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TESE DE DOUTORADO
Presidente Prudente/SP
2015
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA
FACULDADE DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA
Presidente Prudente/SP
2015
iii
FICHA CATALOGRÁFICA
DEDICATÓRIA
AGRADECIMENTOS
EPÍGRAFE
Carta ao Professor
Autor Desconhecido
viii
RESUMO
Este trabalho teve como objetivo estudar o campo térmico e a qualidade ambiental
urbana de Chapecó, cidade de porte médio localizada na região do Oeste
Catarinense. Para estudar o campo térmico de Chapecó ao nível do dossel urbano,
foi necessário estabelecer trajetos (transectos móveis) nos quais em condições de
tempo especificas de cada mês do ano de 2014, e horários (06, 15 e 21 horas) foram
realizadas coletas de dados climáticos (temperatura do ar), afim de identificar e
espacializar a ocorrência de fenômenos climáticos urbanos como as ilhas de calor.
Para a aquisição dos dados de temperatura do ar na zona urbana de Chapecó,
utilizou-se a metodologia dos transectos móveis, a qual consiste na aquisição
automática e simultânea de dados climáticos ao longo de trajetos preestabelecidos
dentro de determinada malha urbana. Para avaliar e mapear a qualidade ambiental da
zona urbana de Chapecó/SC foi utilizado uma adaptação da metodologia
desenvolvida por Nucci (1996) ao estudar a qualidade ambiental e o adensamento
urbano no distrito de Santa Cecília, localizado no município de São Paulo. Como
resultados destaca-se que a ilha de calor atmosférica se definiu melhor no bairro
Centro (horizontalizado e verticalizado) no horário das 15 e 21 horas em todos os
episódios de tempo analisados. No horário das 06 horas não foi possível notar a
influência da cidade sobre o campo térmico, visto que neste horário ocorre o
resfriamento radiativo associado ao balanço negativo de radiação. A ilha de calor
apresentou maior magnitude na estação de inverno e em episódios de tempo sob
domínio de sistemas atmosféricos polares (Massa Polar Atlântica, Massa Polar
Continental). Pelo tamanho da cidade e intensidade das alterações ambientais
promovidas pela ação antrópica não foi registrada ilhas de calor de fraca magnitude.
Em relação ao conforto térmico humano registrado em Chapecó, notou-se que a ilha
de calor é responsável pelo desconforto térmico verificado nos tipos de tempos
associados a sistemas atmosféricos tropicais no verão e pelo conforto térmico nos
episódios de tempo associados a sistemas polares no inverno, principalmente no seu
horário de máxima intensidade e aquecimento (15 horas). Em relação a qualidade
ambiental, verificou-se que as áreas de baixa qualidade corresponderam as áreas
centrais da cidade onde foram identificados e mapeados atributos negativos que
reduzem a qualidade do ambiente. As ilhas de calor de média, forte e muito forte
magnitude se estabeleceram justamente nas áreas centrais da cidade onde a
qualidade ambiental é baixa. Conclui-se que a cidade de Chapecó por seu porte médio
e dinâmicas espaciais da sua urbe, tem a capacidade de gerar um clima local; e as
alterações ambientais nela verificadas contribuem para reduzir a qualidade do
ambiente favorecendo assim o surgimento das ilhas de calor e o desconforto térmico.
ABSTRACT
This work aimed to study the thermal field and urban environmental quality of Chapecó,
medium-sized city located in the western region of Santa Catarina. To study the
thermal field of Chapecó in urban canopy level had to be established paths (mobile
transects) where in specific weather conditions of each month of the year 2014, and
times (06, 15 and 21 hours) samples were taken from climate data (air temperature) in
order to identify and spatialize the occurrence of climatic phenomena such as urban
heat islands. To acquire the air temperature data in the urban area of Chapecó, we
used the methodology of mobile transects, which is the automatic and simultaneous
acquisition of climate data along predetermined paths within a given urban area. To
assess and map the environmental quality of the urban area of Chapecó / SC was
used a methodology developed by adapting Nucci (1996) to study the environmental
quality and the urban density in the Santa Cecilia district, located in São Paulo. As a
result, it is emphasized that the atmospheric heat island defined better in the Centro
neighborhood (horizontalized and vertical) in the time of 15 and 21 hours in all episodes
rabbits. On time of 06 hours, it was not possible to note the influence of the city on the
thermal field, since this time is the radiative cooling associated with the negative
balance of radiation. The heat island showed greater magnitude in the winter season
and episodes of time under the control of polar weather systems (Polar Atlantic Mass,
Polar Continental Mass). The size of the city and intensity of environmental changes
brought about by human action was not recorded weak magnitude of heat islands.
Regarding the human thermal comfort registered in Chapecó, it noted that the heat
island is responsible for the observed thermal discomfort in the types of associated
time tropical weather systems in the summer and the thermal comfort in episodes of
time associated with polar systems in the winter, especially in its maximum intensity
and heating time ( 15 hours). For environmental quality, it was found that low-quality
areas corresponded central city areas, which have been identified and mapped
negative attributes that reduce the quality of the environment. The average heat
islands, strong and very strong magnitude is precisely established in inner-city areas
where environmental quality is low. We conclude that the city of Chapecó for its mid-
size and space of a dynamic metropolis, has the ability to generate a local climate; and
environmental changes occurring in it contribute to reducing the quality of the
environment favoring the emergence of heat islands and thermal discomfort.
Key-words: thermal field, heat island, thermal comfort, urban environmental quality,
Chapecó / SC.
x
LISTA DE FIGURAS
LISTA DE QUADROS
LISTA DE TABELAS
LISTA DE SIGLAS
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO........................................................................................24
MATERIAIS E MÉTODOS......................................................................29
Referencial teórico e metodológico da pesquisa.........................................................29
Metodologia para o estudo do campo térmico de Chapecó ao nível do dossel
urbano........................................................................................................................ 29
Metodologia para a elaboração dos cartogramas do campo térmico da zona urbana
de Chapecó................................................................................................................34
Metodologia para avaliar o conforto térmico ao longo dos transectos nos episódios de
tempo pré-selecionados.............................................................................................48
Metodologia para a elaboração das cartas termais de superfície da zona urbana de
Chapecó.....................................................................................................................50
Metodologia para a elaboração das cartas dos elementos geourbanos e
geoecológicos da área urbana de Chapecó................................................................50
Metodologia para avaliar a qualidade ambiental urbana de Chapecó........................52
INTRODUÇÃO
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La isla de calor o isla térmica urbana consiste en que las ciudades suelem
ser, especialmente de noche, más cálidas que el medio rural o menos
urbanizado que las rodea. Singularmente, el área urbana que presenta
temperaturas más elevadas suele coincidir con el centro de las ciudades, allí
donde las construcciones y edificios forman un conjunto denso y
compacto.(...)
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MATERIAIS E MÉTODOS
Referencial teórico e metodológico da pesquisa
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Para a aquisição dos dados ao longo dos transectos nos dias e tipos de tempo
pré-selecionados, foram utilizados dois termo-higrobarômetros com registradores
digitais (um para cada automóvel), modelo Lutron MHB-382SD, pré-programáveis (os
aparelhos foram programados para realizar a aquisição automática dos valores de
temperatura do ar a cada 5 segundos) e automáticos (figura 2).
Estes termo-higrobarômetros foram fixados dentro de um abrigo feito em PVC
da cor branca (vide figura 3). Estes abrigos protegeram os aparelhos da insolação
direta e do vento e foram fixados na lateral dos veículos (figura 4) a uma altura padrão
de 1,5 metros.
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Figura 5: Modelo de localizador GPS utilizado para a aquisição dos dados de coordenadas
UTM ao longo do transectos.
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2
Excell é marca Registrada da Microsoft Corporation, Redmond, WA, USA.
3
ArcGis é marca registrada da ESRI, Redlands, CA, USA.
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Figura 10: Janela para transformar a tabela de dados em uma malha de pontos.
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Figura 13: Janela para exportar os dados da tabela e criar um shapefile de pontos.
Figura 14: Janela para realizar a Krigagem dos dados da tabela transformada em shapefile
de pontos.
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Figura 15: Interpolação dos valores de temperatura dos transectos da zona urbana de
Chapecó por meio de Krigagem.
Figura 18: Janela da ferramenta Extract by Mask onde são inseridos a Krigagem e o shapefile
da zona urbana de Chapecó.
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Figura 19: Mapa da zona urbana de Chapecó com os valores das isotermas.
Figura 20: Janela da ferramenta Clip, utilizada para recortar as isotermas em conformidade
com a malha urbana de Chapecó.
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Figura 22: Janela da ferramenta Page and Print Setup utilizada para formatar o layout do mapa
final do campo térmico.
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Assim que clicarmos em New Grid aparecerá uma nova janela denominada
Grids and Graticules Wizard (figura 25). Nesta janela procedemos a escolha do modo
Graticule (que divide o mapa ou cartograma em paralelos e meridianos).
Figura 25: Janela para a escolha do tipo de grid que pretendemos utilizar no mapa.
Clicamos em avançar nas duas próximas etapas que correspondem aos eixos
(figura 27) e a criação da grade de coordenadas (figura 28).
Figura 27: Janela utilizada para formatar os eixos da grade de coordenadas do cartograma.
Figura 30: Janela Reference System Properties, onde são definidos os eixos dos valores de
coordenadas dos cartogramas.
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Figura 35: Mapa de localização de Chapecó no Estado de Santa Catarina, sua respectiva zona urbana (com a divisão por bairros) e os transectos da pesquisa.
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Os Planaltos e Chapadas da Bacia do Paraná englobam terrenos sedimentares com idades desde o
Devoniano ao Cretáceo, bem como extensa ocorrência principalmente na parte sul da bacia, das rochas
vulcânicas básicas e ácidas do Jura-Cretáceo. Todo contato desta unidade com as depressões
circundantes é feito através de escarpas que se identificam como frentes de Cuesta única ou
desdobradas em duas ou mais frentes. Na borda leste aparece com uma única frente no Estado de
São Paulo, mas nos Estados do Paraná e Santa Catarina desdobra-se em duas frentes, uma nos
terrenos do Devoniano e outra nas formações vulcânicas do jura-cretáceo. No Rio Grande do Sul a
escarpa é sustentada quase que exclusivamente pelas rochas vulcânicas (ROSS, 1985, p. 31-32).
4
O domínio morfoclimático das Araucárias é marcado por grandes diferenças pedológicas e climáticas
em relação aos outros planaltos ecologicamente similares situados no centro-sul do país. Nele se
processa, sobretudo, o envelhecimento das massas de ar polar atlânticas, fato que abaixa os índices
térmicos globais de toda a área (desde o Paraná até Santa Catarina e o nordeste do Rio Grande do
Sul). Existem precipitações relativamente bem distribuídas pelo ano inteiro, fato que garante um caráter
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Figura 39: Mapa dos domínios morfoclimáticos do Brasil. (A área em preto corresponde
ao Domínio das Araucárias).
Fonte: Ab’Sáber (2003, p.17).
extensivamente perene para toda a rede de drenagem regional. Nos setores mais elevados dos
altiplanos-São Joaquim, Curitibanos, Lajes, ocorrem fortes geadas e eventuais curtos períodos de
nevadas. O domínio dos planaltos de araucária comporta as paisagens menos “tropicais do país. A
ausência das matas pluviais densas e biodiversas por todo o core desse domínio paisagístico e
ecológico lhe concede outro “ar de família” fisiográfico e sobretudo biogeográfico. Com a devastação
das áreas onde as araucárias possuíam maior biomassa, tem havido ampliação dos campos
subtropicais filiados aos enclaves de pradarias mistas existentes na área (AB’SABER, 2003, p.20-21).
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Assim, a posição subtropical faz com que a região de Chapecó seja área de
confronto periódico entre forças opostas, provocado pelo avanço sistemático
dos Sistemas Atmosféricos de origem polar em direção aos polares
tropicalizados (Massa Polar Velha - MPV) ou aos sistemas de origem tropical
(Massa Tropical Atlântica ou Continental), proporcionando a distribuição das
chuvas durante todo o ano, motivada pelas sucessivas passagens frontais,
sem ocorrência de estação seca no regime pluviométrico (SARTORI, 2003,
p.28).
5
Para Monteiro (1976, p. 30), “ritmo climático”, quer dizer, o encadeamento, sucessivo e contínuo, dos
estados atmosféricos e suas articulações no sentido de retorno aos mesmos estados.
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Figura 43: Correntes Perturbadas que atuam na Região Sul do Brasil e consequentemente
em Chapecó.
Fonte: Nimer (1989, p. 207).
6
Correntes perturbadas são descontinuidades onde os ventos convergentes ou ciclônicos tornam o
tempo instável e geralmente chuvoso (NIMER, 1989, p.206).
7 De acordo com Dias (1996) os CCMs (Complexos Convectivos de Mesoescala) são aglomerados
convectivos que se formam sobre as proximidades do Paraguai. É um sistema atmosférico que possui
uma espessa cobertura de nuvens frias constituídas basicamente pelos topos e bigornas dos
cumulonimbus que os constituem; forma aproximadamente circular e tempo de vida relativamente mais
longo do que um sistema convectivo isolado, isto é, no mínimo 6 horas.
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Chapecó por estar localizado no Vale do Rio Uruguai numa área de altitude em
torno de 650 metros, apresenta uma ocorrência média de 5 à 10 dias de geadas por
ano (vide figura 46). Em Chapecó a frequência de geadas, embora apresente uma
notável concentração no inverno, não raras vezes se verifica também em fins do
outono e início da primavera.
semanas ou meses e, algumas vezes, podem se tornar dominantes por vários anos consecutivos. Elas
explicam, também, como as anomalias de uma determinada região são associadas às anomalias em
regiões remotas.
9 Para melhor compreender a geada é necessário conhecer o orvalho. Este fenômeno consiste no
aparecimento de pequenas gotas d'água que cobrem as superfícies expostas do solo, pedras, folhas,
telhas, etc., provenientes da incidência do ponto de orvalho (condensação) na lâmina atmosférica
inferior, abaixo de 0°C. Deste modo o vapor d'água sublimará em pequenos cristais de gelo,
constituindo a geada. Existe dois tipos de geada: geada negra e geada branca. Quando uma espessa
camada de ar superficial alcançar seu ponto de orvalho abaixo de 0°C ocorre a geada negra, que faz
congelar a água e os líquidos interiores das plantas, queimando folhas e talos. Desse modo, obstruídos
os vasos, a seiva não pode subir e a árvore, ou arbusto, morre enegrecida. Se contudo, o ponto de
orvalho do ar se mantiver acima de 0ºC, mas as superfícies expostas caírem abaixo de 0°C o vapor
d'água de uma fina lâmina atmosférica em contato com o solo sublimará diretamente em cristais de
gelo sem passar pela fase liquida do orvalho. Desse modo se verifica a geada branca (Nimer, op.cit,
p.246).
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Figura 47: Localização do Planalto da Neve no sul do Brasil (Santa Catarina e Rio Grande do
Sul).
Fonte: Souza (1997).
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Figura 48: Perfis geourbanos e geoecológicos de Chapecó/SC, área de abrangência dos transectos.
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A madeira foi tão importante para a economia de Chapecó nos primórdios de sua colonização que
hoje existe na cidade uma estátua de um homem segurando um machado de lenhador em uma das
mãos. Esta estatua recebeu o nome de “O Desbravador” em homenagem aos primeiros colonizadores
que tinham na extração e beneficiamento da madeira uma de suas principais atividades econômicas.
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a urbanização deu-se com maior ênfase para oeste e norte da cidade, durante
todas as décadas, onde se localiza a bacia de captação de água para
abastecimento público. Isso se deve, principalmente, à instalação de
indústrias e também dos acessos de entrada e saída da cidade. Muitos
loteamentos e bairros surgiram na bacia do Lajeado São José, dada a
necessidade de moradias para os funcionários dessa e de outras indústrias
próximas, que ali se instalaram a fim de não depender de transporte coletivo.
Figura 54: Áreas urbanizadas de Chapecó antes e depois das instalações das agroindústrias.
Fonte: Prefeitura Municipal de Chapecó/SC adaptado por Reche (2008).
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Figura 55: Taxa de crescimento médio anual da população de Chapecó, Oeste catarinense,
Santa Catarina e Brasil.
Fonte: IBGE.
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Quadro 5: Taxa de mortalidade infantil por 1000 nascidos vivos para Chapecó, Santa Catarina
e Brasil.
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Fonte: IBGE.
Em relação ao setor educacional Chapecó conta com várias instituições de
ensino nos três níveis educacionais: fundamental, médio e superior.
Chapecó possui 10 instituições de ensino superior particulares, estaduais e
federais, conforme o quadro 9.
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11É um conceito elaborado para designar a população que está inserida no mercado de trabalho ou
que, de certa forma, está procurando se inserir nele para exercer algum tipo de atividade remunerada.
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Além de alterar o clima local como visto na tabela 3 a superfície urbana modifica
as propriedades da camada limite atmosférica, gerando duas camadas, conforme Oke
(1978, p.240):
a) Urban Boundary Layer (UBL) – Camada Limite Urbana, que engloba o fato urbano
e representa a interação da atmosfera com o conjunto da cidade (meso-escala);
b) Urban Canopy Layer (UCL) – Camada Urbana ao Nível das Coberturas, também
chamada de Camada do “Dossel” Urbano, que compreende o espaço entre o solo e o
nível médio das coberturas das edificações e representa a interação entre a atmosfera
e os elementos urbanos (espaço intra-urbano, micro-escala).
Há ainda a Urban Plume – camada sobre a Rural Boundary Layer que sofre
influência da atmosfera urbana, a sotavento da área urbanizada (HENDERSON-
SELLERS e ROBINSON, 1989).
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Figura 60: Perfil esquemático das camadas atmosféricas alteradas pela urbanização.
Fonte: OKE (1978).
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12Para Andrade (op.cit, 2005, p. 72) clima local e topoclima se generalizam para designar o clima de
áreas homogêneas quanto à ocupação do solo ou condições topográficas. Ainda de acordo com o autor
supracitado, clima local e topoclima tendem atualmente a serem considerados sinônimos, pois ambos
os termos empregados possuem o mesmo significado, ou seja, são equivalentes.
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citado por Andrade, 2005) e a área relevante para os fenômenos urbanos, conforme
Wanner e Fiilliger (1989 citado por Andrade, 2005), vide a figura 61 abaixo.
Figura 61: Dimensões espacial e temporal típicas dos processos atmosféricos e áreas
relevantes para os fenômenos urbanos.
Fonte: Orlansky (1975); Wanner e Filliger (1989 apud Andrade, 2005, p. 72).
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aplicações na década de 1980, em cidades como Porto Alegre, São Paulo, Salvador
e Rio de Janeiro.
Neste sentido, Amorim (2010, p. 71) destaca que:
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Quadro 12: Sistema Clima Urbano (SCU): articulações dos subsistemas segundo canais de
percepção.
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Segundo Monteiro (1976), ilha de calor nada mais é que parcelas de ar com
temperaturas mais elevadas que se formam sobre os centros das grandes cidades.
Oke (1982) define a ilha de calor urbana como o resultado do aumento da
temperatura em áreas urbanizadas em comparação com as áreas periféricas e rurais,
que consequentemente, conduz a um forte gradiente horizontal de temperatura.
Lombardo (1985) define ilha de calor urbana como uma área na qual a
temperatura da superfície é mais elevada que as circunvizinhas.
Conti (1998), a conceitua como sendo uma anomalia térmica positiva, que
caracteriza a atmosfera das cidades em relação às áreas vizinhas.
Para Moura et al (2008, p. 36) o termo ilhas de calor se aplica tanto em um
contexto intra-urbano, quando as diferenças da temperatura do ar são realizadas de
maneira simultânea, dentro dos limites territoriais da cidade, como no inter-urbano
quando as diferenças são obtidas pelo maior valor mensurado na cidade com o valor
coletado por um ponto de referência no meio rural.
Gartland (2010, p.9) afirma que as ilhas de calor consistem em “um ‘oásis
inverso”, onde o ar e as temperaturas da superfície são mais quentes do que em áreas
rurais circundantes, formando bolsões de ar peculiares, geralmente em locais com
maior concentração de energia (humana e industrial, por exemplo).
De acordo com Lucena (2005, p.30) a ilha de calor urbana (do inglês Urban
Heat Island - UHI) é o calor característico das áreas urbanas, quando comparadas
com seus arredores (não-urbanizados) e, geralmente, refere-se ao aumento na
temperatura do ar, mas pode igualmente referir-se ao calor relativo da superfície ou
materiais subsuperficiais.
Lucena (op.cit, p. 31) destaca que:
Fialho (2012, p.61) destaca que o conceito de ilha de calor está relacionado às
atividades humanas sobre a superfície e sua repercussão na troposfera inferior, ainda
assim, não está claro, na literatura, em que momento ou qual diferença de temperatura
do ar se pode atestar a existência do fenômeno em questão.
Ainda de acordo com Fialho (op. cit, p. 62) embora, o termo ilha de calor tenha
hoje se transformado em um conceito, este carrega em si muitas incertezas, porque
não há um critério claro e objetivo que o defina.
Fialho (op.cit, 2012) discute que hoje existem novas possibilidades de
identificar a ilha de calor, tais como: registradores contínuos de temperatura do ar e
umidade relativa (data-loggers), balões meteorológicos e imagens de satélites, que
permitem novas observações, leituras e correlações combinadas entre a geometria
urbana e os parâmetros climáticos.
Assim a noção de ilha de calor clássica que distingue diferenças térmicas entre
o centro da cidade e as zonas rurais, seria apenas uma dos vários tipos de abordagem
da ilha de calor e que nos dias atuais, com as novas técnicas e aparelhos de medição
deve-se considerar o fenômeno em três escalas: superficial, ao nível da atmosfera
urbana superior (Urban Boundary Layer) e ao nível da atmosfera urbana inferior
(Urban Canopy Layer). Esta proposta de tese visa o estudo da ilha de calor ao nível
do dossel urbano ou seja na perspectiva da atmosfera urbana inferior (Urban Canopy
Layer).
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Para Eriksen (1978 apud LOMBARDO, 1985.p.25) a ilha de calor urbana pode
ser atribuída aos seguintes fatores:
a) Efeitos da transformação de energia no interior da cidade, com formas específicas
(estruturas verticais artificialmente criadas), cores e materiais de construção
(condutibilidade);
b) Redução do resfriamento causado pela diminuição da evaporação (poucas áreas
verdes, transporte de água da chuva através de canalização); e
c) Produção de energia antropogênica, por meio da emissão de calor pelas indústrias,
trânsito e habitações.
De acordo com Oke (1978) as principais causas da formação da “ilha de calor”
nas cidades são:
a) O aumento da entrada de radiação de ondas longas, devido a absorção da mesma
que sai e é reemitida pelos poluentes da atmosfera urbana;
b) Menores perdas de radiação de ondas longas nas ruas e canyons urbanos, devido
à redução do sky view fator pelos prédios e edifícios;
c) Maior absorção da radiação de ondas curtas pela superfície urbana, devido ao
efeito das construções no albedo;
d) Grande estocagem de calor durante o dia, devido às propriedades térmicas dos
materiais urbanos e grande emissão de radiação durante a noite;
e) Adição de calor antropogênico na área urbana, devido à utilização de aquecedores
e refrigeradores, transportes e operações industriais;
f) Menor evaporação, devido à retirada da vegetação e à diminuição de superfícies
líquidas, o que diminui o fluxo de calor latente ou evapotranspiração e aumenta o
fluxo de calor sensível.
111
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COSTA, Eduino Rodrigues da.
Oke (1982) destaca ainda as causas da ilha de calor (quadro 15), levando em
consideração as variáveis alteradas do balanço energético que conduzem à
anomalias térmicas e as características da urbanização que motivam as mudanças no
balanço energético à nível da camada de cobertura urbana (UCL) e da camada limite
urbana (UBL).
112
O campo térmico e a qualidade ambiental urbana em Chapecó/SC.
COSTA, Eduino Rodrigues da.
Quadro 16: Causas que favorecem o surgimento de ilhas de calor urbana (ICs)
Quadro 17: Variáveis atmosféricas que influenciam na magnitude das ilhas de calor (ICs)
113
O campo térmico e a qualidade ambiental urbana em Chapecó/SC.
COSTA, Eduino Rodrigues da.
De acordo com Fialho (2009, p. 38) dentre outro fatores que podem auxiliar na
formação da ilha de calor urbana estão a impermeabilização das superfícies,
favorecendo a diminuição da evapotranspiração, o tamanho da cidade (OKE, 1973 e
114
O campo térmico e a qualidade ambiental urbana em Chapecó/SC.
COSTA, Eduino Rodrigues da.
1987), a velocidade do vento (OKE, 1982), a geometria dos vales urbanos (OKE,
1981) e a diferença das propriedades físicas como, por exemplo, o albedo das
superfícies13.
De acordo com Barros e Lombardo (2012, p.66) as principais causas da ilha de
calor urbano da atmosfera urbana inferior são: geometria urbana, poluição do ar,
emissão de calor a partir dos edifícios, tráfego e metabolismo dos organismos vivos,
cobertura do solo e materiais de construção.
Os materiais de construção possuem um albedo e graus de emissividade que
influenciam diretamente no balanço de radiação e logo na temperatura da superfície
e do ar. Neste sentido Bias, et al (2003, p. 1742) destacam que o fenômeno das ilhas
de calor é mais verificado em ambientes urbanos, onde os diferentes padrões de
reflectividade, ou de albedos, são altamente dependentes dos materiais empregados
na construção civil. Nota-se que, dependendo do albedo, mais radiação será
absorvida e mais calor será emitido pela superfície.
Em relação ao albedo, ele é um número adimensional que varia de 0 (nada é
refletido) e 1 (tudo é refletido). Assim, uma superfície de albedo 0,5 indica que ela é
capaz de refletir metade da energia solar que incide sobre ela. Na figura 64 temos o
albedo de alguns materiais urbanos.
Oke (1978, p. 254) destaca que a atmosfera urbana evidencia, de forma clara,
temperaturas que representam o peak, o cliff e o plateau, caracterizando a típica ilha
de calor urbana, conforme a figura 65.
De acordo com a figura 66 a temperatura do ar aumenta da zona rural em
direção a zona urbana. Da zona rural em direção a zona suburbana a temperatura do
ar apresenta uma rápida elevação constituindo o “Cliff” ou ladeira do perfil. Toda a
zona suburbana apresenta temperatura constante sem muitas variações formando o
chamado “Plateau”. Já a zona urbana, mais precisamente o distrito comercial se
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O campo térmico e a qualidade ambiental urbana em Chapecó/SC.
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Garcia (1999, p.30) afirma que o fenômeno ilha de calor pode ser observado
com maior nitidez durante o inverno, poucas horas após o pôr-do-sol, numa situação
de calmaria anticiclônica, com pouca nebulosidade e com ventos fracos.
Em relação à intensidade e variabilidade da ilha de calor urbano, diversos
estudos apontam seu desenvolvimento em noites claras e calmas, entre 2 a 5 horas
após o pôr-do-sol, quando o resfriamento das áreas periféricas e rurais é maior do que
aquele ocorrido em áreas urbanas (BARBOSA E VECCHIA, 2009, p.5).
Para Gartland (2010, p.18) o efeito da ilha de calor é mais intenso em dias
calmos e claros, e é mais fraco em dias nublados e com ventos, uma vez que mais
energia solar é capturada em dias claros, e ventos mais brandos removem o calor de
maneira mais vagarosa, fazendo com que a ilha de calor se torne mais intensa.
A máxima intensidade da ilha de calor ocorre entre 2 e 5 horas após o pôr-do-
sol, sendo que ela é eliminada logo após o nascer do sol, quando se verifica um maior
aquecimento da zona rural em relação as áreas sombreadas da cidade (SOUZA,
1996, p.47).
Em relação à intensidade e sazonalidade da ilha de calor, Lombardo (1985)
enfatiza que sua maior aparição ocorre no inverno e sua menor intensidade é
observada no verão.
Para Danni (1980, p.38):
Para Coltri et.al (2007, p. 5153) todas as ilhas de calor são caracterizadas pelo
excesso de material de construção civil e pouca ou nenhuma área verde. Os bairros
que apresentaram ilhas de calor mais intensas apresentaram estruturas com telhas
de cimento, amianto e asfalto.
Carvalho (2001, p. 91) destaca que:
Neste sentido Oke (1978) chama a atenção para outros efeitos biológicos que
a ilha de calor pode provocar, pois de acordo com o mesmo o aquecimento urbano é
responsável pela brotação e florescimento precoce de flores e árvores na cidade; por
uma estação de crescimento geralmente mais longa e pela atração de alguns
pássaros para o habitat urbano termalmente mais favorável.
Outra característica da ilha de calor é que do ponto de econômico ela é benéfica
ao reduzir a necessidade de aquecimento no inverno nas cidades localizadas em
latitude médias, porém é extremamente desvantajosa nas cidades tropicais, pois exige
uma maior demanda de ar condicionando no verão, podendo acelerar o processo de
intemperismo dos prédios (MONTEIRO, 2003).
Para Nucci (2009, p.13):
Uma das consequências da ilha de calor na cidade é a formação de uma
circulação do ar característica, onde o ar da região central se aquece e sobe,
e o ar da periferia converge para o centro da cidade, onde se encontra o pico
da ilha de calor, formando-se, assim, um "domo" de poluição sobre a cidade.
Este ar, que vem da periferia originariamente limpo e úmido (nem sempre,
pois a periferia pode já estar também poluída), conforme vai atravessando a
cidade, que se apresenta sem áreas verdes e com um intenso tráfego, vai
adquirindo cada vez mais poluentes e vai aos poucos diminuindo a umidade
relativa, chegando à região central carregado de poluentes. Este processo
concentra as partículas poluidoras no centro da cidade (NUCCI, 2009, p.13).
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De acordo com Lucena (2013, p.31) uma categoria de ilha de calor urbana
adotada atualmente é a ilha de calor urbana da superfície (do inglês Surface Urban
Heat Island - SUHI). Essa categoria difere da UHI (Urban Heat Island) por captar a
temperatura de superfície por meio do sensoriamento remoto, enquanto aquela se
restringe em registrar a temperatura do ar por meio do termômetro de uma estação
convencional ou automática ou de instrumentos de campanha de campo.
A ilha de calor de superfície é identificada a partir das técnicas de
sensoriamento remoto em que um sensor acoplado a plataforma de um satélite da
série LANDSAT14, capta e registra em níveis de cinza os valores correspondentes a
radiação de ondas longas (infra-vermelho termal) que são emitidas pelos elementos
constituintes da superfície urbana.
O sensor TM do satélite LANDSAT gera imagens em ND (níveis de cinza) que
devem ser tratadas no ENVI15 ou outro conversor de imagens gerando informações
14
É a nomenclatura de um programa de satélites de observação da Terra de origem Norte americana.
A série teve início na segunda metade da década de 1960, a partir de um projeto desenvolvido pela
Administração Nacional de Aeronáutica e Espaço (NASA), sendo dedicado exclusivamente à
observação dos recursos naturais terrestres.
15
O ENVI é um conjunto de ferramentas profissionais para análise e processamento de imagens
geoespaciais, que permitem extrair informações de imagens para qualquer tipo de utilização.
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Nesta pesquisa que visou entre outros o estudo do campo térmico de Chapecó-
SC foi utilizada a técnica dos transectos móveis para obtenção de dados climáticos
(temperatura, umidade relativa e pressão) ao nível do dossel urbano17 e a termografia
de superfície como uma técnica complementar a análise espacial da ilha de calor.
17
Definido por Gartland (2010, p.38) como o volume de ar abaixo dos topos dos edifícios e árvores. Medidas
padrão das temperaturas do dossel são feitas à altura do tórax de uma pessoa, geralmente a 1,5 m acima do
nível da rua.
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Dumke (2007, p.241) destaca que ao retratar com uma maior resolução a
distribuição espacial e a grandeza de alguns elementos do clima, a termografia
infravermelha de superfície possibilita a averiguação mais detalhada de suas
variações na mancha urbana.
Ainda de acordo com Dumke (2007, p.241):
De acordo com Mendonça (1994, p.51) o campo térmico das cidades, enquanto
subdivisão do clima urbano tem sido aquele no qual mais se tem empregado as
imagens de satélites, notadamente no estudo das ilhas de calor urbano.
Isto se deve ao enorme desenvolvimento dos sistemas sensores nas ultimas
décadas. Neste sentido destacam-se os satélites com alta resolução espacial como o
LANDSAT 8(Land Remote Sensing Satellite) com suas bandas no infra-vermelho
termal, que são importantes ferramentas no estudo da configuração e da variação
térmica no ambiente intra-urbano de cidades de médio e pequeno porte (como
Chapecó).
De acordo com Fialho (2009, p.72) na literatura internacional, é vasta a
aplicabilidade destes recursos, derivados de satélites, na identificação da termografia
das cidades. Voogt e Oke (1997) afirmam que o advento da tecnologia de
sensoriamento remoto termal, através de satélites e de plataformas de aeronaves,
permitiu novas possibilidades de observações sobre as ilhas de calor, bem como a
compreensão de suas causas e combinações com os arranjos urbanos.
Coltri et al (2007, p. 5151) destaca que :
132
O campo térmico e a qualidade ambiental urbana em Chapecó/SC.
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A ilha de calor afeta o perfil térmico vertical do dossel urbano (Urban Canopy
Layer) e da camada limite urbana (Urban Boundary Layer) através de processos
físicos associados ao aquecimento do ar (convecção térmica) e ao arraste ou
rugosidade da superfície (turbulência).
De acordo com Gartland (2010, p.44) tanto o ar acima como abaixo do dossel
urbano (Urban Canopy Layer) é afetado pela ilha de calor, sendo que a maioria dos
efeitos ocorrem numa faixa entre 1 a 1,4 km acima da superfície do solo, chamada de
camada limite urbana, onde o calor e o arraste da superfície provocam turbulência.
A camada limite urbana18 apresenta uma variação de densidade e altitude ao
decorrer do dia em função dos processos convectivos e do aquecimento diferenciado
das superfícies urbanas.
Neste sentido Amorim (2000, p.26) destaca que "durante a noite a camada
limite urbana pode atingir menos de 100m, porque a superfície esfria mais depressa
do que a atmosfera e, durante o dia pode atingir de 1 a 2 km, pois as correntes
convectivas são mais intensas".
Para Gartland (2010, p.44) a camada limite urbana é mais grossa durante o dia
quando as superfícies quentes aquecem o ar, fazendo-o subir por convecção térmica
até porções mais altas da atmosfera onde se resfria e se mistura. Já a noite a camada
limite urbana se contrai em função da superfície apresentar-se mais fria do que a
atmosfera, criando uma camada estável de ar mais frio abaixo do ar mais quente
(inversão térmica).
Machado (2008, p.2-3) destaca que:
18
A camada limite urbana é uma porção da atmosfera situada acima de uma área urbana, e cujas
características climáticas são modificadas pela presença de uma cidade na superfície (OKE, 1978).
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Além disto Machado (op.cit, p.3) baseado em Geiger (2003) destaca que há
uma homogeneização microclimática na camada limite urbana devido a mistura
vertical.
Uma área cada vez mais abrangente pode ser climaticamente reconhecida
para um nível cada vez mais alto. Ou seja, de maneira consecutiva, a partir
de uma reunião de microclimas (primeiras dezenas de metros acima da
superfície) ter-se-á a definição de um topoclima (em torno de 100 m acima).
Por sua vez, alguns topoclimas espacialmente distribuídos definem um
mesoclima específico (entre 1km e 2 km acima). Até enfim ter-se a definição
de um macro-clima em torno de 4 km reunindo alguns mesoclimas pré-
definidos. Esta idéia é uma tentativa para a compreensão e ordenamento da
estrutura escalar do clima e provém da teoria dos conjuntos (MACHADO,
2008, p.3).
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sua aerodinâmica que permite uma maior eficaz adaptação à turbulência da camada
atmosférica junto ao solo.
Mas no trabalho supracitado os autores optaram por utilizar balões
meteorológicos esféricos de 200 gramas do tipo Totex enchidos com aproximando
1m³ de gás hélio cada. Os balões foram amarrados a cordas leves e resistentes e
nestas foram acoplados pequenos registradores automáticos de temperatura do tipo
Tinytalk Data Logger.
Na figura 72 a seguir temos um exemplo de balão cativo do tipo Totex e de
registradores de temperatura que podem ser utilizados na construção de perfis
térmicos urbanos verticais como os realizados no bairro de Telheiras em Lisboa-
Portugal.
Figura 72: Balão meteorológico do tipo Totex e registrador de temperatura do tipo Tinytalk
Data Logger.
Fonte: LOPES; VIEIRA (2002, p.156).
Q* = K* + L* Eq.3
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19 De acordo com Ruas (1999, p.9) o equilíbrio térmico é essencial para a vida humana e é obtido
quando a quantidade de calor produzida no corpo é igual a quantidade de calor cedida para o ambiente
através da pele e da respiração.
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Figura 73: Processos físicos de ganho e perda de calor do homem com o meio.
Fonte: Guyton (1977) adaptado por Romero (2010, p.23).
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Ainda de acordo com Ruas (1999, p.3) primeira condição para se obter conforto
térmico é que o corpo esteja em equilíbrio térmico, ou seja, a quantidade de calor
ganho (metabolismo + calor recebido do ambiente) deve ser igual a quantidade de
calor cedido para o ambiente.
Frota e Schiffer (2003) destacam que o organismo humano experimenta
sensação de conforto térmico quando não necessita recorrer a nenhum mecanismo
de termorregulação (reação ao frio – arrepios – e reação ao calor – suor) e quando o
calor produzido pelo metabolismo está compatível com a atividade desenvolvida.
O conforto térmico é uma sensação subjetiva, pois depende da pessoa. Assim
um ambiente termicamente confortável para uma pessoa, pode não ser para outra,
pois depende do tipo de vestimenta, idade, sexo, de cada ser individual.
A razão de criarem-se condições de conforto térmico está no desejo do homem
sentir-se termicamente confortável. A sensação de conforto térmico é obtida através
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de trocas térmicas entre o ambiente e o ser vivo nele inserido. Isto depende do
indivíduo, pois cada um possui uma maneira própria de assimilar energia para sentir-
se confortável (XAVIER, 1999).
Existem algumas variáveis fundamentais que interferem diretamente no
conforto térmico humano.
Essas variáveis podem ser agrupadas, segundo Pagnossin, Lemes e Buriol
(2004) em:
a) Variáveis físicas ou ambientais- Referem-se às variáveis de maior influência nas
condições atmosféricas do ambiente. As variáveis meteorológicas que mais
interferem no conforto térmico são a temperatura do ar, velocidade do ar, umidade
do ar e temperatura média radiante.
b) Variáveis pessoais- As mesmas têm grande influência nas condições de conforto
dos indivíduos. Entre as variáveis que mais influenciam são: o tipo de atividade
desempenhada pelo indivíduo (taxa metabólica) e a vestimenta.
c) Variáveis psicológicas – Estão ligadas a percepção e preferências térmicas dos
indivíduos no momento consultados. No entanto, podem variar de indivíduo para
indivíduo, pois devem-se considerar simultaneamente outras variáveis como
idade, sexo, vestimenta e atividade desempenhada pela pessoa.
Carvalho (2006) destaca que as variáveis individuais ou fisiológicas que
influenciam na sensação de conforto térmico podem ser resumidas em:
a) Hábitos alimentares - afetam o metabolismo e justificam as diferenças de dieta entre
diferentes áreas geográficas;
b) A idade – quanto mais idosa for uma pessoa maior a preferência por ambientes
mais aquecidos;
c) O sexo – as mulheres apresentam um metabolismo inferior ao dos homens, ou seja,
produz menos calor, o que conduz a preferências, em termos médios, por ambientes
um pouco mais aquecidos;
d) A forma do corpo – a relação entre volume e superfície influencia na preferência
térmica;
e) A gordura do corpo – funciona como um isolante térmico;
f) O estado de saúde – uma pessoa doente pode ter os seus limites de conforto muito
estreitos;
g) O vestuário – responsável pela alteração das trocas térmicas;
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20Pode ser entendido como uma contribuição ecológica e de design para o planejamento do espaço,
onde se procura uma regulamentação dos usos do solo e dos recursos ambientais, salvaguardando a
capacidade dos ecossistemas e o potencial recreativo da paisagem, retirando-se o máximo proveito do
que a vegetação pode fornecer para a melhoria da qualidade ambiental (NUCCI, 1998, p. 210).
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“A utilização da carta de uso do solo pode ser uma importante, as vezes única,
ferramenta para o estudo da área e delimitação de unidades de paisagem.
Através dela pode-se fazer inferências, já que uma boa parte da qualidade
ambiental está relacionada com o tipo de utilização do solo; como exemplo,
pode-se citar estudos sobre Hannover, na Alemanha, que constatam que
fatores ambientais (ar, agua, solo e biosfera) de uma cidade são
principalmente resultado da estrutura e uso dessas áreas”.
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Neste sentido não há dúvida de que as principais fontes poluidoras nas cidades
são os automóveis. "A poluição por automóveis e congestionamentos são os maiores
fatores que fazem as cidades de hoje um desagradável lugar para se viver."
(MARCUS; DETWYLER, 1972).
O aumento de carros em circulação, além de piorar o transito, faz com que a
quantidade de poluentes na atmosfera também aumente, além do aumento do
estresse, aumento no número de atropelamentos, entre outros. (NUCCI, 2008, p.75).
Em relação as fonte poluidoras Nucci (2008, p.76) destaca que:
Nucci (2008, p.43) destaca que com a verticalização das edificações ocorre
também um aumento da densidade populacional que leva a uma queda da qualidade
ambiental.
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Figura 76: Carta sinótica (A) e imagem de satélite GOES13 T-Realce (B) do dia 31 de janeiro
de 2014.
Fonte: Cptec/INPE (2014).
Figura 77: Vista parcial do bairro Centro (verticalizado) de Chapecó/SC, sentido norte-sul.
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A B C
Figura 78: Campo térmico e os perfis de temperatura do ar e efetiva ao longo dos transectos norte-sul, leste-oeste da zona urbana de Chapecó-SC às 06 (A), 15 (B) e 21 horas (C) do dia 31 de janeiro de 2014.
Fonte: Trabalho de campo.
Autor: Costa, E.R. da (2014).
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Figura 79: Carta sinótica (A) e imagem de satélite GOES-13 T_Realce (B) do dia 06 de
fevereiro de 2014.
Fonte: Cptec/INPE, 2014.
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Figura 81: Campo térmico e os perfis de temperatura do ar e efetiva ao longo dos transectos norte-sul, leste-oeste da zona urbana de Chapecó-SC às 06 (A), 15 (B) e 21 horas (C) do dia 06 de fevereiro de 2014.
Fonte: Trabalho de campo.
Autor: Costa, E.R. da (2014).
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Figura 82: Carta sinótica (A) e imagem de satélite GOES-13 Colorida (B) do dia 28 de abril de
2014.
Fonte: Cptec/INPE, 2014.
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“à noite, tanto o campo, como a cidade perdem calor por irradiação terrestre
à atmosfera, na faixa do infravermelho. Contudo, o fluxo de energia se
manterá mais tempo no labirinto do meio urbano, com sua geometria de
edificações, que dificultam a dissipação desta energia, aprisionando-a por
mais tempo dentro da cidade, que resulta em um resfriamento do ar mais
lento do que o ambiente rural ou com menor densidade de construção
urbana”.
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A B C
Figura 83: Campo térmico e os perfis de temperatura do ar e efetiva ao longo dos transectos norte-sul, leste-oeste da zona urbana de Chapecó-SC às 06 (A), 15 (B) e 21 horas (C) do dia 28 de abril de 2014.
Fonte: Trabalho de campo.
Autor: Costa, E.R. da (2014).
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Figura 84: Carta sinótica (A) e imagem de satélite GOES-13 Colorida (B) do dia 29 de maio
de 2014.
Fonte: Cptec/INPE, 2014.
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A B C
Figura 85: Campo térmico e os perfis de temperatura do ar e efetiva ao longo dos transectos norte-sul, leste-oeste da zona urbana de Chapecó-SC às 06 (A), 15 (B) e 21 horas (C) do dia 29 de maio de 2014.
Fonte: Trabalho de campo.
Autor: Costa, E.R. da (2014).
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Figura 86: Carta sinótica (A) e imagem de satélite GOES-13 Colorida (B) do dia 20 de junho
de 2014.
Fonte: Cptec/INPE, 2014.
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durante o dia e a noite houve uma lenta liberação de calor (principalmente nos cânions
urbanos) que a tornou mais aquecida do que as áreas da periferia.
De acordo com Sakamoto (1994) a presença de cânions urbanos é importante
no período do final da tarde e principalmente à noite, pois o menor fator de visão do
céu (maior obstrução da visão do céu) produzidos por eles dificulta a dispersão da
energia térmica para a atmosfera, contribuindo para aumentar a temperatura do ar e
consequentemente dando origem a ilha de calor noturna, nas áreas centrais da
cidade.
A maior magnitude da ilha de calor foi verificada no transecto leste-oeste às 21
horas, confirmando (OKE, 1973) ao afirmar que nas cidades subtropicais e de latitudes
médias o pico máximo da ilha de calor ocorre 2 ou 3 horas após o pôr-do-sol.
Neste horário verificou-se também o resfriamento provocado pelo balanço
negativo de radiação (irradiação noturna) principalmente nos pontos situados no sul e
oeste dos transectos. Em noites de céu limpo como as verificadas no campo a
emissão efetiva de radiação de ondas longas oriundas da superfície é facilitada,
fazendo com que a temperatura do ar também diminua.
De acordo com a tabela do índice de desconforto de Thom (1959) a zona
urbana de Chapecó registrou sensação térmica de estresse ao frio (TE entre 10,2 e
14ºC) no horário das 21 horas.
De acordo com a tabela do índice de desconforto térmico de Garcia (1995) os
valores de TE (temperatura efetiva) registrados na zona urbana de Chapecó às 21
horas (entre 10,2 e 14ºC), produziram sensação térmica de muito frio e resposta física
de estremecimento.
De acordo com o diagrama do conforto humano do INMET, a zona urbana de
Chapecó apresentou-se desconfortável do ponto de vista da temperatura e umidade
relativa, necessitando de sol para o conforto.
A presença de uma ilha de calor de média magnitude (4ºC) na zona urbana de
Chapecó às 15 horas contribuiu para tornar as condições atmosféricas externas
favoráveis ao conforto térmico.
Já o menor ângulo de incidência dos raios solares no início da manhã e final da
tarde e o intenso balanço negativo de radiação noturno, associadas a atuação da
massa polar atlântica contribuiu para tornar as condições atmosféricas externas
desconfortáveis (stress térmico devido ao frio) nos horários das 06 e 21 horas.
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O campo térmico e a qualidade ambiental urbana em Chapecó/SC.
COSTA, Eduino Rodrigues da.
A B C
Figura 87: Campo térmico e os perfis de temperatura do ar e efetiva ao longo dos transectos norte-sul, leste-oeste da zona urbana de Chapecó-SC às 06 (A), 15 (B) e 21 horas (C) do dia 20 de junho de 2014.
Fonte: Trabalho de campo.
Autor: Costa, E.R. da (2014).
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COSTA, Eduino Rodrigues da.
Figura 88: Carta sinótica (A) e imagem de satélite GOES-13 Colorida (B) do dia 19 de julho de
2014.
Fonte: Cptec/INPE, 2014.
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COSTA, Eduino Rodrigues da.
“à noite, tanto o campo, como a cidade perdem calor por irradiação terrestre
à atmosfera, na faixa do infravermelho. Contudo, o fluxo de energia se
manterá mais tempo no labirinto do meio urbano, com sua geometria de
edificações, que dificultam a dissipação desta energia, aprisionando-a por
mais tempo dentro da cidade, que resulta em um resfriamento do ar mais
lento do que o ambiente rural ou com menor densidade de construção
urbana”.
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COSTA, Eduino Rodrigues da.
A B C
Figura 89: Campo térmico e os perfis de temperatura do ar e efetiva ao longo dos transectos norte-sul, leste-oeste da zona urbana de Chapecó-SC às 06 (A), 15 (B) e 21 horas (C) do dia 19 de julho de 2014.
Fonte: Trabalho de campo.
Autor: Costa, E.R. da (2014).
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Figura 90: Carta sinótica (A) e imagem de satélite GOES-13 Colorida (B) do dia 27 de agosto de
2014.
Fonte: Cptec/INPE, 2014.
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A magnitude das ilhas de calor foi estabelecida com base em García (1996):
fraca magnitude (entre 0 °C e 2 °C); média magnitude (entre 2 °C e 4 °C); forte
magnitude (4 °C e 6 °C) e muito forte magnitude (acima de 6 °C).
De acordo com Amorim (2013, p.262), o centro é a parte da cidade onde a
temperatura do ar é mais elevada e a umidade relativa é mais baixa, nos horários das
15 e 21 horas, resultado do calor acumulado na superfície urbana, durante a manhã
e início da tarde.
Neste sentido, Souza e Prostigo (2007) acrescentam que “as edificações, com
suas superfícies, funcionam como um espaço de armazenamento de calor,
aumentando a temperatura do ar de seu entorno”.
A declividade dos pontos que se localizam no bairro Centro é menor que 5%
(figura 50) e a orientação das vertentes são na maioria planas e do quadrante norte
(norte, noroeste e nordeste) conforme a figura 51, justamente as mais aquecidas do
horário, favorecendo a elevação da temperatura.
De acordo com a tabela do índice de desconforto de Thom (1959) a zona
urbana de Chapecó registrou sensação térmica de estresse ao frio (TE entre 15,5 e
18ºC) nos bairros situados nas porções leste e oeste no horário das 15 horas. Os
bairros situados nos extremos norte e sul da zona urbana apresentaram sensação
térmica de leve desconforto (TE entre 18 e 20ºC). E os bairros Belvedere e Líder onde
se localizou a ilha de calor registrou sensação de conforto ou neutralidade térmica (TE
entre 20 e 21ºC).
Os índices de TE indicam que a maioria dos pontos dos transectos registraram
sensação térmica de estresse ao frio. Apenas nos bairros onde se localizou a ilha de
calor houve conforto térmico.
De acordo com a tabela do índice de desconforto térmico de Garcia (1995) os
valores de TE (temperatura efetiva) registrados na maior parte da zona urbana de
Chapecó às 15 horas (15,5 e 19,5ºC), produziram sensação térmica de frio e
incômodo, podendo ocasionar nas pessoas, resposta física de vasoconstrição nas
mãos e pés.
Apenas nos bairros Belvedere e Líder onde se localizou a ilha de calor, a TE
registrada foi superior a 20ºC, produzindo sensação térmica ligeiramente fresca e
conforto ligeiramente cômodo; e resposta física de aumento das perdas por calor
seco.
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B C
A
Figura 91: Campo térmico e os perfis de temperatura do ar e efetiva ao longo dos transectos norte-sul, leste-oeste da zona urbana de Chapecó-SC às 06 (A), 15 (B) e 21 horas (C) do dia 27 de agosto de 2014.
Fonte: Trabalho de campo.
Autor: Costa, E.R. da (2014).
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Figura 92: Carta sinótica (A) e imagem de satélite GOES-13 colorida (B) do dia 27 de março
de 2014.
Fonte: Cptec/INPE, 2014.
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A B C
Figura 94: Campo térmico e os perfis de temperatura do ar e efetiva ao longo dos transectos norte-sul, leste-oeste da zona urbana de Chapecó-SC às 06 (A), 15 (B) e 21 horas (C) do dia 27 de março de 2014.
Fonte: Trabalho de campo.
Autor: Costa, E.R. da (2014).
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COSTA, Eduino Rodrigues da.
“a fase de transição entre o domínio da Massa Polar típica, com suas baixas
temperaturas, e nova fase pré-frontal, com seu correspondente aquecimento.
Caracteriza-se pelo domínio da Massa Polar modificada pelo aquecimento
basal sobre latitudes mais baixas (Polar Velha ou Tropicalizada) em função
do tempo de permanência do ar frio no Sul do Brasil. Pela natureza da
superfície e insolação facilitada pela limpeza do céu, a Massa Polar é mais
intensamente modificada no interior do continente, apresentando-se, aí, mais
quente e seca. Sinopticamente, a FPA que atingiu o estado na segunda fase
(eixo reflexo) mantém-se ativa pelo ramo litorâneo acima do Trópico de
Capricórnio, tendo avançado mais pelo interior do continente até baixas
latitudes, onde entra em processo de dissipação. O sistema frontal,
estendendo-se ao longo de uma direção geral NW-SE, separa a MTA, que
domina nas regiões NE, C-O e SE, da MPV, cujo Anticiclone acha-se na
latitude da Região Sul, com centro posicionado no oceano e, eventualmente,
no continente. A nova FPA começa a deslocar-se sobre a Argentina. Essa
situação provoca um tipo de tempo caracterizado por ventos leves de E e NE,
devido à circulação anticiclonal, calmas, céu limpo, que favorece a elevação
das temperaturas máxima e mínima, com grandes amplitudes térmicas,
formação de orvalho e declínio da umidade relativa”.
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Figura 95: Carta sinótica (A) e imagem de satélite GOES-13 Colorida (B) do dia 22 de
setembro de 2014.
Fonte: Cptec/INPE, 2014.
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Figura 96: Vista parcial do bairro Centro (horizontalizado e verticalizado) de Chapecó, sentido
sul-norte.
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Figura 97: Vista parcial do bairro Efapi situado na porção oeste da cidade de Chapecó.
Figura 98: Vista parcial do bairro Seminário, onde geralmente são registradas as menores
temperaturas da zona urbana de Chapecó nos horários das 15 e 21 horas.
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A C
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Figura 99: Campo térmico e os perfis de temperatura do ar e efetiva ao longo dos transectos norte-sul, leste-oeste da zona urbana de Chapecó-SC às 06 (A), 15 (B) e 21 horas (C) do dia 22 de setembro de 2014.
Fonte: Trabalho de campo.
Autor: Costa, E.R. da (2014).
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“a fase de transição entre o domínio da Massa Polar típica, com suas baixas
temperaturas, e nova fase pré-frontal, com seu correspondente aquecimento.
Caracteriza-se pelo domínio da Massa Polar modificada pelo aquecimento
basal sobre latitudes mais baixas (Polar Velha ou Tropicalizada) em função
do tempo de permanência do ar frio no Sul do Brasil. Pela natureza da
superfície e insolação facilitada pela limpeza do céu, a Massa Polar é mais
intensamente modificada no interior do continente, apresentando-se, aí, mais
quente e seca. Sinopticamente, a FPA que atingiu o estado na segunda fase
(eixo reflexo) mantém-se ativa pelo ramo litorâneo acima do Trópico de
Capricórnio, tendo avançado mais pelo interior do continente até baixas
latitudes, onde entra em processo de dissipação. O sistema frontal,
estendendo-se ao longo de uma direção geral NW-SE, separa a MTA, que
domina nas regiões NE, C-O e SE, da MPV, cujo Anticiclone acha-se na
latitude da Região Sul, com centro posicionado no oceano e, eventualmente,
no continente. A nova FPA começa a deslocar-se sobre a Argentina. Essa
situação provoca um tipo de tempo caracterizado por ventos leves de E e NE,
devido à circulação anticiclonal, calmas, céu limpo, que favorece a elevação
das temperaturas máxima e mínima, com grandes amplitudes térmicas,
formação de orvalho e declínio da umidade relativa”.
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Figura 100: Carta sinótica (A) e imagem de satélite GOES-13 Colorida (B) do dia 21 de
outubro de 2014.
Fonte: Cptec/INPE, 2014.
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A B C
Figura 101: Campo térmico e os perfis de temperatura do ar e efetiva ao longo dos transectos norte-sul, leste-oeste da zona urbana de Chapecó-SC às 06 (A), 15 (B) e 21 horas (C) do dia 21 de outubro de 2014.
Fonte: Trabalho de campo.
Autor: Costa, E.R. da (2014).
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COSTA, Eduino Rodrigues da.
“a fase de transição entre o domínio da Massa Polar típica, com suas baixas
temperaturas, e nova fase pré-frontal, com seu correspondente aquecimento.
Caracteriza-se pelo domínio da Massa Polar modificada pelo aquecimento
basal sobre latitudes mais baixas (Polar Velha ou Tropicalizada) em função
do tempo de permanência do ar frio no Sul do Brasil. Pela natureza da
superfície e insolação facilitada pela limpeza do céu, a Massa Polar é mais
intensamente modificada no interior do continente, apresentando-se, aí, mais
quente e seca. Sinopticamente, a FPA que atingiu o estado na segunda fase
(eixo reflexo) mantém-se ativa pelo ramo litorâneo acima do Trópico de
Capricórnio, tendo avançado mais pelo interior do continente até baixas
latitudes, onde entra em processo de dissipação. O sistema frontal,
estendendo-se ao longo de uma direção geral NW-SE, separa a MTA, que
domina nas regiões NE, C-O e SE, da MPV, cujo Anticiclone acha-se na
latitude da Região Sul, com centro posicionado no oceano e, eventualmente,
no continente. A nova FPA começa a deslocar-se sobre a Argentina. Essa
situação provoca um tipo de tempo caracterizado por ventos leves de E e NE,
devido à circulação anticiclonal, calmas, céu limpo, que favorece a elevação
21De acordo com Carvalho e Jones (2009, p.95) a ZCAS corresponde a presença de uma banda de
nebulosidade e chuvas com orientação noroeste-sudeste, que se estende desde a Amazônia até o
Sudeste do Brasil e, frequentemente, sobre o oceano Atlântico Subtropical.
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Figura 102: Carta sinótica (A) e imagem de satélite GOES-13 Colorida (B) do dia 15 de
novembro de 2014.
Fonte: Cptec/INPE, 2014.
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ligeiramente cômodo, provocando nas pessoas resposta física de aumento das perdas
por calor seco.
De acordo com o diagrama do conforto humano do INMET, a zona urbana de
Chapecó apresentou-se confortável do ponto de vista da temperatura e umidade
relativa do ar.
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Figura 105: Campo térmico e os perfis de temperatura do ar e efetiva ao longo dos transectos norte-sul, leste-oeste da zona urbana de Chapecó-SC às 06 (A), 15 (B) e 21 horas (C) do dia 15 de novembro de 2014.
Fonte: Trabalho de campo.
Autor: Costa, E.R. da (2014).
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Figura 106: Carta sinótica (A) e imagem de satélite GOES13 T-Realce (B) do dia 06 de
dezembro de 2014.
Fonte: Cptec/INPE (2014).
O bairro Centro e bairros vizinhos à oeste como os bairros Jardim Itália e São
Cristóvão configuraram um ilha de calor de média magnitude (4ºC), conforme a figura
110.
Mais uma vez a ilha de calor se configurou ou se formou na área da cidade
onde as atividades antrópicas são mais intensas, ou seja, na sua área comercial
central ou CBD (Central Bussiness District).
Já a menor temperatura (28ºC) foi registrada no bairro Santa Maria numa área
aberta à insolação direta e com a presença de campos, matas e lavouras, conforme a
figura 108.
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A B C
Figura 110: Campo térmico e os perfis de temperatura do ar e efetiva ao longo dos transectos norte-sul, leste-oeste da zona urbana de Chapecó-SC às 06 (A), 15 (B) e 21 horas (C) do dia 06 de dezembro de 2014.
Fonte: Trabalho de campo.
Autor: Costa, E.R. da (2014).
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Figura 111: Carta sinótica do dia 06 de setembro de 2013, em que as condições atmosféricas
em Chapecó encontravam-se sob domínio do Anticiclone Polar Atlântico (APA).
Fonte: Marinha do Brasil, DHN (Departamento de Hidrografia e Navegação).
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Figura 112: Carta sinótica do dia 28 de janeiro de 2014, em que as condições atmosféricas
em Chapecó encontravam-se sob domínio do Anticiclone Tropical Atlântico (ATA).
Fonte: Marinha do Brasil, DHN (Departamento de Hidrografia e Navegação).
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melhoria do conforto térmico urbano e na redução dos efeitos de ilha de calor tanto
atmosférica quanto superficial.
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Nucci (2008, p.43) destaca que com a verticalização das edificações ocorre
também um aumento da densidade populacional que leva a uma queda da qualidade
ambiental.
Ainda de acordo com Nucci (2008, p. 46):
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Figura 123: Carta de déficit de espaços livres públicos da zona urbana de Chapecó-SC.
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Figura 124: Carta das áreas susceptíveis de alagamentos na zona urbana de Chapecó-SC.
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
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massa polar continental e outra pela massa polar típica e no inverno. Isto se deve ao
fato da periferia da cidade se aquecer menos no inverno do que os bairros centrais e
também devido ao menor ângulo de incidência dos raios solares e a menor radiação
solar global nesta estação do ano. Além disto, o relevo com altitudes mais elevadas
presentes nas periferias ou porções leste e sul da cidade, favorecem a redução da
temperatura do ar principalmente nas noites de inverno, quando em condições de céu
limpo o resfriamento radiativo se torna mais rápido e intenso.
Assim, o aquecimento do ar provocado pela maior absorção de radiação solar
pelas superfícies pavimentadas e com menor albedo, associada ao calor
antropogênico produzido nas áreas centrais favorecem o aparecimento da ilha de
calor atmosférica e maiores amplitudes térmicas centro-periferia, principalmente no
inverno.
Quadro 18: Magnitude das ilhas de calor em Chapecó no episódios, horários e tipos de tempo
estudados.
Fonte: Trabalho de Campo (2014).
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Quadro 19: TE (temperatura efetiva) de Thom (1959) e o conforto térmico humano na zona urbana
de Chapecó/SC no ano de 2014
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