MANUAL

PARA
MANUTENÇÃO
DE SALÕES DO REINO
 2 Manual para Manutenção de Salões do Reino

03 Introdução

04 Voluntários

05 Segurança

06 Elétrica

11 Esquadrias

15 Estrutura

19 Extintores

21 Hidráulica

27 Jardim

29 Pintura

33 Pragas

35 Revestimento cerâmico

37 Telhado

43 Programa de manutenção

49 Limpeza

ÍNDICE
06K-015 11/13
 3 Manual para Manutenção de Salões do Reino

INTRODUÇÃO
O objetivo do programa de manutenção
é garantir que as propriedades e os
equipamentos estejam em bom estado
e prolongar sua vida útil.

Se a manutenção for negligenciada, o prédio

e os equipamentos se deterioram, resultando em
problemas mais difíceis de serem resolvidos e
com elevados custos.

O sábio Rei Salomão disse sob inspiração

divina: “Para tudo há um tempo determinado.”
(Eclesiastes 3:1) Esse princípio também se
aplica ao programa de manutenção. O que
pode ser feito para evitar que os consertos se
tornem dispendiosos e exijam muito tempo?

Existem duas regras de ouro para a

manutenção correta: evitar o aparecimento de
problemas e resolvê-los prontamente.

O objetivo deste Manual de Manutenção é

dar a orientação técnica necessária, e ajudar a
identificar e resolver de forma rápida os
diferentes aspectos das manutenções
preventiva e corretiva dos Salões do Reino.
Incentivamos que se familiarize com este
manual.

Certifique-se de deixar uma cópia colorida

deste manual disponível no Salão do Reino para
todos os envolvidos na manutenção do prédio.

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 4 Manual para Manutenção de Salões do Reino

VOLUNTÁRIOS
Não é permitido que menores de 17 anos,
mesmo que emancipados, sirvam como volun-
tários nas obras de Salões do Reino. Também
não é permitido que menores de 14 anos
sirvam como voluntários na manutenção.

Isso pode trazer sérias consequências em

caso de fiscalização de órgãos públicos. (Rom.
13:1; Mat. 22:21) Isso não se aplica a serviços
rotineiros de limpeza.

Os voluntários que estão afastados de ativi-

dades seculares, por motivo de doença ou apo-
sentados por invalidez, e que recebem
benefícios do INSS ou de outros institutos de
previdência, podem participar de serviços
simples de manutenção (onde não é necessário
preencher os formulários Relação de
Colaboradores e Termo de Adesão). Mas eles
devem avaliar sua situação pessoal e decidir se
devem participar ou não da manutenção.

Mesmo que esses voluntários participem

apenas de serviços simples, sempre existe o
risco de o INSS entender que eles estão
habilitados para exercer uma atividade. Isso
levaria o INSS a reavaliar se o benefício conce-
dido deve ser mantido ou não.

Por isso, os anciãos devem informar esses

aspectos aos irmãos que recebem auxílio-
doença ou são aposentados por invalidez, para
que possam avaliar os riscos. Isso não se aplica
aos aposentados por tempo de serviço.
 5 Manual para Manutenção de Salões do Reino

SEGURANÇA
Todos os que trabalham num projeto de
construção ou manutenção devem ler e
concordar com o documento Trabalhar Juntos
em Segurança — Normas para Construção e
Manutenção de Locais de Adoração (DC-82).

Esse documento destaca a importância

de trabalhar com segurança em projetos de
construção e manutenção, bem como em
outras tarefas que envolvem riscos, como usar
escadas, subir em telhados, trabalhar com
ferramentas elétricas ou fazer instalações
elétricas.

Os que realizam serviços desse tipo devem

receber uma cópia eletrônica ou impressa
desse documento e concordar com os termos
alistados ali.

Além disso, os supervisores da obra devem

dar lembretes claros sobre segurança antes de
fazer as designações de trabalho que envolvam
algum risco.

ELÉTRICA
MANUTENÇÃO PREVENTIVA
Segundo estatísticas do Corpo de Bombeiros
(2007), as instalações elétricas são a segunda
maior causa de incêndios no Estado de São
Paulo. A falta de manutenção das instalações
elétricas em edifícios ocasiona curtos-circuitos,
sobrecargas e incêndios.
BLOCOS AUTÔNOMOS DE ILUMINA-
ÇÃO DE EMERGÊNCIA
• Preventiva das baterias das luminárias
de emergência:
• Desligue o disjuntor principal, simulan-
do falta de energia e verifique o acendi-
mento dos blocos.
• Em geral, a troca de baterias deve ser
feita a cada 2 anos.
SISTEMA DE SEGURANÇA
• Faça testes periódicos para verificar o fun-
cionamento de sirenes, sensores e baterias.
• Em geral, a troca de baterias deve ser feita
a cada 2 anos.
• Para outros problemas, consulte o manual
específico da central adquirida.
SISTEMA SONORO
• Verifique se as conexões e soldas estão bem
feitas para evitar ruídos.
• Os cabos externos para microfones devem
ter blindagem trançada e não devem estar
amassados ou quebrados.
• Os microfones devem ser de uso profissional,
tipo dinâmico, unidirecional (cardioide),
baixa impedância.
6 Manual para Manutenção de Salões do Reino
• Alto-falantes – Todos devem ser da mesma
marca e modelo, e estar bem fixos por meio
de suportes específicos.
• Caixas acústicas – Devem estar em boas
condições, sem rasgos ou furos. Os
suportes devem suportar qualquer esforço
decorrente de um ajuste na posição da
caixa.
INTERRUPTORES E TOMADAS
• As caixas devem estar niveladas e no es-
quadro.
• As placas não devem ter partes quebradas
nem ser pintadas com tinta de parede.
• Use de preferência placas (espelhos)
com superfície lisa para facilitar a limpeza.
• Os interruptores externos devem ser à prova
d’água.
• As conexões dos cabos no interruptor ou
tomada devem ser bem feitas para evitar
folga ou mau contato.
• O padrão de instalação dever ser o
seguinte:
• Montagem vertical: tecla pressionada
para cima – ligado; tecla pressionada
para baixo – desligado.
• Montagem horizontal: tecla pressionada
para a direita – ligado; tecla pressiona-
da para a esquerda – desligado.
• Um interruptor deve comandar no máximo
um grupo de até oito luminárias.
• Todas as tomadas devem ser do tipo 2 P+T
corrente até 10A (250V) e devem estar
aterradas.
• As tomadas de tensão diferente sempre
devem ser identificadas (ex.: 220V).

• Tomadas externas e do bebedouro devem
estar protegidas por um disjuntor diferencial
residual (DR). (O disjuntor DR é um
dispositivo que protege as pessoas contra
choques elétricos provocados por contatos
diretos e indiretos.)
QUADRO ELÉTRICO
• O quadro deve ser de embutir, metálico ou
de PVC autoextinguível, e não pode ter fundo
de madeira ou outro material combustível.
• Os disjuntores devem ser montados em
trilho tipo DIN na horizontal.
• Circuitos de iluminação devem ser separa-
dos do circuito de tomadas.
• Para circuitos de iluminação, a seção do
cabo deve ser de 1,5mm²; e para circuitos
de tomadas, 2,5mm².
• Circuitos de tomadas para áreas externas ou
que podem ficar molhadas (ex: bebedouro)
devem ser protegidos por DR.
• Deve-se evitar acréscimos de carga nos
circuitos existentes. Isso pode causar
aquecimento excessivo dos condutores e maior
consumo de energia, resultando em curtos-
circuitos e incêndios.
• O quadro elétrico deve ser aterrado (verifi-
que se há haste de aterramento no padrão
de entrada de energia e, em caso afirmati-
vo, conecte o quadro nela).
• Deve haver barramento terra e barramento
neutro separados. Todos os circuitos
devem estar conectados nesses
barramentos.
CABOS, CONEXÕES E EMENDAS
• Em geral, a vida útil dos cabos elétricos
é de mais ou menos 20 anos. Fique
atento ao isolamento dos cabos, e troque-
os por novos se estiverem ressecados,
quebradiços ou sem isolamento.
• Não use fios ou cabos de má qualidade,
eles prejudicam a passagem da corrente
7 Manual para Manutenção de Salões do Reino
elétrica, ficam superaquecidos e provocam
o envelhecimento acelerado do isolamento.
Dê preferência a produtos de boa qualidade
e com o selo de qualidade INMETRO.
• Todos os cabos devem estar protegidos por
eletrodutos de PVC rígido ou flexível. Não é
permitido o uso de cabos soltos sobre o
forro ou a laje.
• Nas reformas, siga o padrão de cores
do isolamento dos condutores:
• Fase 1: preto
• Fase 2: branco
• Fase 3: vermelho
• Neutro: azul
• Terra: verde-amarelo
• Retorno: cinza
• Tipo de isolamento do cabo:
• PVC – 70° C
• EPR – 90° C (reforçado)
• Só é permitido fazer emendas dentro de
caixas de passagem. Após emendar
os cabos, proteja-os com fita isolante de
boa qualidade ou use conectores de torção
ou de distribuição. Emendas com isolamen-
to inadequado ou imperfeito representam
perigo para a instalação e causam perda de
energia reduzindo a vida útil dos aparelhos.
MANUTENÇÃO CORRETIVA
Problema: Desarme do disjuntor
COMO CORRIGIR
• Verifique se há mau contato elétrico (conexão
frouxa), pois isso gera calor e afeta a capacidade
das chaves. Em caso afirmativo, reaperte as
conexões. Se o problema persistir, talvez haja uma
sobrecarga ou um curto-circuito. Para identificar,
tente armar novamente o disjuntor.

Se ele armar, isso é um sinal claro de
sobrecarga. Se o disjuntor continuar
desarmado, isso é um sinal de curto-circuito.
• Curto-circuito: Chamar um eletricista ou
pedir ajuda ao treinador de manutenção
(TM).
• Sobrecarga: NUNCA troque os disjuntores
por outros de maior corrente (amperagem).
Como regra, ao trocar um disjuntor por
outro de maior corrente é preciso trocar os
fios e cabos elétricos por outros de maior
seção (bitola). Solicite a ajuda do TM, se
necessário.
Problema: Desarme do disjuntor DR
COMO CORRIGIR
• O disjuntor DR é um dispositivo que
desarma quando ocorre uma fuga de
de energia, protegendo as pessoas contra
choques elétricos provocados por contatos
diretos e indiretos. Em geral, a fuga de
energia ocorre quando cai algum líquido na
tomada. Verifique se
há umidade na tomada do bebedouro ou
em outras tomadas. Se esse não for o
motivo do problema, peça a ajuda de um
eletricista ou contate o TM.
Problema: DPS (Dispositivo de Proteção con-
tra Surto) queimado
COMO CORRIGIR
• Substitua por um novo.
Nota: O DPS serve como para-raios. Se ele
estiver queimado, não serve como proteção
para a parte elétrica do prédio. Por isso, é preciso
fazer a troca.
8 Manual para Manutenção de Salões do Reino
Problema: Bloco autônomo não acende
COMO CORRIGIR
• Lâmpada – se estiver queimada, troque por
uma nova.
• Bateria – se estiver sem carga, troque por
uma nova.
• Soquete (encaixe da lâmpada) – se estiver
oxidado, limpe ou troque por um novo.
Problema: Parte da instalação não funciona
(tomadas, lâmpadas, entre outros)
COMO CORRIGIR
• Verifique no quadro de distribuição se a
chave do circuito está desligada. Em caso
afirmativo, religue a chave. Se ela voltar a
desarmar, solicite ajuda de um eletricista ou
contate o TM.
• Eventualmente pode ocorrer a falta de uma
fase no fornecimento de energia, o que faz
com que determinada parte da instalação
não funcione. Nesses casos, somente a
concessionária de energia tem condições
de resolver o problema.
Problema: Microfonia
COMO CORRIGIR
• Evitar proximidade entre os alto-falantes e o
microfone.
• As caixas acústicas na parede devem ser
direcionadas para a assistência, nunca
para o palco.
• Equalizar o sistema acústico.
• Verificar se os alto-falantes ou as caixas
acústicas estão ligados com a polaridade
incorreta.
• Usar espuma protetora para microfones
para diminuir os ruídos da fala.

IMPORTANTE: O equalizador é um meio
eficiente de melhorar a qualidade do som, mas
ele não compensa microfones de baixa qualida-
de, alto-falantes mal escolhidos ou mal posicio-
nados, ou um palco que não favorece a acústica.
Também não deve ser usado para compensar ou
melhorar a voz do orador.
Problema: Ruídos no sistema sonoro
COMO CORRIGIR
• Use um fio terra em todas as partes do
equipamento de som (amplificador, mesa,
etc.).
• Verifique se todas as soldas estão em boas
condições e corretas (para mais infor-
mações, consulte o suplemento Sistema
Sonoro de Congregações disponível no JW
Hub).
Problema: Alarme dispara sozinho
• O sinal falso do alarme acontece basicamen-
te por três fatores: problema no equipamen-
9 Manual para Manutenção de Salões do Reino
to (incluindo equipamento de má qualidade e
instalação incorreta), condições climáticas e
manuseio indevido do usuário. Em geral, 95%
dos alarmes falsos são causados pelos próprios
usuários.
COMO CORRIGIR
• Ao acionar o sistema de alarme, verifique
se todas as portas e janelas estão devi-
damente fechadas. Os maiores índices de
alarmes falsos são causados por correntes
de ar muito bruscas ou pequenos animais
que entram no imóvel.
• Entrar no Salão do Reino sempre pela ZONA
TEMPORIZADA (em geral, a porta principal).
• Respeitar o tempo de entrada/saída progra-
mada no alarme ao armar/desarmar o alar-
me. Caso não seja suficiente, solicite ajuda
de um profissional ou contate o TM.
• Manter sempre fechadas as portas e
janelas nos locais onde há sensores insta-
lados.
• Não pendurar objetos móveis próximos aos
sensores infravermelhos.
• Evitar ligar ar-condicionado, ventilador e
motores em geral próximo aos sensores
infravermelhos.
• Não obstruir as lentes dos sensores (IVDA,
infravermelho).
• Ao fazer manutenção em sua linha tele-
fônica residencial, lembre-se de que essa
poderá ser a linha que está ligada à central
de alarme do Salão do Reino.
• Manter o Salão do Reino sempre limpo e
dedetizado para evitar que insetos e pe-
quenos roedores disparem o alarme.
• Ajustar portas e janelas para não haver
folgas, evitando disparos falsos dos
sensores magnéticos.

SEGURANÇA
• Sempre desligue a energia antes de realizar
qualquer manutenção elétrica no prédio.
• Verifique regularmente o estado de suas
ferramentas e equipamentos. Não use equi-
pamento danificado. Providencie a troca ou
o conserto dele.
• Certifique-se de que seus pés/mãos e o
piso embaixo de seus pés estejam secos,
ao colocar um plugue na tomada ou usar
equipamentos elétricos.
10 Manual para Manutenção de Salões do Reino
• As chaves devem ser desligadas e travadas
antes de começar a trabalhar num equipa-
mento.
• Nunca use um extintor com água para apa-
gar fogo causado por problema elétrico.
• Lembre-se de que baixa voltagem NÃO sig-
nifica “menos perigo”. Os choques elétricos
de voltagens bem baixas também podem
ser fatais.

ESQUADRIAS
MANUTENÇÃO PREVENTIVA
ALUMÍNIO
• Nunca use detergentes com sapólio, qual-
quer espécie de esponjas de aço ou outro
material abrasivo.
• Não use produtos ácidos ou alcalinos.
Sua aplicação poderá causar manchas na
anodização (película protetora) ou pintura,
tornando o acabamento opaco.
• Não use objetos cortantes ou perfurantes
para ajudar na limpeza dos “cantinhos”
de difícil acesso. Essa operação poderá ser
feita com o uso de pincel de cerdas macias
embebido na solução de água e detergente
neutro a 5%.
• Não use removedor, thinner ou qualquer
outro produto derivado de petróleo. Eles
ressecam os plásticos e as borrachas,
fazendo com que percam sua função de
vedação, e possuem componentes que
atraem partículas de poeira que agem
como abrasivo, reduzindo a vida útil do
acabamento do alumínio.
• Não use jato de água de alta pressão
para lavagem. A força do jato pode arran-
car as partes calafetadas com silicone ou
qualquer outro material protetor contra
infiltração.
• Limpe os trilhos com regularidade para
retirar o acúmulo de sujeira que impede o
deslize correto das roldanas.
• Não remova as borrachas ou massas de
vedação.
• Para evitar emperramentos de dobradiças e
parafusos, certifique-se de que esses este-
jam sempre firmes e que nenhum objeto se
interponha entre as portas.
11 Manual para Manutenção de Salões do Reino
• Lubrifique periodicamente as dobradiças e
os trilhos com uma pequena quantidade
de vaselina líquida.
• Feche as janelas e portas de forma suave.
Evite fortes impactos, isso contribui para
a deterioração.
MADEIRA/FERRO
• Use uma flanela simples para limpar as
fechaduras e ferragens. Não use produtos
abrasivos.
• Lubrifique periodicamente as dobradiças com
uma pequena quantidade de grafite em pó.
• Evite furar as portas e janelas, ou fixar obje-
tos nelas.
• Para evitar emperramentos de dobradiças e
parafusos, certifique-se de que esses este-
jam sempre firmes e de que nenhum objeto
seja colocado sobre as portas.
• Limpeza das portas/janelas pintadas:
Use uma flanela seca para limpar.
Para uma limpeza mais profunda, use
apenas um pano branco com sabão neutro.
Limpe toda a superfície e não apenas uma
parte dela. Retire o produto com um pano
branco umedecido em água limpa. NÃO use
produtos à base de amoníaco ou ácidos.
FECHADURAS E CADEADOS
• Use grafite em pó no cilindro de fechaduras
e cadeados. Não use desengripante, gasolina,
querosene, óleo de máquina ou qualquer outro
tipo de lubrificante.
 12 Manual para Manutenção de Salões do Reino

MANUTENÇÃO CORRETIVA

Problema: Falta de segurança ou

COMO CORRIGIR
resistência
• Analisar a melhor solução e executar o
COMO IDENTIFICAR serviço, como: trocar a folha da porta, fazer
• Todas as portas de entrada dos Salões do um reforço, colocar grade, entre outros.
Reino devem estar com bom aspecto, ser
• Se for necessário trocar a porta, é preciso
resistentes e proporcionar segurança ao
substituí-la por uma do mesmo tamanho e
prédio.
largura. Para alterar o vão de portas e janelas
é preciso obter as devidas licenças.
Obs: Portas de vidro temperado ou lamina-
ção de espessura igual ou superior a 8mm são
suficientes nesse sentido.

ERRADO CERTO

ERRADO CERTO
 13 Manual para Manutenção de Salões do Reino

Problema: Janelas do tipo de correr não

• Observe se as borrachas, as escovas de
fecham corretamente (fora de esquadro)
vedação e os fechos estão travando
COMO CORRIGIR corretamente. Tudo precisa estar firme,
• Em geral, as janelas do tipo de correr para aguentar a pressão dos ventos e da
têm uma regulagem na parte inferior água durante as chuvas.
perto do trilho. Ao apertar ou soltar o • A água pode entrar também pela lateral de
parafuso do “carrinho”, a janela entra no janelas ou portas. Preencha toda a lateral
esquadro e fecha corretamente. das esquadrias com espuma expansiva de
poliuretano.
Problema: Vazamento de água da chuva
para a parte de dentro do prédio
COMO CORRIGIR
• Geralmente o vazamento acontece
por meio dos trilhos inferiores da
esquadria. Mantenha essa parte sempre
limpa, usando apenas detergente neutro
e pincel macio.
 14 Manual para Manutenção de Salões do Reino

Problema: Ruído ao abrir e fechar Problema: Fechadura danificada

COMO CORRIGIR COMO CORRIGIR
• Em geral, é suficiente colocar óleo nas • Se for necessário trocar a fechadura,
dobradiças da porta. Se elas estiverem use uma chave de fenda ou Phillips para
cheias de sujeira e de tinta, é melhor retirar removê-la. Compre uma fechadura de boa
a porta e lubrificar a parte da frente e atrás qualidade e verifique se as medidas são
das dobradiças. as mesmas da fechadura antiga. Siga as
instruções do fabricante na instalação.
• Uma porta também pode ranger se as
dobradiças estiverem presas, normalmente
porque as reentrâncias são muito fundas
na porta e/ou na moldura. A solução é sim-
ples: desaparafuse cada metade de uma
dobradiça, coloque um pedaço de cartão
por trás da dobradiça e volte a colocar os
parafusos. Faça um teste. Talvez tenha de
colocar mais um pedaço de cartão ou um
contraplacado fino.

• Verifique se os parafusos estão soltos na

dobradiça, e aperte-os se necessário. Se
isso não for suficiente, troque-os por
parafusos mais compridos ou com uma
bitola um pouco maior.

Problema: Portas não fecham (empenadas)

COMO CORRIGIR
• Com a mudança das estações, nota-se
uma diferença na dificuldade em abrir algu-
mas portas. Com a umidade, a madeira da
porta pode inchar e empenar.

• Se o problema estiver no topo ou na parte

lateral da porta, não é necessário
remover a porta para resolver o problema.
Mas se o problema estiver na parte de bai-
xo, é necessário remover a porta do lugar.

• Para desempenar uma porta é necessário

lixar ou aplainar a área afetada. Recomen-
damos usar uma lixa ou plaina elétrica para
facilitar o trabalho.

• Marque com um lápis a área a ser lixada.

• Limpe a porta e aplique um pouco de verniz

na área lixada para isolar a madeira.
 15 Manual para Manutenção de Salões do Reino

ESTRUTURA
• Dê atenção às juntas de dilatação. Não
MANUTENÇÃO PREVENTIVA permita que se desenvolva vegetação nes-
sas juntas, pois isso poderá causar racha-
duras que serão difíceis de reparar.
VERIFICAÇÃO PERIÓDICA
• Para remoção do limo (lodo) das calçadas,
A primeira inspeção das estruturas de pode-se usar jato de água pressurizada.
concreto deve ser feita assim que o salão fica Para um melhor resultado, a cada 10 litros
pronto. A segunda deve ser feita após 2 anos e, de água deve-se adicionar 2 litros de água
depois, a cada 3 anos. sanitária (20% do volume da água).
• Deve ser observado:
• Manchas escuras (mofo ou infiltração),
eflorescências (manchas esbranquiça-
das) e/ou vazios no concreto.
• Surgimento de deformações (use linha
e prumo).
• Se existem caixilhos (portas e janelas)
comprimidos na edificação.
• Se está ocorrendo condensação ou
penetração da água de chuva para o
interior do edifício.
• Se há indícios de corrosão da armadura
interna ao elemento de concreto por
observação de manchas alaranjadas.
• Se apareceram trincas e rachaduras no
prédio.
• Se no entorno da trinca aparecem
outros problemas, como umidade, des-
MANUTENÇÃO CORRETIVA
colamento, manchas de ferrugem e de
bolor, eflorescências, entre outros.
Problema: Fissuras nas paredes
• Em todos os casos acima consulte um
colaborador com conhecimento na área. Se COMO IDENTIFICAR
necessário, entre em contato com o TM. • Em geral, as fissuras são aberturas
alongadas, estreitas e superficiais na
superfície de um material, que não implicam
em problemas estruturais. Por exemplo:
CONSERVAÇÃO DAS ÁREAS CON- fissuras na pintura, na massa corrida ou no
CRETADAS (CALÇADAS) cimento queimado. Visto que toda rachadura
• É necessário manter a área livre de sujeira, começa como uma fissura, é importante ficar
areia ou itens desnecessários que podem atento e observar se há evolução do problema
difilcultar a livre circulação. ou se a fissura permanece estável.
 16 Manual para Manutenção de Salões do Reino

COMO IDENTIFICAR
• Ao aparecer uma rachadura ou uma trinca
em alguma parede, piso ou teto, é impor-
tante verificar se ela aumenta no compri-
mento e, principalmente, na largura. Meça
a rachadura com uma régua e acompanhe
a evolução com o passar de alguns dias.
Se a rachadura aumentar, é provável que
exista algum problema na estrutura (lajes,
vigas e pilares que estão com sobrepeso).
Cole uma fita crepe na rachadura e
verifique se ela vai rasgar ou descolar de
um lado. Isso pode ser um indício de que a
rachadura está se expandindo.

COMO CORRIGIR
• Lixar e raspar a superfície, eliminando o pó
(varrendo), partes soltas, etc. Aplicar uma
demão de fundo preparador de paredes.
Aplicar uma demão bem fina de massa
acrílica (massa corrida) e após lixar e
eliminar o pó, aplicar 2 ou 3 demãos de
tinta.

• Outra opção é usar uma tinta 100% acrílica

elástica que torna as paredes realmente
impermeáveis, protegendo-as contra
infiltrações de água de fora para dentro,
causadas por fissuras (pequenas trincas)
de até 0,2 mm e livrando-as dos efeitos da
umidade, mofo e algas.

Problema: Trincas e rachaduras

nas paredes
• As rachaduras mais preocupantes são as que
aparecem em algum elemento da estrutura
do prédio – pilares (verticais), vigas (horizon-
tais) ou lajes. As rachaduras nas paredes de
alvenaria (que apenas separam ambientes)
também podem representar um problema na
estrutura ou apenas um problema de acaba-
mento (estético, sem gravidade).
 17 Manual para Manutenção de Salões do Reino

COMO CORRIGIR Problema: Trincas e racha- COMO IDENTIFICAR

• Contatar o TM o mais
rápido possível, se aparecer
uma rachadura em algum
elemento da estrutura e se
ela aumentar no comprimento
e, principalmente, na largura.
Assim, o problema poderá ser
identificado.
• Se a trinca se estender
por todo o elemento e
não tiver aumentado
com o passar do
tempo, é necessário:
• Abrir a trinca.
• Limpar bem a vala.
duras nas fundações
• Como prevenção, verifique
o escoamento da água da
chuva e o vazamento em
tubulações de esgoto e de
água potável, para evitar
que entrem em contato
com as fundações.
Problemas nas fundações
também acontecem
quando há acréscimo
de carga sobre o prédio,
crescimento de árvores
ao redor da edificação ou
durante a execução de
fundações vizinhas.
• Os problemas em
fundações são
identificados por meio de
fissuras, trincas ou
rachaduras que aumentam
de tamanho ou variam de
aparência de acordo com
as estações chuvosas e
secas.
COMO CORRIGIR
• Entre imediatamente em
contato com o TM.

• Remover o concreto
solto e o pó.

• Umedecer o local.

• Selar a abertura com

um material flexível
(piche, mastique,
poliuretano, etc.) ou
selar com argamassa
forte após resolver a
causa do problema.
Isso serve para não
corroer a armadura
interna do elemento
de concreto, se
houver, ou perder sua
resistência. Lembre-
se de que o material
flexível tem prazo de
validade.

Problema: Rachaduras nas calçadas
COMO CORRIGIR
• Selar a abertura com um material flexível
(piche, mastique, poliuretano, entre
outros).
Problema: Recalque nas calçadas
COMO IDENTIFICAR
• Pode ocorrer rebaixamento do concreto das
calçadas ou rampas de acesso.
18 Manual para Manutenção de Salões do Reino
COMO CORRIGIR
• Deve-se verificar se houve perda de ma-
terial debaixo do concreto, quer por infil-
tração, quer por passagem de água das
chuvas. Caso fique comprovada essa perda,
deve-se quebrar o trecho de calçada afe-
tado, remover uma camada aproximada de
20 cm de solo, substituí-la por solo de boa
qualidade e compactá-lo com um tubo de
metal e chapa grossa ou peso soldado na
ponta. A seguir, lançar camada de brita e
nova camada de concreto.

EXTINTORES
MANUTENÇÃO PREVENTIVA
Verificar se os extintores estão dentro da
data de validade e se sua localização está de
acordo com as normas do Corpo de Bombeiros
da região.
A melhor proteção contra incêndios é a
prevenção.
Nunca sobrecarregue tomadas ou extensões
elétricas e tome cuidado com o lugar onde você
coloca os aquecedores de ambiente. Use disjun-
tor com amperagem apropriada e substitua fios
elétricos danificados.
TIPOS DE EXTINTORES
• Extintores de pó seco: Inibem quimica-
mente a combustão e é um dos tipos de
extintores mais versáteis que existe. O pó
seco é eficaz não só em incêndios classes
A (papel, madeira, plástico, lixo, tecidos) e
B (lubrificantes industriais, combustíveis,
tintas), mas também é útil no combate ao
incêndio classe C (equipamentos elétricos).
É por isso que esse extintor polivalente
oferece excelente proteção para o Salão do
Reino.
• Extintores de água pressurizada: São
ideais quando a fonte do fogo é papel, ma-
deira, plástico, lixo ou tecidos. Esses são os
chamados incêndios classe A. O potencial
da água como agente extintor se baseia em
sua grande capacidade de absorver calor. O
fogo aumenta o calor, mas a água na
quantidade adequada consegue dissipar o
calor de maneira mais rápida. Não use
água em líquidos inflamáveis. Isso alastra o
fogo e de maneira explosiva. Além disso,
tendo em vista sua propriedade condutora
de
19 Manual para Manutenção de Salões do Reino
eletricidade, não se deve usar água — nem
extintores que tenham água em sua
composição — em fios elétricos
possivelmente energizados.
• Extintores de gás liquefeito: Empregam
uma solução pressurizada de sais alcali-
nos em água e são especialmente eficazes
contra gorduras e óleo de cozinha, mas não
contra produtos de petróleo. Também são
eficazes em incêndios classe A.
• Extintores de espuma: São eficazes para
apagar os incêndios de classe A e,
especialmente, os incêndios de classe B (cuja
fonte são líquidos inflamáveis, lubrificantes
industriais, combustíveis e tintas). Existem dois
tipos de extintores de espuma. Verifique qual
deles é o melhor para cada caso. Quando
aplicada sobre um líquido em chamas, a
espuma envolve o líquido com uma camada
impermeável que retém as emissões
inflamáveis e afasta o oxigênio. Por isso,
aplique suavemente a espuma sobre o líquido
para que ela se espalhe sobre ele. Não use a
espuma perto da eletricidade.
• Extintores de gás carbônico (CO²): Podem
ser usados em praticamente todos os
tipos de incêndios. Eles seguem o princípio
de que o gás carbônico expulsa o oxigênio.
Mas, se o combustível retiver o calor, é pos-
sível haver uma nova ignição espontânea.
Esse agente extintor é um gás que tem sua
eficácia comprometida se usado em um
ambiente aberto e ventilado. Visto que não
deixa resíduo, o extintor de gás carbônico é
o mais adequado para uso em
equipamentos delicados e eletrônicos. Em
espaços confinados, porém, o gás carbônico
pode asfixiar. Por essa razão, se usá-lo em
ambientes fechados, certifique-se de sair
quando tiver apagado o fogo e não se
esqueça de fechar a porta.
 20 Manual para Manutenção de Salões do Reino

A localização dos extintores deve seguir as nor-

mas do Corpo de Bombeiros da região do Salão do
Verifique se os
Reino. extintores estão
Contate o TM para mais informações, se
necessário. dentro da validade e
de acordo com as
normas do
Corpo de Bombeiros
da região.

COMO USAR O EXTINTOR

• Existem diferentes tipos de fogo (se-
gundo a origem), e para cada caso há
um extintor adequado, conforme men-
cionado acima. Seguem abaixo algumas
orientações básicas:
• Levar o extintor ao local do fogo;

• Retirar o lacre e o pino de segurança;

• Utilizar o extintor na posição vertical;

• Empunhar a mangueira no local indica-

do para isso (principalmente nos casos
de extintores à base de gás carbônico
– CO2);

• Dirigir o jato para a base do fogo,

fazendo movimentos em forma de
leque.

HIDRÁULICA
MANUTENÇÃO PREVENTIVA
LIMPEZA DE CALHAS
• Antes de remover o lodo e a sujeira, cubra
a abertura do tubo de descida das águas
pluviais com um pano grande para impedir
que os detritos desçam no tubo.
• Remova para um balde suspenso na esca-
da os entulhos que entopem a calha.
• Retire o pano e derrame água na
calha. Se a água não escorrer livremente,
isso significa que o entupimento está
dentro do tubo de descida.
• Se houver um ralo na base do tubo de
descida, coloque um recipiente nele para
impedir que os detritos o entupam.
• Da parte de baixo do tubo de descida, enfie
um arame grosso para soltar qualquer entu-
pimento da parte inferior.
• Do alto do tubo, enfie um arame grosso,
com ponta em forma de anzol, para puxar
qualquer coisa que esteja entupindo a parte
superior.
• Para finalizar, insira uma mangueira no tubo
de descida e abra a torneira deixando na
máxima pressão. A ideia é arrastar toda a
sujeira acumulada.
21 Manual para Manutenção de Salões do Reino
LIMPEZA DA CAIXA-D’ÁGUA
• Realize a limpeza da caixa d’água todo
ano, conforme orientações abaixo:
• Antes de tudo, desligue a entrada de
água do bebedouro, se houver.
• Feche o registro e esvazie a caixa
d’água, abrindo as torneiras e dando
descargas.
• Quando a caixa estiver quase vazia, fe-
che a saída e use a água que restou
para a limpeza da caixa, evitando que a
sujeira desça pelo cano.
• Esfregue as paredes e o fundo da caixa
usando panos e escova macia ou
esponja. Nunca use sabão, detergente
ou outros produtos.
• Retire a água suja que restou da limpe-
za, usando balde e panos, deixando a
caixa totalmente limpa.
• Deixe entrar água na caixa até ficar
cheia e acrescente 1 litro de hipoclorito
de sódio a 2,5% para cada 1.000 litros
de água. Na falta de hipoclorito de
sódio a 2,5%, pode-se usar água
sanitária que contenha apenas
hipoclorito de sódio (NaClO) e água.

• Aguarde duas horas para desinfecção
do reservatório.
• Esvazie a caixa utilizando as torneiras
e descargas dos sanitários e mictórios.
Essa água servirá para limpeza e desin-
fecção das canalizações.
• Tampe a caixa d’água para que não
entrem pequenos animais ou insetos.
• Anote a data da limpeza do lado de
fora da caixa.
• Finalmente abra a entrada de água.
SISTEMA SÉPTICO (FOSSA PARA
LOCAIS SEM REDE PÚBLICA DE
ESGOTO):
• Para que a fossa continue desempenhan-
do seu papel, é importante que seja feita
sua limpeza. Assim sendo, após 3 anos do
início de seu uso, deve-se providenciar uma
medição do nível do lodo (material orgânico
que fica acumulado no fundo da fossa).
• Para fazer a medição, providencie uma
peça de madeira de 3 metros de compri-
mento, com uma espécie de “pé” em sua
base. A primeira marcação deve ser feita
ao se encostar o “pé” no lodo e a segunda
marcação ao se encostar o “pé” no fundo
da fossa. Se a indicação da altura for de
50 cm ou mais, solicite a limpeza por meio
de empresa especializada. Se a marcação
for menor que 50 cm, programe novas
medições pelos próximos cinco anos, para
que o lodo seja removido.
• É importante lembrar que, por ocasião da
limpeza, deve-se deixar cerca de 10% do
lodo. (Ex.: Se a altura do lodo acumulado
for de 50 cm, deve-se deixar uma camada
de 5 cm no fundo).
• Em salões onde há bomba elevatória de
esgoto, deve-se realizar anualmente ins-
peção e testes nas boias para verificar se
há acúmulo de materiais não orgânicos,
como tecido, plástico, entre outros, dentro
da bomba elevatória. Se houver, remova
esses materiais, coloque um pouco de cal
por cima deles, coloque-os num saco bem
fechado e jogue-o no lixo ou no aterro
sanitário.
22 Manual para Manutenção de Salões do Reino
• Certifique-se de que a bomba e a boia
estejam funcionando corretamente e de
que não há transbordamento na elevatória
ou nas caixas de esgoto ao redor. Se
houver transbordamento, chame o
caminhão de limpeza de fossas antes da
manutenção.
• Quando o sistema de tratamento de esgoto
prevê um clorador, as pastilhas devem ser
substituídas conforme o uso. Deve-se
checar o estado das pastilhas e fazer a
reposição em média a cada 3 meses.
MANUTENÇÃO CORRETIVA
Problema: Transbordamento do sumidouro
ou de valas de infiltração
COMO IDENTIFICAR
• Quando há transbordamento do sumidouro
ou de valas de infiltração, isso é indicação
de que não está havendo infiltração sufi-
ciente do líquido no solo. Nesse caso, o
sistema de infiltração deverá ser substituído
por outro ou aumentado.
• Antes de fazer essa manutenção, informe
isso ao TM.
COMO CORRIGIR
• Se o sistema utilizado é o de sumidouro,
deve-se providenciar um adicional com as
mesmas características do atual. Este tem
de estar a uma distância mínima de 1,50m
do sumidouro existente, da fossa séptica,
de construções e muros de divisa. Para as
valas de infiltração, deve-se providenciar
que sejam feitas novas valas, a uma distân-
cia mínima de 1,50m das valas existentes e
da fossa séptica, utilizando-se as mesmas
medidas das existentes e com tubos perfu-
rados de 100 mm ou tubo dreno, envoltos
em brita e manta geotêxtil bidim. Antes da
execução, certifique-se que o nível do lençol
freático esteja no mínimo a 1,50m do fundo
ou da base do sumidouro/vala de infiltração.
 23 Manual para Manutenção de Salões do Reino

Problema: Retorno de mau cheiro

COMO CORRIGIR
• Parafuso plástico da caixa de inspeção:
Verifique se o parafuso plástico está devida-
mente encaixado na caixa sifonada.

• Sifão flexível: Quando há sifão flexível, verifi-

que se ele faz uma curva (pescoço) antes do
escoamento, sempre mantendo água em seu
Faça a limpeza da interior. Siga a recomendação do fabricante.

caixa d’água todo ano.

Problema: Entupimento da bacia ou do

vaso sanitário
COMO CORRIGIR
• Desentupimento: Use o desentupidor de
bacia ou de vaso sanitário.

• Remoção do aparelho: Desinstale a bacia

ou o vaso sanitário e verifique se há algum
objeto preso em seu interior.

Problema: Entupimento da linha de esgoto

• Ralos sifonados: Todos os ralos têm de
COMO IDENTIFICAR ser sifonados e é preciso que sempre
• Remova a tampa da caixa de inspeção. tenha água dentro dele para evitar o
Verifique que trecho está entupido. retorno do mau cheiro.

COMO CORRIGIR
• Desentupimento: Use uma mola desen-
tupidora, arame ou tubo flexível para liberar
a tubulação.

• Entupimento na caixa sifonada (ralo):

Remova o parafuso plástico da caixa sifo-
nada e faça a limpeza usando arame ou
tubo flexível.
 24 Manual para Manutenção de Salões do Reino

• Anel de vedação: Tem como principal obje- de um registro de parede. Há no

tivo vedar a saída de água e o mau cheiro.
• O anel e a saída de esgoto devem estar muito
bem centralizados. Se a vedação for malfeita,
haverá retorno de gases do esgoto para o
ambiente.
• A vedação pode ser completada pela
aplicação de silicone ao redor da base
do vaso sanitário. Recomenda-se o uso de
silicone branco à base de água, por suas
propriedades fungicidas.
mercado dois tipos de registros: o de
pressão e o de gaveta. Depois de
retirar o reparo, recoloque o substituto
adequado e coloque um pouco de fita
veda rosca para garantir a vedação
total do registro. Coloque de volta a
gaxeta, usando uma chave de boca,
sem apertar demais para não
estragar o conjunto.

Problema: Vazamento
• Quando o consumo de água está acima do
normal, pode haver um vazamento na linha.

COMO IDENTIFICAR
• Mantenha fechados todos os pontos de
água. Anote o valor do hidrômetro no ca-
valete de água e verifique após uma hora
se houve variação do valor. Se houver, isso
indicará vazamento.

COMO CORRIGIR
• Descubra onde está o vazamento e corrija-o
de acordo com cada situação, conforme
descrito abaixo.

Problema: Torneira pingando

COMO CORRIGIR
• Feche o registro geral de água. Desenros-
que a parte superior da torneira, retire a
bucha velha, substitua por uma nova e volte
a recompor a torneira, reajustando a parte
superior. Se a troca da bucha não resolver o
problema, troque a toda a torneira.

Nota: Registros de parede

• O mesmo procedimento descrito acima

pode ser executado quando se trata
 25 Manual para Manutenção de Salões do Reino

Problema: Vazamento no engate flexível

COMO CORRIGIR
• Substitua a fita teflon (veda rosca) na parte que está vazando e verifique se o problema conti-
nua. No caso de vedação por meio de anel de borracha, substitua o anel quando ele apresentar
desgaste. Substitua o engate flexível, se necessário.

01- Torre de entrada de água

02 - Parafuso para regulagem da boia

(nível de água)

03 - Parafuso para regulagem da vazão de

entrada de água

04 - Mangueira de reposição do selo hídrico

05 - Botão de acionamento

06 - Haste da boia

07 - Boia

08 - Braço de articulação

09 - Corrente de acionamento

Problema: Vazamento na caixa 10 - Obturador

acoplada ou suspensa
• Em geral, é a boia do tanque de 11 - Torre de saída de água
descarga que estraga e precisa
de reparos periódicos. Veja os 12 - Conjunto para fixação
componentes de um tanque de
descarga.
13 - Bolsa de vedação
 26 Manual para Manutenção de Salões do Reino

COMO CORRIGIR Problema: Vazamento na válvula sani-

• Regulando o nível da água: Para a tária
maioria das válvulas de descarga, existe um
parafuso para ajuste do nível da água. Em COMO CORRIGIR
geral ele estará fixado na torre para entra- • Feche o registro geral.
da de água. Gire o parafuso de ajuste no
sentido horário para aumentar a altura do • Abra a válvula (retire o acabamento, cano-
nível da água. Gire o parafuso de ajuste no pla), feche o registro integrado (girando a
sentido anti-horário para diminuir a altura chave no sentido horário).
do nível da água. Dê descarga para verificar • Remova o parafuso e a mola.
o nível de água correto. Ajuste quanto for
necessário. • Utilizando uma chave inglesa, retire a tam-
pa para ter acesso ao conjunto de reparos.
• Regulando a boia: Primeiramente, erga o
braço da boia acima do nível da água. Se • Substitua os reparos (anéis de borracha) e
a água parar, provavelmente o problema é monte o sistema.
que a boia não está subindo o suficiente
• Prefira reparos de marcas confiáveis.
para que a válvula seja fechada. Uma das
causas pode ser o atrito entre a boia e a
caixa. Para tentar resolver o problema, você
Problema: Disparo da válvula de descarga
pode afastar a boia das laterais da caixa.
COMO CORRIGIR
• Se a boia não estiver tocando a caixa,
segure a sua haste e remova dela a boia. • Siga os mesmos passos do ponto anterior
Verifique se há água dentro dela, já que substituindo também o pistão (êmbolo).
uma boia com água dentro pode não flutu-
ar normalmente. Se houver, retire a água e Obs.: Nem sempre é necessário trocar os
reparos de uma válvula, se ela apresentar
coloque a boia de volta ao seu lugar.
mau funcionamento. Em alguns casos, basta a
• Verificando o obturador e a bolsa de limpeza das partes envolvidas. Naturalmente,
isso deve ser feito com cuidado para não danifi-
vedação: Se as duas tentativas anteriores
car o interior da válvula.
não resolverem o problema, verifique o
obturador. Resíduos deixados podem
atrapalhar o funcionamento normal ou
estragar. Nesse caso, é preciso trocar.

JARDIM
MANUTENÇÃO PREVENTIVA
REGA E ADUBAÇÃO ADEQUADAS
• A maneira mais simples e confiável de
verificar se suas plantas precisam de água
é por colocar o dedo por um centímetro
dentro da terra. Se a terra estiver seca,
jogue a quantidade necessária de água.
Não deixe as folhas murcharem para regar
a planta.
• As plantas precisam de água e adubo. Um
fertilizante completo adequado para a
maioria das plantas domésticas inclui
nitrogênio, fósforo e potássio.
As plantas floríferas devem ser fertilizadas
no início do florescer. Tanto as plantas em
florescência como as plantas de folhagem
usualmente vicejam quando fertilizadas
duas vezes por mês. No entanto, a
adubação deve cessar à medida que as
plantas entram em seu estado dormente,
ou período de descanso. Regue as plantas
antes de aplicar o fertilizante para impedir
que as pequenas raízes se queimem.
PREVENÇÃO DE DOENÇAS
• A prevenção é a primeira linha de defe-
sa contra doenças e pestes das plantas.
Manter as folhas das plantas limpas pode
ajudar a impedir doenças.
PODA (LIMPEZA)
• A poda de limpeza deve ser feita sempre
que houver flores ou folhas murchas.
27 Manual para Manutenção de Salões do Reino
• Após cortar a grama, varra vigorosamente
o gramado. Se as aparas permanecerem,
acabarão formando uma camada de palha
seca, ou feltro, que prejudicará o arejamen-
to do solo e a saúde do gramado.
• Outro cuidado que deve ser tomado duran-
te o corte é o sentido do trabalho.
• Procure alterar a direção dos cortes, evi-
tando assim uma possível compactação do
solo.
• A compactação do solo reduz a quantida-
de de oxigênio disponível para as raízes e
dificulta seu crescimento normal. Em
alguns casos pode levar à morte das
plantas.
• Sempre alterne o sentido do corte da grama.
Corte no sentido norte-sul, e da próxima vez
corte na direção leste-oeste.
MANUTENÇÃO CORRETIVA
Problema: Aparência rala e amarelada
COMO IDENTIFICAR
• Durante os meses muito chuvosos, é possí-
vel que o gramado adquira uma aparência
rala e amarelada. Isso pode ser um indica-
tivo da presença de fungos.
COMO CORRIGIR
• Em casos avançados de infecção, talvez
seja preciso usar um aerossol comercial. Um
inseticida aerossol é fácil de usar, mas
certifique-se de ler o rótulo e de seguir as
orientações. É sábio usar o aerossol em lugar
aberto. Mas o ideal é manter as plantas
saudáveis para impedir o aparecimento de
doenças.

Problema: As pontas das folhas murcham e
escurecem
COMO CORRIGIR
• A falta de água pode causar esse proble-
ma. Aumente a frequência das regas, mas
não a quantidade de água. O problema
também pode ser falta de adubação.
Experimente fazer uma adubação superficial
nos primeiros 5 cm do solo.
Problema: As folhas inferiores dobram e
murcham, e as folhas mais antigas amare-
lam e caem
COMO CORRIGIR
• O excesso de água pode causar o proble-
ma. Diminua o volume de água, mas não a
frequência das regas.
Problema: Bordas das folhas parecem
queimadas e enrolam
COMO CORRIGIR
• A falta de umidade no ar pode causar o
problema. Pulverize as folhas com água e
28 Manual para Manutenção de Salões do Reino
ponha os vasos em cachepôs, para que re-
tenham mais umidade. Preencha o espaço
entre os dois recipientes com esfagno, um
tipo de musgo que concentra umidade sem
apodrecer.
Problema: Buracos nas folhas
COMO CORRIGIR
• Isso acontece com o ataque de lesmas, ca-
racóis ou lagartas. Procure esses bichinhos
e retire-os manualmente. Verique se a
planta não está com a terra excessivamen-
te úmida. Se esse for o caso, diminua a
quantidade de água.
Problema: Pequenas manchas marrons por
toda a folha
COMO CORRIGIR
• Isso acontece por causa da pulverização ou
por regar com mangueira sob o sol.
• Não molhe a planta sob sol intenso. O
melhor período para colocar água é pela
manhã, quando o sol está mais ameno.
 29 Manual para Manutenção de Salões do Reino

PINTURA
MANUTENÇÃO PREVENTIVA

• Nunca use álcool sobre a pintura látex. Uti-

lize esponja macia e limpa umedecida com
uma solução de água e sabão neutro para
limpeza de pequenas manchas.
• Ao limpar, faça movimentos circulares e
leves, enxágue e deixe secar naturalmente.
• Mesmo sendo uma tinta lavável, evite tocar
as paredes com as mãos e pés, pois a lim-
peza frequente não é recomendável.
Problema: Saponificação
• Com o tempo, a pintura escurece um
pouco, devido à exposição constante à luz COMO IDENTIFICAR
natural e à poluição. Não faça retoques em • Manifesta-se pelo aparecimento de man-
pontos isolados. Se for preciso, pinte toda chas na superfície pintada com tinta óleo,
a parede ou o cômodo. provocando descascamento ou destruição
da tinta. A superfície apresenta-se sempre
pegajosa, podendo até escorrer óleo.
MANUTENÇÃO CORRETIVA COMO CORRIGIR
• Remova totalmente a tinta por lavar com
solventes, raspar e lixar. Depois, aplique uma
Problema: Eflorescência demão de fundo preparador para paredes,
diluído na proporção 1:1 e aplique a tinta.
COMO IDENTIFICAR
• São manchas esbranquiçadas que surgem
na superfície pintada. Isso ocorre quando a
tinta foi aplicada sobre o reboco úmido.
Problema: Bolhas na pintura
COMO CORRIGIR COMO IDENTIFICAR
• Para corrigir a eflorescência, deve-se • Surgimento de bolhas na pintura.
aguardar a secagem da superfície, eliminar
eventuais infiltrações, aplicar uma demão COMO CORRIGIR
de fundo preparador de paredes à base de • Deve-se raspar as partes afetadas, aplicar
água e aplicar acabamento (tinta). Lembre- uma demão de fundo preparador para paredes,
se que em casos de vazamentos ou infiltra- corrigir as imperfeições com massa corrida e
ções de água, o fenômeno da eflorescência aplicar a tinta.
pode ocorrer mesmo após a cura completa
do reboco.

Problema: Desagregamento
COMO IDENTIFICAR
• Caracteriza-se pela destruição da pintura,
que se esfarela, destacando-se da superfí-
cie juntamente com partes do reboco.
COMO CORRIGIR
• Para corrigir o desagregamento, deve-se
raspar as partes soltas, corrigir as imper-
feições profundas com reboco, aplicar uma
demão de fundo preparador para paredes e
aplicar o acabamento.
Problema: Descascamento em alvenaria
COMO IDENTIFICAR
• A tinta descasca da parede.
COMO CORRIGIR
• Para corrigir o descascamento, recomen-
da-se raspar ou escovar a superfície até
a remoção total das partes soltas ou mal
aderidas. Em seguida deve-se aplicar uma
demão de fundo preparador para paredes e
aplicar o acabamento (tinta).
30 Manual para Manutenção de Salões do Reino
Problema: Mofo sobre a pintura
COMO IDENTIFICAR
• São manchas que aparecem normalmente
sobre a superfície e, por se tratar de um
grupo de seres vivos, se proliferam em con-
dições e clima favoráveis, como ambientes
úmidos, mal ventilados ou mal iluminados.
COMO CORRIGIR
• Deve-se lavar toda a área afetada com
escova de nylon ou pano e uma solução
de água e hipoclorito de sódio (cloro) na
proporção de 1:1 (essa solução pode ser
substituída por água sanitária). Deixe a
solução agir por aproximadamente 15
minutos e depois lave com água para
eliminar os vestígios de cloro. Deixe secar e
pinte de novo.
Problema: Enrugamento
COMO IDENTIFICAR
• Ocorre quando a camada de tinta se torna
muito espessa.
COMO CORRIGIR
• Remova toda a tinta aplicada usando
espátula e/ou escova de aço e um removedor
apropriado. Limpe toda a superfície com
aguarrás para eliminar vestígios de removedor.
Deixe secar e pinte de novo.
 31 Manual para Manutenção de Salões do Reino

• Para qualquer pintura e ação contra a

Problema: Infiltração corrosão, procure se informar bem por
observar os manuais específicos e as
COMO IDENTIFICAR
recomendações do fabricante.
• Observe a existência de mofo, manchas
escuras, mau cheiro, rachaduras e queda
de reboco.

COMO CORRIGIR
• Localize o ponto de infiltração ou de
vazamento na parede e solucione o pro-
blema. Em seguida, depois de retirar o
reboco da parede, aplique um produto para
impermeabilização, como Vedajá, Sikatop,
seguindo as instruções do fabricante. Então,
aplique novo reboco (mistura de cimento,
areia e água). Nessa massa, adicione um
impermeabilizante, como Sika1, Vedacit,
seguindo as instruções do fabricante. Por
fim, aplique selador acrílico e passe massa
corrida e/ou pinte. Prefira tintas acrílicas
semibrilho, pois são mais resistentes à
umidade.

Problema: Verniz velho

COMO CORRIGIR
• Remova completamente o verniz, lixe e rea-
plique. Para aplicar o verniz, leia as instru-
ções do fabricante.

Problema: Ferrugem
COMO CORRIGIR
TIPOS DE TINTA,
• Lave, esfregando a superfície, com produto FUNDO PREPARADOR E SELADOR
adequado.
• Tintas acrílicas são mais resistentes à
• Enxágue com água limpa. chuva e ao sol, por isso são indicadas para as
paredes externas, mas podem ser usadas
• Lixe com lixa 100 ou 120 ou com manta não
também em paredes internas. Além disso, são
tecida do tipo scotch brite grossa, para remo-
mais fáceis de limpar (use esponja macia,
ver a ferrugem ou para melhorar a aderência
água e sabão neutro).
da tinta de fundo (primer).
• A tinta látex PVA é ideal para paredes in-
• Aplique a tinta de fundo (tipo zarcão) ou outra
ternas. Esse tipo de tinta não é lavável,
equivalente.
deve-se usar apenas um pano úmido.
• Aplique uma ou duas demãos do acabamen-
to na região afetada ou em toda a superfície.
 32 Manual para Manutenção de Salões do Reino
• A tinta esmalte sintético é indicada para
a pintura de portas e janelas de madeira
tanto internas como externas.
• O fundo preparador é indicado para re-
pintura, para paredes em gesso, paredes
descascadas, paredes pintadas com cal
que estejam esfarelando ou para dar mais
firmeza ao reboco fraco. O objetivo desse
produto é fixar bem as partículas soltas
para que a superfície fique pronta para
receber a pintura, proporcionando melhor
aderência da tinta. O fundo reparador mais
comumente usado é à base de água.
• A função do selador é dar preenchimen-
to a superfícies muito porosas, porque
ele penetra e se expande proporcionando
uniformidade. Ele é indicado para reboco
novo, concreto aparente, blocos de concre-
to e fibrocimento. O selador melhora o
acabamento e aumenta a rentabilidade dos
produtos aplicados posteriormente, como a
massa, textura ou tinta.
• Nova pintura do Salão do Reino:
• As cores do salão devem proporcionar
• O que fazer quando algo entra no olho:
um ambiente agradável, visando o bom
proveito do programa espiritual.
• Para mais informações, consulte o
Manual de Acabamentos, que contém
orientações sobre pisos, revestimentos,
padrão cromático para pintura e reco-
mendações para palcos e fachadas.
SEGURANÇA
• Como se proteger contra os efeitos
nocivos de alguns solventes:
• Deve-se usar equipamento de proteção
individual quando houver exposição
excessiva a esses tipos de produtos.
• Exemplos: respirador, óculos de prote-
ção e luvas. Podem-se usar cremes de
proteção para as mãos junto com as
luvas, mas nunca para substituí-las.
• Lave as mãos antes de comer, esfregar
os olhos ou pôr a mão na boca.
• Não guarde nem coma alimentos em
ambientes onde estão sendo usados
solventes, pois os alimentos os absor-
vem.
• Uma boa ventilação é imprescindível
para evitar a concentração de vapores
nocivos.
• Se a sua roupa ficar encharcada com
solvente, troque-a imediatamente e
não a ponha para lavar junto com ou-
tras roupas.
• Ao colocar qualquer substância química
num recipiente, identifique-o.
• Nunca se deve cheirar a substância
química a fim de identificá-la.
• Não pode haver faíscas onde se usam
ou se guardam solventes inflamáveis.
• Se estiver usando lentes de contato,
retire-as imediatamente.
• Lave e examine a lente muito bem
antes de colocá-la de volta nos olhos,
especialmente se espirrou uma subs-
tância ou produto químico nos olhos.
• Lave cada olho afetado com bastante
água.
• Ao lavar os olhos, cuidado para que a
substância não entre em contato com
o olho de novo. Mantenha a água
correndo com pouca pressão.
• Gire o globo ocular enquanto lava o
olho, começando do canto próximo ao
nariz até a lateral oposta.
• No caso de substâncias ou produtos
químicos, recomenda-se lavar cada
olho afetado por 15 minutos.

PRAGAS
MANUTENÇÃO PREVENTIVA
• Eliminar o acesso:
PARA EVITAR PRAGAS, SIGA AS
INSTRUÇÕES ABAIXO:
• Eliminar a fonte de alimentação:
• Pragas urbanas amam lixo. Latas de
lixo abertas são um prato cheio para
baratas e ratos e todas as outras pra-
gas. Em resumo, mantenha a limpeza
de todos os móveis, chão, paredes e
teto do Salão do Reino.
• Eliminar o abrigo:
• Pragas urbanas amam buracos, frestas
e pequenas passagens, pois é lá que
elas se escondem.
• Tenha o costume de limpar atrás dos
quadros, local muito disputado por
aranhas e outros bichos.
• Feche os buracos das paredes e baten-
tes.
33 Manual para Manutenção de Salões do Reino
• Mantenha o Salão do Reino limpo
e livre de materiais que não estão sendo
usados, como blocos, tijolos e madeira.
• Ao sair, feche bem as janelas e portas
do Salão do Reino. Isso ajuda a impedir a
entrada de ratos, baratas e outras pragas.
• Verifique se há telhas soltas ou quebra-
das.
• Coloque uma passarinheira no beiral do
telhado para impedir a entrada de morcegos,
pássaros e grandes insetos.
Ou coloque linhas linhas de nylon
esticadas em cima das tesouras,
cerca de 10 cm de altura. As aves se
enroscam nas linhas e não
conseguem pousar na madeira.
• O uso de várias telhas Cristal é uma
precaução a mais, uma vez que os
morcegos fogem da luz solar.
• Use telas nos blocos vazados.

MANUTENÇÃO CORRETIVA
Problema: Surgimento de morcegos
COMO CORRIGIR
• Morcegos: Embora estejam inseridos neste
tópico, morcegos não são classificados
como pragas, mas como animais silves-
tres protegidos por leis ambientais. Desse
modo, não forneceremos instruções de
eliminação, mas de desalojamento. Uma
técnica de desalojamento, evitando contato
direto com os morcegos, é fechar todos
os possíveis vãos com exceção de um.
Por volta das 21h, quando os morcegos já
saíram, faça um fechamento temporário,
talvez usando um pano, até o dia seguinte
durante o dia. Repita o procedimento por
três ou quatro dias seguidos e depois faça
o fechamento definitivo. Esse procedimento
faz com que os morcegos da colônia saiam
no início da noite e não consigam voltar
mais tarde. A repetição permite que todos
os morcegos da colônia deixem seu antigo
abrigo. O segredo para não ter morcegos no
telhado é ter um telhado bem fechado, sem
frestas, por menores que sejam. Em geral,
as espécies hematófagas (Desmodus
rotundus) não moram em áreas urbanas.
• Para outros casos, contrate um serviço
especializado.
Problema: Surgimento de marimbondos,
cupins, traças, baratas, formigas, etc.
COMO CORRIGIR
• Cupins e brocas: Primeiro é preciso avaliar
em que estágio está o problema. Se a
madeira estiver muito atacada, a melhor
solução seria eliminar a estrutura ou os
pontos afetados e fazer uma nova. Nesse
caso, pode-se avaliar fazê-la com um mate-
rial melhor e devidamente imunizado contra
essas pragas. Para imunizar a madeira,
podem-se usar produtos, como PENTOX,
34 Manual para Manutenção de Salões do Reino
PENETROL e JIMO, produtos encontrados
na maioria das madeireiras, casas de mate-
riais de construção e em algumas casas
de tintas também. A aplicação pode ser
feita por pincelar as peças com um pincel
comum no lado não acabado. Vale lem-
brar que, caso ainda existam pontos com
cupins que ainda não foram descobertos,
esse processo pode afugentar os cupins
e brocas que não morreram para outras
madeiras e móveis. No entanto, nos casos
em que já existe uma infestação de cupins,
mas a madeira não foi fragilizada, sendo
necessária apenas a eliminação da praga,
recomendamos a contratação de serviço
de dedetização especializado. Isso se dá
porque, além de se utilizar produtos quími-
cos fortes, para cada tipo de cupim e grau
de infestação existe um tipo diferente de
tratamento.
• Traças, baratas e outros insetos rastei-
ros: É indicado que se faça pulverizações
periódicas (intervalos de 6 meses) com
um inseticida muito comum, vendido no
varejo e não apenas para profissionais, o
K-OTHRINE. Na aplicação deve-se tomar os
devidos cuidados com a segurança por usar
máscara, calças, camisa de manga compri-
da, boné e luva. Pode-se usar um pulveri-
zador comum e deve ser aplicado em uma
faixa pegando paredes, rodapés, cantos de
paredes, ralos, armários, entre outros.
 35 Manual para Manutenção de Salões do Reino

REVESTIMENTO
CERÂMICO
• Pneus, borracha: Solvente orgânico,
MANUTENÇÃO PREVENTIVA aguarrás.
• Graxas e óleos: Sabão em pó diluído
em água quente.
• É possível remover as manchas da maioria
dos revestimentos cerâmicos, mas
dependendo do tipo de cerâmica, as
manchas podem ser permanentes.
MANUTENÇÃO CORRETIVA
• Se for necessário aplicar ácidos, não utilize
aqueles com grande capacidade corrosiva Os revestimentos cerâmicos sofrem algumas
(tipo industrial). Opte por ácidos orgânicos, ações no dia a dia que podem danificá-los. Eles
como o vinagre, sempre diluído em água, podem se quebrar, descolar, ser retirados para
para evitar o desgaste e a remoção do bri- consertos hidráulicos, etc. Entretanto, peças
lho do esmalte. podem ser facilmente substituídas, aumentando
a vida útil do piso.
• Produtos que removem alguns tipos de
manchas:
Problema: Piso e azulejo cerâmico solto ou
• Tinta de caneta, betume, vernizes,
trincado
massas, bases: Acetona.
• Tintas para parede: Solvente específi- COMO CORRIGIR
co para o tipo de tinta. • Retirar cuidadosamente o rejunte em volta
da peça danificada.
• Ferrugem: Água sanitária ou ácido
muriático diluído a 10% em água • Cortar a camada de esmalte do piso cerâmi-
(1 porção de ácido para 10 de água). co em forma de “X” com um lápis riscador.
• Vinho: Sabão em pó.
• Sucos, chá, café: Detergente diluído
em água quente e em seguida passar
água oxigenada.
• Sangue: Água oxigenada.
• Azeite: Álcool.
• Gorduras: Bicarbonato de sódio diluído
em água.
• Cimento: Vinagre, ácido muriático dilu-
ído a 10% em água (1 porção de ácido
para 10 de água).

• Bater no centro do “X” com uma marreta.
• Retirar os cacos, sujeiras e pedaços soltos
de argamassas de assentamento.
• Aplicar argamassa no verso da peça e co-
lá-la, deixando sobre as juntas de assenta-
mento ou cruzetas por alguns instantes.
• Aguardar algumas horas (se possível,
48 horas) e rejuntar normalmente.
Problema: Soltando todo o revestimento
cerâmico
• Em muitos casos, a ausência dos cortes de
dilatação no auditório e o uso excessivo de
água durante e após a aplicação das peças
cerâmicas certamente provocam o seu
posterior desprendimento do solo.
COMO CORRIGIR
• Nesse caso, entrar em contato com o TM
para uma verificação e possível substituição
completa.
36 Manual para Manutenção de Salões do Reino
SEGURANÇA
• Uso de serra mármore:
• Não use quando estiver vestindo rou-
pas largas, soltas ou joias.
• Use equipamentos de proteção.
• Óculos de proteção ou óculos de segu-
rança com proteção lateral.
• Máscaras faciais contra poeira e par-
tículas suspensas no ar com média
concentração.
• Controle e concentração constantes
são essenciais.
• Os pés devem estar bem apoiados no
chão para se ter um bom equilíbrio.
• Ao realizar serviços em lugares altos, é
melhor ficar sobre um andaime do que
usar uma escada.
• Mantenha as mãos fora e distante da
área a ser cortada.
 37 Manual para Manutenção de Salões do Reino

TELHADO
Verificação periódica:
MANUTENÇÃO PREVENTIVA • Um mês após a construção do salão,
devem-se apertar os parafusos das
tesouras.

ESTRUTURA DE MADEIRA • Durante o primeiro ano, devem-se

• A estrutura de madeira do telhado e das
coberturas de portas foi dimensionada para
as cargas a que se destinam. Por isso, não
é permitido fazer nenhum tipo de amar-
ração de elementos não previstos nessas
estruturas.* Tampouco se deve realizar
a troca do telhado, principalmente para
telhas com maior peso (ex.: de telhas de
barro para de concreto).
• Qualquer serviço no telhado que
comprometa a seção das peças das
estruturas de madeira, como corte e
perfuração das peças, deve ser realizado
sob a supervisão do TM.
apertar os parafusos a cada três me-
ses.
• Após o primeiro ano de construção do
Salão do Reino, devem-se apertar os
parafusos pelo menos uma vez a cada
ano.
• Ao realizar a verificação periódica, inclua a
limpeza acima do forro, quando necessário.
• A cada dois anos (ou sempre que necessá-
rio) todo o madeiramento aparente deverá
ser envernizado.
A cada ano, deve-se fazer inspeção
visual da estrutura de madeira para
identificar:
• Flechas (abaulamento) excessivas das
peças.
• Trincas ou fissuras das peças.
• Ataque de insetos, como cupim.
• Oxidação das peças metálicas.
• Qualquer problema, contate o TM.

ESTRUTURA METÁLICA
A estrutura metálica do telhado e das cober-
turas de portas foi dimensionada para as cargas
a que se destinam. Por isso, não é permitido
fazer nenhum tipo de amarração de elementos
não previstos nessas estruturas.* Tampouco se
deve realizar a troca do telhado, principalmente
para telha com maior peso (ex: de telhas de
barro para de concreto).
 38 Manual para Manutenção de Salões do Reino

Verificação periódica: • Lembre-se que essa passarela é ape-

• A primeira inspeção das estruturas me- nas para facilitar o trabalho durante as
tálicas deve ser feita após dois anos da manutenções no telhado. Nunca deve
entrega do salão e, a partir daí, a cada ser usada como prateleira para guardar
três anos. itens, como se fosse um depósito.

Verificar: • As informações acima são orientações

a serem seguidas, destacando assim
• Integridade da estrutura (Ex.: deforma- a necessidade de se fazer algo seguro,
ções). não permitindo que essa passarela seja
• Solda, quebras, desgastes, etc. feita de modo improvisado ou simplista,
o que aumentaria o risco de acidentes.
• Afrouxamento de parafusos, porcas e
arruelas, e se estão nos devidos lugares.
• Nível de corrosão existente.
• Vazamentos na cobertura da estrutura.
MANUTENÇÃO CORRETIVA
• Se há dois tipos de metais diferentes
em contato.
Problema: tesoura rachada
• Diagnosticado o problema, contatar o
COMO CORRIGIR
TM.
• Entre em contato imediatamente com o
* A única exceção relacionada a montar ele- TM. São assuntos de cuidado emergencial!
mentos não previstos na estrutura do telhado
é a instalação de passarela entre as tesouras
para facilitar a manutenção do telhado. Nesse
caso, siga de perto as orientações abaixo:
• Antes de iniciar qualquer serviço, con-
tate o TM.
• Recomendamos o uso de uma tábua
fixada em dois caibros ou em terças
metálicas.
• Não recomendamos que os caibros
sejam fixados com parafusos ou pregos
nas tesouras, visto que o estado das
madeiras (telhado já existente e caibros
novos) é diferente. Eles poderão ser
apoiados com ganchos ou alças, assim
as duas partes poderão “trabalhar”
(contrair e expandir) sem que uma
interfira na outra;
• Visto que a tábua é de uma madeira
mais propensa ao aparecimento de
pragas (cupins, brocas, etc.), ela deve
ser devidamente tratada com produtos
específicos como PENTOX, PENETROL,
JIMO ou similares. (Veja o item “Pra-
gas”.)

Problema: Tesoura fora de prumo
• Isso ocorre devido à movimentação late-
ral de todo o telhado ou má fixação das
tesouras.
COMO CORRIGIR
• Entre em contato imediatamente com o
TM. São assuntos de cuidado emergencial!
Problema: Viga (terça) com defeito na
emenda
COMO CORRIGIR
• Entre em contato imediatamente com o
TM. São assuntos de cuidado emergencial!
39 Manual para Manutenção de Salões do Reino
Problema: Telha calhetão ou canaletão
rachada
COMO CORRIGIR
• Substituição das peças danificadas. Embo-
ra em alguns casos cola ou fitas adesivas
resolvam problema de goteiras, não presu-
ma que essas corrigirão definitivamente o
problema. Sempre leve em conta que pode
haver risco de desabamento. Assim, se
houver necessidade, entre em contato com
o TM.
Problema: Estrutura metálica comprometi-
da (ferrugem, solda danificada, etc.)
COMO CORRIGIR
• Analise a dimensão e a gravidade do pro-
blema (solda trincada ou em mau estado,
ferrugem). Se parece comprometer a estru-
tura do telhado, entre imediatamente em
contato com o TM.
• Se a ferrugem comprometeu a estrutura,
contate o TM.
• Se a ferrugem for superficial, pinte con-
forme as orientações a seguir:
• Lixamento manual ou mecanizado até
retirar a ferrugem.
• Limpe a peça deixando-a livre de
gorduras, pó ou outra substância que
interfira na aderência.
• Aplique massa apropriada para regula-
rização da superfície.
• Aplique primer/fundo, que servirá como
base da pintura, conforme orientações
do fabricante.
• Aplique pintura de acabamento ou
protetora, evitando o uso de tintas
alquídicas, conhecidas como esmalte,
que têm baixa resistência à corrosão.
Podem ser usadas tintas acrílicas, epo-
xídicas, poliuretânicas, por exemplo.
 40 Manual para Manutenção de Salões do Reino

• Independentemente do tipo de tinta a Problema: Telha quebrada ou mal encaixada

ser escolhido, deve-se levar em conta
as orientações do fabricante. COMO CORRIGIR
• Troque a telha por outra nova do mesmo
modelo.
Problema: Cumeeira soltando • Ajuste corretamente as telhas.
COMO CORRIGIR
• Se as ripas não estiverem no espaçamento
• Retire a massa velha com cautela para não correto, contate o TM.
soltar outras cumeeiras ou quebrar. Além
disso, tome cuidado para que pedaços de
telhas não caiam sobre o forro. Limpe a
superfície.

• Chumbe novamente as cumeeiras com

massa forte na proporção 3:1, ou seja, três
porções iguais de areia por uma porção
igual de cimento.

Problema: Parafusos soltos ou faltando

COMO CORRIGIR
• Colocar e apertar bem todos os parafusos
das tesouras.

Kit para realizar a manutenção nas

tesouras:

• Duas chaves N.º 14 ou 9/16 para

apertar os parafusos dos sanduíches
Problema: Telhas sujas (montantes).

COMO CORRIGIR • Duas chaves N.º 19 para apertar os

• Para lavar as telhas, utilize jato leve (wap). parafusos das tesouras, emenda e
Para um melhor resultado, use 20% do montantes.
volume de água sanitária, ou seja, a cada
• Uma lanterna para vistoria do telhado
10 litros de água, deve-se adicionar 2 litros
do salão.
de água sanitária. Jamais utilize escovas
ou palhas de aço. Após a lavagem, aplique • Uma caixa de ferramentas para guardar
resina acrílica. os itens.

• Cinto de segurança.
 41 Manual para Manutenção de Salões do Reino
Obs: As ferramentas citadas atendem às necessidades dos Salões do Reino construídos pelo
programa de construção. Sendo assim, as congregações poderão seguir essa recomendação ao
adquirir ferramentas que atendam às necessidades das tesouras do seu salão.
SEGURANÇA
Como prevenir riscos associados à que-
da de objetos:
• Ao içar objetos, use métodos adequados
para garantir a segurança; mantenha
ferramentas, equipamentos e materiais
bem seguros para que não caiam.
• Nunca coloque nada sobre um parapei-
to ou qualquer outra beirada. O objeto
pode cair e machucar alguém.
• Proteja todas as janelas antes de reali-
zar tarefas perto ou em cima delas.
• Deve-se interditar o local embaixo com
barreiras quando há risco de algum
material cair, como, por exemplo, em-
baixo de andaimes e escadas.
• Grave negligência pode incorrer em
culpa de sangue. (De 22:8.)
Como usar escadas com segurança:
• Não utilize nada para substituir uma
escada, como cadeiras, carrinhos, bal-
des, tambores, latas, tijolos, etc.
• Verifique as condições da escada toda
vez que for usá-la.
• Certifique-se de que todas as partes
da escada estejam limpas, inteiras e
seguras.
• Verifique os degraus, barras, pés, travas
e a corda de elevação da escada.
• Ao usar escadas simples verticais, use a
regra de proporção de quatro para um.
Exemplo: Ao apoiar uma escada de
4 metros, a base dela deve ficar a
1 metro de distância da base do muro
ou da parede.
• Se houver risco de a escada deslizar,
amarre ambas as extremidades dela.
• No caso de escadas extensíveis com até
12 metros de altura, elas devem manter
pelo menos 1 metro de sobreposição
entre cada parte extensível.
• A parte extensível da escada não deve
ser removida e usada como uma escada
comum.
• Certifique-se de que as pernas da esca-
da estejam niveladas em uma superfície
antiderrapante.
• Se for o caso, prepare uma base de
apoio de no mínimo 1 metro quadrado
para então montar a escada.
• Nunca suba na escada sem estar com
pelo menos três apoios (uma mão e
ambos os pés ou as duas mãos e um
pé) em contato com ela.
• Somente uma pessoa por vez deve ficar
na escada.

• Ferramentas e outros itens devem ser
guardados em bolsas ou içados num
balde.
• Se possível, ao usar uma escada, peça
a alguém para segurá-la ou mantê-la
firme para você.
• Se não conseguir alcançar o que deseja
sem retirar um pé da escada ou se a fi-
vela do seu cinto passar da barra lateral,
pare e coloque a escada mais perto.
• Nunca tente deslocar a escada sem
descer dela.
• Os joelhos não devem passar do topo
da escada.
• Cinto de segurança:
• Recomendamos o uso de cinto de
segurança ao realizar serviços em altura,
como apertar os parafusos das tesouras
e pintar o beiral externo.
• Não use cintos que parecem não satis-
fazer os requisitos de segurança.
• Cintos comuns não têm aprovação
para ser usados como equipamento de
segurança contra quedas. Eles poderiam
causar ferimentos internos graves,
no caso de uma queda.
42 Manual para Manutenção de Salões do Reino
• O ponto de engate da correia na corda
de segurança deve ser mantido o mais
alto possível a fim de minimizar a que-
da. Recomenda-se a altura dos olhos ou
mais alto ainda.
• A corda de segurança deve ser verifica-
da por uma pessoa habilitada antes de
ser usada.
• Para evitar que a correia escape, use
apenas mosquetão com trava dupla.
• Telhas de fibrocimento:
• Não pise diretamente sobre as telhas.
• Coloque tábuas nos dois sentidos, de
modo a permitir livre movimentação.
• As tábuas devem estar fixadas em
algum ponto de apoio (ex.: pregos, para-
fusos) para evitar que elas deslizem.
• As tábuas devem ser colocadas de ma-
neira a distribuir o peso nos pontos de
apoio das telhas.
• Utilize equipamento de proteção apro-
priado.
• Nunca deixe as telhas soltas sobre o
telhado.
 43 Manual para Manutenção de Salões do Reino

PROGRAMA DE
MANUTENÇÃO
O PROGRAMA DE MANUTENÇÃO quebradas, substituição de lâmpadas
PARA SALÕES DO REINO É e reatores, reparos simples no sistema
COMPOSTO DE: sonoro, etc.
Essa ficha vai ser solicitada para con-
• Fichas de Trabalho sulta por ocasião do preenchimento
dos formulários DC-96 e DC-97.
• Essa ficha contém uma lista de tare-
fas que devem ser executadas durante • Fichas de limpeza
a manutenção de um determinado • Foram preparadas três fichas que
sistema ou equipamento. estabelecem um padrão do que deve
Foi preparada uma ficha com ser feito a cada limpeza programada.
instruções detalhadas para cada Essas fichas devem ficar visíveis como
elemento existente no Salão do Reino. lembrete das tarefas necessárias.
• Tabela anual para manutenção do Salão
do Reino No JW Hub há um arquivo contendo as
• Essa tabela deve ser usada junto com fichas e a tabela mencionadas acima.
as Fichas de Trabalho e indica a frequência
com que cada ficha deve ser executada. A Comissão de Manutenção deve ficar
responsável por organizar esse programa, isso
• Fichas de Problema Encontrado inclui fazer uma programação de limpeza entre
• Ao fazer a inspeção do elemento os grupos de saída de campo de todas as
congregações que se reúnem no seu salão.
seguindo a Ficha de Trabalho, talvez
não seja possível corrigir o problema
imediatamente. Nesse caso, anote a
pendência na ficha de problemas
encontrados e a encaminhe para
Comissão de Manutenção.
• Fichas de Histórico
• É usada para criar um histórico da
manutenção realizada.
Deve ser preenchida cada vez que um
equipamento for substituído ou quando
for executado um reparo mais
significativo. Não é necessário anotar
reparos simples nem substituições
de rotina, como filtro do bebedouro,
troca de algumas peças de cerâmica
 44 Manual para Manutenção de Salões do Reino

FICHA DE TRABALHO

• Modelo de Ficha de Trabalho

 45 Manual para Manutenção de Salões do Reino

TABELA ANUAL PARA

MANUTENÇÃO

Por ocasião da visita de treinamento de

manutenção essa tabela será ajustada de
acordo com as necessidades de cada salão.

Na tabela você encontra o programa de

manutenção do salão. Ela é usada junto com as
Fichas de Trabalho e indica a frequência com que
cada item deve ser inspecionado.
 46 Manual para Manutenção de Salões do Reino

TABELA ANUAL PARA MANUTENÇÃO DO SALÃO DO REINO

PREDIAL
Objeto da Manutenção Frequência

Áreas gramadas, jardins e árvores Semestral

Cadeiras da assistência Anual

Caixas de passagem Semestral

Estrutura de telhado Anual

Extintores de incêndio Anual

Inspeção externa Semestral

Inspeção interna Semestral

Portas, janelas e portões Semestral

Telhas Anual

HIDRÁULICA
Objeto da Manutenção Frequência

Ar-Condicionado Trimestral

Bebedouro individual Anual

Caixa d’água Anual

Louças e metais sanitários Semestral

ELÉTRICA
Objeto da Manutenção Frequência

Instalações elétricas Semestral

Ventiladores Semestral

EQUIPAMENTOS
Objeto da Manutenção Frequência

Equipamentos Anual

Ventiladores Semestral

ELETRÔNICA
Objeto da Manutenção Frequência

Sistema de monitoramento de alarmes Semestral

Sistema de internet Semestral

Sistema de áudio/vídeo Semestral

Nessa tabela você encontra o programa de manutenção do Salão do Reino. Ela deve ser
usada junto com as Fichas de Trabalho e indica a frequência com que cada item deve ser
inspecionado. Os meses indicados acima para execução de cada ficha são apenas uma sugestão.
O arquivo eletrônico editável está disponível para os anciãos no JW Hub.
 47 Manual para Manutenção de Salões do Reino

FICHA DE PROBLEMA
ENCONTRADO

• Modelo de Ficha de Problema Encontrado:

 48 Manual para Manutenção de Salões do Reino

FICHA DE HISTÓRICO

• Modelo de Ficha de Histórico

 49 Manual para Manutenção de Salões do Reino

LIMPEZA
Algumas pessoas dão mais importância à lim-
peza do que outras.

Alguns cresceram em lugares onde as ruas

eram empoeiradas e lamacentas, ou onde
não havia água suficiente nem produtos de
limpeza. Não importa o que as pessoas
locais pensem sobre limpeza ou as condições da
região, nosso Salão do Reino deve ser um exem-
plo de boa aparência e limpeza. — Deut. 23:14.

Todos os membros da congregação têm a

responsabilidade e o privilégio de colaborar
nesse sentido. Algumas tarefas precisam ser re-
alizadas antes ou depois de cada reunião, mas
outras podem ser feitas com menos frequência.

Para haver boa coordenação e supervisão

e para que nenhum detalhe seja esquecido,
foram preparadas três fichas de limpeza que
estabelecem um padrão do que deve ser fei-
to a cada limpeza programada. Essas fichas
devem ficar visíveis como um lembrete
das tarefas necessárias.

Para executar a ficha trimestral de

limpeza, talvez uma congregação inteira possa
ser designada.

Na época da Celebração, pode-se programar

uma limpeza especial.
 50 Manual para Manutenção de Salões do Reino

LIMPEZA A CADA REUNIÃO

AS TAREFAS DESCRITAS ABAIXO SÃO SUGESTÕES PARA UMA LIMPEZA SIMPLES ANTES OU
DEPOIS DE CADA REUNIÃO.

Varra o chão e recolha Lave o lavatório e as

a sujeira. torneiras com detergente.

Recolha o lixo. Limpe os espelhos com um

pano úmido e seque em
seguida.

Limpe os vasos e mictórios Abasteça o reservatório

com desinfetante. de papel higiê­nico, papel
toalha, saboneteira e porta
copos.

Limpe a válvula de
descarga, a parede em
volta do mictório e do vaso
sanitário com desinfetante.
 51 Manual para Manutenção de Salões do Reino

LIMPEZA SEMANAL

TRATA-SE DE UMA LIMPEZA MAIS COMPLETA DO QUE A LIMPEZA FEITA A CADA REUNIÃO.
MESMO QUE O SALÃO SEJA USADO POR VÁRIAS CONGREGAÇÕES, NÃO É NECESSÁRIO
EXECUTAR ESSAS TAREFAS MAIS DE UMA VEZ NA MESMA SEMANA.

Retire teias de aranha do teto e Limpe os vasos e mictórios com

das luminárias. detergente.
A seguir, limpe com desinfetante.

Limpe com um pano levemente Varra as calçadas.

umedecido as portas, janelas,
vidros e pingadeiras.

Limpe as placas de Recolha folhas e sujeira do

interruptores de luz com pano estacionamento, da área
umedecido com
externa e dos jardins.
detergente.

Retire objetos pessoais Lave os panos.

deixados no Salão do Reino.

Passe pano levemente Organize a sala de limpeza.

umedecido com
detergente nas cadeiras,
móveis e bebedouro.

Passe pano umedecido com

detergente no chão.
 52 Manual para Manutenção de Salões do Reino

LIMPEZA TRIMESTRAL

TRATA-SE DE UMA LIMPEZA MAIS CABAL. POR ISSO, UMA CONGREGAÇÃO INTEIRA OU VÁRIOS
GRUPOS DE SAÍDA DE CAMPO PODEM SER CONVIDADOS.

Remova manchas das Corte a grama.

paredes internas e externas
utilizando uma solução de
água e detergente neutro
com uma esponja macia.

Limpe as persianas ou Faça a manutenção das

cortinas. plantas ornamentais e
arbustos.

Limpe os ventiladores. Faça o nivelamento da brita

do estacionamento.

Limpe todos os Lave as calçadas e outras

revestimentos das paredes áreas concretadas.
e divisórias dos banheiros
com pano umedecido com
detergente.

Remova ervas daninhas dos Limpe as grades e o portão.

jardins e estacionamento.