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ABSTRACT
The Cooperative is widely used in human society, the examples are numerous. This
study aims to compare theoretically the taxes imposed by Federal Cooperative Societies
with a Limited Societies. It is therefore the incentive to work in a way that provides more
clearly the differences between taxable and Cooperatives Organizations and Limited yet
unexplored fields of study, due to this need and evidence of growth, the following
problem arises how to differentiate the tax collection of a cooperative for a Limited
Company? This work aims to contribute to discussion from the survey data, conducting a
study about the ways of differentiating between a taxable Cooperative Society and
Limited Society. The methodological work in this respect the objectives of exploratory
research. The results show that, despite lower tax burden, the cooperatives have
significant tax, but from the perspective of confrontation with the limited is clear that the
cooperative society has advantages. The relevance of this research is evident, due to the
area of taxation of cooperatives not be discussed in other studies, then in addition to the
scarcity and the need for tax planning in this area of study contributes to the Cooperative
a little-explored theme in tax matters relating to the organizational practices cooperatives.
RESUMO
1. INTRODUÇÃO
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
O art. 79, da Lei n° 5.764/71 define atos cooperativos nos seguintes termos:
“Art. 79. Denominam-se atos cooperativos os praticados entre as
cooperativas e seus associados, entre estes e aquelas e pelas
cooperativas entre si quando associadas, para a consecução dos
objetivos sociais”.
Parágrafo Único. “O ato cooperativo não implica operação de
mercado, nem contrato de compra e venda de produto ou
mercadoria”.
Na Legislação Tributária tem-se que a não incidência de tributos sobre o ato
cooperativo ocorre em virtude do fato de não haver real transferência de titularidade,
uma vez que os bens ingressam para realizar o objeto social, servindo-se os associados
desses bens por sua condição de membros da sociedade cooperativa, suprimindo-se a
intermediação e, por conseguinte, a mudança de titularidade dos bens (LEWIS, 2005,
P.43).
O art. 146 da CF/88 estabelece que a lei complementar firma o adequado
tratamento tributário ao ato cooperativo, Tal disposição justifica-se, uma vez que o ato
cooperativo tem natureza jurídica peculiar, diferenciando-se de forma acentuada dos
atos de comércio do Direito Empresarial como exemplo das Sociedades Limitadas.
A Sociedade Cooperativa é enquadrada no Código Civil como sociedade simples,
não por acaso, mas porque é somente a partir daí que se pode falar em benefícios
tributários e tratamento diferenciado. As Sociedades Limitadas Empresárias não
possuem tratamento diferenciado constitucional, já que sua lucratividade é inerente ao
modo de produção. As Sociedades Simples (Civis), por sua vez, podem ser constituídas
com ou sem fins lucrativos, facilitando-se, assim, o trabalho de interpretação da
legislação de defesa das cooperativas, dando-lhes o tratamento diferenciado que
merecem.
Vale ressalvar que o tratamento diferenciado dado pela legislação às
cooperativas, e que isenta o ato cooperativo, conforme discutido acima, não significa,
em hipótese alguma, que as cooperativas têm imunidade tributária. O artigo 111 da Lei
5764/71 estabelece que sejam considerados como renda tributável os resultados
positivos obtidos pelas cooperativas, afastando-se assim hipótese imunitária, já que
prevê possibilidade de tributação pelo auferimento de renda. Para um tratamento
diferenciado, necessária se faz a edição da lei complementar, que até os dias de hoje
não emergiu no oceano normativo.
Mesmo não havendo lei complementar específica, impõe-se o tratamento
específico, em decorrência da natureza diversa das cooperativas, relativamente às
sociedades limitadas comerciais, não podendo, portanto, serem tributadas de forma
idêntica, devendo-se atentar para os princípios da igualdade e da capacidade
contributiva, esta última ausente nas cooperativas, pelo fato de que qualquer resultado
positivo deve ser destinado de forma integral para o Fundo de Assistência Técnica,
Educacional e Social - Fates, conforme o artigo 87 da Lei 5764/71, não podendo ser
distribuído aos sócios, advindo daí sua incapacidade contributiva.
2.4.2 Atos Não-Cooperados
Após essa breve explicação sobre o que e ato cooperado e ato não cooperado e
os benefícios fiscais, veremos a seguir como a legislação tributária brasileira, trata a
tributação das cooperativas, quanto o Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ),
Contribuição Social do Lucro Líquido (CSLL), Programa de Integração Social (PIS) e
Contribuição para Financiamento da Seguridade Social (COFINS).
EXCLUSÕES:
• Resultado positivo da avaliação de investimento pelo valor do Patrimônio
Líquido;
• Lucros e dividendos decorrentes de investimentos avaliados pelo custo de
aquisição;
• Provisões adicionadas em períodos-base anteriores, baixadas no curso do
Período – Base.
ADIÇÕES:
• Resultado negativo de avaliação do investimento pelo valor de patrimônio
liquido;
• Provisões não dedutíveis para fins do imposto de renda da pessoa jurídica;
• Realização de reserva de reavaliação não transitada por resultado.
A lei n° 9.316/96 determina que o valor da CSLL não possa ser deduzido para
efeito de determinação do Lucro Real, nem de sua Base de Cálculo. Conforme
comentado anteriormente, a base de cálculo da CSLL tem como ponto de partida o lucro
do exercício. Diante disto, a sociedade cooperativa somente será contribuinte dessa
exação á medida que apurar resultado positivo resultante de atos não cooperativos. Já a
Sociedade Limita é tributada totalmente sobre seu lucro do exercício.
3. METODOLOGIA
Receitas e Ingressos:
Provenientes de atos R$3.069.300,00
cooperativos: R$2.000.966,00
Provenientes de operações com R$5.070.266,00
não associados:
Total:
Custos diretos:
Das receitas de atos cooperativos: R$1.296.000,00
Das receitas de operações com R$989.750,00
não associados: R$2.285.750,00
Total:
Custos indiretos, despesas e R$1.400.200,00
encargos comuns:
Empresa Limitada
Demonstrações do Resultado para os exercícios findos em 31 de
Dezembro de 2010
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS
FANUCCHI, Fábio. Curso de Direito Tributário Brasileiro. 4. Ed. São Paulo: Resenha
Tributária, 1980.
VEIGA, Sandra Mayrink; RECH, Daniel T., Associações Como Construir Sociedades
Civis Sem Fins Lucrativos. Editora DP&A.