode haver detenção ou encarceramento arbitrários.
➔ A pessoa detida ou retida deve ser informada das razões da sua detenção e notificada, sem demora, da acusação.
➔ A pessoa detida ou retida deve ser conduzida, sem demora, à presença de um juiz ou outra autoridade autorizada
pela lei a exercer funções judiciais.
➔ Toda pessoa privada da liberdade tem direito a recorrer a um juiz ou tribunal competente, para avaliar a legalidade de
sua prisão.
➔ Ninguém deve ser detido por dívidas, salvo os casos de inadimplemento de obrigação alimentar. (devedor de pensão
alimentícia)

Artigo 8. Garantias judiciais:

➔ Toda pessoa tem direito a ser ouvida, com as devidas garantias e dentro de um prazo razoável, por um juiz ou tribunal
competente, independente e imparcial, estabelecido anteriormente por lei.
➔ A pessoa acusada de delito tem direito a que se presuma sua inocência enquanto não se comprove legalmente sua culpa.
➔ Tem direito o acusado de ser assistido gratuitamente por tradutor ou intérprete, se não compreender ou não falar o
idioma do juízo ou tribunal.
➔ Comunicação prévia e pormenorizada ao acusado da acusação feita.
➔ Concessão de tempo e dos meios adequados para a preparação de sua defesa.
➔ Direito do acusado de defender-se pessoalmente ou de ser assistido por um defensor de sua escolha.
➔ Direito de não ser obrigado a depor contra si mesma, nem a declarar-se culpada.
➔ A confissão do acusado só é válida se feita sem coação de nenhuma natureza.
➔ O processo penal deve ser público, salvo no que for necessário para preservar os interesses da justiça.

Artigo 9. Princípio da legalidade e da retroatividade:

➔ Ninguém pode ser condenado por ações ou omissões que, no momento em que forem cometidas, não sejam delituosas,
de acordo com o direito aplicável.

Artigo 10. Direito a indenização:

➔ Toda pessoa tem direito de ser indenizada conforme a lei, se for condenada em sentença passada em julgado, por erro
judiciário.

Artigo 11. Proteção da honra e da dignidade:

➔ Toda pessoa tem direito ao respeito de sua honra e a dignidade.

Artigo 12. Liberdade de consciência e de religião:

➔ Toda pessoa tem direito à liberdade de consciência e de religião. Podendo mudar de religião e professar a fé em
público ou em privado, até coletivamente.
➔ A liberdade de manifestar a própria religião e crenças está sujeita unicamente às limitações prescritas pela lei e
que sejam necessárias para proteger a segurança, a ordem, a saúde ou a moral pública ou os direitos ou liberdades
das demais pessoas.
➔ Os pais e os tutores têm direito a que seus filhos ou pupilos recebam a educação religiosa e moral de acordo com suas
convicções.

Artigo 17. Proteção da família:

➔ A família é o elemento natural e fundamental da sociedade e deve ser protegida pela sociedade e pelo Estado.
➔ É reconhecido o direito do homem e da mulher de contraírem casamento e de fundarem uma família, se tiverem a
idade e as condições para isso exigidas pelas leis internas.

3
Acredite no plano!
Direitos de reprodução deste material reservados.

➔ O casamento não pode ser celebrado sem o livre e pleno consentimento dos contraentes.
➔ A lei deve reconhecer iguais direitos tanto aos filhos nascidos fora do casamento como aos nascidos dentro do
casamento.

Artigo 18. Direito ao nome:

➔ Toda pessoa tem direito a um prenome e aos nomes de seus pais ou ao de um destes.
➔ A lei deve regular a forma de assegurar a todos esses direitos, mediante nomes fictícios, se for necessário.

Artigo 19. Direitos da criança:

➔ Toda criança tem direito às medidas de proteção que a sua condição de menor requer por parte da sua família, da
sociedade e do Estado.

Artigo 20. Direito à nacionalidade:

➔ Toda pessoa tem direito a uma nacionalidade.


➔ Não deve privar arbitrariamente ninguém de sua nacionalidade nem do direito de mudá-la.

Artigo 21. Direito à propriedade privada:

➔ Toda pessoa tem direito ao uso e gozo dos seus bens. A lei pode subordinar esse uso e gozo ao interesse social.
➔ Nenhuma pessoa pode ser privada de seus bens, salvo mediante o pagamento de indenização justa, por motivo de
utilidade pública ou de interesse social.

Artigo 22. Direito de circulação e de residência:

➔ Toda pessoa legalmente no território de um Estado tem direito de circular nele e de nele residir em conformidade
com as disposições legais.
➔ Toda pessoa tem o direito de sair livremente de qualquer país, inclusive do próprio.
➔ Em nenhum caso o estrangeiro pode ser expulso ou entregue a outro país, seja ou não de origem, onde seu direito à
vida ou à liberdade pessoal esteja em risco de violação por causa da sua raça, nacionalidade, religião, condição
social ou de suas opiniões políticas.
➔ É proibida a expulsão coletiva de estrangeiros.

Artigo 27. Suspensão de garantias:

➔ Em caso de guerra, de perigo público, ou de outra emergência que ameace a independência ou segurança do
Estado Parte, este poderá adotar algumas limitações.

Não pode usar a interpretação desta comissão para:

➔ permitir a qualquer dos Estados Partes, grupo ou pessoa, suprimir o gozo e exercício dos direitos e liberdades
reconhecidos na Convenção ou limitá-los.
➔ limitar o gozo e exercício de qualquer direito ou liberdade que possam ser reconhecidos de acordo com as leis de
qualquer dos Estados Partes ou de acordo com outra convenção.
➔ excluir outros direitos e garantias que são inerentes ao ser humano.
➔ excluir ou limitar o efeito que possam produzir a Declaração.

ESTATUTO DE ROMA DO TRIBUNAL PENAL INTERNACIONAL (T.P.I)


➔ O Tribunal Penal Internacional, foi criado pelo presente Estatuto.
➔ O estatuto de Roma será complementar às jurisdições penais nacionais.

4
Acredite no plano!
Direitos de reprodução deste material reservados.

➔ A sede do Tribunal será na Haia, Países Baixos ("o Estado anfitrião"). Mas pode ter reuniões em
outro local por motivo de conveniência.
➔ O Tribunal terá personalidade jurídica internacional.
➔ A competência do Tribunal restringir-se-á aos crimes mais graves, que afetam a comunidade
internacional (genocídio, crimes contra a humanidade, crimes de guerra e crimes de agressão) (Crime
de apartheid que é opressão e domínio sistemático de um grupo racial sobre um ou outros grupos;
gravidez à força e tortura. Todos de competência do TPI.
➔ O Tribunal só terá competência relativamente aos crimes cometidos após a entrada em vigor do
presente Estatuto.
➔ Nenhuma pessoa poderá ser julgada pelo Tribunal por crimes pelos quais já a tenha sido condenado
ou absolvido.
➔ O Tribunal será competente para julgar as pessoas físicas. Nada impede a responsabilidade do
Estado parte.
➔ O Tribunal não terá jurisdição sobre pessoas que, à data da alegada prática do crime, não tenham
ainda completado 18 anos de idade.
➔ Qualquer pessoa pode vir a responder perante o Tribunal penal internacional, independente do cargo
ainda que militar.
➔ Os crimes da competência do Tribunal não prescrevem.
➔ O Tribunal será composto pelos seguintes órgãos: a) A Presidência; b) Uma Seção de Recursos,
uma Seção de Julgamento em Primeira Instância e uma Seção de Instrução; c) O Gabinete do
Procurador, d) A Secretaria.
➔ O Tribunal não poderá ter mais de um juiz nacional do mesmo Estado.
➔ Os juízes serão independentes no desempenho das suas funções.
➔ Os juízes que devam desempenhar os seus cargos em regime de exclusividade na sede do Tribunal
não poderão ter qualquer outra ocupação de natureza profissional.
➔ As línguas francesa e inglesa serão as línguas de trabalho do Tribunal.
➔ Toda a pessoa se presume inocente até prova da sua culpa perante o Tribunal.
➔ Incumbe ao Procurador do TPI o ônus da prova da culpa do acusado.
➔ O condenado pelo TPI pode responder com pena de prisão por até 30 anos ou se for crime de
elevado grau de ilicitude e as condições justificarem até prisão perpetua. (Aqui no Estatuto de
Roma há esta previsão)
➔ Outras penas aplicáveis pelo TPI são: multa e perda de bens ou produtos provenientes do crime.

DIREITOS HUMANOS E SEUS TRATADOS INTERNACIONAIS NO BRASIL

Convencionalidade

Se for um tratado que fale de direitos humanos e tenham passado pelo rito da EC 45 de 2004, serão
equivalentes às emendas constitucionais.

➢ Se um tratado de direitos humanos que não passou pelo rito da EC45/2004, estará com estatus
supralegal, ou seja, abaixo da constituição, mas acima das leis ordinárias.
➢ Se for um tratado internacional que não seja sobre direitos humanos, terá status legal. Equivalente a
uma lei ordinária.

Rito da EC45

- O tratado de DH que for aprovado em cada Casa do Congresso Nacional (Câmara e Senado),
em dois turnos, por três quintos dos votos, será equivalente às emendas constitucionais. (dois
turnos, em cada casa, 3/5 dos votos)

5
Acredite no plano!
Direitos de reprodução deste material reservados.

- Se o tratado tiver status equivalente de uma emenda constitucional e divergir de outro com estatus
supralegal, respeita-se o tratado equivalente à emenda. (chama-se de controle de constitucionalidade)

- Se o tratado supralegal divergir de uma lei, respeita-se o tratado supralegal. (chama-se de controle de
convencionalidade)

- Se um ato normativo secundário divergir de uma lei, respeita-se a lei. (controle de legalidade)

OBS: No momento atual, são quatro os tratados internacionais de direitos humanos com status
de emenda constitucional:

a) a Convenção Internacional Sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência (Convenção de Nova York),

b) o Protocolo Facultativo dessa mesma Convenção;

c) o Tratado de Marraqueche, para Facilitar o Acesso a obras publicadas às pessoas cegas e com
deficiência visual.

d) a convenção interamericana contra o racismo, a discriminação racial e forma correlatas de intolerância.

DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS HUMANOS

Direitos Humanos são direitos positivados em tratados internacionais, ou seja, são direitos protegidos no âmbito do
direito internacional público. Pensa assim, direitos fundamentais são direitos internos do nosso país. Direitos humanos
são transfronteiriços/universais.

CARACTERÍSTICAS DOS DIREITOS HUMANOS

Historicidade: significa que os direitos humanos não surgiram todos ao mesmo tempo, são frutos de conquistas
históricas; são construídos gradualmente e vão se expandindo ao longo da história, devido a lu ta de movimentos
sociais para que se afirme a dignidade da pessoa humana;

Universalidade: alcançam a todos os seres humanos indistintamente; nesse sentido fala-se em “Sistema Global de
Proteção de Direitos Humanos”;

Relatividade: essa característica vem demonstrar que os direitos humanos não são absolutos, podendo sofrer
limitações no caso de confronto com outros direitos, ou ainda, em casos de grave crise institucional, como ocorre, por
exemplo, na decretação do Estado de Sítio;

Irrenunciabilidade: não é possível a renúncia dos direitos humanos, pois, como são direitos inerentes à condição
humana, ninguém pode abrir mão de sua própria natureza;

Inalienabilidade: não existe possibilidade de transferência, a qualquer título, desses direitos;

Imprescritibilidade: tais direitos não se perdem com o passar do tempo;

6
Acredite no plano!
Direitos de reprodução deste material reservados.

Interdependência: os direitos, apesar de autônomos, possuem diversas interseções para atingirem suas finalidades.
Por exemplo, a liberdade de locomoção está intimamente ligada à garantia de habeas corpus.

Complementaridade, Unidade e Indivisibilidade: os direitos humanos não devem ser interpretados isoladamente,
mas de forma conjunta e interativa com os demais direitos.

Direitos Humanos: referem-se aos direitos universalmente aceitos na ordem internacional, é um conjunto de valores
e direitos na ordem internacional para a proteção da dignidade da pessoa; e Direitos Fundam entais: constituem o
conjunto de direitos positivados na ordem interna de determinado Estado, conjunto de valores e direitos positivados
na ordem interna de determinado país para a proteção da dignidade da pessoa.

Ideais trazidos na DUDH


Liberdade – liberdade pública (autogoverno) e liberdades privadas, como instrumento de defesa do cidadão contra
interferências governamentais.
Igualdade – igualdade individual perante a lei.
Fraternidade – responsabilidade de todos pelas carências ou necessidades de qualquer pessoa ou grupo social.

Artigo 1: Todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e direitos.


Artigo 2: Não deve ter distinção de qualquer espécie, seja de raça, cor, sexo, língua, religião, opinião política ou de outra
natureza.
Artigo 3: Todo ser humano tem direito à vida, à liberdade e à segurança pessoal.
Artigo 4: A escravidão ou servidão; a escravidão e o tráfico de escravos serão proibidos em todas as suas formas.
Artigo 5: Ninguém será submetido à tortura, nem a tratamento ou castigo cruel, desumano ou degradante.
Artigo 6: Todo ser humano tem o direito de ser, em todos os lugares, reconhecido como pessoa perante a lei.
Artigo 7: Todos são iguais perante a lei e têm direito, sem qualquer distinção, a igual proteção da lei.
Artigo 8: Todo ser humano tem direito a receber dos tribunais nacionais competentes remédio efetivo para os atos que
violem os direitos fundamentais.
Artigo 9: Ninguém será arbitrariamente preso, detido ou exilado.
Artigo 10: Direito ao devido processo legal e a um julgamento justo e imparcial.

Artigo 11: Direito de ser presumido inocente até que a sua culpabilidade tenha sido provada.

Artigo 12: Proteção à vida privada, a sua família, ao seu lar, a sua correspondência e ataque à sua honra e reputação.
Artigo 13 – Direito de locomoção, ir e vir dentro das fronteiras de seu país, bem como a deixar um país e nele retornar.
Artigo 14 – Direito de pedir proteção, como solicitar asilo em outro país.
Artigo 15 – Direito à nacionalidade, não pode ser arbitrariamente privado da nacionalidade.
Artigo 16 – Direito de homens e mulheres, de maior idade, constituir família sem restrição de raça, nacionalidade ou
religião.
Artigo 17 – Direito à propriedade, não ser privado dela arbitrariamente.
Artigo 18 – Direito de liberdade de pensamento, consciência e religião. Cultuar em público ou em particular.

7
Acredite no plano!
Direitos de reprodução deste material reservados.

Artigo 19 – Direito à liberdade de opinião e expressão, sem interferência.


Artigo 20 – Direito à associação e reunião pacífica, ninguém é obrigado a se associar.
Artigo 21 – Direito a participar do governo do seu país, A vontade do povo será a base da autoridade do governo; essa
vontade será expressa em eleições periódicas e legítimas, por sufrágio universal, por voto secreto ou processo
equivalente.
Artigo 22 – Direito de acessar à seguridade social.
Artigo 23 – Direito a condições justas de trabalho, à livre escolha do tralho e à sindicalização e igual remuneração.
Artigo 24 – Direito ao repouso e ao lazer e férias periódicas.
Artigo 25 – Direito a um padrão de vida adequado à saúde e bem-estar seu e de sua família.
Artigo 26 – Direito à educação. A instrução será gratuita, pelo menos nos graus elementares e fundamentais, A instrução
elementar será obrigatória. A instrução técnico-profissional será acessível a todos, bem como a instrução superior,
esta baseada no mérito.
Artigo 27 – Direito a participar da vida cultural da comunidade e fluir da arte e do progresso.
Artigo 28 – Direito a uma ordem social e internacional onde seus direitos sejam cumpridos
Artigo 29 – Deveres sociais para com a comunidade em relação aos direitos e liberdades de outras pessoas.
Artigo 30 – Nenhuma disposição aqui pode ser usada contra esses direitos e liberdades.

PACTO INTERNACIONAL DE DIREITOS CIVIS E POLÍTICOS


➢ O direito à vida é inerente à pessoa humana. Deverá ser protegido pela lei.
➢ Ninguém poderá ser arbitrariamente privado de sua vida.
➢ A pena de morte pode ser aplicada nos países que não houverem abolido, nos crimes mais graves.
➢ O condenado à morte terá o direito de pedir indulto, comutação da pena, anistia.
➢ O indulto ou a comutação da pena poderão ser concedidos em todos os casos.
➢ A pena de morte não deverá ser imposta a pessoas menores de 18 anos, nem a mulheres em estado de gravidez.
➢ Ninguém poderá ser submetido à tortura, nem a penas ou tratamento cruéis, desumanos ou degradantes.
➢ É proibido submeter uma pessoa, sem seu livre consentimento, a experiências médicas ou científicas.
➢ Ninguém poderá ser submetido à escravidão ou à servidão.
➢ Ninguém é obrigado a executar trabalhos forçados ou obrigatórios.
➢ Será proibida por lei qualquer propaganda em favor da guerra.
➢ A família é o elemento natural e fundamental da sociedade.
➢ Toda criança terá direito, sem discriminação alguma, às medidas de proteção que a sua condição de menor.
➢ O art 28 constitui o Comitê de DH e será composto de dezoito membros.

LEI FEDERAL Nº 13.445/2017 - DIREITO DAS PESSOAS REFUGIADAS E IMIGRANTES


Quem é considerado imigrante? Pessoa nacional de outro país ou apátrida que trabalha ou reside e se estabelece
temporária ou definitivamente no Brasil.

Quem é considerado emigrante? brasileiro que se estabelece temporária ou definitivamente no exterior.

➢ Residente fronteiriço: pessoa nacional de país limítrofe ou apátrida que conserva a sua residência habitual em
município fronteiriço de país vizinho.

8
Acredite no plano!
Direitos de reprodução deste material reservados.

➢ Visitante: pessoa nacional de outro país ou apátrida que vem ao Brasil para estadas de curta duração, sem
pretensão de se estabelecer temporária ou definitivamente no território nacional.
➢ Apátrida: pessoa que não seja considerada como nacional por nenhum Estado.

São documentos de viagem do migrante: I - passaporte; II - laissez-passer; III - autorização de retorno; IV - salvo-
conduto; V - carteira de identidade de marítimo; VI - carteira de matrícula consular; VII - documento de identidade civil
ou outro documento estrangeiro equivalente.

➢ O visto é o documento que dá a seu titular expectativa (perceba, guerreiros. Não é direito) de ingresso em
território nacional.
➢ O visto será concedido por embaixadas, consulados-gerais, consulados, vice-consulados.
➢ Os procedimentos para tirar o visto são taxados como regra.
➢ É vedado ao beneficiário de visto de visita exercer atividade remunerada no Brasil, mas é permitido que receba
pagamento do governo, de empregador brasileiro ou de entidade privada a título de diária, ajuda de custo, cachê,
pró-labore ou outras despesas com a viagem.

➢ O asilo político, ato discricionário do Estado, poderá ser diplomático ou territorial e será outorgado como
instrumento de proteção à pessoa.
➢ Não se concederá asilo a quem tenha cometido crime de genocídio, crime contra a humanidade, crime de guerra
ou crime de agressão.
➢ A saída do asilado do País sem prévia comunicação implica renúncia ao asilo.

Poderá ser impedida de ingressar no País:

➔ A pessoa expulsa do País, enquanto os efeitos da expulsão vigorarem.


➔ Condenada ou respondendo a processo por terrorismo ou por genocídio, crime contra a humanidade, crime de
guerra ou crime de agressão.
➔ Condenada ou respondendo a processo em outro país por crime doloso passível de extradição pelo Brasil.
➔ Que tenha o nome incluído em lista de restrições por ordem judicial ou por compromisso assumido pelo Brasil
perante organismo internacional (exemplo: INTERPOL)
➔ Que apresentem para entrar no país documentos de viagem falsos, rasurados, fraudulentos, com dados incorretos.

➢ Ninguém será impedido de ingressar no País por motivo de raça, religião, nacionalidade, pertinência a grupo social
ou opinião política.
➢ A deportação é medida administrativa que consiste na retirada compulsória de pessoa que se encontre em
situação migratória irregular em território nacional.
➢ A saída voluntária de pessoa notificada para deixar o País equivale ao cumprimento da notificação de deportação
para todos os fins.
➢ A expulsão consiste em medida administrativa de retirada compulsória de migrante ou visitante do território
nacional, conjugada com o impedimento de reingresso por prazo determinado.
➢ Não pode proceder à repatriação, à deportação ou à expulsão coletivas.
➢ É assegurado ao migrante o acesso a serviços públicos de saúde e de assistência social e à previdência social.
➢ A Lei de Migração veda a extradição do brasileiro nato, permitindo a aplicação do instituto no caso de brasileiro
naturalizado.
➢ O STF poderá, após a análise do caso, determinar que o extraditando responda ao processo de extradição em
liberdade, além de impor medidas cautelares diversas da prisão, como a retenção do documento de viagem, até o
julgamento definitivo da ação.

➢ Não se concederá a extradição quando a punibilidade estiver extinta pela prescrição, segundo a lei brasileira
ou a do Estado requerente

9
Acredite no plano!
Direitos de reprodução deste material reservados.

➢ Nenhuma extradição será concedida sem prévio pronunciamento do Supremo Tribunal Federal sobre sua
legalidade e procedência, não cabendo recurso da decisão.

➢ As políticas públicas aos emigrantes devem observar os princípios e diretrizes da proteção e prestação de
assistência consular por meio das representações do Brasil no exterior.
➢ Não será efetivada a entrega do extraditando sem que o Estado requerente assuma o compromisso de computar
o tempo da prisão que, no Brasil, foi imposta por força da extradição.
➢ Não se beneficiarão da condição de refugiado os indivíduos que sejam considerados culpados de atos contrários
aos fins e princípios das Nações Unidas.

A naturalização pode ser: ordinária, extraordinária, especial ou provisória.

1 - Naturalização Ordinária (Art. 65 da Lei 13.445/2017):


Art. 65. Será concedida a naturalização ordinária àquele que preencher as seguintes condições:
I - ter capacidade civil, segundo a lei brasileira;
II - ter residência em território nacional, pelo prazo mínimo de 4 (quatro) anos;
III - comunicar-se em língua portuguesa, consideradas as condições do naturalizando; e
IV - não possuir condenação penal ou estiver reabilitado, nos termos da lei.

2 - Naturalização Extraordinária (Art. 67 da Lei 13.445/2017 - reproduz o texto da CF/88):


Art. 67. A naturalização extraordinária será concedida a pessoa de qualquer nacionalidade fixada no Brasil há mais de 15 (quinze)
anos ininterruptos e sem condenação penal, desde que requeira a nacionalidade brasileira.

3 - Naturalização Especial (arts. 68 e 69 da lei 13.445/17):


Art. 68. A naturalização especial poderá ser concedida ao estrangeiro que se encontre em uma das seguintes situações:
I - seja cônjuge ou companheiro, há mais de 5 (cinco) anos, de integrante do Serviço Exterior Brasileiro em atividade ou de
pessoa a serviço do Estado brasileiro no exterior; ou
II - seja ou tenha sido empregado em missão diplomática ou em repartição consular do Brasil por mais de 10 (dez) anos
ininterruptos.
Art. 69. São requisitos para a concessão da naturalização especial:
I - ter capacidade civil, segundo a lei brasileira;
II - comunicar-se em língua portuguesa, consideradas as condições do naturalizando; e
III - não possuir condenação penal ou estiver reabilitado, nos termos da lei.

4 - Naturalização Provisória (art. 70 da lei 13.445/17):


Art. 70. A naturalização provisória poderá ser concedida ao migrante criança ou adolescente que tenha fixado residência em
território nacional antes de completar 10 (dez) anos de idade e deverá ser requerida por intermédio de seu representante legal.

LEI FEDERAL Nº 12.847/2013 SISTEMA NACIONAL DE PREVENÇÃO E COMBATE À TORTURA


SNPCT
O SNPCT tem o objetivo de fortalecer a prevenção e o combate à tortura, por meio de articulação e atuação cooperativa
de seus integrantes, dentre outras formas, permitindo as trocas de informações e o intercâmbio de boas práticas. Além de
realizar o monitoramento, a supervisão e o controle de estabelecimentos e unidades onde se encontrem pessoas privadas
de liberdade, ou de promover a defesa dos direitos e interesses dessas pessoas.

O sistema nacional de prevenção e combate à tortura (SNPCT) será composto:

➢ pelo Comitê Nacional de Prevenção e Combate à Tortura – CNPCT.


➢ pelo Mecanismo Nacional de Prevenção e Combate à Tortura – MNPCT.

10
Acredite no plano!
Direitos de reprodução deste material reservados.

➢ pelo Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária – CNPCP.


➢ pelo órgão do Ministério da Justiça responsável pelo sistema penitenciário nacional.

Considera-se:

➢ Tortura: os tipos penais previstos na Lei nº 9.455 (é a lei de tortura).

➢ Pessoas privadas de liberdade: aquelas obrigadas, por mandado ou ordem de autoridade judicial,
ou administrativa ou policial, a permanecerem em determinados locais públicos ou privados, dos quais
não possam sair de modo independente de sua vontade. (pense em sentido amplo, inclusive
instituições socioeducativas.

Princípios do SNPCT:

- proteção da dignidade da pessoa humana; - universalidade; - objetividade; - igualdade; - imparcialidade;

- não seletividade; e não discriminação.

São diretrizes do SNPCT:

I - respeito integral aos direitos humanos, em especial aos direitos das pessoas privadas de liberdade;

II - articulação com as demais esferas de governo e de poder e com os órgãos da segurança pública, custódia de pessoas
privadas de liberdade pela proteção de direitos humanos.

III - adoção das medidas necessárias para a prevenção e o combate à tortura e a outros tratamentos ou penas cruéis,
desumanos ou degradantes.

Fica instituído no âmbito da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República o Comitê Nacional de
Prevenção e Combate à Tortura - CNPCT, com a função de prevenir e combater a tortura e outros tratamentos ou
penas cruéis, desumanos ou degradantes, com as seguintes atribuições: São várias, então a dica é viu verbo no
infinitivo, muito provavelmente será atribuição do comitê.

➔ O CNPCT será composto por 23 (vinte e três) membros

I - acompanhar, avaliar e propor aperfeiçoamentos às ações, aos programas, aos projetos e aos planos de prevenção e
combate à tortura e a outros tratamentos ou penas cruéis, desumanos ou degradantes desenvolvidos em âmbito nacional;

II - acompanhar, avaliar e colaborar para o aprimoramento da atuação de órgãos de âmbito nacional, estadual, distrital e
municipal cuja função esteja relacionada com suas finalidades;

III - acompanhar a tramitação dos procedimentos de apuração administrativa e judicial, com vistas ao seu cumprimento
e celeridade;

IV - acompanhar a tramitação de propostas normativas;

V - avaliar e acompanhar os projetos de cooperação firmados entre o Governo brasileiro e organismos internacionais;
entre outras (...)

MNPCT

11
Acredite no plano!
Direitos de reprodução deste material reservados.

o Mecanismo Nacional de Prevenção e Combate à Tortura-MNPCT será composto por 11 (onze) peritos, escolhidos pelo
CNPCT entre pessoas com notório conhecimento e formação de nível superior, atuação e experiência na área de
prevenção e combate à tortura e a outros tratamentos ou penas cruéis

Compete ao MNPCT:.

➢ planejar, realizar e monitorar visitas periódicas e regulares a pessoas privadas de liberdade em todas as unidades
da Federação.
➢ articular-se com o Subcomitê de Prevenção da Organização das Nações Unidas contra a Tortura e Outros
Tratamentos ou Penas Cruéis.
➢ requerer à autoridade competente que instaure procedimento criminal e administrativo mediante a constatação de
indícios da prática de tortura e de outros tratamentos e práticas cruéis, desumanos ou degradantes.
➢ elaborar relatório circunstanciado de cada visita realizada nos estabelecimentos.

Lei Federal Nº 13. 060, de 22 de dezembro de 2014 - Lei disciplina o uso dos instrumentos de menor
potencial ofensivo.

➢ Consideram-se instrumentos de menor potencial ofensivo aqueles projetados para conter, debilitar ou incapacitar
temporariamente pessoas, com baixa probabilidade de causar mortes ou lesões permanentes.

➢ Os órgãos de segurança pública deverão priorizar a utilização dos instrumentos de menor potencial ofensivo, desde
que o seu uso não coloque em risco a integridade física ou psíquica dos policiais.

Princípios desta lei: Legalidade, Necessidade, Razoabilidade e Proporcionalidade.

Não é legítimo o uso de arma de fogo:

I - contra pessoa em fuga que esteja desarmada ou que não represente risco imediato de morte ou de lesão aos
agentes de segurança pública ou a terceiros.

II - contra veículo que desrespeite bloqueio policial em via pública, exceto quando o ato represente risco de morte
ou lesão aos agentes de segurança pública ou a terceiros.

➢ Os cursos de formação e capacitação dos agentes de segurança pública deverão incluir conteúdo programático
que os habilite ao uso dos instrumentos não letais.

➔ O poder público tem o dever de fornecer a todo agente de segurança pública instrumentos de menor potencial
ofensivo para o uso racional da força.
➔ Sempre que do uso da força decorrerem ferimentos em pessoas, deverá ser assegurada a imediata prestação de
assistência e socorro médico aos feridos, bem como a comunicação do ocorrido à família ou à pessoa por eles
indicada.

Artigo 5º da CF/1988- incisos mais cobrados

➢ homens e mulheres são iguais em direitos e obrigações.


➢ ninguém será submetido a tortura nem a tratamento desumano ou degradante.
➢ é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato.
➢ é assegurado o direito de resposta, proporcional ao agravo, além da indenização por dano material, moral ou à
imagem;

12
Acredite no plano!
Direitos de reprodução deste material reservados.

➢ é inviolável a liberdade de consciência e de crença, sendo assegurado o livre exercício dos cultos religiosos.
➢ é assegurada a prestação de assistência religiosa nas entidades civis e militares de internação coletiva.
➢ ninguém será privado de direitos por motivo de crença religiosa ou de convicção filosófica ou política, salvo se as
invocar para eximir-se de obrigação legal a todos imposta e recusar-se a cumprir prestação alternativa. (é chamada
escusa de consciência)
➢ a casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem consentimento do morador, salvo em
caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou, durante o dia, por determinação judicial.
➢ é livre qualquer trabalho, ofício ou profissão, atendidas as qualificações profissionais que a lei estabelecer.
➢ é assegurado a todos o acesso à informação e resguardado o sigilo da fonte, quando necessário ao exercício
profissional.
➢ é livre a locomoção no território nacional em tempo de paz, podendo qualquer pessoa, nos termos da lei, nele
entrar, permanecer ou dele sair com seus bens.
➢ todos podem reunir-se pacificamente, sem armas, em locais abertos ao público, independentemente de
autorização, desde que não frustrem outra reunião anteriormente convocada para o mesmo local, sendo apenas
exigido prévio aviso à autoridade competente.
➢ é plena a liberdade de associação para fins lícitos, vedada a de caráter paramilitar.
➢ a criação de associações e, na forma da lei, a de cooperativas independem de autorização, sendo vedada a
interferência estatal em seu funcionamento.
➢ ninguém poderá ser compelido a associar-se ou a permanecer associado.
➢ no caso de iminente perigo público, a autoridade competente poderá usar de propriedade particular, assegurada
ao proprietário indenização ulterior, se houver dano.
➢ a pequena propriedade rural, desde que trabalhada pela família, não será objeto de penhora para pagamento de
débitos decorrentes de sua atividade produtiva.
➢ a lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário lesão ou ameaça a direito.
➢ a lei não prejudicará o direito adquirido, o ato jurídico perfeito e a coisa julgada.
➢ não haverá juízo ou tribunal de exceção.
➢ Crimes inafiançáveis e imprescritíveis são: ação de grupos armados, civis ou militares, contra a ordem
constitucional e o Estado Democrático e o Racismo.
➢ nenhum brasileiro será extraditado, salvo o naturalizado, em caso de crime comum, praticado antes da
naturalização, ou de comprovado envolvimento em tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, na forma da lei.
(brasileiro nato nunca)
➢ não será concedida extradição de estrangeiro por crime político ou de opinião.
➢ o preso tem direito à identificação dos responsáveis por sua prisão ou por seu interrogatório policial.

13

Você também pode gostar