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UNIVERSIDADE FEDERAL
DE JUIZ DE FORA

Graduação em Engenharia Elétrica

TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA

PROF. FLÁVIO VANDERSON GOMES


E-mail: flavio.gomes@ufjf.edu.br

Aula Número: 03
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Curso de “Transmissão de Energia Elétrica” – Aula Número: 03 – PROF. FLÁVIO VANDERSON GOMES

Ementa do Curso
1. Introdução e considerações gerais
2. Linhas aéreas de transmissão (LTs)
 Efeito corona
3. Relação entre tensão, corrente e potência em uma LT
 Circuitos monofásicos
 Circuitos trifásicos
 Grandezas em p.u.
4. Indutância, reatância indutiva das LTs
 Redução de KRON
5. Resistência e efeito pelicular
6. Impedâncias das LTs
 Correção de Carson
 Impedância de seqüência zero (Seq.(0))
7. Capacitância, susceptância capacitiva das LTs

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Parâmetros das Linhas de Transmissão


• Resistência (R)
 Dissipação de potência ativa
 Passagem de corrente
• Condutância (G)
 Representação de correntes de fuga entre condutores e pelos isoladores
(principal fonte de condutância)
 Depende das condições de operação da linha
 Umidade relativa do ar, nível de poluição, etc.
 É muito variável
 Seu efeito é em geral desprezado (sua contribuição no comportamento
geral da linha é muito pequena)
• Indutância (L)
 Deve-se aos campos magnéticos criados pela passagem das correntes
• Capacitância (C)
 Deve-se aos campos elétricos: cargas nos condutores por unidade de diferença de
potencial entre eles
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Parâmetros das Linhas de Transmissão


• Com base nestes parâmetros que representam fenômenos físicos que
ocorrem na operação das LTs, pode-se obter um circuito equivalente
(modelo) para a mesma, como por exemplo:

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Linhas Aéreas de Transmissão (LTs)


• Tensões usuais de transmissão
 Em CC → Valor entre o pólo (+) e pólo (-)
 Em CA → Valor Eficaz = V 2 (entre fase-fase)max

 Geração de grandes blocos de energia → Aumento do nível de tensão


• Padronização Brasileira
 Distribuição (média tensão): 13,8 kV e 34,5 kV
 Sub-Transmissão e Transmissão (AT): 69 kV, 138 kV e 230 kV
 Transmissão (EAT): 345 kV, 500 kV e 765 kV
 Ultra Alta Tensão: 1000 kV e 1200 kV (em estudos)
• Componentes de uma LT e suas características
 Cabos condutores
 Cabos pára-raios
 Isoladores
 Ferragens
 Estruturas
 Fundações
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Linhas Aéreas de Transmissão (LTs)


• O desempenho elétrico de uma linha aérea de transmissão depende quase
exclusivamente de sua geometria, ou seja, de suas características físicas
• Objetivo primeira parte
 Exame de suas características físicas e dos elementos que a compõem

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Fatores Envolvidos no Dimensionamento de uma LT


• Fatores elétricos
 Determinam o tipo de condutor, a área e o numero de condutores por fase
 Capacidade térmica: condutor não deve exceder limite de temperatura, mesmo
sob condições de emergência quando pode estar temporariamente
sobrecarregado
 Número de isoladores: manter distâncias fase-estrutura, fase-fase etc.
 Deve operar sob condições anormais (raios, chaveamentos, etc.) e em
diferentes ambientes (umidade, sal, gelo, etc.)
 Esses fatores determinam os parâmetros da linha relacionados com o modelo
da linha
• Fatores mecânicos
 Condutores e estruturas sujeitos a forças mecânicas (vento, neve, gelo, etc.)
• Fatores ambientais
 Uso da terra (valor, população existente, etc.)
 Impacto visual (estético)
• Fatores econômicos
 Deve atender todos os requisitos a um mínimo custo
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Cabos Condutores
• Constituem os elementos ativos propriamente ditos das LTs
• Sua escolha adequada representa um problema de fundamental
importância no dimensionamento das linhas
• Condutores ideais – características
 Alta condutibilidade elétrica
 Baixo custo
 Boa resistência mecânica
 Baixo peso específico
 Alta resistência à oxidação
 Alta resistência à corrosão por agentes químicos poluentes

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Cabos Condutores
• Inicialmente → Condutores de Cobre
• Atualmente → Condutor de Alumínio
 Razão: preço mais baixo
• Problemas do Alumínio: baixa resistência mecânica
 Solução: Fio de aço de alta resistência mecânica colocado no centro do
condutor (Coaxial); ACSR: Aluminium Conductor Steel Reinforced
 Os cabos condutores são encordoados em camadas e quando formados por
fios de mesmo diâmetro vale a seguinte relação:
 N = 3x2 + 3x + 1
 N → número total de fios componentes
 x → número de camadas
 Em transmissão recomenda-se utilizar a bitola mínima
 4 AWG (American Wire Gauge) para o alumínio → 41 740 CM
 6 AWG para o cobre → 26 250 CM
 1 CM = 0,5067x10-3 mm2 (CM → circular mil)
o Equivale à área de um circulo de um milésimo de polegada de diâmetro
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Cabos Condutores
• As vantagens do alumínio sobre o cobre, como condutor para linhas de
transmissão, podem ser verificadas de maneira bastante simples.
Admitamos que desejamos conduzir uma corrente I a uma determinada
distância. Para mesmas condições de perdas por efeito Joule, a seção
do condutor de alumínio deverá ser 1,6 vezes maior do que aquela do
condutor de cobre equivalente. Seu diâmetro será 1,261 vezes maior,
enquanto o seu peso unitário será aproximadamente igual à metade do
peso condutor de cobre equivalente.
• Considerando-se que há uma relação aproximada de preço entre cobre e
alumínio da ordem de 2, o investimento com condutores de alumínio será
aproximadamente igual a 25% do investimento necessário com condutores
de cobre equivalentes. A sua resistência mecânica, cerca de 25% inferior à
do cobre, é amplamente compensada com o eventual uso dos cabos de
alumínio-aço, sem que esse quadro econômico seja substancialmente
alterado em virtude do menor custo do aço.

Exercício 0: Provar utilizando a tabela com as características elétricas e


mecânicas dos materiais. 10

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