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324-91

ORGANIZADO POR CRIS BELONI

CULTURA DO
EVANGELISMO
Encontro do dia 05.05.22
mês 18 mentoria 35

mentoria
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RESUMO DA AULA ANTERIOR

Na aula anterior falamos sobre idolatria e neste mês o tema será


Evangelismo. Não falaremos de coisas novas, mas sobre colocar
em prática tudo o que já aprendemos.

Nosso convidado especial para esta mentoria é o Marcos Madaleno,


um dos líderes mais relevantes da juventude brasileira e que tem
inspirado a muitos. Ele é pastor do Ministério Jovem “Eleve”, na
igreja de São José dos Campos.

Sobre a história de sua igreja, ele conta sobre a influência recebida


nos anos 2000, quando a igreja ainda era “Batista Ortodoxa”
totalmente fechada, com uma cultura totalmente voltada para
dentro, extremamente pastoral e educacional: “Havia muitas
coisas boas, mas não havia intencionalidade de se comunicar com
os de fora”.

A partir de uma parceria inspiradora do pastor Carlito Paes, líder da


Igreja da Cidade, com a Igreja de Saddleback, liderada pelo pastor
Rick Warren, houve uma grande transformação. Novos conceitos
foram introduzidos à igreja, entre eles, o principal: a igreja e o
culto são exclusivamente para Deus.

Além disso, houve uma grande preocupação com os de fora, como


por exemplo, pensar num local especial para as crianças e um local
para que os visitantes tenham onde estacionar o carro.

EVANGELISMO
O evangelismo é o único propósito bíblico com prazo de validade, já
que no céu não será necessário evangelizar pessoas. Existe uma
urgência, já que Jesus apontou para um sinal bem específico sobre
sua volta: quando o Evangelho for pregado em todo o mundo.

Um bom exemplo de que o tempo é pré determinado por Deus,


lembrado por Luciano Subirá, é de Noé e a construção da arca — ele
seguiu as especificações divinas e, quando a arca ficou pronta,
veio um dilúvio sobre a terra e o tempo se esgotou.

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A construção da nossa arca, neste tempo, é pregar o Evangelho


para todos e quando essa missão for cumprida, então virá o fim.
Por isso, devemos falar de Jesus, urgentemente.

“Ao mesmo tempo, orem também por nós, para que Deus abra uma
porta para a nossa mensagem, a fim de que possamos proclamar o
mistério de Cristo, pelo qual estou preso. Orem para que eu possa
manifestá-lo abertamente, como me cumpre fazê-lo. Sejam sábios
no procedimento para com os de fora; aproveitem ao máximo
todas as oportunidades. O seu falar seja sempre agradável e
temperado com sal, para que saibam como responder a cada um”.
(Colossenses 4.3-6)

Paulo foi enfático ao escrever “aproveitem ao máximo todas as


oportunidades” e isso implica sairmos da zona de conforto para
pregar o Evangelho.

As oportunidades desta geração são muito amplas: online, em


cultos, nas ruas, nas células, nas cidades, através de peças
teatrais, canções, entre uma infinidade de outras oportunidades.

Sobre a igreja, Deus nos deu uma ferramenta e ela foi crescendo
ao longo dos anos para tocar muitas pessoas. E a gente pode
crescer nessas estratégias e abençoar a muitos. É preciso haver
uma intencionalidade nisso, já que as coisas não acontecem de
forma automática.

Não podemos ser passivos, é necessário preparar o ambiente para


que a evangelização aconteça.

A comunicação em nossas comunidades, reuniões e cultos, muitas


vezes, está focada para dentro. A nossa linguagem, não apenas a
falada, mas toda linguagem precisa se adequar ao propósito,
desde a roupa que vestimos até a estrutura da igreja.

Precisamos olhar para o que está acontecendo na sociedade e


verificar o que é relevante para alcançar as pessoas de fora, em
especial, os jovens e adolescentes. Esse público está
profundamente envolvido numa estética e comunicação
específicas, onde há valores relacionados.

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Tudo comunica! E nós adequamos nossa comunicação por amor —


transicionamos do “eu gosto” para “eles gostam” — de forma que se
sintam à vontade e abertos para ouvir o Evangelho.

Que o seu falar seja agradável e temperado com sal — usando a


simbologia da carne, deve haver os “nutrientes” corretos, mas sem
o sal fica sem graça. O discurso, como um bom prato de comida,
deve ser palatável e saboroso.

É pecado entediar as pessoas com o Evangelho (Max Lucado)

Podemos prestar um culto a Deus de forma envolvente e pensar na


melhor forma de comunicação. Podemos pensar na melhor
estratégia no momento de pregar o Evangelho numa escola,
faculdade, espaços públicos, praças, câmara municipal, sarau
artístico, conversas entre amigos, na internet e em cada rede
social diferenciada.

É preciso maximizar a oportunidade, ainda que o Evangelho seja


agradável, poderoso e capaz de salvar. Nosso papel é preparar o
espaço para que o Evangelho desça do céu e as pessoas sintam
seu poder.

Tim Keller fala sobre os novos discursos de Paulo e mostra através


da Bíblia que, em cada lugar ele falou de um jeito porque as
pessoas eram diferentes.

O evangelismo está sempre renovando a forma de comunicar o


Evangelho, de acordo com a cultura, o tempo e o contexto.

3 FORMAS DE EVANGELIZAR
Há três principais formas de evangelizar:

1) PARA O MUNDO — pregue sobre a volta


de Jesus.

2) PARA AS PESSOAS — pregue sobre a


salvação.

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3) PARA A IGREJA — pregue sobre o


crescimento espiritual.

Em Lucas 10.23, quando Jesus enviou os 72, a Bíblia diz que eles
exultaram em alegria no retorno, pois viram os demônios
submetendo-se a eles. Hoje em dia, os demônios não se submetem
a nós enquanto assistimos a uma série ou estamos cantando na
igreja.

É na missão que a autoridade do Evangelho acontece

Bill Johnson diz que devemos conhecer o poder da Palavra e a


verdade sobre o poder de Deus. E esse poder se manifesta no envio
das pessoas.

O crescimento espiritual de experimentar a Deus na missão


acontece durante o caminho. Enquanto as pessoas são salvas, nós
nos desenvolvemos.

Nós tivemos uma experiência incrível ao falar de Jesus durante o


carnaval e a partir dessa grande mobilização, a cultura da
juventude mudou e isso mudou toda a igreja. Nosso ambiente foi
completamente transformado, nós vivemos um tempo de inovação.

Isso quer dizer que, sem o evangelismo, não temos novas pessoas
e, além disso, perdemos aqueles que já estavam na caminhada com
a gente. As pessoas precisam amadurecer e, muitas vezes, essa
maturidade só vem quando temos responsabilidade com o próximo.
É como na vida do casal, que ao ter um filho amadurece em suas
responsabilidades.

Ser responsável por alguém gera maturidade

“A igreja existe para, nada mais do que, atrair homens a Cristo para
torná-los pequenos cristos. Se ela não estiver fazendo isso, todos
os templos, líderes, missões, sermões, até mesmo o uso da própria
Bíblia, podem ser simplesmente uma perda de tempo. Deus
tornou-se homem para nenhum outro propósito”. C.S. Lewis

Precisamos parar e retomar a questão do evangelismo, com mais

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intencionalidade, já que estamos lidando com um tema vital.


Evangelismo é uma questão de vida ou morte da Igreja

O pastor de Lisboa, Rui Boto, dá um exemplo muito legal. Ele disse


que quando temos pessoas vindo para a Igreja, aceitando a Jesus,
a igreja passa a ser mais bagunçada. As pessoas chegam com o
jeito delas, podem até ainda falar algum palavrão. Essas pessoas
chegam como estão, e esse é o movimento da Igreja que faz
evangelismo.

Simbolicamente, é o mesmo que entrarmos numa cozinha toda


limpa e organizada — esse é um sinal de que não há comida. Nada
foi feito! Porém, uma cozinha com panelas, louças fora do lugar e
fogão sujo, quer dizer que o alimento foi preparado e há o que
comer.

IMPACTO DO EVANGELISMO

EM VOCÊ (NA IGREJA) — crescimento


espiritual (Lucas 10.23)

NAS PESSOAS — salvação (Atos 2.41)

NO MUNDO — promove a volta de Jesus


(Mateus 24.14)

A principal notícia do tempo do fim é que o Evangelho estará


presente até o fim. O mundo será abalado, mas todo aquele que
tiver compromisso com o Evangelho vai permanecer até o fim.

Uma pesquisa mostra que 96% de 1.200 entrevistados receberam


Jesus antes dos 21 anos de idade. É um dado que deve ser levado
em conta pelos líderes da Igreja, pois a indústria do
entretenimento está investindo todos os seus recursos no público
adolescente e jovem.

Além disso, a indústria da moda coloca à disposição os produtos


mais caros para as crianças.

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O melhor livro de liderança nos Estados Unidos, em 2019, foi “Fé


para Exilados — 5 maneiras para seguir Jesus na Babilônia digital”.

George Barna, o fundador do The Barna Group — uma empresa de


pesquisa de mercado especializada em estudar as crenças
religiosas, o comportamento dos americanos e a interseção entre
fé e cultura — disse que a tendência de “mega-igrejas iria explodir”.

Em seu livro “Transformando Crianças em Campeões”, Barna


escreveu que se uma pessoa não aceita a Jesus como Salvador
antes dos 15 anos, a chance de se converter depois é de apenas 6%.
A pesquisa feita pelo Instituto se baseou em 127 mil formulários ao
longo de 30 anos.

Outra pesquisa importante mostra que os líderes da Igreja estão se


tornando menos evangelísticos. Nos resultados, 53% dos pastores
não fizeram esforços evangelísticos de qualquer tipo. Isso mostra
que o número de novos membros de várias igrejas fazem parte de
uma migração de evangélicos.

As igrejas não estão crescendo por “nascimento” de pessoas em


Cristo, mas pela transferência delas de uma igreja para outra.
Precisamos olhar com mais cuidado para os adolescentes e jovens.

OBSTÁCULOS DA EVANGELIZAÇÃO

1) MEDO

2) POUCO INCENTIVO

3) PRECONCEITO

A Igreja é um “movimento” e os que se mobilizam são pessoas


entre 18 e 25 anos. Uma igreja sem adolescentes e jovens está
condenada à morte, porque são eles que dão continuidade aos
trabalhos evangelísticos.

O problema, porém, é que os jovens têm medo de evangelizar por


medo de ser tachado como alguém fanático, burro ou manipulado.
Além disso, os líderes estão evangelizando cada vez menos e há

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um preconceito com novas estratégias de evangelismo.

Sendo assim, os ministérios adotam estratégias cada vez mais


confortáveis. O que poderia ser uma grande sacada, se tornou uma
grande desculpa — Pregue o Evangelho, se necessário, use
palavras. Logo, as pessoas pensam que basta pregar com o estilo
de vida, aos amigos e nos locais onde normalmente frequenta.

Porém, o poder de Deus se manifesta através da boca das


testemunhas — é necessário falar sobre Jesus. O que as pessoas
estão fazendo, atualmente, pode ser comparado, simbolicamente,
a alguém que vai a um tribunal e simplesmente se cala, em vez de
testemunhar. A testemunha ocular precisa falar, caso contrário,
ela não é testemunha. Lembre-se que os discípulos se alegraram
pelo privilégio de sofrerem pelo nome de Jesus.

Os conselhos então são os seguintes: nunca faça evangelismo


sem oração e não fique sem estratégias. Existe uma grande
necessidade de maximizar a evangelização.

Jesus disse para a “Igreja”: Ide e pregai o Evangelho. Ele não falou
para o mundo ir procurar uma igreja que tenha um culto legal. É
missão da Igreja, sair de seu local de culto e encontrar as pessoas
perdidas.

Não podemos fazer somente um evangelismo de atração, com um


lugar agradável, pois isso tem atraído grupos muito parecidos.
Normalmente, as pessoas já possuem uma vida moralmente
aceitável.

Já os diferentes, não são atraídos para o ambiente que foi


preparado. O ambiente pode continuar como está, porém o “ide”
deve ser colocado em prática para que alcancem pessoas que
nunca foram alcançadas e assim elas tenham uma oportunidade.

Pesquisas revelam que apenas 10% dos jovens estão dispostos a


frequentar um ambiente religioso. No Japão, por exemplo, os
hikikomoris — jovens que não saem de seus quartos — vivem
isolados do mundo. Esse novo costume tem se espalhado para
outros países.

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No Brasil, já existem jovens que não saem de casa para quase


nada, somente para as coisas mais básicas, Porém, eles vivem na
internet e estão sempre envolvidos em jogos e nas redes sociais.
É necessário encontrar uma estratégia para que o Evangelho
chegue até eles.

Outro exemplo de necessidade é “como alcançar as pessoas


tímidas”. As células, por exemplo, é uma estratégia desenhada
para pessoas extrovertidas.

Nós criamos uma estratégia para tirar os adolescentes que vivem


jogando em casa, fazendo um campeonato de videogame. Tivemos
160 inscritos e a maioria foi com os pais.

A Família JesusCopy lotou e fizemos uma palestra com os pais


para ensiná-los a usar o videogame para haver engajamento deles
com os filhos. Já estamos ouvindo de alguns que desejam voltar à
igreja que, para eles, agora é vista como “super atualizada”.

“Porque, embora seja livre de todos, fiz-me escravo de todos, para


ganhar o maior número possível de pessoas. Tornei-me judeu para
os judeus, a fim de ganhar os judeus. Para os que estão debaixo da
lei, tornei-me como se estivesse sujeito à lei, (embora eu mesmo
não esteja debaixo da lei), a fim de ganhar os que estão debaixo da
lei. Para os que estão sem lei, tornei-me como sem lei (embora
não esteja livre da lei de Deus, mas sim sob a lei de Cristo), a fim
de ganhar os que não têm a lei. Para com os fracos tornei-me
fraco, para ganhar os fracos. Tornei-me tudo para com todos, para
de alguma forma salvar alguns. Faço tudo isso por causa do
evangelho, para ser co-participante dele”. (1 Coríntios 9.19-23)

Por isso, é saudável manter um equilíbrio na igreja, abrigando


diferentes tipos de pessoas, trabalhando para que o Evangelho
chegue até suas vidas e haja transformação. Nunca se fez tão
necessário implantar a cultura da diversidade, com todos os dons
atuantes, como se faz hoje.

EVANGELIZE!

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A Igreja toda deve evangelizar. Jesus disse que “todos” os


discípulos deveriam ir para a evangelização do mundo. Não houve
uma classificação conforme os dons que eles tinham recebido do
Espírito Santo.

Nós fizemos uma ação no feriado de carnaval, que acabou se


estendendo para além do carnaval. Nossas estratégias se
desenvolveram e deram vida ao VELOS — uma mobilização
nacional de evangelismo e avivamento.

O movimento está disponível e acessível para a igreja local. Temos


6 tipos de evangelismo para o período de 5 dias e oferecemos
treinamento. No treinamento, passamos por 21 dias de jejum e
oração, 21 dias de séries de mensagens e 21 dias de estudo em
pequenos grupos.

Nós preparamos ações que podem ser feitas por igrejas grandes e
pequenas. Cada um avalia os recursos disponíveis e aplica os
princípios dentro da sua realidade. Seguem as 5 aborgagens:

1) Evangelismo em praça pública com abordagem pessoal (praça


ou parque)
2) Culto na rua
3) Um dia de atos de bondade (podemos falar de Jesus, por
exemplo, reformando o parque quebrado de uma escola pública)
4) Evento ponte (temático, como campeonato de vídeogame)
5) Orar em locais estratégicos da cidade
6) Evangelismo online

Há muitos locais que não são dados à igreja, porque a igreja não
pisa lá. Por exemplo, Câmara Municipal, prefeitura ou escolas de
ensino médio.

Há orações que devem ser estratégicas, como a oração em frente


aos hospitais. No auge da pandemia, por exemplo, nos hospitais
onde os jovens iam para orar, o número de mortos diminuía.

O evangelismo online também é muito simples. Basta publicar um


post, abrir a caixinha de perguntas e escrever: “posso orar por
você?”, com o alerta “vou orar pelo seu pedido e não vou

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compartilhar aqui”. Em grupos de faculdade isso também


funciona: “Posso orar por você? Me chame in box”.

No mês de julho, todos nós poderemos fazer isso durante a


mentoria. As informações serão enviadas a todos, em breve.

EXERCÍCIO

Faça o seguinte exercício com o seu time de líderes: procure os


jovens através de uma pesquisa. Descubra quantos há e ore por
eles.

Por exemplo: 15 a 25 anos — Onde eles estão? Qual o esporte


favorito? O que fazem no tempo livre? Como se declaram
religiosamente? Qual a escolaridade?

Busquem dados interessantes e façam uma espécie de dossiê dos


jovens da sua cidade. Uma boa dica é buscar dados no censo.
Pesquise dados geracionais, comportamentais e sociológicos.

Enviaremos a todos alguns exemplos de pesquisas feitas em


várias cidades. O objetivo é pensar nos de fora, ou seja, naqueles
que não são alcançados.

O Evangelho só é uma boa notícia se chegar a tempo!

PERGUNTAS E RESPOSTAS
Como fazer os membros da igreja entenderem que a forma de
evangelizar mudou?
Você pode influenciar vivendo seus próprios testemunhos. Faça a
diferença naquilo que você tem liberdade para fazer. Comece uma
cultura de pesquisas, dados e embasamento do Evangelho com a
linguagem adequada. Deus deu a essência, mas a linguagem muda
conforme o tempo e a cultura. Estude as pessoas e mostre que
elas mudaram.

Qual a melhor estratégia para começar um trabalho efetivo de


evangelismo?

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Comece com oração. O Billy Graham já falava que “você pode usar a
melhor estratégia, mas se o Espírito Santo não convencer a pessoa,
será inútil”. Também é necessário que você tenha a sua própria
experiência com Deus. Para testemunhar é preciso antes ter tido
tempo e relacionamento com Jesus. Então, resumindo: oração,
conhecer Jesus profundamente e amar o próximo. Por exemplo,
para fazer evangelismo na balada, é preciso conhecer o movimento
da balada. Paulo estudou as pessoas antes de falar de Cristo
(judeus, gregos, fracos, seguidores da lei, sem-lei, filósofos
epicureus, atenienses, estrangeiros e supersticiosos).

Como ter certeza de que os jovens não serão influenciados ao


evangelizar em baladas?
Faz mais de 15 anos que eu lidero jovens na Igreja da Cidade e isso
nunca aconteceu com a gente. O jovem que deseja ir para a frente
de uma balada para falar de Jesus, não quer irpara ficar lá, e sim
voltar com o testemunho dele. Quando o ambiente é hostil, como no
carnaval, por exemplo, é adequado usar uma identificação clara de
que somos cristãos — como o nome JESUS bem grande numa
camiseta. Nos grupos formados há homens e mulheres. Também é
bom não levar objetos de muito valor. Nós usamos as
especificações que estão em Lucas 10, quando Jesus enviou os 70,
de dois em dois. É preciso ter muita organização.

Como manter a constância nesse tipo de trabalho?


Essa intencionalidade é muito importante. É preciso ter um líder
para o evangelismo, assim como os demais setores da igreja
(música, teatro, recepção, escola bíblica). É preciso haver
programa, equipe, reuniões e gente pensando nisso o tempo todo.
É bom estabelecer a periodicidade, estipular ações e ter uma
agenda.

Até a próxima mentoria!

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