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Primitivas

1. Determine uma primitiva de cada uma das seguintes funções:


?
5
`? ˘2
(a) 2x2 ` 3x3 (b) π ` x3 (c) x`x
x2 ´ x ` 1 1 ?
3
(d) ? (e) (f) 1´x
x px ´ 2q2
?
3
?
1 1 x2 ` x3
(g) ? (h) (i)
5
1 ´ 2x p2x ` 1q3 x
2. Determine f sabendo que:
1
f 1 pxq “ , f p0q “ f p1q “ 0 .
p4 ´ 5xq2
3. Determine uma primitiva de cada uma das seguintes funções:
a ?
x x2 x`1 3

(a) ? (b) ?
3
? (c)
1 ´ x2 x3 ` 1 x
a ?
1` 1`x
b
? ? 2 3
(d) x x x ` 2 (e) 2xpx ` 1q (f) ?
1`x
?
4. Existe alguma primitiva de 1{ x que não seja prolongável por continuidade a x “ 0?
3

5. Mostre que todas as primitivas duma função ı́mpar f : R Ñ R são pares. O que acontece se f for
par? E se Df “ Rzt0u?

Noção de integral
6. Calcule os seguintes integrais escrevendo-os como um limite dum somatório e usando a fórmula
da soma duma progressão aritmética:
ż1
1 3
ż
(a) p1 ` 2xq dx (b) x dx
0 2 1
Compare os somatórios obtidos nas alı́neas (a) e (b).
7. A figura seguinte representa o gráfico duma função f :

´1 1

Interpretando o integral como uma diferença de áreas determine os intervalos de monotonia da


função żx
F pxq “ f ptq dt
0
.
ż5
8. Calcule, usando áreas de triângulos, o integral x dx
´2
?
9. Calcule,usando áreas, o valor médio da função f ptq “ 4 ´ t2 no seu domı́nio.
ż1
1 π
10. Sabendo que 2
dx “
1 ` x 4
ż0 1
1
(a) Calcule 2
dx
´1 1 ` x
ż1
1 π
(b) Justifique que 4
dx ě
0 1`x 4

1
2
11. Assumindo que a função f é estritamente crescente e positiva e que 0 ă a ă b verifique geometri-
camente (usando áreas) que
żb ż f pbq
b f pbq “ a f paq ` f pxq dx ` f ´1 pyq dy
a f paq
şb
12. Mostre que se f é contı́nua em ra, bs (com a ă b) e a
f pxq dx “ 0, existe pelo menos uma raiz da
equação f pxq “ 0 em ra, bs.
*13. Seja f : ra, bs Ñ R uma função contı́nua, f ě 0. Mostre que se existir um c P ra, bs tal que f pcq ą 0
şb
então a f ą 0.
şb
*14. Seja f : ra, bs Ñ R uma função contı́nua, f ě 0. Mostre que se a f “ 0 então f é identicamente
nula.
*15. Mostre que, se f é uma função contı́nua em ra, bs e g é limitada e positiva, então existe c P ra, bs
tal que
żb żb
f pxqgpxq dx “ f pcq gpxq dx
a a

Teorema fundamental do cálculo e Regra de Barrow


16. Calcule a derivada da função żx?
f pxq “ t dt
1
por dois métodos: primeiro calculando o integral e derivando, segundo aplicando o Teorema fun-
damental do Cálculo.
17. Calcule o domı́nio das seguintes funções:
żx żx
dt dt
(a) f pxq “ 2
(b) gpxq “
0 t ´4 3 t2 ´4
18. Calcule o seguinte integral:
$
ż2 &x

?
xă0
f pxq dx onde f pxq “ 3 x 0ďxď1
´1 ’
% 2
1{x xą1
19. Calcule a derivada de cada uma das seguintes funções:
ż x3 a ż3a
(a) F pxq “ 1 ` t3 dt (b) F ptq “ 1 ` x3 dx
1 t3
ż 2t a ż3 a
(c) F ptq “ 1 ` y 3 dy (d) F ptq “ t2 1 ` x3 dx
t t
20. Seja f uma função contı́nua e seja
żx
gpxq “ px ´ tqf ptq dt
0
Justifique que g é duas vezes diferenciável e que g 2 pxq “ f pxq. .
21. Mostre que se f é uma função diferenciável em R tal que, para todo o x P R temos
żx
f ptq dt “ xf pxq
0
então f é uma função constante.
şx
22. Seja f : R Ñ R uma função contı́nua e tal que f pxq ą 0 para todo o x P R e seja F pxq “ 0
f ptq dt.
(a) Justifique que F é diferenciável em R e calcule F 1 pxq.
(b) Mostre que F é estritamente crescente e que, para x P Rzt0u, temos xF pxq ą 0.
*(c) Prove que se f tem limite positivo quando x Ñ `8 então lim F pxq “ `8.
xÑ`8
3
(d) Mostre, por meio de exemplos, que se lim f pxq “ 0 então lim F pxq pode ser finito ou
xÑ`8 xÑ`8
`8.
23. Seja f : R Ñ R uma função contı́nua e seja
1 x
ż
F pxq “ f ptq dt se x ‰ 0, F p0q “ f p0q
x 0
*(a) Prove que F é contı́nua em R e diferenciável em Rzt0u.
(b) Mostre através dum exemplo que F pode não ser diferenciável em 0.
24. Seja f : R Ñ R uma função cujo integral em qualquer intervalo é igual a zero.
(a) Mostre que se f é uma função contı́nua então f pxq “ 0 para qualquer x P R.
(b) Dê um exemplo duma função f não nula verificando as condições do enunciado.
25. Sejam f, g : R Ñ R funções contı́nuas tais que para todo o x P R temos
żx żx
f ptq dt “ gptq dt
a b
şb
em que a, b P R são constantes. Mostre que f “ g e que a
f ptq dt “ 0.
26. Seja f : R Ñ R uma função de classe C 1 . Use a regra de Barrow para mostrar que, se @x f 1 pxq ą 0
então f é estritamente crescente.
27. Uma função f : R Ñ R diz-se periódica de perı́odo T ą 0 se f pxq “ f px ` T q para todo o x P R.
Mostre que, se f é contı́nua e periódica de perı́odo T então
ż x`T
(a) Gpxq “ f ptq dt é uma função constante em R.
x şT
(b) Sendo F uma primitiva de f , F será também periódica de perı́odo T se e só se 0 f ptq dt “ 0.

Mudança de variável
ż1
24 ` ? ˘
28. Sabendo que 2 4
dx “ 4 3 ´ 3 π, calcule
0 1 ` 4x ` 3x
ż1 ż1 ż0
πx 1 24 24
(a) ` 2 4
dx (b) ? dx (c) dx
0 12 1 ` 4x ` 3x 0 xp1 ` 4x ` 3x2 q ´1 1 ` 4x2 ` 3x4
ż4c ż2a
1
29. Mostre que: 1 ` dx “ 2 1 ` y 2 dy.
1 x 1
30. Sendo g : R Ñ R uma função contı́nua e
żx
1 ´ 1¯
f pxq “ g t` dt
1 t t
mostre que f p1{xq “ ´f pxq.
31. Seja f : s0, `8r Ñ R uma função contı́nua e seja
ż 1{x2
F pxq “ f ptxq dt
1{x

Justifique que F é diferenciável em s0, `8r, e mostre que


ˆ ˙
1 1 1 ´1¯
F pxq “ ´ 2 xF pxq ` f
x x x
32. Mostre que, para qualquer x ą 0
żx ż1
1 1
2
dt “ dt
1 1 ` t 1{x 1 ` t2
4
*33. Sejam f, g : R Ñ R duas funções integráveis em qualquer intervalo limitado e considere as seguintes
relações (R):
żx żx żx
(R) f ptq dt “ 2 f ptq dt @x P R, gptq dt “ 0 @x P R
´x 0 ´x
(a) Mostre que se f é par e g é ı́mpar então f e g satisfazem as relações (R).
(b) Mostre que se f e g são contı́nuas e satisfazem as relações (R) então f é par e g é ı́mpar.
(c) Forneça exemplos de funções f e g que verifiquem as relações (R) e que não sejam par nem
ı́mpar respectivamente.

Integrais impróprios
34. Quais dos seguintes integrais são impróprios? Porquê?
ż2 ż1 ż `8
1 1 1
(a) dx (b) dx (c) dx
1 2x ´ 3 0 2x ´ 3 0 1 ` x10
35. Decida se os seguintes integrais impróprios são convergentes, e calcule-os em caso afirmativo:
ż9 ż4 ż5
dx dx dx
(a) ? (b) ? (c) 3
0 x 0 x x 1 px ´ 5q
ż 12 ż `8 ż `8
dx dx
(d) ? (e) (f) 1 dx
3
3
x ´ 11 0 px ` 1q4 0
ż1 ż `8 ż `8
1 1 dx 2x dx
(g) 5
dx (h) ? 2 ? (i) 2 ´ 1q2
´1 x 0 p1 ` x q x ´8 px

Cálculo de áreas
ż1
36. Interprete o integral x ` 2 ´ x2 dx como a área duma região R no semiplano y ě 0 e esboce R.
´1
37. Calcule as áreas das regiões do plano limitadas pelas curvas:
(a) y “ x ` 1 e y “ x2 ´ x ´ 2 (b) y “ 9 ´ x2 e y “ x2
?
(c) y “ 4 ´ x2 e y “ |x| ´ 2 (d) y “ x e y “ x2
? ?
(e) y “ 3 x e y “ x (f) y 2 “ 4p1 ´ xq, y 2 “ 2p2 ´ xq
(g) y “ x2 , y “ |x| (h) x2 y “ 1, y “ ´27x e x “ ´8y
38. Calcule as áreas das seguintes regiões do plano:
(
(a) px, yq P R2 : y ď x2 , y ď x e y ě 21 x2(
(b) px, yq P R2 : y ě 21 x, y ď x e y ě x2 (
(c) px, yq P R2 : x ě 0, y ě x, y ě x3 , (y ď 4x
?
(d) px, yq P R2 : y ď 2, y ď x, y ě x
?
39. Considere a região do plano R definida pelas condições x2 ` y 2 ď 4 e y ě 3x2 . Escreva R como
a união dum sector circular com outra região R1 e use essa divisão para calcular a área de R.
40. Calcule a área limitada pela elipse de equação 14 x2 ` y 2 “ 1. Para tal relacione o integral com um
integral que calcula a área do disco de raio 2 centrado na origem.

Outras aplicações do integral


41. Calcule o comprimento dos gráficos das seguintes funções:
żxa
?
(a) f pxq “ x x , 0 ď x ď 12{9 (b) gpxq “ t2 ´ 1 dt , 1ďxď3
1
5
42. Uma chapa metálica fina foi cortada na forma da região
R “ t px, yq P R2 : x2 ` y 2 ď 1 , x ě 1
2 u
Calcule a massa da chapa sabendo que a densidade é constante em linhas verticais, dada por ρ “ x
(em g/cm2 ). Sugestão: divida a região em faixas verticais.
43. Calcule, usando integrais, o volume do cone com base no cı́rculo de raio 1 e altura 2.
44. Calcule, usando integrais, o volume da pirâmide quadrangular de altura 1 e que tem como base o
quadrado com vértices p˘1, ˘1q.
45. Mostre que o volume do sólido obtido fazendo um buraco cilı́ndrico de raio r1 pelo centro duma
esfera de raio r2 ą r1 depende apenas da altura h do sólido e calcule esse volume.
*46. Assumindo que a taxa de evaporação da água num recipiente é proporcional à área da superfı́cie
da água mostre que o nı́vel de água diminui a um ritmo constante, independentemente da forma
do recipiente.

Somas de Darboux
“ ‰
47. Calcule a soma de Darboux inferior da função f pxq “ sen πx no intervalo 0, 12 com a partição
P “ t0, 61 , 14 , 31 , 12 u.
48. A tabela seguinte mostra os resultados de medições da velocidade vptq dum carro a travar:
t 0 3 6 8 9
vptq 100 96 83 70 62
Sabendo que a distância é dada pelo integral da velocidade, use somas de Darboux para estimar
a distância d percorrida de t “ 0 até t “ 10.
49. A ponte suspensa na figura tem duas torres distando 1000 metros uma da outra, entre as quais
estão suspensos dois cabos grossos paralelos. Destes cabos saem, de 20 em 20 metros, cabos mais
finos que seguram o tabuleiro da ponte. Assumindo que a distância vertical dos cabos grossos à
ponte é dada pela função hpxq “ x2 {2000, interprete a soma total S dos comprimentos dos cabos
finos como somas de Darboux de h e use integrais para mostrar que
483 {30 ă S ă p503 ´ 8q{30

50. Identifique cada soma como uma soma de Darboux duma função f associada à partição de r0, 1s
em n intervalos iguais.
n ? n n
ÿ i ÿ 2i ´ n ÿ n
(a) 3 (b) 2
(c) 2
i“1 n
2
i“1
n i“1
i ` n2
51. Escreva as somas de Darboux inferiores e superiores das seguintes funções f no intervalo I indicado,
correspondentes a uma partição do intervalo em n intervalos iguais.
(a) f pxq “ x, I “ r0, 1s (b) f pxq “ cos x, I “ r0, 1s
2
(c) f pxq “ 1{x, I “ r1, 2s (d) f pxq “ x , I “ r0, 2s
52. Considere a função f : r0, 2s Ñ R tal que f pxq “ 1 para x ă 1, f p1q “ 2 e f pxq “ 3 para x ą 1.
(a) Mostre, recorrendo à definição, que para qualquer partição P do intervalo r0, 2s as somas de
Darboux inferior e superior verificam S P ď 4 ď S P .
(b) Recorrendo directamente à definição, mostre que a função f é integrável em r0, 2s e que
ş2
0
f pxq dx “ 4.
6
53. Seja f : R Ñ R uma função decrescente. Mostre que para todo o n ą 0 se tem:
ÿn żn n´1
ÿ
f piq ď f pxq dx ď f piq .
i“1 0 i“0
54. Seja f : R Ñ R uma função crescente. Mostre que para todo o n ą 0 se tem:
ż n´1 n´1
ÿ żn
f pxq dx ď f piq ď f pxq dx .
0 i“1 1

55. Mostre que, se f é constante igual a c, então as somas de Darboux de f no intervalo ra, bs são
S P f “ S P f “ cpb ´ aq para qualquer partição P .
56. Seja f : R Ñ R dada por #
x se x P Q
f pxq “
0 se x R Q
(a) Mostre que as somas superiores de Darboux de f coincidem com as somas superiores da
função gpxq “ x.
(b) Mostre que o integral superior de f em r0, 1s é igual a 12 .
(c) Justifique que f não é integrável em r0, 1s.
57. Dadas funções limitadas f, g : ra, bs Ñ R tais que f pxq ď gpxq para todo o x P ra, bs, mostre que
para qualquer partição P do intervalo ra, bs temos S P f ď S P g e S P f ď S P g.
58. Dada uma função limitada f : ra, bs Ñ R, mostre que para qualquer partição P do intervalo ra, bs
temos S P p´f q “ ´S P f e S P p´f q “ ´S P f .
59. Dada uma função limitada f : ra, bs Ñ R e uma constante c ą 0 mostre que para qualquer partição
P do intervalo ra, bs temos S P pcf q “ cS P f e S P pcf q “ cS P f .
60. Verifique que as somas de Darboux inferiores e superiores da função f pxq “ x associadas à partição
do intervalo r1, 3s em n intervalos iguais são respectivamente
S n “ 4 ´ 2{n e S n “ 4 ` 2{n
ş3
e portanto lim S n “ lim S n “ 1
x dx.
61. Seja F : ra, bs Ñ R uma função diferenciável com derivada F 1 integrável à Riemann em ra, bs.
(a) Dada uma partição P “ tx0 , . . . , xn u de ra, bs mostre que
n
ÿ ` ˘
F pbq ´ F paq “ F pxi q ´ F pxi´1 q
i“1
(b) Mostre que para cada i existe um ponto ci P sxi´1 , xi r tal que
n
ÿ
F pbq ´ F paq “ F 1 pci qpxi ´ xi´1 q
i“1
(c) Mostre que
żb
F 1 pxq dx “ F pbq ´ F paq
a
62. Seja f : r0, 1s Ñ R a função tal que para qualquer n P N temos f p1{nq “ 1 e f pxq “ 0 nos
outros pontos. Mostre que f é integrável à Riemann em r0, 1s apesar de ter um número infinito
de descontinuidades.

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