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MATEMÁTICA
FUNDAMENTOS ALGÉBRICOS 5
RAZÃO E PROPORÇÃO 13
LÓGICA 25
CONJUNTOS 33
TEORIA DOS NÚMEROS 43
FUNÇÃO - CONCEITOS 51
TIPOS DE FUNÇÃO 61
FUNÇÃO COMPOSTA E INVERSA 69
FUNÇÃO AFIM 79
FUNÇÃO QUADRÁTICA 87
FUNÇÃO MODULAR 99
FUNÇÃO EXPONENCIAL 109
FUNÇÃO LOGARÍTMICA 121
RESOLUÇÃO DE INEQUAÇÕES 133
ANÁLISE COMBINATÓRIA: ELEMENTOS DISTINTOS 143
ANÁLISE COMBINATÓRIA: ELEMENTOS COM REPETIÇÃO 149
BINÔMIO DE NEWTON E POLINÔMIO DE LEIBNIZ 155
PROBABILIDADE 161
ESTATÍSTICA 169
NÚMEROS COMPLEXOS 181
COMPLEXOS NA FORMA TRIGONOMÉTRICA 187
POLINÔMIOS: CONCEITOS E ALGORITMO DA DIVISÃO 193
POLINÔMIOS: TEOREMAS E DIPOSITIVOS LIGADOS A DIVISÃO 199
EQUAÇÕES POLINOMIAIS 205
PROGRESSÕES 211
MATRIZES 225
DETERMINANTES 235
SISTEMA LINEAR 243
GEOMETRIA PLANA: CONCEITOS FUNDAMENTAIS 253
a3 3a2b 3ab2 b3
QUADRADO DA SOMA E
a b
3
a3 3a2b 3ab2 b3
DA DIFERENÇA DE DOIS TERMOS
a b 2 a b a b a2 ab ba b2 a2 2ab b2 Exemplos:
x 2 x 3 3x 2 2 3x 22 23 x 3 6x 2 12x 8
3
a b 2 a2 2ab b2
a 4b a3 3a2 4b 3a 4b 4b
3 2 3
a b 2 a b
2
a2 2a b b a2 2ab b2
2
a3 12a2b 48ab2 64b3
a b 2 a2 2ab b2 ProBizu
Exemplos: Pode ser útil escrever estes produtos notáveis das seguintes formas:
a 4 a 2 a 4 4 a 8a 16
2 2 2 2
a b 3 a3 b3 3ab a b
a 72 a2 2 a 7 72 a2 14a 49 a b 3 a3 b3 3ab a b
Exemplo:
Exemplo: a 2 a5 5a4 2 10a3 22 10a2 23 5a 24 25
5
x 4 y x 4 y x 2 4 y 2 x 2 16y 2
a5 10a4 40a3 80a2 80a 32
2
4. O valor de 12 3 48 é 6. Exemplo:
Conclua que:
x 4 x 2y xy 2 x x 3 xy y 2
a) Todas são verdadeiras.
TÉCNICA 2 (AGRUPAMENTO): Esta técnica é muito utilizada e
b) Três são verdadeiras e uma é falsa. consiste na seguinte ideia:
c) Duas são verdadeiras e duas são falsas. ab ac bd cd a b c d b c b c a d
d) Somente (3) é falsa.
Veja que o agrupamento nada mais é que uma aplicação sucessiva
e) Todas são falsas. da técnica de colocar em evidência.
Resolução: B Exemplo 1:
1. (VERDADEIRA)
x 6 x 4 x 2 1 x 4 x 2 1 1 x 2 1 x 2 1 x 4 1
2 2 3
2 2 2
33 2 22 3 3 2 3 2
Exemplo 2:
12 12 6 18 30 12 6 Como consequência do agrupamento, podemos deduzir o
2. VERDADEIRA chamado Produto de Stevin:
7
2 2 2 2 x 2 a b x ab x 2 ax bx ab
24 16 49 4 7 20 21 1681
1 1 x x a b x a x a x b
9 25 9 25 3 5 15 225
2 3
2 2 2
12 3 48 3 34 3 3 x 2
32 x 2 9 x 3 x 3 x 2 9
a4 4b4 a2 2ab 2b2 a2 2ab 2b2 Exercício Resolvido
a3 b3 c3 3abc a b c a b a b c c2 3ab
2 Se pudéssemos subtrair as inequações, chegaríamos a 5 –0 >
3 –(–3), ou seja, 5 > 6, o que é um absurdo! Então grava essa:
a b c a2 b2 c2 ab ac bc NUNCA SUBTRAIR INEQUAÇÕES!
INVERTENDO DESIGUALDADES
1 1
Se a > b > 0, então < .
a b
DESIGUALDADE BÁSICA
Se x é um número real, então x2 ≥ 0.
Ainda podemos dividir esta reta real em duas partes: os
números menores que 0 (NEGATIVOS) e os números maiores que Estes conceitos de inequações serão muito úteis para módulos
0 (POSITIVOS). O conjunto dos reais positivos é denotado por *+ e que virão pela frente! Guarde-os bem para não ser surpreendido lá
na frente. Vamos enfrentar uma maratona de exercícios agora? Lute
o conjunto dos reais negativos é denotado por *−.Vejamos abaixo a
bastante com eles e não deixe de ver as soluções no final!
propriedade fundamental acerca do conjunto dos reais positivos:
PROPRIEDADE: Se x, y *, então xy * e x y *. Em
outras palavras, a soma de dois números positivos é positiva e o EXERCÍCIOS DE
FIXAÇÃO
produto de dois números positivos é positivo.
MAIOR E MENOR
Vamos introduzir agora uma simbologia muito útil:
Dizemos que a > b se a diferença a – b pertence ao conjunto dos 01. Sabendo que x² + y² = 153 e que xy = 36, calcule o valor de
reais positivos, isto é, se a – b > 0. Uma outra maneira de escrever isto (x + y)².
é que b < a.
Dizemos que a ≥ b se a = b ou a > b. 02. Qual o valor numérico da expressão (a – 2b)², sabendo-se que
a² + 4b² = 30 e ab = 5.
Vejamos alguns exemplos:
7>4 03. Se x – y = 7 e xy = 60, então o valor da expressão x² + y² é:
5≥3 a) 53 b) 109 c) 169 d) 420
3≥3
04. A expressão (x – y)² – (x + y)² é equivalente a:
Observação
a) 0 b) 2y² c) –2y³ d) –4xy
Pensando na reta real, a > b significa que a está à direita de b.
05. Desenvolva: 04. (ESPM) Sabendo-se que x + y–1 = 7 e que x = 4y, o valor da
a) (x + y)³ = d) (a – 1)³ = expressão x² + y–2 é igual a:
b) (x – y)³ = e) (5 – x)³ = a) 49 c) 45 e) 41
c) (m + 3)³ = b) 47 d) 43
e) x² + 2 a) 6. c) 2 3. e) 3 3.
b) 2 2. d) 3 2.
10. Qual é o valor numérico do polinômio 2m + 2n, sabendo que
m + n = 10? 1
10. (CEFET MG) Se x + = 3 e 8x 6 + 4x 3y 2 ≠ 0, então o valor
x
EXERCÍCIOS DE 4x 9 + 2x 6 y 2 + 4x 3 + 2y 2
numérico da expressão ,é igual a:
TREINAMENTO
8x 6 + 4x 3y 2
a) 4 c) 9 e) 18
b) 7 d) 12
01. (UNIOESTE) Considere as seguintes afirmações: 11. (INSPER) Considere dois números positivos x e y, com x > y, tais
x +1 x +1
2 x + y + x − y =8
I. = , para todo x ∈ . que:
x+2 2 x − y =
2 2
15
II. 2x + 5 = 2(x + 5), para todo x ∈ .
Nessas condições, 2x é igual a:
III. (x – 2)² = x² - 4x + 4, para todo x ∈ .
a) 31 c) 33 e) 35
Assim, é CORRETO afirmar que:
b) 32 d) 34
a) somente a afirmação I está correta.
b) somente a afirmação II está correta. 12. (UPF) Quando a e b assumem quaisquer valores positivos, das
c) somente as afirmações I e II estão corretas. expressões a seguir, a única que não muda de sinal é:
d) somente a afirmação III está correta. a) a² – ab c) b− b e) a² – 2ab + b²
e) as três afirmações estão corretas. b) a² – b² d) a² – 3a
03. Sabendo que x² + y³ = 1 e x4 + y6 = 2, o valor de (x² – y³)² – x4 – 14. (ESPM) O par ordenado (x,y) ∈ × é solução da equação
2x³y³ – y6 é x³ + x²y – 8x – 8y = 7. O valor de x – y é:
a) 0 c) –1 e) -2 a) 1 c) –1 e) –2
b) 1 d) 2 b) 2 d) 0
b) -2 d) 2
Nessas condições, qual será o valor de (x2 – y2)6?
16. (EPCAR) Sabendo que y = (2010)² · 2000 – 2000 · (1990)², o valor a) a3b6 d) a3b6
y
de é igual a: b) a b8 6
e) a4b6
107
c) ab
6 2
a) 8 c) 20
b) 16 d) 32
23. (CN) O conjunto solução da equação x + =
1 x 2 + 4x 2 + 4x + 1
em , conjunto dos números reais, é
3
17. (CN) Seja x um número real tal que x + =9. Um possível valor a) . c) - [-1,∞[.
x e) 1
3 − ,∞ .
de x − é α . Sendo assim, a soma dos algarismos “α” será: b) [-1,∞[. d) [0,∞[. 2
x
a) 11 d) 14 24. (ITA) A área do polígono, situado no primeiro quadrante, que é
b) 12 e) 15 delimitado pelos eixos coordenados e pelo conjunto:
c) 13 {(x, y) ∈ 2: 3x2 + 2y2 + 5xy – 9x – 8y + 6 = 0}, é igual a:
a) 6 c) 2 2 10
y 2 2 e)
1 − ⋅ x 5 d) 3 3
x b)
18. (EPCAR) Simplificando as expressões A = e 2
( x − y )2 + 2 xy
x 2 − xy
B= , nas quais y > x > 0, é correto afirmar que: 25. (ITA) Se x é um número real que satisfaz x³ = x + 2, então x10 é
2x
igual a:
A c) A·B>0
a) = 2−1 a) 5x 2 + 7x + 9. c) 13x 2 + 16x + 12. e) 9x 2 + 3x + 10.
B d) A + B > 0
b) 3x 2 + 6x + 8 d) 7x 2 + 5x + 9.
B
b) ∈
A
10
x =+
NATIONAL
1 19922 +
19922 1992
+
MATHEMATICS CONTEST
19932 1993
2x 4 3x 3 9x 2 27x 81
é verdadeira?
a) x + 3 1 a) 1992 < x < 1993
d)
b)
1 x −3 b) x = 1993
x+3 x+3 c) 1993 < x < 1994
e)
c) x–3 x −3 d) x = 1994
e) x > 1994
06. Sejam ‘a‘, ‘b‘ e ‘c‘ números reais não nulos tais que
1
1
ab bc ac
1 a b c a b c
p , q e ab + ac + bc – r. O valor
b a a c c b
2 Sabendo que x, y e z são reais satisfazendo xyz = 1, calcule
o valor da expressão:
de q² + 6q é sempre igual a 1 1 1
A= + + .
2 2 2 2 1 + x + xy 1 + y + yz 1 + z + xz
p r +9 p r − 10
a) d)
4 4r a) 0
2 2
p r − 9p e) p²r² – 12p b) 1
b) c) -1
12
c) p²r² – 9 d) 2
e) -2
07. (EPCAR 1984) Sendo E' a b a b a b a b e
2 2
a) b 2a b) a 2b c) a
b
2
d)
1 b
a 2
5 (OMERJ) Um fator entre 1000 e 5000 do número
233 – 219 – 217 – 1 é igual a:
a) 1999
10. Para se explicitar x na equação ax² + bx + c = 0, a ≠ 0, usa-se o b) 1998
recurso da complementação de quadrados. Usando-se o recurso da c) 1993
complementação de cubos um aluno determinou uma raiz real r da
d) 1988
equação x³ – 6x² + 12x – 29 = 9. Pode-se afirmar que:
e) 1983
a) 0 < r < 1 d) 3 < r < 4
b) 1 < r < 2 e) 4 < r < 5
c) 2<r<3
11
GABARITO
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
01. 225 d) a³ − 3a² + 3a − 1
02. 10 e) 125 − 75x + 15x² − x³
03. C 06. B
04. D 07. C
05. a) x³ + 3x²y + 3xy² + y³ 08. B
b) x³ − 3x²y + 3xy² − y³ 09. C
c) m³ + 9m² + 27m + 27 10. 2(m + n) = 2 · 10 = 20
EXERCÍCIOS DE TREINAMENTO
01. D 08. B 15. A 22. C
02. A 09. D 16. B 23. E
03. D 10. C 17. E 24. B
04. E 11. D 18. C 25. C
05. B 12. E 19. A
06. D 13. A 20. C
07. E 14. C 21. B
EXERCÍCIOS DE COMBATE
01. A 04. D 07. B 10. E
02. B 05. B 08. E
03. C 06. C 09. B
DESAFIO PRO
01. B 03. C 05. E
02. B 04. E
ANOTAÇÕES
12
RAZÃO Exemplo:
A razão entre dois números a e b é definida como sendo a fração Dividir 100 em partes diretamente proporcionais a 2, 3 e 5.
a Solução:
ou a : b. Em uma razão, a e b são ditos os termos da razão, onde
b
o primeiro é chamado de antecedente e o segundo de consequente. x y z x y z 100
10
Exemplos: 2 3 5 2 3 5 10
• A razão de 3 para 4 é 0,75. x = 2 ⋅ 10 = 20, y = 3 ⋅ 10 = 30 e z = 5 ⋅ 10 = 50
• A velocidade média de um móvel é a razão entre a distância
percorrida e o tempo gasto para percorrê-la. INVERSAMENTE PROPORCIONAIS
• A densidade de um corpo é a razão entre a massa que um Dividir um número em partes inversamente proporcionais a
corpo possui e o volume ocupado por ele. uma lista de números é dividi-lo de forma que cada uma das partes
• A escala é a razão entre a medida de uma distância no resultantes seja proporcional aos inversos dos números dados.
desenho e a medida real. Exemplo:
Dividir 235 em partes inversamente proporcionais a 3, 4 e 5.
Observação
Solução:
Se multiplicarmos ou dividirmos os termos de uma razão por um x y z xyz 235
mesmo número diferente de zero, a razão não se altera. 300
1 1 1 1 1 1 47
3 4 5 3 4 5 60
PROPORÇÃO x
1 1 1
300 100, y 300 75 e z 300 60
É a igualdade entre duas ou mais razões. 3 4 5
13
c) 2 20 x
d) 3 Qual é o valor de x?
e) 4 Note que as grandezas são inversamente proporcionais, ou
seja, quando aumentamos a velocidade, o tempo gasto diminui.
Resolução: C Assim, teremos:
Utilizando a propriedade iii de proporções, temos que: 10 x 1000
x x 50
abc abc 20 100 20
k , se a + b + c ≠ 0. Portanto, o piloto demorará 50 segundos para completar o
b c c a a b 2 a b c
percurso a 20 m/s.
1
Assim, se a + b + c ≠ 0, temos que k = .
2 Para resolver problemas de regras de três, vamos nos basear no
a a seguinte:
Por outro lado, se a + b + c = 0, temos que k 1,
b c a
onde usamos que a + b + c = 0 ⇒ b + c = –a. Observação
Com isso, obtemos dois possíveis valores para k. Uma grandeza pode ser diretamente proporcional a várias
grandezas e inversamente proporcional a outras. Se uma grandeza
x é diretamente proporcional a a, b, c e inversamente proporcional
abc
REGRA DE TRÊS a m, n, p escrevemos x k
mnp
, onde k é chamada de constante
Este é um tópico com o qual as pessoas possuem muita de proporcionalidade. Por exemplo, a lei de Coulomb afirma que
familiaridade, pois aparece frequentemente na resolução de dadas duas partículas com cargas Q e q, a uma distância d uma da
problemas de Química, por exemplo. Há métodos esquemáticos para outra, há uma força, chamada força elétrica, que uma faz na outra,
resolver regras de três, mas quando muitas variáveis são envolvidas, kQq
estes métodos podem acabar se tornando complicados. Por isso, cujo módulo é F = 2 . Assim, a força é diretamente proporcional
d
utilizaremos aqui o conceito de funções para resolver problemas às cargas e inversamente proporcional ao quadrado da distância. A
relacionados a regra de três. Antes de começarmos a ver exemplos, constante k é chamada de constante eletrostática do meio.
precisamos de dois conceitos:
14
Exercício Resolvido
V
O ralo retira do tanque de água.
03. Se K abelhas, trabalhando K meses do ano, durante K dias do 15
V V V
mês e durante K horas por dia, produzem K litros de mel; então o Assim, em uma hora, entra no tanque de água.
número de litros de mel produzidos por W abelhas, trabalhando W 12 15 60
horas por dia, em W dias e em W meses do ano será: Sendo t o tempo necessário em horas para encher o tanque
V
completamente, devemos ter t V t 60 horas. Desta
K3 K4 W4 60
a) c) e)
W2 W3 K3 forma, o tanque ficará cheio em 60 horas.
W5 W3
b) d)
K3 K3
Exercício Resolvido
Resolução: E
Neste problema, temos 5 variáveis, representadas pelas letras entre 05. Três máquinas P, Q e R, trabalhando juntas, podem fazer um
parêntesis. trabalho T em x horas. Quando trabalhando sozinha, P necessita
de um adicional de 6 horas para realizar o mesmo trabalho, Q um
Número de abelhas (A)
adicional de 1 hora e R um adicional de x horas. Determine o valor
Número de meses (B) de x.
Número de dias (C) a) 6 2 1
Número de horas por dia (D) b) 3 d) e)
3 6
Quantidade de mel (E) c) 1
Como queremos saber a quantidade de mel produzida,
analisaremos a relação entre a variável E e as outras variáveis: Resolução: D
E e A: são diretamente proporcionais, pois quanto mais abelhas, De acordo com o enunciado, temos:
mais mel será produzido. A máquina P necessita de x + 6 horas para fazer o trabalho.
E e B: são diretamente proporcionais, pois quanto mais meses de A máquina Q necessita de x + 1 horas para fazer o trabalho.
trabalho, mais mel será produzido. A máquina R necessita de x + x = 2x horas para fazer o trabalho.
E e C: são diretamente proporcionais, pois quanto mais dias de Para resolver o problema, devemos analisar a fração do trabalho
trabalho, mais mel será produzido. que cada máquina realiza em uma hora:
E e D: são diretamente proporcionais, pois quanto mais horas por 1
dia, mais mel será produzido. Em uma hora, P realiza do trabalho.
x +6
São diretamente proporcionais, pois quanto mais horas por dia, 1
Em uma hora, Q realiza do trabalho.
mais mel será produzido. x +1
Como a letra K já aparece no problema, usaremos M para constante 1
Em uma hora, R realiza do trabalho.
proporcionalidade e assim podemos escrever E = M ⋅ ABCD. 2x
Na situação inicial, temos A = B = C = D = E = K, o que nos dá Com isso, as máquinas realizam juntas, em uma hora,
1 1 1 1 2x x 1 2x x 6 x 1 x 6 5x 2 21x 6
K M K4 M 3 .
K x 6 x 1 2x 2x x 6 x 1 2x x 6 x 1 2x x 6 x 1 2x x 6 x 1
ABCD
Logo E = . 1 1 1 2x x 1 2x x 6 x 1 x 6 5x 2 21x 6
K3 do trabalho.
x 6 x 1 2x 2x x 6 x 1 2x x 6 x 1 2x x 6 x 1 2x x 6 x 1
Na situação final, temos A = B = C = D = W e assim teremos, o que
nos dá a opção E. O enunciado ainda diz que as três máquinas realizam juntas o
5x 2 21x 6
trabalho em x horas. Desta forma, segue que x 1
2x x 6 x 1
(igualamos a 1, pois 1 corresponde ao trabalho todo).
PROBLEMAS DO TIPO TORNEIRA
5x 2 21x 6
Os problemas do tipo torneira são problemas envolvendo Com isso, temos que x 1 5x 2 21x 6 2 x 6 x 1 3x 2
tanques que possuam torneiras para seu enchimento e ralos para seu 2 x x 6 x 1
5x 2 análogas
21x 6 a
esvaziamento ou problemas em que ocorram situações
x 1 5x 2 21x 6 2 x 6 x 1 3x 2 7x 6 0
esta. Para resolver estes problemas, devemos analisar x fração
2 xque 6 x do
1
Resolvendo a equação do segundo grau, temos que
trabalho é realizada em 1 hora. Vejamos dois exercícios resolvidos:
7 72 4 3 6 7 11 2
Exercício Resolvido x , ou seja, x = –3 ou x = .
23 6 3
Como x é positivo (pois corresponde a uma quantidade de horas),
04. Uma torneira enche um tanque em 12 horas; um ralo esvazia
2
este mesmo tanque em 15 horas. Estando o tanque vazio e temos que x = .
abrindo-se a torneira e o ralo simultaneamente, em quanto tempo 3
o tanque ficará cheio?
Resolução: PORCENTAGEM
Seja V o volume do tanque. No período de uma hora, temos o
seguinte: DEFINIÇÃO
V É uma razão cujo denominador é igual a 100. Representamos a
A torneira coloca no tanque de água.
12 porcentagem pelo símbolo % (por cento).
15
Exemplos: II. VENDAS COM PREJUÍZO: o preço de venda é obtido pelo preço
13 1 25 de custo menos o prejuízo.
= 13=%, = 25%
100 4 100 V=C−P
Exemplos:
VARIAÇÃO PERCENTUAL 1. Uma blusa social custou R$ 120,00. Por quanto deve ser
vendida para que haja um lucro de 15% sobre o preço de custo?
Esta é a parte mais importante referente à porcentagem e que
causa mais complicações nos alunos, apesar de ser simples. Preste Solução:
bastante atenção para nunca mais errar isto em provas! Temos que V = C + L. Para que haja um lucro de 15%
sobre o preço de custo, devemos ter L = 0,15C, teremos que
AUMENTO PERCENTUAL V = 1,15C = 1,15 ⋅ 120 = R$ 138,00.
Quando uma determinada quantidade x aumenta de i%, seu
i i 2. Uma mercadoria foi vendida por R$ 180,00, com um prejuízo de
novo valor será x x x 1 . Desta forma, para obter o 10% sobre o preço de venda. Qual o preço de custo dessa mercadoria?
100 100
i Solução:
novo valor, basta multiplicar a quantidade antiga por 1+ .
100 Temos que V = C – P. Para haver um prejuízo de 10% sobre o preço
Exemplo:
Um carro, que custava R$ 12.000,00, sofreu uma valorização de venda, devemos ter P = 0,1V, teremos que C = 1,1V = R$ 198,00.
(acréscimo) de 10% sobre o seu preço. Quanto ele passou a custar?
Vejamos agora um exercício resolvido:
Solução:
Para um aumento de 10%, devemos multiplicar a quantidade Exercício Resolvido
10
inicial por 1 11
, . Desta forma, o carro passou a custar 06. Uma determinada conta a pagar de valor X vence no dia 30 de
100
12000 ⋅ 1,1 = 13200 reais. novembro, mas, se for paga até o dia 30 de setembro, tem 20%
de desconto sobre X e, se for paga até o dia 31 de outubro, tem
10% de desconto sobre X. Alguém reservou o valor exato Y para
DIMINUIÇÃO PERCENTUAL pagar essa conta no dia 30 de setembro, no entanto esqueceu-se
Quando uma determinada quantidade x diminui de i%, seu novo de fazê-lo e só efetuou esse pagamento no dia 31 de outubro.
i i Qual a porcentagem a mais sobre Y que terá de pagar?
valor será x x x 1 . Desta forma, para obter o novo
100 100 a) 10%
i
valor, basta multiplicar a quantidade antiga por 1− . b) 12,5%
100
Exemplo: c) 17,5%
Uma mercadoria no valor de R$10000,00 sofreu dois aumentos d) 20%
sucessivos de 10% e um desconto de 7%. Qual o novo valor da e) 25%
mercadoria?
Solução: Resolução: A
Dois aumentos de 10% equivalem a multiplicar por Para pagar a conta no dia 30 de setembro, como há 20% de
10 10
desconto, a pessoa necessita de 1
20
1 1 11
, 11
, 1, 21 e um desconto de 7% equivale a X 0, 8X para efetuar
100 100 100
7 o pagamento, ou seja, Y = 0,8X. Com o pagamento sendo
multiplicar por 1 0, 93 . Assim, o novo valor da mercadoria feito no dia 31 de outubro, o desconto era de apenas 10%
100
sobre X e assim a pessoa deve pagar 1
será 10000 ⋅ 1,21 ⋅ 0,93 = 11253 reais. 10
X 0, 9X . Sendo
100
Observação i% a porcentagem a mais sobre Y que será paga, temos que
Uma grandeza pode ser diretamente proporcional a várias i i i 9
1 Y 0, 9X 1 0, 8X 0, 9X 1
grandezas e inversamente proporcional a outras. Se uma grandeza 100 100 100 8
x é diretamente proporcional a a, b, c e inversamente proporcional i 9 1 100
Logo 1 i 12, 5 .
abc 100 8 8 8
a m, n, p escrevemos x k , onde k é chamada de constante
mnp
de proporcionalidade. Por exemplo, a lei de Coulomb afirma que
dadas duas partículas com cargas Q e q, a uma distância d uma da
outra, há uma força, chamada força elétrica, que uma faz na outra, JUROS
kQq
cujo módulo é F = 2 . Assim, a força é diretamente proporcional DEFINIÇÕES
d
às cargas e inversamente proporcional ao quadrado da distância. A I. Juros: é o rendimento que se recebe pela aplicação de um capital
constante k é chamada de constante eletrostática do meio. a uma determinada taxa durante certo tempo.
Observação
OPERAÇÕES SOBRE MERCADORIAS 1. Quando o problema falar em taxa de juros i, devemos ter bom
senso para saber se devemos considerar realmente i ou i%.
São operações que envolvem a compra e venda de mercadorias e
o lucro ou prejuízo nessas operações. 2. O tempo t deve ser expresso na mesma unidade a que estiver
I. VENDAS COM LUCRO: o preço de venda é obtido pelo preço referenciada a taxa i. Se a taxa de juros estiver ao ano, o
de custo mais o lucro. tempo deve ser expresso em anos, assim como se a taxa de
juros estiver em meses, o tempo deve ser expresso em meses.
V=C+L
16
II. Juros simples: o regime de juros será simples quando o Exercício Resolvido
percentual de juros incidir apenas sobre o valor principal (valor
inicial que é emprestado ou aplicado, também chamado de 08. César aplicou R$ 10.000,00 num fundo de investimentos que
capital). Sobre os juros gerados a cada período não incidirão rende juros compostos a uma certa taxa de juro anual positiva
novos juros. Podemos calcular os juros através da fórmula i. Após um ano, ele saca desse fundo R$ 7.000,00 e deixa o
J = C ⋅ i% ⋅ t, onde C é o capital, i% é o percentual de juros restante aplicado por mais um ano, quando verifica que o saldo é
incidentes e t é o tempo de aplicação. R$ 6.000,00. O valor de (4i – 1)² é:
III. Montante: é o acúmulo do capital com os juros. a) 0,01
b) 0,02
IV. Juros compostos: chamamos de juros compostos a remuneração
que o capital C recebe após n períodos de aplicação, a percentual c) 0,03
de juros de i% ao período, quando a cada período, a partir do d) 0,04
segundo, os juros são calculados sobre o montante do capital no e) 0,05
período anterior.
Resolução: D
Neste caso, pelas opções, vemos que o valor i citado no enunciado
CÁLCULO DO MONTANTE
já está como percentual. Desta forma, temos a seguinte situação:
JUROS SIMPLES Após um ano, o montante de César era de 10000 (1 + i). Com a
Neste caso, o montante é dado por retirada de 7.000 reais, temos que César ficou com 10000(1 + i)
– 7000 = 3000 + 10000i reais no fundo. Aplicando este valor por
M = C + J = C + C ⋅ i% ⋅ t = C(1 + i% ⋅ t). mais um ano, temos que o montante final será (3000 + 10000i)
M = C(1 + i% ⋅ t) (1 + i). Como o saldo verificado é de 6000 reais, temos:
3 000 10 000i 1 i 6 000 3 10i 1 i 6
JUROS COMPOSTOS 10i2 13i 3 0
Denotaremos por Mk o montante após k períodos de tempo. 3
Temos então a seguinte equação: Resolvendo esta equação do segundo grau, obtemos i ou
2
Mk = Mk–1 + (1 + i%)Mk–1 ⇔ Mk = (1 + i%)Mk–1 1 1
i= . Como a taxa i é positiva, temos que i = . Logo
5 5
Desta forma, a sequência dos montantes forma uma progressão 2 2
4i 12 1 0, 04 .
4 1 1
geométrica de razão 1 + i%. Veremos no próximo módulo que o termo
5 5 25
geral de uma sequência como esta é dado por Mn = M0(1 + i%)n.
Como M0 é igual ao capital inicial, temos que:
Mn = C(1 + i%)n
EXERCÍCIOS DE
Exercício Resolvido
FIXAÇÃO
07. Um capital C foi aplicado a uma taxa mensal numericamente 01. (CMRJ) No dia 22 de março, é comemorado o Dia Mundial da
igual ao capital. Quantos meses são necessários para que os juros Água, data criada para nos conscientizar sobre a importância desse
simples sejam iguais ao quadrado do capital? recurso fundamental para a vida no planeta. Em tempos de escassez
a) 20 de água, toda medida de economia é muito bem-vinda. Assim, ao
pesquisar sobre consumo de água em residências, Maria descobre
b) 50 que, nos seus banhos diários de 15 minutos, são gastos 135 litros
c) 100 de água. Assustada com o desperdício, ela resolve reduzir seu banho
d) 200 para 9 minutos, obtendo uma economia considerável de água a
cada banho. Se Maria tomar apenas um banho por dia, o volume
e) 400
economizado de água, em 30 dias será de
Resolução: C a) 1,62 m³ c) 162 dm³ e) 243.000 cm³
Sendo i a taxa de juros (neste caso, como a taxa é numericamente b) 2,43 m³ d) 4,05 m³
igual ao capital, o bom senso nos diz que a taxa de juros é de i
Cit x y z
pontos percentuais, ou seja, i%), temos que J C i% t . 02. Os números reais x, y e z são tais que = = . Sabendo que
2 100 xyz = 480, o valor de 2x² + y – z é 2 5 6
Ct
Como i = C, obtemos que J = . Para que J = C², devemos ter
100 a) 42 c) 30 e) 22
C2t 2
C t 100. b) 36 d) 26
100
03. Os números reais m e n são tais que a razão entre m + n e
1
3m – 2n, nessa ordem, vale . A razão entre os números m + 2n e
2m + n, nessa ordem, vale 4
3 2 6
a) . c) . e) .
7 3 5
8 4
b) . d) .
13 11
17
04. (FUVEST) A tabela informa a extensão territorial e a população de corredor parte de B, chega a A e volta para B. Os corredores cruzam-se
cada uma das regiões do Brasil, segundo o IBGE. duas vezes, a primeira vez a 800 metros de A e a segunda vez a 500
metros de B. O comprimento da pista, em metros, é
EXTENSÃO POPULAÇÃO
REGIÃO a) 1.000 c) 1.600 e) 2.100
TERRITORIAL (km2) (HABITANTES)
b) 1.300 d) 1.900
Centro-Oeste 1.606.371 14.058.094
Nordeste 1.554.257 53.081.950 09. (EN) Considere uma fração cuja soma de seus termos é 7.
Somando-se três unidades ao seu numerador e retirando-se três
Norte 3.853.327 15.864.454
unidades de seu denominador, obtém-se a fração inversa da primeira.
Sudeste 924.511 80.364.410 Qual é o denominador da nova fração?
Sul 576.409 27.386.891 a) 1 c) 3 e) 5
b) 2 d) 4
IBGE: Sinopse do Censo Demográfico 2010 e Brasil em números, 2011.
Sabendo que a extensão territorial do Brasil é de, aproximadamente, 10. (EN) Em um certo país, o imposto de renda anual é taxado da
8,5 milhões de km2, é correto afirmar que a maneira a seguir:
a) densidade demográfica da região sudeste é de, aproximadamente, 1º) se a renda bruta anual é menor que R$ 10.000,00 não é taxado;
87 habitantes por km2. 2º) se a renda bruta anual é maior ou igual a R$ 10.000,00 e menor
b) região norte corresponde a cerca de 30% do território nacional. que R$ 20.000,00 á taxado em 10%;
c) região sul é a que tem a maior densidade demográfica. 3º) se a renda bruta anual é maior ou igual a R$ 20.000,00 é taxado
em 20%.
d) região centro-oeste corresponde a cerca de 40% do território
nacional. A pessoa que ganhou no ano R$ 17.370,00 após ser descontado o
imposto,tem duas possibilidades para o rendimento bruto. A diferença
e) densidade demográfica da região nordeste é de, aproximadamente,
entre esses rendimentos é
20 habitantes por km2.
a) R$ 17.370,40 c) R$ 3.840,50 e) R$ 1.206,60
05. (FUVEST) Um automóvel, modelo flex, consome 34 litros de b) R$ 15.410,40 d) R$ 2.412,50
gasolina para percorrer 374 Km. Quando se opta pelo uso do álcool,
o automóvel consome 37 litros deste combustível para percorrer
259 Km. Suponha que um litro de gasolina custe R$ 2,20. Qual deve EXERCÍCIOS DE
ser o preço do litro do álcool para que o custo do quilômetro rodado
por esse automóvel, usando somente gasolina ou somente álcool
como combustível, seja o mesmo?
TREINAMENTO
a) R$ 1,00 c) R$ 1,20 e) R$ 1,40
b) R$ 1,10 d) R$ 1,30 01. Dois caminhões-tanque carregam o mesmo volume de misturas
de álcool e gasolina. A mistura de um contém 3% de álcool e a do
06. (FUVEST) Maria quer comprar uma TV que está sendo vendida por outro, 5% de álcool. Os dois caminhões descarregam sua carga em
R$ 1.500,00 à vista ou em 3 parcelas mensais sem juros de R$ 500,00. um reservatório que estava vazio. A razão do volume de álcool para
O dinheiro que Maria reservou para essa compra não é suficiente o de gasolina na mistura formada no reservatório, após os caminhões
para pagar à vista, mas descobriu que o banco oferece uma aplicação terem descarregado, é
financeira que rende 1% ao mês. Após fazer os cálculos, Maria 1 1 1
a) c) e)
concluiu que, se pagar a primeira parcela e, no mesmo dia, aplicar a 25 16 8
quantia restante, conseguirá pagar as duas parcelas que faltam sem 1
1 d)
ter que colocar nem tirar um centavo sequer. b)
24 12
Quanto Maria reservou para essa compra, em reais?
a) 1.450,20 c) 1.485,20 e) 1.490,20 02. “36 está para 4 + x, assim como 5 + x está para 2”. Determine
b) 1.480,20 d) 1.495,20 o valor positivo de x, que torna verdadeira a sentença entre aspas, e
calcule x.
07. (AFA) Três carros, a, b e c, com diferentes taxas de consumo de a) 1 c) 27 e) 3125
combustível, percorrerão, cada um, 600 km por um mesmo caminho. b) 4 d) 256
No ponto de partida, os três estão com tanque cheio.
1 03. Sejam a, b, c e k números reais diferentes de zero satisfazendo
Após terem percorrido, cada um, do total previsto, os carros b e c
5 a b c
foram abastecidos completando novamente seus tanques e gastaram, =
as relações k = = . Qual é o número de possíveis
b+c c +a a+b
juntos, R$ 66,00. valores que k pode assumir?
Ao final dos 600 km, os três carros foram abastecidos, completando a) 0 c) 2 e) 4
seus tanques, e, nesse abastecimento, juntos, gastaram R$ 384,00.
b) 1 d) 3
Considerando o preço do litro do combustível usado pelos três carros
a R$ 3,00, a distância que o carro a percorre, em média, com um litro
04. Dois sócios x e y que montaram uma firma e que têm retirada
de combustível é
mensal de acordo com o capital inicial de cada um, combinaram que
a) 12 km b) 15 km c) 16 km d) 18 km a soma das retiradas totalizaria R$ 5.000,00. Após 6 meses, y passou
a receber por mês mais 15% por ter adquirido algumas cotas de x
08. (FUVEST) Dois atletas correm com velocidades constantes em uma 1
que, consequentemente, passou a receber a menos. Sabendo-se
pista retilínea, partindo simultaneamente de extremos opostos, A e 10
B. Um dos corredores parte de A, chega a B e volta para A. O outro que, mesmo após a mudança, o total da retirada mensal permaneceu
18
1 310 dias. O tempo necessário para cada vaca comer a parte que lhe
e que x sempre economizou do que recebia, enquanto y sempre corresponde é
12
economizou 12,5%, é INCORRETO afirmar que a) 45 e 60 dias c) 48 e 56 dias e) 42 e 60 dias
a) a economia mensal de ambos era a mesma nos primeiros 6 meses. b) 42 e 56 dias d) 45 e 50 dias
b) x passou a receber menos de R$ 2.800,00 após 6 meses.
11. Uma empresa foi contratada para executar serviço de pintura no
c) a diferença entre as duas retiradas caiu para 40% com a mudança.
alojamento dos alunos do 1° ano CPCAR. O prazo estabelecido no
d) a economia mensal de x diminuiu R$ 30,00 com a alteração das contrato para a conclusão do serviço foi de 10 dias. O serviço começou
retiradas. a ser executado por uma equipe de 6 funcionários da empresa, cada
um trabalhando 6 horas por dia. Ao final do 8°dia de serviço somente
05. Uma mãe dividiu a quantia de R$ 2 100,00 entre seus três filhos de 5/3 do serviço de pintura havia sido executado. Para terminar o serviço
3, 5 e 6 anos. A divisão foi feita em partes inversamente proporcionais dentro do prazo, a equipe de serviço recebeu mais 2 funcionários e
às idades de cada um. Dessa forma, é verdade que todos passaram a trabalhar 9 horas por dia. Com isso a produtividade
a) o filho mais novo recebeu 100 reais a mais que a soma dos valores da equipe duplicou. A nova equipe, para concluir o trabalho, gastou
recebidos pelos outros dois filhos. mais de 1 dia, porém menos de 2 dias. Se h representa o número de
horas que cada funcionário da nova equipe trabalhou no 10° dia de
b) o filho mais velho recebeu 20% a menos que o filho do meio.
trabalho, então h é um número compreendido entre
c) a quantia que o filho do meio recebeu é 40% do que recebeu o
a) 0 e 2 b) 2 e 4 c) 4e6 d) 6 e 8
mais novo.
d) se a divisão fosse feita em partes iguais, o filho mais velho teria 12. A quantidade de suco existente na cantina de uma escola é
sua parte acrescida de 40% em relação ao que realmente recebeu. suficiente para atender o consumo de 30 crianças durante 30 dias.
Sabe-se que cada criança consome, por dia, a mesma quantidade de
06. (IFAL 2017) Um pai deseja dividir R$ 800,00 com seus dois filhos suco que qualquer outra criança desta escola. Passados 18 dias, 6
de 10 anos e de 15 anos, em quantias diretamente proporcionais às crianças tiveram que se ausentar desta escola por motivo de saúde.
suas idades. Quanto recebem, respectivamente, o filho mais novo e o É correto afirmar que, se não houver mais ausências nem retornos, a
filho mais velho? quantidade de suco restante atenderá o grupo remanescente por um
a) R$ 100,00 e R$ 700,00. d) R$ 430,00 e R$ 370,00. período de tempo que somado aos 18 dias já passados, ultrapassa os
b) R$ 210,00 e R$ 590,00. e) R$ 540,00 e R$ 260,00. 30 dias inicialmente previstos em
19
16. Uma indústria tem um reservatório de água com capacidade para 22. Em 01/03/95, um artigo que custava R$ 250,00 teve seu
900 m³. Quando há necessidade de limpeza do reservatório, toda preço diminuído em p% do seu valor. Em 01/04/95, o novo preço
a água precisa ser escoada. O escoamento da água é feito por seis foi novamente diminuído em p% do seu valor, passando a custar
ralos, e dura 6 horas quando o reservatório está cheio. Esta indústria R$ 211,60. O preço desse artigo em 31/03/95 era:
construirá um novo reservatório, com capacidade de 500 m³, cujo a) R$ 225,80 d) R$ 230,00
escoamento da água deverá ser realizado em 4 horas, quando o
reservatório estiver cheio. Os ralos utilizados no novo reservatório b) R$ 228,00 e) R$ 230,80
deverão ser idênticos aos do já existente. A quantidade de ralos do c) R$ 228,60
novo reservatório deverá ser igual a
a) 2 c) 5 e) 9 23. (CN) Uma determinada conta a pagar de valor X vence no dia 30
de novembro, mas, se for paga até o dia 30 de setembro, tem 20%
b) 4 d) 8
de desconto sobre X e, se for paga até o dia 31 de outubro, tem 10%
de desconto sobre X. Alguém reservou o valor exato Y para pagar essa
17. (EPCAR) Duas máquinas A e B de modelos diferentes, mantendo conta no dia 30 de setembro, no entanto esqueceu-se de fazê-lo e só
cada qual sua velocidade de produção constante, produzem juntas efetuou esse pagamento no dia 31 de outubro. Qual a porcentagem a
n peças iguais, gastando simultaneamente 2 horas e 40 minutos. A mais sobre Y que terá de pagar?
máquina A funcionando sozinha, mantendo sua velocidade constante,
n a) 10% c) 17,5% e) 25%
produziria, em 2 horas de funcionamento, dessas peças. É correto b) 12,5% d) 20%
2
afirmar que a máquina B, mantendo sua velocidade de produção
n 24. O litro da gasolina comum sofreu, há alguns dias, um aumento
constante, produziria também dessas peças em
2 de 7,7% e passou a custar 2,799 reais. Já o litro do álcool sofreu um
a) 40 minutos. c) 160 minutos. aumento de 15,8%, passando a custar 2,199 reais. Sabendo que o
b) 120 minutos. d) 240 minutos. preço do combustível é sempre cotado em milésimo de real, pode-
se afirmar, aproximadamente, que a diferença de se abastecer um
18. (EPCAR) Uma confecção de roupas foi contratada para carro com 10 litros de gasolina e 5 litros de álcool, antes e depois do
confeccionar os agasalhos de todos os alunos do 1º ano CPCAR para aumento, é de:
o ano de 2014. O prazo que a confecção teve para a execução do a) R$ 2,00 c) R$ 3,00 e) R$ 4,00
trabalho foi de 4 dias. Para isso, o gerente da confecção utilizou 6 b) R$ 2,50 d) R$ 3,50
máquinas tipo α, cada uma trabalhando 6 horas por dia e todas com
a mesma produtividade. Ao final do terceiro dia, o gerente da fábrica 25. Um fabricante de camisetas que pretendia vender seu estoque
verificou que somente 0,333... de 9/4 dos agasalhos estavam prontos. no prazo de 4 meses, mantendo o preço de cada camiseta, obteve o
Sendo assim, substituiu, no início do quarto dia, as máquinas do tipo α seguinte resultado:
por 3 outras do tipo β, cada uma trabalhando 8 horas por dia, e cada
uma delas com o triplo da produtividade de uma máquina tipo α. Se • no primeiro mês, vendeu 10% de seu estoque;
as 3 máquinas tipo β tivessem sido utilizadas desde o início, o serviço • no segundo, 20% do restante das mercadorias; e
teria sido realizado em • no terceiro, 50% do que sobrou.
a) 20 horas. c) 12 horas. Ao ver que sobraram 3.600 camisetas, no quarto mês, o fabricante
b) 16 horas. d) 10 horas. 1
reduziu o preço de cada uma em 33 % , conseguindo assim liquidar
3
19. (EPCAR) Uma prestadora de serviços combina um prazo de 9 todo seu estoque e recebendo R$ 21.600,00 pelas vendas deste mês.
dias, utilizando 12 máquinas, para executar certo trabalho. Ao final É correto afirmar que o fabricante
do quarto dia, 4 máquinas estragam, não sendo substituídas e não a) arrecadaria a mesma importância total, durante os 4 meses, se
havendo interrupção do trabalho. As máquinas levam 3 dias para cada camiseta fosse vendida por x reais, x ∈ [7, 8].
serem consertadas, retornando ao trabalho no dia seguinte. Para b) tinha um estoque que superava 834 dúzias de camisetas.
que seja cumprido o prazo combinado no início, a prestadora coloca,
além das 12 máquinas, mais x máquinas iguais às primeiras. É correto c) no terceiro mês, vendeu uma quantidade de camisetas 200% a
afirmar que x é igual a mais que no segundo mês.
a) 3 c) 5 d) no primeiro mês, recebeu mais de R$ 9.000,00.
b) 4 d) 6
26. Um reservatório deve ser cheio completamente com uma mistura
de 76% de gasolina e de 24% de álcool. A torneira que fornece
20. (CFTMG) Para executar uma reforma em uma loja, foram gasolina enche este tanque, sozinha, em 4 horas, e a torneira que
contratados n operários. O mestre de obras argumentou: “para fornece álcool enche este tanque, sozinha em 6 horas. Abrindo-se
entregar a obra 2 dias antes do prazo previsto, seria necessário contratar essas torneiras no mesmo instante, quanto tempo a mais uma delas
mais 3 operários; se, entretanto, 2 operários fossem dispensados a deve ser deixada aberta, depois de a outra ser fechada, para que as
obra atrasaria em 2 dias”. Considerando que os operários trabalhem condições estabelecidas sejam satisfeitas?
da mesma forma, o número n de operários contratados foi
a) 1 h 30 min. d) 1 h 48 min.
a) 6 c) 18
b) 1 h 36 min. e) 1 h 54 min.
b) 12 d) 24
c) 1 h 42 min.
21. Tem-se 500 mL de soro glicosado a 5%. Quando se acrescentam
dez ampolas de 10 mL cada de glicose a 23%, a concentração do 27. Uma mercadoria foi comprada por R$ 20,00. Para que haja um
volume final do soro glicosado será: lucro de 60% sobre o preço de venda, esta mercadoria deve ser
vendida por:
a) 6% d) 7,3%
a) R$ 32,00 d) R$ 45,00
b) 6,3% e) 8%
b) R$ 50,00 e) R$ 58,00
c) 7%
c) R$ 48,00
20
28. Uma pequena fábrica de tubos de plástico calcula a sua receita 36. Aplicando 1 real a juros compostos durante 12 anos, obtém-se
em milhares de reais, através da função R(x) = 3,8x, onde x representa um montante de 64 reais. Usando a tabela abaixo, pode-se dizer que
o número de tubos vendidos. Sabendo que o custo para a produção a taxa anual de juros é:
do mesmo número de tubos é 40% da receita mais R$ 570,00. Nessas
condições, para evitar prejuízo, o número mínimo de tubos de plástico x 1 2 3 4 5 6
que devem ser produzidos e vendidos pertence ao intervalo:
x 1 1,4142 1,7321 2 2,2361 2,4495
a) [240; 248]. c) [252; 258].
b) [248; 260]. d) [255; 260]. a) 41,42% c) 100% e) 144,95%
b) 73,21% d) 123,61%
29. Uma chácara foi vendida por R$ 2.550.000,00, com prejuízo
de 15% em relação ao seu preço de compra. Portanto, o preço de
37. Para adquirir uma certa mercadoria, são oferecidos ao consumidor
compra da chácara, em reais, foi:
três planos de pagamento possíveis:
a) 2.167.500,00 c) 3.000.000,00 e) 4.717.500,00
I. Pagamento no ato da compra, com 15% de desconto à vista.
b) 2.932.500,00 d) 3.825.000,00
II. Três parcelas mensais fixas iguais, com pagamento da primeira no
ato da compra.
30. Uma fábrica vende por mês 30 camisas ao preço de 25 reais cada.
O custo total de cada camisa para a fábrica é de R$10,00. O gerente III. Seis parcelas mensais fixas iguais, com juros simples de 2% ao
da fábrica observou que, a cada redução de R$0,50 no preço unitário mês, com pagamento da primeira para 30 dias após a compra.
de cada camisa, são vendidas 5 camisas a mais. Considerando essas Se cada uma das parcelas do plano II é de x reais, é CORRETO afirmar
observações, se a fábrica vender 150 camisas, o lucro obtido na venda que
de cada camisa é de y%. O número de divisores positivos de y é a) no plano III, cada prestação é de 0,5x reais.
a) 6 b) 8 c) 10 d) 12 b) no plano I, o valor pago pela mercadoria é de 2,75x reais.
c) a diferença entre o valor pago pela mercadoria nos planos I e III é
31. Dois capitais são empregados a uma mesma taxa de 3% ao ano. de 0,81x reais.
A soma dos capitais é igual a R$ 50.000,00. Cada capital produz R$
600,00 de juros. O primeiro permaneceu empregado 4 meses mais d) a diferença entre o valor pago pela mercadoria nos planos II e III
que o segundo. O segundo capital foi empregado durante: foi de 0,3x reais.
a) 6 meses c) 10 meses e) 3 anos
38. Ao desfazer uma sociedade, dois sócios A e B fizeram a retirada
b) 8 meses d) 2 anos de suas partes que eram diretamente proporcionais a 1 e 3. O sócio
A aplicou, então, o valor de sua retirada à taxa de 50% ao ano. Já o
32. Uma aplicação do mercado financeiro que rende 0,3% ao dia, 2
exige um mínimo de R$ 50.000 ,00 para ser efetuada. Uma pessoa sócio B aplicou a sua parte à taxa de 25% ao ano e do montante
3
que dispõe de R$45.000,00 toma R$ 5.000,00 a taxa de 1% dia para que recebeu após 12 meses foi igual a 150.000 reais. Pode-se afirmar
fazer tal aplicação. Durante quantos dias, no mínimo, deverá aplicar que
para pagar o empréstimo e continuar aplicando? a) a diferença entre os rendimentos dos sócios A e B, após 12 meses,
a) 40 c) 45 e) 50 é, em milhares de reais, um número do intervalo [8,15].
b) 43 d) 47 b) a soma dos capitais retirados por A e B é igual ao montante que o
sócio B conseguiu após 12 meses.
33. A chegada da televisão no Brasil facilitou o acesso à informação. c) o rendimento obtido pelo sócio A é igual a 30% do rendimento
Com o avanço da tecnologia, os aparelhos estão cada dia mais do sócio B.
modernos e consequentemente mais caros.
d) o capital retirado pelo sócio A e o rendimento conseguido pelo
Um consumidor deseja adquirir uma televisão com tecnologia de sócio B são valores iguais.
última geração. Enquanto aguarda o preço da televisão baixar, ele
aplica o capital disponível de R$ 3.000,00 a juros simples de 0,8% 39. (UFU) Um financiamento de R$ 10.000 foi contratado a uma
ao mês em uma instituição financeira, por um período de 18 meses. taxa de juros (compostos) de 3% ao mês. Ele será liquidado em duas
O montante, ao final desse período, é igual a parcelas iguais, a primeira vencendo em 60 dias e a segunda em 90
a) R$ 7.320,00 d) R$ 3.432,00 dias após a efetivação do contrato. O valor de cada parcela desse
financiamento é, aproximadamente, igual a
b) R$ 5.400,00 e) R$ 3.240,00
Dados:
c) R$ 4.320,00
(1 + 0,03)¹ = 1,03 (1 + 0,03)² = 1,0609 (1 + 0,03)³ = 1,0927
34. Um capital é empregado à taxa de 8% a.a. No fim de quanto
1 1 1
tempo os juros simples produzidos ficam iguais a 60% do capital? = 0,9709 = 0,9426 = 0,9151
(1 + 0,03)1 (1 + 0,03)2 (1 + 0,03)3
a) 5 anos e 4 meses d) 6 anos e 4 meses
b) 7 anos e 6 meses e) 7 anos e 3 meses a) R$ 5226,00. c) R$ 5387,00.
c) 8 anos e 2 meses b) R$ 5383,00. d) R$ 5282,00.
35. Um capital foi empregado da seguinte maneira: seus dois quintos 40. (FGV) César aplicou R$ 10.000,00 num fundo de investimentos
rendendo 40% ao ano e a parte restante rendendo 30% ao ano. que rende juros compostos a uma certa taxa de juro anual positiva i.
No fim de um ano, a diferença entre os juros das duas partes foi de Após um ano, ele saca desse fundo R$ 7.000,00 e deixa o restante
R$ 2.700,00. Qual era o capital inicial? aplicado por mais um ano, quando verifica que o saldo é R$ 6.000,00.
a) R$ 94.500,00 d) R$ 120.000,00 O valor de (4i – i)² é:
b) R$ 27.000,00 e) R$ 135.000,00 a) 0,01 c) 0,03 e) 0,05
c) R$ 140.000,00 b) 0,02 d) 0,04
21
EXERCÍCIOS DE estava atrasado. Acertei meu relógio pelo relógio de ponto e, para
02. (AFA 2013) Um tanque com capacidade de 300 litros de água 07. (AFA 2007) Um fabricante de camisetas que pretendia vender seu
possui duas torneira: I e II. A torneira I despeja água no tanque a uma estoque no prazo de 4 meses, mantendo o preço de cada camiseta,
vazão de 2 L por minuto. Já a torneira II retira água do tanque a uma obteve o seguinte resultado:
vazão de 1/2 L por minuto. Às 8 h de certo dia, com o tanque vazio, a
• no primeiro mês, vendeu 10% de seu estoque;
torneira I foi aberta e, após 15 minutos, foi fechada. Às 9 h e 30 min
as duas torneiras foram abertas, e assim permaneceram até 11 h e 30 • no segundo, 20% do restante das mercadorias;
min. Neste horário a torneira II é fechada, mas a torneira I permanece • no terceiro, 50% do que sobrou.
aberta até o momento em que a água atinge a capacidade do tanque. Ao ver que sobraram 3.600 camisetas, no quarto mês, o fabricante
Este momento ocorre às: 1
reduziu o preço de cada uma em 33 % , conseguindo assim liquidar
a) 12 h e 10 min c) 12 h e 20 min 3
b) 12 h e 15 min d) 12 h e 25 min todo seu estoque e recebendo R$ 21.600,00 pelas vendas deste mês.
É correto afirmar que o fabricante:
03. (AFA 2009) Sr. Osvaldo possui certa quantia com a qual deseja a) arrecadaria a mesma importância total, durante os 4 meses, se
adquirir um eletrodoméstico. Caso a loja ofereça um desconto de cada camiseta fosse vendida por x reais, x ∈ [7,8]
40%, ainda lhe faltarão 1000 reais. Se o Sr. Osvaldo aplicar sua quantia b) tinha um estoque que superava 834 dúzias de camisetas.
a juros (simples) de 50% ao mês, ajunta, em três meses, o montante
correspondente ao valor do eletrodoméstico sem o desconto. Assim, c) no terceiro mês, vendeu uma quantidade de camisetas 200% a
o valor do eletrodoméstico e da quantia que o Sr. Osvaldo possui mais que no segundo mês.
somam, em reais: d) no primeiro mês, recebeu mais de R$ 9.000,00
a) 4000 c) 7000
08. (AFA 2007) Considere a tabela para cálculo do imposto de renda
b) 5000 d) 8000
a ser pago à Receita Federal no ano de 2007 – ano base 2006 (valores
arredondados para facilitar os cálculos).
04. (EFOMM 2008) Uma empresa utiliza mão de obra terceirizada
para carregar os contêineres. A equipe A carrega completamente um RENDIMENTO PARA BASE ALÍQUOTA PARCELA A
contêiner em 20 horas; a B, em 23 horas; e a C, estando carregado, DE CÁLCULO (R$) (%) DEDUZIR (R$)
o esvazia em 26 horas. Se trabalhassem as três equipes juntas, o
tempo aproximado que as três firmas juntas levariam para esvaziar um até 14.999,99 Isento –
contêiner completamente cheio é:
de 15.000,00 a 30.000,00 15 2.250,00
a) 6 horas e 25 min. d) 8 horas e 40 min.
b) 6 horas e 30 min. e) 9 horas e 10 min. acima de 30.000,00 27,5 6.000,00
c) 7 horas e 35 min.
Para se conhecer o rendimento para base de cálculo, deve-se
subtrair do rendimento bruto todas as deduções a que se tem
05. (EFOMM 2013) O litro da gasolina comum sofreu, há alguns dias,
direito. Esse rendimento para base de cálculo é multiplicado pela
um aumento de 7,7% e passou a custar 2,799 reais. Já o litro do
alíquota correspondente. Em seguida, subtrai-se a parcela a deduzir
álcool sofreu um aumento de 15,8%, passando a custar 2,199 reais.
correspondente, de acordo com a tabela acima, obtendo-se assim o
Sabendo que o preço do combustível é sempre cotado em milésimo
valor do imposto de renda a ser pago. Um trabalhador, cujo rendimento
de real, pode-se afirmar, aproximadamente, que a diferença de se
bruto foi de R$ 50.000,00 teve direito às seguintes deduções:
abastecer um carro com 10 litros de gasolina e 5 litros de álcool, antes
R$ 4.400,00 com o total de gastos em educação, R$ 5.000,00 com o
e depois do aumento, é de:
total pago à Previdência e R$ 1.500,00 por dependente.
a) R$2,00 c) R$3,00 e) R$4,00
Nessas condições, sabendo-se que o valor do imposto pago por
b) R$2,50 d) R$3,50 esse trabalhador, no ano de 2007, foi de R$ 3.515,00, o número de
dependentes considerado foi:
06. (AFA 2009) Perguntaram a Gabriel qual era seu horário de a) 2 b) 3 c) 4 d) 6
trabalho e ele respondeu: “Habitualmente começo às 6 horas da
manhã minha jornada de trabalho que é de 8 horas diárias, dividida
09. (AFA 2007) Apliquei meu capital da seguinte maneira: 30% em
em dois expedientes. Cumpro no primeiro expediente 3/4 dessa
caderneta de poupança, 40% em letras de câmbio e o restante em
jornada, tenho um intervalo de almoço de 1 hora e 45 minutos
ações. Na 1ª aplicação, lucrei 20%; na 2ª, lucrei 30% e na 3ª perdi
e retorno para cumprir o tempo que falta, ou seja, o segundo
25%. Se o resultado final corresponde a um lucro de x% sobre o
expediente. Hoje, excepcionalmente, quando cheguei, o relógio de
capital aplicado, então x é igual a:
ponto registrou um horário tal que o tempo transcorrido do dia era
igual aos 4/11 do tempo restante do dia e eu fui, então, alertado que a) 7,5 b) 10,5 c) 15 d) 17
22
23
GABARITO
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
01. A 04. A 07. B 10. D
02. C 05. E 08. D
03. D 06. C 09. B
EXERCÍCIOS DE TREINAMENTO
01. B 11. B 21. E 31. B
02. B 12. A 22. D 32. E
03. C 13. C 23. B 33. D
04. D 14. A 24. D 34. B
05. D 15. C 25. A 35. E
06. C 16. C 26. B 36. A
07. A 17. D 27. B 37. C
08. E 18. B 28. B 38. A
09. E 19. D 29. C 39. B
10. A 20. B 30. B 40. D
EXERCÍCIOS DE COMBATE
01. A 04. C 07. A 10. C
02. B 05. D 08. C
03. C 06. D 09. B
DESAFIO PRO
01. D 03. C 05. C
02. D 04. C
ANOTAÇÕES
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PROPOSIÇÃO CONECTIVOS
Proposição ou Sentença é toda oração declarativa que pode ser A conjunção (e), denotada por p ∧ q ou p · q, é verdadeira se
classificada em verdadeira ou falsa. Toda proposição apresenta um, e p e q são ambas verdadeiras; se ao menos uma delas for falsa, então
somente um, dos valores lógicos: verdadeira (V) ou falsa (F). p ∧ q é falsa.
Exemplo: A disjunção (ou), denotada por p ∨ q ou p + q, é verdadeira se ao
São proposições verdadeiras: 9 ≠ 5 e 2 ∈ . São proposições menos uma das proposições p ou q é verdadeira; se p e q são ambas
falsas: –1 ∈ e 2 > 5. falsas, então p ∨ q é falsa.
TABELA-VERDADE
Tautologia (proposição logicamente verdadeira) é a
proposição que possui valor V (verdadeira) independente dos valores p q p∧q p∨q
lógicos das proposições das quais depende.
Exemplo: V V V V
A frase “O recém-nascido é menino ou menina” é sempre V F F V
verdadeira, pois sendo menino teremos “V ou F”, sendo menina
teremos “F ou V” e em ambos os casos o resultado é verdadeiro. F V F V
F F F F
Contradição (proposição logicamente falsa) é a proposição
que possui valor F (falsa) independente dos valores lógicos das Exemplos:
proposições das quais depende.
(9 > 5) ∧ (0 > 1) é falsa, pois V ∧ F é falsa.
Exemplo:
(9 > 5) ∨ (0 > 1) é verdadeira, pois V ∨ F é verdadeira.
A frase “O recém-nascido é menino e menina” é sempre falsa, pois
sendo menino teremos “V e F”, sendo menina teremos “F e V” e em
ambos os casos o resultado é falso. CONDICIONAIS
O condicional, denotado por p → q é falso somente quando p é
Sentenças abertas são proposições cujo valor lógico depende do verdadeira e q é falsa; caso contrário, p → q é verdadeiro.
valor de uma ou mais variáveis. O bicondicional, denotado por p ↔ q é verdadeiro somente
O conjunto de todos os valores que as variáveis podem assumir quando p e q são ambas verdadeiras ou ambas falsas; se isso não
denomina-se Universo. acontecer p ↔ q é falso.
O subconjunto do universo para o qual a sentença aberta é
verdadeira denomina-se Conjunto-Verdade ou Conjunto-Solução. TABELA-VERDADE
Exemplo: p q p→q p↔q
No universo U = , o conjunto verdade da sentença x² < 5 é
V = {0,1,2}. V V V V
V F F F
NEGAÇÃO F V V F
A negação de uma proposição p é indicada por p (ou –p) e tem
sempre valor oposto ao de p. F F V V
25
que “q é condição necessária para p”. Testando as raízes obtidas verifica-se que x = 0 não é uma raiz
válida. Essa raiz apareceu exatamente quando se elevou ao quadrado
ProBizu ambos os membros da equação, pois, nesse caso, não valia a relação
p⇒q de equivalência, mas somente a implicação. Como se pode notar,
≡ o novo conjunto solução S = {0,3} continha o conjunto solução da
“p é condição suficiente para q” equação inicial S = {3}.
≡ Outra maneira de resolver a equação utilizando somente
“q é condição necessária para p” equivalências seria:
x 2 5x 1 1 2x x 2 5x 1 2x 1
Uma condição é dita necessária quando ela precisa acontecer para
o resultado ser verdadeiro, mas não garante que ele seja verdadeiro. ( x† 5x 1 (2x 1)2 (2x 1 0))
Exemplo: 2 1 1
3x 9x 0 x ( x 0 x 3) x x 3
x ≥ 0 é uma condição necessária de x > 1. 2 2
Um teorema é uma implicação da forma (hipótese ⇒ tese).
Assim, demonstrar um teorema significa mostrar que, sempre que a ÁLGEBRA DAS PROPOSIÇÕES
hipótese for verdadeira, a tese também será verdadeira.
Propriedade Idempotente:
Exemplo:
p∧p⇔p
x = 2 ⇒ x² = 4 (note que a volta não é necessariamente verdadeira)
p∨p⇔p
A proposição (p ⇒ q) será falsa se existir um objeto matemático Propriedade Comutativa:
que satisfaça a hipótese p e não satisfaça a conclusão q (VF). Esse
objeto é chamado contraexemplo para a proposição (p ⇒ q). p∧q⇔q∧p
Por outro lado, um objeto matemático que satisfaça a hipótese p p∨q⇔q∨p
e a tese q se diz um exemplo para a proposição(p ⇒ q). Propriedade Associativa:
(p ∧ q) ∧ r ⇔ p ∧ (q ∧ r)
ProBizu
(p ∨ q) ∨ r ⇔ p ∨ (q ∨ r)
Um único contra exemplo é suficiente para provar que uma Distributividade:
proposição é falsa, entretanto enumerar exemplos não garante
que a proposição seja verdadeira. p ∧ (q ∨ r) ≡ (p ∧ q) ∨ (p ∧ r)
p ∨ (q ∧ r) ≡ (p ∨ q) ∧ (p ∨ r)
Absorção:
RELAÇÃO DE EQUIVALÊNCIA p ∧ (p ∨ q) ≡ p
Diz-se que p é equivalente a q (p ⇔ q ou p ≡ q) quando p e p ∨ (p ∧ q) ≡ p
q têm tabelas-verdades iguais, isto é, quando p e q têm sempre o
mesmo valor lógico, ou seja, p ↔ q é verdadeiro. Dupla negação:
Nesse caso diz-se que “p é condição necessária e suficiente para ~ (~p) ≡ p
q” ou que “p se, e somente se, q”. Contrapositiva:
(p ⇒ q) ≡ (q ⇒ p)
ProBizu
Transformação de implicação em disjunção:
p⇔q (p ⇒ q) ≡ (p ∨ q)
≡
“p é condição necessária e suficiente para q”
≡ QUANTIFICADORES
“p se, e somente se, q” O quantificador universal (∀) indica “qualquer que seja”, “para
todo”.
Uma proposição do tipo “p se, e somente se, q” é verdadeira
Exemplo:
quando p ⇒ q (p é condição necessária para q) e q ⇒ p (p é condição
suficiente para q) são ambas verdadeiras. (∀x ∈ ) (x² ≥ 0)
Exemplo: O quantificador existencial (∃) indica “existe”, “existe pelo menos
3x + 1 = 4 ⇔ 3x = 4 – 1 um”, “existe um”. indica “existe um único”, “existe um e um só”.
Exemplos:
Na resolução de equações e inequações deve-se atentar
para o significado das relações de implicação e equivalência. (∃x ∈ )(x + 1 > 2) e (∃ | x ∈ )(x + 1 < 2).
Passagens relacionadas por equivalência mantêm exatamente o
mesmo conjunto verdade, pois ambas são verdadeiras ou falsas
simultaneamente. Já passagens relacionadas por implicação não
NEGAÇÃO DE PROPOSIÇÕES
garantem o mesmo conjunto verdade. Nesse caso, o novo conjunto (LEIS DE DE MORGAN)
verdade contém o anterior, devendo-se ter cuidado com a introdução A negação de proposições com conectivos ou condicionais é feita
de raízes que não são válidas. Isso ocorre com frequência na resolução com base nas relações seguintes:
de equações irracionais.
26
LEIS DE MORGAN x y x2 y2
2 x 2 y 2 2xy x y 0
2
2
y x xy
x y x y
2 2
(p ∧ q) ⇔ p ∨ q y x 2 xy 2 x y 2xy x y 0 CONTRADIÇÃO.
2 2 2
Algum aluno usa óculos. Nenhum aluno usa óculos. MÉTODO DA INDUÇÃO FINITA
Algum homem não (RECORRÊNCIA)
Todo homem é honesto. “Se uma propriedade P é válida para o número 1 e se, supondo
é honesto.
P válida para o número n daí resultar que P é válida também para seu
Algum homem é honesto. Todo homem não é honesto. sucessor s(n), então P é válida para todos os números naturais.”
9>5 9≤5
APLICAÇÃO DO PIF
Passo 1: demonstrar que a afirmação é verdadeira para um caso
TÉCNICAS DE DEMONSTRAÇÃO particular, por exemplo, n = 1 (ou o menor elemento do conjunto);
Passo 2: supor que a afirmação é válida para n = k (hipótese de
DEMONSTRAÇÃO INDIRETA OU indução);
REDUÇÃO AO ABSURDO Passo 3: demonstrar, a partir disto, que a afirmação é válida para
n = k + 1.
Consiste em admitir a negação da conclusão q e daí deduzir
logicamente uma contradição qualquer c (uma proposição logicamente Exemplo:
falsa como p. ex. p ∧ p). n n 1
Demonstrar que 1 2 3 n .
Isso pode ser verificado observando que (~q → c) ⇔ (~~q ∨ c) ⇔ 2
(q ∨ c) ⇔ q .
Exemplo: Vamos aplicar o Princípio da Indução Finita (PIF):
x y Passo 1:
Sendo x, y * , prove que 2.
y x 1 1 1
x y n 1: 1 V
Supondo por absurdo a negação da proposição inicial 2, 2
y x
teremos:
27
e) “todas as vagas deste vestibular não são de ensino superior”. Podemos, então, concluir que:
a) Pedro estava com Joana e Lauro com Estela.
02. (ESPM) Para organizar uma fila, a professora foi fazendo trocas de b) Pedro estava com Joana e Carlos com Bruna.
lugar de dois em dois alunos entre si, de modo que o mais alto sempre c) Lauro estava com Bruna e Carlos com Joana.
ficasse atrás do mais baixo.
d) Lauro estava com Estela e Carlos com Joana.
e) Pedro estava com Estela e Carlos com Bruna.
28
10. (PUCRJ) Os sobrenomes de Roy, Edu e Luan são Todeka, Sharifa e I. Regina vai de ônibus para o Colégio São Pedro.
Arrabeca, não necessariamente nessa ordem. O de sobrenome Sharifa, II. Ana vai de moto.
que não é o Roy, é mais velho que Luan. O de sobrenome Arrabeca é
o mais velho dos três. Concluímos, então, que os sobrenomes de Roy, III. Helô estuda no Colégio Santo Antônio.
Edu e Luan são, respectivamente: Com relação a estas afirmativas, conclui-se:
a) Todeka, Sharifa e Arrabeca. d) Arrabeca, Todeka e Sharifa. a) Apenas a I é verdadeira. d) Apenas a III é verdadeira.
b) Todeka, Arrabeca e Sharifa. e) Sharifa, Todeka e Arrabeca. b) Apenas a I e a II são verdadeiras. e) Todas são verdadeiras.
c) Arrabeca, Sharifa e Todeka. c) Apenas a II é verdadeira.
a) 5 b) 6 c) 7 d) 8 e) 15 a) 24 b) 30 c) 36 d) 48 e) 50
05. (CN) Uma fábrica de fósforo usa as seguintes definições: 11. Considere os seguintes enunciados:
Dividindo-se 13 pacotes, 5 maços, 8 caixas e 22 fósforos por 8, obtém- A proposição que apresenta valor lógico verdadeiro é:
se um número p de pacotes, m de maços, c de caixas e f de fósforos, a) Se 15 é múltiplo de 7 ou 16 é múltiplo de 2 então 8 é número primo
tais que p + m + c + f é igual a: b) Se 16 é múltiplo de 2 ou 8 é número primo então 15 é múltiplo de 7
a) 25 a) 26 a) 27 a) 28 a) 29 c) Se 16 é múltiplo de 2 então 15 é múltiplo de 7 e 8 é número primo
d) Se 15 é múltiplo de 7 e 8 é número primo então 16 é múltiplo de 2
06. (UFF) As três filhas de Seu Anselmo – Ana, Regina e Helô – vão
para o colégio usando, cada uma, seu meio de transporte preferido: e) Se 16 é múltiplo de 2 então 15 é múltiplo de 7 ou 8 é número primo
bicicleta, ônibus ou moto. Uma delas estuda no Colégio Santo
Antônio, outra no São João e outra no São Pedro. Seu Anselmo está 12. Em uma roda de amigos, Jorge, Edson e Geraldo contaram fatos
confuso em relação ao meio de transporte usado e ao colégio em que sobre suas namoradas. Sabe-se que Jorge e Edson mentiram e que
cada filha estuda. Lembra-se, entretanto, de alguns detalhes: Geraldo falou a verdade. Assinale qual das proposições abaixo é
verdadeira:
• Helô é a filha que anda de bicicleta;
a) “Se Geraldo mentiu, então Jorge falou a verdade”
• a filha que anda de ônibus não estuda no Colégio Santo Antônio;
b) “Edson falou a verdade e Geraldo mentiu”
• Ana não estuda no Colégio São João e Regina estuda no Colégio
São Pedro. c) “Se Edson mentiu, então Jorge falou a verdade”
Pretendendo ajudar Seu Anselmo, sua mulher junta essas informações d) “Jorge falou a verdade ou Geraldo mentiu”
e afirma: e) “Edson mentiu e Jorge falou a verdade”
29
13. João não estudou para a prova de matemática; por conta disso, 19. Numa certa sala, os advogados sempre mentem e os médicos
não entendeu o enunciado da primeira questão. A questão era de sempre falam a verdade. Larissa, uma empresária, entrou na sala e
múltipla escolha e tinha as seguintes opções: perguntou ao primeiro: o senhor é advogado? E este, de brincadeira,
a) O problema tem duas soluções, ambas positivas. respondeu à pergunta em chinês. Um segundo disse: vou traduzir. O
primeiro respondeu que não é advogado. Um terceiro disse o primeiro
b) O problema tem duas soluções, uma positiva e outra negativa. realmente é um advogado. Do exposto podemos concluir que:
c) O problema tem mais de uma solução. a) O segundo é advogado.
d) O problema tem pelo menos uma solução. b) O primeiro é médico, mas o terceiro é advogado.
e) O problema tem exatamente uma solução positiva. c) Somente é possível afirmar que o segundo é um médico.
João sabia que só havia uma opção correta. Ele pensou um pouco e d) O segundo e o terceiro são advogados.
cravou a resposta certa. e) O terceiro certamente é médico.
Determine a escolha feita por João.
20. (ESPM) Quanto ao estado civil das funcionárias de um escritório,
14. Uma pessoa que gosta de todas e apenas das pessoas que não é verdade que:
gostam de si mesmas: • Ou Laura não é casada ou Maria é casada.
a) gosta de si mesma d) gosta de alguém • Se Maria é casada, então Paula é divorciada.
b) não gosta de si mesma e) não gosta de ninguém. • Se Paula não é divorciada, então Laura é casada.
c) não existe Com base no exposto, pode-se afirmar que:
a) Laura é casada. d) Laura é solteira.
15. Numa cidade, os seguintes fatos são verdadeiros:
b) Maria é solteira. e) Paula é divorciada.
I. Alguns canhotos não fumam cigarros.
c) Paula é casada.
II. Todos os homens fumam cigarros.
Uma conclusão que se pode tirar é: 21. Maria repartiu, entre seus cinco sobrinhos, o seguinte valor
a) Alguns canhotos são homens monetário: uma moeda de 25 centavos, uma moeda de 50 centavos,
b) Alguns canhotos não são homens uma moeda de 1 real, uma nota de 2 reais e uma nota de 5 reais.
Depois de feita a repartição, todos receberam algum valor monetário.
c) Nenhum canhoto é homem
A respeito da repartição, Maria e seus sobrinhos fizeram os seguintes
d) Alguns homens não são canhotos comentários:
e) Nenhum homem é canhoto Aldo: “Recebi a moeda de 1 real”.
Bruno: “Não recebi a nota de 2 reais”.
16. Cada um dos cartões abaixo tem de um lado um número e do
outro uma letra. Cláudio: “Bruno recebeu mais dinheiro do que eu”.
Daniel: “Aldo recebeu a moeda de 50 centavos”.
A B 2 3 Eric: “Cláudio não recebeu a nota de 2 reais”.
Maria: “Daniel recebeu menos dinheiro do que Aldo”.
Alguém afirmou que todos os cartões que têm uma vogal numa
face têm um número par na outra. Para verificar se tal afirmação é Se apenas uma das seis pessoas disse a verdade em seu comentário, é
verdadeira: correto concluir que Aldo recebeu:
a) é necessário virar todos os cartões a) 25 centavos. d) 2 reais.
b) é suficiente virar os dois primeiros cartões b) 50 centavos. e) 5 reais.
c) é suficiente virar os dois últimos cartões c) 1 real.
d) é suficiente virar os dois cartões do meio
22. Dentro de um grupo de tradutores de livros, todos os que falam
e) é suficiente virar o primeiro e o último cartão alemão também falam inglês, mas nenhum que fala inglês fala
japonês. Além disso, os dois únicos que falam russo também falam
17. Na cidade litorânea de Ioretin é rigorosamente obedecida a coreano. Sabendo que todo integrante desse grupo que fala coreano
seguinte ordem do prefeito: também fala japonês, pode-se concluir que, necessariamente,
“Se não chover, então todos os bares à beira mar deverão ser aberto.” a) todos os tradutores que falam japonês também falam russo.
Pode-se afirmar que: b) todos os tradutores que falam alemão também falam coreano.
a) Se todos os bares à beira-mar estão abertos, então choveu c) pelo menos um tradutor que fala inglês também fala coreano.
b) Se todos os bares à beira-mar estão abertos, então não choveu d) nenhum dos tradutores fala japonês e também russo.
c) Se choveu, então todos os bares à beira-mar não estão abertos e) nenhum dos tradutores fala russo e também alemão.
d) Se choveu, então todos os bares à beira-mar estão abertos
e) Se um bar à beira-mar não está aberto, então choveu 23. As três afirmações abaixo, todas verdadeiras, foram feitas por Luís
para descrever o que pretendia fazer em relação às suas economias e
18. Raul e Cida formam um estranho casal. Raul mente às 4as, 5as planos de viagem.
e 6as feiras, dizendo a verdade no resto da semana. Cida mente aos • Se o preço do dólar cair no final do ano, então eu vou investir
domingos, 2as e 3as feiras dizendo a verdade nos outros dias. Certo dia, em poupança e viajar para o exterior.
ambos declaram: “amanhã é dia de mentir”. O dia em que foi feita • Se eu viajar para o exterior, então vou comprar um equipamento
essa declaração é: de esqui.
a) 3a feira c) 6a feira e) domingo • Se eu alugar ou comprar um equipamento de esqui, então vou
b) 4a feira d) sábado esquiar em Bariloche.
30
A partir das três afirmações e da informação de que Luís não Agora, considere as seguintes afirmativas:
esquiou em Bariloche, pode-se tirar algumas conclusões que são, • Alguns matemáticos são filósofos.
necessariamente, verdadeiras. Dentre as conclusões abaixo, a única
que não é, necessariamente, verdadeira é • Nem todo filósofo é cientista.
a) o preço do dólar não caiu no final do ano. • Alguns filósofos são professores.
d) Luís não comprou um equipamento de esqui. Partindo do princípio de que as 4 (quatro) primeiras afirmativas são
e) Luís não alugou um equipamento de esqui. verdadeiras, quantas afirmativas do 2º grupo são NECESSARIAMENTE
verdadeiras:
24. No mapa a seguir estão indicados os depósitos de uma rede de a) 0 b) 1 c) 2 d) 3 e) 4
supermercados e as rotas possíveis entre eles.
04. (CPII 2007) Dada a proposição: “Se um quadrilátero é um retângulo
então suas diagonais cortam-se ao meio”, podemos afirmar que:
a) Se um quadrilátero tem as diagonais cortando-se ao meio então
ele é retângulo.
b) Se um quadrilátero não tem as diagonais cortando-se ao meio
então ele não é um retângulo.
c) Se um quadrilátero não é um retângulo então suas diagonais não
se cortam ao meio.
d) Se em um quadrilátero as diagonais se cortam ao meio então ele
não é um retângulo.
Um caminhão saindo do depósito A pode chegar ao depósito H de
várias maneiras. Por exemplo, os trajetos A D H e A B C 05. (PUCRJ 1993) Três caixas etiquetadas estão sobre uma mesa.
E G F H são duas possibilidades. A quantidade total de trajetos Uma delas contém apenas canetas; outra, apenas lápis; e há uma
que um caminhão da empresa pode fazer, partindo do depósito A que contém lápis e canetas. As etiquetas são “lápis”, “canetas” e
com destino ao depósito H, sem passar mais de uma vez pelo mesmo “lápis e canetas”, porém nenhuma caixa está com a etiqueta correta.
depósito, é igual a É permitida a operação escolher uma caixa e dela retirar um único
objeto. O número mínimo de operações necessárias para identificar
a) 8 b) 12 c) 16 d) 30 e) 64
corretamente as etiquetas é:
a) 0 b) 1 c) 2 d) 3 e) 4
EXERCÍCIOS DE
06. (FGV 81) Simplificando a expressão X Y X Y , teremos:
COMBATE a) universo.
b) vazio.
c) X∩Y e) X∩Y
d) X∩Y
01. (EPCAR 2012) Uma pessoa foi realizar um curso de 07. Sendo p e q proposições lógicas, pode-se afirmar que a proposição
aperfeiçoamento. O curso foi ministrado em x dias nos períodos da
manhã e da tarde desses dias. Durante o curso foram aplicadas 9
composta p q p q é equivalente a:
avaliações que ocorreram em dias distintos, cada uma no período da a) p b) q c) p∨q d) p∧q e) p ⇒ θ
tarde ou no período da manhã, nunca havendo mais de uma avaliação
no mesmo dia. Houve 7 manhãs e 4 tardes sem avaliação. O número
08. (EN 1989) Dada a proposição p q r p q p r
x é divisor natural de:
podemos afirmar que é:
a) 45 b) 36 c) 20 d) 18
a) logicamente falsa. d) equivalente a p q r
b) uma tautologia.
02. Quatro suspeitos de praticar um crime fazem as seguintes e) equivalente a p q r
declarações: c) equivalente a p q r
André: Carlos é o criminoso.
09. (CPII 2013) A sentença logicamente equivalente a “Se a
Bernardo: Eu não sou o criminoso.
matemática não é divertida, então eu sou triste” é:
Carlos: Danilo é o criminoso.
a) “Se eu não sou triste, então a matemática é divertida.”
Danilo: Carlos está mentindo.
b) “Se eu não sou triste, então a matemática não é divertida.”
Sabendo que apenas um dos suspeitos disse a verdade, o criminoso é:
c) “Se eu sou triste, então a matemática é divertida.”
a) André. d) Danilo.
d) “Se eu sou triste, então a matemática não é divertida.”
b) Bernardo. e) impossível determinar.
c) Carlos. 10. (EN) Neste ano de 2021, os sábados de fevereiro e março caíram
nos mesmos dias do mês: dia 6, dia 13, dia 20 e dia 27. Sejam X e Y
03. (CEFET 2007) Considere as seguintes afirmativas: os próximos dois anos em que novamente esse fato ocorrerá, ou seja,
• Todos os matemáticos são cientistas. que os sábados de fevereiro e março cairão nos dias 6, 13, 20 e 27, é
correto afirmar que o valor de X + Y é igual a:
• Alguns cientistas são filósofos.
a) 4062. c) 4064. e) 4066.
• Todos os filósofos são cientistas ou professores.
b) 4063. d) 4065.
• Nem todo professor é cientista.
31
GABARITO
32
Um conjunto pode ser representado graficamente por um C = {{1,2,3}} é um conjunto unitário de elemento {1,2,3}.
diagrama de Venn, onde cada conjunto é representado por uma
ProBizu
curva fechada. Os elementos pertencentes ao conjunto localizam-se
no interior dessa curva e os elementos não pertencentes ao conjunto, O conjunto {∅} é um conjunto unitário de elemento ∅.
em seu exterior.
CONJUNTO UNIVERSO
Quando todos os conjuntos em análise são subconjuntos de um
mesmo conjunto, este recebe o nome de conjunto universo e denota-
se por U.
CONJUNTOS IGUAIS
Dois conjuntos são iguais se possuem os mesmos elementos.
A = B ⇔ (∀x)(x ∈ A ⇔ x ∈ B)
Exemplos:
{a,b,c} = {b,c,a}
{a,b,c} ≠ {a,b,c,d}
{a,b,c,a,c} = {a,b,c}, pois ambos os conjuntos possuem os mesmos
elementos a, b e c.
SUBCONJUNTOS
Um conjunto A é subconjunto de um conjunto B, denotado
por A ⊂ B, se, e somente se, todo elemento de A é também elemento
Se a é um elemento do conjunto A, diz-se que a pertence a de B.
A e denota-se a ∈ A.
A ⊂ B ⇔ (∀x)(x ∈ A ⇒ x ∈ B)
Se d não é elemento de A, diz-se que d não pertence a A e
denota-se d ∉ A. Exemplos:
Exemplo: {a,b} ⊂ {a,b,c,d}; {a,b} ⊄ {b,c,d}
Seja o conjunto A = {1,2}, então 1 ∈ A, 2 ∈ A e 3 ∉ A. O diagrama de Venn a seguir representa dois conjuntos A e B tais
que A ⊂ B.
Um conjunto pode ser descrito pela citação de seus elementos ou
por uma propriedade característica.
Exemplo:
A = {a,e,i,o,u} = {x | x é vogal}
CONJUNTO VAZIO
O conjunto vazio é o conjunto que não possui elementos e é
denotado por ∅ ou { }.
Exemplo:
A = {x | x é ímpar e múltiplo de 2} = ∅
33
(A ⊂ B ∧ B ⊂ C) ⇒ A ⊂ C (propriedade transitiva)
#(A ∪ B ∪ C) = #(A) + #(B) + #(C) – #(A ∩ B) –
– #(A ∩ C) – #(B ∩ C) + #(A ∩ B ∩ C)
• A é um subconjunto próprio de B quando A ⊂ B e A ≠ B.
Exemplo:
{1,2} é um subconjunto próprio de {1,2,3} INTERSEÇÃO DE CONJUNTOS
• O conjunto vazio não tem nenhum subconjunto próprio. Dados dois conjuntos A e B, a sua interseção é o conjunto formado
pelos elementos que pertencem a A e B, ou seja, pelos elementos
• Qualquer conjunto não vazio tem vazio como subconjunto comuns aos dois conjuntos.
próprio.
A ∩ B = {x | x ∈ A ∧ x ∈ B}
CONJUNTO DAS PARTES Exemplos:
(OU CONJUNTO POTÊNCIA)
{a,b,c,d} ∩ {c,d,e} = {c,d}; {a,b} ∩ {c,d} = ∅
O conjunto das partes ou conjunto potência de um determinado
conjunto A é o conjunto formado por todos os subconjuntos do O diagrama de Venn a seguir representa a interseção de dois
conjunto A e é denotado por P (A). conjuntos A e B.
Exemplo:
A = {a,b} ⇒ P(A) = {∅, {a}, {b}, {a,b}}
Se #(X) representa a quantidade de elementos do conjunto X, a
quantidade de elementos do conjunto das partes de um conjunto
A pode ser calculada pela expressão abaixo:
#(P(A)) = 2#(A)
PROPRIEDADE DISTRIBUTIVA
DA UNIÃO E DA INTERSEÇÃO
A ∩ (B ∪ C) = (A ∩ B) ∪ (A ∩ C)
A ∪ (B ∩ C) = (A ∪ B) ∩ (A ∪ C)
Propriedades:
Sejam A, B e C conjuntos quaisquer, então: DIFERENÇA DE CONJUNTOS
• A ∪ A = A (idempotente) A diferença entre dois conjuntos A e B é o conjunto formado pelos
elementos que pertencem a A e não pertencem a B.
• A ∪ ∅ = A (elemento neutro)
A – B = {x | x ∈ A ∧ x ∉ B}
• A ∪ B = B ∪ A (comutativa)
Exemplos:
• (A ∪ B) ∪ C = A ∪ (B ∪ C) (associativa)
{a,b,c,d} – {c,d,e} = {a,b}; {a,b} – {a,b,c} = ∅; {a,b} – {c,d} = {a,b}
Os diagramas de Venn a seguir representam as diferenças A – B
e B – A.
34
CONJUNTOS NUMÉRICOS
CONJUNTO DOS NÚMEROS NATURAIS
= {0,1,2,3,...}
É fechado em relação à adição e multiplicação.
O conjunto dos naturais positivos – {0} é denotado por.
* = {1,2,3,...}
Propriedades:
Tricotomia: dados dois naturais a e b quaisquer, tem-se que ou
a < b ou a = b ou a > b.
Princípio da boa-ordenação: todo subconjunto não-vazio dos
números naturais possui um menor elemento.
SUBCONJUNTOS IMPORTANTES
COMPLEMENTAR DE B EM A Conjunto dos inteiros não nulos
Dados dois conjuntos A e B, tais que B ⊂ A, chama-se
* = {...,–3,–2,–1,1,2,3,...}
complementar de B em relação a A o conjunto A – B.
Conjunto dos inteiros não negativos
B ⊂ A ⇒ CAB = A – B
+ = {0,1,2,3,...}
Exemplos:
Conjunto dos inteiros não positivos
A = {a,b,c} e B = {a,b}, B ⊂ A ⇒ CAB = A – B = {c}
- = {...,–3,–2,–1,0}
Se B não for um subconjunto de A, então CAB não está definido. Conjunto dos inteiros positivos
ProBizu *+ = {1,2,3,}
A B A B
VALOR ABSOLUTO OU MÓDULO DE UM INTEIRO
C(A), A e A’ são notações que representam o complementar de A a, se a ≥ 0
em relação ao universo. a =
−a, se a < 0
DIFERENÇA SIMÉTRICA
Propriedades:
A diferença simétrica de dois conjuntos A e B é o conjunto dos
elementos que pertencem a um, e somente a um, dos conjuntos A e a) x ≥0
B, e denota-se por A∆B.
b) −x ≤x≤ x
A∆B = (A – B) ∪ (B – A) = (A ∪ B) – (A ∩ B)
c) x ⋅ y = x⋅y
Exemplo:
d) x2 = x
{a,b,c} ∆ {b,c,d} = {a,d}
O diagrama de Venn a seguir representa a diferença simétrica de
dois conjuntos A e B. CONJUNTO DOS NÚMEROS RACIONAIS
É o conjunto dos números que podem ser obtidos pela divisão de
dois inteiros.
a
= a ∈ , b ∈ *
b
TODOS os números inteiros são também números racionais.
35
36
Intervalo de –∞ até fechado em a: 08. (ESPCEX) Numa pesquisa feita junto a 200 universitários sobre
o hábito de leitura de dois jornais (A e B), chegou-se às seguintes
] − ∞,a] = ( −∞,a] = {x ∈ x ≤ a}
conclusões:
1) 80 universitários leem apenas um jornal;
2) o número dos que não leem nenhum dos jornais é o dobro do
número dos que leem ambos os jornais.
Intervalo de –∞ até aberto em a:
3) o número dos que leem o jornal A é o mesmo dos que leem
]−∞,a[ = ( −∞,a) = {x ∈ x < a} apenas o jornal B.
Com base nesses dados, podemos afirmar que o número de
universitários que leem o jornal B é:
a) 160 c) 120 e) 80
b) 140 d) 100
EXERCÍCIOS DE
FIXAÇÃO
09. Sendo M(0) o conjunto dos múltiplos de zero e D(0) o conjunto
dos divisores de zero, M(0) e D(0) são, respectivamente conjuntos:
a) unitário e infinito d) vazio e infinito
b) unitário e vazio e) infinito e vazio
01. Se A = ∅ e B = { ∅ }, então: c) vazio e unitário
a) A ⊂ B c) A=B e) B ⊂ A
b) A ∪ B = ∅ d) A ∩ B = B 10. Dados os conjuntos C = {15,25,30,35} e D = {15,25,40,50},
obtenha o n(A ∪ B) :
02. Em relação aos principais conjuntos numéricos, é correto afirmar que: a) 4 c) 6 e) 8
a) Todo número inteiro é natural, mas nem todo número natural é b) 5 d) 7
inteiro.
b) Todo número real é natural, mas nem todo número natural é real.
EXERCÍCIOS DE
TREINAMENTO
c) Todo número irracional é real.
d) Todo número racional é natural, mas nem todo número natural
é racional.
e) Todo número racional é inteiro, mas nem todo número inteiro é
racional. 01. (EEAR) “N” é o conjunto dos números naturais, = K {3x | x ∈ N},
=L {5x | x ∈ N
=} e M {15x | x ∈ N}. A afirmativa correta é:
03. Se um conjunto A possui 1024 subconjuntos, então o cardinal de a) K ∪L =M c) K–L=M
A é igual a:
a) 5 c) 7 e) 10 b) K ⊂ L d) K ∩L =M
b) 6 d) 9
02. (EEAR) Sejam os conjuntos A = {x ∈ N / x é múltiplo de 2},
B = {x ∈ Z / – 2 < x ≤ 9} e C = {x ∈ R / x ≥ 5}. A soma dos elementos
04. Os conjuntos A, B e A ∪ B tem respectivamente, 10, 9 e 15 que formam o conjunto (A ∩ B) – C é:
elementos. O número de elementos de A ∩ B é:
a) 9 b) 6 c) 3 d) 1
a) 2 c) 4 e) 8
b) 3 d) 6 03. (EEAR) Os elementos de um conjunto A são tais que 10 deles são
múltiplos de 4; 9 são múltiplos de 6; 8 são múltiplos de 12; e 4 são
05. Numa Universidade são lidos apenas os jornais X e Y, 80% dos números ímpares. Se A ⊂ (N = conjunto dos números naturais), então
alunos leem o jornal X e 60% o jornal Y. sabendo-se que todo aluno o número de elementos de A é:
é leitor de pelo menos um dos dois jornais, assinale a alternativa que a) 31 b) 25 c) 21 d) 15
corresponde ao percentual de alunos que leem ambos.
a) 80% d) 60% 04. (EEAR) Seja P o conjunto dos retângulos, Q o conjunto dos
b) 14% e) 48% quadrados e L o conjunto dos losangos. É correto afirmar que:
c) 40% a) L ∩ P = L – P c) L∩Q=P
b) L ∩ Q = L – Q d) L ∩ P = Q
06. Após um jantar, foram servidas as sobremesas X e Y. Sabe-se que
das 10 pessoas presentes, 5 comeram a sobremesa X, 7 comeram a 05. (CFOE) Em uma entrevista a um grupo de 979 sargentos da FAB,
sobremesa Y e 3 comeram as duas. Quantas não comeram nenhuma? indagou-se sobre o(s) idioma(s) que cada um fala: inglês e espanhol.
a) 1 c) 3 e) 0 Constatou-se que 527 falam inglês, 251 espanhol e 321 não falam
b) 2 d) 4 nenhum desses idiomas. Com base nessas informações, é INCORRETO
afirmar que dos sargentos entrevistados,
07. (ESA) Se A e B são conjuntos quaisquer, não vazios, podemos a) 120 falam os dois idiomas.
afirmar que a única opção falsa é: b) mais de 600 falam inglês ou espanhol.
a) A − B =∅ => B ⊂ A d) a∈ A e A ⊂ B =
> a∈ B c) 452 não falam inglês.
b) A ∩B =A=
> A ∪B =B e) a∈ A ∪ B =
> a∈ A ou a∈ B d) exatamente 130 falam somente espanhol.
c) a∈ A e a∈ B =
> a∈ A ∩ B
37
06. (PETROBRÁS) Conversando com os 45 alunos da primeira série 14. Numa pesquisa de mercado, foram entrevistadas várias pessoas
de um colégio, o professor de educação física verificou que 36 alunos acerca de suas preferências em relação a três produtos, A, B e C. Os
jogam futebol, e 14 jogam vôlei, sendo que 4 alunos não jogam nem resultados foram:
futebol nem vôlei. O número de alunos que jogam tanto futebol • 210 pessoas compraram A
quanto vôlei é:
• 210 pessoas compraram B
a) 5 c) 9 e) 13
• 250 pessoas compraram C
b) 7 d) 11
• 20 pessoas compraram os três produtos
07. (ESPCEX) Sendo: • 100 pessoas não compraram nenhum produto
+ , o conjunto dos números reais não negativos, • 60 pessoas compraram A e B
, o conjunto dos números racionais, • 70 pessoas compraram A e C
, o conjunto dos números inteiros, • 50 pessoas compraram B e C
09. (EFOMM) Numa companhia de 496 alunos, 210 fazem natação, 16. (CN) Considere os diagramas onde A, B, C, e U são conjuntos. A
260 musculação e 94 estão impossibilitados de fazer esportes. Neste região sombreada pode ser representada por:
caso, o número de alunos que fazem só natação é:
a) 116 c) 166 e) 194
b) 142 d) 176
38
a) 25% do corpo docente ensina apenas Química. 21. Considere o conjunto G e três de seus subconjuntos A, B e C. Se
b) o número de professores que ensinam apenas Matemática é 1/3 M também é subconjunto de G, considere MG o complemento de M
do número de professores que compõe o corpo docente. em relação à G.
c) o número de professores que ensinam apenas Física é a metade Dados:
dos que ensinam apenas Química. • B ∩ C = {7} • (A ∪ B ∪ C) G = {4, 6}
d) existem nesta Escola menos professores ensinando Matemática • A ∪ C = {1, 2, 3, 5, 7, 8, 9, 10} • BG = {3, 4, 5, 6, 8, 9}
ou Física do que professores ensinando Física ou Química. • A ∪ B = {1, 2, 7, 9, 10}
18. Para uma turma de 80 alunos do CPCAR, foi aplicada uma prova Sabendo-se que A e C são conjuntos disjuntos, é FALSO afirmar que:
de matemática valendo 9,0 pontos distribuídos igualmente em 3 a) A, B e C têm o mesmo número de elementos.
questões sobre: b) se S(A), S(B) e S(C) indicam respectivamente a soma dos elementos
1ª) FUNÇÃO de A, a soma dos elementos de B e a soma dos elementos de C,
2ª) GEOMETRIA então S(B) < S(A) < S(C)
3ª) POLINÔMIOS c) se A ∩ B = D, então D representa todos os divisores de 10
d) no conjunto G existem 4 números que são primos.
Sabe-se que:
• apesar de 70% dos alunos terem acertado a questão sobre 22. Analise as alternativas abaixo e marque a correta.
FUNÇÃO, apenas 1/10 da turma conseguiu nota 9,0;
• 20 alunos acertaram as questões sobre FUNÇÃO e GEOMETRIA;
a) Se B = { }
m ∈ | m2 < 40 , então o número de elementos do
conjunto B é 6
• 22 acertaram as questões sobre GEOMETRIA e POLINÔMIOS; e
1 1
• 18 acertaram as questões sobre FUNÇÃO e POLINÔMIOS. =
b) Se α + , então α ∈ ( − ) ( − )
2 −1 2 +1
A turma estava completa nessa avaliação, ninguém tirou nota zero, c) Se c = a + b e b é divisor de a, então c é múltiplo de a,
no critério de correção não houve questões com acertos parciais e o necessariamente.
número de acertos apenas em GEOMETRIA é o mesmo que o número
de acertos apenas em POLINÔMIOS. d) Se A = ]1, 5[ e B = ]−3, 3[ , então ] 3,1[ .
B − A =−
Nessas condições, é correto afirmar que:
a) o número de alunos que só acertaram a 2ª questão é o dobro do 23. (AFA) Se α = 2 ⋅ 2 + 2 ⋅ 2 + 2 + 2 ⋅ 2 − 2 + 2 , então
número de alunos que acertaram todas as questões. a) α ∈ ( − )
b) metade da turma só acertou uma questão. b) α pode ser escrito na forma=
α 2k, k ∈
c) mais de 50% da turma errou a terceira questão.
c) α ∈ ( − ) ( − )
d) apenas 3/4 da turma atingiu a média maior ou igual a 5,0
d) ( ) ( − ) ⊃ α
19. Sendo o conjunto dos números reais, o dos racionais, o
dos inteiros e o dos complexos, considere os conjuntos: 24. (AFA) No conjunto universo S dado por
é definido o subconjunto
A= − , B= − e P = − ( − )
1
É correto afirmar que M (x,y) ∈ x | 0 ≤ x ≤ 1 e 0 ≤ y ≤ . Pode-se afirmar que CMS é
=
2
a) BP ≠ B igual a:
b) não existe k ∈ tal que k 5 17 ∈ B
a)
c) 7 ∈B
d) ( A B) P = B 1 1
b) (x,y) ∈ x | 0 < x ≤ e ≤ y ≤ 1
2 2
20. Em uma pesquisa realizada num grupo de 100 alunos do CPCAR,
constatou-se que 42 falam inglês, 12 falam inglês e francês, 18 falam 1 1
c) (x,y) ∈ x | < x ≤ 1 e 0 ≤ y ≤
espanhol e inglês e 16 falam espanhol e francês. O número de alunos 2 2
que falam espanhol é, precisamente, 50% maior que o número
daqueles que falam francês. d)
Com base nessas informações, julgue os itens abaixo, classificando-os
em (V) verdadeiros ou (F) falsos.
25. Sejam os conjuntos A,B e C contidos em um conjunto universo
( ) O número de alunos que falam francês é igual a 0,6 do número U, sabendo que
dos que falam espanhol.
n C C − (B − A c ) =
c
25
( ) Se 9 dos alunos consultados falam as três línguas e 5 não falam
nenhuma dessas línguas, então mais da metade dos alunos falam
n [C − B]= n C − A c = 0
francês.
n ( A c Bc =
) 19 e n B − A=
c
( ) Se 9 dos alunos consultados falam as três línguas, espanhol, inglês c
5
e francês, enquanto 5 deles não falam nenhuma dessas línguas,
{ }
então exatamente 24 desses alunos falam apenas inglês.
Onde 2n [C] = n ( A B) , calcule n ( A − B) B ( A C)
c c
A sequência correta é:
a) V – V – F c) V–F–F a) 14 c) 12 e) 10
b) F – V – V d) F – F – V b) 13 d) 11
39
EXERCÍCIOS DE 05. (ESPCEX 1996) Numa pesquisa feita junto a 200 universitários
COMBATE
sobre o hábito de leitura de dois jornais (A e B), chegou-se às seguintes
conclusões:
I. 80 universitários leem apenas um jornal.
II. O número dos que não leem nenhum dos jornais é o dobro do
01. (UFF 1999) Dado o conjunto P = {0,{0},∅,{∅}}, considere as número dos que leem ambos os jornais.
afirmativas: III. O número dos que leem o jornal A é o mesmo dos que leem
I. {0} ∈ P apenas o jornal B.
II. {0} ⊂ P Com base nesses dados, podemos afirmar que o número de
universitários que leem o jornal B é:
III. ∅ ∈ P
a) 160
Com relação a estas afirmativas conclui-se que:
b) 140
a) todas são verdadeiras.
c) 120
b) apenas a I é verdadeira.
d) 100
c) apenas a II é verdadeira.
e) 80
d) apenas a III é verdadeira.
e) todas são falsas. 06. (EEAR 2000) Os conjuntos S, T e P são tais que todo elemento
de S é elemento de T ou P. O diagrama que pode representar esses
02. (EFOMM 2010) Se X é um conjunto com um número finito de conjuntos é:
elementos, n(X) representa o número de elementos do conjunto X.
Considere os conjuntos A, B e C com as seguintes propriedades: a) c)
• n A B C 25
• n A C 13
• n B A 10
b) d)
• n A C n C A B
O maior valor possível de n (C) é igual a:
a) 9 d) 12
b) 10 e) 13
c) 11 07. (EFOMM 1995) Num grupo de 99 esportistas, 40 jogam vôlei;
20 jogam vôlei e “Futevôlei”; 22 jogam “Futevôlei” e basquete; 18
03. (EFOMM 2014) Denotaremos por n (X) o número de elementos jogam vôlei e basquete; 11 jogam as 3 modalidades. O número de
de um conjunto finito X. Sejam A, B, C conjuntos tais que pessoas que jogam “Futevôlei” é igual ao número de pessoas que
n A B 14 , n A C 14 e n B C 15 , n A B C 17 jogam basquete. O número de pessoas que jogam “Futevôlei” ou
basquete e não jogam vôlei é:
e n A B C 3 . Então n A n B n C é igual a:
a) 55
a) 18 d) 29
b) 56
b) 20 e) 32
c) 57
c) 25
d) 58
04. (ESPCEX 2014) Uma determinada empresa de biscoitos realizou e) 59
uma pesquisa sobre a preferência de seus consumidores em relação
a seus três produtos: biscoitos cream cracker, wafer e recheados. Os 08. (EPCAR 1986) Um conjunto A tem n elementos e p subconjuntos
resultados indicaram que: e um conjunto B tem 3 elementos a mais do que o conjunto A. Se q é
• 65 pessoas compram cream crackers. o número de subconjuntos de B, então:
• 85 pessoas compram wafers. a) q = 3p d) p 1
=
b) p = 8q q 8
• 170 pessoas compram biscoitos recheados.
c) p=q+8 e) q = p + 8
• 20 pessoas compram wafers, cream crackers e recheados.
• 50 pessoas compram cream crackers e recheados.
09. (EN 2010) Os 36 melhores alunos do Colégio Naval submeteram-
• 30 pessoas compram cream crackers e wafers. se a uma prova de 3 questões para estabelecer a antiguidade militar.
• 60 pessoas compram wafers e recheados. Sabendo que dentre esses alunos, 5 só acertaram a primeira questão,
• 50 pessoas não compram biscoitos dessa empresa. 6 só acertaram a segunda, 7 só acertaram a terceira, 9 acertaram
a primeira e a segunda, 10 acertaram a primeira e a terceira, 7
Determine quantas pessoas responderam essa pesquisa. acertaram a segunda e a terceira e, 4 erraram todas as questões,
a) 200 podemos afirmar que o número de alunos que não acertaram todas
as 3 questões é igual a:
b) 250
a) 6
c) 320
b) 8
d) 370
c) 26
e) 530
d) 30
e) 32
40
41
ANOTAÇÕES
42
43
Exemplo: Observação
880 é múltiplo de 10, pois 880 termina em 0, mas 1003 não é
RESTO DE POTÊNCIAS:
múltiplo de 10 e seu resto na divisão por 10 é 3.
Para calcular o resto de am na divisão por N, primeiramente
determina-se um expoente d tal que ad deixa resto 1 na divisão por
DIVISIBILIDADE POR 11
N. Assim, se m = dq + r, 0 ≤ r < d, o resto de am na divisão por N
Um número é múltiplo de 11 se, e somente se, a diferença entre será o resto de adq+r = adq . ar na divisão por N. Como ad deixa resto
a soma dos algarismos de ordem ímpar e a soma dos algarismos de 1, adq também deixará resto 1. Dessa forma, o resto de am é igual
ordem par é múltipla de 11. ao resto de ar na divisão por N.
Resto na divisão por 11: resto da diferença entre a soma dos Exemplos:
algarismos de ordem ímpar e a soma dos algarismos de ordem par
1. Calcular o resto de 15698 na divisão por 11.
na divisão por 11.
Como 156 deixa resto 2 na divisão por 11, basta calcular o resto
Exemplo:
de 298 na divisão por 11.
407 é múltiplo de 11, pois 7 + 4 – 0 = 11 é múltiplo de 11, mas
Temos que 21 deixa resto 2, 22 deixa resto 4, 23 deixa resto 8, 24
300 não é múltiplo de 11, pois 0 + 3 – 0 = 3 não o é. Seu resto na
deixa resto 5, 25 deixa resto 10, 26 deixa resto 9, 27 deixa resto 7, 28
divisão por 11 é 3.
deixa resto 3, 29 deixa resto 6 e 210 deixa resto 1. Assim, 298 deixará
o mesmo resto que 28, pois 98 = 10 . 9 + 8. Como 28 deixa resto 3,
DIVISIBILIDADE POR 2K temos que 15698 deixa resto 3 na divisão por 11.
Um número é múltiplo de 2k se, e somente se, o número formado
pelos seus k últimos algarismos é múltiplo de 2k. 2. Calcular o resto de 392012 na divisão por 7.
Resto na divisão por 2k: resto do número formado pelos k últimos Temos que 39 deixa resto 4 na divisão por 7. Então, basta calcular o
algarismos na divisão por 2k. resto de 42012 na divisão por 7. Temos que 41 deixa resto 4, 42 deixa
resto 2 e 43 deixa resto 1. Assim, 42012 deixará o mesmo resto que 42,
pois 2012 = 670 . 3 + 2. Assim, 392012 deixa resto 2 na divisão por 7.
DIVISIBILIDADE POR 5K
Um número é múltiplo de 5k se, e somente se, o número formado
pelos seus k últimos algarismos é múltiplo de 5k.
Resto na divisão por 5k: resto do número formado pelos k últimos Exercício Resolvido
algarismos na divisão por 5k .
01. (CN) O número 583ab é divisível por 9. O valor máximo da
soma dos algarismos a e b é:
DIVISIBILIDADE POR 10 K
a) indeterminado
Um número é múltiplo de 10k se, e somente se, seus k últimos
b) 20
algarismos são zeros.
c) 18
Resto na divisão por 10k: o resto é o número formado pelos k
últimos algarismos. d) 11
e) 2
PROPRIEDADES IMPORTANTES Resolução: D
I. O resto de uma soma na divisão por um determinado número
Para que 583ab seja divisível por 9, a soma de seus algarismos
N é igual ao resto da soma dos restos de cada parcela na
deve ser divisível por 9. Assim, temos que 5 + 8 + 3 + a + b – a + b
divisão por N.
+ 16 é divisível por 9. Veja ainda que a,b ≤ 9 (pois são algarismos
Exemplo: de um número). Desta forma, temos que a + b é, no máximo, 18.
Calcular o resto de 123 + 441 + 1829 na divisão por 5. Para a + b + 16 ser divisível por 9, podemos ter a + b igual a 2 ou
11 (qualquer outro valor passaria de 18). Então o valor máximo
Basta calcular o resto de 3 + 1 + 4 = 8 na divisão por 5, que é 3.
pedido é 11.
II. O resto de um produto na divisão por um determinado
número N é igual ao resto do produto dos restos de cada
fator na divisão por N.
Exemplo:
FATORAÇÃO EM NÚMEROS PRIMOS
Vejamos uma definição inicial:
Calcular o resto de 765 · 423 · 112 na divisão por 11.
Basta calcular o resto de 6 ⋅ 5 ⋅ 2 = 60 na divisão por 11, que é 5.
DEFINIÇÃO
III. Para achar o resto de uma potência na divisão por um Um número inteiro p é dito um número primo quando possui
determinado número N, calcula-se primeiramente o resto exatamente quatro divisores inteiros: ±p, ±1. Por outro lado, um
da base na divisão por N e depois eleva-se esse resto ao inteiro é dito composto quando não é primo.
expoente dado. Obtido esse número, calcula-se o resto na Exemplo:
divisão por N.
2,3,5,7,11 são números primos, mas 6,15,21,42 são números
Exemplo: compostos.
Calcular o resto de 349 na divisão por 7.
O resto de 34 na divisão por 7 é 6. Então, precisamos calcular Observação
o resto de 69 na divisão por 7. Mas 62 = 36 deixa resto 1 na O único número primo par é o 2.
divisão por 7. Assim, 68 deixa resto 1 na divisão por 7 e,
portanto 69 = 68 ⋅ 61 deixa resto 6 na divisão por 7.
O resultado mais importante referente a números primos é o
chamado teorema fundamental da Aritmética:
44
Observação Resolução: D
Um divisor natural genérico de N é da forma 2a ⋅ 3b ⋅ 5c, onde
Se a = p1α1p2α2...pkαk, um divisor natural de a é da forma p1θ1p2θ2...
0 ≤ a ≤ 4,0 ≤ b ≤ 5,0 ≤ c ≤ 6. Para que tal divisor seja múltiplo
pkθk, onde 0 < βi < αi para todo 1 ≤ i ≤ k. Este fato permite, através
de 10, a e c devem ser maiores ou iguais a 1. Desta forma, há
do princípio multiplicativo da Análise Combinatória, calcular a
4 possíveis valores para a (1, 2, 3, 4), 6 possíveis valores para b
quantidade de divisores de um determinado número.
(0,1,2,3,4,5) e 6 possíveis valores para c (1,2,3,4,5,6). Assim, o
Exemplo: total de divisores naturais de N múltiplos de 10, pelo princípio
Os divisores de 30 formam o conjunto {±1, ±2, ±3, ±5, ±6, ±10, multiplicativo, é 4 ⋅ 6 ⋅ 6 = 144.
±15, ±30}.
Observação
NÚMERO DE DIVISORES
Se n = p1α1p2α2...pkαk, o número de divisores naturais de n é dado Dois números a e b com mdc igual 1 a são ditos primos entre si.
por d(n) = (α1 + 1)(α2 + 1)...(αk + 1). Para achar o número de divisores
inteiros de n, basta multiplicar d(n) por 2. Você deve estar se perguntando agora: será que existe uma
Exemplo: maneira mais prática de calcular o mdc de dois números? A resposta
Consideremos o número 22680 = 23 ⋅ 34 ⋅ 5 ⋅ 7. é SIM. Vejamos agora como:
O número de divisores naturais é (3 + 1)(4 + 1)(1 + 1)(1 + 1) = 80.
Exemplo:
Calcular mdc (665,280).
2 2 1 2
665 280 105 70 35
105 70 35 0
Obtemos assim mdc (665,280) = 35.
45
46
TREINAMENTO
da filha mais nova é um
a) número ímpar.
b) número primo.
c) número múltiplo de 3.
d) número múltiplo por 5. 01. Seja N o maior número formado por três algarismos distintos que,
e) número divisível por 7. dividido por 5, deixa resto 2. A soma dos algarismos de N é igual a:
a) 27 c) 25 e) 23
05. Roberto, ao escolher os números de sua aposta numa loteria, b) 26 d) 24
procedeu da seguinte forma:
• 1º Passo: escolheu os números 6, 12 e 20, que são as idades, em 02. (UFMG 99) Um número natural n tem três algarismos, todos não-
anos, de seus três filhos; nulos. A soma dos três algarismos de n é igual a 12 e o quadrado de
• 2º Passo: escolheu mais dois números, que são o MMC e o MDC um desses algarismos é igual à soma dos outros dois. Assinale a única
dos números escolhidos no 1º passo; afirmativa FALSA em relação a essa situação:
• 3º Passo: escolheu a média aritmética dos dois maiores números a) n é sempre múltiplo de 3.
já escolhidos nos dois passos anteriores. b) O produto dos três algarismos de n é sempre menor que 56.
A soma de todos os números escolhidos por Roberto é c) 3 é sempre um dos algarismos de n.
a) 100 c) 140 d) Existem 21 valores possíveis para n.
b) 120 d) 160
03. (CN 2002) Se a e b não forem múltiplos de 13 e 2a + b é divisível
06. Rodrigo estava observando o pisca-pisca do enfeite natalino de por 13, então um número que é múltiplo de 13 é:
sua casa. Ele é composto por lâmpadas nas cores amarelo, azul, verde a) 91a + b c) 93a + b e) 95a + b
e vermelho. Rodrigo notou que lâmpadas amarelas acendem a cada b) 92a + b d) 94a + b
47
04. (CN 2005) Um número natural N deixa: resto 2 quando dividido 13. (EPCAR 2003) Um aluno da EPCAR, indagado sobre o número de
por 3; resto 3 quando dividido por 7; e resto 19 quando dividido por exercícios de matemática que havia resolvido naquele dia respondeu:
41. Qual é o resto da divisão do número k = (N + 1) · (N + 4) · (N + 22) “Não sei, mas contando de 2 em 2 sobra um; contando de 3 em 3
por 861? sobra um; contando de 5 em 5 também sobra um; mas contando de
a) 0 c) 19 e) 43 7 em 7 não sobra nenhum. O total de exercícios não chega a uma
centena”. Então, o número de exercícios resolvidos é tal que a soma
b) 13 d) 33 de seus algarismos é igual a
a) 8 b) 9 c) 10 d) 11
05. (CN 2002) Se a é um número natural, a5 – 5a³ + 4a é sempre
divisível por:
14. (EPCAR 2001) Ao separar o total de suas figurinhas, em grupos de
a) 41 c) 50 e) 72 12, 15 e 24, uma criança observou que sobravam sempre 7 figurinhas.
b) 48 d) 60 Se o total de suas figurinhas está compreendido entre 240 e 360,
pode-se afirmar que a soma dos algarismos significativos desse total é:
06. (CN 2010) Estudando os quadrados dos números naturais, um a) 6 c) 10
aluno conseguiu determinar corretamente o número de soluções
b) 9 d) 13
inteiras e positivas da equação 5x² + 11y² = 876543. Qual foi o
número de soluções que este aluno obteve?
15. (CN 2002) O mínimo múltiplo comum entre dois números naturais
a) 0 c) 2 e) 4 a e b é 360 e ab = 3600. Qual o menor valor que a + b pode assumir?
b) 1 d) 3 a) 120 c) 150 e) 370
b) 130 d) 200
07. O número inteiro positivo N, de dois algarismos, quando dividido
por 15 dá quociente A e resto B e quando dividido por 8 dá quociente
B e resto A. A soma de todos os valores de N é igual a: 16. (EPCAR 2006) Três alunos A, B e C participam de uma gincana
e uma das tarefas é uma corrida em pista circular. Eles gastam para
a) 112 c) 160 e) 336 esta corrida, respectivamente, 1,2 minutos, 1,5 minutos e 2 minutos
b) 144 d) 255 para completarem uma volta na pista. Eles partem do mesmo local e
no mesmo instante. Após algum tempo, os três alunos se encontram
08. (ESPM 2015) O número natural N = 474747...47X possui 47 pela primeira vez no local de partida. Considerando os dados acima,
algarismos e é múltiplo de 9. O valor do algarismo X é: assinale a alternativa correta.
a) 4 c) 3 e) 5 a) Na terceira vez que os três se encontrarem, o aluno menos veloz
b) 7 d) 8 terá completado 12 voltas.
b) O tempo que o aluno B gastou até que os três se encontraram
pela primeira vez foi de 4 minutos.
n2 + 37
09. (CN 2013) O maior inteiro n tal que também é inteiro c) No momento em que os três alunos se encontraram pela segunda
n+5
tem como soma de seus algarismos um valor igual a vez, o aluno mais veloz gastou 15 minutos.
a) 6 c) 10 e) 14 d) A soma do número de voltas que os três alunos completaram
b) 8 d) 12 quando se encontraram pela segunda vez foi 24.
10. (ITA 2013) Seja n > 6 um inteiro positivo não divisível por 6. Se, 17. Três satélites artificiais giram em torno da Terra, em órbitas
na divisão de n2 por 6, o quociente é um número ímpar, então o resto constantes. O tempo de rotação do primeiro é de 42 minutos,
da divisão de n por 6 é o do segundo de 72 minutos e o do terceiro é de 126 minutos.
Em dado momento, eles se alinham em um mesmo meridiano,
a) 1. c) 3. e) 5. embora em latitudes diferentes. Eles voltarão em seguida, a passar
b) 2. d) 4. simultaneamente pelo mesmo meridiano, depois de:
a) 15 h 24 min c) 126 min
11. (EPCAR 2011) Sabe-se que x, y, z são números naturais distintos
b) 7 h 48 min d) 8 h 24 min
e x > y. Considere A = xy e B = (xyz)² e que o mdc (A,B) e o mmc
(A,B) são, respectivamente, 21 e 1764. Se W = x² + y² + z², então o
conjunto formado pelos divisores naturais de W possui 18. Os divisores comuns de 4512 e 4128 são em número de:
a) 4 elementos a) 8 c) 12 e) 96
b) 6 elementos b) 10 d) 48
c) 9 elementos
19. (CN 1977) O MMC de dois números é 300 e o MDC desses
d) 12 elementos números é 6. O quociente entre o maior e o menor desses números:
a) pode ser 2
12. (EPCAR 2007) Assinale a alternativa correta.
b) tem 4 divisores positivos
a) Se x ∈ , y ∈ e x ≠ y ≠ 1 e se x e y são divisíveis por p, então p
é o máximo divisor comum de x e y. c) é um número primo
b) O máximo divisor comum de dois números naturais divide o seu d) tem 6 divisores positivos
mínimo múltiplo comum. e) pode não ser um número inteiro
c) Se x e y são números primos, com x > y > 2, o máximo divisor
comum de x e y é igual a x. 20. (EN 1973) Quantas espécies distintas de polígonos regulares de
100 lados existem?
d) Se o conjunto dos múltiplos do número natural x é subconjunto
do conjunto dos múltiplos do número natural y, então x não é a) 1 c) 20 e) 40
múltiplo de y. b) 10 d) 30
48
21. (EPCAR 2005) Se o mínimo múltiplo comum entre os inteiros 04. (CN 1991) Considere as afirmativas:
a = 16 · 3k (k ≠ 0) e b = 2p · 21 for 672, então, pode-se concluir que I. O número 1147 não é primo.
a) p é divisor de 2p · 21. II. Todo número da forma abba, onde a e b são algarismos, é divisível
b) 3k é divisível por 2p. por 11.
c) pk é múltiplo de 3. III. Todo número múltiplo de 5 e 15 é múltiplo de 75.
d) p – k = 4k. IV. O número de divisores naturais de 576 é divisor de 63.
O número de afirmativas verdadeiras é:
22. (CN 2012) Qual é o menor valor positivo de 2160x + 1680y,
sabendo que x e y são números inteiros? a) 0 d) 3
a) 30 c) 120 e) 480 b) 1 e) 4
b) 60 d) 240 c) 2
23. (CN 2008) De uma determinada quantidade entre 500 e 1000 05. (CN 2014) Um número natural N, quando dividido por 3, 5, 7
DVDs, se forem feitos lotes de 5 DVDs sobram 2; se forem feitos lotes ou 11, deixa resto igual a 1. Calcule o resto da divisão de N por
com 12 DVDs sobram 9 e se forem feitos lotes com 14 DVDs sobram 1155, e assinale a opção correta.
11. Qual é a menor quantidade, acima de 5 DVDs por lote, de modo a) 17 d) 5
a não haver sobra? b) 11 e) 1
a) 6 c) 9 e) 15 c) 7
b) 8 d) 13
06. (EPCAR 2011) Um agricultor fará uma plantação de feijão
24. (CN 2007) Deseja-se revestir uma área retangular, de 198 cm de em canteiro retilíneo. Para isso, começou a marcar os locais onde
comprimento e 165 cm de largura, com um número exato de lajotas plantaria as sementes. A figura abaixo indica os pontos já marcados
quadradas, de tal forma que a medida do lado dessas lajotas, expressa pelo agricultor e as distâncias, em cm, entre eles.
por um número inteiro em cm, seja a maior possível. Quantas lajotas
deverão ser usadas?
a) 27 c) 33 e) 38
b) 30 d) 36
Esse agricultor, depois, marcou outros pontos entre os já existentes,
de modo que a distância d entre todos eles fosse a mesma e a maior
25. (CN 2003) Se x e y são números inteiros e positivos, representa-se possível. Se x representa o número de vezes em que a distância d foi
o máximo divisor comum de x e y por mdc(x,y); assim, o número de obtida pelo agricultor, então x é um número divisível por
x + y = 810
a) 4 c) 6
pares ordenados (x,y) que são soluções do sistema
é igual a
mdc ( x,y ) = 45 b) 5 d) 7
a) 6 c) 10 e) 18
b) 8 d) 16 07. (EPCAR 2004) Numa avenida que mede 15750 metros, a partir do
início, a cada 250 m há uma parada de ônibus e a cada 225 m uma de
bonde. A quantidade de pontos comuns de parada de ônibus e bonde
é dada por um número do intervalo
EXERCÍCIOS DE
a) [41, 65] c) [26,40]
03. Se o número N = 5ab é múltiplo dos números ab mais um resíduo O algoritmo acima foi utilizado para o cálculo do máximo divisor
de 16, a soma dos valores dos números ab é comum entre os números A e B. Logo A + B + C vale
a) 33 d) 22 a) 400 d) 180
b) 44 e) 77 b) 300 e) 160
c) 66 c) 200
49
DESAFIO PRO a) 0
b) 1
c) 3
elementos de B é N. Sendo assim, a soma dos algarismos de N é 01. E 04. D 07. D 10. E
a) 8 02. B 05. E 08. C
b) 9 03. E 06. D 09. A
c) 10 DESAFIO PRO
d) 11 01. B 03. D 05. E
e) 12 02. A 04. B
50
D(R) ⊂ A e Im(R) ⊂ B
51
RELAÇÃO
Uma relação R de A em B é qualquer subconjunto de A × B.
Quando R é uma relação de A em A, diz-se apenas que R é uma
relação em A.
Numa relação de A em B, A é chamado conjunto de partida
e B, conjunto de chegada. O conjunto de todas as primeiras
coordenadas que pertencem a R é chamado domínio e o conjunto
de todas as segundas coordenadas que pertencem a R é chamado
imagem, ou seja, o domínio e a imagem são formados por elementos
que efetivamente estão em algum par ordenado da relação.
D(R) ⊂ A e Im(R) ⊂ B
Exemplo:
Sejam os conjuntos A = {1,2,3,4} e B = {2,4,5,6,8,10}, então o
conjunto R = {(1,2);(2,4);(2,8)} é uma relação de A em B, ou seja,
R: A → B, cujo domínio é D(R) = {1,2} e a imagem Im(R) = {2,4,8}.
Exemplo 2:
A = [1,3] e B = [1,5[
FUNÇÃO
Observação
Seja f uma relação de A em B, isto é, f ⊂ A × B, dizemos que f
é uma função de A em B se, e somente se, para todo elemento
x ∈ A existe um e apenas um elemento y ∈ B tal que (x,y) ∈ f, ou
seja, y = f(x).
52
Exemplo:
Qual o domínio das funções a seguir?
1
a) f x
x 1
b) g x x 1
Vamos identificar o domínio de validade dessas funções, ou seja, o
maior subconjunto dos reais para os quais as funções estão definidas.
a) x + 1 ≠ 0 ⇔ x ≠ 1 ⇒ Df = – {–1}
b) x + 1 ≥ 0 ⇔ x ≥ –1 ⇒ Dg = [–1,+∞]
O diagrama de flechas a seguir representa uma relação de A em B
que também é uma função de A em B. As funções reais de variável real podem ser representadas
graficamente no plano cartesiano ortogonal. O gráfico da função
é composto por todos os pares ordenados que compõem a função.
Observação
Em virtude da definição de função, toda reta vertical, que passa
por um ponto do domínio, intersecta o gráfico da função em
exatamente um ponto.
Exemplo 1:
A relação dada por x2 + y2 = 9 não é função, pois há retas verticais
que intersectam o seu gráfico em dois pontos.
Domínio de f: D(f) = A
Contradomínio de f: B
Imagem de f: Im(f) ⊂ B
Notação:
f:A →B ou f = {(x,y) ∈ A × B | y = f(x)}
x → f(x)
Observação
Em exercícios em que se pede o cálculo do domínio de uma função,
em geral, o que se deseja é que seja apresentado o domínio
máximo da função, ou seja, o maior conjunto para o qual aquela A análise do gráfico da função permite identificar o seu domínio e
função está definida. a sua imagem, como pode ser visto a seguir:
53
y EXERCÍCIOS DE
FIXAÇÃO
r
d y = f(x)
01. (EAM) Sejam os conjuntos A = {x ∈ ;1 ≤ x ≤ 4} ,
B = {y ∈ ;3 ≤ x ≤ 7} . Considerando o conjunto A × B, (A cartesiano
B) pode-se afirmar que a diagonal do polígono formado por esse
conjunto é representada numericamente por:
a) 2 c) 4 e) 6
P b) 3 d) 5
y = f(x)
yB B c)
+ +
xA
x0 yA x1 xB x
A –
x2 1
Assim, f(x) = x + 1 e g x são diferentes, pois Df = ≠
x 1
x 1
2
, se x 1
– {1} = Dg. Por outro lado, f(x) = x + 1 e h x x 1 são
2 , se x 1
iguais, pois possuem o mesmo domínio e o mesmo valor em todos
os pontos.
54
1 1
03. (ESPCEX) O domínio da função =
real y − é
x+3 5−x
a) ]–3, 5[ c) ]–5, 3[
05. (CMRJ) Considere a função f : → , tal que:
b) ]–3, +∞[ d) ]−∞,3[ ∪ ]5, + ∞[
1, se x é racional
f(x) =
−1, se x é irracional 04. (ESPCEX) Seja f : R → R uma função tal que –2 ≤ f(x) < 5 e
g : R → R dada por g(x) = 1 – f(x). Então o conjunto imagem da função
1
O valor de f + f ( π ) + f ( 2,1313...) − f
2
( 2 ) + f (3,14 ) é: g(x) é:
a) ]–4, 3] c) ]–4, 3[ e) ]–3, 4]
a) 0 c) 2 e) 4 b) [–4, 3] d) [–3, 4[
b) 1 d) 3
x 1
05. Seja a função f definida por: f(x) = + . O domínio
06. (EEAR) Seja f: R → R uma função. Essa função pode ser x2 − 4 9 − x2
da função f é:
a) f(x) = √x b) f(x) = |x| c) f(x) = 1/x d) fx = 11 + x
a) {x ∈ : – 3 < x < – 2} ∪ {x ∈ : 2 < x < 3}
b) {x ∈ : x > 2}
07. (EEAR) Dada a função f(x – 1) = x + 3x – 2, considerando os
2
valores de f(1) e f(2), pode-se afirmar corretamente que Parte superior c) {x ∈ : x < 3}
do formulário d) {x ∈ : – 3 < x < – 2} ∩ {x ∈ : 2 < x < 3}
a) f(1) = f(2) + 4 c) f(2) = 2 f(1) e) {x ∈ : x < 3} ∪ {x ∈ : x > 2}
b) f(2) = f(1) – 1 d) f(1) = 2 f(2)
x2 − x − 6
2x + 2 06. (ESPCEX) O domínio da função f(x) = é
08. (EEAR) Considere a função f: R* → R definida por f(x) = . 3x − 6
Se f(2a) = 0, então o valor de a é: x
a) [ −2,2[ ∪ [3, + ∞[
a) – 1/2 b) 1/2 c) –1 d) 1
b) [ −2,0] ∪ ]2,3]
x −1 c) [0,2[ ∪ [3, + ∞[
09. (EEAR) O domínio da função real g(x) = e
D = {x ∈ R / _________}.
3
x −4
2
d) ]−∞, −2] ∪ ]2,3]
a) x ≥ 1 e x ≠ 2 c) –1≤x≤1 e) ]−∞,0] ∪ ]2,3]
b) x > 2 e x ≠ 4 d) – 2 ≤ x ≤ 2 e x ≠ 0
x+y x−y
=
07. (EFOMM) Dada a função f(x,y) − , o valor de
x +5 f(a + b, a – b) é: x−y x+y
10. (EEAR) Seja a função real f(x) = . A sentença que completa
x −1
corretamente a expressão do conjunto domínio D = {x ∈ _____} a2 − b2 a2 + b2
a) c) 1 e)
dessa função é ab 2ab
a) x > 1. c) x > 0. a2 − b2 a2 + b2
b) d)
b) x ≠ 1. d) x ≠ 0. 2ab ab
55
O conjunto de todos os números reais tais que f(x) ⋅ g(x) < 0 é dado por
a) x > 0 ou x < -1 c) 0<x<2 e) x < –1 ou x > 2
b) –1 < x < 0 d) –1 < x < 2
f(x)
Sendo h(x) = assinale a alternativa que apresenta os intervalos
1 1 g(x)
1 − x − onde h assume valores negativos.
x x
09. (ESPCEX) A função f(x) = , definida em R- {0, 1}
2 1
1− + 2 a) ]−3, −1] ∪ ]6,8] d) ]−∞, −3[ ∪ [ −1,2[ ∪ [7, +∞[
x x
tem, para o mesmo domínio, os mesmos valores numéricos que a b) ]−∞, −3[ ∪ ]−1,6[ ∪ ]8, +∞[
função
e) ]−3, −1] ∪ [2,4[ ∪ ]6,8]
a) f(x) = 1 c) f(x) = x2 1 c) ]−∞,2[ ∪ [ 4, +∞[
e) f(x) =
x (x + 1)2
b) f(x) = x + 1 d) f(x) = 14. (FGV) Observe o gráfico de uma função g, definida pela lei
x +1
y = g(x), com domínio no intervalo [0,6].
12
−x − 5 +
10. (AFA) Com relação à função real f definida por f(x) = x +1
é correto afirmar que: x+9 5
− +
x +1 x
a) o domínio de f é – {–5,–1,0}.
b) f(x) =0⇔x=−1 ou x =7.
c) f(x) > 0 ⇔ −7 < x < −5 ou x > 0
d) f(x) < 0 ⇔ x < −7 ou − 5 < x < 0 e x ≠ −1
56
b) e) a) c)
b) d)
c)
2x
18. A função f(5x) em função de f(x), sendo f(x) = , é?
x −5
20. (EN) Considere f uma função real de variável real tal que:
15. (FUVEST) Sejam Df e Dg os maiores subconjuntos de
nos quais estão definidas, respectivamente, as funções reais I. f(x + y) = f(x)f(y)
x + 2x − 4x − 8
3 2
x + 2x − 4x − 8 . Considere,
3 2 II. f(1) = 3
f(x) = e g(x)
x−2 x−2 III. f ( 2) = 2
ainda, lf e lg as imagens de f e de g, respectivamente. Nessas condições,
a) Df = Dg e lf = lg. ( )
Então f 2 + 3 2 é igual a
b) tanto Df e Dg quanto lf e lg diferem em apenas um ponto. a) 108 c) 54 e) 12
c) Df e Dg diferem em apenas um ponto, lf e lg diferem em mais de b) 72 d) 36
um ponto.
d) Df e Dg diferem em mais de um ponto, lf e lg diferem em apenas 21. (EPCAR) Considere a função real cujo gráfico está representado
um ponto. abaixo.
e) tanto Df e Dg quanto lf e lg diferem em mais de um ponto.
4x
16. (FUVEST) Considere a função f(x) = 1 − , a qual está
(x + 1)2
definida para x ≠ –1. Então, para todo x ≠ 1 e x ≠ –1, o produto
f(x) ⋅ f(–x) é igual a
a) –1 d) x2 + 1
b) 1 e) (x – 1)2
c) x+1
Pode-se afirmar que os valores de x para os quais 0 < f(x) < h são:
a) ]a, g[ – ( ]c, d[ ∪ ]f, g[ ∪ ]a, b] ∪ {e} )
17. (EPCAR) Sabendo-se que f é uma função real definida por
f(x) = 10p, onde p − 1 < x ≤ p e p é um número natural entre zero e b) ]b, f] – {e}
cinco, pode-se dizer que a melhor representação de f é dada por c) ]a, g[ – ( [c, d] ∪ [f, g[ )
d) ]a, g[ – ( ]a, b] ∪ [f, g[ ∪ {e} )
57
COMBATE
01. (AFA 2001) O domínio da função real expressa pela lei
f( x ) x ( x 1)1 ( x 1)1 é x ∈ , tal que:
a) x 1 ou 0 x 1 c) x 1 ou 0 < x < 1
b) 1 x 0 ou x > 1 d) 1 x 0 ou x > 1
04. (AFA 2005) Seja f a função real cujo gráfico se apresenta a seguir:
y
Analise as afirmativas abaixo e marque a FALSA. 3
2
a) A função f é par. 1
b) Se f : → e g : → , então f(x) ∙ g(x) < 0.
-0,5 0,5 2
c) =
Im(g) [n,r[ ∪ {s} . -2 -1 ,5 5 x
-0
−2 2
d) A função h: E → dada por h(x) = está definida se -1
f(x) − g(x)
58
a) x A tal que g x 1
b) se h x 1 g x , então h possui raiz real.
c) se 0 < x < 1 , então 1 g x 0
DESAFIO PRO
d) x , 2 tal que g x 3
2
Sabe-se que a distância do Sol a Júpiter é 5 vezes a distância Terra- (AFA) No gráfico abaixo estão representadas as funções
Sol; assim, se denominarmos T ao tempo necessário para que a Terra
f : → e g: →
realize uma volta em torno do Sol, ou seja, ao ano terrestre, a duração
do “ano” de Júpiter será:
a) 3 5T c) 3 15 T e) 3 3T
b) 5 3T d) 5 5T
2 x
07. (ESPCEX 2011) O domínio da função real f(x) é:
x 2 8x 12
a) ]2,∞[ c) ]–∞,6] e) ]–∞,2[
b) ]2,6[ d) ]–2,2]
2
valor de f 1 f i64 5i110 f f 2 , em que i² = –1, é:
f(a) + g(f(a))
a) 0 c) 2 c) >1
e) 4 g(c) + f(d)
b) 1 d) 3
d) f(x) ⋅ g(x) ≥ 0 ∀ x ∈ tal que x ≤ b ou x ≥ c
09. (ESPCEX) Na figura abaixo está representado o gráfico da
função polinomial f, definida no intervalo real [a, b]. Com base nas
informações fornecidas pela figura, podemos afirmar que: 3 (AFA) Considere o gráfico da função real g : A → A abaixo
e marque (V) verdadeiro ou (F) falso.
59
x−π
reais definidas por ln ( )
x − π , −x2 + 6 − 8 e
5−x
,
respectivamente, pode-se afirmar que:
a) C = ] π , 5[. d) C = [π, 4].
b) C = [2, π]. e) C não é intervalo.
c) C = [2, 5[.
ANOTAÇÕES
60
FUNÇÃO ÍMPAR
Seja A um conjunto tal que x ∈ A ⇒ –x ∈ A e a função f : A → B.
Diz-se que:
f é impar ⇔ f (–x) = – f(x), ∀x ∈ A
Exemplo:
f(x) = x³ e f(x) = sen x.
O gráfico das funções ímpares é simétrico em relação a origem,
pois (x,y) ∈ f ⇔ (–x,–y) ∈ f.
Se uma função não é nem par nem ímpar dizemos que ela não
possui paridade.
Exemplo:
f(x) = x² + x – 1.
61
Para identificar a paridade de uma função devemos obter a A função f: A → B é injetora quando cada elemento de B está
expressão de f(–x). Caso essa expressão seja idêntica à de f(x), a função associado por f a no máximo um elemento de A, ou seja, elementos
é par, caso seja idêntica à de –f(x), a função é ímpar, e caso não seja distintos de A estão associados a elementos distintos de B.
idêntica a nenhuma das duas, a função não possui paridade. f ∅ injetora ⇔ ∀x1, x2 ∈ A, x1 ≠ x2 ⇒ f(x1) ≠ f(x2) ou
Note que devemos obter identidades, não basta que a igualdade ∀x1, x2 ∈ A, f(x1) = f(x2) ⇒ x1 = x2
ocorra para alguns pontos, ele tem que ocorrer em todo o domínio.
Exemplo: No diagrama de flechas, não há elemento em B que receba mais
de uma flecha.
Identifique a paridade de f x x5 sen3 x .
5 3
f x x sen3 x x5 sen x x5 sen3 x f x , x
3
n3 x x5 sen x x5 sen3 x f x , x
ProBizu
A soma, diferença, produto ou quociente de duas funções pares
é uma função par.
A soma ou diferença de duas funções ímpares é uma função
ímpar.
O produto ou o quociente de duas funções ímpares é função par.
y
elemento de A.
No diagrama de flechas, todo elemento de B recebe exatamente
uma flecha.
62
No gráfico, retas horizontais traçadas a partir de pontos do a) f é injetora, pois para cada menina pertencente ao conjunto A
contradomínio intersectam o gráfico em exatamente um ponto. está associado um menino diferente pertencente ao conjunto B.
Exemplo: b) f é sobrejetora, pois cada par é formado por uma menina
A função f: → dada por f(x) = x³ é bijetora. Observe que as pertencente ao conjunto A e um menino pertencente ao conjunto
retas horizontais traçadas intersectam o gráfico em exatamente um B, sobrando um menino sem formar par.
ponto. c) f é injetora, pois duas meninas quaisquer pertencentes ao
conjunto A formam par com um mesmo menino pertencente ao
y conjunto B, para envolver a totalidade de alunos da turma.
ƒ(x) = x 3
d) f é bijetora, pois dois meninos quaisquer pertencentes ao conjunto
B formam par com uma mesma menina pertencente ao conjunto A.
e) f é sobrejetora, pois basta que uma menina do conjunto A forme
par com dois meninos pertencentes ao conjunto B, assim nenhum
menino ficará sem par.
01. No primeiro ano do ensino médio de uma escola, é hábito os 06. Considerando os conjuntos: R = {0, 1, 3, 5, 7}, S = {2, 4, 6} e
alunos dançarem quadrilha na festa junina. Neste ano, há 12 meninas P = {1, 2}, assinale o que for correto.
e 13 meninos na turma, e para a quadrilha foram formados 12 pares
distintos, compostos por uma menina e um menino. Considere que 01) 1 ∈ (S – P).
as meninas sejam os elementos que compõem o conjunto A e os 02) Existe uma função f : S → P que é bijetora.
meninos, o conjunto B, de modo que os pares formados representem 04) (S ∩ P) ∪ R = R.
uma função f de A em B.
08) R ∩ S ∩ P= ∅.
Com base nessas informações, a classificação do tipo de função que
16) Nenhuma função f : S → R é sobrejetora.
está presente nessa relação é
63
b) e)
64
05. Dentre as curvas a seguir, qual pode ser o gráfico de uma função 10. Sendo f: R → R uma função periódica de período P > 0, classifique
injetora y = f(x)? as afirmações a seguir em V (verdadeira) ou F (falsa).
a) d) ( ) A função g(x) = f(2x) é periódica de período 2p.
p
) A função h ( x ) = f é periódica de período
x
(
2 2
( ) A função j(x) = f(x+q), onde q é uma constante positiva, não é
periódica.
A sequência obtida foi:
b) e) a) V, V, V c) F, V, V e) F, F, F
b) V, V, F d) F, F, V
c)
n
2 , se n é par
06. (EEAR) A função f : N → N definida por f(n) = é:
n + 1, se n é ímpar
2
a) bijetora.
b) somente injetora. a) Os zeros da função são –2 e 5.
c) somente sobrejetora. b) A função é crescente para os valores de x que pertencem a
d) não injetora e não sobrejetora. ]−4,0[ .
c) f(2) = f(3) + f(4)
07. (AFA) Seja D = {1, 2, 3, 4, 5} e f : D → R, a função definida por d) f(x) > 0 se −2 ≤ x ≤ 5
f(x) = (x – 2)(x – 4). Então, pode-se afirmar que f
e) A soma das imagens dos elementos e 6 do domínio de f é –3.
a) é bijetora.
b) é somente injetora. 12. Sejam f e g duas funções cujos domínio e contradomínio são o
c) é somente sobrejetora. conjunto dos números reais. Considere as afirmações a seguir:
d) possui conjunto imagem com 3 elementos. I. Sempre que g é injetora, g f : → é injetora.
II. Se f é decrescente e g também é decrescente, então, f g
08. (UFRN) Sejam E o conjunto formado por todas as escolas de também é decrescente.
ensino médio de Natal e P o conjunto formado pelos números que
III. Se f é crescente, g é decrescente e g(x) > 0 para todo x real, então,
representam a quantidade de professores de cada escola do conjunto
E. Se f : E → P é a função que a cada escola de E associa seu número f é crescente.
de professores, então g
a) f não pode ser uma função bijetora. IV. Se f é decrescente e g é decrescente, então, f + g é decrescente.
b) f não pode ser uma função injetora. V. Se os gráficos de f e g não interceptam o eixo das abscissas, então,
c) f é uma função sobrejetora. o gráfico de f ∙ g também não intercepta o eixo das abscissas.
d) f é necessariamente uma função injetora. A quantidade de afirmações INCORRETAS é
a) 1 d) 4
09. Classifique as afirmações a seguir em verdadeira ou falsa. b) 2 e) 5
( ) O produto de duas funções ímpares é ímpar. c) 3
( ) O produto de duas funções pares é par.
( ) A soma de duas funções ímpares é par. 13. (EPCAR 3° ANO) Uma função f é definida em A e tem imagem
( ) A soma de duas funções pares é par. em B. Sabe-se que o conjunto A tem 2k – 2 elementos e o conjunto
B tem k + 3 elementos, com k > 1. Neste caso, é correto afirmar que
( ) Se uma função é ímpar e bijetora, sua inversa é ímpar.
a) se f é injetora, então k é estritamente igual a 5.
A diferença entre o número de afirmativas verdadeiras e o número de b) o número máximo de funções injetoras que podem ser definidas
afirmativas falsas é igual a de A em B é dado pelo arranjo de (k + 3) elementos tomados
a) 1 d) –3 (2k – 2) a (2k – 2) elementos.
b) –1 e) 5 c) se f é sobrejetora, então 1 < k ≤ 5 .
c) 3 d) f é bijetora para todo k
65
14. (EPCAR 3º ANO) Dados os gráficos de funções de R em R, assinale 17. (EFOMM) Seja a função f: → (sendo o conjunto dos
aquele cuja função não é injetora e nem sobrejetora. números inteiros e o conjunto dos números racionais) com a
a) c) f ( x − 1) − 1
seguinte propriedade definida por f ( x − 1) + 1 = . Sabendo-
f (x)
se que f(0) = 4, o valor de f(1007) é igual a:
1 3
a) –1 c) − e)
4 5
5
b) 4 d) −
3
b) d)
18. (ITA) Considere os conjuntos S = {0, 2, 4, 6}, T = {1, 3, 5} e
U = {0, 1} e as afirmações:
I. {0} ∈ S e S ∩ U ≠ ∅.
II. {2} ⊂ (S – U) e S ∩ T ∩ U = {0, 1}.
III. Existe uma função f : S → T injetiva.
IV. Nenhuma função g : T → S é sobrejetiva.
15. (EPCAR 3° ANO) Sejam as funções reais f1, f2 e f3 abaixo
Então, é(são) verdadeira(s):
representadas:
a) apenas I. d) apenas II e III.
b) apenas IV. e) apenas III e IV.
c) apenas I e IV.
COMBATE
b) V, F, V d) F, F, V
a) III é bijetora 02. (EPCAR 2002 – 3º ano) Sejam A e B dois conjuntos com,
b) I e III são injetoras respectivamente, 19 e 92 elementos. Seja a função ƒ: A → B. Então,
c) II e IV são sobrejetoras a) existem sobrejeções de A em B.
d) Todas são bijetoras b) toda função de A em B é uma injeção.
66
04. (AFA 2013) O gráfico abaixo descreve uma função ƒ: A → B 08. (ESPCEX 2004) Analise os itens abaixo para a função ƒ : → :
I. Se ƒ(x) + ƒ(–x) = 0 então ƒ é uma função par.
II. Se ƒ(x) é uma função constante, então ƒ é função par.
III. Se |ƒ(x)| = ƒ(x) então Im(ƒ) ⊂ +.
IV. Se |ƒ(x)| = ƒ(x), então f é função bijetora.
São corretas as afirmativas:
a) I e II.
b) II e IV.
c) II e III.
d) I e III.
e) III e IV.
09. (ITA 1979) Seja f uma função real definida para todo x real tal que:
ƒ é ímpar; ƒ(x + y) = ƒ(x) + ƒ(y); e ƒ(x) ≥ 0, se x ≥ 0. Definindo
f(x) - f(1)
g(x) = , se x ≠ 0. Sendo n um número natural, podemos
x
Analise as proposições que seguem.
afirmar que:
I. A = *
a) f é não decrescente e g é uma função ímpar.
II. ƒ é sobrejetora se B = – [–e, e].
b) f é não decrescente e g é uma função par.
III. Para infinitos valores de x ∈ A, tem-se ƒ(x) = –b
c) f é não decrescente e 0 ≤ g(n) ≤ f(1).
IV. ƒ(–c) – ƒ(c) + ƒ(–b) + ƒ(b) = 2b
d) f não é monótona e 0 ≤ g(n) ≤ f(1).
V. ƒ é função par.
e) não é possível garantir que 0 ≤ g(n) ≤ f(1).
VI. ∃x ∈ | ƒ(x) = –d
São verdadeiras apenas as proposições: 10. (ESPCEX) Sabendo que “c” e “d” são números reais, o maior valor
a) I, III e IV. c) III, IV e V. de “d” tal que a função ƒ: → definida por ƒ(x)
-x + c, para x ≥ d
b) I, II e VI. d) I, II e IV. 2 seja injetora é:
x - 4x + 3 + c, para x < d
ax + b a) 0
05. (ITA 2002) Sendo par a função dada por ƒ(x) = ,
x +c b) 1
– c < x < c, então ƒ(x), para – c < x < c, é constante e igual a: c) 2
a) a + b d) b d) 3
b) a + c e) a e) 4
c) c
67
DESAFIO PRO
a) g é uma função sobrejetora.
b) g é uma função injetora.
c) f é uma função sobrejetora.
d) f é uma função injetora.
1 (ITA) Mostre que toda função f: / {0} → , satisfazendo
f(xy) = f(x) + f(y) em todo seu domínio, é par. e) g(2018) tem mais do que 4 divisores positivos.
68
ProBizu
A sentença aberta que define (g o f) (x) = g (f(x)) é obtida de g(x)
substituindo-se x pela expressão de f(x).
Exemplo:
Sejam as funções reais f(x) = x2 + 4x - 5 e g(x) = 2x - 3, calcule as
expressões de (f o g) e (g o f)
(f o g)(x) = f(g(x)) = f(2x – 3) = (2x – 3)2 + 4 · (2x – 3) – 5 = 4x2 – 4x – 8
(g o f)(x) = g(f(x)) = g(x2 + 4x – 5) = 2 · (x2 + 4x – 5) – 3 = 2x2 + 8x – 13 Percebemos que a função se movimentou 3 unidades para
“cima”.
Então dessa forma podemos dizer que em g(x) = f(x) + a onde
a ∈ temos que o gráfico “sobe” a unidades quando a > 0 e “desce”
a unidades quando a < 0.
69
TRANSLAÇÃO NA HORIZONTAL
Temos uma função f(x) tal que f: → e definimos a função
g(x) = f(x + b) onde b ∈ . Dessa forma a função g(x) irá deslocar
a função f(x), “b” unidades na horizontal, sem alterar seu gráfico.
Deslocará para esquerda quando b > 0 e deslocará para direita
quando b < 0.
Exemplo:
f(x) = x – 2
g(x) = |f(x)|
Ao se fazer g(x) = |f(x)| temos uma “modulação” da função
f(x). Isso quer dizer que a função f(x) passa assumir somente valores
positivos, sendo
as partes negativas do gráfico sendo refletidas para
cima do eixo Ox .
Exemplo:
70
FUNÇÃO INVERSA
A função inversa está relacionada à ideia de relação inversa, ou
seja, se na função original a entrada x corresponde a uma saída y, ProBizu
na função inversa a entrada y corresponde à saída x. Isso é abordado Para encontrar a imagem de uma função bijetora, basta encontrar
em diversas situações, como encontrar a expressão ou valores da o domínio da sua função inversa.
função inversa, a forma do seu gráfico e suas características, inclusive
associada à composição de funções. Vamos agora ver como fazer tudo Exemplo:
isso nos conceitos apresentados a seguir e nos exercícios seguintes.
1
Se f é uma função de A em B, bijetora, a relação inversa de f é Encontre a imagem de f: i – {1} → i tal que f x
x 1
uma função de B em A, chamada função inversa de f e denotada por Vamos começar encontrando a inversa de f.
f -1 e também é bijetora.
1 1 1
A definição acima resulta nas seguintes expressões: y f x x 1 x 1
x 1 y y
Exemplo: y 1
(x, y) ∈ f ⇔ (y, x) ∈ f –1 f 1 y x
y
f(x) = y ⇔ f–1(y) = x
x 1
Substituindo-se a variável y por x, temos: f 1 x
A função inversa é composta pelos pares ordenados obtidos pela x
inversão da ordem dos elementos dos pares ordenados da função original.
Observe agora que o domínio de f–1 é Df-1 = *, pois o denominador
Assim, se a função f: A → B associa cada elemento x ∈ A a um x deve ser não nulo.
elemento correspondente y ∈ B, a função f–1, inversa de f, associa a
cada elemento y ∈ B, o elemento correspondente x ∈ A. Mas sabemos que a imagem de uma função inversível é
igual ao domínio da sua função inversa, então a imagem de f é
Exemplo: Imf = Df-1 = *.
Seja a função bijetora f(x) = 2x + 1, encontre o valor de f –1 (7). A função inversa da função inversa é a função original.
Observe que para essa questão não é necessário obter a expressão
de f–1, apenas usar a definição de relação inversa. (f –1) –1 = f
f –1 (7) = x ⇔ f(x) = 7 O resultado da aplicação da função composta de f –1 com f sobre
Vamos usar a expressão de f(x) para encontrar o valor de x tal que um elemento x ∈ Df é o próprio x, ou seja, a composição da função
f(x) = 7: inversa com a função original é a função identidade.
f(x) = 2x + 1 = 7 ⇔ x = 3 (f–1 o f)(x) = f –1 (f(x)) = x, ∀x ∈ Df
Daí se conclui que:
O resultado da aplicação da função composta de f com f –1 sobre
f –1 (7) = 3.
um elemento x ∈ Df-1 é o próprio x, ou seja, a composição de uma
função com a sua inversa é a função identidade.
(f o f-1)(x) = f(f-1(x)) = x, ∀x ∈ Df-1
71
Como (x,y) ∈ f ⇔ (y, x) ∈ f–1, os gráficos de f e f–1 são simétricos Exercício Resolvido
em relação à bissetriz dos quadrantes ímpares (β13), como pode ser
visto no exemplo abaixo: 01. (ITA 1987) Considere x = g(y) a função inversa da seguinte
1
função: “y = f(x) = x² – x + 1, para cada número real x ≥ ”.
Nestas condições, a função g é assim definida: 2
1 3 3
a) g( y ) y , para cada y ≥ .
2 4 4
1 1 1
b) g( y ) y , para cada y ≥ .
2 4 4
3 3
c) g( y ) y , para cada y ≥ .
4 4
1 1
d) g( y ) y , para cada y ≥ .
4 4
3 1 1
e) g( y ) y , para cada y ≥ .
4 2 2
1º MÉTODO:
72
05. O gráfico de uma função f é o segmento de reta que une os 05. (AFA) Seja f: → a função definida por f(x) = x2 + a, onde a é
pontos (–3,4) e (3,0). Se f-1 é a função inversa de f, determine f-1(2). um número real não nulo. Se f o f(1) = 1, o valor de a é:
a) 0 b) – 1 c) –2 d) –3
06. Seja f: → a função dada por f(x) = x2 e seja g: → a função
dada por: 06. (AFA) Se f e g são funções de em definidas por
f(x + h) − f(x) 3x − 2
=g(x) ,h ≠ 0. f(3x + 2) = e g(x – 3) = 5x – 2, então f(g(x)) é
h 5
x−4 c) 5x + 13
Nessas condições, g(x) é igual a: a)
5
a) h b) x c) 2x d) 2x + h e) x + h 5x + 11
5x + 9 d)
b) 5
5
07. O gráfico de uma função f(x) = ax + b é uma reta que corta os
eixos coordenados nos pontos (2, 0) e (0, 3). O valor de f (f–1 (0)) é:
1
15 10 5 07. (AFA) Considere a função real f(x) = , x ≠ −1. Se
a) c) − e) − 2x + 2
2 3 2
1 a
10 f( −2 + a) + = f( − a), então f − 1 + f(4 + a) é igual a:
b) 0 d) 5 2
3
a) 1 b) 0,75 c) 0,5 d) 0,25
08. Sendo f e g funções de em , tais que f(x) = 4x + 7 e
fog(x) = 8x + 55, qual das alternativas abaixo indica o valor de g(4)? 08. (ESPCEX 2010) Considere a função real g(x) definida por:
a) 12 b) 16 c) 18 d) 20
5x , se x ≤ 1
( x ) −3x + 3x + 17 , se 1 < x ≤ 3
2
09. Se f(x) = 3x – 5 e f[g(x)] = 3 x2 –14, o valor de g(1) é igual a: g=
4 2 4
a) 0 b) 1 c) –2 d) 2
x + 1 , se x > 3
2 2
10. (ESPCEX) Na função f(x) = 3x – 2, sabemos que f(a) = b – 2 e
f(b) = 2b + a. O valor de f(f(a)) é: O valor de g(g(g(1))) é:
a) 2 b) 1 c) 0 d) –1 e) –2 a) 0 c) 2 e) 4
b) 1 d) 3
EXERCÍCIOS DE
TREINAMENTO
09. (EPCAR 3° ANO) Dada a função real f, tal que f(5x + 3) = x. Sendo
f-1 a inversa de f, pode-se afirmar que
a) (f-1 o f)(5) = 28 c) (f o f)(–7) = 1
b) f-1 é função ímpar. d) (f o f-1)(x) = x
01. (EEAR) A função f: N → N definida por f(x) = 3x + 2,
a) é apenas injetora 10. (AFA) Dadas f e g, duas funções reais definidas por f(x) = x3 – x e
g(x) = senx, pode-se afirmar que a expressão de ( f g) ( x ) é
b) é apenas sobrejetora
a) senxcos2x c) –senxcos2x
c) é injetora e sobrejetora
b) –sen(x3 – x) d) senx3 – senx
d) não é nem injetora nem sobrejetora
11. (AFA) Considere o conjunto A = {0,1,2,3} e a função f: A → A tal
02. (EEAR) Sejam f e g duas funções inversas entre si. Se f(x) = 3x – 2,
que f(3) = 1 e f(x) = x + 1, se x ≠ 3. A soma dos valores de x para os
então g(1) é
quais é
a) 9 b) 10 c) 11 d) 12
a) 2 b) 3 c) 4 d) 5
x+3
03. (EEAR) Sabe-se que a função f(x) = é invertível. Assim, 12. (EPCAR 3° ANO) Analise os itens abaixo, classificando-os em V
f-1 (3) é 5
(verdadeiro) ou F (falso).
a) 3 b) 4 c) 6 d) 12 I. Existem apenas três números inteiros que satisfazem ao domínio
2x + 3
04. (CPII) Duas funções reais f e g, ambas de domínio [0,4], estão da função g dada por g(x) = −1
3− x
representadas graficamente abaixo:
II. O trinômio (m – 1)x + mx + m, onde m ∈ é sempre negativo
2
73
b) O conjunto imagem da função s(x) = f(g(x)) é . d) a função g é sobrejetora, mas não é injetora.
c) f ( x ) ⋅ g ( x ) ≥ 0 , ∀x ≥ t .
20. (EN) Considere f e g funções reais de variável real definidas por,
d) g ( f (=
x ) ) g ( x ) , ∀x ∈ 1
f(x) = e g(x) = 2x2. Qual é o domínio da função composta (f o g)(x)?
4x − 1
17. (EPCAR 3° ANO) Analise os itens abaixo, referentes a funções reais.
a) 1 1
01) A função f definida por f(x) = 3x2 + 4x é par d) x ∈ | x ≠ , x ≠
1 1 4 2 2
02) Se g é definida por g(x) = 2x + 8, então g(x) > 0, ∀ x > – 4 b) x ∈ | x ≠ − ,x≠
2 2 2 2 1 1
x e) x ∈ | x ≠ − , x ≠ −
04) O conjunto-imagem da função h, definida por h(x) = é 4
x −1 1 2 2
Im ={y ∈R | y ≠1} c) x ∈ | x ≠
4
74
21. (AFA) Seja f a função real cujo gráfico se apresenta a seguir: 25. (AFA) Analise as proposições abaixo classificando-se em V
(verdadeiro) ou F (falso), considerando funções reais.
( =
) O domínio e a imagem da função g definida por g(x) 9 − x2
são, respectivamente [–3, 3] e [0, +∞[
( ) Se f(x) = x2 e g(x) = f(x + m) − f(x) então g(2) é igual a m(4 + m)
1
( ) Se h(x) =, então h-1(x) = h(x)
x
A sequência correta é:
a) F – V – V c) V–F–V
b) F – V – F d) V – V – F
Analisando o gráfico, é INCORRETO afirmar que: 26. (AFA) Sabendo-se que a função real f: D → B definida por
x
a) f(f(1)) = f(0,5) f(x) = é inversível e que D e B são conjuntos os mais amplos
1− x
b) f ( x ) + 1 > 0, ∀x ∈ possíveis, é FALSO afirmar que:
c) f ( 0 ) ≤ f ( x ) , ∀x ∈ a) f é crescente para todo x tal que x < 1 ou x > 1
5 b) a equação da assíntota horizontal de f é y = –1
d) se g(x) = f(x) – 1, então g( −2) =f
2 c) se g é tal que g(x) = |f-1(x)|, então não existe x real tal que g(x) = 1
1
22. (AFA) Considere as funções reais f, g e h tais que: d) f −1(0) + f −1 − < 0
2
1
f(x) = mx2 – (m + 2)x + (m + 2), g(x) = e h(x) = x 27. (AFA) Analise o gráfico abaixo da função real g : → .
x
Para que a função composta h g f(x) tenha domínio D = , deve-
se ter:
2 2
a) m> c) 0<m<
3 3
2
b) −2 < m < d) - 2 < m < 0
3
75
29. (EN) Sejam f e g funções reais definidas por a) f (f (f (b))) – f (f (–c)) = 2f(–a) c) Se –e < x < –b, então f(x) > 0
4x − 3,se x ≥ 0 x + 1,se x > 2 b) f é uma função ímpar. d) Im(f ) = IR − ] − d, d [
f(x) = 2 e g(x) = . Sendo assim,
1 − x ,se x ≤ 2
2
x − 3x + 2,se x < 0
32. Considere f e g funções reais. Considere também que existem as
pode-se dizer que (f g)(x) é definida por
funções compostas fog e gof.
4x + 1, se x > 2 Observe a tabela a seguir.
a) (f g)(x) = 1 − 4x 2 , se − 1 ≤ x ≤ 1
4
x + x , se x < −1ou 1 < x ≤ 2
2
x f (x) g(x) f(g(x)) g(f(x))
4x − 1, se x > 2 1 1 b 5 –1
b) (f g)(x) = 1 − 4x 2 , se − 1 ≤ x < 1 2 –1 0 3 c
4
x + x , se x < −1ou 1 ≤ x ≤ 2
2
4x + 1, se x > 2
e) (f g)(x) = −1 − 4x 2 , se − 1 ≤ x ≤ 1
4
x − x , se x < −1ou 1 ≤ x ≤ 2
2
Analise as alternativas abaixo e, a seguir, marque a FALSA. 34. (AFA) Considere o gráfico da função real g: A → A abaixo e
a) p(x) ≤ 0 ⇔ { x ∈ | x < 0 ou c ≤ x ≤ r } marque (V) verdadeiro ou (F) falso.
b) p(p(p(p(p(r))))) = p(p(p(p(r ))))
c) Existe um único x ∈A tal que p(x) = c
d) Im(p) = { −r}∪] − c,c ]
A sequência correta é
a) F - V - F - F - V c) F-V-F-V-F
Com base no gráfico da função f acima, analise as proposições e
marque a FALSA. b) F - F - V - F - V d) V - V - F - F - V
76
35. (UFJF) Seja f A → B uma função. A imagem inversa de um 05. (AFA 2005) Observe os gráficos abaixo, das funções f e g, definidas
subconjunto Y ⊂ B é o conjunto denotado por f-1(Y) e definido por no intervalo [0,1].
x
f-1(Y) = {x ∈ A | f(x) ∈ Y}. Dada a função f: → , definida por f ( x ) = ,
o conjunto f-1(N) é igual a: 2
a) {x ∈ | x = 2k, k ∈ }
b) {x ∈ | x = 2k, k ∈ }
c)
d)
e)
COMBATE
a) g f 0, 4 g f x , x 0,1 .
b) g f 0, 05 g f 0,1
c) g g x x, x 0, 3; 0, 8
01. (ESPCEX) Considere a função real f(x), cujo gráfico está d) g f 0, 6 g f 1
representado na figura, e a função real g(x), definida por g(x) = f(x - 1) + 1.
06. (AFA 2006) Dadas as funções reais f e g definidas por
x
Y f(x) = x 2 - 5x + 6 f(x) = g(x) = e , sabendo-se que existe
x
( g f )(x), pode-se afirmar que o domínio de g f é:
2 a) R – ]2,3[ c) R – {2,3}
b) R – [2,3] d) R* – [2,3]
1
O valor de g − :
2
a) – 3 c) 0 e) 3
b) – 2 d) 2
77
f(0) = 0
f(1) = 1
a) f 1 x 1 x 4 x 4
=f(2n) f(n), n ≥ 1
b) f 1 x 1 x 2 x 2 f(2n + 1)
= n2 , n ≥ 1
c) f 1 x 2x 3x
d) f 1 x 1 x 4 x 4
Definimos a função g : → da seguinte forma:
g(n) = f(n)f(n + 1)
09. (AFA 1997) Seja f 1, 3, a função definida por
Podemos afirmar que:
f x 3x 2 6x. Se g 3, 1, é a função inversa de f, então
a) g é uma função sobrejetora.
g 6 g 32 é:
b) g é uma função injetora.
a) 5 c) 5−2 6
c) f é uma função sobrejetora.
b) 2 6 d) 5 2 6 d) f é uma função injetora.
e) g(2018) tem mais do que 4 divisores positivos.
10. (AFA 2007) A função f definida por
x 2 4 x 7, se x 2
f x 2x 1, se 1 x 2. GABARITO
2
x 2x 4, se x 1
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
a) não admite inversa porque não é injetora. 01. DISCURSIVA
b) admite inversa e uma das sentenças que define a mesma é 02. Dom = R – [0,5; 2] e Dom = R – ( −∞,1)
y 1 x 3 se x 3. 03. m = 2 / (a – 1)
c) não admite inversa porque existem valores de x com várias imagens. (x 2 + 2)
04. g(x) =
d) admite inversa f tal que f 5 2.
−1 1
3
05. 0 07. B 09. C
06. D 08. D 10. B
EXERCÍCIOS DE TREINAMENTO
DESAFIO PRO
01. A 10. C 19. D 28. C
02. A 11. B 20. B 29. A
e) . 12. D 21. B 30. B
03. D
04. D 13. B 22. A 31. D
f −1 g−1 = g−1 f −1 , então uma relação entre as constantes a, b, 01. E 04. log3 (x + x 2 + 1).
c e d é dada por: 02. A 05. E
a) b + ad = d + bc 1
03. −
b) d + ba = c + db 2015
c) a + db = b + cd
d) b + ac = d + ba ANOTAÇÕES
e) c + da = b + cd
78
DEFINIÇÃO y y=-x-2
ProBizu -4
-5
O gráfico de qualquer função constante, com domínio R, é uma
reta horizontal. -6
Observação
Observe que, nessa função, quanto maior é o valor de x, maior
As raízes (ou zeros) de uma função f real são os valores que anulam o valor de y.
3 Você pode ver isso na tabela, no gráfico ou na lei y = 2x – 2. (Aqui
tal função. Por exemplo, a raiz de 5x + 3 é x . De forma mais
5 indica-se que x é adicionado. Assim, aumentando x, aumenta-se o
b valor que será adicionado. Portanto o valor de y diminuirá).
geral, a ÚNICA raiz de f(x) = ax + b é x . Dizemos que uma
a
Essa função do 1° grau dada por y = – x – 2, é, portanto,
função afim é linear se b = 0, ou seja, uma função é linear se é da
decrescente.
forma f(x) = ax, a ≠ 0.
Os exemplos que acabamos de ver são casos particulares de uma
situação geral em que valem as seguintes afirmações:
GRÁFICO Observação
Exemplo 1:
1º Chama-se função crescente aquela em que, aumentando o
Gráfico da função do 1° grau, com domínio R dada por y = 2x – 2. valor de x, sempre aumenta o valor de y.
2º Chama-se função decrescente aquela em que, aumentando o
x y = 2x – 2 valor de x, sempre diminui o valor de y.
–2 –6 Exemplo 2:
Gráfico da função do 1° grau, com domínio R dada por y = – x – 2.
–1 –4 x y=–x–2
–4 2
0 –2
–3 1
–2 0
1 0
–1 –1
2 2 0 –2
1 –3
3 4 2 –4
79
y
COEFICIENTE ANGULAR E
COEFICIENTE LINEAR
4
y=-x-2
O coeficiente a é chamado coeficiente angular e representa a taxa
∆y
3 de variação média da função que é igual à tangente do ângulo de
∆x
2 inclinação da reta. Sendo θ o ângulo de inclinação da reta, tem-se
1
-1 1 2 3 4 y y 2 y1
tg a (coeficiente angular)
-4 -3 -2
0
x x x 2 x1
-1
Observe que, nessa função, quanto maior é o valor de x, menor ESTUDO DO SINAL
o valor de y. Com isso, veremos agora como estudar o sinal de uma função afim,
Você pode ver isso na tabela, no gráfico ou na lei y = – x o que será extremamente útil na sequência do curso, quando estudarmos
os quadros de sinais. Mais uma vez, o resultado é bastante simples e pode
Observação ser expresso através de um esquema. Temos o seguinte resultado:
1º O gráfico de qualquer função do 1° grau com domínio R é uma TEOREMA: seja f(x) = ax + b, a ≠ 0, uma função afim. Então:
reta. b
2º Qualquer função do 1° grau dada por y = ax + b, com a > 0, é x a f x 0
uma função crescente. I. a > 0:
x b f x 0
3º Qualquer função do 1° grau dada por y = ax + b, com a < 0, é a
uma função decrescente.
b
x a f x 0
II. a < 0:
ProBizu x b f x 0
a
O gráfico de uma função afim é uma reta. Desta forma, para
efetuar a construção de tal gráfico, basta que conheçamos dois de
seus pontos. Em geral, escolhemos os pontos onde a reta corta o
eixo x e o eixo y.
Observação
No gráfico, o coeficiente angular é igual à tangente do ângulo
de inclinação da reta e o coeficiente linear é igual à ordenada do
ponto de interseção da reta com o eixo das ordenadas (eixo y).
EXERCÍCIOS DE
FIXAÇÃO
Vejamos agora um exemplo usando o nosso bizu:
Construir o gráfico de f(x) = 5x + 10.
A raiz desta função é x = –2. Assim, a nossa reta deve passar pelo
ponto (–2,0). Por outro lado, quando x = 0, a função assume valor
igual a 10. Desta forma, a reta também deve passar pelo ponto (0,10). 01. (CESGRANRIO) O valor de um carro novo é de R$ 9.000,00 e,
Estes dois pontos são suficientes para construirmos o gráfico: com 4 anos de uso, é de R$ 4.000,00. Supondo que o preço caia com
o tempo, segundo uma linha reta, o valor de um carro com 1 ano de
uso é:
a) R$ 8.250,00 c) R$ 7.750,00 e) R$ 7.000,00
b) R$ 8.000,00 d) R$ 7.500,00
02. Na figura a
seguir tem-se o
gráfico da função f,
onde f(x) representa o
preço pago em reais
por x cópias de um
mesmo original, na
Copiadora Reprodux.
80
De acordo com o gráfico, é verdade que o preço pago nessa Copiadora 09. (ESPCEX) O crescimento de um vegetal, sob certas condições e a
por partir de uma determinada altura, segue a função do gráfico abaixo.
a) 228 cópias de um mesmo original é R$ 22,50.
b) 193 cópias de um mesmo original é R$ 9,65.
c) 120 cópias de um mesmo original é R$ 7,50.
d) 100 cópias de um mesmo original é R$ 5,00
e) 75 cópias de um mesmo original é R$ 8,00.
81
05. Uma pequena empresa fabrica camisas de um único modelo e as 11. A reta r contém os pontos (0,4) e (7,7). Dos pontos abaixo, qual é
vende por R$ 80,00 a unidade. Devido ao aluguel e a outras despesas o mais próximo da reta r?
fixas que não dependem da quantidade produzida, a empresa tem a) (1999, 858) c) (1999, 860) e) (1999, 862)
um custo fixo anual de R$ 96 000,00. Além do custo fixo, a empresa
tem que arcar com custos que dependem da quantidade produzida, b) (1999, 859) d) (1999, 861)
chamados custos variáveis, tais como matéria-prima, por exemplo; o
custo variável por camisa é R$ 40,00. Em 2009, a empresa lucrou 12. (EPCAR 2°ANO) A reta do gráfico abaixo indica a quantidade de
R$ 60 000,00. Para dobrar o lucro em 2010, em relação ao lucro de soro (em ml) que uma pessoa deve tomar, em função de seu peso
2009, a quantidade vendida em 2010 terá de ser x% maior que a de (dado em Kgf), num tratamento de imunização. A quantidade total de
2009. O valor mais próximo de x é: soro a ser tomada será dividida em 10 injeções idênticas. Quantos ml
de soro receberá um indivíduo de 65 Kgf em cada aplicação?
a) 120 c) 80 e) 40
b) 100 d) 60
a) 20
78.000
09. A variação de temperatura y = f(x) num intervalo de tempo x é 14. (AFA) Na figura abaixo, tem-se representado as funções f, g e
dada pela função f(x) = (m² – 9)x² + (m + 3)x + m – 3. Determine o h que indicam os valores pagos, respectivamente, às locadoras de
valor de m para que o gráfico da função seja uma reta e também para automóveis x ∈ ]m,+∞[, m ∈ para x quilômetros rodados por dia.
que f seja crescente. Uma pessoa pretende alugar um carro e analisa as três opções.
a) – 3 d) – 9
b) 9 e) 0
c) 3
82
Após a análise, essa pessoa conclui que optar pela locadora α ao Assim, no instante t = 10 horas o móvel está a uma velocidade de
invés das outras duas locadoras, é mais vantajoso quando x ∈ ]m,+∞[, 55 km/h, por exemplo. Sabe-se que é possível determinar a distância
m ∈ . O menor valor possível para m é que o móvel percorre calculando a área limitada entre o eixo horizontal
a) 60 c) 80 t e a semirreta que representa a velocidade em função do tempo.
Desta forma, a área hachurada no gráfico fornece a distância, em km,
b) 70 d) 90 percorrida pelo móvel do instante 6 a 10 horas. É correto afirmar que
a distância percorrida pelo móvel, em km, do instante 3 a 9 horas é de
15. (AFA) Na figura abaixo, tem-se o gráfico da função real f em
a) 318 c) 256
que f(x) representa o preço, pago em reais, de x quilogramas de um
determinado produto. (Considere f(x) ∈ ) b) 306 d) 212
19. (ESPCEX) Considere a função real f(x), cujo gráfico está representado
na figura, e a função real g(x), definida por g(x) = f(x – 1) + 1.
O valor de g − é
1
2
a) -3
b) -2
De acordo com o gráfico, é INCORRETO afirmar que
c) 0
a) o preço pago por 30 quilogramas do produto foi R$ 18,00.
d) 2
b) com R$ 110,00, foi possível comprar no máximo 55 quilogramas
do produto. e) 3
c) com R$ 36,00, foi possível comprar 72 quilogramas do produto.
d) com R$ 32,00, compra-se tanto 53,333... quilogramas, quanto 64
quilogramas do produto. 20. (EPCAR) João, ao perceber que seu carro apresentara um defeito,
optou por alugar um veículo para cumprir seus compromissos de
16. (CN 2012) Sejam A = [72011, 112011] e B = {x ∈ | x = (1 – t) · 72011 trabalho. A locadora, então, lhe apresentou duas propostas:
+ t · 112011 com t ∈ [0,1]}, o conjunto A – B é - plano A, no qual é cobrado um valor fixo de R$ 50,00 e mais
a) A ∩ B c) A – {72011} e) ∅ R$ 1,60 por quilômetro rodado.
b) B – {112011} d) A - plano B, no qual é cobrado um valor fixo de R$ 64,00 mais R$ 1,20
por quilômetro rodado.
17. (CMRJ) Considere a função afim f, representada no gráfico abaixo. João observou que, para certo deslocamento que totalizava k
Sabendo-se que A (3, 1); B(0, 1) e que C é o ponto de interseção do quilômetros, era indiferente optar pelo plano A ou pelo plano B, pois
gráfico de f com o eixo das ordenadas, a área do triângulo ABC é, em o valor final a ser pago seria o mesmo. É correto afirmar que k é um
unidades de área, igual a: número racional entre
a) 14,5 e 20. c) 25,5 e 31.
a) 10
b) 20 e 25,5. d) 31 e 36,5.
b) 9
c) 8,5 21. (EFOMM 08) Uma churrascaria cobra, num almoço, R$ 10,00 por
d) 7,5 pessoa. Após as 15h, esse valor cai para R$ 8,00. Estima-se que o
custo total de um almoço seja de R$ 6,00 por pessoa. Em certo dia, na
e) 6
churrascaria almoçaram 100 pessoas; x dos quais permaneceram até
as 15h. Assinale a alternativa que representa o intervalo de variação
de x a fim de que 300 < L(lucro) < 400.
a) maior que 100
b) menor que 50
c) entre 50 e 100
d) menor que 50 e maior que 100
18. (EPCAR) O gráfico a seguir é de uma função polinomial do 1º grau e) maior que 50
e descreve a velocidade v de um móvel em função do tempo t:
22. (EFOMM 09) Todos os anos uma fábrica aumenta a produção
em uma quantidade constante. No 5º ano de funcionamento, ela
produziu 1460 peças, e no 8º ano, 1940. Quantas peças, então, ela
produziu no 1º ano de funcionamento?
a) 475 c) 598 e) 820
b) 520 d) 621
83
84
04. (ESPCEX) Na figura a seguir, são fornecidas as coordenadas 09. (EFOMM 07) Uma empresa mercante A paga R$ 1.000,00 fixos
cartesianas dos pontos P1 e P2. Denomina-se θ o ângulo P1ÔP2. mais R$ 600,00 por dia de viagem e uma empresa B R$ 400,00 fixos
mais R$ 800,00 por dia de viagem. Sabe-se que Marcos trabalha na
empresa A e Cláudio na B e obtiveram o mesmo valor salarial. Quantos
dias eles ficaram embarcados?
a) 1 d) 7
b) 3 e) 9
c) 5
06. Determine o valor de m para que a equação m2x – m + 1 = 3mx – 2x DESAFIO PRO
possua infinitas soluções.
a) 0 c) 2 e) 4
x −1 x −k
b) 1 d) 3
1 Na equação =
x−2 x−6
, na variável x, k é um parâmetro
real. O produto dos valores de k para os quais essa equação
07. (EFOMM 2002) Determine o coeficiente angular da reta cujas não apresenta solução real em x é
equações são dadas por x = 2t – 1 e y = t + 2, onde t é real.
a) 10. d) 24.
a) – 1 c) 2/5 e) 1
b) 12. e) 30.
b) – 1/2 d) 1/2
c) 20.
85
GABARITO
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
01. C 04. 6 07. A 10. E
02. B 05. A 08. B
03. D 06. A 09. C
EXERCÍCIOS DE TREINAMENTO
01. D 08. B 15. B 22. E
02. A 09. C 16. E 23. C
03. C 10. C 17. B 24. D
04. B 11. D 18. A 25. E
05. E 12. D 19. D
06. D 13. D 20. D
07. D 14. A 21. D
EXERCÍCIOS DE COMBATE
01. A 04. A 07. D 10. B
02. A 05. C 08. A
03. E 06. B 09. B
DESAFIO PRO
01. E 03. A 05. D
02. C 04. D
86
GRÁFICO
O gráfico de uma função quadrática é uma parábola.
Observação
Quando a > 0, a parábola tem concavidade voltada para CIMA e
quando a < 0, a parábola tem concavidade voltada para BAIXO.
RAÍZES
Para resolver uma equação da forma ax² + bx + c = 0, usaremos a
técnica de completar quadrados, vista no nosso módulo de fatoração II.
ax² + bx + c = 0 ⇔ 4a²x² + 4abx + 4ac = 0
Somando b² - 4ac a ambos lados, temos que (2ax + b)² = b² – 4ac.
Sendo b² – 4ac = ∆ (discriminante), obtemos a (Fórmula de Bhaskara)
As raízes da equação do 2º grau ax² + bx + c = 0, a ≠ 0, são dadas por
−b ± ∆
, onde ∆ = b² – 4ac.
2a
Observação
A fórmula de Bhaskara também é verdadeira para equações com
coeficientes complexos.
87
RELAÇÕES ENTRE
COEFICIENTES E RAÍZES
Dada uma equação do segundo grau ax² + bx + c = 0 de raízes x1
b c
e x2, temos que S =x1 + x 2 =
− ,P =x1x 2 =.
a a
Para demonstrarmos estas fórmulas, basta usar a fórmula de
Bhaskara:
−b + ∆ −b − ∆ Observação
=x1 = e x2
2a 2a
Sabemos que 2m + n = 8, com m e n números reais. Devemos
−b + ∆ + −b − ∆ 2b b determinar o par (m,n) que torna o produto m·n máximo.
Logo, S =
x1 + x 2 = =
− =
− .
2a 2a a Veja que podemos isolar n em função de m.
n = 8 – 2m
( −b + ∆ )( −b − ∆ ) b − ∆ 4ac c
2
=
Por fim, P x=
1x 2 = = = . Dessa forma vamos chamar o produto de P e assim
4a2 4a2 4a2 a
P = mn = m(8 – 2m) = –2m2 + 8m
ProBizu Acabamos
de criar uma função
a por P, onde m “fará papel de eixo
Ox“ e P “fará papel de eixo Oy”. Como nossa função possui a > 0
Fique atento às seguintes ideias que despencam em prova: teremos realmente um ponto máximo.
x12 x 22 x1 x 2 2x1x 2 S2 2P
2
MÁXIMOS E MÍNIMOS
Muitos problemas que aparecem nas provas militares envolvem
minimizar ou maximizar uma função quadrática. Vejamos agora como
calcular os máximos e mínimos de uma função quadrática:
I. Se a > 0, a função quadrática y = ax² + bx + c admite valor
∆
mínimo y V = − (“y do vértice”) e tal valor mínimo ocorre para
4a
b
x = xV = − (“x do vértice”). Neste caso, o “x do vértice” é dito
2a
minimizante.
Usando a ideia de x do vértice encontraremos o valor de m que
torna o produto P máximo.
b 8
x v ==
m − = − =
2
2a 2 ( −2)
Assim m sendo igual a 2 teremos n = 8 – 2 · 2 = 4.
Assim o produto máximo será P = mn = 2 · 4 = 8.
Note que não calculamos yv pois não era nosso interesse o produto
máximo mas sim os valores que tornavam máximo esse produto. Se
precisássemos calcular o produto máximo poderíamos ter utilizado
yv = −
∆
=−
( 82 − 4.( −2) .0) =−
64
= 8.
4a 4 ( −2) −8
Note que o valor máximo ou mínimo também pode ser encontrando
fazendo yv = f(x)v. Assim yv = f(2) = -2(2)2 + 8 · 2 = –2 · 4 + 16 = 8.
88
EIXO DE SIMETRIA
O gráfico da função quadrática admite um eixo de simetria perpendicular ao eixo Ox e (paralelo a y) que passa pelo vértice.
b
xv e yv
2a 4a
FORMA FATORADA
Se f(x) = ax² + bx + c possui raízes r1 e r2, podemos fatorar f(x) = a(x – r1) (x – r2).
Exemplo:
1 1
Seja f(x) = 6x² – 5x – 1. As raízes desta função quadrática são 1 e − . Assim, podemos fatorar tal função como 6 ( x − 1) x + =( x − 1)( 6x + 1) .
6 6
ESTUDO DO SINAL
Seguem os tipos de gráficos que podemos obter.
89
01. Determine o valor de k para que as raízes da equação do 03. O gráfico de um trinômio do 2º grau y tem concavidade para
segundo grau (k – 5)x² – 4kx + k – 2 = 0 sejam o seno e o cosseno cima e intersecta o eixo das abscissas em dois pontos à direita da
de um mesmo arco. origem. O trinômio –y tem um valor
a) mínimo e raízes positivas
Resolução:
b) mínimo e raízes negativas
Sendo x1 = senα e x2 = cosα as raízes da equação, temos pela
relação fundamental da trigonometria que x1 + x 2 =
2 2
1. c) máximo e raízes positivas
d) máximo e raízes negativas
Vimos no PROBIZU que x12 + x 22 = ( x1 + x 2 ) − 2x1x 2 = S2 − 2P.
2
c)
7 EXERCÍCIOS DE
0, 4
d)
1
−∞, 4
FIXAÇÃO
1 7
e) 4 , 4 01. Determinar os zeros reais das funções.
a) f(x) = x² – 3x + 2 c) f(x) = x² + 4x + 4
Resolução: D
b) f(x) = –x² + 7x – 12 d) f(x) = –3x² + 6
Para que a função esteja definida e seja não negativa para todo x
real, devemos ter:
02. Determinar os valores de m para que a função f(x) = mx² + (m + 1)x
I) NUMERADOR não negativo para todo x real + (m – 1) tenha um zero real duplo.
II) RADICANDO DO NUMERADOR positivo para todo x real
Assim, temos: 03. Na equação do segundo grau 2x² – 5x – 1 = 0 de raízes x1 e x2,
calcular.
I) ∆NUMERADOR ≤ 0 :
a) x1 + x2
1
Logo (2m + 3)2 − 4 (m2 + 3=
) 12m − 3 ≤ 0 ⇔ m ≤ b) x1 · x2
4
II) ∆DENOMINADOR < 0: c) 1/x1 + 1/x2
7
Logo (2m + 1)2 − 4 (m2 + 2)= 4m − 7 < 0 ⇔ m < 04. (CFT) Uma função real f tem a propriedade f(x + 1) = x² + 2, para
4
1 x ∈ R. O valor de f(3) é
Juntando as inequações obtidas, segue que m ≤ .
4 a) 3. b) 4. c) 5. d) 6.
90
05. (CFT) Considerando-se a função f(x) = ax² + bx + 1/3, cujos zeros 04. (EEAR) Seja a função quadrática f(x) = ax² + bx + 1. Se f(1) = 0 e
são – 1/3 e 1/3, pode-se afirmar que f(–1) = 6, então o valor de a é
a) a ≠ 0 e b ≠ 0. c) a ≠ 0 e b = 0. a) 5 b) 4 c) 3 d) 2
b) a = 0 e b ≠ 0. d) a = 0 e b = 0.
05. (EEAR) Seja a função f(x) = 2x² + 8x + 5. Se P(a,b) é o vértice do
06. (CFT) Sejam a função f(x) = 2x² – 5x + 2 e o intervalo A = ]0, 2[. gráfico de f, então |a + b| é igual a
Se x ∈ A, a função f. a) 5 b) 4 c) 3 d) 2
a) é crescente para x < 1/2 e decrescente para x > 1/2.
b) é sempre crescente. 06. (AFA) Para que o valor mínimo da função y = x2 – 4x + k seja igual
a –1, o valor de k é:
c) tem uma raiz real.
a) 1 b) 2 c) 3 d) 4
d) tem duas raízes reais.
07. (EFOMM) Examine a função real f(x) = 2x – 3x² quanto à existência
07. (CFT) Seja a parábola que representa a função y = kx² – x + 1. Os de valores e pontos de máximos e mínimos. Analise o problema e
valores de k, para os quais essa parábola não intercepta o eixo das assinale a alternativa CORRETA.
abscissas, são tais que
a) A função atinge o valor máximo de 2/3, no ponto x = 1/3.
a) k > 1/4.
b) A função atinge o valor mínimo de 1/3, no ponto x = 1/3.
b) k > –4.
c) A função atinge o valor máximo de 1/3, no ponto x = 2/3.
c) –4 < k < 1/4.
d) A função atinge o valor mínimo de 2/3, no ponto x = 1/3.
d) –1/4 < k < 4.
e) A função atinge o valor máximo de 1/3, no ponto x = 1/3.
08. A equação do 2º grau, (m + 1)x² – 2mx + (m – 1), de incógnita x,
08. (EFOMM) Considere a função real f(x) = 1 + 4x + 2x². Determine
1 1
possui + =3 . Sendo assim o valor de m² é o ponto x* que define o valor mínimo dessa função.
x1 x 2
a) x* = -2 c) x* = -1/2 e) x* = 1
a) 1 c) 16 e) 9
b) x* = -1 d) x* = zero
b) 4 d) 25
TREINAMENTO retângulo com base e altura na razão de 3 para 2. Se a soma das áreas
compreendidas pelas duas figuras for mínima, o comprimento, em
cm, do arame destinado à construção do quadrado será
a) 36 c) 50
01. (EEAR) Resolvendo a inequação (2x – 6)(4x + 8) ≤ 0, para x ∈ , b) 48 d) 54
obtemos
a) –2 < x < 3 c) –6 < x < 1 12. (AFA) A função y = ax2 + bx + c assume valor máximo de 8 para
b) –2 ≤ x ≤ 3 d) –6 ≤ x ≤ 1 x = 2 e valor 6 para x = 0. O valor de a + b + c é:
15 13
a) b) 8 c) d) –8
02. (EEAR) A função do 2º grau que descreve o gráfico abaixo é 2 2
a) f(x) = x² – x + 6 13. (ESPCEX) Seja a função real f(x) = (m² – 4)x² – (m + 2)x + 1. Das
b) f(x) = x² + 5x - 6 afirmações abaixo:
c) f(x) = -x² – 5x + 6 I. f é função afim para m = 2.
d) f(x) = x² – 5x + 6 II. f é função constante para m = –2.
III. f é função quadrática para m ≠ 2 e m ≠ –2.
IV. f tem uma raiz igual a 1 para m = 3.
03. (EEAR) O menor valor inteiro positivo que pertence ao conjunto- Estão corretas apenas as afirmações
solução da inequação (–3x² + 12)(x² – 6x + 8) < 0 é o a) I, II e IV. c) II, III e IV. e) I, II, III.
a) 2 b) 3 c) 4 d) 5 b) I e III. d) III e IV.
91
b 2
14. (AFA) Seja f(x) = ax² + bx + c (a ≠ 0) uma função real definida
para todo número real. Sabendo-se que existem dois números x1 e x2,
20. (AFA) O polinômio do segundo grau =
y
2
( x + 1) + ax , com
distintos, tais que f(x1) · f(x2) < 0, pode-se afirmar que coeficientes reais, não possui raiz real, se e somente se:
c) x1 · x2 é necessariamente negativo
21. (ESPCEX) Um curral retangular será construído aproveitando-se
d) b² – 4ac > 0 um muro pré-existente no terreno, por medida de economia. Para
cercar os outros três lados, serão utilizados 600 metros de tela de
− x2 + 6x − 9
arame. Para que a área do curral seja a maior possível, a razão entre as
15. (ESPCEX) O menor valor que a função real y =
1
pode
2 suas menor e maior dimensões será:
assumir, é
a) 0,25 c) 0,75 e) 1,25
a) 1 c) 1/2 e) 1/8
b) 0,50 d) 1,00
b) 2 d) 1/4
22. (ESPCEX) Se um retângulo tem base x e perímetro 100, então a
16. (EFOMM) Uma aluna do 3º ano da EFOMM, responsável pelas
área A do retângulo é dada em função de sua base por
vendas dos produtos da SAMM (Sociedade Acadêmica da Marinha
Mercante), percebeu que, com a venda de uma caneca a R$ 9,00, a) A(x) = x² - 50x; 0 < x < 50
em média 300 pessoas compravam, quando colocadas as canecas à b) A(x) = -x² + 50x; 0 < x < 50
venda em um grande evento. Para cada redução de R$ 1,00 no preço c) A(x) = -x² + 100x; 0 < x < 100
da caneca, a venda aumentava em 100 unidades. Assim, o preço da
caneca, para que a receita seja máxima, será de d) A(x) = 2x(x - 50); 0 < x < 50
a) R$ 8,00. d) R$ 5,00. e) A(x) = x(x - 100); 0 < x < 100
b) R$ 7,00. e) R$ 4,00.
23. (AFA) Considere o polinômio p(x) = ax2 + bx + c, satisfazendo as
c) R$ 6,00. condições a < 0, c < 0 e p(1) > 0. Se as suas raízes forem reais, então
elas serão:
17. (EFOMM) De acordo com conceitos administrativos, o lucro de a) nulas c) positivas
uma empresa é dado pela expressão matemática L = R – C, onde
L é o lucro, C o custo da produção e R a receita do produto. Uma b) negativas d) de sinais contrários
indústria produziu x peças e verificou que o custo de produção era
dado pela função C(x) = x² – 500x + 100 e a receita representada por 24. (EPCAR 3° ANO) A soma dos quadrados das raízes da equação
R(x) = 2000x – x². Com base nessas informações, determine o número 104
5x² – 2px – p = 0 é . Vale então dizer que o valor positivo de p é
de peças a serem produzidas para que o lucro seja máximo. 25
um número
a) 625 c) 1000 e) 375
a) par c) divisor de 15
b) 781150 d) 250
b) primo maior que 10 d) menor que 1
18. (ESPCEX) O projétil disparado por um canhão, posicionado num
25. (ESPCEX) Considere m, n e p números reais não nulos e as funções
ponto de altitude igual a 200 metros, atinge um alvo localizado num
f e g de variável real, definidas por f(x) = mx² + nx + p, e g(x) = mx + p.
ponto de altitude igual a 1200 metros.
A alternativa que melhor representa os gráficos de f e g é
Considerando-se que:
8 4
I. A trajetória descrita pelo projétil é dada pela equação=
y x − x2
3 3
com x e y em quilômetros, e referenciada a um sistema cartesiano
com origem no canhão.
II. O alvo é atingido quando o projétil encontra-se no ramo
descendente da sua trajetória.
Nas condições acima descritas, pode-se afirmar que a distância
horizontal entre as posições do canhão e do alvo é:
a) 0,5 km. d) 2,0 km.
b) 1,0 km. e) 2,5 km.
c) 1,5 km.
19. (AFA) O retângulo, com base no eixo das abscissas, está inscrito
numa parábola, conforme figura abaixo. O valor de x que faz esse
retângulo ter perímetro máximo é
a) 1
b) 0,5
c) 0,25
d) 0,125
92
26. (ESPCEX) A temperatura T de aquecimento de um forno, em °C, 32. (AFA) No plano cartesiano abaixo estão representados o gráfico
varia com o tempo t, em minutos, segundo a função abaixo: da função real f definida por f(x) = –x² – x + 2 e o polígono ABCDE.
20 + 28t, se t ≤ 10
t + 5t + 150, se t > 10
2
Considere que:
27. (ESPCEX) O conjunto solução da inequação 2x + 3x − 2 ≤ 0 está
2
]−2, +∞[ Pode-se afirmar que a área do polígono ABCDE, em unidades de área, é
b) d) ]−3, +∞[
1 1 1 1
a) 8 b) 4 c) 4 d) 8
28. (AFA) As raízes da equação 2x² – px – 1 = 0 são senθ e cosθ. Sendo 16 8 4 2
θ um número real, o valor de p é:
a) 0 c) 4 33. (ESPCEX) Um portal de igreja tem a forma de um arco de parábola,
conforme figura abaixo. A medida da sua base AB é 4 m e da sua
b) 2 d) 5
altura é 5 m. Um vitral foi colocado 3,2 m acima da base. Qual a
medida CD da base, em metros?
29. (EPCAR 3° ANO) Num terreno em forma de um triângulo
retângulo com catetos medindo 20 e 30 metros, deseja-se construir
a) 1,44
uma casa retangular de dimensões x e y, conforme figura abaixo. O
perímetro da casa, em metros, tendo a mesma ocupado a maior área b) 1,80
possível, é igual a c) 2,40
d) 3,00
a) 100
e) 3,10
b) 150
c) 50
d) 25
93
37. (AFA) Dada a função real f(x) = x², considere a função real Sabendo-se que h é a função definida por h(x) = (ax + b)(cx + d),
g(x) = f(x + m) + k, sendo m, k reais. É INCORRETO afirmar que: pode-se dizer que
a) o gráfico da função g em relação ao gráfico da função f é a) o gráfico de h é uma parábola com a concavidade voltada para
deslocado k unidades para cima, se k > 0, e m unidades para a cima.
direita, se m < 0. b) h não tem raízes reais.
b) a equação do eixo de simetria da parábola que representa g é c) h intercepta o eixo de Oy num ponto de ordenada negativa.
dada por x = m.
d) a abscissa do vértice do gráfico que representa a função h é um
c) se m = 0 e k = 1, então o conjunto imagem de g é dado por número real negativo se |ad| > |bc|.
Im = {y ∈ | y ≥ 1}.
d) se m = -2 e k = -3, então as coordenadas do vértice da parábola 41. (EPCAR 3° ANO) Num laboratório, a temperatura obtida em
que representa g são (–m,k). determinada experiência, em graus centígrados, é dada pela função
t2
38. (AFA) As funções f: → do primeiro grau e g: → [b,+∞[ do f(t) =− + t + 20, onde t é o tempo em segundos (t ≥ 0).
8
segundo grau estão representadas no gráfico abaixo. É correto afirmar que a temperatura
a) é sempre positiva.
b) máxima é 20 graus.
c) máxima ocorre para t = 4 segundos.
d) nunca será igual a zero.
c) { }
g(x )
d) f ( x ) − g ( x ) ≤ 0 ⇔ {x ∈ | x ≤ 0 ∨ x ≥ 6}
94
EXERCÍCIOS DE
COMBATE
Hotel Araújo’s: possui 40 quartos disponíveis, todos individuais, sem
direito a cama extra. A diária de cada quarto é dada por uma taxa
fixa de R$ 200,00 mais R$ 10,00 por quarto não ocupado.
95
a)
y
1 (ITA) O conjunto de todos os valores de m para os quais
a função f(x) =
x 2 + (2m + 3)x + (m2 + 3)
está definida e é
x 2 + (2m + 1)x + (m2 + 2)
não-negativa para todo x real é:
b)
1 7
c) P
a) 4 , 4
N
1
2 b) , ∞
d) 4
2
7
e) 5 2 c) 0, 4
2
1
d) −∞ ,
4
x
O M 1 7
e) 4 , 4
a b
3 (ITA) Considere a equação −
1 − x2 x − 1 / 2
números inteiros positivos. Das afirmações:
=
5, com a e b
96
GABARITO
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
01. a) x1 = 1; x2 = 2 1 1
c) + =
−10
b) x1 = –4; x2 = –3 x1 x 2
c) x1 = x2 = –2 04. D
d) x1 = √2; x2 = –√2 05. C
2 3 06. D
02. m 1
3 07. A
5 08. E
03. a) x1 + x 2 =
2 09. C
1 10. D
b) x1 − x 2 =−
2
EXERCÍCIOS DE TREINAMENTO
01. B 13. E 25. E 37. B
02. D 14. D 26. C 38. B
03. B 15. A 27. D 39. D
04. D 16. C 28. A 40. D
05. A 17. A 29. C 41. C
06. C 18. C 30. B 42. C
07. E 19. B 31. C 43. A
08. B 20. B 32. B 44. B
09. E 21. B 33. C 45. D
10. E 22. B 34. A
11. B 23. C 35. A
12. A 24. A 36. B
EXERCÍCIOS DE COMBATE
01. A 04. A 07. D 10. D
02. C 05. C 08. C
03. C 06. D 09. C
DESAFIO PRO
01. D 03. E
02. C 04. C
ANOTAÇÕES
97
ANOTAÇÕES
98
DEFINIÇÃO
Sendo x ∈ , define-se módulo ou valor absoluto de x que se
indica através da relação.
1) |x| < k ⇔ -k < x < k
= | x | x, se x ≥ 0 Devemos pensar em todos os números reais que possuem o
módulo menor que um número k, que é o mesmo que pensar em
|x| = −x, se x < 0
todos os números que possuem a distância até a origem da reta real
1) o módulo de um número real não negativo é igual ao próprio menor que a distância do número k. Assim vemos que se trata da
número. parte interna entre k e -k.
2) o módulo de um número real negativo é igual ao oposto desse
número.
x 2x +1 < 3
x
IV. = , se y ≠ 0
y y − 3 < 2x +1< 3
− 2 < x < 1.
EQUAÇÕES MODULARES S = {x ∈R | − 2 < x <1}
1° Tipo 2) Resolver em R, |4x – 3| 〉 5.
x =k⇔x=k ou x =−k |4x – 3| > 5 ⇒ 4x – 3 < –5 ou 4x – 3 > 5
2° Tipo 1
x<− ou x > 2
2
x =k ⇔ x =k ou x =−k
1
S= x ∈ R / x < − ou x > 2
Exemplos: 2
1) Resolver |2x – 1| = 3
2x − 1 = 3 ⇒ x = 2 OUTROS TIPOS DE EQUAÇÕES E
2x − 1= 3 ⇒
2x − 1 =−3 ⇒ x =−1
S = {2,1}
INEQUAÇÕES MODULARES
Existem outros tipos de equações ou inequações modulares,
geralmente quando há alguma operação entre 2 ou mais módulos
2) Resolver |3x – 1| = |2x + 3| distintos, onde precisaremos decompor cada módulo individualmente
3x − 1= 2x + 3 ⇒ x = 4 e arrumar em uma tabela para melhor visualização dos intervalos. Mas
antes vamos aprender a decompor módulos corretamente.
2
3x − 1 =−2x − 3 ⇒ x =− 5
x, se x ≥ 0
Por terem visto a seguinte decomposição x =
=
S 4, −
2 −x, se x < 0
5 muitos copiam e colam para os demais módulos e acabam errando,
por exemplo:
x + 1, se x ≥ 0
INEQUAÇÕES MODULARES x +1 = , veja que está errado pois o correto é
−x − 1, se x < 0
Podemos interpretar o módulo de um número como sua distância
f(x), se f(x) ≥ 0
a origem na retal real. Dessa forma sempre que tivermos um número o seguinte f(x) = , assim o que devemos fazer
real k haverá o seu simétrico –k que terá a mesma distância a origem −f(x), se f(x) < 0
da reta real e dessa forma consequentemente o mesmo módulo.
99
2x − 4, se x ≥ 2 x + 1, se x ≥ −1
=2x − 4 = e x +1
x + 1, se x ≥ −1 4 − 2x, se x < 2 −x − 1, se x < −1
Sendo assim o correto x + 1 =
−x − 1, se x < −1
–1 2
Depois de visto isso vamos ver nossas equações e inequações:
|2x – 4| 2x – 4 2x – 4 4 – 2x
Exemplo 1: |x + 1| x+1 –x – 1 –x – 1
|x + 3| + |1 – 2x| = 4
|2x – 4| – |x – 1| x–5 3x – 3 –x + 5
|x + 3| ⇒ f(x) = x + 3, fazendo o zero da função x + 3 = 0 ⇒ x = –3
Se x < –1
x–5≥3⇒x≥8
Teremos de fazer ]−∞, −1[ [8, ∞[ .
]−∞, −1[ [8, ∞[ = ∅
Se –1 ≤ x < 2
3x – 3 ≥ 3 ⇒ 3x ≥ 6 ⇒ x ≥ 2
Teremos de fazer [ −1, 2[ [2, ∞[ .
x + 3, se x ≥ −3
x+3 =
[ −1, 2[ [2, ∞[ =∅
−x − 3, se x < −3
Se x ≥ 2
1 –x + 5 ≥ 3 ⇒ –x ≥ –2 ⇒ x ≤ 2
|1 – 2x| ⇒ g(x) = 1 – 2x, fazendo o zero da função 1 − 2x = 0 ⇒ x =
2 Teremos de fazer [2, ∞[ ]−∞,2] = {2} .
Dessa forma dentre todos os intervalos temos apenas um conjunto
unitário como solução, S = {2}.
|x + 3| + |1 – 2x| –3x – 2 –x + 4 3x + 2
Se x < –3
–3x – 2 = 4 ⇒ –3x = 6 ⇒ x = –2
Mas repare que estamos no intervalo x < –3, assim –2 ∉ x < –3,
então ∃ x ∈ .
1
Se −3 ≤ x <
2
–x + 4 = 4 ⇒ x = 0
1
A solução x = 0 está dentro do intervalo −3 ≤ x < .
2
100
Verificamos que a simetria da parte negativa do gráfico deve ser Vamos ver outro exemplo.
mantida depois de rebatermos para cima. Exemplo 2:
f(x) = |2x + 1| + 2
Daí podemos dizer que f(x) = |g(x)| + 2 onde g(x) = 2x + 1.
Assim traçamos primeiro g(x) = 2x + 1.
Por fim
101
x + 2, se x ≥ −2 1− x, se x < 1
x+2 e 1− x
−x − 2, se x < −2 −1 + x, se x ≥ 1
-2 1
|x + 2| –x – 2 x+2 x+2
|1 – x| 1–x 1–x –1 + x
|x + 2| – |1 – x| –3 2x + 1 3
−3, se x < −2
Assim teremos f(x)= 2x + 1, se − 2 ≤ x < 1
3, se x ≥ 1
102
EXERCÍCIOS DE
FIXAÇÃO
01. Resolva as equações modulares abaixo:
a) 2x – 3= 6
b) 4 – 3x = 11
c) 3x – 4=x – 3
09. (PUC) Qual dos gráficos abaixo representa a função real ƒ(x) = |3x – 1|?
a)
c)
−2x − 2, se x < −1
2x + 2, se − 1 ≤ x < − 12 b)
f(x) = d)
−2x, se − 12 ≤ x < 0
2x, se x ≥ 0
103
EXERCÍCIOS DE
TREINAMENTO
e)
01. (CFT) Seja ƒ(x) = |x – 6| uma função real. A soma dos valores de x
para os quais ƒ(x) = 5 é:
a) 10 b) 12 c) 14 d) 16
04. (EEAR) Seja f(x) = |x – 3| uma função. A soma dos valores de x para
os quais a função assume o valor 2 é:
a) 3 b) 4 c) 6 d) 7
a) b)
104
d)
a)
13. (ESPCEX) Dada a equação |2x – 3| + |x| – 5 = 0, a soma de todas
as suas soluções é igual a:
a) 3 c) 2 e) 2/3
b) 8/3 d) 4/3
105
28. (AFA) As funções reais ƒ e g são tais que ƒ(x) = |x| –2 e g(x) =
ƒ(2x) + ƒ(|x|).A melhor representação gráfica de g é:
b) d) a) c)
a) 0 d) 6
b) 2 e) 8
c) 4
29. (AFA) Sobre a função real definida por
22. (EFOMM) Determine a imagem da função f, definida por 2x 2 + x − 3, se x ≤ −1 ou x ≥ 1
f(x) = , pode-se dizer que:
f(x) = ||x + 2| – |x – 2||, para todo x ∈ , conjunto dos números reais.
(1 − x ) , se − 1 < x < 1
2
a) Im(f) =
b) Im(f) = {y ∈ | y ≥ 0} a) ƒ(x) ≥ 7 ⇔ x ≥ 2 ou x ≤ -2
c) Im(f) = {y ∈ | 0 ≤ y ≤ 4} b) tem valor máximo igual a 1
d) Im(f) = {y ∈ | y ≤ 4} c) ƒ(x) ≥ 0 ∀x ∈
e) Im(f) = {y ∈ | y > 0} d) se –1 < x < 1, então 0 < y ≤ 1
106
30. (EN 1990) A equação |2x + 3| = ax + 1: 02. (EFOMM 2013) Os valores de x ∈ para os quais a função real
a) não possui solução para a < -2; dada por f x 4 2x 1 6 está definida formam o conjunto:
b) possui duas soluções para a > 2;
1 3
c) possui solução única para a < 2 ; a) 3 , 2
3
d) possui solução única para –2 < a < 2 ;
3 9 5 3 7
b) 2 , 2 2 , 2
e) possui duas soluções para –2 < a < 2 .
3
5 1 7 11
31. Dadas as funções ƒ: → e g: → definidas por ƒ(x) = |1 – x²| c) , ,
2 2 2 2
e g (x) = |x|, o número de pontos na interseção do gráfico de f com o
gráfico de g é igual a: 5 7
a) 5 b) 4 c) 3 d) 2 e) 1
d) 2 , 0 0, 2
b) {0,1,log (2 +
5 5 )} 04. (EN 2013) A soma das raízes reais distintas da equação ||x – 2| – 2| = 2
é igual a:
1 1 2 a) 0 c) 4 e) 8
c) 0, log5 2, log5 3,log5
2 2 2 b) 2 d) 6
d) {0,log (2 + 5 ) ,log (2 + 3 ) ,log (2 − 3 )}
5 5 5
05. (EN 2010) Considere a equação x² + bx + c = 0, onde c representa
e) A única solução é x = 0 a quantidade de valores inteiros que satisfazem a inequação
|3x – 4| ≤ 2. Escolhendo-se o número b, ao acaso, no conjunto
{–4,–3,–2,–1,0,1,2,3,4,5}, qual é a probabilidade de a equação acima
34. Sobre a equação na variável real x, |||x – 1|– 3|– 2| = 0, podemos
ter raízes reais?
afirmar que:
a) 0,50 c) 0,75 e) 1
a) ela não admite solução real
b) 0,70 d) 0,80
b) a soma de todas as suas soluções é 6
c) ela admite apenas soluções positivas 06. (ESPCEX) Sejam x e y números reais não nulos. Das seguintes
d) a soma de todas as soluções é 4 afirmações:
e) ela admite apenas duas soluções reais I. Se |x| = |y| então x = y
II. |x + y| ≥ |x| + |y|
35. (EN 2012) Sejam A e B conjuntos de números reais tais que
III. Se 0 < x < 1 então x2 < x
seus elementos constituem, respectivamente, o domínio da função
f(x) = In (2 + x + 3|x| – |x + 1|) e a imagem da função IV. Se x < 0 então x = √x2
2( x + x − 2 ) Pode-se concluir que:
g ( x ) =−2 + . Pode-se afirmar que:
2 a) todas são verdadeiras.
a) A = B c) A⊃B e) A – B = - b) somente a IV é falsa.
b) A ∩ B = ∅ d) A ∩ B = + c) somente I e III são verdadeiras.
d) somente II e IV são falsas.
e) somente a III é verdadeira.
EXERCÍCIOS DE
107
DESAFIO PRO
03. A 06. E 09. C
DESAFIO PRO
01. A
02. C
1 (ITA) O produto das raízes
|x2 – 3x + 2| = |2x – 3| é igual a:
reais da equação
03. a) S = − , .
9 3
2 2
a) –5 b) f(0) = 3
b) –1
c) S = −4, .
7
c) 1 3
d) 2
e) 5 04.
1+ 3 1+ 3
3 (ITA) Considere as funções f1, f2, f: → , sendo
f1=
(x)
1
x + 3, f2 (x)
=
3
x + 1 e f(x) igual ao maior valor
05. S = x ∈ : −2 < x < −
2
ou
2
< x < 2 .
2 2
entre f1(x) e f2(x), para cada x ∈ . Determine: ANOTAÇÕES
a) Todos os x ∈ tais que f1(x) = f2(x).
b) O menor valor assumido pela função f.
c) Todas as soluções da equação f(x) = 5.
108
18 1 1 Assim,
2
I. 20060 = 1 IV. 64
18
n
2
1 an a
II. (–7) = –7
1 64 ; b 0
bn b
1 1
56 65
3 3
III. ( 2)1 V. 216125
( 2)1 2
Observação
RADICIAÇÃO
Das definições anteriores decorre que a base a das potências pode DEFINIÇÃO
ser um número real positivo, negativo ou nulo e, com base nisto,
podemos fazer as seguintes observações: O número real b, é a raiz de índice n (raiz enésima), sendo n um
número natural, do número real a se, e somente se n a b b a
n
(1) toda potência de expoente par é positiva;
onde, se n é par, devemos ter a ≥ 0 e b ≥ 0.
(2) toda potência de expoente ímpar tem sempre o sinal da base; 2
Quando n = 2 escreve-se a ao invés de a para representar a
(3) toda potência de 0 com expoente positivo é igual a zero. Não raiz quadrada positiva de a.
se definem 00 nem 0n com n negativo;
Quando n = 3, 3 a é chamada de raiz cúbica de a.
(4) as potências de (−1) são iguais +1 ou (−1) conforme o expoente
seja par ou ímpar respectivamente. O número real a é chamado radicando e n a é chamado radical
de índice n.
Assim,
I. 81 = 9 porque 9² = 81.
( 1)n 1 se n é par II. 3
125 5 porque (–5)³ = –125.
1 se n é ímpar III. −8 , 4 −8 e 6
−8 não são definidas.
109
a
p
n
n ap
(IV) Para se extrair a raiz de uma raiz conserva-se o radicando e FUNÇÃO CRESCENTE (BASE > 1)
multiplicam-se os índices.
Exemplo: f ( x ) = ( 2)
x
n p np
a= a
Para montar o gráfico da função y = 2x, podemos descobrir pontos
(V) Um radical não se altera quando multiplicamos o seu índice e o substituindo valores de x e realizando as contas.
expoente do radical por um mesmo natural diferente de zero. Se x = −∞ → y = zero
... ...
np
n
a ap , p 0 Se x = −2 → y = 1
4
Se x = −1 → y = 1
2
Observação
Se x = 0 → y = 1
(I) Quando a > 0 e n é par, a notação n a ⊗
representa também a raiz Se x = +1 → y = 2
n-ésima positiva de a (a negativa é representada por − n a).
Se x = +2 → y = 4
a se a 0 Se x = +3 → y = 8
Em particular, 2k a2k a
a se a 0 ... ...
Assim, a2 = a . Se x = +∞ → y = +∞
(II) Quando a < 0 e n for ímpar as leis das raízes podem ser aplicadas Montando o gráfico a partir dos pontos acima, temos:
para − n a (ou − n −a ) mas não para n a . Assim, por exemplo
para reduzirmos 3 −2 a um radical de índice 6 devemos fazer
3
2 3 2 6 22 6 4 e não 3 2 6 ( 2)2 6 4 .
1
1 n xn
an a n a1 a
110
( )
x
Exemplo: f ( x ) = 1
2
Para montar o gráfico da função y = 2x , podemos descobrir pontos
substituindo valores de x e realizando as contas.
Se x = −∞ → y = +∞
... ...
Se x = −2 → y = 8
Se x = −1 → y = 4
Se x = 0 → y = 2
Se x = +1 → y = 1
Se x = +2 → y = 1
2
Se x = +3 → y = 1
4
... ...
Se x = +∞ → y = zero
• f(x) = 2x + 2
111
• f(x) = |– (2x) + 4| 1. Reforçar que quando estamos falando de funções, pelo fato das
transformações que podem ocorrer, é difícil que tenhamos verdades
imutáveis.
2. Conseguimos aqui revisar pontos importantes sobre as
transformações que as funções podem sofrer inclusive no que diz
respeito as funções modulares.
EQUAÇÃO EXPONENCIAL
A regra básica é tentar igualar as bases pois daí teremos que 2
potências de mesma base serão iguais quando os expoentes também
forem. Basicamente teremos 3 tipos de equações exponenciais.
Tipo 1
x −1
x7−1
1
=
7
49x −1 ⇒ 7=
7 −1
49 ⇒ 7= ( 7)
−1
( )
2 7
2x − 2
2x − 2 5
7 =( 7)
−1
7 ⇒ =−1 ⇒ 2x − 2 =−7 ⇒ x =−
7 2
Tipo 2
• f(x) = –|– (2x) + 4|
3x-1 – 3x+1 + 3x+2 = 306
Usando as propriedades de potências am+n = am · an teremos
3x ⋅ 3−1 − 3x + 3x ⋅ 31 + 3x ⋅ 32 =
306
3x
− 3x + 3x ⋅ 3 + 3x ⋅ 32 =
306
3
Podemos colocar 3x em evidência ou fazer uma substituição,
como 3x = a
a
− a + a⋅3 + a⋅9 =306
3
Multiplicando toda a equação por 3, para reduzirmos os
denominadores
a – 3a + 9a + 27a = 306 · 3
34a = 306 · 3
306 ⋅ 3 306 ⋅ 3
=a = = 9 ⋅ 3 = 27
34 34
Voltando a variável x
3x = 27
3x = 33 ⇒ x = 3
S = {x ∈ / x = 3}
112
113
a) S =
{x ∈ | x > 1} ⇒ S= {x ∈ | x ≤ −3 ou x ≥ 2}
b) S ={x ∈ | x < 5}
c) S = {x ∈ | x > 5} 2
− 5x + 7
d) S = {x ∈ | 1 < x < 5} Exemplo: Em relação à desigualdade: 3x <3
a) Encontre os valores de x, no conjunto dos reais, que satisfaçam
1 essa desigualdade;
Sendo 0 < < 1, temos
2 b) Encontre a solução da desigualdade para valores de x no
3x − 5 x 3x − 5 2x conjunto dos inteiros.
1 1 1 1
> ⇒ > ⇒
2 4 2 2 2
− 5x + 7
a) 3x <3
3x − 5 < 2x ⇒ x < 5
Por conseguinte, o conjunto solução da inequação é Por isso, x 2 − 5x + 7 < 1 ⇒ x 2 − 5x + 6 < 0 ⇒ ( x − 2)( x − 3) < 0 o
S=
{x ∈ | x < 5}. que ocorre para 2 < x < 3
x2 − 6x +1
1 1
Exemplo: Resolvendo a inequação > em , a soma
das soluções inteiras é igual a: 4 4
a) 10
b) 12
c) 15
d) 21 b) A solução é 2 < x < 3 para números reais. Nesse intervalo,
e) 28 ]2, 3[ , não há inteiros, logo, não há solução nos inteiros.
x2 − 6x +1
1 1
> ⇒ x 2 − 6x + 1 < 1 ⇒ x 2 − 6x < 0 ou
4 4 EQUAÇÕES E INEQUAÇÕES DO TIPO
ƒ(x)g(x)
Vamos falar mais sobre algumas equações e inequações
exponenciais intrigantes?
2
− 5x + 6
Vamos ver como resolvemos a equação exponencial x x =1
por exemplo.
2
− 5x + 6
xx para resultar em 1 temos a seguintes possibilidades.
S = {x ∈ | 0 < x < 6} I. Que tenhamos o expoente (x² – 5x + 6) igual a 0, lembrando
da restrição que o caso de 00 não nos serve por ser
indeterminado.
Soluções inteiras: 1 + 2 + 3 + 4 + 5 = 15 II. Que tenhamos a base da potência (x) igual a 1, pois 1n = 1.
Sendo assim vamos verificar se conseguimos ter x 2 − 5x + 6 =0
com x ≠ 0.
Exemplo: Dada a inequação , o conjunto verdade V, considerando
o conjunto universo como sendo o dos reais, é dado por x 2 − 5x + 6 = 0 ⇒ S = 5 e P = 6 ⇒ x = 2 ou x = 3
a) V= {x ∈ R | x ≤ −3 ou x ≥ 2}. Então por enquanto temos que x = 2 ou x = 3 são soluções pois
b) V= {x ∈ R | x ≤ −3 e x ≥ 2}. resultam em 20 = 1 e 30 = 1 .
c) V = {x ∈ R | −3 ≤ x ≤ 2}.
d) V= {x ∈ R | x ≤ −3}. Agora veremos se a com a base da potência sendo igual teremos
solução.
e) V ={x ∈ R | x ≥ 2}.
2
1 ⇒ 11 −5⋅1+ 6 =
x= 12 =
1
x −1 x −3
x
3 3 1
3 2
≥ , temos que = = 3−1 , ou seja, Então vemos que x = 1 também é solução da nossa equação e
9 9 3 dessa forma S = {1, 2, 3}.
x −1
2x x
( x −1)
≥ ( 3−1 )
x −3
3 ⇒ 32 ≥ 33 − x , como 3 é uma base positiva maior 2
Agora vamos ver a seguinte equação x 2x − 7x + 4
= x.
x
que 1 temos que: ( x − 1) ≥ 3 − x Nessa nova equação temos que ver o seguinte, o lado direito da
2 igualdade não é uma potência e sim somente x. Dessa forma pode
haver a igualdade para o seguinte.
x2 x x2 x
⇒ − ≥ 3− x ⇒ + − 3 ≥ 0 ⇒ x2 + x − 6 ≥ 0
2 2 2 2 =0n 0, com n ≠ 0
k
Para a equação de 2º grau: ∆ = 1 − 4 ⋅ 1⋅ ( −6 ) = 25 daí, para as 1 = 1, ∀ k ∈
−1 ± 25 2
=
raízes: x = assim, para que x 2 + x − 6 ≥ 0 devemos
2 −3 Então vemos que nesses tipos de equações fazer o teste para que
ter: x ≤ −3 ou x ≥ 2 as bases das potências sejam iguais a 0 ou a 1 é uma boa pedida.
114
1
2 Agora fazendo a intersecção de x > 1 e < x < 4 teremos
x =0 ⇒ 02⋅0 − 7⋅0 + 4
=0 ⇒ 04 =0 (V) 2
2 1
1 12⋅1 − 7⋅1+ 4 =⇒
x =⇒ 1 1−1 =1 (V) <x<4
2
Então temos x = 0 ou x = 1 como soluções.
Agora repare em um detalhe na nossa equação.
2
x 2x − 7x + 4 = x possui a mesma base de potência em ambos os lados
da igualdade e dessa forma se tivermos x1 = x teremos também mais
soluções e então devemos verificar se é possível que 2x 2 − 7x + 4 = 1.
2x 2 − 7x + 4 =1 ⇒ 2x 2 − 7x + 3 =0 ⇒
− ( −7) ± ( −7)
2
− 4 ⋅ 2 ⋅ 3 7 ± 49 − 24 7 ± 25 7 ± 5
=x = = = ⇒
]1, +∞[ ∩
2⋅2 4 4 4 1
, 4 = ]1, 4[
1 2
x = 3 ou x =
2
Sendo assim teremos III. Agora pensaremos ao contrário, se a base da potência for um
número entre 0 e 1 devemos ter o expoente maior que zero para que
3 =3
1
(V) o resultado da potência seja menor que 1.
1
1 1 0 < x < 1 e 2x 2 − 9x + 4 > 0
= (V)
2 2 Sobre 2x 2 − 9x + 4 > 0 já sabemos pois se trata do mesmo esboço
1 acima.
Sendo assim nosso conjunto solução é S = 0, ,1, 3
2 1
2x 2 − 9x + 4 > 0 ⇒ x < ou x > 4
Então vimos que nossas resoluções irão se basear praticamente 2
1
no teste do 0 e do 1 como soluções e em outros casos estudar se há Agora fazendo intersecção de 0 < x < 1 e x < ou x > 4 teremos
2
outras maneiras de haver a igualdade
Vamos agora falar das inequações dessa maneira. Iremos resolver
2
− 9x + 4
a inequação x 2x < 1.
Vamos considerar 3 casos.
I. Devemos verificar se 0 ou 1 são soluções.
2
x = 0 ⇒ 02⋅0 − 9⋅0 + 4
< 1 ⇒ 04 < 1 ⇔ 0 < 1 ⇒ x = 0 é solução (V)
2⋅12 − 9 ⋅1+ 4 −3
x = 1⇒ 0 < 1 ⇒ 1 < 1 ⇒ 0 < 1 ⇒ x = 1 não é solução (F)
Por enquanto somente x= 0 é solução.
]0,1[ ∩ −∞,
1 1
∩ ]4, +∞[ = 0,
II. Agora vamos ver o seguinte, se a base da potência for maior 2 2
1, que expoente devemos ter para que o resultado seja menor que 1?
Um expoente negativo. Assim
Então por fim a solução da nossa inequação será todos os
x > 1 e 2x 2 − 9x + 4 < 0 intervalos encontramos por nós.
Vamos encontrar as raízes de 2x 2 − 9x + 4 igualando a 0. 1
S1 = {0}, S2 = {1 < x < 4} e S3 = 0 < x <
2
− ( −9 ) ± ( −9 )
2
− 4 ⋅2⋅ 4 9 ± 49 9 ± 7
2x 2 − 9x + 4 = 0 ⇒ x = = = ⇒ 1
2⋅2 4 4 S1 ∩ S2 ∩ S3 = 0 ≤ x < ou1 < x < 4
2
1
x = 4 ou x =
2
EXERCÍCIOS DE
FIXAÇÃO
Agora vamos fazer 2x 2 − 9x + 4 < 0
( 2) ( )
3x − 1 2x −1
01. Calcule o valor de x na igualdade: = 3
16 .
115
07. Resolva a inequação (0,1)3-4x < 0,0001. a) ímpar múltiplo de 9. c) par múltiplo de 15.
b) par divisor de 10.000. d) ímpar múltiplo de 25.
08. Resolva a inequação 25 < 1252x-1 < 125.
1
09. (ESA) Quantos algarismos são necessários para escrever o produto 09. (ESPCEX) O domínio da função f(x) = é
−x −2 1
(16)13 · (25)25? a) *- 3 −
9
a) 50 d) 52 b) -
b) 51 e) 53 c) +
c) 54 d) *+
e)
10. (ESA) O conjunto solução da equação exponencial 4x – 2x = 56 é
a) {–7, 8} d) {2, 3} 10. (ESPCEX) A soma e o produto das raízes da equação (2x+6)x²-6x+5 = 1
b) {3, 8} e) {8} são, respectivamente:
c) {3} a) –5 e 6 d) 0 e –6
b) 11 e 30 e) –11 e 0
c) 0 e –30
EXERCÍCIOS DE
02. (AFA) A cada ano que passa, o valor de uma máquina diminui 13. (EEAR) O conjunto solução da inequação 1 ≥ 2, sendo
10% em relação ao do valor do ano anterior. Se V for o valor da U = , é 2
máquina no ano da compra, após 10 anos será a) {x ∈ / x ≤ –1 ou x ≥ 1}.
a) (0,9)10 V c) (0,1)9 V b) [–1,1].
b) (0,5)9 V d) (0,1)10 V c) ∅.
d) .
03. (AFA) A equação 2x+1 + 4x = 80 para x real:
a) tem duas soluções c) não admite solução 14. O produto das raízes da equação 4x-2 – 17 · 2x-4 + 1 = 0 é igual a
b) tem uma única solução d) admite x = 4 como solução a) 0 c) 16 e) 18
b) 4 d) 17
04. (ESPCEX) Se f(x) = 5x, com x ∈ , o valor de f(x + 2) – f(x + 1) é:
a) 30 · f(x) c) 20 · f(x) e) 5 · f(x) 15. (ESPCEX) A fórmula N = 6 · 108 · V-3/2 relaciona, numa dada
b) 24 · f(x) d) 9 · f(x) sociedade, o número N de indivíduos que possuem renda anual
superior ao valor V, em reais. Nessas condições, pode-se afirmar que,
para pertencer ao grupo dos 600 indivíduos mais ricos dessa sociedade
05. (ESPCEX) A soma e o produto das raízes da equação
x2 − x − 9
é preciso ter no mínimo uma renda anual de
3 243
a) R$ 10.000,00.
9 = são, respectivamente
5 125
b) R$ 100.000,00.
a) 1 e –12 c) –2 e –8 e) 7 e 10
c) R$ 1.000.000,00.
b) 7 e 12 d) –1 e 12
d) R$ 10.000.000,00.
06. (AFA) O conjunto-solução da inequação (0,5)x(x-2) < (0,25)x – 1,5 é e) R$ 100.000.000,00.
a) {x ∈ l x < 1}. c) {x ∈ l 1 < x < 3}.
16. (AFA) Sabe-se que o isótopo do carbono, C14, tem uma meia vida
b) {x ∈ l x > 3}. d) {x ∈ l x < 1 ou x > 3}. de 5760 anos, isto é, o número N de átomos de C14 na substância
é reduzido a N/2 após um espaço de tempo de 5760 anos. Essa
07. (EEAR) Se (0,0625)x+2 = 0,25, então (x + 1)6 vale substância radioativa se degrada segundo a sequência N = N0 · 2-t,
3 1 1 {0,1,2,...} em que N0 representa o número de átomos de C14 na
a) − b) c) 64 d)
2 32 64 substância no instante t = 0 e t é o tempo medido em unidades de
5760 anos. Com base nas informações acima, pode-se dizer que
x a) o número de átomos quando t = 1 era 5760.
08. (AFA) Sejam as funções f: → e g: → definidas por f(x) =
e g(x) = 2 . Considere os números A e B tais que
-x 2 b) após 11520 anos haverá a quarta parte do número inicial de
átomos.
A = f(1) + f(2) + ... + f(50)
c) o número de átomos será igual a um terço de N0 quando
B = 1 + g(1) + g(2) + ... + g(n) + ... decorridos 1920 anos.
Se o produto de A por B tende ao número α, então, α é d) Quando t = 5760 haverá metade do número inicial de átomos.
116
17. (AFA) No intervalo [–1, 100], o número de soluções inteiras da O gráfico que MELHOR representa A em função de t é:
inequação 3x – 8 > 32–x é
a) 97 b) 98 c) 99 d) 100
4x − x2
19. (AFA) Dada a expressão 1 , em que x é um número real
3 1 x
a − 1(a ∈ e a > 1).
24. (AFA) Seja f: → B a função definida por f(x) =
qualquer, podemos afirmar que 2
a) o maior valor que a expressão pode assumir é 3. Analise as afirmativas abaixo, classificando-as em (V) verdadeira(s) ou
(F) falsa(s).
b) o menor valor que a expressão pode assumir é 3.
( ) f(p + q) = f(p) – f(q), ∀p, q ∈ .
1
c) o menor valor que a expressão pode assumir é . ( ) f é crescente ∀x ∈ .
81
1 3
d) o maior valor que a expressão pode assumir é . ( ) Se x ∈ ]–∞,0[, então y ∈ − , −1 .
27 2
1 ( ) Se B = ]–∞,–1[, então f é bijetora.
e) o menor valor que a expressão pode assumir é .
9 A sequência correta é
a) F - F - V - V c) V-F-F-F
20. (AFA) A função real f definida por f(x) = a · 3x + b, sendo a e b
constantes reais, está graficamente representada abaixo. b) F - V - F - V d) F - V - V - V
117
29. Considere a equação 22x – t · 2x + 4 = 0. Qual das opções representa a) A função v tem conjunto imagem Im = ]1, + ∞[.
o conjunto de todos os valores de t para os quais a equação admite 2 b) O gráfico da função h é uma reta.
raízes reais distintas?
c) O domínio da função v é *+.
a) t > 4 c) t > 4 ou t < -4 e) t = 6
d) Os gráficos das funções f e g se interceptam num ponto de
b) t < -4 d) t = 5 abscissa menor que 1.
31. (AFA) Assinale a alternativa INCORRETA. 02. (EN 2006) No universo U = +, o conjunto solução da inequação
a) O conjunto solução da inequação (2 − 3)x > −1 é . x2x²-9x+4 < 1 é
x −2 2
b) O número real que satisfaz a sentença (3 ) = 52 − x
é divisor
1 1
de 1024. a) 0, 2 1, 4 c) 2 ,1 0 e) [0,1[ ∪ ]1,4[
c) A função exponencial definida por f(x) = –(a – 4)x é decrescente
1 1
2 ,1 4, 2 , 4 0
se 4 < a < 5. b) d)
d) Se y = 10x é um número entre 10.000 e 100.000, então x está
entre 4 e 6.
03. A soma de todos os números reais x tais que (2x – 4)³ + (4x – 2)³ –
(4x + 2x – 6)³ é igual a:
32. (AFA) Sabendo-se que b é um número real tal que b > 1 e que
a função real f: → B é tal que f(x) = 2 – b|x|, analise as alternativas 3 c) 5 7
a) e)
abaixo e marque a FALSA. 2 2 2
b) 2 d) 3
a) A função f admite valor mínimo.
1
b) x ≤ 1 ⇔ 2 − ≤ f(x) < 2. 04. O número de raízes reais da equação ( 4 15 )x ( 4 15 )x 62
b
é igual a:
c) A função f é par.
a) 1 d) 4
d) Se B = [0, 2[ então f é sobrejetora.
b) 2 e) 5
34. (EPCAR 3° ANO) A população de certo tipo de bactéria triplica a onde B é a população da cidade. Sabendo-se que 1/9 da população
cada meia hora. Em uma experiência, colocou-se, inicialmente, uma soube do acidente 3 horas após, então o tempo que passou até que
amostra de 1000 bactérias. Com base nisso, é correto afirmar que se 1/5 da população soubesse da notícia foi de:
Dado: log 2 = 0,3 e log 3 = 0,4. a) 4 horas.
b) 5 horas.
e) ao final da experiência, obtém-se um total de 6,561 x 106 bactérias,
então, o tempo total do experimento foi maior que 6 horas. c) 6 horas.
a) o tempo da experiência foi de 2 horas, então, o número de d) 5 horas e 24 minutos.
bactérias obtidas foi menor que 7,5 x 104. e) 5 horas e 30 minutos.
b) a população de bactérias, ao final da experiência, chegou a
4 x x²
06. (ESPCEX) Dada a expressão
80.000, então, o tempo da experiência foi inferior a 2h30min. 1
, em que x é um número real
c) um cientista deseja obter um número de bactérias entre 20.000 qualquer, podemos afirmar que 3
e 40.000, então, o tempo do experimento deverá estar entre
a) o maior valor que a expressão pode assumir é 3.
3h25min e 4 horas.
b) o menor valor que a expressão pode assumir é 3.
35. (EPCAR 3° ANO) Considere as funções reais f, g, h e v tais que c) o menor valor que a expressão pode assumir é 1/81.
f: → *+ é dada por f(x) = ax (0 < a < 1), g é a inversa de f, h é d) o maior valor que a expressão pode assumir é 1/27.
definida por h(x) = f(g(x)) e v é definida por v(x) = h(x) + 1 e, a seguir,
e) o menor valor que a expressão pode assumir é 1/9.
assinale a alternativa FALSA.
118
3x 27y 9
(a x
− a− x )
07. (ESPCEX) O conjunto solução do sistema 2
y³ xy² 0
3
é formado
2 (ITA) Considere a equação
+ a− x )
= m, na variável real x,
(a x
1
9
(ITA) Considere a função f: – {0} → , 02. C 1
1 1 05. S =
x ∈ : x ≤ log3
3x −2 ( 92x +1 ) 2x − ( 32x +5 ) x + 1. A soma de todos os
03. D 2
f : − {0} =
→ ,f(x)
valores de x para os quais a equação y + 2y + f(x) = 0 tem raiz
2
ANOTAÇÕES
dupla é:
a) 0
b) 1
c) 2
d) 4
e) 6
119
ANOTAÇÕES
120
DEFINIÇÃO PROPRIEDADES
Sejam a e b números reais positivos e a ≠ 1, define-se logaritmo de Sejam a, b, c ∈ +∗ e a ≠1 e α, β ∈ e n ∈ N, n ≥ 2, então:
b na base a como o expoente x que satisfaz ax = b. a. (Log do produto) loga (b · c) = loga b + loga c
loga b = x ⇔ ax = b b
b. (Log da divisão) loga loga b loga c
c
onde b é chamado logaritmando, a é a base e x é o logaritmo.
c. (“Regra do peteleco”) loga (b α) = α · loga b
O logaritmando também é chamado antilogaritmo e indicado por:
b = antiloga x ⇔ x = loga b ⇔ ax = b. Assim, antilog2 3 = 2³ = 8. 1
d. (“Regra do peteleco invertido”) log( a ) b loga b
Convenciona-se que a omissão da base, escrevendo-se apenas
log b, indica que trata-se dos logaritmos decimais cuja base é a = 10. Exemplos:
Exemplos: log10 2 + log10 5 = log10 10 = 1
log2 8 = 3, pois 23 = 8 12
log2 12 log2 3 log2 log2 4 2
1 1 3
log3 4 , pois 34
81 81 log7 32 = log7 (25) = 5 · log7 2
2
1 1
log 1 25 2, pois 25 log27 2 log( 33 ) 2 log3 2
5 5 3
1
1 5
log49 7 = , pois 49 2 = 7 = =
log81 32 log (25 ) log3 2
2 ( 34 )
4
CONSEQUÊNCIAS IMEDIATAS:
CONDIÇÃO DE EXISTÊNCIA 1
O logaritmo de b na base a somente é definido quando a. loga loga b
b
a 0 e a 1 b. log 1 b loga b
b 0
a
1
Exemplos: c. loga n b loga b
n
Para que valores de x está definido log(x+1) (3 – x).
d. logn a b n loga b
logaritmando: 3 −x > 0 ⇔ x < 3
A expressão –loga b é comumente chamada cologaritmo de b
base: x +1 > 0 ⇔ x >−1 na base a, o que significa que o cologaritmo é o oposto do logaritmo.
x +1 ≠ 1 ⇔ x ≠ 0
1
co loga b loga b loga log 1 b
O logaritmo está definido para x ∈ ]−1, 3[ − {0}. b
a
CONSEQUÊNCIAS IMEDIATAS
Sejam a, b, c ∈ +∗ e a ≠1 e k ∈ , então: MUDANÇA DE BASE
a. loga 1 = 0 Sejam a, b, c ∈ +∗ e a, c ≠ 1, temos:
b. loga a = 1 logc b
loga b =
c. loga ak = k logc a
d. alogab = b Exemplo:
e. loga b = loga c ⇔ b = c log2 8 3 3
log14 8
Exemplos: log2 14 log2 2 log2 7 1 log2 7
log2 1 = 0 CONSEQUÊNCIAS:
log 7
7 =1 a. loga b =
1
logb a
log3 3 5
5
b. logc a · loga b = logc b
2 log227
= 27
c. loga b · logb c · logc d · ... · logy z = loga z
121
Exemplos:
2 5
loga b logb a
5 2
log2 7 · log7 4 = log2 4 = 2
FUNÇÃO LOGARÍTMICA
É dita função logarítmica, toda e qualquer função de domínio e
contradomínio real e que tenha lei de formação na forma y = loga x.
*+ →
f:
→ f (x) =
loga x
GRÁFICO
Para construir o gráfico da função logarítmica, precisaremos
estudar duas possibilidades de valores para a base do log.
122
• f (x) =
− (log2 x ) + 4
• f ( x ) log2 x + 2
=
• f ( x ) = log2 x
123
2º tipo: log=
ax loga N ⇒=
x N
Exemplo:
log2 ( 3x − 5) =
log2 7
Igualando os logaritmandos
3x − 5 = 7 → 3x = 12 → x = 4
• f (x) =
− log2 x + 2 3º tipo: incógnita auxiliar
Exemplo:
(log2 x )
2
− log2 x =
2
Fazendo log2 x = y teremos
y2 − y = 2 ⇒ y2 − y − 2 = 0
=y = = =
2 ⋅1 2 2 2
4 −2
y= = 2 ou y = = −1
2 2
Voltando a variável x
log2 x = 2 ⇔ 22 = x ⇔ x = 4
ou
1
log2 x =−1⇔ 2−1 = x ⇔ x =
2
f ( x ) log2 ( x + 3)
• = Temos que ter atenção a um detalhe muito importante, a condição
de existência do logarítmo, lembra?
a>0
logb a ⇒
b > 0 e b ≠1
Toda vez que temos um logarítmo isso deve ser primordial.
No exemplo log2 ( 3x − 5) =
log2 7 temos que ter a preocupação de
3x – 5 > 0, porém como na nossa resolução já iremos ter que igualar
3x – 5 = 7 e 7 > 0 não será um problema se não fizermos antes a
condição 3x – 5 > 0 que diz pra gente que essa equação logarítmica
5
só admite soluções tai que x > .
3
Já no exemplo (log2 x ) − log2 x =
2
2 ao fazemos a condição de
existência x > 0 antecipadamente é muito bom pois previne que
no final encontremos soluções que não satisfazem a condição de
existência do logaritmo.
Vamos ver mais um exemplo e ver como isso fica bem claro.
log2 ( x + 1) + log2 ( x − 1) =
3
Antes de mais nada temos que satisfazer os dois logs e assim
Tivemos mais uma vez oportunidade de reforçar que quando x + 1 > 0 x > −1
⇒ ⇒ x >1
estamos falando de funções, pelo fato das transformações que podem x − 1 > 0 x >1
ocorrer, é difícil que tenhamos verdades imutáveis e conseguimos Primeiramente vemos que temos a soma de 2 logs de mesma
revisar pontos importantes sobre as transformações que as funções base e devemos lembrar que log= logc a + logc b e assim podemos
c ab
podem sofrer.
124
125
m < 1 ou m > 2
Como não queremos m mas sim x temos que voltar em log3 x .
log3 x < 1 ⇒ x < 31 ⇒ x < 3
Mas como temos também que x > 0 teremos 0 < x < 3
log3 x > 2 ⇒ x > 32 ⇒ x > 9
S = {x ∈ |0 < x < 3 ou x > 9}
x < –2 ou x > 1
log2 ( x 2 + x − 2) ≤ 2 ⇒ x 2 + x − 2 ≤ 22 ⇒ x 2 + x − 2 ≤ 4 ⇒ x 2 + x − 6 ≤ 0
x ≤ −3 ou x ≥ 2
x < −2 ou x > 1
Agora precisamos fazer a intersecção
x ≤ −3 ou x ≥ 2
S= {x ∈
| −3 ≤ x < −2 ou 1 < x ≤ −2}
126
=
x (3 )
2 y
− 3y ⋅ 3 − 4 ⇒ =
x 32y − 3 ⋅ 3y − 4 ⇒ =
x (3 )
y 2
− 3 ⋅ 3y − 4 ⇒
3y = m
x =m2 − 3m − 4 ⇒ m2 − 3m − 4 − x =0 ⇒ m2 − 3m − ( x + 4 ) =0 ⇒
− ( −3) ± ( −3) − 4 ⋅ 1⋅ ( − ( x + 4 ) ) 3 ± 9 + 4x + 16 3 ± 4x + 25
2
=m = = ⇒
2 ⋅1 2 2
127
1
08. (ESA) Sabendo que log P = 3 ⋅ log a − 4 ⋅ log b + ⋅ log c, assinale a
2
alternativa que representa o valor de P. (dados: a = 4, b = 2 e c = 16)
a) 12 b) 52 c) 16 d) 24 e) 73
TREINAMENTO
25 3
− 4 , +∞ → −∞, log3 2
f −1 :
3 − 4x + 25
x → log3
2
01. (EEAR) Sejam m, n e b números reais positivos, com b ≠ 1. Se logb
n
m = x e se logb n = y, então logb (m ⋅ n) + logb é igual a
EXERCÍCIOS DE m
FIXAÇÃO a) x b) 2y c) x + y d) 2x – y
128
05. (EEAR) A curva da figura representa o gráfico da função y = loga x, 12. (ESPCEX) A curva do gráfico abaixo representa a função y = log4 x.
(a > 1). Dos pontos B(3,0) e C(9,0) saem perpendiculares ao eixo das
abscissas, as quais interceptam a curva em D e E, respectivamente. Se
a área do trapézio retângulo BCED vale 9, a área do triângulo ABD,
onde A(1,0) vale
E
1. y
a)
2
D y = loga x
b) 2.
c) 3.
2
d) 1. O A B C x A área do retângulo ABCD é
3
a) 12. b) 6. c) 3. d) 6log4 . e) log4 6.
06. (ESPCEX) Considerando logm 10 = 1,4 e logm 50 = 2,4, pode-se 2
afirmar, com base nesses dados, que o valor do logarítmo decimal de 5 é:
13. (ESPCEX) A equação log3 x = 1 + 12logx2 3 tem duas raízes reais.
a) 3/7 b) 1/2 c) 5/7 d) 7/3 e) 7/5 O produto dessas raízes é
8
16. (AFA) O valor máximo da expressão log24 x + 12 ⋅ log22 x ⋅ log2
para 1 ≤ x ≤ 64 é: x
a) 1 c) 9
b) 3 d) 81
8
19. (AFA) O valor máximo da expressão log24 x + 12 ⋅ log22 x ⋅ log2
para 1 ≤ x ≤ 64 é: x
a) 1 b) 3 c) 9 d) 81
129
21. (AFA) A soma de todos os valores reais que satisfazem a equação 30. (AFA) Pesquisas realizadas verificaram que, no planeta Terra, no
xlog4 x = 16x, x > 0, início do ano de 2013, a população de pássaros da espécie A era 12
17 33 65 129 vezes a população de pássaros da espécie B. Sabe-se que a população
a) b) c) d) de pássaros da espécie A cresce a uma taxa de 5% ao ano, enquanto
4 4 4 4
que a população de pássaros da espécie B cresce a uma taxa de 20%
ao ano. Com base nesses dados, é correto afirmar que, essas duas
22. (AFA) Se x1 e x2 são as raízes da equação: logbx b + 2logx b + 3logb²x populações de pássaros serão iguais
b = 0, b ∈ *+, b ≠ 1, então (x1 · x2)6 vale:
(Considere: log7 = 0,85; log6 = 0,78; log2 = 0,3)
a) b11 b) b–11 c) b6 d) b–6
a) no 1º semestre do ano de 2034.
23. (EPCAR 3° ANO) Num sistema de logaritmos, o logaritmo de b) no 2º semestre do ano de 2034.
101,44 supera em 5 o logaritmo de 3,17. É correto afirmar que se c) no 1º semestre do ano de 2035.
trata do sistema de logaritmos d) no 2º semestre do ano de 2035.
a) de base menor que 3 c) decimais
b) de base igual a 5 d) neperianos 31. (AFA) No plano cartesiano, seja P(a,b) o ponto de interseção entre
x
as curvas dadas pelas funções reais f e g definidas por f ( x ) = e
1
a 2
24. (ESPCEX) Fazendo x = n5 temos que y =ex − e− x = , a ∈ e ( )
g x = log x.1
b ∈ *, a e b primos entre si. Logo a + b é igual a b 2
B = logn (logn n n
n ) (n é natural maior que 2)
log c log a log b
a b c
C= ⋅ ⋅ {a, b, c} ⊂ *+
b c a
A correta relação de ordem entre os números A, B e C é Se na figura temos os esboços dos gráficos das funções f(x) = log2x e
a) A < B < C c) B<C<A 1
g(x) = ax² + bx + c, então g f é igual a
b) B < A < C d) C < A < B 8
a) 14 d) 17
27. (ESPCEX) Resolvendo a equação a seguir, obtém-se b) 15 e) 18
log3 (x 2 − 2x − 3) + log 1 (x −=
1) log3 (x + 1), c) 16
3
a) S = {–1}. c) S = {6}. e) S = {4}. 33. (EPCAR 3° ANO) Se A = log(1 + cotg² x) + log (1 + cos x) + log(1 – cos x),
π
b) S = {4,5}. d) S = {∅}. sendo 0 < x < , então A é igual a
2
1 1
a) log b) log c) log 1 d) log 10
28. (EFOMM) Um atleta de tiro ao prato tem probabilidade de 0,9 10 2
de acertar o prato a cada novo lançamento. Analisando esse jogador
antes do início da competição, após quantos lançamento de pratos, a 34. (EPCAR 3° ANO) Analise as proposições classificando-as em V
probabilidade de ele não ter acertado todos os tiros se tornará maior (verdadeira) ou F (falsa).
que a probabilidade de acertar todos? 2
1
a) 9 b) 8 c) 7 d) 6 e) 5 I. (
O produto das raízes da equação 2 1 + logx2 10 =
log x
)
−1
é
1
igual a .
29. (EPCAR 3° ANO) Um boato alastra-se com determinada rapidez 10
entre os habitantes de uma metrópole. Após x horas (x > 0), o número II. Se 5 = 2, então log2 100 = 2(1 + n-1).
n
130
A sequência correta é
02. O conjunto verdade da desigualdade log2 log 1 x 2 2x 1
0
a) V – V – V b) V – F – F c) F–V–V d) F – V – F é: 4
a) (0,1/2) ∪ (3/2,2)
ex + 4 b) (–2,0) ∪ (3/2,2)
35. (EPCAR 3° ANO) Se o domínio de f(x) = é
e2 − x 2 c) (1/2,3/2)
Obs.: e = 2,7182...
d) (–∞,1/2) ∪ (3/2,∞)
a) {x ∈ / x < –e ou x > e} c) {x ∈ / x < –1 ou x > 1}
e) ∅
b) {x ∈ / –e < x < e} d) {x ∈ / –2 < x < 2}
03. Acrescentando 16 unidades a um número, seu logaritmo na base
36. (EPCAR 3° ANO) Uma população de bactérias cresce conforme
3 aumenta de 2 unidades. Esse número é:
a função definida por N(t) = N0 · eαt, onde t é o tempo (dado em
horas), N0 é o número inicial de bactérias e α é uma constante a) 5 d) 4
positiva. Sabendo-se que o número de bactérias triplica ao final das b) 8 e) 3
três primeiras horas, pode-se dizer que α pertence ao intervalo c) 2
Dados: adote e = 2,7 (e é a base do sistema de logaritmos neperianos)
log 3 = 0,48 04. O valor de y ∈ que satisfaz a igualdade logy 49 = logy² 7 + log2y 7, é:
a) [0,3;0,4] b) ]0,4;0,5] c) ]0,5;0,6] d) ]0,6;0,7] a) 1/2 d) 1/8
b) 1/3 e) 7
37. (EPCAR 3° ANO) Assinale a alternativa correta. c) 3
a) Se x > 0 e a > 1, os gráficos das funções reais f e g, dadas por
x
1 05. (EFOMM 2010) Sabendo-se que log30 3 = a e log30 5 = b, que
f(x) = loga x e g(x) = , se interceptam em um ponto cuja
a opção representa log10 2?
abscissa é maior que zero e menor que um.
1 a b 1− a − b
b) Para qualquer que seja x real, o intervalo ]–4,+∞[ é o conjunto- a) d)
x +1
2a 2−a
1 1− a − b 1− a − b
imagem da função real h, definida por= h(x) − 4 . b) e)
2 a −1 1− a
c) Se log9 (log3(logx 3)) = 0, então x é um número racional.
1 a b
d) Se f é uma função real definida por f(x) = 3 + 2-x, então c)
a 1
1
f (log4 9 ) = .
3 06. (ESPCEX) Considerando log 2 = 0,30 e log 3 = 0,48, o número real
x, solução da equação 5x-1 = 150, pertence ao intervalo:
10− y + 1
38. (EPCAR 3° ANO) Seja a relação − y = x . Ao determinar y em a) ]-∞,0] d) [0,2[
10 + 2
função de x, obtém-se uma função cujo o domínio é b) [4,5[ e) [5,+∞[
a) *
1 c) ]1,3[
c) −∞, 2 ]1, ∞[
+
1
b) 2 ,1 d) − {1} 07. (ESPCEX) Na figura abaixo, dois vértices do trapézio sombreado
estão no eixo x e os outros dois vértices estão sobre o gráfico da
função real f(x) = logk x, com k > 0 e k = 1. Sabe-se que o trapézio
39. (EPCAR 3° ANO) O domínio da função real definida por
sombreado tem 30 unidades de área; assim, o valor de k + p – q é
f(x) = log1 loga (loga x ) é
a
40. (EN) Qual é o domínio da função real de variável real, definida por
= n(x 2 − 3x + 2) + e2x −1 − 1 ?
f(x)
a) [1,2[ 1
d) 2 ,1 ∪ ]2, +∞[
b) ,2 ∪ ]3, +∞[
1
2 1
c) ]2,+∞[
e) 2 , +∞
a) –20 d) 15
EXERCÍCIOS DE
b) –15 e) 20
COMBATE
c) 10
6 − loga m
08. (ESPCEX) Se = 2, com a > 0, a ≠ 1 e m > 0, então o
m
1+ loga² m
01. O valor da expressão log3 2 · log4 3 · ... · log10 9 é: valor de é
a+ m
a) 0 c) log4 3 e) 1 a) 4 c) 1 e) 1/2
b) log10 2 d) log3 4 b) 1/4 d) 2
131
1 1 1 3 1 1
03. E
04. A
log 3 2 log 3 2 log 3 2
a) + ≤ . d) < + ≤ 2.
a b 2 2 a b 05. a) a = 2 4
,b=
2⋅2 4 e c = 3⋅2 4
1 1 1 1 1 log 3 2
b) < + ≤ 1. e) 2 < + . =b) r 2=
4
e q log3 2.
2 a b a b 2
1 1 3
c) 1 < + ≤ .
a b 2
132
INEQUAÇÕES SIMULTÂNEAS
A dupla desigualdade f(x) < g(x) , h(x), se decompõem em 2
inequações simultâneas
f(x) < g(x)
f(x) < g(x) < h(x) ⇔ e
g(x) < h(x)
Exemplo:
II
3x
+ 2
< − x +3 ≤ x + 4 e 3x + 2 < − x + 3 ≤ x + 4
I
1 1
S = x ∈ R | − ≤ x ≤
2 4
133
f(x).g(x) = 0
f(x).g(x) ≥ 0 ⇔ ou
f(x).g(x) > 0
Exemplo: Resolver a inequação (3x + 1)·(2x – 5) ≥ 0 em .
Fazemos o estudo de f(x) = (3x + 1) e g(x) = (2x – 5).
Sinal de f(x) = 3x + 1
1
Zero da função: f(x) = 0 ⇒ 3x + 1 = 0 ⇒ x = −
3
Sinal de g(x) = 2x - 5
5
Zero da função: g(x) = 0 ⇒ 2x – 5 = 0 ⇒ x =
2
INEQUAÇÕES PRODUTO
Sendo f(x) e g(x) duas funções na variável x, as inequações
f(x) · g(x) > 0, f(x) · g(x) < 0, f(x)·g(x) ≥ 0 e f(x)·g(x) ≤ 0 são denominadas
inequações produto.
Exemplo: (x + 2)·(2x – 1) > 0. Um processo prático é fazer o
estudo de cada função separadamente.
Fazemos o estudo de f(x) = (x + 2) e g(x) = (2x + 1).
Sinal de f(x) = x + 2
Zero da função: f(x) = 0 ⇒ x + 2 = 0 ⇒ x = –2 Fazendo o quadro de sinais teremos
Sinal de g(x) = 2x + 1 1 5
S= x ∈ R | x ≤ − ou x ≥
Zero da função: g(x) = 0 ⇒ 2x + 1 = 0 ⇒ x = –½ 3 2
134
onde n1, n2, ..., nk e m1, m2, ..., mp são números naturais e os números
Exemplos: a1, a2, ..., ak e b1, b2, ..., bp são números reais quaisquer tais que
ai ≠ bj onde i = 1,2,...,k e j = 1,2,...,p. Uma inequação da forma f(x) > 0
1º) ( 3x − 2)3 > 0 ⇒ 3x − 2 > 0 ⇒ S = x ∈ R | x > 2
3 é chamada uma inequação racional. Nos pontos x = ai a função f(x)
se anula(estes pontos são chamados zeros da função). Os pontos
2º) ( 4x − 3)6 > 0 ⇒ 4x − 3 ≠ 0 ⇒ S = x ∈ R | x ≠ 3 x = bj são os pontos de descontinuidade da função f(x). Marcando-
4
se todos os zeros e pontos de descontinuidade da função em uma
3º) ( 2x + 1) < 0 ⇒ 2x + 1 < 0 ⇒ S = x ∈ R | x < −
5 1
reta numérica, dividimos esta reta em k + p + 1 intervalos e para
2 determinar o sinal de f(x) basta determinar o sinal de f(x) em um ponto
4º) (x – 2)4 < 0 ⇒ S = ∅ pertencente a cada um dos intervalos. O método geral de resolução de
uma inequação da forma f(x) > 0 (ou <, ≥, ≤) é baseado no seguinte:
INEQUAÇÕES QUOCIENTE I. Se c é o maior dos números ai, bj então a função f(x) é positiva
As regras para se resolver as inequações quociente são as mesmas no intervalo (c, ∞).
para as inequações produtos, apenas devemos atentar para as II. Se ai(ou bj) é um ponto tal que o expoente ni da função (x – ai)n i
restrições de não se poder deixar zerar o denominador da fração pois ou (x – bj)m j é um número ímpar então, à direita e à esquerda
nao existe divisão por zero. de ai(ou bj) isto é, em intervalos adjacentes, a função possui
sinais desiguais e o ponto ai(ou bj) é chamado ponto simples.
Exemplo: Resolver em R a inequação 3x + 4 ≤ 2, temos Isto significa que quando a função f(x) passa por um ponto
1− x
simples ela muda de sinal.
3x + 4 3x + 4 3x + 4 − 2(1 − x) 5x + 2 III. Se ai(ou bj) é um ponto tal que o expoente ni da função (x – ai)n i
≤2⇒ −2≤0⇒ ≤0⇒ ≤0
1− x 1− x 1− x 1− x ou (x – bj)m j é um número par então, à direita e à esquerda
f( x ) de ai(ou bj) isto é, em intervalos adjacentes, a função possui
5x + 2 sinais iguais e o ponto ai(ou bj) é chamado ponto duplo. Isto
−x
1 significa que quando a função f(x) passa por um ponto duplo
g( x ) ela não muda de sinal.
Resolução:
x 2 ( x − 2) ( x + 3)
3
135
TEOREMA DE BOLZANO
Se um polinômio P(x) apresenta valores P(a) e P(b) tais que
P(a) ⋅ P(b) < 0,então a equação admite um número ímpar (pelo menos I.
uma) de raízes reais entre a e b.
II.
Resolução: B
1 2 1.1 − 2(x − 2)
+ ≥ 1⇒ − 1≥ 0 ⇒
Na verdade, 1 é raiz de P(x). x2 − 4 x+2 x2 − 4
1 (x − 2)
1 − 2x + 4 − (x 2 − 4) −3 + 2x − x 2 + 4
Exercício Resolvido ≥0⇒ ≥0⇒
x2 − 4 x2 − 4
01. (EEAR) O menor valor inteiro positivo que pertence ao −x + 2x + 1
2
≥ 0 ⇒ f(x) =−x 2 + 2x + 1 e g(x) =x 2 − 4
conjunto-solução da inequação (–3x² + 12)(x² – 6x + 8) < 0 é o: x2 − 4
a) 2
Encontrando as raízes
b) 3 f(x) = 0 ⇒ −x 2 + 2x + 1= 0 ⇒ x 2 − 2x − 1= 0 ⇒
c) 4 −( −2) ± ( −2)2 − 4.1.( −1)
=x ⇒
d) 5 2.1
2± 8 2±2 2
x= = = 1± 2
Resolução: D 2 2
Vamos estudar o sinal das 2 funções e posteriormente fazer uso g(x) = 0 ⇒ x − 4 = 0 ⇒ x 2 = 4 ⇒ x = ±2
2
do quadro de sinais.
(
−3x + 12)( x − 6x + 8 ) < 0 ⇒
2
2
I II f(x)
Raízes de I ⇒ −3x 2 + 12 = 0 ⇒ x 2 = 4 ⇒ x = ±2
−( −6) ± ( −6)2 − 4.1.8
Raízes de II ⇒ x =
2.1
6 ± 36 − 32 6 ± 2
⇒ = ⇒=x 2 ou= x 4
2 2
136
1
06. A solução da inequação x > é:
x
a) x > 0
g(x) b) x > 1
c) x < –1 ou x > 1
d) –1 < x < 0 ou x > 1
EXERCÍCIOS DE
d) Treze.
FIXAÇÃO
e) Menos que treze.
2x + 6
09. O número de soluções inteiras da inequação ≥ 0 é:
14 − 2x
a) 8
01. (EEAR) O conjunto dos valores reais de x para os quais a expressão
x −1 b) 9
é estritamente positiva é:
| x² − 10x + 21| c) 10
a) {x ∈ / x > 1} d) 11
b) {x ∈ / x > 3 e x ≠ 7} e) infinito
c) {x ∈ / x < 1 ou 3 < x < 7}
(4x − 3)
d) {x ∈ / x > 1, x ≠ 3 e x ≠ 7} 10. O número real x satisfaz > 2. Assinale a alternativa em
(x + 1)
que estão incluídas TODAS as possibilidades para x.
02. (EEAR) A inequação (x² – 5x + 6)(x – 3) ≥ 0 tem para conjunto solução:
a) –1 < x < 5/2
a) {x ∈ / x ≤ 3}
b) x < –1 ou x > 5/2
b) {x ∈ / x ≥ 2}
c) x > 5/2
c) {x ∈ / 2 ≤ x ≤ 3}
d) x < –1
d) {x ∈ / x ≤ 2 ou x ≥ 3}
TREINAMENTO
f(x)
intervalo solução de ≥ 1 é:
g(x)
a) ]– 3, 2 [ ∪ ] 2, + ∞[
b) [– 3, 2 [ ∪ ] 2, + ∞ [
c) ]– 3, ∞[ x2 + 3
01. O conjunto solução da inequação ≤ 0 é:
d) [– 3, ∞[ 2x − 1
a) R
(x² − 2x − 3) b) {x ∈ R | x < 0}
04. Os valores de x que satisfazem à inequação ≥ 0, c) {x ∈ R | x > 1}
pertencem a: (x − 2)
d) {x ∈ R | x ≥ 1}
a) [- 1, 2) ∪ [3, ∞).
b) (- 1, 2] ∪ (3, ∞). 02. A soma dos quadrados dos números naturais que pertencem ao
c) [1, 3]. (3 − x) ⋅ (x 2 − 1)
conjunto solução de ≥ 0 é igual a:
d) [– 3, 2). x+2
a) 13
e) [– 3, – 2] ∪ (2, ∞). b) 14
c) 15
05. O número de soluções inteiras da inequação (1 – x) (x – 8)2 (x + 4)3 > 0, é:
d) 19
a) 0 c) 4
e) 20
b) 2 d) 6
137
x +1
03. Considere a inequação ≤ 0, com x ∈ . Qual é o conjunto 10. Sobre a inequação-produto (–4x² +2x – 1)(x² – 6x + 8) ≥ 0, em ,
solução da inequação? − x −5 é correto afirmar que:
a) (–∞, 1] ∪ [5, ∞) a) não existe solução em .
b) (–∞, -5) ∪ [–1, ∞) b) o conjunto admite infinitas soluções em .
c) [0, ∞) c) o conjunto solução é S = {x ∈ / 2 ≤ x ≤ 4}.
d) [–5, ∞) d) o conjunto solução é S = {x ∈ / x ≤ 2 ou x ≥ 4}.
e) (–1, ∞)
11. Com relação ao número de soluções inteiras da equação
−x + 3 (5 − x 2 )(x 2 − 2)
04. A soma das soluções da inequação > 0 onde x pertence ao > 0, podemos garantir que existem:
conjunto dos números naturais é: 2x − 1 x 2 − 2x + 5
a) infinitas
a) 3
b) quatro
b) 4
c) três
c) 5
d) seis
d) 6
e) duas
e) 8
9 − x2
(2x² + 5x − 3) 12. (MACKENZIE) A função f(x) = tem como domínio o
05. Os números reais x e y são tais que: y = . Nessas x +x−2
2
(1 − 5x) conjunto solução:
condições, tem-se y < 0 se, e somente se, x satisfizer a condição: a) S = {x ∈ / –3 < x ≤ –2 ou 1 ≤ x < 3}
a) – 3 < x < – 1/2 ou x > – 1/5 b) S = {x ∈ / –3 ≤ x < –2 ou 1 < x ≤ 3}
b) – 3 < x < 1/2 ou x > 1/5 c) S = {x ∈ / –3 ≤ x < –2 ou 1 ≤ x ≤ 3}
c) – 3 < x < 1/5 ou x > 1/2 d) S = {x ∈ / –2 < x ≤ –1 ou 1 ≤ x ≤ 3}
d) 1/5 < x < 1/2 ou x > 3 e) S = {x ∈ / –2 ≤ x < –1 ou 1 < x ≤ 3}
e) x < – 3 ou 1/5 < x < 1/2
13. A soma de todos os números inteiros que satisfazem
06. Considere a inequação (x – 1)(x – 4) ≤ 0. Considerando os números simultaneamente a inequação-produto (3x – 7) · (x + 4) < 0 e a
inteiros que a satisfazem. É correto concluir que: 2x + 1
inequação-quociente > 0 é:
a) Só dois deles são positivos. 5−x
a) 3
b) A soma de todos eles, é dez. b) 5
c) O maior deles é múltiplo de 3. c) 6
d) O produto de todos eles, é zero. d) 7
e) O produto de todos é um número negativo.
14. Dadas as desigualdades, em :
07. O conjunto solução S ⊂ da inequação (5x² – 6x – 8)(2 – 2x) < 0 é: I. 3x + 1 < –x + 3 ≤ –2x + 5
4 4x − 1
a) S = − ,2 ∪ ]−∞,1[ . II. ≤1
5 x−2
O menor intervalo que contém todos os valores de x que satisfazem,
]2, +∞[ ∪ −
4
b) =
S ,1 .
5 simultaneamente, às desigualdades I e II é:
4 a) 1 3
S = − ,2 ∪ ]1, +∞[ . ,
c)
5 3 5
4 3
d) S = −∞, − ∪ ]1,2[ . b) −2, − 2
5
4 3
e) S = − ,1 ∪ ]2, +∞[ . c) −∞, 5
5
1 1
(x³ − x² + −1) d) − 3 , 2
08. Considere a seguinte inequação: ≤ 0 . O conjunto
solução em é: (x³ − 2x² + x − 2)
e) 4 3
a) [1, – 2[ 3 , 5
b) [– 1, 2[
c) [2, 3] x 2 − 4x + 3
15. A desigualdade 2 > 0 se verifica para todos os números
reais x tais que: x − 7x + 10
d) [1, 2[
a) –1 < x ou –3 < x < –2 ou < –5
09. Se n é um número inteiro, então a quantidade de números b) x < 1 ou 2 < x < 3 ou x > 5
2n 7
racionais da forma , que são estritamente menores que , é: c) 1 < x < 2 ou 3 < x < 5
3n + 15 13
a) 21 c) 20 e) 27 d) x > 1 ou 2 < x < 5
b) 25 d) infinita e) 1 < x < 3 ou 2 < x < 5
138
16. Uma função consiste na associação de dois conjuntos A e B de 22. A amplitude do menor intervalo que contém as soluções inteiras
números reais, por meio de uma lei f. O subconjunto dos elementos de x 2 − 3x − 18
da inequação ≥ 0 é igual a:
A que corresponde a um, e somente um, elemento de B é denominado 13x − x 2 − 42
domínio da função D(f). a) 2
b) 4
(2x 2 − 8)(x 2 + x − 6)
Considerando que a expressão f(X) = é uma c) 6
x 2 + 2x − 3
função, determine o domínio de f(x). d) 8
a) D = {x ∈ | x > 1; x ≤ –2 e x ≠ –3} e) 10
b) D = {x ∈ | x > 1; x < –2 e x ≠ –3}
c) D = {x ∈ | x > 1; x ≥ –2 e x = –3} x 4 + 3x 3 − 4x 2
23. A função f ( x ) = é negativa em dois intervalos de
d) D = {x ∈ | x ≥ 1; x ≤ –2 e x = 3} x 2 + 4x − 4
números reais. A soma dos comprimentos desses dois intervalos é:
e) D = {x ∈ | x ≤ 1; x > –2 e x ≠ 3}
1
a)
2
17. (CN) Seja S a soma dos valores inteiros que satisfazem a inequação
(5x − 40)2 b) 1
≤ 0. Sendo assim, pode-se afirmar que:
x 2 − 10x + 21 c) 2
a) S é um número divisível por 7.
d) 2
b) S é um número primo.
e) 2 2
c) S² é divisível por 5.
d) S é um número racional. 24. (EFOMM 2010) O gráfico das três funções polinomiais do 1°
e) 3S+1 é um número ímpar. grau a, b e c definidas, respectivamente, por a(x), b(x), e c(x) estão
representadas abaixo.
18. O conjunto solução da inequação (x2 + x – 1)/(9 – x2) ≥ 1/(3 – x)
é dado por:
a) [-3, 3[
b) ]–∞, –2] ∪ [2, ∞[
c) ]–3, –2] ∪ [2, 3[
d) [–2, 2]
e) [2, ∞[
13x − 9
19. Dadas as funções f(x) = x + 3 e g(x) = , determine o maior
x+2
subconjunto dos números reais tal que f(x) > g(x).
a) ]5, +∞[
b) ]–2,5[
( ( )) ( ( ))
Nessas condições, o conjunto solução da inequação a x ⋅ b3 x
5 6
c) ]–∞,3[ ∪ ]5,+∞[ ≥ 0 é:
a) (–4;–1) ∪ [3;+∞)
(c ( x ))
d) ]–∞,3[
e) ]–2,3[ ∪ ]5,+∞[ b) [–4;–1] ∪ [3;+∞)
c) (–∞;–4) ∪ [–1;+∞)
20. (MACKENZIE) Se f e g são funções reais definidas por f(x) = x d) [4;+∞)
x
e g(x) = 2 , então o domínio da função composta f º g é o e) – {4}
2x − 5x + 2
conjunto:
25. Seja a função
a) x ∈ | 0 ≤ x ≤ ∨ x ≥ 2
1
2 f ( x=
) ( x 2 − 2x + 2) ( −x 2 + 3x + 10 ) − ( −x 2 + x − 1) ( x 2 + x − 6 ) , cujo
b) x ∈ | 0 ≤ x < ∨ x > 2
1
domínio é D = [a, b + c]. O valor de a + b + c é:
3 3 3
2 abc
a) –3
c) x ∈ | 0 < x < ∨ x > 2
1
2 b) 1
d) x ∈ | x < ∨ x > 2
1 3
2 c) 0
e) x ∈ | x ≤ ∨ x ≥ 2
1 d) − 1
2 3
e) 3
21. O número de inteiros negativos compreendidos entre as soluções
x 2 − ax
( x − 1) ( x + 2) ( x − 3) ( x + 6 ) ≤ 0
3 4 5
26. A solução da inequação ≥ 0, onde a < 0 é:
da inequação é igual a: −x + ax + 2a2
2
x 2 ( x − 7)
3
139
COMBATE
e) −1, ∪ 2, ∪ [6, +∞[
2 2
x 2 − ax − 2a2
07. (ITA) Em qual dos casos vale a desigualdade < 0?
x − (a + 2)x + 2a
2
140
(
b) ( −∞, 1) 3 , +∞
2 )
c) (–∞,1) (3,+∞)
d) ( −∞, 1) ( 3 2 ,2) ( 3, +∞ )
e) (–∞,+∞)
10x 2 − 3x − 2
10. O conjunto solução da inequação −1 < < 1 é igual a:
−x 2 + 3x − 2
( ) (
a) − 2 ,0 6 , 2
3 11 3 )
( ) (
b) −∞, 611 2 3 , +∞ )
( ) (
c) −∞, − 2 3 2 3 , +∞ )
(
d) − 2 3 , 611 )
(
e) − 2 , 2
3 3 )
GABARITO
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
01. D 04. A 07. B 10. B
02. B 05. C 08. B
03. B 06. D 09. C
EXERCÍCIOS DE TREINAMENTO
01. B 09. B 17. B 25. E
02. B 10. C 18. C 26. E
03. B 11. E 19. E 27. C
04. A 12. B 20. B 28. C
05. C 13. A 21. E 29. B
06. B 14. D 22. E 30. D
07. E 15. B 23. B
08. D 16. A 24. A
EXERCÍCIOS DE COMBATE
01. A 04. E 07. D 10. A
02. C 05. A 08. A
03. B 06. C 09. D
ANOTAÇÕES
141
ANOTAÇÕES
142
143
Por extensão, define-se P0 = 0! = 1 e P1 = 1! = 1 03. (EEAR) As atuais placas de automóveis possuem três letras do
Uma k-combinação ou uma combinação de classe k de n objetos alfabeto latino (incluindo K, W, Y) e quatro algarismos. O número de
distintos é uma escolha não ordenada ou um subconjunto de k dos placas que não repetem nem letras e nem algarismos é
o objetos. 26!10! c) 26! 10!
a)
Representaremos o número de combinações de n objetos distintos 23! 6! 26!10!
d)
de classe k ou tomados k a k por um dos símbolos b) 263 · 104 4! 3!
C(n, k ) ou
n
k
04. (EEAR) O número de anagramas da palavra ESCOLA que começam
É padronizado ler qualquer um dos dois símbolos como “n escolhe por S e terminam por L, é
k”. (Outra notação comumente utilizada é Ckn.
a) 720 b) 120 c) 24 d) 12
k!(nn! k)!
n
k
06. (EEAR) Com os algarismos 1, 2, 3, 4 e 5, sem repeti-los, podemos
escrever x números de 4 algarismos, maiores que 2400. O valor de x é
Prova. O conjunto de todas as permutações simples de k a) 68 b) 72 c) 78 d) 84
elementos selecionados de um conjunto com n elementos contém
n! 07. (EEAR) Se existem k maneiras possíveis de pintar uma parede com
permutações. Entretanto, cada subconjunto de k elementos 3 listras verticais, de mesma largura e de cores distintas, dispondo de
(n − k )!
pode ser ordenado de k! maneiras assim, o número de maneiras de 12 cores diferentes, então o valor de k está compreendido entre
primeiro escolher um subconjunto e depois ordenar os elementos a) 1315 e 1330 c) 1345 e 1360
deste subconjunto é pelo princípio multiplicativo igual a b) 1330 e 1345 d) 1360 e 1375
. k!
n
k
08. (CFOE) Com os dígitos 1, 2, 3, 6 e 0, podemos formar x números
Entretanto, cada uma dessas ordenações é uma diferente de 4 algarismos distintos. Então, x é igual a:
permutação de k elementos selecionados dentre todos os n elementos a) 160 b) 96 c) 180 d) 108
e cada permutação de k elementos distintos surge da escolha de um
subconjunto e a seguir, assim
09. (ESA) Com as letras da palavra SARGENTO foram escritos todos
. k! (n n!k)!
n
k
os anagramas iniciados por vogais e com as consoantes todas juntas.
Quantos são esses anagramas?
a) 120960 c) 2160 e) 120
o que produz
b) 40320 d) 720
n
k
n!
k !(n k )!
10. (EFOMM) O código Morse, desenvolvido por Samuel Morse, em
1835, é um sistema de representação que utiliza letras, números e
EXERCÍCIOS DE sinais de pontuação através de um sinal codificado intermitentemente
144
03. (EEAR) Em um campeonato de tênis estão inscritos 10 militares. 13. (AFA) Em quantos números de 7 algarismos significativos, os
Para disputar o campeonato, esses militares podem formar _____ algarismos 5 e 8 aparecem exatamente 2 e 3 vezes, respectivamente?
duplas diferentes. a) 10270 b) 10280 c) 10290 d) 10300
a) 34 b) 35 c) 44 d) 45
14. (AFA) Sobre os lados de um triângulo, marcam-se, respectivamente,
04. (EEAR) Considere os algarismos 1, 2, 3, 4, 5 e 6. A partir deles, 4, 5 e 6 pontos distintos dos vértices. O número total de triângulos
podem ser criados _____ números pares de quatro algarismos distintos. com vértices nos pontos marcados é:
a) 60 b) 120 c) 180 d) 360 a) 301 b) 355 c) 421 d) 432
08. (ESPCEX) Entre duas cidades A e B há dois postos de pedágio, sendo 19. (AFA) A palavra que não muda o seu sentido, quer se leia da
o primeiro com 5 cabines e o segundo com 4 cabines. Há também esquerda para a direita ou da direita para a esquerda, é chamada
10 pontos de abastecimento. Um viajante realizará o percurso entre palíndromo (Ex.: ovo, asa, acaiaca, serres, etc.). Considerando-se
essas duas cidades passando pelos dois pedágios e parando três vezes as 23 letras do nosso alfabeto, quantos anagramas de 6 letras com
para abastecimento. Entendendo por “formas diferentes de realizar o características de um palíndromo, pode-se formar?
percurso” cada uma das opções de passar pelas cabines de pedágio a) 236 b) 233 c) 323 d) 623
e parar nos postos de abastecimento, o número de formas diferentes
como ele poderá realizar o percurso da cidade A para a cidade B é 20. (ESPCEX) Considere o conjunto de números naturais {1, 2, ..., 15}.
a) 60 c) 1200 e) 14400 Formando grupos de três números distintos desse conjunto, o número
de grupos em que a soma dos termos é ímpar é
b) 600 d) 2400
a) 168. c) 224. e) 231.
09. (EFOMM) De quantas maneiras diferentes podemos escolher seis b) 196. d) 227.
pessoas, incluindo pelo menos duas mulheres, de um grupo composto
de sete homens e quatro mulheres? 21. (ESPCEX) Duas instituições financeiras fornecem senhas para seus
a) 210 c) 371 e) 756 clientes, construídas segundo os seguintes métodos:
b) 250 d) 462 1ª instituição: 5 caracteres distintos formados por elementos do
conjunto {1,2,3,4,5,6,7,8,9};
10. (AFA) Um baralho é composto por 52 cartas divididas em 4 naipes 2ª instituição: 6 caracteres distintos formados por duas letras, dentre
distintos (copas, paus, ouros e espadas). Cada naipe é constituído por as vogais, na primeira e segunda posições da senha, seguidas por 4
13 cartas, das quais 9 são numeradas de 2 a 10, e as outras 4 são 1 algarismos dentre os elementos do conjunto {3,4,5,6,7,8,9}.
valete (J), 1 dama (Q), 1 rei (K) e 1 ás (A). Ao serem retiradas desse Para comparar a eficiência entre os métodos de construção das senhas,
baralho duas cartas, uma a uma e sem reposição, a quantidade de medindo sua maior ou menor vulnerabilidade, foi definida a grandeza
sequências que se pode obter em que a primeira carta seja de ouros e “força da senha”, de forma que, quanto mais senhas puderem ser
a segunda não seja um ás é igual a criadas pelo método, mais “forte” será a senha.
a) 612 b) 613 c) 614 d) 615 Com base nessas informações, pode-se dizer que, em relação à 2ª
instituição, a senha da 1ª instituição é
11. (AFA) Lançando-se 4 dados, sucessivamente, o número de a) 10% mais fraca. d) 20% mais fraca.
maneiras de se obter soma 7 é
b) 10% mais forte. e) 20% mais forte.
a) 20 b) 24 c) 72 d) 216
c) De mesma força.
12. (AFA) A quantidade de números naturais de 4 algarismos 22. (ESPCEX) Um grupo é formado por oito homens e cinco mulheres.
distintos, formados por 1, 2, 3, 4, 5 e 6, que contém o algarismo 3 Deseja-se dispor essas oito pessoas em uma fila, conforme figura
ou o algarismo 4 é abaixo, de modo que as cinco mulheres ocupem sempre as posições
a) 196 b) 286 c) 336 d) 446 1, 2, 3, 4 e 5, e os homens as posições 6, 7 e 8.
145
23. (EN) Qual a quantidade de números inteiros de 4 algarismos 27. (FUVEST) Doze pontos são assinalados sobre quatro segmentos de
distintos, sendo dois algarismos pares e dois ímpares que podemos reta de forma que três pontos sobre três segmentos distintos nunca
formar, usando algarismos de 1 a 9? são colineares, como na figura.
a) 2400 c) 1840 e) 1200
b) 2000 d) 1440
146
31. (AFA) Sr. José deseja guardar 4 bolas – uma azul, uma branca, 03. (AFA 2013) Num acampamento militar, serão instaladas três
uma vermelha e uma preta – em 4 caixas numeradas: barracas: I, II e III. Nelas, serão alojados 10 soldados, dentre eles o
soldado A e o soldado B, de tal maneira que fiquem 4 soldados na
barraca I, 3 na barraca II e 3 na barraca III.
Se o soldado A deve ficar na barraca I e o soldado B NÃO deve ficar
na barraca III, então o número de maneiras distintas de distribuí-los
é igual a:
a) 560
b) 1120
O número de maneiras de Sr. José guardar todas as 4 bolas de forma c) 1680
que uma mesma caixa NÃO contenha mais do que duas bolas, é igual a d) 2240
a) 24 c) 144
04. (EN) Entre os dez melhores alunos que frequentam o grêmio de
b) 36 d) 204
informática da Escola Naval, será escolhido um diretor, um tesoureiro
e um secretário. O número de maneiras diferentes que podem ser
32. Calcule a soma de todos os números de cinco algarismos distintos feitas as escolhas é:
formados com os algarismos 1, 2, 3, 4 e 5.
a) 720 d) 120
33. (ITA) Seja A um conjunto com 14 elementos e B um subconjunto b) 480 e) 60
de A com 6 elementos. O número de subconjuntos de A com um c) 360
número de elementos menor ou igual a 6 e disjuntos de B é:
a) 28 – 9 c) 28 – 26 e) 28 05. (AFA 2011) Um colecionador deixou sua casa provido de R$ 5,00,
b) 28 – 1 d) 214 – 28 disposto a gastar tudo na loja de miniaturas da esquina. O vendedor
lhe mostrou três opções que havia na loja, conforme a seguir.
34. (ITA) Determine quantos números de 3 algarismos podem ser • 5 diferentes miniaturas de carros, custando R$ 4,00 cada miniatura;
formados com 1, 2, 3, 4, 5, 6 e 7, satisfazendo à seguinte regra: O • 3 diferentes miniaturas de livros, custando R$ 1,00 cada miniatura;
número não pode ter algarismos repetidos, exceto quando iniciar com • 2 diferentes miniaturas de bichos, custando R$ 3,00 cada miniatura.
1 ou 2, caso em que o 7 (e apenas o 7) pode aparecer mais de uma
vez. Assinale o resultado obtido. O número de diferentes maneiras desse colecionador efetuar a compra
a) 204 d) 210 das miniaturas, gastando todo o seu dinheiro, é:
b) 206 e) 212 a) 15 c) 42
c) 208 b) 21 d) 90
35. De quantas maneiras podemos distribuir n objetos diferentes em 06. Permutam-se de todas as formas possíveis os algarismos 1, 3, 5,
duas caixas diferentes, de modo que nenhuma caixa fique vazia? 7, 9 e, escrevem-se os números assim formados em ordem crescente.
A soma de todos os números assim formados é igual a
a) 2n-1 – 1 c) 2n – 2 e) 2n
a) 1 000 000
b) 2n – 1 d) 2n-1 – 2
b) 1 111 100
c) 6 000 000
d) 6 666 000
EXERCÍCIOS DE
e) 6 666 600
b) 2520 e) 1800 a) 16 d) 28
c) 2400 b) 24 e) 56
c) 25
02. Uma senha numérica é formada por 5 algarismos. Sabe-se que o
primeiro algarismo é ímpar, os dois últimos são iguais e os demais são 08. Sete livros didáticos, cada um de uma disciplina diferente, devem
distintos. Os quatro primeiros algarismos estão em ordem crescente ser posicionados lado a lado em uma estante, de forma que os livros
(da esquerda para a direita), como exemplos abaixo. de Física, de Química e de Matemática estejam sempre juntos, em
12344 e 35799 qualquer ordem. O número de maneiras diferentes em que esses livros
podem ser posicionados é
A quantidade de senhas possíveis com essas características é
a) 720 d) 2880
a) 22680 d) 160
b) 1440 e) 5040
b) 11340 e) 80
c) 2160
c) 3780
147
ANOTAÇÕES
148
PERMUTAÇÃO COM REPETIÇÃO uma escolha sem repetição. Suponhamos que as três variedades sejam
sem molho, com molho e completo e que a atendente tenha anotado
Discutiremos agora arrumações de uma coleção de objetos com o seguinte pedido:
objetos repetidos, tais como a coleção {b, a, n, a, n, a} e escolhas
de objetos de um conjunto onde um objeto pode ser selecionado sem molho com molho completo
mais de uma vez, tais como pedir seis cachorros quentes a serem x xxxx x
escolhidos dentre três variedades. Determinaremos as fórmulas para
esses problemas de contagem através de dois exemplos: Se cada s representa um cachorro quente, então o pedido acima
significa um sem molho, quatro com molho e um completo. Uma vez
Exemplo:
que todos os atendentes saibam que esta é a sequência dos pedidos
Quantas arrumações podem ser feitas com as seis letras b, a, n, de cachorros quentes (sem molho, com molho, completo) podemos
a, n, a? omitir os nomes das variedades escrevendo apenas x | xxxx | x. Assim,
Formaremos as arrumações escolhendo primeiro as três posições qualquer pedido de k cachorros quentes consiste numa sequência
onde os a’s ficarão, isto é 63 20 maneiras. Agora, escolhamos as de k x’s e dois |’s. Reciprocamente, toda sequência de k x’s e dois |’s
representa um pedido: os x’s antes do primeiro | representa o número
duas posições (entre as três remanescentes) onde os n’s ficarão, isto
é 32 3 maneiras. Finalmente, na última posição, fica o b. Assim, de cachorros sem molho: os x’s entre os dois |’s representa o número
de cachorros com molho e os x’s finais representam o número de
existem 20 · 3 · 1 = 60 arrumações.
cachorros completos. Deste modo, existe uma correspondência um
a um entre pedidos e tais sequências, mas o número de sequências
TEOREMA de seis x’s e dois |’s é simplesmente o número de escolhas de duas
Se existem n objetos dos quais k1 são do tipo 1, k2 são do tipo 2,
posições na sequência para os |’s. Assim, a resposta é 82 28.
..., e km são do tipo m onde k1 + k2 + ... + kn = n então o número de
arrumações destes n objetos denotado por P(n; k1, k2, ..., km) é: TEOREMA
P(n; k1, k 2 , ..., km ) ... = k !k n!...
n
k1
n k1
k2
km
km
!
k
O número de escolhas com repetição de k objetos dentre n tipos
k n 1
1 2 m!
de objetos é .
Prova com efeito, além do argumento utilizado no exemplo acima k
a saber, escolhendo as posições para um dos tipos dentre aquelas que Prova. Com efeito, faremos um “pedido” para uma escolha
vão restando, podemos provar o teorema acima da seguinte forma: como fizemos no exemplo anterior com um x para cada objeto
escolhido. Como fizemos anteriormente, os x’s antes do primeiro |
Suponhamos que para cada tipo dos ki objetos do tipo i sejam
conta o número de objetos do primeiro tipo, os x’s entre o primeiro
dados índices 1, 2, 3, ..., m tornando-os distintos. Existem então n!
e o segundo |’s conta o número de objetos do segundo tipo, ..., e os
arrumações destes n objetos distintos. Enumeremos agora estas n!
x’s após o (n – 1) – ésimo| conta o número de objetos do enésimo
arrumações de objetos distintos enumerando todas as P(n; k1, k2, ...,
tipo (n – 1 traços são necessários para separar n tipos). O número de
km) disposições (sem índices) dos objetos e então, para cada disposição
k (n 1)
colocando os índices de todos os modos possíveis. Por exemplo, da sequências com k x’s e (n – 1) |’s é .
disposição banana os índices podem ser colocados nos a’s de 3! k
maneiras:
b a1 a2 n n a3 b a2 a1 n n a3 b a3 a1 n n a2 DISTRIBUIÇÕES
b a3 a2 n n a1 b a1 a3 n n a2 b a2 a3 n n a1 Geralmente um problema de distribuição é equivalente a um
problema de arrumação ou de escolha com repetição. Problemas
Para cada uma dessas 3! maneiras para indexar os a’s, existem especializados de distribuição devem ser divididos em subcasos que
2! maneiras para indexar os n’s. Assim, em geral, uma disposição possam ser contados por intermédio de permutações e combinações
qualquer terá k1! maneiras de indexar os k1 objetos do tipo 1, k2! simples. Um roteiro geral para modelar problemas de distribuição
maneiras para o tipo 2, ..., km! maneiras para o tipo m. Então: é, distribuições de objetos distintos correspondem a arrumações e
distribuições de objetos idênticos correspondem a escolhas.
n! .
P(n; k1, k 2 , ..., km ) = Assim, distribuir k objetos distintos em n urnas diferentes é
k1! k 2 ! ... km !
equivalente a colocar os objetos em linha e atribuir o nome de
6! cada uma das n diferentes urnas em cada objeto. Assim, existem
Assim sendo, a palavra banana tem P63,2,1 60 anagramas.
3! 2! 1! n . n . n . ... n = nk distribuições.
k vezes
COMBINAÇÕES COM REPETIÇÃO Por outro lado, o processo de distribuir k objetos idênticos em
Exemplo: n urnas distintas é equivalente a escolher um subconjunto (não
De quantos modos distintos podemos comprar seis cachorros ordenado) de k nomes de urnas, com repetição, entre as n escolhas de
quentes podendo escolher entre 3 variedades distintas? k n 1 (k n 1)!
urnas. Assim, existem distribuições.
Para resolver problemas de escolhas com repetição, precisamos k k !(n 1)!
fazer uma correspondência um a um com um problema relacionado a
149
Observação distinguíveis se, e somente se, uma não pode ser obtida da outra por
qualquer rotação como, por exemplo, duas permutações quaisquer
Os problemas de escolhas com repetição podem ser formulados de em linhas diferentes do quadro acima.
três formas equivalentes a saber: Portanto, no cálculo das permutações circulares interessa apenas a
1. o número de maneiras de escolhermos k objetos com repetição posição relativa dos objetos entre si, isto é, o número de permutações
dentre n tipos de objetos distintos; circulares distinguíveis.
2. o número de maneiras de distribuir k objetos idênticos em n Generalizando temos que o número de permutações circulares de
urnas distintas; n objetos, denotado por (PC)n, é igual a n!/n, isto é:
3. o número de soluções inteiras não negativas da equação x1 + x2
n!
+ ... + xn = k. (PC)n (n 1)!
n
A D C B
B D A C D B C A
C B A D
A D B C
C D A B D C B A
No setor de produção da empresa que fabrica esse brinquedo, é feita
a pintura de todos os carrinhos para que o aspecto do brinquedo fique
B C A D
mais atraente. São utilizadas as cores amarelo, branco, laranja e verde,
A B D C e cada carrinho é pintado apenas com uma cor. O caminhão-cegonha
tem uma cor fixa. A empresa determinou que em todo caminhão-
C B A D B C D A cegonha deve haver pelo menos um carrinho de cada uma das quatro
cores disponíveis. Mudança de posição dos carrinhos no caminhão-
D C A B cegonha não gera um novo modelo do brinquedo. Com base
nessas informações, quantos são os modelos distintos do brinquedo
A C D B caminhão-cegonha que essa empresa poderá produzir?
a) C6,4 c) C10,4 e) 46
B C A D C B D A
b) 69,3 d) 6 4
D B A C
02. O número de anagramas que se pode formar com a palavra
A C B D ARRANJO é igual a
a) 21 c) 5.040 e) 1.260
D C A B C D B A
b) 42 d) 2.520
B D A C
03. (PUCRJ) Seja n a quantidade de anagramas da palavra FILOSOFIA
A B C D que possuem todas as vogais juntas. Temos que n vale:
a) 1.800 c) 4.800 e) 362.880
D B A C B D C A
b) 3.600 d) 181.440
C D A B
04. O número de anagramas distintos que podemos formar com o
termo DIREITO é
Observamos então que:
a) 5.040 b) 2.520 c) 120 d) 7
A 1ª coluna do quadro foi obtida fixando-se o objeto A e
permutando-se os objetos B, C, D de todos os modos possíveis, isto é, 05. O número de anagramas da palavra TAXISTA, que começam com
3! = 6 modos. Em cada linha uma disposição pode ser obtida de outra a letra X, é
por uma rotação conveniente e dadas duas disposições em linhas
diferentes, nenhuma pode ser obtida da outra por qualquer rotação. a) 180. c) 720. e) 10080.
Assim, chama-se permutação circular de n objetos distintos b) 240. d) 5040.
qualquer disposição desses objetos em torno de um círculo e duas
permutações circulares são indistinguíveis se, e somente se, uma 06. A quantidade de anagramas da palavra CONCURSO é:
pode ser obtida a partir da outra por uma rotação conveniente como, a) 2520 c) 10080 e) 40320
por exemplo, duas permutações quaisquer de uma mesma linha do b) 5040 d) 20160
quadro acima. Diremos ainda que duas permutações circulares são
150
07. (ESA) Quantos anagramas da palavra CONSOANTES podem ser 05. Uma urna contém 10 bolas, sendo 3 bolas pretas iguais, 3 bolas
formados com as vogais juntas e em ordem alfabética? brancas iguais, 2 bolas verdes iguais e 2 bolas azuis iguais. Quantas
10! 10! 7! são as maneiras diferentes de se extrair, uma a uma, as 10 bolas da
a) c) e) urna, sem reposição?
2!.2!.2! 7!.3! 2!.2!
a) 25.200 c) 144 e) 72.000
10! 7!
b) d) b) 10! d) 3.600
2!.2! 2!.2!.2!
08. (ESA) Assinale a alternativa cuja palavra possui 60 anagramas. 06. A capital dos gaúchos, oficialmente fundada em 26 de março de
a) A M E I X A c) BANANA e) P A T E T A 1772, já foi chamada de Porto de Viamão. Atualmente, a também
capital dos Pampas recebe o nome de PORTO ALEGRE. Adicionando o
b) B R A N C O d) P A R Q U E
número de anagramas formados com as letras da palavra ALEGRE ao
de anagramas formados com as letras da palavra PORTO em que as
09. (ESA) O número de anagramas diferentes com as letras da palavra consoantes aparecem juntas, obtemos __________ anagramas.
MILITAR que não possuem consoantes consecutivas que se pode obter
a) 378 c) 738 e) 840
é:
b) 396 d) 756
a) 60 c) 120 e) 224
b) 72 d) 186
07. Daniela tem 5 pulseiras diferentes e as utiliza necessariamente
colocando-as uma após a outra. Ela pode usar todas as pulseiras em
10. Na figura a seguir, as linhas horizontais e verticais representam apenas um braço ou distribuí-las entre os braços direito e esquerdo.
ruas e os quadrados representam quarteirões. A quantidade de Daniela considera como um arranjo diferente tanto o braço em que
trajetos de comprimento mínimo ligando A a B é: as pulseiras são colocadas quanto a ordem como elas são distribuídas.
As figuras mostram três arranjos diferentes que Daniela pode fazer.
a) 40.320
b) 6.720
c) 256
d) 120
e) 56 O número de arranjos diferentes que Daniela pode fazer usando todas
essas pulseiras é
EXERCÍCIOS DE a) 240. c) 480. e) 720.
04. (UERJ) Uma criança ganhou seis picolés de três sabores diferentes:
baunilha, morango e chocolate, representados, respectivamente, pelas
letras B, M e C. De segunda a sábado, a criança consome um único picolé
por dia, formando uma sequência de consumo dos sabores. Observe
estas sequências, que correspondem a diferentes modos de consumo: Utilizando os blocos que possui, o total de pilhas diferentes de três
(B, B, M, C, M, C) ou (B, M, M, C, B, C) ou (C, M, M, B, B, C) blocos, incluindo as exemplificadas, que a criança pode fazer é igual a
O número total de modos distintos de consumir os picolés equivale a: a) 58. c) 42. e) 72.
a) 6 b) 90 c) 180 d) 720 b) 20. d) 36.
151
11. Existe quantidade ilimitada de bolas de três cores diferentes 16. De quantos modos diferentes podemos distribuir 10 bombons
(branca, preta, azul) em um depósito, sendo que as bolas se diferenciam idênticos em 4 caixas diferentes?
apenas pela cor. Oito dessas bolas serão colocadas em uma caixa. A
quantidade de caixas diferentes que podem ser compostas com oito 17. Dispondo de 4 cores diferentes, de quantas maneiras distintas
bolas é igual a podemos pintar 5 objetos idênticos? (Cada objeto deve se pintado
com uma única cor).
a) 38. c) 56. e) 25.
b) 336. d) 45. 18. De quantos modos podemos distribuir as 52 cartas de um baralho
comum entre 4 jogadores de modo que um deles fique com todas
12. Um projeto piloto desenvolvido em um curso de Engenharia as cartas de espadas? Quantas são as distribuições nas quais cada
Mecânica prevê a construção do robô “Eddie”, cujos movimentos jogador fique com um ás?
estão limitados apenas a andar para frente (F) e para a direita (D).
Suponha que Eddie está na posição A e deseja-se que ele se desloque 19. (UFLA 2008) Um problema clássico em combinatória é calcular o
até chegar à posição B, valendo-se dos movimentos que lhe são número de maneiras de se colocar bolas iguais em caixas diferentes.
permitidos. Admita que cada movimento feito por Eddie o leve a uma Calcule o número de maneiras de se colocar 7 bolas iguais em 3 caixas
posição consecutiva, conforme ilustra um esquema a seguir, em que diferentes, sem que nenhuma caixa fique vazia.
foram realizados 10 movimentos (as posições possíveis estão marcadas
por pontos e o percurso executado de A até B, é representado pela
20. Quantas soluções inteiras possui a equação x1 + x2 + x3 + x4 = 12
sequência ordenada de movimentos D F D D F F D F F D).
com x1 ≥ 0? Quantas são as soluções com x1 ≥ 2, x2 ≥ 2, x3 ≥ 4 e x4 ≥ 0?
13. (EEAR) O número de anagramas formados com as letras da 24. Considere que, em uma empresa, seja utilizado sistema de
palavra ROMA de modo que não apareçam vogais ou consoantes códigos com apenas dois tipos de símbolos (1 e 2), sendo cada
juntas é igual a código formado por uma sequência desses símbolos, cuja ordem é
a) 4! c) 8 igual à soma dos algarismos que formam o código, a exemplo dos
códigos distintos 1, 11, 12 e 121, que são de ordem 1, 2, 3 e 4,
b) 4 d) 2
respectivamente. Considere, ainda, que S(0) = 1 e que S(n) é igual
ao número de códigos distintos de ordem n, onde n > 1. O número
14. (EN) A Escola Naval irá distribuir 4 viagens para a cidade de máximo de códigos distintos de ordem menor ou igual a 10 é
Fortaleza, 3 para a cidade de Natal e 2 para a cidade de Salvador. De
quantos modos diferentes podemos distribuí-las entre 9 aspirantes, a) 230 c) 120 e) 55
dando somente uma viagem para cada um? b) 180 d) 72
a) 288 c) 60800 e) 120960
25. (AFA) Dez vagas de um estacionamento serão ocupadas por seis carros,
b) 1260 d) 80760 sendo: 3 pretos, 2 vermelhos e 1 branco. Considerando que uma maneira
de isso ocorrer se distingue de outra tão somente pela cor dos carros, o
15. (EFOMM - Adaptada) Quantos são os anagramas da palavra total de possibilidades de os seis carros ocuparem as dez vagas é igual a
MERCANTE que possuem a letra M da 1ª posição (no caso, a posição a) 12.600 c) 21.600
de origem), ou a letra E na 2ª posição, ou a letra R na 3ª posição?
b) 16.200 d) 26.100
152
COMBATE redor de uma mesa circular de tal modo que marido e mulher não
fiquem juntos?
a) 12 c) 72
b) 120 d) 32
01. Quantos anagramas da palavra ARATACA começam por
consoante? 09. (AFA 2007) Assinale a alternativa correta.
a) Pode-se codificar quinhentos pacientes, por uma palavra de duas
02. (ITA 2014) Determine quantos paralelepípedos retângulos letras quando as letras são escolhidas de um alfabeto de 25 letras.
diferentes podem ser construídos de tal maneira que a medida de
b) Nas calculadoras, os algarismos são frequentemente
cada uma de suas arestas seja um número inteiro positivo que não
representados, iluminando-se algumas das sete barras reunidas
exceda 10.
na forma padrão. O número de diferentes símbolos que podem
ser expressos pelas sete barras é igual a 7! (fatorial de 7).
03. (AFA 2010) Numa sala de aula, estão presentes 5 alunos e 6 alunas.
Para uma determinada atividade, o professor deverá escolher um grupo c) Entre 10 machos e 7 fêmeas de gatos experimentais, foi escolhida
de 3 dessas alunas e 3 dos alunos. Em seguida, os escolhidos serão uma amostra de dois machos e duas fêmeas. O número de
dispostos em círculo de tal forma que alunos do mesmo sexo não maneiras que isto pode ser feito é igual a 945.
fiquem lado a lado. Isso poderá ocorrer de n. O número n é igual a: d) O número de anagramas da palavra ASTRONAUTA é igual a 10!
a) 24000 b) 2400 c) 400 d) 200 (fatorial de 10).
04. A figura representa o mapa de uma cidade, na qual há 7 avenidas 10. (AFA 2001) Numa demonstração de paraquedismo, durante a
na direção norte-sul e 6 avenidas na direção leste-oeste. queda livre, participam 10 paraquedistas. Em um certo momento, 7
deles devem dar as mãos e formar um círculo. De quantas formas
distintas eles poderão ser escolhidos e dispostos nesse círculo?
a) 120 c) 86400
b) 720 d) 151200
DESAFIO PRO
1 (EFOMM) A quantidade de anagramas da palavra
MERCANTE que não possui vogais juntas é
05. (EN 1997) A Escola Naval (EN) receberá 20 novos Oficiais, entre
Fuzileiros, Intendentes e Oficiais da Armada. De quantos modos pode
ser preenchido o efetivo da EN se deve haver entre os 20 novos Oficiais
2 (ITA) Determine quantos paralelepípedos retângulos
diferentes podem ser construídos de tal maneira que a
medida de cada uma de suas arestas seja um número inteiro
pelo menos dois Fuzileiros, pelo menos dois Intendentes e pelo menos positivo que não exceda 10.
dois do Corpo da Armada?
a) 40
b) 80
c)
d) 120
100 e) 420
3 (EFOMM) Quantos anagramas são possíveis formar com a
palavra CARAVELAS, não havendo duas vogais consecutivas
e nem duas consoantes consecutivas?
153
GABARITO
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
01. B 04. B 07. E 10. E
02. E 05. C 08. C
03. A 06. C 09. B
EXERCÍCIOS DE TREINAMENTO
01. B 14. B
02. B 15. C
03. B 16. 286
04. A 17. 56
05. A 39! 48!
18. e 4!⋅ .
(13!) (12!)
3 4
06. A
07. E 19. 8
08. A 20. 455 e 35
09. C 21. D
10. B 22. D
11. D 23. B
12. A 24. E
13. C 25. A
EXERCÍCIOS DE COMBATE
01. DISCURSIVA 04. DISCURSIVA 07. B 10. C
02. DISCURSIVA 05. D 08. D
03. B 06. B 09. C
DESAFIO PRO
01. D 03. C 05. B
02. 220 04. E
ANOTAÇÕES
154
C03 C13 C23 C33 1 3 3 1 Igualando as duas formas, o teorema está provado.
C04 C14 C24 C34 C44 1 4 6 4 1
C50 C15 C52 C53 C54 C55 1 5 10 10 5 1 OUTRAS PROPRIEDADES
C60 C16 C62 C63 C64 C56 C66 1 6 15 20 15 6 1 a. Cn0 C1n1 Cn2 2 ... Cnpp Cpn1p 1 ; teorema das diagonais.
... ...
b. Cpn Cnnp relação das combinações complementares.
n 1
Cpn Cpn 1 se p<
RELAÇÃO DE STIFEL c.
2
.
155
6
2 4
BINÔMIO DE NEWTON Exemplo: Encontrar o coeficiente de x4 na expansão de − x
x
Consideremos a igualdade: Esse talvez seja o tipo de problema que mais iremos encontrar.
(x + a)n = (x + a)(x + a)...(x + a) (n fatores)(1) Devemos primeiro utilizar nossos conhecimentos de propriedades de
potência e arrumar nossos termos a e b do binômio.
Para se formar um termo do produto (x + a)(x + a)...(x + a)
6 6
devemos escolher uma das duas parcelas em cada um dos n fatores x 2 4 1 4
( 2x −1 − x 4 )
6
+ a e efetuar o produto das mesmas. −x =2⋅ − x =
x x
Por exemplo, se escolhermos p letras a em p dos n binômios, e
n – p letras x dos n – p binômios restantes, então um termo genérico n n −p p
n Para utilizarmos na nossa fórmula do termo geral Tp +1 = ⋅ x ⋅ a
do desenvolvimento de (x + a)n é da forma: a a ... a x x ... x ap xnp podemos ainda pensar o seguinte p
com p = 0,1,2,...,n (2).
( 2x ) (2x + ( −x )=
) (2x + ( −1⋅ x ))
p n.p 6 6 6
−1 −1 −1
− x 4= 4 4
p p
n n n n1
( x a)n xn a xn1 a2xn2 ... n
a x a (I)
1
2
n 1 Nosso termo geral possui como termo algébrico x5p–6 de onde
deveremos igualar 5p – 6 a 4, para termos o que a questão pediu, o
termo x4.
TERMO GERAL DO 5p − 6 = 4 → 5p = 10 → p = 2
DESENVOLVIMENTO DE (x + a)n Sendo p = 2
Todos os termos do desenvolvimento de (x + a)n são obtidos de 6 6 6!
T2 +1 = ⋅ 26 − 2 ⋅ ( −1) ⋅ x5⋅2 − 6 → T3 = ⋅ 24 ⋅ 1⋅ x10 − 6 =
2
Cpnap xn−p
quando fazemos neste termo, p variar de 0 a n. ⋅ 16 ⋅ x 4
2
2 2!⋅ 4!
Por este motivo, Cpnap xn−p é chamado de termo geral.
Chamando o 1º, 2º, 3º, ...termos do desenvolvimento de (x + a)n Então o termo que possui x4 é o 3º Termo do desenvolvimento
respectivamente por T1, T2, T3,..., podemos observar que: (p + 1) e
6 ⋅ 5 ⋅ 4!
Para p = 0 obtemos T1 = Cn0a0 xn T3 = ⋅ 16 ⋅ x 4 = 15 ⋅ 16 ⋅ x 4 = 240x 4
2 ⋅ 4!
Para p = 1 obtemos T2 C1na1xn1
Logo o coeficiente que procuramos é 240.
Para p = 2 obtemos T3 Cn2a2xn 2
Observação
Para p = 3 obtemos T4 Cn3a3xn 3
Toda vez que nos for pedida a soma dos coeficientes de um
... polinômio (uma expansão binomial não deixa de resultar em um
Isto é, a ordem de cada termo é igual à taxa da combinação polinômio) basta fazermos x = 1.
correspondente mais 1. Como a taxa da combinação do termo geral é
Sendo assim, qual a soma dos coeficientes da expansão ( x + 1) ?
10
p, segue-se que este termo é de ordem p + 1. Isto é, Tp 1 Cpnap xnp.
Responder essa pergunta é fácil, pois temos a tendência de achar
Exemplo: Na expansão de ( x + 2)
4
que só podemos respondê-la depois de totalmente expandido o
Pela linha do triângulo de Pascal temos os números binomiais binômio, o que não é verdade.
( x + 1) = x10 + 10x 9 + 45x 8 + 120x7 + 210x6 + 252x5 + 210x 4 + 120x 3 + 45x 2 + 10x + 1
10
1 4 6 4 1
( x + 1) = x10 + 10x 9 + 45x 8 + 120x7 + 210x6 + 252x5 + 210x 4 + 120x 3 + 45x 2 + 10x + 1
10
x4 8x 3 24x 2 32x 16 Agora confira você se 1024 não é realmente a resposta só que
fazendo x = 1 do lado direito da igualdade.
Como nossa expansão é ( x + 2) teremos todos os sinais positivos,
4
( x + 2)
4
=x 4 + 8x 3 + 24x 2 + 32x + 16
( x − 2)
4
Se tivéssemos a expansão de iremos ter os sinais
alternantes
POLINÔMIO DE LEIBNIZ
Existe uma generalização do binômio de Newton onde com ele
( x − 2)
4
=x 4 − 8x 3 + 24x 2 − 32x + 16 podemos fazer uma expansão de qualquer quantidade de termos,
chama-se Polinômio de Leibniz.
156
Vamos desenvolver ( x 2 − x + 2) .
6 p=0
a) 8 c) 6 e) 4
6! 6!
( x − x + 2) =∑ α !α !⋅ α ! ( x ) ⋅ ( −x ) ⋅ ( 2) =∑ α !α !⋅ α ! ( −1) 2 x
2 α1 α2 α3 b)2α1 +7 d) 5
2 6 α2 α3 α2
1 2 3 1 2 3
1 1 4
09. (ESPCEX) O termo independente de x no desenvolvimento de
18
1 4
Para α1 = 0, α2 = 3 e α3 =3 2 − x é
x
6! 6! 6 ⋅5⋅ 4
( −1) 2 2α3 x 2α1+ α2 = ( −1) 23 x 2⋅0 + 3 ( −1) ⋅ 8 ⋅ x 3 =a)
α 3
= −160x 3
153 c) 149 e) 361
α1!α2 !⋅ α3 ! 0!3!⋅ 3! 6
6! 6 ⋅5⋅ 4 b) 261 d) 457
( −1) 23 x 2⋅0 + 3 = ( −1) ⋅ 8 ⋅ x 3 =−160x 3
α2 3
=
0!3!⋅ 3! 6 n
2
10. (PUCPR) Sabendo que o desenvolvimento de 2x 2 − possui
Para α1 = 1, α2 = 1 e α3 =4 3x
6! 6! 7 termos e que um deles é 240 ax6, acharemos para “a” o valor:
( −1) 2 x ( −1) 2 x =⋅ 6 5 ⋅ ( −1) ⋅ 16 ⋅ x =
α2 α3 2α1 + α2 1 4 2⋅1+1
= 3
−480x 3
EXERCÍCIOS DE
TREINAMENTO
FIXAÇÃO
01. (AFA) O termo independente de x no desenvolvimento de
7
01. (FGV) Desenvolvendo-se o binômio P(x) = (x + 1)5, podemos dizer 4 1 é
x +
que a soma de seus coeficientes é x3
a) 16 c) 32 e) 48 a) 4 c) 21
b) 24 d) 40 b) 10 d) 35
157
n
05. No desenvolvimento x 2 + , n ∈ , os coeficientes binominais
3 n
k
x 13. (UEPG) No desenvolvimento do binômio x 2 + 3 , onde n e k
do quarto e do décimo terceiro termos são iguais. Então, o termo são números reais, o 4º termo vale 280x .
7 x
independente de x é o: Nesse contexto, analise as afirmativas.
a) décimo. d) décimo-segundo. (01) n é um número primo.
b) décimo-primeiro. e) oitavo. (02) n + k > 10.
c) nono. (04) O desenvolvimento não tem um termo independente de x.
(08) A soma de seus coeficientes é 81.
06. (FGV) O termo independente de x do desenvolvimento de
12 (16) O coeficiente do 3º termo vale 84.
1
x + 3 é O somatório das afirmativas corretas é
x
a) 26. d) 280. 6
∑ p x
6
b) 169. e) 310. 14. (AFA) Sendo p(x) =
6 −p
. 2p , a soma das raízes de p(x) é um
c) 220. número do intervalo p=0
a) ]–13,0[ c) ]60,70[
07. (UERN) Qual é o valor do termo independente de x do binômio b) ]11,15[ d) ]–3,3[
n
2
2 + x , considerando que o mesmo corresponde ao sétimo termo
x 15. (AFA) No desenvolvimento de (xr + x-r)n, ordenado pelas potências
de seu desenvolvimento?
decrescentes de x, sendo r > 0 e n natural, o coeficiente de 5º termo
a) 435 c) 543 que é independente de x é igual a:
b) 672 d) 245 a) 252 b) 70 c) 10 d) 8
08. (ESPCEX) O valor da expressão E = (999)5 + 5 · (999)4 + 10 · (999)3 16. (UECE) O coeficiente de x6 no desenvolvimento de
+ 10 · (999)² + 5 · (999) + 1 é igual a
3
1 2 1
3
a) 9 · 10³ d) 999.999 2x + 2 ⋅ x + é
x 2x
b) 9 · 1015 e) 999.1015 a) 18. c) 34.
c) 10 15
b) 24. d) 30.
09. (UECE) Se n é um número natural maior do que dois, ao 17. Analise as seguintes proposições:
n
ordenarmos o desenvolvimento de x 2 + segundo as potências
1
n n n n
2x (02) O valor de n na igualdade + + + ... + =510 é
decrescentes de x, verificamos que os coeficientes dos três primeiros igual a 9. 1 2 3 n − 1
termos estão em progressão aritmética. Nessas condições, o valor de (04) A expressão (x + 1)5 – 5(x + 1)4 + 10(x + 1)3 – 10(x + 1)2 + 5(x + 1) – 1
né 5
a) 8. b) 6. c) 4. d) 10. corresponde a ∑ 5 ( x + 1)
p=0
5 −p
.( −1)p
.
p
10. (ESPCEX) Determine o valor numérico do polinômio p(x) = x4 + 4x3
+ 6x2 + 4x + 2017 para x = 89. (08) No desenvolvimento do binômio (x – y)n, a soma de todos os
a) 53 213 009. c) 61 342 008. e) 67 302 100. coeficientes positivos é 256. O valor de n é então igual a 9.
b) 57 138 236. d) 65 612 016. 10 10 11
(16) Se + = , então n é o número 5.
4 n + 1 4
11. (UEPG) Analise as afirmativas. A soma dos números que correspondem às proposições verdadeiras
(n + 4)!− 20(n + 2)! é igual a
(01) Simplificando a expressão obtém-se n – 1.
(n + 8) ⋅ (n + 2)! a) 06 c) 20
4
a b) 14 d) 22
(02) No desenvolvimento do binômio 3x + , o termo independente
27 1 x
de x é . Então a2 = . 18. No desenvolvimento do binômio (x + p · y)n, com p e n naturais,
2 4
o termo 112x6y2 é o terceiro quando feito com potências crescentes
(04) Permutando os algarismos 1, 1, 3, 3, 3, 5 podem ser formados 20
de y e o sétimo quando feito com potências crescentes de x. O valor
números maiores que 500.000.
de p + n é igual a:
20 20 20 20 a) 10 c) 9 e) 13
(08) + + + + = 220 − 211.
3 4
5 20 b) 12 d) 11
(16) Num estádio há 12 portas de entrada e saída. Existem 132
possibilidades de uma pessoa entrar por uma porta e sair por outra (x − 1)(5x − 7)
diferente. 19. (EN) Seja m a menor raiz inteira da equação
3 ! = 1.
O somatório das afirmativas corretas é Pode-se afirmar que o termo médio do desenvolvimento de
( y − z3 )12m é
7
2 12! 3 18
12. (EN) O coeficiente de x5 no desenvolvimento de + x 3 é 12! 18 2
3
30! 2 45
15
e)
x a) y z c) y z yz
6!6! 15!15! 6!6!
a) 30 c) 120 e) 560
−12! 3 18 −30! 2 45
15
b) 90 d) 270 b) yz d) y z
6!6! 15!15!
158
20. Determine o coeficiente de x4 no desenvolvimento de (x2 – x + 2)6. 06. (ESPCEX) O termo independente de x no desenvolvimento de
10
3 1 é igual a
21. Qual o coeficiente de x7 na expansão de (2 + 3x + x²)4? x 2
x
a) 18 b) 16 c) 14 d) 12 e) 10
a) 110 c) 310 e) 510
b) 5 d) 7
25. (ITA) O termo independente de x no desenvolvimento do binômio
33 x
12 10. (EPCAR 3º ANO) De acordo com o triângulo de Pascal pode-se
5x
−3 é afirmar que
5x 3 x
a 2 a 1 a 1
a) 729 453
5
a) em que a > b + 3.
d) 3 376 b 1 b b 1
b) 972 3 15 3
m m
e) 165 3 75 b) somente para m = 2p.
3
c) 891
3 p q p 1
5 10
10
c) 1024
i 1 i
EXERCÍCIOS DE c 1 c 1 c 2
d) em que c ≥ d + 2.
COMBATE d 2 d 3 d 3
8
1 1
DESAFIO PRO
01. Calcule o 5º termo do desenvolvimento de: x 2y
2 x
1
a) 32 ⋅ 110 c) 35 ⋅ 110 (ITA) O coeficiente de x4y4 no desenvolvimento de
b) 36 ⋅ 55 d) 35 ⋅ 55 (1 + x + y)10 é
a) 3150 d) 81900
7
2 3 b) 6300 e) 151200
03. (EN 2013) O coeficiente de x5 no desenvolvimento de x é:
x c) 75600
a) 30 c) 120 e) 560
b) 90 d) 270
(n 2)! (n 1)!
2 (ITA) Para os inteiros positivos k e n, com k ≤ n,
sabe-se que
n + 1 n n + 1
= . Então, o valor de
04. Simplifique: k + 1 k k + 1
(n 2)! (n 1)!
n 1 n 1 n 1 n
+ + + ... + é igual a
0
2 1
3 2
n + 1 n
05. (ITA 2010) A expressão 2 3 5 2 3 5 é igual a:
5 5
a) 2n + 1. n +1
d) 2 − 1.
a) 2630 5 d) 1584 15 b) 2n+1 + 1. n+1
b) 2690 5 e) 1604 15 n
c)
2n +1 + 1
. e) 2 − 1.
c) 2712 5 n n
159
2020
a)
6
2020
b)
7
2021
c)
5
2021
d)
6
2022
e)
5
10
1
4 (IME) No desenvolvimento de x ⋅ sen 2β + cos 2β
x
o valor do termo independente de x é igual a 63/256.
GABARITO
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
01. C 04. B 07. A 10. A
02. B 05. A 08. E
03. D 06. E 09. A
EXERCÍCIOS DE TREINAMENTO
01. D 08. C 15. B 22. A
02. 17 09. A 16. B 23. C
03. –1 10. D 17. B 24. E
04. D 11. SOMA: 27 18. A 25. E
05. B 12. E 19. E
06. C 13. SOMA: 17 20. 780
07. B 14. A 21. D
EXERCÍCIOS DE COMBATE
01. DISCURSIVA 04. DISCURSIVA 07. A 10. D
02. B 05. B 08. D
03. E 06. B 09. C
DESAFIO PRO
01. A 03. D 05. B
02. D 04. E
160
161
k
Exemplo:
10. No lançamento de 2 dados, qual a probabilidade de que a soma
Jogamos uma moeda não viciada 10 vezes. Qual é a probabilidade dos dois seja 8, supondo que no 1º resultado tenha sido menor que 5?
de obtermos exatamente 5 caras?
a) 10% b) 12,5% c) 14% d) 16,5%
Solução:
Pondo sucesso = cara, temos p = 1/2 em cada prova e as provas
são independentes. Queremos achar a probabilidade de k = 5 sucessos EXERCÍCIOS DE
em n = 10 provas. Pelo teorema binominal, a resposta é
10 1
5
1
5
1 − =
252
=
63
.
TREINAMENTO
5 2 2 1024 256
01. (EEAR) Uma urna contém bolas verdes e azuis. Sabe-se que a
6
EXERCÍCIOS DE probabilidade de se retirar uma bola azul é de . A probabilidade de
FIXAÇÃO
11
ser retirada, em uma única tentativa, uma bola verde é de
1 2 4 5
a) b) c) d)
11 11 11 11
01. Dois dados são lançados simultaneamente. Qual a probabilidade 02. (EFOMM) Um atirador, em um único tiro, tem probabilidade de
da soma ser menor do que 4? 80% de acertar um específico tipo de alvo. Num exercício ele dá seis
a) 1/6 b) 1/8 c) 1/12 d) 1/16 tiros seguidos nesse mesmo tipo de alvo. Considerando-se que os tiros
são independentes, em cálculo aproximado, qual é a probabilidade de
o atirador errar o alvo exatamente duas vezes?
02. Um número inteiro é escolhido ao acaso entre 1 e 20 inclusive.
Qual a probabilidade de o número escolhido ser um quadrado a) 4,12% c) 24,58% e) 40,25%
perfeito? b) 18,67% d) 27,29%
1 1 3 1
a) b) c) d) 03. (EFOMM) Considere uma urna contendo cinco bolas brancas, duas
20 10 20 5
pretas e três verdes. Suponha que três bolas sejam retiradas da urna,
03. Uma urna contém bolas verdes e azuis. Sabe-se que a probabilidade de forma aleatória e sem reposição. Em valores aproximados, qual é a
de se retirar uma bola azul é de 6/11 A probabilidade de ser retirada, probabilidade de que as três bolas retiradas tenham a mesma cor?
em uma única tentativa, uma bola verde é de
a) 7,44% c) 9,17% e) 27,51%
a) 1/11 b) 2/11 c) 4/11 d) 5/11
b) 8,33% d) 15,95%
162
dos números usados, aleatoriamente, qual será a probabilidade de o proibidos, bancas de alguns desses jogos são comumente encontradas
número sorteado representar um vértice? em festas populares Brasil afora.
5 1 1 Exemplo desses jogos é aquele em que o jogador tem 1 bolinha para
a) c) e)
9 3 10 lançar sobre uma rampa, levemente inclinada, e deverá acertar uma
das “casinhas” numeradas de 1 a 6. Geralmente, o dono da banca de
5 5
b) d) jogo impõe condições para que o jogador ganhe um prêmio.
14 19
Suponha que uma condição de sorte seja, desconsiderando quaisquer
05. (EFOMM) Um programa de auditório tem um jogo chamado outras influências, lançar a bolinha três vezes sucessivas de modo
“Porta Premiada”, que funciona da seguinte maneira: que, ao final dos três lançamentos, seja observado que a soma dos
1º. há três portas: uma tem prêmios e duas estão vazias; números das casinhas é igual a 12. Desse modo, a probabilidade de se
ter sorte nesse jogo é
2º. o apresentador pede ao convidado que escolha uma das portas;
a) menor que 3%.
3º. após a escolha, o apresentador abre uma das duas portas não
escolhidas. Como ele sabe qual é a premiada, abre uma vazia; b) maior que 8% e menor que 10%.
4º. depois de aberta uma das portas, ele pergunta ao convidado se c) maior que 11% e menor que 13%.
deseja trocar de porta; d) superior a 13%.
5º. finalmente, abre a porta do convidado para verificar se ganhou
ou perdeu. 10. (AFA) Durante o desfile de Carnaval das escolas de samba do
Analisando o jogo de forma puramente probabilística, verifique qua(l) Rio de Janeiro em 2017, uma empresa especializada em pesquisa de
(is) das estratégias abaixo tem a maior probabilidade de vencer o jogo. opinião entrevistou 140 foliões sobre qual agremiação receberia o
prêmio de melhor do ano que é concedido apenas a uma escola de
I. Após escolher a porta, não trocá-la até o final do jogo. samba. Agrupados os resultados obtidos, apresentaram-se os índices
II. Todas as probabilidades são iguais; não há estratégia melhor que conforme o quadro a seguir:
a outra, ou seja, tanto faz trocar ou não a porta.
III. A melhor estratégia é sempre trocar a porta. Agremiação
A B C AeB AeC BeC A, B e C
escolhida
Sobre as estratégias I, II e III apresentadas, é correto afirmar que
a) somente a alternativa I está correta. Nº de foliões
77 73 70 20 25 40 5
que escolheram
b) somente a alternativa II está correta.
c) somente a alternativa III está correta. A respeito dos dados colhidos, analise as proposições a seguir e
d) nenhuma alternativa está correta. classifique-as em V (VERDADEIRA) ou F (FALSA).
e) todas as alternativas apresentam circunstâncias com a mesma ( ) Se A for a agremiação vencedora em 2017 e se um dos foliões que
probabilidade de vencer. opinaram for escolhido ao acaso, então a probabilidade de que ele
NÃO tenha votado na agremiação que venceu é igual a 45%.
06. (EFOMM) Um atleta de tiro ao prato tem probabilidade de 0,9 ( ) Escolhido ao acaso um folião, a probabilidade de que ele tenha
de acertar o prato a cada novo lançamento. Analisando esse jogador indicado exatamente duas agremiações é de 50%.
antes do início da competição, após quantos lançamento de pratos, a ( ) Se a agremiação B for a campeã em 2017, a probabilidade de que
probabilidade de ele não ter acertado todos os tiros se tornará maior o folião entrevistado tenha indicado apenas esta como campeã é
que a probabilidade de acertar todos? menor que 10%.
a) 9 c) 7 e) 5 A sequência correta é
b) 8 d) 6 a) V – V – F c) F–V–F
b) F – V – V d) V – F – V
07. (EFOMM) Seis alunos da EFOMM – três paranaenses, dois cariocas
e um alagoano – são colocados em uma fila aleatoriamente. Qual é a 11. (AFA) Num auditório da Academia da Força Aérea estão presentes
probabilidade, então, de que nenhum conterrâneo fique ao lado do 20 alunos do Curso de Formação de Oficiais Aviadores dos quais
outro? apenas 10 usam agasalho. Estão presentes, também, 25 alunos do
3 1 1 Curso de Formação de Oficiais Intendentes dos quais apenas 15 usam
a) c) e)
31 24 6 agasalho. Um dos alunos presentes é escolhido ao acaso. É correto
1 1 2
b) d) afirmar que é igual a a probabilidade de que o aluno escolhido
36 12 9
a) seja do Curso de Formação de Oficiais Intendentes ou use
08. (EFOMM) Um dado cúbico, não viciado, com faces numeradas de agasalho.
1 a 6, é lançado três vezes. Em cada lançamento, anota-se o número b) use agasalho, sabendo que é do Curso de Formação de Oficiais
obtido na face superior do dado, formando-se uma sequência (a,b,c). Intendentes.
Qual é a probabilidade de que b seja sucessor de a e que c seja
c) seja do Curso de Formação de Oficiais Aviadores que não use
sucessor de b ou que a, b e c sejam primos?
agasalho.
4 108 10
a) c) e) d) não use agasalho, sabendo que é do Curso de Formação de
216 216 216 Oficiais Aviadores.
27 31
b) d)
216 216 12. (AFA) Em uma mesa há dois vasos com rosas. O vaso A contém 9
rosas das quais 5 tem espinhos e o vaso B contém 8 rosas sendo que
09. (AFA) Pela legislação brasileira, atualmente, os ditos “Jogos
exatamente 6 não tem espinhos.
de Azar” estão proibidos. Tais jogos são, na maioria das vezes,
sustentados pelas perdas dos jogadores que financiam os que vão ter Retira-se, aleatoriamente, uma rosa do vaso A e coloca-se em B. Em
sorte. Esses jogos têm por condição de existência que, na diferença seguida, retira-se uma rosa de B. A probabilidade de essa rosa retirada
entre as probabilidades de sorte e azar, predomine o azar. Ainda que de B ter espinhos é
163
8 15 18 23 Com base nos dados registrados nesse gráfico, é correto afirmar que,
a) b) c) d) escolhido um aluno ao acaso, a probabilidade de ele ter 20 anos ou
81 81 81 81
21 anos é igual a
a) 20% b) 25% c) 30% d) 35%
13. (AFA) Um jogo é decidido com um único lançamento do dado cuja
planificação está representada abaixo. 17. (AFA) Considere que:
I. Em uma urna encontram-se p bolas vermelhas e q bolas azuis;
II. Duas bolas são retiradas dessa urna, sucessivamente e com reposição.
Sabe-se que x é a variável que indica o número de bolas azuis
observadas com as retiradas, cuja distribuição de probabilidade está
de acordo com a tabela a seguir.
___________________
x 0 1 2
164
22. (ESPCEX) Se escolhermos, ao acaso, um elemento do conjunto 30. (EN) Há 10 postos de gasolina em uma cidade. Desses 10,
dos divisores inteiros positivos do número 360, a probabilidade de exatamente dois vendem gasolina adulterada. Foram sorteados
esse elemento ser um número múltiplo de 12 é: aleatoriamente dois desses 10 postos para serem fiscalizados. Qual
1 1 3 é a probabilidade de que os dois postos infratores sejam sorteados?
a) c) e)
2 3 8 1 1 1
a) c) e)
3 2 45 15 30
b) d)
5 3 1 2
b) d)
90 45
23. (ESPCEX) A probabilidade de se obter um número divisível por 2
31. (EN) Uma caixa contém 4 pistolas e 4 fuzis, sendo uma pistola e 2
na escolha ao acaso de uma das permutações dos algarismos 1, 2, 3,
fuzis defeituosos. Duas armas são retiradas da caixa sem reposição. A
4, 5 é
probabilidade de pelo menos uma arma ser defeituosa ou ser pistola
1 3 1 é igual a
a) c) e)
5 4 2 27 6 5
a) c) e)
2 1 28 7 7
b) d)
5 4 13 11
b) d)
24. (ESPCEX) Pesquisas revelaram que, numa certa região, 4% dos 14 14
homens e 10% das mulheres são diabéticos. Considere um grupo 32. (EN) Considere como espaço amostral (Ω), o círculo no plano xy
formado por 300 homens e 700 mulheres dessa região. Tomando-se de centro na origem e raio igual a 2. Qual a probabilidade do evento
ao acaso uma pessoa desse grupo, a probabilidade de que essa pessoa A = {(x,y) ∈ Ω ||x| + |y| < 1}?
seja diabética é
2 1 e) π
a) 4% c) 5,4% e) 8,2% a) c)
π π
b) 5% d) 7,2% 1
b) 4π d)
2π
25. (ESPCEX) Se forem tomadas ao acaso duas arestas de um prisma
reto de bases triangulares, a probabilidade de que elas estejam em 33. (FUVEST) Uma seta aponta para a posição zero no instante inicial.
retas-suporte reversas é A cada rodada, ela poderá ficar no mesmo lugar ou mover‐se uma
1 1 1 unidade para a direita ou mover‐se uma unidade para a esquerda,
a) c) e) cada uma dessas três possibilidades com igual probabilidade.
3 6 2
2 1
b) d)
3 4
26. (EN) Um exame de laboratório tem eficiência de 90% para detectar
uma doença quando essa doença existe de fato. Entretanto, o teste
aponta um resultado “falso positivo” (o resultado indica doença, mas Qual é a probabilidade de que, após 5 rodadas, a seta volte à posição
ela não existe) para 1% das pessoas sadias testadas. Se 1,5% da inicial?
população tem a doenças, qual a probabilidade de uma pessoa ter a
1 1 125
doença dado que seu exame foi positivo? a) c) e)
9 3 243
95 270 73
a) c) e) 17 51
294 467 255 b) d)
81 125
160 75
b) d)
433 204 34. (FUVEST) Em uma urna, há bolas amarelas, brancas e vermelhas.
Sabe-se que:
27. (EN) Um atirador, em um único tiro, tem probabilidade de 80%
I. A probabilidade de retirar uma bola vermelha dessa urna é o
de acertar um específico tipo de alvo. Se ele realiza seis tiros seguidos
dobro da probabilidade de retirar uma bola amarela.
nesse mesmo tipo alvo, considerando-se que os tiros são realizados de
forma independente, qual a probabilidade de o atirador errar o alvo II. Se forem retiradas 4 bolas amarelas dessa urna, a probabilidade
duas vezes? 1
de retirar uma bola vermelha passa a ser .
a) 4,12% c) 40,25% e) 18,67% 2
III. Se forem retiradas 12 bolas vermelhas dessa urna, a probabilidade
b) 24,58% d) 27,29% 1
de retirar uma bola branca passa a ser .
2
28. (EN) Considere uma urna contendo cinco bolas brancas, duas A quantidade de bolas brancas na urna é
pretas e três verdes. Suponha que três bolas sejam retiradas da urna, a) 8. c) 12. e) 16.
de forma aleatória e sem reposição. Qual é, aproximadamente, a b) 10. d) 14.
probabilidade de que as três bolas retiradas tenham a mesma cor?
a) 9,17% c) 7,44% e) 8,33% 35. (FUVEST) Cláudia, Paulo, Rodrigo e Ana brincam entre si de
b) 27,51% d) 15,95% amigo-secreto (ou amigo-oculto). Cada nome é escrito em um pedaço
de papel, que é colocado em uma urna, e cada participante retira um
29. Considere os conjuntos A = {0, 1, 2, 3,4} e B = {1,2,3,4,5,6,7,8,9,10}. deles ao acaso.
Seja F o conjunto de funções cujo domínio é A e cujo contradomínio A probabilidade de que nenhum participante retire seu próprio nome é
B. Escolhendo-se ao acaso uma função f de F, a probabilidade de f ser 1 1 5
a) c) e)
estritamente crescente ou ser injetora é? 4 3 12
a) 0,00252 c) 0,25200 e) 0,55440 7 3
b) d)
b) 0,00462 d) 0,30240 24 8
165
166
c)
1 7 3
, e .
6 12 4 4 (ITA) Um atirador dispõe de três alvos para acertar. O
primeiro deste encontra-se a 30 m de distância; o segundo,
a 40 m; o terceiro alvo, a 60 m. Sabendo que a probabilidade
09. (IME) O time de futebol “X” irá participar de um campeonato de o atirador acertar o alvo é inversamente proporcional ao
no qual não são permitidos empates. Em 80% dos jogos, “X” é o quadrado da distância e que a probabilidade de ele acertar
favorito. A probabilidade de “X” ser o vencedor do jogo quando ele 2
é o favorito é 0,9. Quando “X” não é o favorito, a probabilidade de o primeiro alvo é de , então a probabilidade de acertar ao
3
ele ser o vencedor é 0,02. Em um determinado jogo de “X” contra menos um dos alvos é
“Y”, o time “X” foi o vencedor. Qual a probabilidade de “X” ter sido
120 110 119
o favorito nesse jogo? a) . c) . e) .
160 144 144
a) 0,80 c) 180/181 e) 170/181
119 105
b) 0,98 d) 179/181 b) . d) .
154 135
GABARITO
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
167
ANOTAÇÕES
168
169
Há ainda os elementos que complementam a tabela como, por a) calcular a amplitude da amostra; 60 – 48 = 12 cm
exemplo: b) dividir o intervalo em subintervalos de mesmo comprimento.
• Fonte – designação da instituição que forneceu os dados Como exemplo, tomemos 4 subintervalos de comprimento igual
estatísticos. a 3: [48, 51[; [51,54[; [54,57[; [57,60]. Esses subintervalos são
Exemplo: chamados de classes e o comprimento de cada um é chamado de
amplitude da classe;
Datafolha, IBOPE, IBGE, INPE e etc.
c) conte quantas observações se situam em cada classe, respeitando
• Notas – esclarecimentos de natureza geral. os intervalos fechados à esquerda e abertos à direita, e coloque as
observações numa tabela do tipo abaixo.
TABELAS DE FREQUÊNCIAS
Um processo que possibilita uma leitura mais sucinta dos dados é COMPRIMENTO Fi Fri Fac Frac
a construção de uma tabela de frequências.
Exemplo 1: 5
[48, 51[ 5 = 0=
, 25 25% 5 25%
Uma entrevista com 20 pessoas é realizada no estado do Rio de 20
Janeiro. O objetivo da pesquisa era saber qual o time do entrevistado.
Dos 20 entrevistados foram encontrados os seguintes resultados 6
[51, 54[ 6 = 0=
, 3 30% 11 55%
para a frequência absoluta dos entrevistados: 20
Flamengo (f1 = 10)
Vasco (f2 = 6) 4
[54, 57[ 4 = 0=
, 20 20% 15 75%
Fluminense (f3 = 2) 20
Botafogo (f4 = 1)
5
Note que f1 + f2 + f3 + f4 = 20. [57, 60] 5 = 0=
, 25 25% 20 100%
20
Definimos frequência relativa absoluta assumido por uma variável
como a razão entre a frequência absoluta e o número total de dados. Total 20
fi
fri = Onde,
n
fi (frequência absoluta): frequência que o intervalo aparece na
distribuição;
FREQUÊNCIA FREQUÊNCIA fri (frequência relativa): é a percentagem do valor dos dados em
TIME ABSOLUTA RELATIVA PORCENTAGEM relação ao total da amostra;
(FI) (FRI)
fac (frequência acumulada): é a soma das frequências absolutas
começando pelo menor valor;
10
Flamengo 10 50% frac (frequência relativa acumulada): é a porcentagem do valor
20
das frequências acumuladas em relação ao total da amostra.
6
Vasco 6
20
30% GRÁFICOS
3 GRÁFICO EM LINHA
Fluminense 3 15% Esse tipo de gráfico é usado sobretudo quando temos observações
20
temporais de uma variável em estudo e desejamos representá-la
no tempo (abscissa) a fim de reconhecer possíveis tendências e/ou
1
Botafogo 1 5% sazonalidade (comportamento periódicos repetidos). O exemplo a
20 seguir ilustra bem a utilidade do gráfico em linha para a evolução do
preço da ação da empresa PETRO S.A.
TOTAL 20 1 100%
Exemplo 2:
Para avaliar o tempo de permanência em um supermercado,
o gerente mensurou em minutos o tempo de permanência de 20
clientes na loja. Os tempos estão representados na tabela abaixo.
49 52 56 52 50
54 57 60 48 59
48 49 57 53 55
51 53 52 55 57
170
[51, 54[ 6
[54, 57[ 4
[57, 60] 5
TOTAL 20
GRÁFICO DE COLUNAS
A ideia é expressar informações individualizadas, e representadas
por barras cuja altura representa a frequência nas categorias. Vejamos
o exemplo a seguir, representando em barras o número de cópias de
jornais (em milhares de exemplares) em alguns países.
POLÍGONO DE FREQUÊNCIA
O polígono de frequência é obtido unindo-se os pontos médios
da parte superior de cada retângulo do histograma com segmentos de
reta. É importante notar que tanto o histograma quanto o polígono de
frequência indicam a frequência absoluta de cada classe.
Voltando ao exemplo 2 temos:
GRÁFICO EM SETORES
É utilizado quando se deseja mostrar partes do total, conforme
ocorre em produções, vendas e orçamentos de países e etc.
HISTOGRAMA CARTOGRAMA
Quando as classes são intervalos reais, a interpretação da Um cartograma é um mapa que mostra informação quantitativa
distribuição de frequências em um sistema de eixos é feita por um mantendo um certo grau de precisão geográfica das unidades
tipo de gráfico chamado Histograma. espaciais mapeadas.
171
PROPRIEDADES DA MÉDIA
1. Ao adicionarmos um mesmo valor a cada um dos valores
assumidos pela variável, a média aritmética fica adicionada
desse valor.
2. Ao multiplicarmos cada um dos valores assumidos pela variável
por um mesmo valor, a média aritmética fica multiplicada por
esse valor.
Seja x uma variável quantitativa e x1, x2, x3, ..., xk os valores assumidos
por essa variável, com frequências absolutas respectivamente iguais
a n1, n2, n3, ..., nk. A média aritmética (x) desses valores é igual à
soma de cada um os valores assumidos pela variável multiplicado
pela sua frequência dividida pela soma das frequências, ou seja,
k
x n
i1
i i
x1 n1 x 2 n2 xk nk .
x k
n1 n2 nk
n i1
i
MODA
A moda de um conjunto é o valor que ocorre mais vezes ou de
maior frequência simples (absoluta ou relativa) numa distribuição de
MEDIDAS DE CENTRALIDADE: MÉDIA frequências.
ARITMÉTICA, MÉDIA ARITMÉTICA No nosso exemplo a moda é igual a 14.
PONDERADA, MEDIANA, MODA A moda pode também não existir ou não ser única.
x
i1
i
x1 x 2 xn
DESVIO MÉDIO ABSOLUTO (DMA)
x O desvio em relação à média aritmética é a diferença entre cada
n n
valor e a média aritmética.
172
1
n
x
i
• 68% dos valores encontram-se a uma distância da média
inferior a um desvio padrão;
2
xi
n i1
2 i1
n
.
• 95% dos valores encontram-se a uma distância da média
inferior a duas vezes o desvio padrão;
PROPRIEDADES DA VARIÂNCIA • 99,7% dos valores encontram-se a uma distância da média
inferior a três vezes o desvio padrão.
Se adicionarmos um mesmo valor a cada um dos valores assumidos
pela variável, a variância não se altera. Esta informação é conhecida como a regra dos “68-95-99,7”.
Se multiplicarmos cada um dos valores assumidos pela variável
por um mesmo valor, a variância fica multiplicada pelo quadrado desse
valor.
Se a variância for calculada sobre uma amostra em vez de sobre
toda a população, teremos então a chamada variância amostral que
n
2
x x
i1
i
2
é dada por S .
n 1
i1
i2 xi x 2
i1
Sejam 10 estudantes com as seguintes idades: 13, 13, 14, 14, 14,
14, 15, 15, 15, 16.
n n
IDADE Ni δi δ²i
Outra fórmula para o cálculo do desvio padrão populacional é
13 2 −1,3 1,69
2
n
1
n
x
i
14 4 −0,3 0,09
xi
n i1
2 i1
n
.
15 3 0,7 0,49
Se os dados forem agrupados em intervalos de classe, então o 16 1 1,7 2,89
quadrado de cada desvio deve ser multiplicado pela sua frequência
absoluta (ni) ou relativa (fi).
k O desvio padrão populacional é
x x
2
fi
i k 2 1, 69 4 0, 09 3 0, 49 1 2, 89
i1
n
x x
i1
i
2
fri
2 4 3 1
0, 81 0, 9.
173
TREINAMENTO
02. (ESA) A média aritmética das notas de Matemática em uma turma
de 25 alunos em um dos doze Colégios Militares existentes no Brasil
diminui em 0,1, se alterarmos uma das notas para 6,8. A referida nota
sem ser alterada é:
a) 4,3 c) 4,8 e) 9,8
01. (EEAR) Numa prova de matemática, três classes obtiveram as
b) 8,8 d) 9,3 seguintes médias e desvios:
classe A: x = 4,5 e δ = 2,5
03. (ESA) Em uma turma a média aritmética das notas é 7,5. Sabe-se
classe B: x = 4,5 e δ = 3,1
que a média aritmética das notas das mulheres é 8 e das notas dos
homens é 6. Se o número de mulheres excede o de homens em 8, classe C: x = 4,5 e δ = 2,8
pode-se afirmar que o número total de alunos da turma é Se for sorteado um aluno em cada classe, em qual delas é mais
a) 4. c) 12. e) 20. provável que a nota desse aluno esteja entre 3,0 e 6,0?
b) 8. d) 16. a) Classe A c) Classe C
b) Classe B d) Classes B e C
04. (ESA) A média aritmética de n números é 29. Retirando-se o
número 12 a média aumenta para 30. Podemos afirmar que o valor 02. (EEAR) Os resultados da prova de Ciências aplicada a uma turma
de n será de um certo colégio estão apresentados no gráfico. Baseado neste
a) 17. c) 42. e) 18. gráfico, podemos afirmar que a porcentagem de alunos dessa turma
com nota inferior a 5,0, nessa prova de Ciências, foi de
b) 11. d) 41.
14
05. (ESA) A média aritmética de todos os candidatos de um concurso
12
número de alunos
foi 9,0, dos candidatos selecionados foi 9,8 e dos eliminados foi 7,8.
Qual o percentual de candidatos selecionados? 10
a) 20% c) 30% e) 60% 8
b) 25% d) 50%
6
06. (ESA) Qual é a média de idade de um grupo em que há 6 pessoas 4
de 14 anos, 9 pessoas de 20 anos e 5 pessoas de 16 anos? a) 37,5%
2
a) 17,2 anos c) 17,0 anos e) 19,4 anos b) 42,5%
0
b) 18,1 anos d) 17,5 anos c) 47,5%
1 2 3 4 5 6 7 8 9
d) 52,5% notas
07. (ESA) Identifique a alternativa que apresenta a frequência absoluta
(fi) de um elemento (xi) cuja frequência relativa (fr) é igual a 25 % e 03. (EEAR) A altura de 80 homens de uma comunidade está distribuída
cujo total de elementos (N) da amostra é igual a 72. de acordo com a tabela. A porcentagem de homens com altura maior
a) 18. c) 9. e) 45. ou igual a 1,80 m é
b) 36. d) 54. altura (m) número de homens
1,60 |–– 1,65 04
08. (ESA) O exército realizou um concurso de seleção para contratar
sargentos e cabos. A prova geral foi igual para ambos. Compareceram 1,65 |–– 1,70 12
500 candidatos para sargento e 100 para cabo. Na prova, a média de 1,70 |–– 1,75 18
todos os candidatos foi 4, porém, a média apenas entre os candidatos
1,75 |–– 1,80 26
a sargento foi 3,8. Desse modo, qual foi a média entre os candidatos
a cabo? 1,80 |–– 1,85 10
a) 3,9 c) 6,0 e) 5 1,85 |–– 1,90 08
b) 1,0 d) 4,8 1,90 |–– 1,95 02
174
04. (EEAR) Um teste de inteligência, aplicado aos alunos das 4as Os valores de M, P, R e S são, respectivamente:
séries do Ensino Fundamental da Escola A, apresentou os seguintes a) 0,35; 5; 7 e 0,35. c) 0,4; 7; 5 e 0,25.
resultados:
b) 0,4; 7; 5 e 0,4. d) 0,25; 5; 7 e 0,25.
Pontos nº de alunos Pontos nº de alunos
11. (EEAR) A tabela apresenta as frequências acumuladas das notas
90 |–– 95 40 115 |–– 120 140 de 70 alunos, obtidas em uma avaliação. A frequência absoluta da 2ª
classe é
95 |–– 100 60 120 |–– 125 120
Notas Frequência acumulada
100 |–– 105 140 125 |–– 130 30 2,0 |− 3,5 12
105 |–– 110 160 130 |–– 135 20 3,5 |− 5,0 26
09. (EEAR) Sejam x1, x2, x3, ..., x81 os valores ordenados de uma variável Valor do ingresso (R$) Número de pessoas
X. A mediana desse conjunto de valores é igual a
50 |− 75 300
x 40 + x 41 x 41 + x 42
a) x41 b) x40 c) d)
2 2 75 |− 100 640
10. (EEAR) Os resultados de uma pesquisa realizada com 20 alunos 100 |− 125 500
de uma escola, a respeito da área da carreira pretendida, estão
apresentados na tabela: 125 |− 150 1.310
175
15. (EBMSP) Com base nos dados apresentados, a mediana da distribuição pertence à
a) 2ª classe b) 3ª classe c) 4ª classe d) 5ª classe
Turma Nº de alunos Média do TF 20. (EPCAR) Para as eleições para a Presidência da República do Brasil
A 20 9 foi feita uma pesquisa com 2400 pessoas sobre suas preferências em
relação aos candidatos A, B e C. Sabe-se que cada pessoa optou por
B 40 7,5
um único candidato, ou votou em branco, ou votou nulo, e que o
C 30 8 diagrama abaixo indica os resultados da pesquisa.
A média aritmética das notas do TF dos 90 alunos das turmas A, B e
Cé
a) 8,0 b) 8,1 c) 8,2 d) 8,3
176
I. Nº de pessoas que votou no candidato A. 23. (AFA) No Atlas de Desenvolvimento Humano no Brasil 2013
II. Nº de pessoas que votou no candidato B. constam valores do Índice de Desenvolvimento Humano Municipal
(IDHM) de todas as cidades dos estados brasileiros.
III. Nº de pessoas que votou no candidato C.
O IDHM é um número que varia entre 0 e 1. Quanto mais próximo
IV. Nº de pessoas que votou em branco. de 1, maior o desenvolvimento humano de um município, conforme
V. Nº de pessoas que votou nulo. escala a seguir.
Sabe-se que a diferença entre o número de pessoas que votou nulo
e o número de pessoas que votou em B é y. Então, y representa a/o
a) quarta parte do total de entrevistados.
b) metade do total de entrevistados.
c) terça parte do total de entrevistados.
d) dobro do número de pessoas que votou em C. Abaixo estão relacionados o IDHM de duas cidades de Minas Gerais
em condições extremas, Monte Formoso e Uberlândia, e uma em
21. (FUVEST) Examine o gráfico. situação intermediária, Barbacena.
177
COMBATE
O salário médio desses trabalhadores é
a) R$ 400,00
b) R$ 425,00
c) R$ 480,00
01. (EEAR 2006) Sendo fi as frequências absolutas, a classe mediana
d) R$ 521,00 da distribuição é a:
e) R$ 565,00
classe [10,20[ [20,30[ [30,40[ [40,50[ [50,60[ [60,70[ [70,80[
178
02. (EEAR 2006) A tabela mostra as idades dos alunos matriculados a) 12 e 12%
no Centro de Educação Infantil “X”, em 2005. b) 12 e 20%
Idade (anos) Número de alunos c) 18 e 36 %
2 3 d) 18 e 20%
3 3
4 5 07. (EEAR 2008) A revista Época publicou, em janeiro de 2000,
5 14 os resultados de uma pesquisa por ela realizada em setembro de
6 25 1999. Cada participante indicava o nome de uma personalidade
mundialmente conhecida, do século XX, da qual ele mais se lembrava.
Total 50 O gráfico a seguir traz o percentual de pessoas que indicaram cada
uma dessas personalidades.
A média das idades dos alunos dessa escola, em anos, é, aproxima-
damente:
a) 4,1 c) 5,1
b) 4,5 d) 5,6
xi 1,5 2,0 2,5 3,0 3,5 4,0 4,5 5,0 5,5 6,0 6,5 7,0 7,5 8,0 8,5
fi 1 2 2 3 5 6 7 8 9 7 6 5 4 3 2
179
09. (EPCAR) Durante os meses de janeiro e fevereiro de 2020, as 10. (EPCAR 2014) A tabela e os gráficos abaixo são referentes aos
notícias foram alarmantes, especialmente na China, em virtude do candidatos do Concurso CPCAR 2012.
surto do Novo Coronavírus.
DISTRIBUIÇÃO POR REGIÃO DO BRASIL
Em 2002 e 2003, esse mesmo país sofreu com outro surto. Àquela
época o vírus foi chamado de Sars. REALIZARAM APROVADOS NO
A cobertura feita pelas diversas formas de mídia – televisiva, CONCURSO CONCURSO
REGIÃO
escrita e internet, dentre tantas – deu informações acerca da evolução N° DE N° DE
% %
de cada um desses vírus à sua época. CANDIDATOS CANDIDATOS
Em 28/01/2020, o portal de notícias G1, na internet, publicou Norte 477 5,4 33 4,2
matéria sob o título: “Nas primeiras semanas do surto, casos do novo Nordeste 710 8,0 59 7,2
coronavírus superam os da epidemia Sars de 2003”. Centro-Oeste 554 6,3 39 4,8
Junto aos dados apresentados naquele portal, apareceu a Sudeste 6605 74,8 659 80
reprodução de dois infográficos, cuja fonte era a Organização Mundial Sul 482 5,5 31 3,8
da Saúde. Nesses, estavam comparações do surgimento de casos de
Total 8828 100 821 100
ambos os vírus e, também, do número de mortes causadas por eles.
As figuras a seguir reproduzem esses dois infográficos, com
alterações no intuito de facilitar possíveis cálculos, nos quais as
quantidades numéricas tanto de casos quanto de mortes correspondem
ao acumulado no período.
GABARITO
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
01. A 04. E 07. A 10. C
02. D 05. E 08. E
03. D 06. A 09. C
EXERCÍCIOS DE TREINAMENTO
01. A 09. A 17. A 25. D
02. B 10. A 18. C 26. E
A partir da análise desses dois infográficos é correto afirmar que 03. A 11. A 19. D 27. A
a) até o 18º dia, o crescimento no número de casos do Novo 04. A 12. B 20. A 28. A
Coronavírus foi maior que o crescimento do número de casos da
05. A 13. D 21. D 29. C
Sars, no mesmo período.
06. A 14. A 22. B 30. B
b) levando-se em consideração apenas o número de mortes até o
17º dia, o Novo Coronavírus foi 50% mais letal que a Sars. 07. C 15. B 23. A
c) o número de mortes pelo Novo Coronavírus até o 18º dia foi 08. A 16. D 24. C
superior ao número de mortes pela Sars em menos de 50% no EXERCÍCIOS DE COMBATE
mesmo período. 01. B 04. A 07. B 10. B
d) entre o 16º e o 17º dia, o número de casos do Novo Coronavírus 02. C 05. B 08. C
diminuiu.
03. C 06. C 09. A
180
INTRODUÇÃO PROPRIEDADES
O fato de equações como x2 + 1 = 0 não terem soluções no 1. z z z R.
conjunto dos números reais, levou à definição dos números complexos. 2. z z x 2 y 2.
Para resolver equações como a supracitada, definimos a unidade
imaginária i, tal que 3. z1 z2 z1 z2.
4. z1.z2 =z1 z2.
i² = –1
5. z 1 ( z )1
DEFINIÇÃO z z
6. 1 1 , z 2 0
Um número complexo z é um número da forma z = x + yi. z2 z2
A expressão x + yi é chamada forma algébrica de um número z z zz
7. Re(z)= e Im(z)= .
complexo z = (x, y), podemos escrever o conjunto dos complexos da 2 2i
seguinte forma:
= {x + yi | x ∈ , y ∈ , i2= –1} POTÊNCIAS DE I
x = Re(z); parte real do complexo z. Observe o cálculo das primeiras potências de i:
y = Im(z); parte imaginária do complexo z. i0 = 1;
Se x = 0 e y ≠ 0, z é um número imaginário puro. i1 = i;
i2 = –1;
Se y = 0, z é um número real. i3 = i2 .i = –i;
i4 = i3. I = 1;
OPERAÇÕES i5 = i4 .i = i;
i6 = i5. i = –1;
Sejam z1 = x1 + y1i e z2 = x2 + y2i dois números complexos. i7 = i6. i = –i.
Percebe-se que as potências de i repetem-se de 4 em 4, iremos
IGUALDADE provar isto agora:
z1 = z2 ⇔ Re(z1) = Re(z2) e Im(z1) = Im(z2).
TEOREMA
ADIÇÃO in = i4q+r = (i4)q · ir = ir
MULTIPLICAÇÃO
z1 · z2 = (x1 + y1i) · (x2 + y2i) = (x1 · x2 – y1 · y2) + (x1 · y2 + x2 · y1)i
PLANO DE ARGAND-GAUSS, MÓDULO,
PROPRIEDADES, DISTÂNCIA
DEFINIÇÃO DO CONJUGADO
DE UM NÚMERO COMPLEXO MÓDULO DE UM NÚMERO COMPLEXO
Seja z um número complexo tal que z = x + yi. O número z = x – yi Seja z = x + yi então definimos seu módulo | z | x 2 y 2 .
é chamado o conjugado do complexo z.
PROPRIEDADES
DIVISÃO a. |z| ≥ 0, ∀z ∈ C
b. |z| = |–z| – |z|
Sejam z = a + bi e w = c + di.
z a bi c di ac bd bc ad c. z · z = |z|²
= . i d. |z · w| = |z| · |w|
w c di c di c2 d2 c2 d2
e. |z| = |w| ≤ |z + w| ≤ |z| + |w|
1 1 a bi a bi z
z 1 2. f. |z-1| = |z|-1, z ≠ 0
z a bi a bi a2 b2 z
g. z |z|,w≠0
=
w |w|
181
1
02. O inverso do número complexo z = –2i, z’ = é
z
i 1 c) –2 d) 2i
a) b)
2 2
1
07. (ESA) A parte real do número complexo é:
( 2i)
2
1 c) 0
a) −
4 d) 2
b) –2
182
TREINAMENTO z² – z = 0, com z ∈ :
I. Possui exatamente duas soluções.
II. A soma de todas as soluções é igual a 1.
III. O módulo de todas as soluções é menor ou igual a 1.
01. (EEAR) A parte real das raízes complexas da equação
x² – 4x + 13 = 0, é igual a É(são) verdadeira(s) a(s) afirmação(ões):
a) 1 b) 2 c) 3 d) 4 a) I. c) I, II. e) I, II, III.
b) III. d) II, III.
02. (EEAR) Se i é a unidade imaginária, então 2i³ + 3i² + 3i + 2 é um
número complexo que pode ser representado no plano de Argand- 3 + 2i
12. (MACKENZIE) O resultado da expressão na forma x + yi é
Gauss no __________ quadrante. 1 − 4i
11 14 11 14 1
a) primeiro c) terceiro a) + i c) − i e) 3 − i
17 17 17 17 2
b) segundo d) quarto
5 14 11 14
b) − + i d) − i
17 17 15 15
03. (EEAR) Sabe-se que os números complexos Z1 = [2m(3 + m)] +
(3n + 5)i e Z2 = (2m² + 12) + [4(n + 1)]i são iguais. Então, os valores de
m e n são, respectivamente 13. O módulo de a + bi , para a e b reais, é
a) 3 e 1 c) 2 e –1 a − bi
a) a² + b² c) 1 e) 0
b) 2 e 1 d) 3 e –1
b) 2 d) a² – b²
04. Sendo “i” a unidade imaginária, o resultado de ( 3 + 2i) (6 − 4i) é 14. (MACKENZIE) A solução da equação │z│ + z – 18 + 6i = 0 é um
−1 + 3i
a) –1 – 3i. 13 39 i complexo z de módulo:
d) + .
b) –13 – 39i. 5 5 a) 6 b) 8 c) 18 d) 12 e) 10
13 39 i e) 1 + i.
c) − − . 1+ i
5 5 15. (MACKENZIE) Se y = 2x, sendo x = e i= −1 , o valor de
(x + y)2 é 1− i
05. Sendo i a unidade imaginária, a potência de [(1 – i)² – (1 + i)²]³ é
igual a a) 9i c) –9 e) 9 – i
a) 64 c) 64i e) –32 b) –9 + i d) 9
b) –64 d) –64i
2+i
16. (MACKENZIE) Se tem parte imaginária igual a zero, então
06. Dentro do conjunto dos números complexos, a equação β + 2i
x4 – x2 – 2 = 0 tem como soluções o número real β é igual a
a) ±2 e ± i. a) 4 b) 2 c) 1 d) –2 e) –4
c) ±1 e i 2.
b) ± 2 e ± i. d) ±1 e ± i.
17. (MACKENZIE) Se 3 + 4i é raiz cúbica de um complexo z, então o
produto das outras raízes cúbicas de z é:
07. (FGV) Sendo a unidade imaginária do conjunto dos números
a) –7 + 24 i c) 24 + 7 i e) –7 – 24 i
complexos, o valor da expressão (i + 1)6 – (1 – i)6 é:
b) 7 – 24 i d) –24 – 7 i
a) 0 c) –16 e) –16i
b) 16 d) 16i 18. (MACKENZIE) Se w é um número complexo, satisfazendo
Re(w) > 0 e (w + i)² + |w + i|² = 6, então w é igual a
08. (FGV) Sendo i a unidade imaginária, então (1 + i)20 – (1 – i)20 é
a) –1 – i b) –1+ i c) 1–i d) –1 e) –i
igual a
a) –1024. c) 0. e) 1024i. 19. (FGV) O número complexo z = a + bi, com a e b reais, satisfaz
b) –1024i. d) 1024. z + |z| = 2 + 8i, com a + bi = a2 + b2 . Nessas condições, |z|² é igual a
183
x 3 − 3xy 2 =
1
22. (AFA) A soma dos treze primeiros termos da progressão geométrica 30. (ITA) Sejam x e y números reais tais que: 2 . Então, o
3x y − y =
3
(2i, –2, ...), onde i = −1, é 1
a) 0 c) –2i número complexo z = x + iy é tal que z3 e │z│ valem, respectivamente:
b) 2i d) 2i – 2 a) 1 – i e 6
2 c) ie1 e) 1 + i e 6
2
b) 1 + i e 6
2 d) -i e 1
23. (EFOMM) A solução da equação |z| + z = 1 + 3i é um número
complexo de módulo:
5 c) 5 5
a) e) EXERCÍCIOS DE
COMBATE
4 2
5
b) 5 d)
2
b) 8 6 8 6 8 6 8 6
+1 + i; + 1 − i e) +1 − i; − 1 − i 07. Considere a família de curvas do plano complexo, definida por
5 5 5 5
1
6 8 6 8 Re C, onde z é um complexo não nulo e C é uma constante real
c) −1 + i; − 1 − i z
5 5 positiva. Para cada C temos uma
29. (ITA) Seja S o conjunto dos números complexos que satisfazem, a) circunferência com centro no eixo real e raio igual a C.
simultaneamente, às equações: |z – 3i| = 3 e |z + i| = |z – 2 – i|. O 1
b) circunferência com centro no eixo real e raio igual a .
produto de todos os elementos de S é igual a C
a) −2 + i 3 1
c) circunferência tangente ao eixo real e raio igual a .
2C
b) 2 2 + 3i 3 1
d) circunferência tangente ao eixo imaginário e raio igual a .
c) 3 3 − 2i 3 2C
e) circunferência com centro na origem do plano complexo e raio
d) –3 + 3i
1
e) –2 + 2i igual a .
C
184
2(a + bi)
08. (ESPCEX) Sendo z o conjugado do número complexo Z e i a
unidade imaginária, o número complexo Z que satisfaz à condição
z + 2z = 2 – zi é
5 (ITA) Considere a equação (a − bi)501 =
(a2 + b2 )250 + 1
número de pares ordenados (a,b) ∈ ² que satisfazem a
. O
equação é
a) z = 0 + 1i c) z =1 + 0i e) z = 1 – i
a) 500.
b) z = 0 + 0i d) z = 1 + i
b) 501.
x yi c) 502.
09. Seja o número complexo z , com x e y reais e i² = -1. Se
3 4i d) 503.
x² + y² = 20 , então o módulo do complexo z é igual a:
e) 504.
a) 0 2 5 d) 4 e) 10
b) 5 c)
5
10. (ITA 1987) Considerando z e w números complexos arbitrários e GABARITO
u = z · w + z · w, então o conjugado de u será necessariamente:
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
a) igual à |z| |w|.
01. A 04. B 07. A 10. A
b) um número imaginário puro.
02. A 05. D 08. C
c) igual ao dobro da parte real de z + w.
03. B 06. C 09. D
d) igual ao dobro da parte real do número z · w.
EXERCÍCIOS DE TREINAMENTO
e) diferente de u.
01. B 09. C 17. A 25. C
02. B 10. D 18. C 26. E
03. B 11. B 19. E 27. E
DESAFIO PRO
04. C 12. B 20. C 28. A
05. C 13. C 21. B 29. D
06. B 14. E 22. B 30. B
3I.
(ITA) Considere as afirmações a seguir:
185
ANOTAÇÕES
186
DIVISÃO NA FORMA
TRIGONOMÉTRICA
Sejam z1 = r1 · cis θ1 e z2 = r2 · cisθ2 com z1 ≠ 0.
z2 z2.z1 rr cis 2 1 r2cis 2 1 r2
12 .cis 2 1
11cis 1 1
z1 z1.z1 rr r1cis0 r1
187
O número k deve variar entre 0 e 2. 04. (EFOMM) Seja o número complexo z =−1 − 3i, onde i é a unidade
k = 0 ⇒ w0 = 2(cos 0 + i · sen 0) = 2(1 + 0i) = 2 imaginária. O valor de z8 é:
k = 1 ⇒ w1 = 2(cos 2π/3 + i · sen 2π/3) = 2(–1/2 + 3i/3) = – 1 + 3i = 4π 4π 2π 2π
a) z 256 cos + isen = d) z 256 cos + isen
k = 2 ⇒ w2 = 2(cos 4π/3 + i · sen 4π/3) = 2(–1/2 – 3i/2) = – 1 – 3i 3 3 3 3
π π e) z 256 ( cos 2π + isen2π )
=
=
b) z 256 cos + isen
RAÍZES ENÉSIMAS DA UNIDADE 3 3
As raízes da equação zn– 1=0 são chamadas as raízes da unidade. = 5π 5π
c) z 256 cos + isen
As raízes da unidade são: 3 3
2k 2k
k cos isen , k {0,1,2,...,n-1}. π π
n n 05. (ESPCEX) Se (1 + i) cos + isen = x + iy, em que i é a unidade
12 12
imaginária e x e y são números reais, o valor de 3 ⋅ x + y é
EXERCÍCIOS DE a) 6 d) 3 6
FIXAÇÃO b)
c)
2
3
e)
2
3
01. Passe o complexo Z = 1 + 3i para a forma trigonométrica. 06. Um quadrado ABCD está inscrito num círculo com centro na
origem do plano de Gauss. O vértice “A” é imagem do complexo
3 + 4i. Os afixos dos outros três vértices são os complexos:
3 i
02. Qual o argumento do número complexo=
Z − ? a) –3 + 4i; –3 – 4i; 3 – 4i. d) –3 + 4i; –3 – 4i; 4 – 3i.
2 2
b) –4 + 3i; –3 – 4i; 4 – 3i. e) i, – i, 1 + i.
03. Passe para a forma trigonométrica o número complexo Z = 1 – i.
c) –4 + 3i; – 3 – 4i; 3 – 4i.
1 3 07. (AFA) Seja P o produto dos fatores (sen nO + cos nO), onde n = 45,
04. Sendo Z1= + i e Z2 = –1 – i, calcule Z1 · Z2.
2 2 46, 47, ..., 149, 150. Pode-se afirmar que
1 3 a) P = 0 c) 1≤P<8
05. Sendo Z1= + i e Z2 = –1 – i, calcule (Z1)³. b) P = 290 d) 8 ≤ P ≤ 290
2 2
(Z )
3
1 3
08. (AFA) Considere no campo complexo uma curva tal que Im ≥ k,
06. Sendo Z1= + i e Z2 = –1 – i, calcule 1 . 2
2 2 Z2 z
onde z é um complexo não nulo. Se k = 2, tem-se sua representação
07. Sendo Z = 1 + i, qual deve ser o menor número n, com n ∈ *,
gráfica dada pelo
para que Zn seja um número real positivo?
1
a) círculo de raio e tangente ao eixo real.
3 i 4
6
08. Para o complexo Z =
− + encontre todas as raízes de Z. 1
2 2 b) círculo de raio e tangente ao eixo imaginário.
2
09. Passe para forma trigonométrica o complexo −1 − 3i . c) conjunto de pontos do plano complexo exterior ao círculo de raio
1 1
e centro − , 0 .
10. Encontre o argumento do número complexo – 1 – i. 2 2
1
d) círculo de raio e tangente ao eixo real.
2
EXERCÍCIOS DE
09. (AFA) Dado o número complexo z tal que z + 2z – 9 = 3i, é correto
188
189
22. (EFOMM) O número complexo, z = |z| · (cos θ + i · sen θ), sendo i 29. (EN) Qual valor de n, n inteiro maior que zero, para que (1 + i)n
a unidade imaginária e 0 ≤ θ ≤ 2π, que satisfaz a inequação |z + 3i| ≤ 2 seja um número real?
e que possui o menor argumento θ, é a) 2 c) 4 e) 6
5 2 5 2 5 5 e) z=
−2 5 + 5i b) 3 d) 5
a) z =− − i c) z=
− − i
3 3 3 3
2 5 5 30. (EN) Seja p a soma dos módulos das raízes da equação
5 2 5
b) z =− + i d) z=
− + i x³ + 8 = 0 e q o módulo do número complexo Z, tal que ZZ = 108,
3 3 3 3
onde Z é o conjugado de Z. Uma representação trigonométrica do
número complexo p + qi é
23. (AFA) Considere, no plano de Argand-Gauss, os números
complexos A e B, sendo A = x – 2i, x ∈ e B = 1 + i. Se no produto π π π π
a) 12 cos + i sen d) 20 2 cos + i sen
A · B tem-se Re (A · B) ≥ Im(A · B), então, sobre todos os números 3 3 6 6
complexos A, é correto afirmar que π π π π
b) 20 cos + i sen e) 10 cos + i sen
a) seus afixos formam uma reta. 3 3 3 3
b) nenhum deles é imaginário puro. π π
c) 12 cos + i sen
c) o que possui menor módulo é o que tem o maior argumento principal. 6 6
d) existe A tal que |A| = |B|.
31. (EN) Seja z um número complexo e i a unidade imaginária.
Determine z de forma que o triângulo de vértices i, z e iz seja equilátero
24. (AFA) Resolva a equação z3 – 1 = 0 no conjunto dos números
e assinale a opção correta.
complexos. Considerando as raízes encontradas, analise as proposições
−5 πi πi
abaixo e classifique-as em V (VERDADEIRA) ou F (FALSA).
( 3 − 2)e 4
( 3 + 2)e 4
( ) A equação possui três raízes de multiplicidade 1. a) z= ou z = −
2 2
( ) Os afixos das raízes formam um triângulo equilátero cuja área é πi −πi
3 3 ( 5 + 3)e 6 ( 5 − 3)e 6
unidades de área. b) z = ou z = −
2 2 2
−3πi πi
( ) Duas das raízes são conjugadas.
( 6 + 3)e 4 ( 6 − 3)e 4
( ) Todas as raízes têm o mesmo módulo. = c) z = ou z
2 2
A sequência correta é πi 5 πi
a) V – F – V – V c) F – F – V – F ( 6 − 2)e 4 ( 6 + 2)e 4
= d) z = ou z
b) V – V – F – V d) V – F – V – F 2 2
11πi πi
27.
(EN) Considere os números complexos da forma
34. (ITA) Considere os números complexos z =2 +i 2 e w =
1 + i 3. ( )
(w + 3z 4 + 4i)
2
6
π Se m = , então m vale
=zn pcis (17 − n), , com n ∈ *. O menor número natural n, tal
50 (z 2
+ w 3 + 6 − 2i)
que o produto z1 · z2 · ... · zn é um número real positivo, é igual a
a) 34 c) 16 e) 1
a) 8 c) 25 e) 50
b) 26 d) 4
b) 16 d) 33
35. (ITA) O conjunto de todos os números complexos z, z ≠ 0, que
28. (EN) Desenha-se no plano complexo o triângulo T com vértices satisfazem à igualdade |z + 1 + i| = | |z| – |1 + i||é:
nos pontos correspondentes aos números complexos z1, z2, z3, que
a) {z ∈ C: arg z = (5π/4) + 2kπ, k ∈ Z}
são raízes cúbicas da unidade. Desenha-se o triângulo S, com vértices
nos pontos correspondentes aos números complexos w1, w2, w3, que b) {z ∈ C: arg z = (π/4) + 2kπ, k ∈ Z}
são raízes cúbicas de 24 3. Se A é a área de T e B é a área de S, então c) {z ∈ C: │z│ = 1 e arg z = (π/6) + kπ, k ∈ Z}
a) B = 12A c) B = 24A e) B = 42A d) {z ∈ C: arg z = (π/4) + kπ, k ∈ Z}
b) B = 18A d) B = 36A
190
EXERCÍCIOS DE 1 i 3
07. (AFA) Considere o número complexo z= − e calcule Zn. No
COMBATE
2 2
conjunto formado pelos quatro menores valores naturais de n para os
quais Zn é um número real,
a) existem números que estão em progressão aritmética de razão
igual a 4.
01. (EFOMM 2000) Escrevendo-se na forma trigonométrica o
b) há elementos cuja soma é igual a 30.
3 3i
complexo z , encontra-se: c) existem um único número ímpar.
i
d) existe apenas um elemento que é número primo.
7 7
a) 2 3 cos isen d) cos isen
6
6 6
6 08. Analise as afirmativas abaixo referentes aos números complexos
4 4 4 4 3 1
b) 2 3 cos isen e) cos isen =
z + e w = 1 – i.
3 3 3 3 2 2
(01) | z | · w10 é um número imaginário puro.
7 7
c) 2 3 cos isen
6 6 1 1
(02) O afixo de w-1 é o ponto , .
2 2
02. (AFA 99) A representação trigonométrica do conjugado do 11π 11π
=
(04) A forma trigonométrica de z cos + isen .
número complexo z = (1 + 3i)5, sendo i a unidade imaginária e 6 6
k ∈ Z, é:
(08) As raízes quartas de w são vértices de um quadrado inscrito numa
a) 32cos (π/3 + 2kπ) – 32isen (π/3 + 2kπ). circunferência de centro na origem e raio r = 4 2.
b) 32cos (5π/4 + 10kπ) – 32isen (5π/4 + 10kπ). Somando-se os números associados às afirmativas verdadeiras obtém-
c) 32cos (5π/6 + 10kπ) – 32isen (5π/6 + 10kπ). se um total t, tal que:
d) 32cos (5π/3 + 10kπ) – 32isen (5π/3 + 10kπ). a) t ∈ [1,4] c) t ∈ [9,12]
b) t ∈ [5,8] d) t ∈ [13,15]
03. (AFA 2014) Considere os números complexos z1 = x – 1,
1 09. (ESPCEX) A figura geométrica formada pelos afixos das raízes
z2 = i , z = –1 + 2i e z4 = x + yi em que x ∈ , y * e complexas da equação x3 – 8 = 0 tem área igual a
2 3
i² = –1 e as relações: a) 7 3 c) 5 3 e) 3 3
I. Re z1 z2 Im z1 z2 b) 6 3 d) 4 3
04. (ITA 2012) Seja z = n² (cos 45° + isen 45°) e w = n(cos 15° + isen 15°),
DESAFIO PRO
z
em que n é o menor inteiro positivo tal que (1 + i)n é real. Então,
é igual a w
a) 3 +i . c) 2 2 i . e) 2 3 i .
2 3 i .
10
b) 2 2 i . 1 + 3i
1
d) (ITA) Se z = , então o valor de 2 arcsen (Re(z)) + 5
1 − 3i
05. (ITA) O número complexo z a seguir possui argumento igual a 45°. arctg (2Im(z)) é igual a
Determine o valor de a. 2π 2π 5π
a) − . c) . e) .
1 cos a 1 2 cos a sena 3 3 3
z i. ; a 0. 2
sena.cos a sen2a π 4π
b) − . d) .
3 3
06. (AFA) Os pontos A, B e C são afixos das raízes cúbicas do número
complexo z. Se n é o menor natural não nulo para o qual zn é um real
positivo, então n é igual a
2 (ITA) Sabe-se que -2 + 2i é uma das raízes quartas de um
número complexo z. Então, no plano de Argand-Gauss, a
área do triângulo, cujos vértices são as raízes cúbicas de z, é
igual a
a) 8
a) 4( 3 + 1).
b) 6
c) 4 b) 6 3.
d) 2 c) 8( 3 − 1).
d) 10 3.
e) 12 3.
191
2Z
3 (IME) Seja Z um número complexo tal que
argumento igual a
3π Zi
possui
e log3 (2Z + 2Z + 1) = 2. Determine
03. C
04. D
12. D
13. C
21. C
22. C
30. A
31. D
o número complexo Z. 4 05. A 14. A 23. C 32. B
06. B 15. C 24. A 33. A
GABARITO
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
π
01. z 2 ( cos60° + isen60°=
= ) ou z 2cis
3
11π
02. =
θ ou=
θ 330°
6
7π
=
03. z 2 ( cos 315° + isen315
= ° ) ou z 2cis
4
19π
=
04. z 2 ( cos 285° + isen285
= ° ) ou z 2cis
15
05. z = 1( cos180° + isen180° ) = −1
2 2
=
06. z
2
( cos ( −45°) + isen ( −45
= °))
2
( cos 315° + isen315° )
07. n = 8
08. cis25°, cis85°, cis145°, cis205°, cis265°, cis325°
4π
09. z 2 ( cos 240° + isen240=
= ° ) ou z 2cis
3
5π
10. =
θ ou=
θ 225°
4
EXERCÍCIOS DE TREINAMENTO
01.
π π
=
a) z 2 cos + i sen
4 4
π π
b) z 2 cos + i sen
=
3 3
3π 3π
=
c) z 2 cos + i sen
4 4
π π
=
d) z 2 cos + i sen
2 2
e)=z 3 ( cos π + i sen π )
02.
a) z=
⋅ w 6cis90
= 0
6i.
27 27 3
b) w 3 =27cis1200 =− + i.
2 2
c) z=
6
64cis300=
0
32 − 32 3i.
192
193
DIVISÃO DE POLINÔMIOS 04. (UECE) Se o polinômio p(x) = x5 + ax³ + x é divisível pelo polinômio
d(x) = x³ + bx, onde a e b são números reais, então, a relação entre a e b é:
Dados dois polinômios P(x) e D(x), de graus p e q, respectivamente,
dividir P(x) por D(x) significa é encontrar dois polinômios Q(x) e R(x), a) a² + ab + b² = 0
denominados quociente e resto, respectivamente, que satisfazem b) b² – ab + 1 = 0
P(x) = D(x) ⋅ Q(x) + R(x) c) a² – ab + 1 = 0
onde o grau de R(x) deve ser menor que o grau de D(x) ou R(x) = 0. d) b² – ab + b = 0
Se gr(P) ≥ gr(D), a divisão pode ser efetuada pelo seguinte
algoritmo denominado Método da Chave. 05. (UECE) O resto da divisão do polinômio D(x) = x5 – 5x³ + 4 pelo
Ordenam-se P(x) e D(x) segundo as potências decrescentes de x, polinômio d(x) = x³ – x² – 4x + 1 é o polinômio do segundo grau r(x).
inclusive com os termos do dividendo que possuem coeficiente 0. A solução real, não nula, da equação r(x) = 0 pertence ao intervalo:
Divide-se o primeiro termo de P(x) pelo primeiro termo de D(x), a) [0,1] c) [3,4]
obtendo-se o primeiro termo do quociente. b) [2,3] d) [–1,0]
Multiplica-se D(x) pelo primeiro termo do quociente e subtrai-se o
resultado de P(x), obtendo-se o primeiro resto parcial. 06. (EEAR) Considere P(x) = 2x³ + bx² + cx, tal que P(1) = -2 e P(2) = 6.
Assim, os valores de b e c são, respectivamente,
Com o primeiro resto parcial e o divisor D(x) repetem-se as
operações, obtendo-se o segundo termo do quociente e assim a) 1 e 2
sucessivamente até se encontrar um resto de grau menor que o divisor. b) 1 e –2
Exemplo: c) –1 e 3
Calcular (x3 + 2x – 1) ÷ (x2 + x + 2) d) –1 e -3
x 3 + 0x 2 + 2x − 1 x2 + x + 2
07. (UECE) O resto da divisão de (x² + x + 1)² por x² – x + 1 é:
x−1 a) 4x c) 4(x – 2)
−x − x − 2x
3 2
b) 4(x – 1) d) 4(x – 3)
−x 2 + 0x − 1
O grau do quociente é a diferença dos graus do dividendo e do divisor. 09. Se o polinômio P(x) = x4 – 2x² + mx + p é divisível por D(x) = x² + 1,
gr(Q) = gr(P) −gr(D) o valor de m – p é:
a) –3 d) 2
No exemplo acima, o quociente tem grau 1 = 3 − 2. b) –1 e) 3
c) 0
EXERCÍCIOS DE
10. - Divisor: x² + x;
EXERCÍCIOS DE
02. A soma dos coeficientes do polinômio P(x) = (1 – x + x² – x³ + x4)1.000 é:
a) 1
b) 5
c) 100
d) 500
e) 1.000
TREINAMENTO
2 01. Qual é o polinômio que ao ser multiplicado por g(x) = 3x³ + 2x² + 5x – 4
03. Sendo x um número real maior que , a área de um retângulo é
3 tem como resultado o polinômio h(x) = 3x6 + 11x5 + 8x4 + 9x³ - 17x² + 4x?
dada pelo polinômio 3x² + 19x – 14. Se a base desse retângulo é dada
pelo polinômio x + 7, o quadrado da diagonal do retângulo é expresso a) x³ + x² + x
pelo polinômio: b) x³ + x² - x
a) 10x² + 26x + 29 d) 4x² + 2x + 53 c) x³ + 3x² + x
b) 10x² + 53 e) 10x² + 2x + 53 d) x³ + 3x² + 2x
c) 10x² + 65 e) x³ + 3x² – x
194
02. (EPCAR) Sejam Q(x) e R(x) o quociente e o resto, respectivamente, 09. Dado o polinômio p(x) = ax³ + bx² + cx + d com a, b, c e d
da divisão do polinômio x³ - 6x² + 9x – 3 pelo polinômio x² – 5x + 6, números reais. Qual deve ser a relação entre os números a, b, c e d
em que x ∈ . para que o polinômio p(x) seja divisível pelo polinômio x² + 1?
O gráfico que melhor representa a função real definida por a) a = –d; c = d
P(x) = Q(x) + R(x) é: b) a = c; b = d
c) a = –c; b = –d
d) a = d; c = –b
e) a = b = c = d
a) c)
10. (EN) Sejam F(x) = x³ + ax + b e G(x) = 2x² + 2x – 6 dois polinômios
na variável real x, com a e b números reais. Qual valor de (a + b) para
F(x)
que a divisão seja exata?
G(x)
a) –2 c) 0 e) 2
b) –1 d) 1
195
16. Calcular a, b e c de modo que se tenha, ∀x ∈ R, 03. (AFA 1999) O coeficiente de x³ no polinômio P(x) do terceiro grau
ax4 +(b +1)x2 + (2c −1) = x2 +1. que se anula para x = –1 e tal que dividido separadamente por x – 1,
x + 2 e x + 3 deixa sempre resto 20 é
1 A B para todo a) 5 c) 1
17. Obtenha A e B de forma que = +
x ≠ 0 e x ≠ −1. x(x + 1) x x +1 b) 10 d) −5
18. Dividir P(x) = x4 +2x3 +3x2 +4x +5 e D(x) = x3 +1. 04. (AFA 2001) Seja P(x) um polinômio de grau 4 com coeficientes
reais. Na divisão de P(x) por x – 2, obtém-se um quociente Q(x) e resto
igual a 26. Na divisão de P(x) por x² + x – 1, obtém-se um quociente
x 4 + x2 + 1
19. (UFF) Considere o polinômio p(x) = , x ≠ 1 e x ≠ −1. H(x) e resto 8x – 5. Se Q(0) = 13 e Q(1) = 26, então H(2) + H(3) é igual a
x2 − 1
Determine o polinômio q(x) e as constantes A, B e C tais que a) 0 c) –47
A A B C b) 16 d) –28
= q(x) + 2
p(x) e 2= + , x ≠ 1 e x ≠ −1.
x −1 x −1 x −1 x +1
20. (ESPCEX) Na divisão do polinômio 7x6 + ... + 8x – 12 por x + 2 x2 Ax B Cx D
05. (EN 2010) Ao escrevermos
encontrou-se o quociente 7x5 + ... + 4. Qual o resto dessa divisão? x 1 a1x 2 b1x c1 a2x 2 b2x c2
4
EXERCÍCIOS DE 3 x –3 x
COMBATE
b) e)
y y
01. Seja p(x) = ax + bx³ + cx² + dx + e um polinômio com coeficientes
4
196
08. (ESPCEX) Os polinômios A(x) e B(x) são tais que A(x) = B(x) + 3x³ +
2x² + x + 1. Sabendo-se que –1 é raiz de A(x) e 3 é raiz de B(x), então ANOTAÇÕES
A(3)–B(–1) é igual a:
a) 98
b) 100
c) 102
d) 103
e) 105
GABARITO
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
01. A 04. B 07. B 10. A
02. A 05. D 08. B
03. E 06. D 09. E
EXERCÍCIOS DE TREINAMENTO
01. E 14. B
02. A 15. E
03. B 16. a = 0, b = 0 e c = 2
04. B 17. A = 1 e B = –1
05. A 18. Q(x) = x + 2 e R(x) = 3x² + 3x + 3
06. C 19. A = 3, B = 3/2 e C = –3/2
07. C 20. r = -20
08. D 21. C
09. B 22. a = 3 e b = –2
10. B 37 13
23. a = − ;b = −5;c =
11. D 6 6
24. a + b + c = 2
12. D
25. E
13. D
EXERCÍCIOS DE COMBATE
01. D 04. B 07. A 10. A
02. A 05. C 08. C
03. A 06. B 09. B
197
ANOTAÇÕES
198
R = 80 – 64 + 12 – 20 + 7
Exercício Resolvido
R = 15
05. Usando o dispositivo prático, dividir 2x3 − 5x2 + 3x − 4 por
Exercício Resolvido x−2
199
200
EXERCÍCIOS DE
TREINAMENTO
I. O polinômio P(x) é um polinômio do segundo grau.
01. Seja p(x) um polinômio de grau três tal que p(0) = 6, p(1) = 1, 3
II. O polinômio D(x) = − x − 3 é divisor de P(x).
p(2) = 4 e p(3) = 9. É correto afirmar que p(4) é igual a: 4
III. A reta que passa pelos pontos A e C intercepta o eixo das
a) 0 c) 10 e) 8 11
b) 16 d) 14 ordenadas no ponto 0, − .
2
1
= P−
IV. P(2)
02. O polinômio P(x) = 6x² – 5x + k², em que k é uma constante 2
pertencente ao conjuntos dos números complexos, tem 3x – 4 como Todas as afirmações corretas estão em:
um de seus fatores. Assim, necessariamente, k será um número a) I – II – III c) III – IV
a) imaginário puro. d) inteiro. b) II – III – IV d) II – III
b) racional não inteiro. e) positivo.
c) irracional. 09. Considerando-se que o polinômio P(x) = x³ + ax² + bx + c tem 1
como raiz dupla e 3 como raiz simples, é correto afirmar que o resto
1 3 1 da divisão de P(x) por (x + 1) é:
03. Os restos da divisão do polinômio p(x) = 2x 4 − x + 2x 2 − x +1
2 2 a) –20 c) –16 e) –2
pelos polinômios q(x)= x − 2 e h(x)= x − 8 são r e s, respectivamente.
b) –18 d) –14
201
10. (UECE) O resto da divisão de (264 + 1) por (232 + 1) é igual a: 21. (CMRJ) Dividindo o trinômio x² – x + 2 por x + 3a, obtém-se
a) 1 b) 0 c) 4 d) 2 quociente x – b e resto 2a + 3b, com a e b inteiros. A soma desses
valores inteiros de a e b é:
11. (FGV) Um dos fatores do polinômio P(x) = x³ + 2x² – 5x – 6 é a) 5 c) 1 e) –3
(x + 3). Outro fator desse polinômio é: b) 3 d) –2
a) (x + 8) c) (x + 4) e) (x + 1)
b) (x – 5) d) (x – 1) 22. Quando o polinômio x4 + ax³ – 7x² + bx – 49 é dividido por (x – 3) o
resto é 53, e quando é dividido por (x + 2) o resto é −87. Calcule a · b.
12. (PUCRS) O polinômio p(x) = ax³ + bx² + cx, em é divisível por a) 3 c) 5 e) 9
(x – 1). Podemos afirmar que p(p(1)) é: b) 4 d) 6
a) –1 c) 1 e) –a + b – c
b) 0 d) a + b + c 23. (CN) Sabendo-se que a equação x²(x² + 13) – 6x(x² + 2) + 4 = 0
pode ser escrita como um produto de binômios do primeiro grau, a
soma de duas das suas raízes reais distintas é igual a
13. Um polinômio p(x) dividido por x + 1 deixa resto 16; por x – 1
deixa resto 12, e por x deixa resto –1 Sabendo que o resto da divisão a) –3 c) –1 e) 3
de p(x) por (x + 1)(x – 1)x é da forma ax² + bx + c, então o valor b) –2 d) 2
numérico da soma das raízes do polinômio ax² + bx + c é:
3 c) 2 e) –2 24. (ITA) Sendo c um número real a ser determinado, decomponha o
a)
5 15 polinômio 9x² – 63x + c, numa diferença de dois cubos (x + a)³ – (x + b)³.
Neste caso, |a +|b|– c| é igual a:
b) 2 d) 4
a) 104 c) 124 e) 144
14. (PUCPR) Se (x – 2) é um fator do polinômio x³ + kx² + 12x – 8, b) 114 d) 134
então, o valor de k é igual a:
a) –3 c) 3 e) –6 25. (ITA) Considere Q(x) e R(x), respectivamente, o quociente e o resto
da divisão de um polinômio A(x) pelo trinômio B(x) = –x² + 5x – 6.
b) 2 d) 6 Admita que o grau de A(x) é quatro e que os restos da divisão de A(x)
por x + 1 e x – 2 são, respectivamente, 3 e −1. Supondo também que
15. O polinômio P(x) = a · x³ + 2 · x + b é divisível por x – 2 e, quando Q(x) é divisível por x + 1, podemos afirmar que R(x) é igual a:
divisível por x + 3, deixa resto –45. Nessas condições, os valores de a
a) –4x + 5 4 5
e b, respectivamente, são: d) x−
b) 4x – 5 3 3
a) 1 e 4 c) –1 e 12 e) 1 e –12
4 5 e) 2 5
b) 1 e 12 d) 2 e 16 c) − x+ x+
3 3 3 6
16. Dividindo-se o polinômio p(x) = 2x4 – 5x³ + kx – 1 por (x – 3) e (x + 2), 26. O produto (1 + x + x2 + … + x100)(1 + x + x2 + … + x25) é um
os restos são iguais. Neste caso, o valor de K é igual a: polinômio na variável x. O coeficiente de x50 é?
a) 10 c) 8 e) 6
b) 9 d) 7 27. Determinar a e b para que o polinômio x3 − ax2 + bx − 10 seja
divisível por (x + 2)(x − 1).
17. Seja P(x) = x3 – 2x2 + 3x – 5 um polinômio. O resto da divisão de
1 28. (ITA) Se 1 é uma raiz de multiplicidade 2 da equação
P(x) pelo binômio B(x)= x − é:
2 x4 + x2 + ax + b = 0, com a, b ∈ , então a² – b³ é igual a:
a) um número natural.
a) –64 c) –28 e) 27
b) um número inteiro negativo.
b) –36 d) 18
c) um número racional positivo.
d) um número racional negativo.
(x − 6x 2 + 12x − 8 ) + 2x 2 − 8x + 1 + K
3 16
202
EXERCÍCIOS DE
GABARITO
COMBATE EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
01. C 04. D 07. D 10. A
02. B 05. A 08. A
01. O resto da divisão de 16101 + 8101 + 4101 + 2101 + 1 por 2100 + 1 é:
03. A 06. C 09. E
a) 0 c) 4 e) 10
EXERCÍCIOS DE TREINAMENTO
b) 2 d) 11
01. C 09. C 17. D 25. C
02. (EN 1991/1992) O resto da divisão de 1 + x + x2 + … + x100 02. A 10. D 18. D 26. 26
por x2 – 1 é: 03. D 11. E 19. D 27. b = –3 e
a) 0 d) 50x + 51 04. A 12. B 20. C a = –6
x −1
5
x −1
a) x2 (x – 1) d) –x2 (x + 1)
b) x3 (x – 1) e) x4 (x + 1)
c) x (x + 1)
203
ANOTAÇÕES
204
1 4 −17 26 −14
RELAÇÕES DE GIRARD 1 1 5−i −13 7 + 7i 0
Seja a equação algébrica −i −6i
anxn + an-1xn-1 + an-2xn-2 + ... + a2x2 + a1x + a0 = 0 1 1 6 −7 0
escrevendo a equação na forma fatorada +i
205
⇒ x2 + 6x − 7 = 0 ⇒ raízes: x = 1 ou x = −7 1
⇒ mdc(p, q) = (10x − 10) = x −1
⇒ S = {1, −7, 1+i, 1−i} 10
vale notar que a divisão por 10 se faz necessária para que o mdc
RAÍZES RACIONAIS DE EQUAÇÕES seja um polinômio unitário.
COM COEFICIENTES INTEIROS O mínimo múltiplo comum entre polinômios é o polinômio
unitário formado por todos os fatores que aparecem nos polinômios,
p
Se r = , p e q inteiros primos entre si, é uma raiz racional da comuns ou não, elevados ao seu maior expoente, de forma que ele é
q o polinômio de menor grau que é múltiplo de todos aqueles.
equação de coeficientes inteiros Todas as raízes dos polinômios são raízes do seu mmc.
p(x) = anxn + an−1 xn−1 +an−2xn−2 + ... + a1x + a0 = 0 Exemplos:
então p é divisor de a0 e q é divisor de an. P(x) = x(x – 1)2(x – 2)3 e Q (x) = x3(x – 1)(x – 3)2.
Exemplo: mdc (P, Q) = x(x – 1)
Verificar se a equação 2x + x + x − 1 = 0 admite raízes racionais.
3 2 mmc (P, Q) = x3(x – 1)2(x – 2)3(x – 3)2
p
r = ⇒ p ∈ {1, −1} e q ∈ {1, −1, 2, −2}
q p FÓRMULA DE NEWTON
⇒ r = ∈ {1, −1, 1 , − 1 }
q 2 2 Seja o polinômio P(x) = anxn + an−1 xn−1 + ... + a2x2 + a1x + a0, onde an ≠ 0,
e r1, r2, r3, ..., rn as suas raízes, definimos Sk r1k r2k r3k rnk .
p(x) = 2x3 +x2 +x −1
Assim, para k ∈ , temos:
p(1) = 3 p(−1) = −3 p(1/2) = 0 p(−1/2) = −3/2 an · Sk + an-1· Sk-1 + ...+ a1 · Sk-n-1+a0 · Sk-n = 0
Logo, a única raiz racional da equação é ½ Observe ainda que S0 r10 r20 r30 rn0 n e
a
S1 r11 r21 r31 rn1 n1 .
REGRA DE EXCLUSÃO DE NEWTON an
Suponhamos que uma equação polinomial P(x), com coeficientes
inteiros, admita a raiz x = a. Devemos ter:
P( x ) ≡ ( x − a) ⋅ Q( x ) EXERCÍCIOS DE
sendo Q(x) um polinô io inteiro, do grau m−1
P( x ) ≡ −(a - x ).Q( x ) ⇔
1
FIXAÇÃO
P( x )
= −Q( x ) 01. Uma equação polinomial do 3° grau que admite as raízes –1,
a−x
1
Substituindo x = 1 e x = − 1 temos − e 2 é:
2
P(1) a) x³ – 2x² – 5x – 2 = 0 d) 2x³ – x² – 2x – 2 = 0
= −Q(1)
a −1 b) 2x³ – x² – 5x + 2 = 0 e) 2x³ – x² – 5x – 2 = 0
P( −1)
= −Q( −1) c) 2x³ – x² + 5x – 2 = 0
a +1
Concluímos toda raiz inteira positiva a, a ≠ 1, diminuída de uma 02. Uma das raízes da equação 2x³ + x² – 7x – 6 = 0 é x1 = 2. Pode se
unidade deve dividir P(1) e aumentada de uma unidade deve dividir P(–1). afirmar que:
a) as outras raízes são números imaginários puros.
M.M.C. E M.D.C. DE POLINÔMIOS b) as outras raízes são – 3 e – 2.
O máximo divisor comum (M.D.C.) entre polinômios é o polinômio c) só uma das outras raízes é real.
unitário formado pelos fatores comuns aos polinômios elevados aos
d) as outras raízes estão entre – 2 e 0.
seus menores expoentes, de forma que ele é o polinômio de maior
grau que divide todos aqueles.
03. Dado P(x) = x³ –(2m + 4)x² + 9x + 13, o valor de m, para que 3i
As raízes comuns aos polinômios são também raízes de seu MDC, seja raiz de P(x), é
com a menor multiplicidade.
49 25 25 23
Se o MDC de dois polinômios é 1, diz-se que eles são primos entre si. a) − b) − c) − d)
18 6 6 18
Quando os polinômios não estão na forma fatorada, o seu MDC
pode ser obtido pelo método das divisões sucessivas. 04. Se o polinômio x³ – 9x² + 14x + 24 tem uma raiz igual a 6,
Exemplo: decompondo-o em fatores, obtém-se
Obtenha o MDC dos polinômios a) (x – 6)(x – 4)(x + 1) c) (x + 6)(x – 4)(x + 1)
p(x) = x −3x +3x −3x +2 e q(x) = x −4x +3.
4 3 2 2 b) (x – 6)(x + 4)(x – 1) d) (x + 6)(x + 4)(x – 1)
206
07. Se 3 e –3 são duas das raízes da equação x4 – 5x² – 36 = 0, as 09. Considere o polinômio p(x) = x² + bx = 3 e assinale a alternativa correta.
outras raízes são: a) O polinômio tem pelo menos uma raiz real para todo b ∈ .
a) 3i e 2i b) 2i e –2i c) –i e –3i d) 3i e –3i b) O polinômio tem exatamente uma raiz real para b = 12.
c) O polinômio tem infinitas raízes reais para b = 0.
08. Uma equação polinomial de coeficientes reais admite como raízes
1
os números 3 + i, 7 e 2 – 3i. Essa equação tem, no mínimo, grau d) O polinômio não admite raiz real para b= 1 + .
3
a) 6 b) 5 c) 4 d) 3 e) O polinômio tem exatamente três raízes reais para b = π.
09. Se 3, 5 e –2, são as raízes da equação 4(x – a)(x – b)(x - 5) = 0 o 10. (FGV) A equação algébrica x³ – 7x² + kx + 216 = 0, em que k é
valor de a + b é: um número real, possui três raízes reais. Sabendo-se que o quadrado
a) 0 b) 1 c) 2 d) 3 de uma das raízes dessa equação é igual ao produto das outras duas,
então o valor de k é igual a:
10 Se a maior das raízes da equação x³ – 6x² + 11x – 6 = 0 é igual à a) –64 b) –42 c) –36 d) 18 e) 24
soma das outras duas, então seu valor é divisor de:
a) 10 b) 16 c) 18 d) 49 11. (MACKENZIE) Seja P(x) = 2x³ – 11x² + 17x – 6 um polinômio do 3º
grau e 2x – 1 um de seus fatores. A média aritmética das raízes de P(x) é:
7 9 11
a) c) e)
EXERCÍCIOS DE 2 2 6
TREINAMENTO b)
8
2
d)
10
2
05. O polinômio P(x) = ax³ + bx² + cx + d é tal que as raízes da 16. Sabendo-se que o polinômio p(x) = 8x³ – 4x² – 66x – 63 tem uma
equação P(x) = 0 são os números –1, 1 e 2. Se P(0) = 24, então, o valor raiz simples x1 > 3 e uma raiz dupla x2, é correto afirmar que
do coeficiente a é igual a: 7 5 5
a) x2 < − c) x2 < − e) x2 >
a) 10 b) 8 c) 12 d) 6 2 4 2
3
06. Considere o polinômio p(x) = x³ – x² + ax – a, onde a é um número b) x2 < –3 d) x2 >
4
real. Se x = 1 é a única raiz real de p(x), então podemos afirmar que:
a) a < 0 b) a < 1 c) a>0 d) a > 1 17. (CEFET MG) Os polinômios A(x) = x² – 3x + 2 e
B(x) = 4x – 2x³ + kx² – 3x – 2tem uma única raiz em comum. Os valores
07. Se uma das raízes do polinômio P(x) = x4 – 8x² + ax + b é 2 e possíveis para k são números:
P(1) = 9, então o valor de a5 – 4b é: a) pares. c) inversos. e) simétricos.
a) –64 b) –28 c) 16 d) 24 b) primos. d) ímpares.
08. Considere a equação a·x² + b·x + c = 0, a ≠ 0. Sabemos que 18. Se uma das raízes do polinômio p(x) = x³ + x² + 4x + 4 é o número
a + b + c = 0 e que x = 3 é raiz da equação. Quanto vale o produto das complexo z = –2i, as outras raízes são:
duas raízes da equação? a) 1 e –1 c) –1 e 2 e) 2 e 2i
a) –6 b) –3 c) 3 d) 6 e) 9 b) –1 e 2i d) –1 e 3
207
x
19. (FGV) Considere o polinômio P(x) tal que P = x + x + 1. A
2
K H
3 a) − c) −
soma de todas as raízes da equação P(3x) = 7 é igual a: L L
1 c) 0 5 H K
a) − e) b) d)
9 5 3 L L
d)
1 9 30. Sabe-se que 1 + i é uma das raízes da equação x4 – 2x³ + 4x – 4 = 0.
b) −
3 Pode-se afirmar, dessa forma, que essa equação
20. Sabe-se que 1 é uma raiz de multiplicidade 3 da equação a) possui raízes racionais e iguais.
x5 – 3 · x4 + 4 · x³ – 4 · x² + 3 · x – 1 = 0. As outras raízes dessa equação, b) possui raízes racionais e diferentes.
no Conjunto Numérico dos Complexos, são: c) possui raízes irracionais e iguais.
a) (–1–i) e (1+i) c) (–i) e (+i) e) (1–i) e (1+i) d) não possui raízes reais.
b) (1–i)² d) (–1) e (+1) e) possui raízes irracionais e diferentes.
21. Se o coeficiente do termo de maior grau de um polinômio do 4º 31. (FUVEST) Considere o polinômio P(x) = xn + an −1xn −1 + + a1x + a0 ,
grau é 1 e suas raízes são x1 = 2i, x2 = –2i, x3 = 3 e x4 = 4, então o em que a0, ..., an-1 ∈ . Sabe-se que as suas n raízes estão sobre a
polinômio em questão é: circunferência unitária e que a0 < 0.
a) x4 – 7x³ + 16x² – 28x + 48 c) x4 = 16x³ + 4x² – x + 18 O produto das n raízes de P(x), para qualquer inteiro n ≥ 1, é:
b) x – 2ix³ + 2ix² + 3x + 4
4
d) x4 – 28x³ + 7x² + 48x – 28 a) –1 c) in+1 e) (–1)n+1
b) i n
d) (–1) n
22. (FGV) O número 1 é raiz de multiplicidade 2 da equação polinomial
x4 – 2x³ – 3x² + ax + b = 0. O produto a · b é igual a:
32. (FUVEST) O polinômio P(x) = x³ – 3x² + 7x – 5 possui uma raiz
a) –8 b) –4 c) –32 d) 16 e) –64 complexa ξ cuja parte imaginária é positiva. A parte real de ξ³ é igual a:
a) –11 c) 9 e) 12
23. (ESPCEX) Os polinômios A(x) e B(x) são tais que A(x) = B(x) + 3x³ +
2x² + x + 1. Sabendo-se que –1 é raiz de A(x) e 3 é raiz de B(x), então b) –7 d) 10
A(3) – B(–1) é igual a:
a) 98 c) 102 e) 105 33. Um polinômio de quinto grau tem 2 como uma raiz de
multiplicidade 3. A razão entre o coeficiente do termo de quarto grau
b) 100 d) 103 e o coeficiente do termo de quinto grau é igual a –7. A razão entre o
termo independente e o coeficiente do termo de quinto grau é igual a
24. A equação polinomial x³ – x² – 16x – 20 = 0 tem raízes x1, x2, x3. 96. A menor raiz desse polinômio vale:
1 1 1
O valor da expressão + + é: a) 0 b) –1 c) –2 d) –3
x1 x 2 x 3
a) 1 4 4 34. (MACKENZIE) A equação 2x³ + 3x² – 3x – 2 = 0 tem como raízes
c) e) −
3 5 5 1
b) − − , m e n. Então, mn é igual a:
4 3 2
d)
4 a) –1 ou 0 c) –2 ou –1 e) –2 ou 1
25. (FGV) O polinômio P(x) = x – 5x + 3x + 5x – 4 tem o número 1
4 3 2 1 1 1
b) − ou 2 d) ou −
como raiz dupla. 2 2 2
O valor absoluto da diferença entre as outras raízes é igual a: 35. Considere as afirmações:
a) 5 c) 3 e) 1 I. O polinômio p(x) = 2x5 – 8x4 + x + 1 possui, pelo menos, uma raiz
b) 4 d) 2 racional.
II. Se r é raiz do polinômio t(x) = x³ + 2x² + x + 15, então 2r é raiz do
26. Considere os polinômios m(x) = x² – 3x + 2, n(x) = x² – 4x + 3 polinômio q(x) = 2x³ + 4x² + 2x + 30.
e q(x) = x³ – x² – 4x + 4, que têm como fator comum o polinômio III. O polinômio s(x) = x + 1 é fator do polinômio u(x) = 7x8 + 2x4 – 4x² +
f(x) = x – 1. Se P(x) = m(x) · n(x) · q(x), a soma das raízes distintas da 6x + 1
equação polinomial P(x) = 0 é igual a
É CORRETO afirmar que:
a) 16 b) 6 c) 10 d) 4
a) Apenas a afirmação I é verdadeira.
27. Se as raízes do polinômio P(x) = x³ – 12x² + 47x – 60 são reais, b) Apenas a afirmação II é verdadeira.
distintas e formam uma progressão aritmética, então, a soma dos c) Apenas a afirmação III é verdadeira.
cubos dessas raízes é igual a: d) Apenas as afirmações II e III são verdadeiras.
a) 236 b) 206 c) 226 d) 216 e) Apenas as afirmações I e II são verdadeiras.
28. (UNICAMP) Sabendo que a e b são números reais, considere o 36. Um polinômio do terceiro grau, cujo coeficiente do termo
polinômio cúbico p(x) = x³ + ax² + x + b. Se a soma e o produto de dominante é igual a 1, admite apenas raízes reais e distintas que
duas de suas raízes são iguais a –1, então p(1) é igual a: quando multiplicadas resultam em 15 e quando somadas resultam em
a) 0 b) 1 c) 2 d) 3 1. Se o resto da divisão desse polinômio por g(x) = x + 2 é igual a 7,
então o quociente dessa divisão é igual a:
29. Se os três números primos distintos p1, p2 e p3 são as raízes a) x² – 3x – 11 d) x² – x – 11
do polinômio p(x) = x³ + Hx² + Kx + L, então, a soma dos inversos b) x² + 3x – 7 e) x² + x + 15
multiplicativos desses números é igual a:
c) x² – x – 15
208
37. (ESPCEX) Sabendo que o número complexo i (sendo i a unidade 45. (ITA 2011) Se 1 é uma raiz de multiplicidade 2 da equação
imaginária) é raiz do polinômio p(x) = x5 – 2x4 – x + 2, podemos afirmar x4 + x² + ax + b = 0, com a, b ∈ , então a² – b³ é igual a:
que p(x) tem: a) –64 c) –28 e) 27
a) duas raízes iguais a i, uma raiz racional e duas raízes irracionais. b) 36 d) 18
b) i e -i como raízes complexas e três raízes irracionais.
c) uma raiz complexa i e quatro raízes reais.
d) i e -i como raízes complexas e três raízes inteiras. EXERCÍCIOS DE
e) três raízes simples e uma raiz dupla.
COMBATE
25 11 2 3 25 11 2
38. (ESPCEX) O número real 3 + + − pertence ao
conjunto: 8 4 8 4
01. (UFRJ 1999) Encontre as raízes de x3 +15x2 +66x +80 = 0, sabendo
a) [–5,–3) c) [–1,1) e) [3,5) que são reais e estão em progressão aritmética.
b) [–3,–1) d) [1,3)
02. (FGV 2002) Responda as questões abaixo:
39. (ESPCEX) As três raízes da equação x³ – 6x² + 21x – 26 = 0 são m, a) Sejam a, b e c as raízes da equação x3 −4x2 +6x −1 = 0. Calcule o
n e p. Sabendo que m e n são complexas e que p é uma raiz racional, 1 1 1
o valor de m² + n² é igual a: valor da expressão: + + .
ab ac bc
a) –18 c) 0 e) 8
b) Resolva a equação x3−2x2−5x +6 = 0, sabendo que a soma de
b) –10 d) 4
duas raízes vale 4.
40. (ESPCEX) Considere o polinômio p(x) = x6 – 2x5 + 2x4 – 4x³ + x² - 2x.
Sobre as raízes de p(x) = 0, podemos afirmar que: 03. (AFA) Considere a equação x3 + px2 + qx + r = 0, de coeficientes
reais, cujas raízes estão em progressão geométrica. Qual das relações
a) quatro raízes são reais distintas.
é verdadeira?
b) quatro raízes são reais, sendo duas iguais.
a) p2 = rq d) p3 = rq3
c) apenas uma raiz é real.
b) 2p + r = q e) q3 = rp3
d) apenas duas raízes são reais e iguais.
c) 3p2 = r2q
e) apenas duas raízes são reais distintas.
04. (EFOMM 2012) O valor de λ na equação y³ –61y² + λy – 5832 = 0
41. (EFOMM) Seja o polinômio p(x) = x6 – 26x4 – 32x³ - 147x² - 96x – 180. de modo que suas raízes estejam em progressão geométrica, é:
A respeito das raízes da equação p(x) = 0, podemos afirmar que:
a) 1017 c) 1078 e) 1121
a) todas as raízes são reais.
b) 1056 d) 1098
b) somente duas raízes são reais, sendo elas distintas.
c) somente duas raízes são reais, sendo elas iguais. 05. (ITA 2011) Se 1 é uma raiz de multiplicidade 2 da equação
d) somente quatro raízes são reais, sendo todas elas distintas. x4 + x2 + ax + b = 0, com a, b e , então a² – b³ é igual a:
e) nenhuma raiz é real. a) –64 c) –28 e) 27
b) –36 d) 18
11x + 6
42. (ESPCEX) Sendo R a maior das raízes da equação = x2 ,
então o valor de 2R – 2 é: x−4 06. (ESPCEX) Temos as funções f(x) = x + 1, g(x) = x³ + ax² + bx + c
e h(x) = g(f(x)). Considerando que as raízes de h(x) são {–1; 0; 1}
a) 2 c) 6 e) 10
determine h(– 2).
b) 4 d) 8
a) 0 c) 4 e) –6
209
3 + 5 1+ 5
III. = .
2 2
É(são) VERDADEIRA(S):
positivos de c menores do que c é c². Qual é o valor de b? 01. DISCURSIVA 04. D 07. B 10. C
a) 11 02. DISCURSIVA 05. C 08. A
b) 13 03. E 06. E 09. C
c) 17 DESAFIO PRO
d) 23 01. B 03. E 05. E
e) 29 02. C 04. C
210
SEQUÊNCIAS 1 1 3
III. 1, , 0, − , −1, − é uma progressão aritmética com 6 termos
Antes de começarmos o estudo das progressões, veremos uma 2 2 2
definição um pouco mais geral: estudaremos o que é uma sequência. 1
e cuja razão é − .
2
Intuitivamente, uma sequência é uma lista de elementos que
estão escritos em uma determinada ordem. CLASSIFICAÇÃO
Formalmente, uma sequência é uma função cujo domínio é o CRESCENTES: aquelas onde cada termo é maior que o anterior,
conjunto dos números inteiros positivos. ou seja, onde a razão é positiva.
Exemplo:
Vejamos alguns exemplos de sequências:
I. 1, 2, 3, 4, 5, 6, ... (sequência (infinita) dos inteiros positivos); 1,2,3,4,5,6,...
II. 2, 4, 6, 8, 10, ... (sequência (infinita) dos inteiros positivos CONSTANTES: aquelas onde cada termo é igual ao anterior, ou
pares); seja, aquelas PA’s com razão nula.
III. 2, 3, 5, 7, 11, 13, 17, ... (sequência (infinita) dos números Exemplo:
primos positivos);
1,1,1,1,1
IV. 5, 10, 15, 20, 25 (sequência (finita) dos inteiros positivos
múltiplos de 5 que são menores que 30); DECRESCENTES: aquelas onde cada termo é menor que o
V. 1, 1, 2, 3, 5, 8, 13, 21, .... (sequência (infinita) de Fibonacci anterior, ou seja, onde a razão é negativa.
– cada termo, a partir do segundo, é a soma dos dois termos
anteriores). CONDIÇÃO PARA QUE 3 TERMOS EM
Uma notação muito útil para representar sequências é a seguinte: SEQUÊNCIA FORMEM UMA P.A.
a1 representa o primeiro termo da sequência; (...,an −1,an ,an +1,...) ⇒ an +1 − an = an − an −1 ⇒
a2 representa o segundo termo da sequência; an +1 + an −1
a3 representa o terceiro termo da sequência; 2an = an +1 + an −1 ⇒ an =
2
...
an representa o n-ésimo termo da sequência. Exemplo:
Encontre o valor de x para que os termos (x + 1, 2x – 3, 4x – 2)
Com efeito, no exemplo V, teríamos: formem, nessa ordem, uma progressão aritmética.
a1 = 1, a2 = 1, a3 = 2, a4 = 3, a5 = 5, a6 = 8, a7 = 13, a8 = 21
(x + 1,2x − 3,4x − 2) ⇒ (4x − 2) − (2x − 3) = (2x − 3) − (x + 1) ⇒
4x − 2 − 2x + 3 =2x − 3 − x − 1 ⇒ 2x + 1 =x − 4 ⇒ x =−5
PROGRESSÃO ARITMÉTICA (PA) ( −4, −13, −22) ⇒ r =−9
Agora que já vimos o que é uma sequência, estamos aptos para
4x − 2 − 2x + 3 =2x − 3 − x − 1 ⇒ 2x + 1 =x − 4 ⇒ x =−5
introduzir a nossa primeira progressão.
( −4, −13, −22) ⇒ r =−9
Antes de mais nada, veja o seguinte exemplo: a Copa do Mundo
da França ocorreu em 1998, a Copa do Mundo da Coreia do Sul e do
Japão ocorreu em 2002, a Copa do Mundo da Alemanha ocorreu em TERMO GERAL
2006, a Copa do Mundo da África do Sul ocorreu em 2010 e a última Vamos deduzir agora fórmulas para encontrar um termo de uma
Copa do Mundo, realizada no Brasil, ocorreu em 2014. Repare que a PA se conhecermos outro termo e a razão.
Copa do Mundo acontece de 4 em 4 anos. Pela definição que veremos
a seguir, os anos em que ocorrem a Copa do Mundo formam uma
progressão aritmética. N-ÉSIMO TERMO EM FUNÇÃO DO PRIMEIRO
Como a diferença entre dois termos consecutivos é sempre igual
à razão da PA, podemos escrever:
DEFINIÇÃO
Uma sequência a1, a2, a3, ... é dita uma PROGRESSÃO ARITMÉTICA a2 a1 r
(PA) se a diferença entre quaisquer dois termos consecutivos é a a r
3 2
constante, isto é, se an1 an r , para todo n inteiro positivo e onde a4 a3 r
r é uma constante. Neste caso, dizemos que r é a razão desta PA.
Exemplos:
an1 an2 r
I. 1,1,1,1,1 é uma progressão aritmética com 5 termos e cuja
razão é igual a 1 – 1 = 0. an an1 r
II. 1,2,3,4,5,6,... é uma progressão aritmética infinita com razão Somando estas n – 1 equações, repare que há cancelamento de
1. vários termos:
211
Assim, sobrarão apenas os termos an e a1 e então obtemos que 1°) A soma de 2 termos equidistantes numa P.A. é sempre constante
an – a1 – (n – 1)r. e para verificar quais são os pares de termos equidistantes em
qualquer PA basta lembrar que a1 e an são sempre equidistantes e
an a1 n 1 r seus índices somam “n + 1” assim qualquer outro par de termos
que os índices somarem “n + 1” também serão equidistantes.
N-ÉSIMO TERMO EM FUNÇÃO DO P-ÉSIMO PA de 28 termos: {a1,a2,...,a27,a28} ⇒ n + 1 = 29, assim por exemplos
todos os termos que os índices somarem 29 serão equidistantes,
Com um procedimento análogo ao do item anterior, podemos como a5 e a24, a11 e a18, como tantos outros.
deduzir que:
2°) Outro fato importante quanto a equidistância de termos se
an ap n p r dá na fórmula da soma dos termos de uma PA. A soma (a1 + an)
pode ser substituída por qualquer outra soma de pares de termos
Veja que esta fórmula permite relacionar quaisquer dois termos equidistantes, veja o exemplo.
de uma PA. Além disso, a fórmula deduzida em I é um caso particular
desta.
Exemplo:
Numa P.A. de 15 termos o 8° termo é igual a 12, encontre a soma
INTERPOLAÇÃO ARITMÉTICA dos 15 termos dessa PA.
Interpolar, inserir ou intercalar k meios aritméticos entre os ( a + a ) .15
extremos a e b significa construir uma progressão aritmética de k + 2 Pela fórmula da soma teremos S15 = 1 15 , onde a soma
2
termos, sendo que o primeiro termo é igual a a e o segundo termo é a1 + a15 pode ser substituída pela soma de quaisquer 2 outros pares
igual ab. Vejamos um exemplo: de termos equidistantes, pela nossa regra todos os termos que os
Exemplo: índices somarem 16 (n + 1) serão equidistantes, dessa forma são
Intercalar 10 meios aritméticos entre os extremos 2 e 57. equidistantes: a1 e a16, a2 e a15, a3 e a15,..., a8 e a8 (numa PA de
quantidade de termos ímpar o termo central é equidistante de
Solução:
si mesmo) assim podemos usar na fórmula da soma dos termos
Queremos construir uma PA a1, a2, ..., a12 de forma que a1 = 2 e
= S15
( a8 +=
a8 ) .15 ( 2a8 ) .15 2.12.15
= = 180 .
a12 = 57. Com base nisto, vamos determinar a razão r da PA: pela
fórmula do termo geral, temos que a12 = a1 + (12 – 1)r. Substituindo 2 2 2
a1 = 2 e a12 = 57, segue que 57 = 2 + 11r ⇔ r = 5. Desta forma, os
meios que devemos inserir são: 7,12,17,22, 27,32,37,42,47,52. Vejamos agora alguns exercícios resolvidos antes de darmos
continuidade à matéria.
SOMA DOS TERMOS
Exercício Resolvido
Agora, estaremos interessados em calcular a soma dos termos de
uma progressão aritmética: Sn = a1 + a2 + ... + an-1 + an. Para isso, 01. De 1995 a 2004, a população de uma cidade vem aumentando
precisaremos do seguinte: anualmente em progressão aritmética. Em 2004 constatou-se
que o número de habitantes era 8% maior que no ano anterior.
ProBizu Pode-se concluir que, de 1995 a 2004, a população dessa cidade
Podemos representar PA’s da seguinte forma bastante útil: aumentou em:
3 termos: (x – r,x,x + r) a) 200% c) 160% e) 80%
r b) 180% d) 100%
4 termos: (x – 3y,x – y,x + y,x + 3y), onde y =
2
5 termos: (x – 2r,x – r,x,x + r,x + 2r) Resolução: A
Para mais termos, o procedimento é completamente análogo. De 1995 a 2004, há 10 anos a serem considerados. Seja a1 a
população no ano de 1995 e a10 a população no ano de 2004.
Para calcular Sn, utilizaremos o seguinte artifício (escreveremos a Da informação “Em 2004 constatou-se que o número de habitantes
soma desejada na ordem inversa) era 8% maior que no ano anterior”, podemos concluir que:
8
Sn a1 a2 an1 an a10 1 a9 1, 08a9 (*)
100
Sn an an1 a2 a1 Como a10 = a9 + r, substituindo a9 = a10 – r na equação (*), temos
que:
Somando estas duas últimas equações, temos que
a10 1, 08 a10 r 1, 08r 0, 08a10
2Sn a1 an a2 an1 an1 a2 an a1 .
27 2 27r
r a10 a10
Utilizando o ProBizu, segue que 2Sn = n(a1 + an) e então obtemos 25 25 2
a seguinte fórmula para a soma dos termos de uma PA: Finalmente, temos que a10 = a1 + (10 – 1)r = a1 + 9r ⇔ a10 – a1 = 9r.
27r 9r
Com isso, a1 9r .
a1 an n 2 2
Sn
2 Assim, o aumento percentual da população de 1995 até 2004 é de
Eu gosto de gravar esta soma com a seguinte frase: “a soma dos a10 a1 9r .
100% 9r 100% 200%
termos de uma PA é igual ao primeiro termo mais o último termo a1
vezes a quantidade de termos; isso tudo dividido por 2”. 2
212
213
TERMO GERAL
Vamos deduzir agora fórmulas para encontrar um termo de uma PRODUTO DOS TERMOS DE UMA PG
PG se conhecermos outro termo e a razão. Estamos agora interessados em calcular Pn = a1a2...an. Substituindo
a2, a3, ..., an pelas expressões obtidas através do termo geral, temos:
N-ÉSIMO TERMO EM FUNÇÃO DO PRIMEIRO Pn a1 a1q a1q2 a1qn1 .
Podemos escrever:
Logo obtemos Pn = a1nq1+2+...+n-1 e como 1 + 2 + ... + n – 1 =
a2 a1q 1 n 1 n 1 n n 1
a a q 1 2 n 1 , segue que:
2 2
3 2
a4 a3q nn 1
Pn a1nq 2
an1 an2q
an an1q SOMA DOS TERMOS DE UMA PG INFINITA
Multiplicando todas as equações e cancelando os termos, obtemos: Consideraremos agora PG’s infinitas cuja razão q é tal que
n 1
|q| < 1, ou seja, –1 < q < 1. Estamos interessados em calcular
an a1q S = a1 + a2 + ... + an + ... . Para isso, note que as somas Sn = a1 + a2 +
... + an se aproximam cada vez mais de S, quando n vai ficando cada
vez maior. Pela fórmula da soma dos termos de uma PG finita, temos
N-ÉSIMO TERMO EM FUNÇÃO DO P-ÉSIMO
que Sn
a1 qn 1 . Repare agora que quando n fica cada vez maior,
Com um procedimento análogo ao do item anterior, podemos
deduzir que: q 1
temos que qn se aproxima cada vez mais de 0. Formalmente, temos
an apqnp a 0 1 a
que S lim Sn 1 1 . Com isso, obtemos a seguinte
Veja que esta fórmula permite relacionar quaisquer dois termos de
n q 1 1 q
uma PG. Além disso, a fórmula deduzida em I é um caso particular desta. fórmula para a soma dos termos de uma PG infinita:
a1
S (se |q| < 1)
INTERPOLAÇÃO GEOMÉTRICA 1 q
Interpolar, inserir ou intercalar k meios geométricos entre os extremos
a e b significa construir uma progressão geométrica de k + 2 termos,
sendo que o primeiro termo é igual a a e o segundo termo é igual a b. Observação
Vejamos um exemplo: Para três termos consecutivos a, b, c de uma PG, vale que b² = ac.
Intercalar 8 meios geométricos entre os extremos 5 e 2560.
Solução: Vejamos agora mais exercícios resolvidos antes de prosseguirmos
Queremos construir uma PG a1, a2, ..., a10 de forma que a1 = 5 e com a matéria:
a10 = 2560. Com base nisto, vamos determinar a razão q da PG: pela
fórmula do termo geral, temos que a10 = a1q9. Substituindo a1 = 5 e
a10 = 2560, segue que 2560 = 5q9 ⇔ q9 = 512 ⇔ q = 2. Desta forma,
os meios que devemos inserir são:
10,20,40,80,160,320,640,1280
214
04. A soma dos cinco primeiros termos de uma PG, de razão SOMA DOS TERMOS DE UMA PAG
negativa, é 1/2. Além disso, a diferença entre o sétimo termo e
o segundo termo desta PG é igual a 3. Determine a razão da PG. Não desenvolveremos aqui uma fórmula geral para o cálculo da
soma dos termos de uma PAG, pois não é de grande valia guardar
Resolução: esta fórmula. O mais importante, na verdade, é saber o procedimento
Seja a1, a2, ..., an, ... a PG. Pelo enunciado, temos: para se calcular a soma dos termos de uma PAG. Este procedimento
1 é completamente similar ao método utilizado para o cálculo da soma
S5 = dos termos de uma PG.
2
a7 – a2 = 3
Pela fórmula da soma dos termos de uma PG, temos que Observação
S5
5
a1 q 1 1 (1) A ideia que deve ser gravada é: para calcular a soma dos termos de
uma PAG, multiplique a soma desejada pela razão da PG e subtraia
q 1 2 as duas relações encontradas.
Pela fórmula do termo geral, temos que a7 = a1q6 e
a2 = a1q. Substituindo na segunda equação, segue que Vejamos um exemplo para que as coisas fiquem ainda mais claras:
3
q
a1q q5 1 3 a1 q5 1 . Substituindo esta última na
Calcule S
1 2 3
4
igualdade (1), obtemos: 3 9 27 81
3 Solução:
q 1 3 1 Esta é a soma de uma PAG infinita. Para calcular esta soma,
q2 q 6 0 multiplicaremos S inicialmente pela razão da PG, que é 1/3. Assim, obtemos:
q 1 2 q q 1 2
Resolvendo esta equação do segundo grau, levando em conta que S 1 2 3 4
(1)
q é negativo, temos que q = –2. 3 9 27 81 243
1 2 3 4
S (2)
3 9 27 81
Exercício Resolvido Fazendo (2) – (1), obtemos:
S 1 2 1 3 2 4 3 5 4
05. A soma dos termos de uma PG infinita é 3. Sabendo que o S
3 3 9 27 81 243
primeiro termo é igual a 2, então o quarto termo desta PG é:
2S 1 1 1 1 1
2 1
a) d) 3 3 9 27 81 243
27 27
Caímos agora na soma dos termos de uma PG infinita de termo
1 3 inicial 1/3 e razão 1/3. Assim, usando a fórmula da soma dos termos
b) e)
4 8 de uma PG infinita, temos:
2 1
c)
3 2S 3 1 3
S
3 1 1 2 4
Resolução: A 3
a1
Temos que a1 = 2 e S 3 (usando a fórmula da soma dos
1 q PROGRESSÕES DE ORDEM SUPERIOR
infinitos termos de uma PG). Substituindo a primeira igualdade na
Considere a seguinte imagem:
2 1
segunda, chegamos a 3 q . Pela fórmula do termo
1 q 3
3
1
geral, a4 a1q3 2
2
.
3 27
215
216
Assim para a sequência (3,7,13,21,...) que temos a1 = 3, ∆¹a1 = 4 09. (ESA) Em um treinamento de condicionamento físico, um soldado
e ∆²a1 = 2 teremos inicia seu primeiro dia correndo 800 m. No dia seguinte corre 850 m.
No terceiro 900 m e assim sucessivamente até atingir a meta diária de
n − 1 n − 2 n − 2 2.200 m. Ao final de quantos dias, ele terá alcançado a meta?
an = ⋅3+ ⋅4 + ⋅2
0 1 2 a) 31 c) 27 e) 23
=an
(n − 1)! ⋅ 3 + (n − 1)! ⋅ 4 + (n − 1)! ⋅ 2 b) 29 d) 25
0!(n − 1)! 1!(n − 2)! 2!(n − 3)!
an = 3 +
(n − 1) ⋅ (n − 2)! ⋅ 4 + (n − 1) ⋅ (n − 2) ⋅ (n − 3)! ⋅ 2 10. (EEAR) Seja a PG (a1, a2, a3 · a4) de razão q = 2. Se a1 + a5 = 272,
1⋅ (n − 2)! 2 ⋅ (n − 3)! o valor de a1 é
a) 8 b) 6 c) 18 d) 16
an = 3 + 4n − 4 + n2 − 3n + 2
an = n + n + 1
2
EXERCÍCIOS DE
EXERCÍCIOS DE TREINAMENTO
FIXAÇÃO 01. (ESPCEX) Numa progressão geométrica (PG) crescente de 5
termos, o primeiro e o último correspondem, respectivamente, às
raízes da equação x² – 51x + 144 = 0. O valor da soma do segundo,
01. (EEAR) Considere esses quatro valores x, y, 3x, 2y em PA crescente.
terceiro e quarto termos dessa PG é
Se a soma dos extremos é 20, então o terceiro termo é
a) 12 c) 28 e) 42
a) 9 c) 15
b) 24 d) 36
b) 12 d) 18
07. (ESA) Em uma progressão aritmética cujo primeiro termo é 1,87 e 06. (AFA) Seja f uma função real que satisfaz as seguintes propriedades:
a razão é 0,004, temos que a soma dos seus dez primeiros é igual a: I. f(0) = 1;
a) 18,88 c) 9,5674 e) 18,99 II. 0 < f(1) < 1; e
b) 9,5644 d) 18,9 III. f(x + y) = f(x)f(y) x, y ∈ .
Então, a expressão f(0) + f(1) + f(2) + f(3) + ... + f(9) é equivalente a
08. (ESA) Em uma Progressão Aritmética com 6 termos, temos que a
soma de seus termos é igual a 102 e seu último termo é 27. Com base a) [f(1)]9 − 1 c) [f(1)]9 − f(1)
nessas informações, a razão dessa progressão é: f(1) − 1 f(1) − 1
a) 3 c) 11 e) 7 [f(1)]10 − 1 [f(1)]10 − f(1)
b) d)
b) 5 d) 4 f(1) − 1 f(1) − 1
217
218
20. (AFA) João Victor e Samuel são dois atletas que competem numa Admitindo que a quantidade de tratores produzidos evolua nos anos
mesma maratona. Num determinado momento, João Victor encontra- seguintes segundo a mesma razão de crescimento do período 2010-
se no ponto M, enquanto Samuel encontra-se no ponto N, 5 m à sua 2017, é possível concluir que a meta prevista
frente. a) deverá ser atingida, sendo superada em 80 tratores.
A partir desse momento, um observador passa a acompanhá-los b) deverá ser atingida, sendo superada em 150 tratores.
registrando as distâncias percorridas em cada intervalo de tempo de 1
segundo, conforme tabelas abaixo. c) não deverá ser atingida, pois serão produzidos 1.850 tratores a
menos.
João Victor Samuel
d) não deverá ser atingida, pois serão produzidos 150 tratores a
Intervalo Distância (m) Intervalo Distância (m) menos.
1 3 e) não deverá ser atingida, pois serão produzidos 80 tratores a
1° 1°
2 4 menos.
3 3
2° 2° π π π
4 4 23. (EN) Sabendo que =
b cos + + + ... então o valor de
log2 |b| é 3 6 12
9
3° 3° 1,0 a) 1 c) -1 e) 3
8
b) 0 d) -2
24. (EFOMM) Seja um quadrado de lado 2. Unindo os pontos médios
Sabe-se que os números da tabela acima que representam as distâncias de cada lado, temos um segundo quadrado. Unindo os pontos
percorridas por João Victor formam uma progressão geométrica, médios do segundo quadrado, temos um terceiro quadrado, e assim
enquanto os números da tabela acima que representam as distâncias sucessivamente. O produto das áreas dos dez primeiros quadrados é
percorridas por Samuel formam uma progressão aritmética. −
9
−
45
a) 2 2 c) 2 2 e) 2-25
Com base nessas informações, é INCORRETO afirmar que ao final do
25
−
a) 5º segundo, João Victor já terá atingido o ponto N. b) 2 2 d) 2-45
b) 5º segundo, Samuel percorreu uma distância igual à que os
separava nos pontos M e N. 25. (ESPCEX) Considere o triângulo ABC abaixo, retângulo em C, em
c) 6º segundo, João Victor terá alcançado Samuel. = 30°. Nesse triângulo está representada uma sequência de
que BAC
d) 8º segundo, João Victor estará mais de 8 metros à frente de Samuel. segmentos cujas medidas estão indicadas por L1, L2, L3, ..., Ln, em que
cada segmento é perpendicular a um dos lados do ângulo de vértice A.
21. (AFA) De um dos lados de uma avenida retilínea, estão dispostos
L9
alguns postes nos pontos P1, P2, ..., Pi, i ∈ . Do outro lado dessa O valor é
mesma avenida, estão dispostas algumas árvores nos pontos A1, A2, L1
..., Aj, i ∈ . Sabe-se que: 27 3
a)
• P1P2 = 3 dam 128
• P1Pi = 63 dam 1
b)
• (P1P2, P2P3, ...), ... é uma progressão aritmética finita de razão 3 128
• A1Aj = P1Pi 81
c)
• (A1A2, A2A3, ...), ... é uma progressão geométrica finita de razão 2 256
• i=j 27
d)
Com base nessas informações, é correto afirmar que a maior distância 64
entre duas árvores consecutivas é, em dam, igual a 1
e)
a) 63 b) 32 c) 18 d) 16 256
22. (ESPCEX) Uma fábrica de tratores agrícolas, que começou a 26. (ESPCEX) Se x é um número real positivo, então a sequência (log3
produzir em 2010, estabeleceu como meta produzir 20.000 tratores x, log3 3x, log3 9x) é
até o final do ano de 2025. O gráfico abaixo mostra as quantidades
de tratores produzidos no período 2010-2017. a) Uma Progressão Aritmética de razão 1.
b) Uma Progressão Aritmética de razão 3.
c) Uma Progressão Geométrica de razão 3.
d) Uma Progressão Aritmética de razão log3 x.
e) Uma Progressão Geométrica de razão log3 x.
219
28. (ESPCEX) Um menino, de posse de uma porção de grãos de arroz, 37. (EN) Um grande triângulo equilátero será construído com palitos
brincando com um tabuleiro de xadrez, colocou um grão na primeira de fósforos a partir de pequenos triângulos equiláteros congruentes
casa, dois grãos na segunda casa, quatro grãos na terceira casa, oito e dispostos em linhas. Por exemplo, a figura abaixo descreve um
grãos na quarta casa e continuou procedendo desta forma até que os triângulo equilátero (ABC) construído com três linhas de pequenos
grãos acabaram, em algum momento, enquanto ele preenchia a décima triângulos equiláteros congruentes (a linha da base do triângulo ABC
casa. A partir dessas informações, podemos afirmar que a quantidade possui 5 pequenos triângulos equiláteros congruentes). Conforme
mínima de grãos de arroz que o menino utilizou na brincadeira é o processo descrito, para que seja construído um triângulo grande
a) 480 c) 512 e) 1024 com linha de base contendo 201 pequenos triângulos equiláteros
congruentes é necessário um total de palitos igual a
b) 511 d) 1023
a) 15453
3 5 9 1.025
=
29. (ESPCEX) A sequência (a1, a2, ..., a10), onde a1 =, a2 = , a3 , =
, a10 b) 14553
3 5 9 1.025 2 2 2 2
a1 = , a2 = , a3 , =
, a10 é de tal forma que para cada n ∈ {1,2,...,10} temos c) 13453
2 2 2 que a = b 2 + c , onde (b , b , ..., b ) é uma PG com b1 ≠ 0 e de
n n n 1 2 10 d) 12553
razão q ≠ ±1 e (c1,c2,...,c10) é uma PA constante. Podemos afirmar que
a + a + ... + a é igual a e) 11453
1 2 10
a) 98 c) 260 e) 1.028
b) 172 d) 516
π π π
=
30. (EN) Sabendo que b sec3 + + + ... então, o valor de 38. (AFA) Uma escultura de chapa de aço com espessura desprezível
log2 |b| é 3 6 12 foi feita utilizando-se inicialmente uma chapa quadrada de 1 metro de
a) 8 b) 4 c) 3 d) 1 e) 0 lado apoiada por um de seus vértices sobre um tubo cilíndrico.
A partir desse quadrado, a escultura foi surgindo nas seguintes etapas:
x − y x − y x − y x − y 1ª) Em cada um dos 3 vértices livres do quadrado foi construído um
− + − + =
−1
31. (AFA) A solução do sistema 2 6 18 54 1
3x − y =−2 quadrado de lado metro.
é tal que x + y é igual a 2
2ª) Em cada um dos vértices livres dos quadrados construídos
11 7 1
a) c) − anteriormente, construiu-se um quadrado de lado de metro.
3 3 4
10 8 E assim, sucessivamente, em cada vértice livre dos quadrados constru-
b) d) − ídos anteriormente, construiu-se um quadrado cuja medida do lado é
3 3
a metade da medida do lado do quadrado anterior.
32. (EFOMM) Numa progressão geométrica crescente, o 3° termo é A figura seguinte esquematiza a escultura nas etapas iniciais de sua
igual à soma do triplo do 1° termo com o dobro do 2° termo. Sabendo confecção.
que a soma desses três termos é igual a 26, determine o valor do 2°
termo.
26
a) 6 c) 3 e)
7
b) 2 d) 1
33. (EN) A soma dos três primeiros termos de uma P.G. crescente
vale 13 e a soma dos seus quadrados 91. Justapondo-se esses termos,
obtém-se um número de três algarismos. Pode-se afirmar que o resto
da divisão desse número pelo inteiro 23 vale
a) 1 b) 4 c) 8 d) 9 e) 11
220
40. (AFA) Constrói-se um monumento em formato de pirâmide 42. (EN) Considere a sequência (a,b,2) uma progressão aritmética e a
utilizando-se blocos cúbicos: sequência (b,a,2) uma progressão geométrica não constante, a, b ∈ .
A equação da reta que passa pelo ponto (a, b) e pelo vértice da curva
y² – 2y + x + 3 = 0 é
a) 6y – x – 4 = 0 d) x + 2y = 0
b) 2x – 4y – 1 = 0 e) x – 2y = 0
c) 2x – 4y + 1 = 0
Para a formação piramidal os blocos são dispostos em uma sequência
de camadas, sendo que na última camada, no topo da pirâmide, 43. (AFA) Sejam (1, a2, a3, a4) e (1, b2, b3, b4) uma progressão aritmética
haverá um único bloco, como mostra a figura a seguir. e uma progressão geométrica, respectivamente, ambas com a mesma
soma dos termos e ambas crescentes. Se a razão r da progressão
aritmética é o dobro da razão q da progressão geométrica, então, o
produto r · q é igual a
a) 15 c) 21
b) 18 d) 24
Sabe-se que:
Na disposição total, foram utilizados 378 blocos, do topo à base da
pirâmide. Havendo necessidade de acrescentar uma nova camada - os comprimentos de segmentos consecutivos da poligonal, que
de blocos abaixo da base da pirâmide, obedecendo à sequência já começa na origem O(0,0) e termina em Q, formam uma progressão
estabelecida, serão gastos x blocos nesta camada. aritmética decrescente de razão r e primeiro termo a1, em que
1
A quantidade total de divisores positivos do número x é igual a − < r < 0;
15
a) 2
- dois comprimentos consecutivos da poligonal são sempre perpen-
b) 3
diculares;
c) 4
- OA = a1, AB = a2, BC = a3, e, assim sucessivamente, até PQ = a16.
d) 5
Suponha que uma formiga parta da origem O(0,0), e percorra a
trajetória descrita pela poligonal até chegar ao ponto Q.
41. (ESPCEX) Considere o seguinte procedimento: em uma
circunferência de diâmetro 2R, inscreve-se um hexágono regular para, Com base nas informações acima, analise as proposições abaixo.
em seguida, inscrever neste polígono uma segunda circunferência. 1
I. Se a1 = 1 e r = − , então a distância d percorrida pela formiga
Tomando esta nova circunferência, o processo é repetido gerando 16 17
uma terceira circunferência. Caso este procedimento seja repetido até chegar ao ponto Q é tal que d = a1.
2
infinitas vezes, a soma dos raios de todas as circunferências envolvidas
II. Quando a formiga estiver na posição do ponto L(x,y), então x = 6r.
nesse processo é igual a:
III. Se a1 = 1, então de A até C, a formiga percorrerá a distância
d = 2 + 3r.
3
a) 2R 1 +
2 Quanto a veracidade das proposições, tem-se
a) apenas uma delas é verdadeira.
3 b) apenas duas são verdadeiras.
b) 4R 1 +
2 c) todas são verdadeiras.
d) nenhuma delas é verdadeira.
3
c) 4R 1 +
4 45. (AFA) Considere as expressões A = 26² – 24² + 23² – 21² + 20² –
18² + ... + 5² – 3² e B = 2 2 ⋅ 4 2 ⋅ 8 2 ⋅ 16 2...
d) (
R 2+ 3 ) A
O valor de é um número compreendido entre
B
3
e) 2R 1 + a) 117 e 120 c) 111 e 114
4 b) 114 e 117 d) 108 e 111
221
EXERCÍCIOS DE 05. (ESPCEX) Na figura abaixo temos uma espiral formada pela união
COMBATE
de infinitos semicírculos cujos centros pertencem ao eixo das abscissas.
Se o raio do primeiro semicírculo (o maior) é igual a 1 e o raio de cada
semicírculo é igual à metade do semicírculo anterior, o comprimento
da espiral é igual a
01. (ESPCEX) Considere a progressão aritmética representada pela
7π 47π 59π a) π
sequência , , ,... . Se todos os termos dessa PA forem
12 60 60 b) 2π
representados num círculo trigonométrico, eles determinarão nesse
c) 3π
círculo os vértices de um
d) 4π
a) pentágono (5 lados). d) decágono (10 lados).
e) 5π
b) hexágono (6 lados). e) dodecágono (12 lados).
c) octógono (8 lados).
8
08. (AFA 2013) A sequência x, 6, y, y é tal que os três primeiros
3
termos formam uma progressão aritmética e os três últimos formam
uma progressão geométrica. Sendo essa sequência crescente, a soma
de seus termos é
Se, partindo de uma faixa de comprimento m, esse procedimento
for efetuado infinitas vezes, a soma das medidas dos comprimentos a) 92/3 c) 86/3
de todas as faixas é b) 89/3 d) 83/3
a) 3 m
b) 4 m 09. (AFA 1999) Se a sequência de inteiros positivos (2, x, y) é uma
Progressão Geométrica e (x + 1, y, 11) uma Progressão Aritmética,
c) 5m então, o valor de x + y é:
d) 6 m a) 11
e) 7 m b) 12
c) 13
04. (ESPCEX) Os números naturais ímpares são dispostos como
mostra o quadro d) 14
e) 15
1º linha: 1
2º linha: 3 5 10. (EN 2011) Três números inteiros estão em PG. A soma destes
3º linha: 7 9 11 números vale 13 e a soma de seus quadrados vale 91. Chamando de n
o termo do meio desta PG, quantas comissões de n elementos a Escola
4º linha: 13 15 17 19 Naval pode formar com 28 professores do Centro Técnico Científico?
5º linha: 21 23 25 27 29 a) 2276
... ... ... ... ... ... b) 3176
c) 3276
O primeiro elemento da 43ª linha, na horizontal, é:
d) 19656
a) 807 c) 1307 e) 1807
e) 19556
b) 1007 d) 1507
222
GABARITO
5 (IME) Os ângulos θ1, θ2, θ3, ..., θ100 são os termos de uma
π
progressão aritmética na qual θ11 + θ26 + θ75 + θ90 = . O
4
∑
100
valor de sen θi é:
i=1
a) –1
b) − 2
2
c) 0
d) 2
2
e) 1
223
ANOTAÇÕES
224
1 2 3 3 2 1 1 3 2 2 3 1 4 4 4
4 5 6 3 2 1 4 3 5 2 6 1 1 3 5
225
POR ESCALAR
Seja um número k ∈ , e uma matriz A = (aij)m×n, o produto k · A
é a matriz B = (bij)m×n obtida multiplicando-se cada elemento de A por PROPRIEDADES
k, isto é, bij = k · aij para todo i e todo j. a. A multiplicação de matrizes não é comutativa,
isto é, para duas matrizes quaisquer A e B é falso que
a11 a12 a1n k a11 k a12 k a1n AB = BA necessariamente.
a a22 a2n k a21 k a22 k a2n
k 21 1º CASO: AB existe e BA não existe
m ≠ p ⇒ Am×n · Bn×p = ABm×p ⇒ Bnxp Amxn
BA
am1 am2 amn k am1 k am2 k amn
2º CASO: AB e BA existem, mas são de tipos diferentes
Exemplo:
Am×n · Bn×m = ABm×m
1 2 3 2 1 2 2 2 3 2 4 6
2 Bn×m · Am×n = BAn×n
4 5 6 2 4 2 5 2 6 8 10 12
3º CASO: AB e BA existe e são do mesmo tipo (A e B são matrizes
PROPRIEDADES quadradas de mesma ordem), mesmo assim em geral temos AB ≠ BA.
Sejam A e B matrizes m × n e a, b ∈ . 4º CASO: Sejam A e B matrizes quadradas e de mesma ordem,
a. 1 ⋅ A = A quando ocorre AB = BA, diz-se que A e B comutam.
b. (−1) ⋅ A = −A b. Associatividade: (A ⋅ B) ⋅ C = A ⋅ (B ⋅ C)
c. a ⋅ 0m×n = 0m×n c. Distributividade em relação à adição:
d. 0 ⋅ A = 0m×n A ⋅ (B + C) = A ⋅ B + A ⋅ C ⇔ A ⋅ (B + C) = A ⋅ B + A ⋅ C
e. a · (A + B) = a ⋅ A + a ⋅ B d. (k ⋅ A) ⋅ B = A ⋅ (k ⋅ B) = k ⋅ (A ⋅ B)
f. (a + b) ⋅ A = a ⋅ A + b ⋅ A e. Elemento Neutro: Am×n · In = Im · Am×n = Am×n
g. a ⋅ (b ⋅ A) = (ab) ⋅ A
1 0 0
0 1 0
1, se i j
MULTIPLICAÇÃO DE MATRIZES In ( ij )nxn onde ij In
0, se i j
Sejam duas matrizes A = (aij)m×n e B = (bjk)n×p, o produto de A por
0 0 1
B, A · B, é a matriz m × p, C = (cik)m×p, onde o elemento cik, localizado
na i-ésima linha e k-ésima coluna, é obtido multiplicando-se os
f. Multiplicação pela matriz nula:
elementos da i-ésima linha de A pelos correspondentes elementos da
k-ésima coluna de B e somando os produtos parciais assim obtidos. 0p×m · Am×n = 0p×n
n Am×n · 0n×p = 0m×p
cik ai1b1k ai2b2k ai3b3k ainbnk a b
j1
ij jk
226
1 2 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0
1 1 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0
n
1 4 0 1 4 9 0 0 0
0 0 1
2. Quando temos A ⋅ B = A ⋅ C ou (B ⋅ A = C ⋅ A) não se pode
concluir que B = C, mesmo que A ≠ 0. Veja o exemplo a seguir, A matriz identidade é o elemento neutro da multiplicação de
onde tem-se AB = AC e B ≠ C. matrizes, assim Am×n · In = Im · Am×n – Am×n.
1 2 0 1 2 3 1 2 0 1 2 3
1 1 0 1 1 1 MATRIZ TRIANGULAR SUPERIOR
= 1 1 0 1 1 1 =
1 4 0 2 2 2 1 4 0 1 1 1 Chama-se matriz triangular superior a matriz quadrada que possui
todos os elementos abaixo da diagonal principal nulos.
3 4 1 A é triangular superior ⇒ aij = 0 , se i > j
2 3 2
a1n
3 2 7 a11 a12 a13
0 a a2n
22 a23
3. (A + B)2 = A 2 + AB + BA + B2 A0 0 a33 a3n
0 0 0 ann
TIPOS ESPECIAIS DE MATRIZES
MATRIZ QUADRADA MATRIZ TRIANGULAR INFERIOR
A matriz constituída pelo mesmo número de linhas e colunas é Chama-se matriz triangular inferior a matriz quadrada que possui
chamada matriz quadrada. todos os elementos abaixo da diagonal principal nulos.
Assim, uma matriz constituída por n linhas e n colunas é uma A é triangular inferior ⇒ aij = 0 , se i < j
matriz quadrada de ordem n × n ou simplesmente uma matriz
quadrada de ordem n. a11 0 0 0
a a 0 0
21 22
a11 a12 a1n A a31 a32 a33 0
a a a2n
M (aij )nxn 21 22
a ann
n1 an2 an3
a a
n1 n2 ann
MATRIZ TRANSPOSTA
MATRIZ NULA A matriz transposta de A, At, é a matriz obtida a partir de A,
É toda matriz que possui todos os seus elementos iguais a zero. trocando-se ordenadamente suas linhas por colunas.
Seja A = (aij)m×n, então At = (bij)m×n, onde bij = aij para todo i, j.
0 0 0 A matriz transposta de A possui tantas linhas quantas são as
0 0 0 colunas de A e tantas linhas quantas são as colunas de A.
0mxn m linhas
00 0
a a’
a b c
⇒ A t b b ’
n colunas
A
a’ b ’ c ’
c c ’
A matriz nula é o elemento neutro da adição de matrizes, assim
A + 0 = A e 0 + A = A. A transposta de uma matriz quadrada pode ser obtida invertendo
os elementos em relação à diagonal principal. Os elementos da
MATRIZ DIAGONAL diagonal principal não mudam de posição.
É toda matriz quadrada em que os elementos não pertencentes
à diagonal principal são iguais a zero, ou seja, aij = 0 sempre que i ≠ j. PROPRIEDADES
a. (At)t = A
a11 0 0
0 a 0
b. (A + B)t = At + Bt
22
An c. (A – B)t = At – Bt
d. k ∈ R ⇒ (kA)t = k · At
0 0 ann
e. (A · B)t = Bt · At
f. (A · B · C)t = Ct · Bt · At
227
MATRIZ SIMÉTRICA Dessa forma, mesmo não havendo divisão entre matrizes,
podemos fazer um passo a passo que funciona de maneira similar,
Uma matriz quadrada diz-se simétrica quando aij = aji para todo por exemplo
1 ≤ i, j ≤ n, ou seja, quando é igual à sua matriz transposta.
A⋅X=B
Daí resulta que os elementos simétricos em relação à diagonal
principal são iguais. Queremos encontrar a matriz X, se estivéssemos trabalhando com
números reais, bastava simplesmente fazer
A é simétrica ⇒ A = A t
A
X=
B
Exemplo:
Mas, em se tratando de matrizes, vamos multiplicar ambos os lados
1 4 5
da igualdade por A–1, mas aqui temos um momento de muita atenção.
A 4 2 6 é simétrica.
Em matrizes, temos que na multiplicação a ordem importa.
5 6 3 Sendo assim, não necessariamente, A ⋅ B = B ⋅ A, então temos que
ter atenção se multiplicamos nos dois lados da igualdade A–1 pela
esquerda ou pela direita.
MATRIZ ANTISSIMÉTRICA
A⋅X=B
Uma matriz quadrada diz-se antissimétrica quando aij = –aji para
todo 1 ≤ i, j ≤ n, ou seja, quando é igual à oposta de sua matriz Vamos multiplicar os dois lados por A–1 a esquerda.
transposta. A −1 ⋅ A ⋅ X = A −1 ⋅ B
228
II. (A ) = (A )
t −1 −1 t
a) 4. c) 6.
b) 5. d) 7.
( A1A 2 Ak ) = ( Ak ) ( A 2 ) ( A1 )
−1 −1 −1 −1
III.
07. A soma dos elementos da diagonal principal da matriz A = (aij)3×3,
(A )
k −1
= ( A −1 )
k
IV.
i s e i ≠ j
2
tal que aij = , é um número
i + j s e i =
j
MATRIZ ORTOGONAL
a) múltiplo de 3. c) divisor de 16.
Existe mais um tipo de matriz que é estudada majoritariamente
no nível superior, em álgebra linear, a matriz ortogonal. Dentre outras b) múltiplo de 5. d) divisor de 121.
propriedades, que não seriam assimiladas no momento caso aqui
fossem colocadas, temos que uma matriz é ortogonal (A–t) quando 5 −3
sua matriz inversa é igual a matriz transposta. Ou seja 08. Sendo a matriz A = , então a transposta de A2 é
−1 6 −4
=
A t A= A −t
6 7 36 25
Utilize o exemplo abaixo e verifique que encontrando a matriz a) −2 −3 c) 16 9
inversa de A teremos a mesma matriz que At.
1 2 2 25 36 7 6
b) 9 16 d) −3 −2
3 3
A=
2 2 −1
3 3
09. (EEAR) O elemento X3,2 da matriz solução da equação matricial
1 1 10 4
3 ⋅ X + 2 4 = 2 16
é
EXERCÍCIOS DE
6 8 0 8
FIXAÇÃO a) 0
b) –2
c)
d) 1
3
3 4 5 −2
02.= Sendo A = e B 0 3 , a soma dos elementos da 2ª EXERCÍCIOS DE
−
TREINAMENTO
2 1
linha de (A – B)t é igual a
a) –4 c) 2
b) –2 d) 4
1 a b −1
01. (EEAR) Se e são matrizes opostas, os valores de
2 −1 4 5 3 −1 2 x 2k
03.= Sendo A = e B −1 0 3 , a soma dos elementos da
4 5 a, b, x e k são respectivamente
1ª linha “A ⋅ B” é a) 1,–1,1,1 c) 1,–1,1,–1
a) 22 c) 46 b) 1,1,–1,–1 d) –1,–1,–2,-2
b) 30 d) 58
1 3 0 1
02. (EEAR) Dadas as matrizes A = e B= , o produto
2 1 x 6 A · B é a matriz 2 0 1 2
04. Se . = 0 , então o valor de x + y é
1 −1 y 3 7 3 7
a) 2 2 c) 0 2
a) 4.
b) 5.
4 7 4 4
c) 6. b) 2 2 d) 0 2
d) 7.
229
2 1 1 −1 1 0
03. (AFA) Uma montadora de automóveis prepara três modelos de 09. O valor de D para que a igualdade matricial =
carros, a saber: seja verdadeira é: 1 1 −1 a 0 1
MODELO 1 2 3 a) 1 c) 0 e) –1
CILINDRADA (em litro) 1.0 1.4 1.8 b) 2 d) –2
Essa montadora divulgou a matriz abaixo em que cada termo aij 10. (ESPCEX) A soma das raízes da equação a seguir onde 0 < x < 2π, é:
representa a distância percorrida, em km, pelo modelo i, com um litro
de combustível, à velocidade 10j km/h. cos x 1 2 0 0 1
3 ⋅ =
−1 1 1 5 −1
6 7,6 7,2 8,9 8,2 11 10 12 11,8
5 7,5 7 8,5 8 10,5 9,5 11,5 11 a) 0 c) π e) 2π
3 2,7 5,9 5,5 8,1 7,4 9,8 9,4 13,1 b) π/2 d) 3π/2
0 0 −1 7 1 2
a) 0 0 c) 9 15. Assinale a proposição verdadeira: o produto da matriz
1 0 1
x y
2 −3 −3 1 pela matriz é comutativo se:
b) d) 2 0 1
5 0
7 a) x = 1 e y = 0
a b) x = 2 e y = 0
08. (FGV) A matriz b é a solução da equação matricial AX = M c) x = 1 e para todo y ∈
em que: c d) x = 5 e para todo y ∈
e) x = 10 e y = 0
1 2 5 28
A = 0 1 4 e M = 15 . Então a² + b² + c² vale: 16. (AFA) As matrizes A, B e C são do tipo m × 3, n × p e 4 × r,
0 0 3 9 respectivamente. Se a matriz transposta de (ABC) é do tipo 5 × 4, então
a) 67 c) 69 e) 71 a) m = p c) n+p=m+r
b) 68 d) 70 b) mp = nr d) r = n
230
3
17. (FGV) Dada a matriz B = e sabendo que a matriz 24. (AFA) Analise as sentenças abaixo:
2 −1 −4 2i
A −1 = é a matriz inversa da matriz A, podemos concluir que a se i = j
5 3 I. Seja a matriz A = (aij)3×3 definida por j elemento
i + 2j se i ≠ j
matriz X, que satisfaz a equação matricial AX = B, tem como soma de
( )
seus elementos o número da terceira linha e segunda coluna da matriz transposta de A é 8
a) 14 d) 12 II. Seja a matriz B = A – At (At é transposta de A), onde A é uma matriz
b) 13 e) 16 quadrada de ordem n. Então, a diagonal principal de B é nula.
c) 15 1 senθ π
III. A matriz A = é inversível se θ ≠ + kπ, k ∈ .
sen θ 1 2
18.
(EPCAR 3° ANO) Sejam as matrizes inversíveis
z 2x +2
log(2z − 4)
1 0 1 −1
=A = e B 1 1 . Marque a alternativa que corresponde à =
IV. A matriz M 4 x x (z + 1)! é simétrica, então o
0 2 log y y!
matriz solução da equação BAX = A y
produto dos elementos de sua diagonal principal é igual a 36.
1 1 1 1 1
2 1 2 1 − 2 1 2 4 É(são) FALSA(S) apenas
a) b) c) d)
− 1 1 − 1 1 1 1 −1 1 a) I e III. b) II e IV. c) IV. d) I e II.
4 2 4 2 4 2 2
25. (AFA) Assinale a alternativa INCORRETA.
3 −1 6 −4
19. (FGV) Sabendo que a inversa de uma matriz A é A −1 = a) Se C = , então C² é matriz nula.
, 9 −6
−5 2
e que a matriz X é solução da equação matricial X · A = B, em que 1 1 1
1
B = [8 3], podemos afirmar que a soma dos elementos da matriz X é b) Se A = . 1 1 1 , então A² = A.
3
a) 7 d) 10 1 1 1
b) 8 e) 11 c) A matriz M = (mij)3×3 tal que mij = [i(j + 1)], sendo i ∈ {1,2,3} e
c) 9 j ∈ {1,2,3}, é uma matriz simétrica.
d) Dada uma matriz quadrada T não-nula, a operação T – Tt, em
20. (AFA) Sejam m e n números reais tais que m ≠ n e as matrizes que Tt é a matriz transposta de T, tem como resultado uma matriz
2 1 −1 1 antissimétrica.
= A = , B 0 1 . Para que a matriz mA + nB NÃO seja
3 5
inversível é necessário 9 1 1 1
=
26. (EPCAR 3° ANO) Sejam as matrizes A = , P 1 −4 e P a
-1
a) m e n sejam positivos. 4 6
b) m e n sejam negativos. inversa de P. Se a matriz B é tal que B = P-1 · A · P, tem-se que
c) n + 7m = 0. a) det B = 0 c) B é a matriz diagonal
d) n² = 7m² b) det B = –50 d) B = A
−
j , se i =
i
j 1 1 2 5 0 −3
21. (FGV) Seja A = (aij)2x2 uma matriz tal que aij = j . A 27. (EN) Sejam A = e B= e B’ a transposta
inversa da matriz A, denotada por A , é a matriz
-1
( −i) , se i ≠ j 4 −3 0 1 −2 6
de B. O produto da matriz A pela matriz B’ é
1 1 2 2 1
−2 2 − 6 − 3 − 3 − 6 9 2 10 5 4
e)
−1 10
a) c) e)
1 − 1 1 − 2 1 − 1 a) −8 6 0 c) 0 6 −2 1
6 21 −21 −6 −6 0
2 3 3 6
1 1 2 5 0 −6 −1 11
−2 2 − 6 − 3 b) d)
b) d) 4 6 0 20 10
−1 1 1 2
2 6 3 4 (16)y −1
28. (EN) Considere as seguintes matrizes R = x ;
22. (AFA) Se A = (aij)2×3 e B = (bij)3×4, a expressão para encontrar o 9 a 0
elemento c23, onde AB = (cij), é igual a 1 (4)(2y −1) 2−1 b (2)(2y −1) − 10 c
S= x e T= .
a) a21b31 + a22b32 + a23b33 3 b 1 27 13 −6
b) a31b11 + a32b21 + a33b31 A soma dos quadrados das constantes reais x, y, a, b, c que satisfazem
c) a21b13 + a22b23 + a23b33 à equação matricial R – 6S = T é
d) a23b32 a) 23 c) 29 e) 40
b) 26 d) 32
23. Sejam A e B matrizes quadradas de ordem n tais que AB = A e
BA = B. Então [(A + B)t]² é igual a 29. (AFA) Considere A, B, C e X matrizes quadradas de ordem n e
a) (A + B)² d) At + Bt inversíveis. Assinale a alternativa FALSA.
b) 2(At · Bt) e) At · Bt a) (A-1)-1 = A c) A X C = B ⇒ A-1C-1B
c) 2(A + B )
t t b) (A · B · C) = C B A
-1 -1 -1 -1 det A
d) det (2 A B−1) = 2n
det B
231
19941994 19941994 1 1
30. Considere as matrizes A= e 02. Seja a matriz A . A soma dos elementos da matriz A é
100
19941994 19941995 0 1
1 −1
B= a) 102 c) 150 e) 300
−1 1 .
b) 118 d) 175
Seja A2 = A ⋅ A e B2 = B⋅B. Determine C = A2 − B2 − (A + B)(A − B).
COMBATE a) 10
b) 11
c)
d) 13
12 e) 14
1 tgx
07. (ESPCEX) Considere as matrizes M1 e
01. (AFA 1994) Sejam as matrizes A = (aij)3×2 e B = (bij)2×4, com cos †x cotgx
aij = –2i + j e bij = 2i – j. O elemento c33 da matriz C = (cij)3x4 = AB é: 1 k
M2 para x ,k . A matriz resultante do produto
a) −1 c) 1 tgx 2
matricial M1.M2 é
b) 0 d) 2
232
sec2 x
a) 2
cos x
3 (ITA) Sejam A e B matrizes quadradas n × n tais que
A + B = A · B e In a matriz identidade n × n. Das afirmações:
I. In – B é inversível;
tg2 x II. In – A é inversível;
b) 2
cos x III. A · B = B · A.
sec2 x é (são) verdadeira(s)
c) 2
sen x a) Somente I. d) Somente I e II.
cossec2 x b) Somente II. e) Todas.
d)
sen x
2
c) Somente III.
cos2 x
4
e) 2 (IME) Seja M uma matriz real 2 × 2. Defina uma função f
sen x na qual cada elemento da matriz se desloca para a posição
c a
seguinte no sentido horário, ou seja, se f(M) = . implica que
3 5 x y 4 d b
08. (ESPCEX) Considere as matrizes A c a
e B y 3
. Se f(M) = .
1 x d b
x e y são valores para os quais B é a transposta da Inversa da matriz A,
então o valor de x + y é Encontre todas as matrizes simétricas 2 × 2 reais na qual
a) –1 c) –3 e) –5 M² = f(M).
b) –2 d) –4
a a b b
3 3
5 (ITA) Sejam x1, ..., x5 e y1, ..., y5 números reais arbitrários e
A = (aij) uma matriz 5 × 5 definida por aij = xi + yj, 1 ≤ i, j ≤ 5.
Se r é a característica da matriz A, então o maior valor possível
09. (ESPCEX) Considere a matriz M a a3 0 . Se a e b são de r é
2
5 3 a) 1. c) 3. e) 5.
números reais não nulos e det(M) = 0, então o valor de 14a² – 21b² b) 2. d) 4.
é igual a
a) 15 c) 35 e) 70
b) 28 d) 49 GABARITO
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
1 0 0 7 0 2
01. C 04. A 07. A 10. B
10. (ITA) Sejam D 0 2 0 e P 0 1 0 . Considere A = P-1DP.
02. D 05. C 08. D
0 0 3 2 0 5
03. A 06. C 09. A
O valor de det(A² + A) é
EXERCÍCIOS DE TREINAMENTO
a) 144 c) 240 e) 360
01. C 10. E 19. A 28. B
b) 180 d) 324
02. C 11. D 20. C 29. C
03. C 12. C 21. E 0 1
30.
04. C 13. E 22. C −1 0
233
ANOTAÇÕES
234
DETERMINANTES DE 1ª ORDEM Vamos aplicar essa definição a uma matriz quadrada de ordem 3
e obter a expressão do menor complementar de alguns elementos.
Seja A = (a11) uma matriz 1 × 1 então det A = |a11| = a11.
a11 a12 a13
DETERMINANTE DE 2ª ORDEM Considere a matriz A a21 a22 a23
a31 a32 a33
a11 a12 a11 a12
Seja A então det A a11a22 a12a21
a21 a22 a21 a22 a22 a23
M11 = = a22a33 − a23a32
Exemplo: a32 a33
1 2
( 1).3 ( 2).4 5 a21 a23
4 3 M12 = = a21a33 − a23a31
a31 a33
DETERMINANTE DE 3ª ORDEM –
a11 a13
REGRA DE SARRUS M22 = = a11a33 − a13a31
a31 a33
a11 a12 a13
a21 a22 a23 a11a22a33 a12a23a31 a13a21a32 a13a22a31 a12a21a33 a11a23a32 a11 a12
M23 = = a11a32 − a12a31
a31 a32 a33 a31 a32
Exemplo:
a11 a12
Dada M = , os cofatores relativos a todos os elementos
a21 a22
da matriz M são:
( 1)1+1 ⋅ a22 =−
A11 =− ( 1)2 ⋅ a22 =+a22 ;
MC11
Exemplo: A12 =−
( 1) 1+ 2
⋅ a
21 =−
( 1)3 ⋅ a21 =−a21 ;
3 −2 4 MC12
2 +1
1 2 −3 = 3⋅2⋅5+(-2)(-3)⋅4 +1⋅1⋅1 -4⋅2⋅4 -(-2)⋅1⋅5 -(-3)⋅1⋅3 = 45. A 21 =−
( 1) ⋅ a
12 =−
( 1)3 ⋅ a12 =−a12 ;
MC21
4 1 5
( 1)2 + 2 ⋅ a11 =−
A 22 =− ( 1)4 ⋅ a11 =+a11 .
MC22
TEOREMA DE LAPLACE
Assim, podemos também determinar a matriz dos cofatores (que
Este nos dá uma maneira geral de calcular o determinante,
será denotada por A) como sendo:
recursivamente, de qualquer matriz quadrada.
Vejamos alguns conceitos preliminares. A11 A12 a22 −a21
=A =
A 21 A 22 −a12 a11
MENOR COMPLEMENTAR Exemplo:
Seja uma matriz quadrada de ordem n ≥ 2 e aij um elemento a11 a12 a13
qualquer de A. O menor complementar Mij do elemento aij é o
Sendo M = a21 a22 a23 , vamos calcular os cofatores
determinante da matriz de ordem (n −1), obtida a partir de A A 22 , A 23 e A 31: a31 a32 a33
eliminando-se a linha i e a coluna j.
235
a11 a13 2 3 −1
( −1)2 + 2
A 22 = =( −1)4 ⋅ a11a33 − ( a13a31 ) =
( +1) ⋅ a11a33 − ( a13a31 )
a31 a33 D2 = 0 + 0 + 2( −1)2 + 3 3 −1 1 ⇒
1)4 a11a33 − ( a13a31 ) =
=⋅ ( +1) ⋅ a11a33 − ( a13a31 ) ; −1 0 3
D
a11 a12 MC23
( −1)2 + 3
A 23 = =( −1)5 ⋅ a11a32 − ( a12a31 ) =
( −1) ⋅ a11a32 − ( a12a31 )
a31 a32 Obs.: Então podemos rescrever D2 como: D2 = –2D (I)
1) a11a32 − ( a12a31 ) =
=⋅ 5
( −1) ⋅ a11a32 − ( a12a31 ) ; b) Agora precisamos calcular o valor de D para substituirmos em
(I) Para isso aplicamos Laplace na 3ª linha (mais conveniente, pois um
a12 a13 dos elementos é nulo), e obtemos:
A 31 = ( −1)3 +1 =( −1)4 ⋅ a12a23 − ( a13a22 ) =
( +1) ⋅ a12a23 − ( a13a22 )
a22 a23 3 -1 2 3
D =−1( −1)3 +1 + 3( −1)3 + 3 ⇒
1)4 a12a23 − ( a13a22 ) =
=⋅ ( +1) ⋅ a12a23 − ( a13a22 ) . -1 1 3 -1
MC31 MC33
n n
det A apj Apj a iq Aiq PROPRIEDADE DOS DETERMINANTES
j1 i1 Propriedade 1: o determinante da matriz identidade vale 1.
236
1 2 3 REGRA DE CHIÓ
2 1 −1 =−4 Este algoritmo serve, assim como o teorema de Laplace, para
3 2 1 baixar a ordem do determinante. Importante saber é que só podemos
aplicar a regra de Chió se existir algum elemento igual a 1.
2 2 3
Multiplicando C1 por 2, temos: 4 1 −1 =2 ⋅ ( −4 ) =−8 ALGORITMO
6 2 1 1. Seja um determinante de ordem n onde aij = 1, suprimem-se
a i-ésima linha e a j-ésima coluna;
5 −10 0 2. De cada elemento restante apq do determinante subtraímos
3 7 4 = −145 apj · aiq;
2 0 −1 3. O novo determinante tem ordem n – 1 e quando multiplicado
por (–1)i+j torna-se igual ao determinante original.
1 −2 0
1
Multiplicando L1 por , temos: 3 7 4 = 1 ⋅ ( −145) =−29 Exemplo:
5 5
2 0 −1
1 2 3
2 2 1 4 3 1 0 1
Propriedade 7: seja A uma matriz de ordem n e k um número 1 2 4 0 7 3 1 3
3 20 7 30 3 7
real, então det(k · A) = kn · det(A); 0 3 7
Seja det A = 3 e que A é quadrada de ordem 3. Dessa forma
det (2A) = 23 ⋅ det A = 8 ⋅ 3 = 24
MATRIZ DE VANDERMONDE
Propriedade 8: Chamamos de matriz de Vandermonde a uma matriz da forma,
a11 … (b 1j + c1j ) … a1n 1 1 1 … 1
a21 … (b2j + c2j ) … a2n
= a1 a2 a3 … an
V a1 2
a22
a32 … an2 .
an1 … (bnj + cnj ) … ann
n1 n1 n1
a11 … b1j … a1n a11 … c1j … a1n a1 a2 a3 … ann1
a21 … b2j … a2n a21 … c2j … a2n
+ O determinante de matrizes de Vandermonde é dado pelo
an1 … bnj … ann an1 … cnj … ann produto de todas as possíveis diferenças ai - aj onde i > j.
237
FIXAÇÃO EXERCÍCIOS DE
A11 e A32.
3 2 2
1 1 4
01. Sendo a matriz A = −3 0 1 , calcule o det A e os cofatores TREINAMENTO
1 −1 1
01. (EEAR) Para que o determinante da matriz 1 0 b seja 3, o
0 1 −1 1 1 −1 1 2
valor de b deve ser igual a:
1
02. Sendo A = 3 2 1 e B = 5 0 −2 , calcule det (AB). a) 2 b) 0 c) –1 d) –2
0 1 5 3 2 1
02. (EEAR) Sejam A = (aij) uma matriz real quadrada de ordem 2 e I2 a
1 0 2 matriz identidade também de ordem 2. Se “r1” e ” “r2” são as raízes
da equação det (A – r · I2 ) = n · r, onde n é um número inteiro positivo,
03. (EEAR) O valor do determinante −1 0 −2 é: podemos afirmar que:
2 3 4
a) r1 + r2 = a11 + a22 c) r1 · r2 = det A
a) – 2 b) 0 c) 1 d) 2 b) r1 + r2 = n(a11 + a22) d) r1 · r2 = –n · det A
a) 4 b) 5 c) –4 d) –5
1 1 1
−1 −1 0 0
M 2 −3 x . Se det M = ax² + bx + c,
07. (EEAR) Seja a matriz=
2 3 0 −1
então o valor de a é: 4 9 x² 06. (EEAR) Calculando o valor do determinante ,
−2 −1 0 0
a) 12 c) –5 obtém-se:
0 0 −1 1
b) 10 d) – 7
a) –3 b) –1 c) 1 d) 3
238
07. (AFA) Sendo A = (aij) uma matriz de 2ª ordem, com aij = (–i)j+l – 3j2 e 15. Observe a matriz a seguir.
B a matriz dos cofatores dos elementos de A, o valor do determinante
sen x cos2 x 1
de A + B é:
a) 680 b) 288 c) –288 d) –680 sen x cos x 0
sen x 1 1
1 2,4 9
Resolvendo seu determinante, será obtido o seguinte resultado:
08. (AFA) Se −0,5 0 k =10, então k é:
a) 1 b) sen x c) sen2 x d) sen3 x
−2 0,4 −1
a) menor que –4 83
c) igual a − 16. (AFA) Sejam A uma matriz quadrada de ordem 3, det A = d,
53 26 det(2A ⋅ At) = 4k, onde At é a matriz transposta de A, e d é a ordem
b) igual a −
22 5 da matriz quadrada B. Se det B = 2 e det 3B = 162, então o valor de
d) igual a −
2 k + d é:
a) 4 b) 8 c) 32 d) 36
09. (AFA) Sejam A, B e C matrizes reais 3 × 3 satisfazendo as seguintes
relações A · B = C–1, B = 2A. Se o determinante de C é 32, qual o valor
do módulo do determinante de A? 17. Seja A uma matriz quadrada de ordem 3, cujo determinante é
igual a 4, qual o valor de x na equação det (2 AAT) = 4x?
1 1 1 1
a) b) c) d) a) 4 b) 8 c) 16 d) 32 e) 64
16 8 4 2
cos α − sen α
18. (AFA) Considere T ( α ) = matriz quadrada definida
sen18° cos72° sen α cos α
10. (ESPCEX) Considere a matriz quadrada .
para todo α real. Sendo cof (T(α)) e det (T(α)), respectivamente, a
O valor do determinante de A é: sen36° cos54°
matriz cofatora e o determinante da matriz T(α), é correto afirmar que:
a) -2 b) -1 c) 0 d) 1 e) 2
a) T(–α) = –T(α) c) T(–α) = (T(α))–1
b) cof T(α) = T(–α) d) det(T(2α)) = 4 det(T(α))
11. (ESPCEX) Para todo x e y reais, com x ≠ ±y, o quociente entre os
x+y x−y 0 0 3x 1
0 1 y 19. O número de raízes da equação 0 3x 2 = 0 é:
0 x x2 + y2 4 3x 3
determinantes é equivalente a:
x y a) 0 b) 1 c) 2 d) 3 e) 4
y x
a b
x 2 − xy + y 2 x 2 − xy − y 2 x 2 − xy − y 2 20. (AFA) É dada a matriz A = , onde a e b são números
a) c) e) −b a
x−y x−y x+y
0 1 a 5
x 2 + xy + y 2 d)
x 2 + xy + y 2 reais. Se . = , então o determinante de A vale:
b) 2 3 b 25
x+y x−y
a) 2a² b) -2a² c) zero d) 2a + 2b
12. (ESPCEX) Sendo log2 3 1024 = a ; =b e
3 3 21. (AFA) O valor do determinante de uma matriz de ordem n é 21.
log70 log700 Se dividirmos a segunda linha desta matriz por 7 e multiplicarmos a
matriz por 3, o valor do novo determinante será:
log3(log5 125) = c, a ordem crescente desses números é:
a) 3n b) 3n+1 c) 3n d) 3n+3
a) a, b, c. c) c, b, a. e) c, a, b.
b) b, c, a. d) a, c, b. 12 18 9 32 60 14
22. (AFA) Sendo x = 21 17 15 e y = 63 51 45 , então:
13. (ESPCEX) Sendo {a,b} ∈ , a ≠ b e o determinante
32 60 14 12 18 9
a2 −4b b2 a) x = 3y
a 2 = a 128a − 128b , pode-se dizer que: b) x = –27y
b2 0 a2 c) y = –3x
a) a + b = 4 d) y = 27x
b) a + b = 8
c) a+b= 2 2 2 3 0 2 1 0
23. (AFA) Dados 0 2 1 = 9 , 0 1 1 = 5 e det A = –4, o valor de
d) a + b = 4 2
1 1 2 1 0 2
e) a + b = 2
x em A = é:
1 0 −1 0 1 x 0
14. (ESPCEX) O conjunto solução da inequação k 1 3 ≤ 0 é: 2 1 3 0
a) {k ∈ / -4 ≤ k ≤ 1} 1 k 3 0 1 2 1
b) {k ∈ / -1 ≤ k ≤ 4} 1 0 1 2
c) {k ∈ / k ≤ -1 ou k ≥ 4} 13 c) 1
a) −
d) {k ∈ / k ≤ -4 ou k ≥ 1} 5 d) 2
e) ∅ b) –1
239
24. (AFA) Analise cada proposição a seguir classificando-a como 29. (AFA) Considere as seguintes simbologias em relação à matriz M:
VERDADEIRA ou FALSA. Mt é a matriz transposta de M
I. Sejam as matrizes A = (aij)3×n e B = (bjk)n×4 (n ≥ 1) então a matriz M-1 é a matriz inversa de M
4
det M é o determinante da matriz M
C = A·B é tal que o elemento c21 = ∑a .b
j =1
2j j1
Da equação (Xt)-1 = A·(B + C), em que A e (B + C) são matrizes
quadradas de ordem n e inversíveis, afirma-se que:
240
∏ 2n
a) 2a 0 1 3 5 12
a) det(A) =
b) –2a 3 0 5 5 16
n =1
c) a
n
b) =
det(A) ∏ 2n − 1
n =1
d) –a
e) 3a
n −1
c) det(A) = ∏2
n =1
n 04. Seja A uma matriz quadrada inversível de ordem 4 tal que o
resultado da soma (A4 + 3A3) é uma matriz de elementos nulos. O
valor do determinante de A é:
n
d) det(A) = ∏2
n =1
n −1 a) −81
b) −27
c)
d) 27
−3 e) 81
e) det(A) = 1
05. (EFOMM 2011) Sejam A, B e C matrizes de ordem 3 × 3
1 1
inversíveis tais que det A-1 = 3 e det AB I 4 . Sabendo-se
2
35. (EN) Uma função y = f(x) é definida pelo determinante da matriz
que I é a matriz identidade de ordem 3 tal que I = –3C-1 (2B-1 + A)T, o
x 2 x − 1 x −2
3 determinante de C é igual a
x x x 1− x
A= em cada x ∈ tal que A é invertível. É a) –8/3 c) –9 e) –288
1 0 0 0
b) –32/3 d) –54
x 1 0 −1
correto afirmar que o conjunto imagem de f é igual a: 06. (ESPCEX) As funções reais f e g são definidas pelos determinantes
a) (–∞, 4] d) (–∞, 4) que se seguem:
b) -{0, 4} e) [4, +∞) senx cos x senx 1
f( x ) e g( x )
c) (–∞, 4]–{0} cos x senx 1 senx
2 5
Sendo h(x) = f(x) + g(x), então, o valor de h h é
3 4
EXERCÍCIOS DE
COMBATE
5 3+ 2
a) d)
4 2
1 3
b) e)
4 4
01. Quaisquer que sejam os números reais a, b e c, o determinante da 3− 2
c)
1 1 1 1 2
1 1 a 1 1
matriz vale: 07. (ESPCEX) Seja x um número real, I a matriz identidade de ordem
1 1 1 b 1
2 e A a matriz quadrada de ordem 2, cujos elementos são definidos
1 1 1 1 c por aij = i – j.
a) ab + ac + bc d) abc + 1 Sobre a equação em x definida por det (A – xI) = x + detA é correto
b) abc e) 1 afirmar que
c) zero a) as raízes são 0 e 1/2.
b) todo x real satisfaz a equação.
1 2 1 0
c) apresenta apenas raízes inteiras.
0 2 2 4
02. (EFOMM 2010) Sejam as matrizes A , d) uma raiz é nula e a outra negativa.
0 0 1 1
1 2 3 7 e) apresenta apenas raízes negativas.
0 1 1 0 0 0 3
3
B e X = AB. O determinante da matriz 2X-1 é
08. (ESPCEX) Uma matriz quadrada A de ordem 3, é definida por
0 0 1 1
0 0 0 1 i j, se i j
aij i j
. Então det(A-1) é igual a
igual a: ( 1) , se i j
a) 1/6 c) 1 e) 6 a) 4 c) 0 e) 1/2
b) 1/3 d) 8/3 b) 1 d) 1/4
241
a) 1 c) 4 e) 16
b) 2 d) 8
242
243
Exemplo 2:
x − 2y + z =3
Vamos escalonar o sistema 2x + y + z =
1 .
3x − y + 2z = 2
=
x − 2y + z 3 = x − 2y + z 3 =x − 2y + z 3
2x + y + z = 1 ⇒ L2 = 2.L1 − L2 − 5y + z = 5 ⇒ − 5y + z = 5
3x − y + 2z =2 L =3.L − L − 5y + z =7 L =L − L 0z =−2
3 1 3 3 2 3
Dessa forma fica escalonado. Como não existe valor real de z, tal que 0 . z = –2 , o sistema é impossível e, portanto, não tem solução.
Exemplo 3:
x + y + z =6
Vamos escalonar o sistema 2x + y − 2z =−1.
3x + 2y − z =
5
=
x + y + z 6 = x + y + z 6 = x + y + z 6
2x + y − 2z = −1 ⇒ L2 = 2.L1 − L2 y + 4z = 13 ⇒ y + 4z =13
3x + 2y − z = 5
L3 = 3.L1 − L3 y + 4z = 13 L3 = L2 − L3 0z = 0
244
245
kx + 4ky =0
Exercício Resolvido 05. Relativas ao sistema ,k ∈ , considere as afirmações
I, II e III abaixo. 3x + ky =8
x + 3y =m I. Apresenta solução única para, exatamente, dois valores distintos de k.
05. O sistema linear abaixo, nas incógnitas x e y: .
Será impossível quando: 2x − py =
2 II. Apresenta mais de 1 solução para um único valor de k.
a) nunca. III. É impossível para um único valor de k.
b) p ≠ –6 e m = 1. Dessa forma,
c) p ≠ –6 e m ≠ 1. a) somente I está correta.
d) p = –6 e m = 1. b) somente II e III estão corretas.
e) p = –6 e m ≠ 1. c) somente I e III estão corretas.
d) somente III está correta.
Resolução: E e) I, II e III estão corretas.
1 3
Se D = 0 ⇔ SPI ou SI, então = 0 ⇔ −p − 6 = 0 ⇔ p = −6.
2 −p 06. Uma geladeira é vendida em n parcelas iguais, sem juros. Caso se
x + 3y = m queira adquirir o produto, pagando-se 3 ou 5 parcelas a menos, ainda
Fazendo p = –6, temos: . Resolvendo temos sem juros, o valor de cada parcela deve ser acrescido de R$ 60,00
2 x + 6 y =
2
ou de R$ 125,00, respectivamente. Com base nessas informações,
0 = –2m + 2.
Logo, o sistema será SI quando – 2m + 2 for diferente de zero, ou conclui-se que o valor de n é igual a
seja, quando m ≠ 1. a) 13 c) 15 e) 17
b) 14 d) 16
246
−x − 2y + 3z =0
EXERCÍCIOS DE
06. (ESPCEX) O valor de m, para que o sistema 2x + y − 4z = 0
a) 1 c) 5
4x +
e) 9
my − 10z = 0
b) 3 d) 7
01. (EFOMM) Na Escola de Marinha Mercante, há alunos de ambos os
sexos (130 mulheres e 370 homens), divididos entre os Cursos Básico, 07. (ESPCEX) A soma dos valores de x, y e z que tornam o sistema
de Máquinas e de Náutica. Sabe-se que do total de 130 alunos do 2x + y − z = 5
Curso de Máquinas, 20 são mulheres. O Curso de Náutica tem 270
3x − 2y + z = −2 verdadeiro é:
alunos no total e o Curso Básico tem o mesmo número de homens e
mulheres. Quantas mulheres há no Curso de Náutica? x + z = 0
a) 50 c) 60 e) 70 a) 1 c) 2 e) 4
b) 55 d) 65 b) 3 d) 5
02. (AFA) O conjunto de soluções de uma única equação linear a1x + a²x + y =1
a2y + a3z = b é representado por um plano no sistema de coordenadas 08. (ESPCEX) Dado o sistema linear , onde a é uma
constante real, pode-se afirmar que: x + y =a
retangulares xyz (quando a1, a2, a3 não são todos iguais a zero). Analise
as figuras a seguir. a) o sistema é possível e determinado para a = –1.
(I) Três planos se (II) Três planos se (III) Três planos b) existe um único valor de a que torna o sistema possível e
cortando numa reta cortando num ponto sem interseção indeterminado.
c) o sistema é possível e determinado somente se a ≠ 1.
d) o sistema é possível e determinado ∀x ∈ .
e) o sistema é impossível ∀x ∈ .
x−y+z= 8
09. (ESPCEX) A soma das soluções do sistema 2x + y + z =5 é:
x + 2y − z =−8
Assinale a opção verdadeira.
a) A figura I representa um sistema de três equações com uma única a) 4 c) 6 e) 8
solução. b) 5 d) 7
b) A figura III representa um sistema de três equações cujo conjunto
solução é vazio. 2x − y + 3z =−1
c) A figura II representa um sistema de três equações com uma 10. O sistema de equações: x + 2y + 3z =1
infinidade de soluções. 4x − 7y + 3z = −5
d) As figuras I e III representam um sistema de três equações com a) Não possui solução.
soluções iguais. b) Possui uma infinidade de soluções.
c) Possui um número finito, maior que um soluções.
x+y+z= 1
d) Possui uma única solução, na qual o valor de z é positivo.
03. (ESPCEX) Sabendo que (x, y, z) é solução do sistema x − y + 2z =3 ,
o valor de x² + y² + z² é: 2x + 3y − z = e) Possui uma única solução, na qual o valor de z é negativo.
1
a) 5 c) 7 e) 10 11. (ESPCEX) Num curso de Matemática, cada bimestre teve três
b) 6 d) 9 provas. As questões valiam um ponto cada uma, mas os pesos das
provas eram diferentes. Alves, que acertou 6 questões na primeira
prova, 5 na segunda e 6 na terceira, obteve, no final, um total de 57
04. (AFA) Sr. Osvaldo possui certa quantia com a qual deseja adquirir
pontos. Tadeu acertou 3, 6 e 6 questões, respectivamente na 1ª, 2ª
um eletrodoméstico. Caso a loja ofereça um desconto de 40%,
e 3ª provas, totalizando 54 pontos. Por sua vez, João acertou 2, 7 e
ainda lhe faltarão 1000 reais. Se o Sr. Osvaldo aplicar sua quantia a
3 questões, respectivamente na 1ª, 2ª e 3ª provas, atingindo a soma
juros (simples) de 50% ao mês, ajunta, em três meses, o montante
de 40 pontos no final. Sabendo que Xavier fez 5 questões certas na
correspondente ao valor do eletrodoméstico sem o desconto.
primeira prova, 8 na segunda e 3 na terceira, o total de pontos de
Assim, o valor do eletrodoméstico e da quantia que o Sr. Osvaldo Xavier foi
possui somam, em reais,
a) 49 c) 51 e) 53
a) 4000 b) 5000 c) 7000 d) 8000
b) 50 d) 52
x − 3y + kz =0
kx + 2y + 2z =5
05. (AFA) Considere o sistema linear homogêneo 3x + ky + z =0,
kx + y = 12. (ESPCEX) Os valores de K para que o sistema linear 2x + ky + z =3
onde k é um número real. 0
seja possível e tenha uma única solução são 2x + 3y + z =8
O único valor que torna o sistema, acima, possível e indeterminado, a) k = – {–1,2}
pertence ao intervalo b) k = – {–2,2}
a) (-4,-2] d) (2,4] c) k = – {1,2}
b) (-2,1] e) (4,6] d) k = – {3,4}
c) (1,2] e) k = – {1,–2}
247
13. (ESPCEX) José e Maria, acompanhados de seu filho Pedro, Como o movimento da noite de segunda-feira estava fraco,
queriam se pesar. Para tanto, utilizaram uma balança defeituosa que o proprietário resolveu manter os preços individuais de cada
só indicava corretamente pesos superiores a 60 kg. Desta forma, eles componente da oferta para quaisquer combinações de pedidos dos
se pesaram, dois a dois, e obtiveram os seguintes resultados: produtos citados.
• José e Pedro: 87 kg Assim, as famílias A, B e C pagaram juntas 56 reais pelos produtos
• José e Maria: 123 kg consumidos, conforme o quadro abaixo:
• Maria e Pedro: 66 kg Quantidade Porção de Refrigerante
X-bacana
Diante desses resultados, pode-se concluir que Família fritas em lata
a) cada um deles pesa menos que 60 kg. A 5 4 4
b) dois deles pesam mais que 60 kg. B 3 0 2
c) José é mais pesado que Maria e Pedro juntos. C 1 2 2
d) Maria é a mais pesada dos três.
Sabendo-se que a família A gastou 3 reais a mais que o dobro do valor
e) o peso de Maria é a média aritmética dos pesos de José e Pedro.
gasto pela família B e que a família C gastou 3 reais a menos que a
família B, é INCORRETO afirmar que
2x + 3y − z = 3
a) 6 refrigerantes em lata custam tanto quanto 10 porções de
14. O valor de a tal que no sistema x − y + az = 1 se tenha z = 3 é: batatas fritas.
z + y + z =5
b) a família B gastou o equivalente a 30% das despesas das famílias
a) −2 c) 0 e) 2 A e C juntas.
b) −1 d) 1 c) o preço y da promoção sugerida não ultrapassa R$ 7,50.
d) a família B poderia ter optado por pedir duas promoções e sua
15. (EFOMM) Dado o sistema linear abaixo, analise as seguintes despesa seria a mesma.
afirmativas:
3 4 −6 x −3
0 16 b ⋅ y = x + y + az =1
a
19. (AFA) O sistema x + 2y + z =2 é indeterminado para
1 −4 2 z 3 2x + 5y − 3z =
b
I. Se b ≠ –12, o sistema linear terá uma única solução. a) a ≠ 6 e b = 5 c) a = 6 e b ≠ 5
II. Se a = b = –12, o sistema linear terá infinitas soluções. b) a = 6 e b = 5 d) a ≠ 6 e b ≠ 5
III. Se b = –12, o sistema será impossível.
1 1 1 x1 k
a) Todas as afirmativas são corretas.
20. (AFA) Sejam as matrizes A = 1 1 2 , X = x 2 e B = 3 . Em
b) Todas as afirmativas são incorretas.
1 1 −2 x 3 5
c) Somente as afirmativas I e III são corretas. relação à equação matricial AX = B, é correto afirmar que
d) Somente as afirmativas I e II são corretas. 7
e) Somente as afirmativas II e III são corretas. a) é impossível para k = .
2
7
b) admite solução única para k = .
x + 4z = −7 2
c) toda solução satisfaz à condição x1 + x2 = 4.
16. Se x − 3y = −8 , então x + y +z é igual a:
y + z =1 1
d) admite a terna ordenada 2, 1, − como solução.
a) −2 c) 0 e) 2 2
b) −1 d) 1
21. (ESPCEX) Os números das contas bancárias ou dos registros
de identidade costumam ser seguidos por um ou dois dígitos,
17. (AFA) Três amigos Samuel, Vitória e Júlia, foram a uma lanchonete.
denominados dígitos verificadores, que servem para conferir sua
• Samuel tomou 1 guaraná, comeu 2 esfirras e pagou 5 reais. validade e prevenir erros de digitação.
• Vitória tomou 2 guaranás, comeu 1 esfirra e pagou 4 reais. Em um grande banco, os números de todas as contas são formados
• Júlia tomou 2 guaranás, comeu 2 esfirras e pagou k reais. por algarismos de 0 a 9, na forma abcdef – xy, em que a sequência
Considerando-se que cada um dos três pagou o valor exato do que (abcdef) representa, nessa ordem, os algarismos do número da conta
consumiu, é correto afirmar que e x e y, nessa ordem, representam os dígitos verificadores.
a) o guaraná custou o dobro da esfirra. Para obter os dígitos x e y, o sistema de processamento de dados do
banco constrói as seguintes matrizes:
b) os três amigos, juntos, consumiram 16 reais.
1 −2 1 x (a − b)
c) cada esfirra custou 2 reais.
A = 0 1 0 B = y =C (c − d)
d) Júlia pagou 8 reais pelo que consumiu.
0 2 −1 z (e − f)
18. (AFA) Um trailer de sanduíches anunciou para a segunda-feira, a Os valores de x e y são obtidos pelo resultado da operação matricial
seguinte promoção: A · B = C, desprezando-se o valor de z. Assim, os dígitos verificadores
correspondentes à conta corrente de número 356281 são
“Saboreie: 1 X-bacana, 1 porção de a) 34 d) 51
batatas fritas, 1 refrigerante em lata
b) 41 e) 54
e pague apenas y reais.”
c) 49
248
x − y x − y x − y x − y
− + − + =
−1 28. (AFA) Analise as proposições, classificando-as em VERDADEIRA(S)
22. (AFA) A solução do sistema 2 6 18 54
é tal que x + y é igual a 3x − y =−2 ou FALSA(S).
x+y= 0
a)
11
b)
10
c) −
7
d) −
8 I. O sistema linear x + z =0 é indeterminado para m = –1 e uma
3 3 3 3 y + mz =
0
de suas soluções é a terna ordenada (–1,1,1).
1 1 − 1 x 5
23. A equação matricial −1 1 1 y =2 .
II.
(m + 1)x + 7y =
Para que o sistema
10
seja impossível deve-se ter
1 3 − 1 z k 4x + (m − 2)y =0
m = –5, somente.
a) é impossível para todos os valores de k.
b) admite solução qualquer que seja k. x − 1 y + 2 1 −1 3 0
III. Na equação matricial ⋅ = a
z x + y + z 0 1 −2 5
c) admite solução somente se k = 4.
soma x + y + z é igual a 3.
d) admite solução somente se k = 8.
Tem-se a sequência correta:
e) admite solução somente se k = 12.
a) V, V, F b) F, V, F c) V, F, V d) F, F, V
24. (AFA) A condição que deve ser satisfeita pelos termos
independentes a, b e c (a, b e c ∈ ℝ*) para que seja compatível o 8x − y − 2z =0
29. (AFA) (x, y, z) são as soluções do sistema . Se x, y
x + 2y − z =a 7x + y − 3z =0
sistema y + 2z = b é estabelecida por. e z formam, nesta ordem, uma progressão aritmética, então a razão
x + 3y + z = c dessa progressão aritmética é igual a
1 3 x+y+z
a) c – a + b = 0 a) b) c) x d)
3 2 3
b) a + b + c = 0
c) c+a–b=0 1 2 1
a2 + b2 + c2 =9
d) a + b – c = 0
2 1 1
30. (AFA) Considere o sistema abaixo 2 + 2 − 2 = 3 . Sabendo-
a b c
x + 2y + 3z = 0
25. O conjunto de todas as soluções do sistema . 3 1 2
4x + 5y + 6z = 0 a2 − b2 − c 2 =
−4
a) é vazio. se que a, b e c são números reais não nulos, é INCORRETO afirmar que
b) consiste apenas no vetor nulo (0,0,0). a) | a | + | b | + | c |∈ ( − )
c) consiste apenas no vetor (1,–2,1). b) a² + b² + c² > 2.
d) consiste em todos os múltiplos {(a,-2a,a)} de (1,–2,1). a2 1 3
e) consiste em todos os múltiplos {(a,a,–2a)} de (1,1,–2). 2 1
c) O determinante da matriz 0 b 4 é igual a .
0 0 2 6
c
x + y + z =1 1 1 1
26. Assinale a afirmativa correta. O sistema . d) + 2 + 2 é par.
x + y − z =
1 a2
b c
a) não tem solução. x + 3y − 4z = 0
b) tem uma solução única x = 1, y = 0, z = 0.
31. (AFA) Seja o sistema de equações 3x + y = a em que a e b
c) tem exatamente duas soluções. 4x + bz = 0
d) tem uma infinidade de soluções. são números reais. É correto afirmar que
e) tem uma solução com z = 1. a) se a = 0, existe b tal que S é impossível.
1 3 −4
27. (AFA) A quantidades dos produtos que Elaine, Pedro e Carla b) se b é tal que 0 3 1 0 ≠ 0, o sistema terá uma única solução,
comparam num mercado estão esquematizadas na tabela que segue.
4 0 b
Produto A Produto B Produto C qualquer que seja o valor de a.
Elaine 1 2 3 c) se b = 1 e a = 1, o sistema tem mais de uma solução.
249
Diante do depoimento do suspeito, pode-se concluir que 37. (AFA) O sistema linear nas incógnitas x, y e z abaixo possui uma
a) ele pode ter falado a verdade. infinidade de soluções.
b) ele falou, necessariamente, a verdade. (sen a)x + y − z = 0
c) havia, necessariamente, 940 notas em cada pacote de notas de 20 reais. x − (sen a)y + z =0
x + y = cos a
d) ele mentiu, necessariamente.
Sobre o parâmetro a, a ∈ , pode-se afirmar que
33. (AFA) Irão participar do EPEMM, Encontro Pedagógico do Ensino
Médio Militar, um Congresso de Professores das Escolas Militares, 87 π
a) a = kπ, k ∈ . c) a= + 2kπ, k ∈ .
professores das disciplinas de Matemática, Física e Química. Sabe-se 2
que cada professor leciona apenas uma dessas três disciplinas e que o π
b) a = 2kπ, k ∈ . d) a= + kπ, k ∈ .
número de professores de Física é o triplo do número de professores 2
de Química.
(k + 2)x + y − z =0
Pode-se afirmar que
38. O sistema linear x + ky + z = 0 é possível e determinado,
a) se o número de professores de Química for 16, os professores de −x + (k − 1)z =4
Matemática serão a metade dos de Física.
exceto para um número finito de valores de k. A soma de todos esses
b) o menor número possível de professores de Química é igual a 3. valores de k é:
c) o número de professores de Química será no máximo 21. a) −1 c) 0 e) 1
d) o número de professores de Química será maior do que o de b) −1/2 d) 1/2
Matemática, se o de Química for em quantidade maior ou igual
a 17.
39. Se S é o conjunto dos valores de a para os quais o sistema:
34. (AFA) Seja o sistema S de equações nas incógnitas x, y e z e x+y+z=0
parâmetro real m.
x + 2y − z = 0 x + (log3a)2y + z = 0 é indeterminado, então:
S = x − my − 3z = 0 2x + 2y + log3 27 z = 0
x + 3y + mz = m a
a) S ⊂ [–3, 3] c) S ⊂ [2, 4] e) S ⊂ [0, 1]
Analise as proposições a seguir e assinale a alternativa INCORRETA
b) S é vazio d) S ⊂ [1, 3]
a) Se m = –3, então S é impossível
b) S é determinado se, e somente se, m ≠ 0. a11x1 + a12x 2 + ... + a1n xn =b1
c) Se S é homogêneo, então x + y + z é sempre um número múltiplo a x + a x + ... + a x = b2
de 3. 40. Considere o sistema linear: 21 1 22 2 2n n
onde
d) S admite solução para todo m ≠ 3. an1x1 + an2x 2 + ... + ann xn =
bn
aij ∈ , bi ∈ ; 1 ≤ i, j ≤ n. A afirmação correta está contida na
35. (AFA) Pedro e Maria com seus filhos Gabriel e João foram a uma
alternativa:
clínica médica para uma revisão de saúde. Fazia parte da avaliação
aferir o peso de cada um. A balança era muito antiga e tinha um a) A solução nula é a única solução do sistema.
defeito, só indicava pesos maiores que 60 kg. Para resolver a pesagem, b) O conjunto das soluções do sistema contém a solução nula.
procedeu-se da seguinte maneira: Pesou-se
c) Se (r1, r2, ..., rn) é a solução do sistema, então (Kr1, Kr2, ..., Krn)
• Pedro, Maria e Gabriel, totalizando 150 kg também é solução.
• Pedro, Gabriel e João, totalizando 117 kg d) Se aij ≠ 0, para 1 ≤ i ≤ n, então o sistema pode não ter solução.
• Maria, Gabriel e João, totalizando 97 kg e) n.r.a.
• Pedro, Maria, Gabriel e João, totalizando 172 kg
Com base nessas informações, é correto afirmar que
a) com essa balança é possível pesar Gabriel e João juntos. EXERCÍCIOS DE
b) a diferença entre os pesos de Pedro e Maria é o peso de João.
c) Pedro é mais pesado que Maria e João juntos. COMBATE
d) não é possível pesar Maria sozinha nessa balança.
01. Na figura a seguir, cada um dos sete quadros contém a medida de
36. (AFA) Alex possui apenas moedas de 25 centavos, de 50 centavos
um ângulo expressa em graus. Em quaisquer três quadros consecutivos
e de 1 real, totalizando 36 moedas.
temos os três ângulos internos de um triângulo.
Sabe-se que a soma do número de moedas de 25 centavos com o
dobro do número de moedas de 50 centavos é igual à diferença entre
Determine o valor do ângulo X.
82 e 5 vezes o número de moedas de 1 real. Nessas condições é
correto afirmar que a) 10°
a) esse problema possui no máximo 7 soluções. b) 15°
b) o número de moedas de 25 centavos nunca será igual ao número c) 20°
de moedas de 50 centavos. d) 25°
c) o número de moedas de 50 centavos poderá ser igual à soma do e) 30°
número de moedas de 25 centavos com as de 1 real.
d) o número de moedas de 1 real pode ser 3.
250
ax + y + z = 0
08. (ESPCEX) Uma tropa realizou um exercício em que soldados,
02. (ESPCEX) A condição para que o sistema x + 2y + z =0, a ∈ ,
tenha solução única é x + y + z = sargentos e oficiais executaram módulos padronizados de tiro,
0 consumindo, individualmente, o número de munição estabelecido
a) a ≠ 1. d) a ≠ −2. conforme o seu nível hierárquico. No primeiro dia atiraram 16 soldados,
b) a ≠ −1. e) a ≠ 0. 8 sargentos e 4 oficiais, totalizando 96 munições; no segundo dia, 5
c) a ≠ 2. soldados, 4 sargentos e 3 oficiais, totalizando 38 munições; no terceiro
dia, 16 soldados, 4 sargentos e 1 oficial, totalizando 78 munições.
Quantas munições foram usadas no quarto dia, quando atiraram 14
3x Ky z 0 soldados, 8 sargentos e 2 oficiais?
03. (AFA) O sistema de equações lineares
5x 4 y 5z 0 admite a) 78
mais de uma solução se: x y Kz 0
b) 80
a) K = 7/6 c) 82
b) K= 7/5 ou K = 2 d) 84
c) K = 7/3 ou K = 2 e) 86
d) K = 7/2 ou K = 2
09. (ESPCEX) A figura abaixo é formada por um dispositivo de
3x 2y z 7 forma triangular em que, nos vértices e nos pontos médios dos
04. Analisando o sistema
x y z 0 concluímos que este é: lados, estão representados alguns valores, nem todos conhecidos.
Sabe-se que a soma dos valores correspondentes a cada lado do
2x y 2z 1
triângulo é sempre 24.
251
−1 − 3 −1 + 3
a) 0, − 1, , .
2 2
1− 3 1+ 3
b) 0, − 1, , .
2 2
−1 + 3 1 + 3
c) 0, − 1, , .
2 2
d) 0, − 1, − 1 − 3, − 1 + 3.
e) 0, − 1, 1 − 3, 1 + 3.
GABARITO
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
01. A 04. D 07. C 10. B
02. B 05. D 08. C
03. C 06. D 09. A
EXERCÍCIOS DE TREINAMENTO
01. C 11. A 21. E 31. B
02. B 12. D 22. B 32. A
03. A 13. C 23. E 33. C
04. C 14. D 24. D 34. B
05. B 15. D 25. D 35. D
06. C 16. E 26. D 36. C
07. C 17. C 27. B 37. B
08. B 18. D 28. C 38. A
09. A 19. B 29. C 39. A
10. B 20. C 30. B 40. D
252
O PONTO
O ponto é representado por uma letra maiúscula do nosso
alfabeto.
A RETA
b) Uma reta e um ponto exterior.
A reta é a reunião de infinitos pontos alinhados, é um elemento
que não possui largura apenas comprimento. A reta é representada
por uma letra minúscula do nosso alfabeto ou ainda com símbolos
que veremos a frente.
O PLANO
É compreendido como uma superfície plana que não faz curva.
Planos são figuras geométricas bidimensionais formadas pela reunião de
infinitas retas, perpendiculares a uma reta dada, dispostas lado a lado
POSTULADOS PRINCIPAIS
• Dois pontos distintos determinam uma única reta que passa
por eles.
• Pontos colineares são pontos que pertencem a uma mesma
reta.
• Três pontos não colineares determinam um único plano que
passa por eles.
• Por um ponto não pertencente a uma reta, passa uma, e POSIÇÕES RELATIVAS
apenas uma, reta paralela à primeira (Euclides).
ENTRE PONTOS
DETERMINAÇÃO DO PLANO a) Coincidentes
Pontos coplanares são pontos que pertencem a um mesmo plano.
b) Distintos
253
II. Colineares
São segmentos que estão alinhados, ou seja, sobre a mesma reta.
DEFINIÇÕES E REPRESENTAÇÕES
I. Reta
A reta é um elemento infinito e dessa forma sua representação é
mais complexa a partir somente de um desenho então pelo próprio
PERPENDICULARIDADE
postulado de determinação da reta, tendo conhecido 2 pontos A e B Retas perpendiculares ( ⊥ ) são retas concorrentes que formam
que pertencem a uma reta podemos representar uma reta por AB . ângulos adjacentes suplementares congruentes.
II. Semirreta
Podemos entender como um elemento que possui início mas não
possui fim, pode-se entender também como a reta com um de seus
lados tendo sido “cortado”, assim podemos ter a semirreta de início
em A e
na ( )
direção de B AB ou a semirreta de início em B e na direção
( )
de A AB .
254
ˆ = BOD
AOC ˆ
ÂNGULOS
Ângulo é a reunião de duas semirretas de mesma origem.
ÂNGULOS CONSECUTIVOS
Dois ângulos são consecutivos se, e somente se, possuem um lado
em comum.
ˆ ; OA OB; Ô; α.
Notações: AOB ˆ são
ˆ e AOC
AOB
O ponto O é o vértice do ângulo e as semirretas OA e OB são os ângulos consecutivos
lados do ângulo.
Um ângulo determina dois setores angulares, um convexo e outro OA é o lado comum
côncavo, exceto no caso de semirretas opostas.
BISSETRIZ DE UM ÂNGULO
A bissetriz de um ângulo é uma semirreta que o divide em dois
ângulos congruentes.
255
ÂNGULO RETO
Ângulo reto é aquele que é igual a seu suplementar adjacente. A
medida de um ângulo reto é 90º.
ˆ e BOC
AOB ˆ são
ângulos consecutivos
OB é o lado comum
ˆ é um ângulo agudo
AOB
α < 90º
ÂNGULO RASO
β > 90º
Ângulo raso é o ângulo determinado por duas semirretas opostas.
Um ângulo raso mede 180º.
1
1º = ⋅ ( ângulo reto ) ⇔ 1 ângulo reto =
90º
90
1 ângulo raso = 180
1 ângulo de uma volta = 360
Submúltiplos do grau:
1
Minuto: 1' = ⋅ 1º ⇔ 1º= 60'
60
A medida do ângulo suplementar adjacente de θ é 180º - θ. 1
Segundo: 1'' = ⋅ 1' ⇔ 1' = 60'' ⇔ 1 = 3600''
60
256
ÂNGULOS SUPLEMENTARES
Ângulos suplementares são ângulos cujas medidas somam um
ângulo raso (180º).
1
=
1 rad ⋅ ( ângulo de uma volta)
2π
O suplemento de um ângulo é o ângulo que, junto ao primeiro,
1 ângulo de uma volta= 2π rad forma um par de ângulos suplementares. Portanto, o suplemento de
x é 180º - x.
1 ângulo raso = π rad
Suplemento de x = 180º - x
π
1 ângulo reto = rad
2
As bissetrizes de dois ângulos adjacentes suplementares são
perpendiculares.
D. RELAÇÕES ENTRE AS UNIDADES
180º = 200 gr = π rad
E. NÚMERO COMPLEXO
Número complexo é um número que apresenta mais de uma
unidade de um mesmo sistema para exprimir uma grandeza.
Exemplos: 2h 30min 10seg e 15°20’32”.
ÂNGULOS COMPLEMENTARES
Ângulos complementares são ângulos cujas medidas somam um
ângulo reto (90º).
257
ÂNGULOS REPLEMENTARES
360º
Ângulos replementares são ângulos cujas medidas somam um O ângulo entre as marcações de horas é = 30º e o
12
ângulo de uma volta (360°).
360º
ângulo entre as marcações de minutos é = 6º .
60
A velocidade angular do ponteiro das horas é
30º
= 0,5º min e a velocidade angular do ponteiro dos
60 min
α + β =360º
⇓ minutos é 360º = 6º min .
α e β são 60 min
replementares Às H horas em ponto, o ângulo entre os ponteiros do relógio
ˆ= 30º ⋅ H.
é AOB
Entre H horas em ponto e H horas e M minutos, passaram-
se M minutos. Nesse período, o ponteiro das horas deslocou-
ˆ =
se BOD 0,5º min ⋅ M min = 0,5º ⋅ M e o ponteiro dos minutos
O replemento de um ângulo é o ângulo que, junto ao primeiro, deslocou-se AOC ˆ = 6 º min ⋅ M min = 6º⋅ M. Assim, há duas
forma um par de ângulos replementares. Portanto, o replemento de possibilidades para o ângulo entre os ponteiros das horas e dos
x é 360º - x. minutos:
1°. Se o ponteiro dos minutos não ultrapassou o ponteiro das
ProBizu
horas (Figura 1), temos:
Complemento de x = 90º - x ˆ = AOB ˆ + BOD
ˆ − AOC
ˆ = 30º ⋅ H + 0,5 ⋅ M − 6º ⋅ M
=θ COD = 30º ⋅ H − 5,5º ⋅ M
Suplemento de x = 180º - x
=
θ CODˆ = AOB
ˆ + BOD
ˆ − AOCˆ = 30º ⋅ H + 0,5 ⋅ M − 6º ⋅ M
= 30º ⋅ H − 5,5º ⋅ M.
Replemento de x = 360º - x
2°. Se o ponteiro dos minutos ultrapassou o ponteiro das
horas (Figura 2), temos:
Observações ˆ = AOC
θ = COD ˆ − AOB
ˆ − BOD
ˆ = 6º ⋅ M − 30º ⋅ H − 0,5 ⋅ M = 5,5º ⋅ M − 30º ⋅ H
Vamos analisar θo= problema
ˆ = AOC
COD ˆ de−identifi
ˆ −car
AOB BOD 6º ⋅ M − θ30º
ˆ o =ângulo entre
⋅ H − 0,5 ⋅ M = 5,5º ⋅ M − 30º ⋅ H.
os ponteiros das horas e dos minutos de um relógio às H horas
A expressão para o ângulo entre os ponteiros das horas
e M minutos.
e dos minutos de um relógio às H horas e M minutos pode ser
60º ⋅ H − 11º ⋅ M
representada de maneira única como θ = .
2
ProBizu
O ângulo entre os ponteiros de um relógio às H horas e M minutos é
60º ⋅ H − 11º ⋅ M
θ=
2
Exercício Resolvido
01. Sejam dois ângulos x e y tais que (2x) e (y + 10º) são ângulos
Figura 1
complementares e (5x) e (3y – 40º) são suplementares. O ângulo
x mede
a) 5º.
b) 10º.
c) 15º.
d) 20º.
Resolução: B
De acordo com as informações do problema, podemos escrever que
2x + y + 10° = 90° 2x + y = 80° −6x − 3y = −240°
⇒ ⇒
5x + 3y − 40° = 180° 5x + 3y = 220° 5x + 3y = 220°
Somando as equações, obtemos: x = 20º.
Figura 2
258
Resolução: B Resolução: D
 e B̂ são congruentes, podemos escrever que: Os ângulos (60º - α + 4α) = (60º + 3α) e 2α + 90º são alternos
2x + 15° = 5x − 9° ⇒ 24° = 3x ⇒ x = 8° internos. Portanto, 60º + 3α = 2α + 90º ⇔ α = 30º, que é um
divisor de 60.
Exercício Resolvido
EXERCÍCIOS DE
03. Calcule o valor de x, em graus, na figura:
FIXAÇÃO
01. (CFN) Qual é o menor ângulo formado entre os ponteiros de um
relógio quando são exatamente 7 horas?
a) 210° b) 180° c) 165° d) 150° e) 120°
04. Duas retas paralelas “r” e “s”, cortadas por uma transversal
“t”, formam ângulos colaterais internos, dos quais um excede o a) 50°, 80° e 20° d) 80°, 150° e 100°
outro em 20º. O ângulo colateral interno agudo mede
b) 60°, 120° e 40° e) 100°, 80° e 30°
a) 20º b) 35º c) 55º d) 80º
c) 70°, 100° e 30°
Ângulos agudos são aqueles menores que 90º, portanto o ângulo a) 120° c) 132° e) 140°
colateral interno agudo mede 80º.
b) 130° d) 135°
a) 110° d) 20°
b) 70° e) 10°
c) 45°
A afirmação correta a respeito do número que expressa, em graus, 05. (CFN) Determine o valor da expressão 180° - 40°20’40’’.
a medida do ângulo α é a) 140° 20’ 40’’ d) 139° 40’ 20’’
b) 140° 39’ 20’’ e) 139° 39’ 20’’
c) 139° 39’ 40’’
259
a) 85° b) 45° c) 38° d) 27° e) 12° 02. Calcule o valor de x, em graus, na figura:
t
40º
r//s
t//u
z
x a) 16. c) 20. e) 32.
u
w b) 10. d) 58.
y
03. Duas retas paralelas “r” e “s”, cortadas por uma transversal “t”,
a) 40º, 180º, 40º e 10º. d) 140º, 40º, 40º e 140º. formam ângulos colaterais internos, dos quais um excede o outro em
20º. O ângulo colateral interno agudo mede
b) 40º, 140º, 40º e 140º. e) 180º, 90º, 30º e 60º.
a) 20º c) 55º
c) 140º, 60º, 140º e 60º.
b) 35º d) 80º
08. (EAM) Observe a figura a seguir.
04. (EAM) Se A = 10° 20’ 30” e B = 30° 50’ 10”, é correto afirmar que
30º r o valor de A + B é igual a:
a) 20° 30’ 20” d) 41° 10’ 40”
b) 40° 59’ 40” e) 51° 10’ 40”
75º
c) 41° 30’ 40”
x
05. (EAM) Duas retas paralelas r e s são cortadas por uma reta
s transversal formando, no mesmo plano, dois ângulos obtusos alternos
40º x 3x
internos que medem + 30° e + 15° . Então o suplemento
2 5
de um desses ângulos mede
Sabendo que, na figura acima, as retas r e s são paralelas, é correto
a) 75° b) 80° c) 82° d) 85° e) 88°
afirmar que o valor de x é igual a:
a) 90° b) 85° c) 80° d) 75° e) 70° 06. (EEAR) Sejam dois ângulos, α e β. Pode-se afirmar que β é
complemento de α se, e somente se,
09. (EAM) Qual é a medida do menor ângulo formado pelos ponteiros
a) suas medidas são iguais.
de um relógio às 15 horas e 20 minutos?
b) a soma de suas medidas é 90°.
a) 12° c) 20° e) 35°
c) a soma de suas medidas é 180°.
b) 15° d) 30°
d) seus lados são semiretas opostas.
10. (EAM) Observe a figura abaixo.
07. (EEAR) O complemento do suplemento do ângulo de 112° mede
A a
a) 18° b) 28° c) 12° d) 22°
140º
B x 08. (EEAR) Os ângulos  e B̂ e são congruentes. Sendo Aˆ = 2x + 15°
e B̂ = 5x − 9°. Assinale a alternativa que representa, corretamente, o
30º valor de x.
C b a) 2º b) 8º c) 12º d) 24º
Sabendo que a reta a é paralela à reta b, pode-se afirmar que, a partir 09. (EAM) Qual é a medida do menor ângulo formado pelos ponteiros
dos dados da figura acima, o valor do ângulo x é igual a: de um relógio às 15 horas e 20 minutos?
a) 10° c) 50° e) 100° a) 12° c) 20° e) 35°
b) 30° d) 70° b) 15° d) 30°
260
T Q
P
R
S O b J
a
a) 70º c) 110º e) 159º 2b B
b) 100º d) 150º
x
a) 25 c) 32,4 e) 38,4
b) 28,2 d) 34,5
EXERCÍCIOS DE
16. Dois ângulos complementares  e B̂ , sendo Aˆ < Bˆ , têm medidas
na razão de 13 para 17. Consequentemente, a razão da medida do
suplemento do ângulo  para o suplemento do ângulo B̂ vale:
COMBATE
43 13 47
a) c) e)
17 17 43 ˆ , BOC
01. Sejam os ângulos adjacentes AOB ˆ e COD
ˆ tais que AOB
ˆ = 18
17 119 ˆ
e COD = 24 . Calcule a medida do ângulo formado pelas bissetrizes
b) d)
13 48 ˆ e BOD
dos ângulos AOC ˆ .
a) 6° c) 21° e) 33°
17. Considere θ e α dois ângulos adjacentes e complementares. A
expressão que determina o valor do ângulo formado pelas bissetrizes b) 12° d) 25°
de θ e α é
02. (CN) Sabendo-se que um grado é a centésima parte de um ângulo
θ+α 90 − ( θ + α )
a) . c) . reto, quantos grados tem o ângulo de 45°36’54’’?
2 2
a) 50,48333... c) 50,68333... e) 50,88333...
θ+α 90 − ( θ + α )
b) . d) . b) 50,58333... d) 50,78333...
4 4
03. (CMRJ) A soma do triplo do suplemento do dobro da medida de
18. Determine o replemento do suplemento do complemento do um ângulo, com a quarta parte do complemento da medida desse
ângulo cujo número que o representa em graus somado ao número ângulo, tem como resultado 125°. Então, podemos afirmar que o
que o representa em grados vale 95. replemento da medida desse ângulo, em graus, é:
a) 45º c) 135º e) 275º a) 200. c) 240. e) 290.
b) 75º d) 225º b) 210. d) 260.
261
a) 120°. c) 126,25°.
b) 119,45°. d) 135,50°.
igual a:
a) 524. c) 540. e) 590.
b) 531. d) 573.
262
TRIÂNGULOS
DEFINIÇÃO E ELEMENTOS
Triângulo Equilátero
Os ângulos externos são formados por um lado do triângulo e o Se um triângulo possui lados de medidas distintas duas a duas,
prolongamento do lado adjacente, e são o suplementar adjacente do ele é dito escaleno.
ângulo interno de mesmo vértice.
ˆ , B'BC
Ângulos externos: A'AB ˆ
ˆ , C'CA
263
α, β, γ < 90
Triângulo Acutângulo
Aˆ e= Bˆ + Cˆ
Triângulo Retângulo
DESIGUALDADES NO TRIÂNGULO
θ > 90
Triângulo Obtusângulo
Aˆ + Bˆ + Cˆ =
180
264
CONGRUÊNCIA DE TRIÂNGULOS
Dois triângulos são ditos congruentes (símbolo ≡ ) se, e somente
Tomemos um ponto D na reta AB de forma que B está
se, é possível estabelecer uma correspondência entre seus vértices de
entre A e D e que BD = BC. Como o ∆DBC é isósceles, temos
modo que: seus lados são ordenadamente congruentes e seus ângulos
=ˆ
ADC ˆ
=
BDC ˆ < ACD
BCD ˆ .
são ordenadamente congruentes.
Aplicando a desigualdade (1.1) ao ∆ADC , tem-se AC < AD =
AB + BD = AB + BC, como queríamos demonstrar.
ProBizu
A condição pode ser garantida também, quando o maior lado
é conhecido, verificando-se apenas que o maior lado é menor que
a soma dos outros dois lados.
Alternativamente, quando o menor lado é conhecido, pode-
se verificar apenas que o menor lado é maior que o módulo da
diferença dos outros dois lados.
265
ˆ A'
=
A ˆ= 90 AC = A'C'
=
AB A'B' ⇒ ∆ABC ≡ ∆A'B'C' ⇒= Bˆ B'ˆ
ˆ ˆ
BC = B'C' C = C'
Bˆ = B'
ˆ AB = A'B'
( A.L.A.)
=
BC B'C' ⇒ ∆ABC ≡ ∆A'B'C' ⇒ = Aˆ A'ˆ LUGAR GEOMÉTRICO E CEVIANAS
ˆ
ˆC = C'
AC = A'C' Um lugar geométrico (L.G.) é o conjunto de todos os pontos que
possuem uma determinada propriedade.
Critério Lado – Lado – Lado (L.L.L.) Assim, se o conjunto L é o lugar geométrico dos pontos que
possuem uma propriedade p, então:
Se os três lados de um triângulo são respectivamente congruentes
aos três lados de outro triângulo, então esses dois triângulos são 1°. Se o ponto A ∈ L, então A possui a propriedade p; e
congruentes (teorema). 2°. Se o ponto A possui a propriedade p, então A ∈ L.
Por exemplo, uma circunferência de centro em um ponto O e raio
r é o lugar geométrico dos pontos do plano que estão a uma distância
constante e igual a r do ponto O.
Um segmento que tem uma extremidade em um vértice
de um triângulo e a outro no lado oposto a esse vértice é
denominado ceviana.
MEDIATRIZES
A mediatriz de um segmento é a reta perpendicular ao segmento
pelo seu ponto médio.
266
BISSETRIZES
A bissetriz de um ângulo é uma semirreta que o divide em dois
ângulos congruentes.
MEDIANAS
Uma mediana de um triângulo é um segmento com extremidades
em um dos vértices e no ponto médio do lado oposto.
ALTURAS
Uma altura de um triângulo é um segmento de reta perpendicular
à reta suporte de um lado do triângulo e com extremidades nesta reta
e no vértice oposto ao lado considerado.
BARICENTRO
As três medianas de um triângulo interceptam-se em um único
ponto denominado baricentro. O baricentro divide as medianas na
razão 2:1, onde a parte maior é a que contém o vértice.
267
CIRCUNCENTRO
As mediatrizes dos lados de um triângulo interceptam-se em um
único ponto denominado circuncentro e que equidista dos vértices
do triângulo.
ORTOCENTRO
As três alturas de um triângulo (ou seus prolongamentos)
concorrem em um único ponto denominado ortocentro.
Nas figuras seguintes, H é o ortocentro dos triângulos.
268
01. A medida, em graus, do maior ângulo do triângulo abaixo é 03. Na figura abaixo, temos os segmentos PQ = PR
= QS e
( ) ?
= 20° . Qual é a medida do ângulo RQS
m QPR
a) 90
a) 50°
b) 84
b) 60°
c) 72
c) 65°
d) 60
d) 70°
e) 54
e) 75°
Resolução: A
Resolução: B
2x = 30°, 4x = 60° e 6x = 90°
6x + 4x + 2x = 180° O triângulo PRQ é isósceles de base QR , logo podemos escrever:
12x = 180 ˆ
=
PQR Q=
R̂P x
x = 15° ˆ + QRP
ˆ + 20=
PQR ° 180° ⇒ x + x + 20=
° 180° ⇒ 2x
= 160° ⇒=
x 80°
Logo, 2x = 30°, 4x = 60° e 6x = 90°.
Sabemos que o triângulo PSQ é isósceles de base PS logo temos:
ˆ = QSˆ R
RPQ = 20°
Exercício Resolvido
Portanto:
02. Se S = a + b + c , considerando a figura abaixo, podemos ˆ = 180° − PRQ
O ângulo externo SRQ ˆ = 180° − 80=
° 100°
afirmar que:
Assim,
ˆ + QSR
ˆ + RQS
SRQ ˆ= 180° ⇒ 100° + RQS
ˆ + 20= ˆ= 60°
° 180° ⇒ RQS
Exercício Resolvido
a) S = 180°
b) S = 80°
c) S = 140°
40°
d) S = 360° α
B M C
Resolução: C
a) 80º
b) 90º
c) 100º
d) 110º
e) 120º
x= a + b
c + 40° +=
x 180°
a + b + c= 140°
269
Resolução: A Resolução: B
Se M é o ponto médio do lado BC temos que BM = MC e Da soma dos ângulos internos do triângulo ABC teremos que
= 90°
consequentemente BM = MC = AM e o ângulo BÂC 90° + 40° + Cˆ= 180° ⇒ Cˆ= 50°
Sendo M o ponto médio de BC teremos que BM = MC e sendo N
ˆ = 50=
ˆ = NCB °
bissetriz do ângulo C teremos que ACN 25° .
2
N α
40°
B M C
a) 80º
b) 75º
c) 70º Chamando a intersecção de AM com CN de P teremos o triângulo
d) 65º ANP, onde 40° + 65° + α= 180° ⇒ α= 75°
e) 60º
270
a) 3º a) 52°.
b) 3º 20’ b) 45°.
c) 3º 30’ c) 37°.
d) 3º 35’ d) 30°.
e) 3º 45’
10. (EAM) Observe a figura abaixo
A B
271
EXERCÍCIOS DE
06. (EEAR) Na figura, AH é altura do triângulo ABC. Assim, o valor
TREINAMENTO de x é
272
11. (EPCAR) No triângulo ABC abaixo, a bissetriz do ângulo interno A 15. O triângulo ABC é isósceles, com AB = BC e o ângulo B vale 20°.
forma com o lado AB um ângulo de 55º. O ângulo β agudo formado Os triângulos ADC e DCE são também isósceles, com AD = AC e
pelas retas suporte das alturas relativas aos vértices B e C é ED = DC. O ângulo DCE mede:
a) 18°
b) 34°
c) 48°
d) 50°
a) Menor que 70°
e) 73°
b) O complemento de 20°
c) Igual ao dobro de 25° 16. No triângulo escaleno ABC, as bissetrizes AD e BE se intersectam
d) O suplemento de 120° em I. Sabendo que o ângulo BÎD = 70°, calcule o ângulo interno C
desse triângulo.
12. (EPCAR) Os lados de um triângulo são: 16 – x, 2x + 2, x + 12. a) 30°.
Sejam os conjuntos b) 40°.
A = {x ∈ | 10 < x < 15} c) 50°.
B = {x ∈ | 0 < x < 15} d) 60°.
e) 70°.
C = {x ∈ | 5 < x < 10}
17. (UFF) O triângulo MNP é tal que ângulo M = 80° e ângulo P = 60°.
1 A medida do ângulo formado pela bissetriz do ângulo interno N com
D = x ∈ | ≤ x ≤ 15
2 a bissetriz do ângulo externo P é:
Dizemos que x é solução, se para todo x real, o triângulo existe. Com a) 20°
base nisso, pode-se afirmar que b) 30°
a) Não existem soluções em A c) 40°
b) x é a solução somente se x ∈ B d) 50°
c) O triângulo existe para todo x ∈ C e) 60°
d) D é o conjunto de todas as soluções do problema
18. Sobre os triângulos ABC e DEF são feitas as seguintes afirmativas.
13. Considere os pontos notáveis de um triângulo, sendo: B I. Se AB = DE, BC = EF e  = D̂ , então, eles são congruentes.
– Baricentro; C – Circuncentro; I – Incentro e O – Ortocentro e as
afirmativas abaixo. II. Se AB = DE, BC = EF e B̂ = E , então, eles são congruentes.
( ) Ponto de encontro das medianas. e BC > AB, então, eles são congruentes.
III. Se AB = DE, BC = EF, Â = D
( ) Ponto de encontro das mediatrizes dos lados de um triângulo. Qual(is) a(s) afirmação(ões) verdadeira(s)?
( ) Ponto de encontro das bissetrizes internas de um triângulo. a) Apenas II.
( ) Ponto de encontro das retas suportes das alturas. b) Apenas I e II.
( ) Ponto que divide cada mediana numa razão de 2 para 1. c) Apenas II e III.
( ) Centro da circunferência inscrita num triângulo. d) Apenas I e III.
( ) Centro da circunferência circunscrita a um triângulo.
( ) Ponto do plano de um triângulo e equidistante dos vértices desse 19. (UECE) No triângulo OYZ, o ângulo interno em O é igual a 90
triângulo. graus, o ponto H no lado YZ é o pé da altura traçada do vértice O e
M é o ponto médio do lado YZ. Se Yˆ − 2Zˆ = 10 graus (diferença entre
A quantidade de vezes que as afirmativas foram classificadas com C foi a medida do ângulo interno em Y e duas vezes a medida do ângulo
interno em Z igual a 10 graus), então, é correto afirmar que a medida
a) 1 c) 3 e) 5 ˆ
do ângulo HOM é igual a
b) 2 d) 4
170 110
a) graus. c) graus.
14. (FGV) A figura representa um triângulo ABC, com E e D sendo 3 3
pontos sobre AC. Sabe-se ainda que AB = AD, CB = CE e que EBDˆ
140 100
mede 39°. b) graus. d) graus.
3 3
Nas condições dadas, a 20. (ITA) Considere o triângulo ABC isósceles em que o ângulo distinto
medida de ABC é dos demais, BÂC, mede 40°. Sobre o lado AB , tome o ponto E tal
a) 102° que ACE = 15°. Sobre o lado AC , tome o ponto D tal que DBC = 35°.
Então, o ângulo EDB vale:
b) 108°
a) 35° d) 75°
c) 111°
b) 45° e) 85°
d) 115°
c) 55°
e) 117°
273
21. (CMRJ) Os triângulos ABC e ABD da figura são isósceles com 25. Um triângulo ABC é equilátero, e, sobre o prolongamento de BC,
AB = AC = BD. Seja E o ponto de interseção de BD com AC. Se BD é = 20° , com B entre P e C. Sobre o
marca-se P, tal que o ângulo AP̂B
.
perpendicular a AC, então a soma dos ângulos Ĉe D segmento AP, toma-se Q, tal que o triângulo QPC é isósceles. Calcule
a medida do ângulo BQ̂C:
a) 20°.
b) 30°.
c) 40°.
d) 50°.
e) 60°.
a) 115°
26. As medidas dos ângulos do triângulo ABC são tais que
b) 120° cortam
Aˆ < Bˆ < 90 < Cˆ . As bissetrizes externas dos ângulos  e C
c) 130°
os prolongamentos dos lados opostos BC e AB nos pontos P e Q,
d) 135° respectivamente. Sabendo que AP = CQ = AC , determine o ângulo
e) 140° de B̂.
a) 12°
22. (CMRJ) No triângulo ABC da figura abaixo, os pontos D e M
pertencem, respectivamente, aos lados AC e BC. Sabe-se que AB = b) 24°
BD, que o ângulo DBCˆ = 48 e que ABD
ˆ = MAC
ˆ = BCAˆ = α. c) 30°
d) 36°
e) 60°
a) 20°. c) 170°
b) 30°. d) 139°
c) 45°. e) 141°
d) 60°.
29. No triângulo ABC, tem-se B̂= 2 ⋅ Cˆ e a bissetriz interna traçada a
24. (OBM) Na figura, AB = AC, AE = AD e o ângulo BÂD mede 30°. partir do vértice A intersecta BC em um ponto D tal que AB = CD . O
Então, o ângulo x mede: valor do ângulo  é
a) 30°
b) 36°
c) 48°
d) 60°
e) 72°
274
a) eˆ + ˆi + aˆ =270 c) eˆ + ˆi = aˆ
b) eˆ + ˆi + aˆ =180 d) ˆe + ˆi + aˆ =90
DESAFIO PRO
de extremos M (ponto médio do lado AD) e N (ponto médio do lado
BC) é:
a) 12,5. d) 16.
b) 14. e) 17.
c) 14,5.
275
a) 4.
b) 2.
c) 6.
d) 8.
e) 12.
GABARITO
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
01. D 04. E 07. B 10. C
02. D 05. D 08. C
03. B 06. B 09. C
EXERCÍCIOS DE TREINAMENTO
01. A 09. E 17. C 25. B
02. A 10. C 18. C 26. D
03. E 11. B 19. C 27. C
04. A 12. C 20. D 28. A
05. B 13. C 21. D 29. E
06. C 14. A 22. B 30. D
07. A 15. D 23. B
08. D 16. B 24. C
EXERCÍCIOS DE COMBATE
01. A 04. A 07. E 10. B
02. B 05. C 08. C
03. B 06. A 09. E
DESAFIO PRO
01. A 03. D 05. C
02. E 04. D
276
Elementos:
Vértices: A, B, C e D.
Lados: AB, BC, CD e AD.
Diagonais: AC e BD, possuem sempre 2 diagonais
Ângulos internos: a soma dos ângulos internos vale sempre 360°.
C Ângulos externos: a soma dos ângulos externos vale sempre 360°.
B
Quadrilátero côncavo
277
TRAPÉZIOS
Um quadrilátero plano convexo é um trapézio se, e somente se,
possui dois lados paralelos.
#ABCD é um trapézio
AB CD ∨ AD BC
AB CD
Os lados paralelos são chamados bases do trapézio. Todo trapézio isósceles é inscritível em uma circunferência. Os
Os ângulos adjacentes a um mesmo lado não paralelo de lados paralelos são cordas paralelas dessa circunferência e os lados
um trapézio são suplementares (ângulos colaterais internos). não paralelos cordas que determinam arcos de mesma medida.
C D
TRAPÉZIO ISÓSCELES AM ≡ MD e BN ≡ NC
Se os lados não paralelos de um trapézio são congruentes, ele é ⇓
chamado trapézio isósceles.
B+b
Os ângulos adjacentes às bases de um trapézio isósceles são MB AB CD e MN =
2
congruentes.
As diagonais de um trapézio isósceles são congruentes.
278
MEDIANA DE EULER
A mediana de Euler de um trapézio é o segmento de reta que une  ≡ Cˆ
os pontos médios das diagonais do trapézio.
Bˆ ≡ Dˆ
A mediana de Euler está sobre a base média do trapézio e é AB CD ∧ AD BC ⇒
igual à semidiferença das bases. AB ≡ CD
AD ≡ BC
AP ≡ PC e CQ ≡ QD
⇓
AB − CD B − b Todo quadrilátero convexo que possui dois lados paralelos e
PQ ⊂ MN, PQ AB CD e Me =
PQ = =congruentes é um paralelogramo.
2 2
RETÂNGULO
PARALELOGRAMO Um quadrilátero plano convexo é um retângulo se, e somente se,
Um quadrilátero plano convexo é um paralelogramo se, e somente possui os quatro ângulos congruentes (quadrilátero equiângulo).
se, possui lados opostos paralelos.
D C
# ABCD é um retângulo
ˆ ˆ ˆ
A= B= C= Dˆ= 90º
279
• Os lados opostos do retângulo são cordas paralelas da • Todo losango é inscritível e o ponto de concurso das diagonais
circunferência circunscrita e suas diagonais são diâmetros é o seu incentro.
dessa circunferência.
LOSANGO
Um quadrilátero plano convexo é um losango se, e somente se,
possui os quatro lados congruentes (quadrilátero equilátero).
# ABCD é um losango
AB ≡ BC ≡ CD ≡ DA
QUADRADO
Um quadrilátero plano convexo é um quadrado se, e somente se,
possui quatro lados congruentes e quatro ângulos congruentes, ou
seja, o quadrado é o quadrilátero regular (equilátero e equiângulo).
AB ≡ BC ≡ CD ≡ DA
# ABCD é um quadrado ⇔ e
ˆ ˆ ˆ ˆ
A= B= C= D= 90º
280
n = 15 pentadecágono
n = 20 icoságono
n n-látero
DEFINIÇÃO B D
Seja uma sequência de pontos distintos A1,A2, A3, ..., AN, com
n ≥ 3, onde três pontos consecutivos não são colineares (AN–1, AN, A1 B C
C
e An, A1, A2 são considerados consecutivos). A reunião dos segmentos
Quadrilátero equilátero Quadrilátero equiângulo
A1A 2 , A 2A 3 , ..., An−1An , An A1 é o polígono A1A2...AN.
A D
Os pontos A1,A 2 ,A 3 , ,An são os vértices do polígono; os A
segmentos A1A 2 , A 2A 3 , ..., An−1An , An A1 são os seus lados; e os
ângulos Aˆ 1 = An Aˆ 1A 2, Aˆ 2 = A1Aˆ 2A 3, ..., Aˆ n = An−1Aˆ n A1 são os ângulos
internos do polígono.
B C B C
O triângulo regular é o O quadrilátero regular
triângulo equilátero é o quadrado
Um polígono de n vértices possui também n lados e n ângulos, e Hexágono Hexágono Hexágono regular
diz-se de gênero n. equilátero equiângulo
GÊNERO DENOMINAÇÃO
n=5 pentágono
n=6 hexágono
n=7 heptágono
n=8 octógono
n=9 eneágono
n = 10 decágono
n = 11 undecágono
281
Demonstração:
ÂNGULOS EXTERNOS
Ângulo externo de um polígono é o ângulo suplementar adjacente
do ângulo interno do polígono.
A soma dos ângulos externos de um polígono de gênero n é:
Se = 360 .
Demonstração:
Há n pares de ângulos internos e externos, e cada par soma 180º.
Dessa forma, podemos perceber que sempre que traçamos o
Assim, a soma de todos os ângulos internos e externos do polígono é
apótema temas o triângulo abaixo formado.
180 ⋅ n. Portanto,
Si + Se= 180 ⋅ n ⇔ 180 (n − 2) + Se= 180 n ⇔ Se= 360
Observe que a soma dos ângulos externos de um polígono é
constante e não depende de seu gênero.
282
Exercício Resolvido
Resolução:
x + y
= 5,5 x + y =
11
2 ⇒
x − y = x−y = 5
Dessa forma por termos sempre um triângulo isósceles, teremos que 5
Somando as equações
2x = 16 ⇒ x = 8
x + y = 11 ⇒ 8 + y = 11⇒ y = 3
Exercício Resolvido
Resolução:
EXERCÍCIOS DE
FIXAÇÃO
12x + 2°+ 5x + 3=° 90°
17x + 5=° 90°
17x= 90°− 5°
= 85°
17x
01. (FAETEC) Ao traçarmos as duas diagonais de um losango sempre
85°
x= = 5° obteremos quatro triângulos classificados como
17
a) escalenos d) acutângulos
y = 5x + 3°
b) retângulos e) obtusângulos
y= 5 (5° ) + 3° c) equiláteros
283
TREINAMENTO
polígono convexo é 1080º. Esse polígono denomina-se:
a) hexágono c) octógono e) decágono
b) heptágono d) eneágono
03. (FAETEC) Os ângulos internos de um polígono regular medem 01. (CFT) Considere um trapézio onde a base maior mede o dobro
170° cada um. Esse polígono possui o seguinte número de lados: da base menor. Se a base média desse trapézio tem 18 cm, então sua
base maior, em cm, mede
a) 36 b) 24 c) 18 d) 12 e) 10
a) 18. b) 20. c) 24. d) 38.
04. (CFN) Determine a medida do ângulo formado por dois lados
consecutivos de um hexágono regular. 02. (EEAR) A metade da medida do ângulo interno de um octógono
regular, em graus, é
a) 90º b) 120º c) 150º d) 155º e) 168º
a) 67,5 b) 78,6 c) 120 d) 85
05. (CFT) Considerando que ABCD é um paralelogramo, que M é o
ponto de encontro de suas diagonais, e que as medidas das distâncias 03. (EEAR) Um trapézio de bases x + 3 e 4x–3, tem base média
de seus vértices ao ponto M são dadas, tem-se que o valor de x + y é 2x + 2. A menor base mede
a) 7. b) 8. c) 9. d) 10.
a) 5. b) 6. c) 7. d) 8.
06. (CFN) Qual o polígono cuja soma das medidas dos ângulos
internos é 900°?
a) 1 b) 4 c) 9 d) 16
a) Hexágono d) Pentadecágono
b) Heptágono e) Icoságono 05. (EAM) Observe a representação abaixo.
c) Octógono
10. (EEAR) O polígono regular cujo ângulo externo mede 24° tem
_____ lados.
a) 55° b) 45° c) 30° d) 15° a) 20 b) 15 c) 10 d) 5
284
11. (ESA) Os ângulos internos de um quadrilátero são inversamente 17. (ITA) Dadas as afirmações:
proporcionais aos números 2, 3, 4 e 5. O maior ângulo interno desse I. Quaisquer dois ângulos opostos de um quadrilátero são
quadrilátero mede, aproximadamente suplementares.
a) 140° d) 110° II. Quaisquer dois ângulos consecutivos de um paralelogramo são
b) 130° e) 100° suplementares.
c) 120° III. Se as diagonais de um paralelogramo são perpendiculares entre
si e se cruzam em seu ponto médio, então este paralelogramo é
12. Analise as afirmativas, marque V para as verdadeiras e F para as um losango.
falsas. Podemos garantir que:
( ) Em um paralelogramo, os ângulos opostos são congruentes. a) Todas são verdadeiras d) Apenas II é verdadeira
( ) Todo paralelogramo é um quadrado. b) Apenas I e II são verdadeiras e) Apenas III é verdadeira
( ) O losango é considerado um paralelogramo. c) Apenas II e III são verdadeiras
A sequência está correta em
a) F, F, V. b) V, V, F. c) V, F, V. d) V, V, V. 18. (ITA) O número de diagonais de um polígono regular de 2n lados,
que não passam pelo centro da circunferência circunscrita a este
13. Analise as afirmativas a seguir. polígono, é dado por:
I. Um ângulo agudo e um ângulo obtuso de um paralelogramo a) 2n(n - 2) c) 2n(n - 3) n (n − 5)
e)
sempre são complementares. n (n − 5) 2
b) 2n(n - 1) d)
II. Toda propriedade do losango vale para o quadrado. 2
III. Toda propriedade do losango vale para o paralelogramo.
19. (ITA) A soma das medidas dos ângulos internos de um polígono
IV. O quadrado tem as propriedades do paralelogramo, do retângulo regular é 2160°. Então o número de diagonais deste polígono, que
e do losango. não passam pelo centro da circunferência que o circunscreve, é:
Estão corretas apenas as afirmativas a) 50 b) 60 c) 70 d) 80 e) 90
a) I e II. b) I e IV. c) II e III. d) II e IV.
20. (ITA) Considere as afirmações sobre polígonos convexos:
14. Dadas as afirmativas a respeito de quadriláteros. I. Existe apenas um polígono cujo número de diagonais coincide
I. Um trapézio também é um paralelogramo. com o número de lados.
II. Um quadrado também é um retângulo. II. Não existe polígono cujo número de diagonais seja o quádruplo
III. Um retângulo também é um losango. do número de lados.
Verifica-se que está(ão) correta(s) III. Se a razão entre o número de diagonais e o de lados de um
polígono é um número natural, então o número de lados do
a) I, apenas. d) I e III, apenas. polígono é ímpar.
b) II, apenas. e) I, II e III.
a) Todas as afirmações são verdadeiras.
c) III, apenas.
b) Apenas (I) e (III) são verdadeiras.
15. (CBMRN) Analise as afirmativas a seguir. c) Apenas (I) é verdadeira.
I. Se um trapézio tem um ângulo externo reto, ele é trapézio d) Apenas (III) é verdadeira.
retângulo. e) Apenas (II) e (III) são verdadeiras.
II. Toda propriedade do paralelogramo vale para o losango.
III. Um ângulo agudo e um ângulo obtuso de um paralelogramo são
suplementares. EXERCÍCIOS DE
IV. O quadrado tem as propriedades do paralelogramo, do retângulo
V.
e do losango.
Dois ângulos consecutivos de um paralelogramo sempre são
COMBATE
congruentes.
VI. Se as diagonais de um paralelogramo são perpendiculares entre si 01. (EPCAR) Seja ABCD um paralelogramo cujos lados AB e BC
e se cruzam em seu ponto médio, então esse paralelogramo não medem, respectivamente, 5 e 10 . Prolongando o lado AB até o
é um losango. ˆ é congruente
ponto P, obtém-se o triângulo APD, cujo ângulo APD
ˆ , conforme a figura.
ao ângulo ACB
Estão INCORRETAS apenas as afirmativas
a) I e VI. c) I, II e III.
b) V e VI. d) II, IV e V.
285
02. (CN) As bases de um trapézio medem 3 cm e 9 cm. Os segmentos 08. (CN) Um estudante foi calculando o lado de um polígono regular
determinados pelas diagonais do trapézio sobre a base média são de 2n lados, inscrito em uma circunferência de raio 10 centímetros, para
proporcionais aos números: n sucessivamente igual a 6, 12, 24, 48, 96 etc. Após determinar cada
lado, calculou o perímetro p do respectivo polígono, e observou que p é
a) 1,1,1. c) 1,3,1. e) 2,3,4.
um número cada vez mais próximo, porém menor que
b) 1,2,1. d) 1,4,1.
a) 60. d) 63.
03. (CN) Considere as 4 afirmações abaixo. A seguir, coloque (V) ou b) 61. e) 64.
(F) nos parênteses, conforme sejam verdadeiras ou falsas, e assinale a c) 62.
alternativa correta.
1. ( ) Em qualquer trapézio circunscrito a uma circunferência, a 09. (CN) O número de diagonais de um polígono regular P inscrito em
medida da base média é a quarta parte do seu perímetro. um círculo K é 170. Logo,
2. ( ) As diagonais de um trapézio podem se intersectar no seu ponto a) o número de lados de P é ímpar.
médio. b) P não tem diagonais passando pelo centro de K.
3. ( ) Todo quadrilátero que tem as diagonais perpendiculares é um c) o ângulo externo de P mede 36°.
losango.
d) uma das diagonais de P é o lado do pentágono regular inscrito em K.
4. ( ) Existe quadrilátero plano cujos segmentos das diagonais não
se intersectam. e) o número de lados de P é múltiplo de 3.
a) Apenas 2 é verdadeira.
10. (CN) Um polígono convexo de n lados tem três dos seus ângulos
b) Apenas 3 é verdadeira. iguais a 83°, 137° e 142°. Qual é o menor valor de n para que nenhum
c) Apenas 3 e 4 são verdadeiras. dos outros ângulos desse polígono seja menor que 121°?
d) 2, 3 e 4 são verdadeiras. a) 6 d) 9
e) 1 e 4 são verdadeiras. b) 7 e) 10
c) 8
04. (CN) Um retângulo é obtido unindo-se os pontos médios de um
trapézio retângulo ABCD, de bases AB = 32 e CD = 8. A altura BC é
igual a:
DESAFIO PRO
a) 8. c) 12. e) 20.
b) 10. d) 16.
2
IV. n pode ser primo. Seja um quadrilátero ABC tal que ADC = 90°, BAC = 30°,
Assinale a alternativa correta. BC = CD e ACD = 3(BCA). Calcule BAC.
a) Todas as afirmativas são falsas. a) 12°
b) Apenas a afirmativa II é verdadeira. b) 14°
c) Apenas as afirmativas II e III são verdadeiras. c) 15°
d) Apenas as afirmativas II, III e IV são verdadeiras. d) 16°
e) Todas as afirmativas são verdadeiras. e) 18°
286
GABARITO
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
01. B 04. B 07. C 10. B
02. C 05. B 08. A
03. A 06. B 09. D
EXERCÍCIOS DE TREINAMENTO
01. C 06. A 11. A 16. D
02. A 07. B 12. C 17. C
03. A 08. B 13. D 18. A
04. B 09. C 14. B 19. C
05. D 10. B 15. B 20. B
EXERCÍCIOS DE COMBATE
01. B 04. D 07. B 10. B
02. B 05. D 08. D
03. E 06. E 09. D
DESAFIO PRO
01. D 03. E 05. E
02. C 04. B
ANOTAÇÕES
287
ANOTAÇÕES
288
O ponto P pertence à • Diâmetro de uma circunferência é uma corda que passa pelo
circunferência de centro O e seu centro. O diâmetro é a maior corda da circunferência e
raio r sua medida é o dobro da do raio.
Dados dois pontos A e B sobre uma circunferência de centro O, o
é a reunião dos pontos A e B com o conjunto
arco de circunferência AB
OP = r de todos os pontos sobre a circunferência interiores ao ângulo AOBˆ
. Na verdade, dois pontos sobre uma circunferência determinam dois
arcos, em geral denominados arco menor AB e arco maior AB.
Seja a circunferência λ de centro O e raio r, então:
• Círculo (disco) é o lugar geométrico dos pontos do plano
cujas distâncias a um ponto fixo (centro) são menores ou
iguais a uma constante (raio).
OP = r é um raio
CD = 2r é um diâmetro
O ponto P pertence ao círculo
de centro O e raio r AB é uma corda
menor é um arco de circunferência
AB
OP ≤ r
Segmento Circular
Observação
a. Todo e qualquer raio perpendicular a uma corda AB divide
esta em duas partes de mesma medida.
Nota: Muitas vezes as expressões circunferência e círculo são
usadas indistintamente, ora para representar a borda da figura, ora
para representar a união da borda e do interior.
289
Resolução: Exemplo:
O ponto A é interior à circunferência, pois OA = 2 < 3 = r . Seja uma circunferência de centro O e raio R = 3. Identifique
a posição relativa entre as retas r, t, s e a circunferência, sabendo-
O ponto B pertence à circunferência, pois OB= 3= r. se que as distâncias entre as retas e o centro da circunferência são,
O ponto C é exterior à circunferência, pois OC = 4 > 3 = r. respectivamente, d(O,r) = 2, d(O,t) = 3 e d(O,s) = 4.
Veja a figura a seguir, na qual esses pontos estão representados. Resolução:
A reta r é secante à circunferência, pois d(O,r) = 2 < 3 = R.
A reta t é tangente à circunferência, pois d(O,t) = 3 = R.
A reta s é exterior à circunferência, pois d(O,s) = 4 > 3 = r.
Veja a figura a seguir, na qual essas retas estão representadas.
290
291
CONCÊNTRICAS d(O,O’) = 0
b) O1O2 = 2
c) O1O2 = 3
d) O1O2 = 6
e) O1O2 = 9
Resolução:
a) As circunferências são interiores, pois O1O2 =1 < 2 =R2 − R1.
b) As circunferências são tangentes interiores, pois O1O2 = 1= 2= R2 − R1
O1O2 = 1= 2= R2 − R1.
c) As circunferências são secantes, pois R2 − R1 = 2 < O1O2 = 3 < 6 = R1 + R2
R2 − R1 = 2 < O1O2 = 3 < 6 = R1 + R2 .
d) As circunferências são tangentes exteriores, pois O O = 6= R + R Demonstração:
1 2 1 2
O1O2= 6= R1 + R2. Supondo que o ponto M seja ponto médio de AB, então
∆OMA ≡ ∆OMB (L.L.L.), o que implica AMO
ˆ
= ˆ
=
BMO 90.
e) As circunferências são exteriores, pois O1O2 = 9 > 6 = R1 + R2.
Supondo que OM ⊥ AB, então ∆OMA ≡ ∆OMB (OM comum e
Veja a figura a seguir onde foi feita uma representação OA = OB , caso especial de congruência para triângulos retângulos),
esquemática das cinco situações. o que implica AM = MB.
Exemplo:
Calcule o comprimento de uma corda que dista 3 cm do centro de
uma circunferência de raio 5 cm.
Resolução:
292
= BM
Logo, AM = 4 e AB = 8 cm.
PROPRIEDADE DA TANGENTE
Uma reta é tangente a uma circunferência se, e somente se, é
perpendicular ao raio no ponto de tangência.
Demonstração:
Aˆ = Bˆ= 90º
OA = OB ⇒ ∆OAP ≡ ∆OBP (caso especial de congruência de
OP comum
triângulos retângulos) ⇒ PA =
PB
ProBizu
O raio do círculo inscrito em um triângulo retângulo é igual ao
semiperímetro menos a hipotenusa.
Seja um triângulo retângulo ABC de hipotenusa BC = a e
semiperímetro p, então o raio do círculo inscrito é r = p – a.
Exemplo:
Calcule o comprimento do segmento tangente a uma
circunferência de raio 3 cm traçado a partir de um ponto que dista 5 r= p − a
cm do centro dessa circunferência.
Resolução:
Exemplo:
Calcule o perímetro de um triângulo retângulo de hipotenusa 5
cm e raio do círculo inscrito 1 cm.
Resolução:
Sabemos que o raio r do círculo inscrito em um triângulo retângulo
de semiperímetro p e hipotenusa a é dado por r = p - a.
Seja PT um segmento de reta tangente à circunferência, então
PT ⊥ OT . Substituindo os valores dados no enunciado, temos: 1 = p – 5 ⇔
p = 6.
Aplicando o teorema de Pitágoras no triângulo retângulo OPT,
temos: Logo, o perímetro do triângulo retângulo é 2p = 2 ⋅ 6 = 12 cm.
2 2 2
PT + OT =
OP
2
⇔ PT + 32 =
52
2
⇔ PT = 25 − 9 = 16
⇔ PT =
4
293
#ABCD é circunscritível
AB + CD = AD + BC
Exemplo:
Determine o perímetro do quadrilátero circunscritível ABCD da
figura.
ÂNGULOS NA CIRCUNFERÊNCIA
ÂNGULO CENTRAL
Ângulo central é um ângulo cujo vértice é o centro da
circunferência e seus lados são raios. O ângulo central é igual ao arco
por ele determinado.
Resolução:
Como o quadrilátero ABCD é circunscritível, então as somas dos
lados opostos são iguais. Assim, temos:
AD + BC = AB + CD ⇔ 3x + 2x = ( 3x + 1) + ( x + 1) ⇔ x = 2 .
Portanto, o perímetro do quadrilátero é 2pABCD = ( 3x + 1) + 2x + ( x + 1) + 3x = 9x + 2 = 9 ⋅ 2 + 2 = 20
2pABCD = ( 3x + 1) + 2x + ( x + 1) + 3x = 9x + 2 = 9 ⋅ 2 + 2 = 20 .
COMPRIMENTO DA θ =AB
CIRCUNFERÊNCIA
A dificuldade da passagem de processos finitos a infinitos, ou
ainda, a não inclusão de itens como, por exemplo, limite de uma
função ou de uma sequência nos motiva a considerar o seguinte
experimento:
“Considere a construção de circunferências com comprimentos
distintos. Estabelecendo a razão entre o comprimento de uma
dessas circunferência e seu, respectivo, diâmetro encontramos, como ÂNGULO INSCRITO
resultado, uma constante irracional definida como π.” Ângulo inscrito é um ângulo com vértice sobre a circunferência e
cujos lados são secantes à circunferência. O ângulo inscrito é igual à
metade do arco por ele determinado.
Ou seja:
C
π= ∴ C = dπ ∴ C = 2πr
d
Sendo C, o comprimento da circunferência e r, a medida do seu raio.
294
+ CD
AB
AB θ=
θ= 2
2
− CD
AB
θ=
2
ÂNGULO DE SEGMENTO
Ângulo de segmento ou semi-inscrito é um ângulo com
vértice sobre a circunferência, um lado secante e outro tangente à
circunferência. O ângulo de segmento é igual à metade do arco por
ele determinado.
− BT
AT
θ=
2
AB
θ=
2
295
PROPRIEDADES DA CIRCUNFERÊNCIA
Duas retas paralelas, secantes a uma circunferência, determinam
arcos de igual medida.
Resolução:
ˆ é um ângulo central, então α= AOB
AOB = 60° .
ˆ = AB
ˆ = AB= 60°= 30°.
ˆ é um ângulo inscrito, então β= ACB
ACB
2 2
ˆ é um ângulo de segmento, então γ= BAG
BAG ˆ = AB= 60°= 30°.
2 2
AFB ˆ é um ângulo excêntrico interno, então
+ DE
AB 60° + 30°
ˆ=
δ= AFB = = 45°.
2 2
DPEˆ é um ângulo excêntrico externo, então
− DE
AB 60° − 30°
ˆ
ε= DPE= = = 15°.
2 2
=
r s ⇔ AC
ARCO CAPAZ BD
= CD
AB = CD ⇔ AB
QUADRILÁTERO INSCRITÍVEL
Um quadrilátero está inscrito em uma circunferência se os seus
quatro vértices pertencem a essa circunferência.
Um quadrilátero convexo é inscritível em uma circunferência se, e
somente se, seus ângulos opostos são suplementares.
296
Exercício Resolvido
# ABCD é inscritível
Aˆ + Cˆ = Bˆ + Dˆ = 180
a) y = R. d) y = 2πR.
b) y = 2R. e) y = 4πR.
c) y = πR.
# ABCD é inscritível
Resolução: E
ˆ ˆ
BAD = BDC Deslocamento do rolo em relação ao solo: 2π ⋅ R.
Deslocamento do bloco em relação ao rolo: 2π ⋅ R.
Deslocamento do bloco em relação ao solo: 4π ⋅ R.
Exercício Resolvido
Exemplo:
02. Um homem, determinado a melhorar sua saúde, resolveu
ˆ = θ.
Na figura abaixo, encontre o valor do ângulo BAD andar diariamente numa praça circular que há em frente à sua
casa. Todos os dias ele dá exatamente 15 voltas em torno da
praça, que tem 50 m de raio. Qual é a distância percorrida por esse
homem em sua caminhada diária?
Use 3 como aproximação para π.
a) 0,30 km d) 2,25 km
b) 0,75 km e) 4,50 km
c) 1,50 km
Resolução: E
A distância percorrida pelo homem em sua caminhada diária é
igual a 15 ⋅ 2 ⋅ π ⋅ 50 ≅ 4500 m = 4,5km.
Exercício Resolvido
297
Exercício Resolvido
Resolução: D
Considerando a fórmula para o comprimento de uma
circunferência, temos:
2 ⋅ π ⋅ r = 50,24
2 ⋅ 3,14 ⋅ R =50,24
6,28 ⋅ R =50,24
50,24
R=
6,28
R = 8 cm
Portanto, o raio da circunferência será 8 cm.
298
EXERCÍCIOS DE , 3π rad.
mede 36° e o arco BC
08. (EEAR) Na circunferência, o arco AB
FIXAÇÃO , em radianos, é
A medida do arco ABC 5
b) 3127 d) 5652
TREINAMENTO
06. (EEAR) Com um fio de arame, deseja-se cercar dois jardins: um
circular, de raio 3 m, e o outro triangular, cujo perímetro é igual ao
comprimento da circunferência do primeiro. Considerando π = 3,14, mede 70º, a medida do
01. (EEAR) Na figura, AB é diâmetro. Se AC
para cercar totalmente esses jardins, arredondando para inteiros, ângulo CÂB é
serão necessários ____ metros de arame.
a) 29 c) 35
b) 30 d) 38
299
02. Na figura, AB é o diâmetro da circunferência. O menor dos arcos 06. Um quadrilátero convexo está escrito em um círculo. A soma, em
(AC) mede radianos, dos ângulos α e β mostrados na figura é
π π π 3π e) 2π
a) b) c) d)
4 2 2
a) 100° d) 150°
b) 120° e) 160°
07. Em uma olimpíada de robótica, o robô BESOURO caminha de fora
c) 140° do círculo de manobras e, após se apresentar, retorna ao ponto inicial
conforme a figura a seguir.
03. O pentágono ABCDE abaixo está inscrito em um círculo de centro
O. O ângulo central CÔD mede 60°. Então x + y é igual a
300
10. (CEFET) Na figura, AB é o diâmetro da circunferência de centro O; 14. Os centros das três polias de um mecanismo estão sobre os
OX e OY são respectivamente bissetrizes de AOCˆ e BOD
ˆ . Dessa forma, vértices de um triângulo equilátero de lado I. O diâmetro de cada polia
ˆ
XOY mede: é muito próximo de I, como sugere a figura. O comprimento da correia
MNPQRSM que movimenta a polia é, aproximadamente
a) 76° d) 138°
b) 96° e) 181°
c) 109°
ˆ = 62°,
11. (EEAR) Na figura, O é o centro da circunferência, med (MON)
ˆ = 65°. O ângulo MAN
e med (PRQ) ˆ mede
a) ( π + 3) l ( π + 6)l
d)
2
b) ( 2π + 3) l e) 6πl
c) ( π + 6)l
a) 34°. c) 38°.
15. A, B, C, D, E e F são vértices de um hexágono regular inscrito na
b) 36°. d) 40°. circunferência de raio 5. Então, a soma dos comprimentos de todos
os arcos da figura é
12. Duas tangentes são traçadas a um círculo de um ponto exterior
A e tocam o círculo nos pontos B e C, respectivamente. Uma terceira
tangente intercepta o segmento AB em P e AC em R e toca o círculo em
Q. Se AB = 20 cm, então o perímetro do triângulo APR, em cm, é igual a
a) 30 d) 15π
b) 30π e) 6π
a) 39,5 d) 41 c) 15
b) 40 e) 41,5
c) 40,5 16. (CEFET) Na figura abaixo, temos dois arcos de duas circunferências
com centros O e P: o primeiro possui extremidades A e B e o segundo
13. (AFA) Conforme a figura abaixo, s e t são, respectivamente, possui extremidades A e C, respectivamente. Sabendo ainda que O
secante e tangente à circunferência de centro O. Se T é um ponto da é o ponto médio do segmento PA, B é um ponto do segmento PC e
circunferência comum às retas tangente e secante, então o ângulo α, que o primeiro arco mede 3,2 cm, então a medida, em centímetros,
formado por t e s, é do segundo arco é
a) 6,4 d) 3,0
b) 3,4 e) 1,6
a) 10° c) 30°
c) 3,2
b) 20° d) 40°
301
17. (FUVEST) Numa circunferência, c1 é o comprimento do arco de 21. (EFOMM) Tangenciando a reta r, encontramos três circunferências
π tangentes entre si. Determine a medida do raio da circunferência
radianos e c2 é o comprimento da secante determinada por este
6 menor, sabendo que as outras duas têm raios de medida igual a 5 cm.
c π
arco, como ilustrado na figura a seguir. Então, a razão 1 é igual a
multiplicado por: c2 6
a) 1,25 c) 1,75 e) 2
a) 2 c) (2 + 3) e) (3 + 3) b) 1,50 d) 1,85
b) (1 + 2 3) d) (2 + 2 3)
22. Na figura abaixo, AB = 21 e AC = 33. A distância entre os pontos
18. Qual é o valor do ângulo x na figura? de tangência P e Q é:
a) 6.
b) 8.
c) 9.
d) 10.
e) 12.
a) 255°.
b) 265°.
c) 275°.
d) 285°.
e) 295°.
a) 6,96 d) 9,96
b) 7,96 e) 10,96
c) 8,96
302
27. (CN) Na figura abaixo, o ponto P do menor arco AB dista 6 cm e 05. (AFA) Um triângulo retângulo está circunscrito a um círculo de raio
10 cm, respectivamente, das tangentes AQ e BQ. A distância, em cm, 15 m e inscrito em um círculo de raio 37,5 m. A área desse triângulo,
do ponto P à corda AB é igual a: em m², mede
a) 350. b) 750. c) 1050. d) 1350.
a) 30 .
b) 2 15. 06. (CN) Observe a figura a seguir.
c) 16.
d) 18.
e) 6 10.
COMBATE ele ter girado, com minha imagem centralizada. O espelho girou 15°,
afastando-se de mim. Minha imagem se deslocou, descrevendo um
caminho. Sabendo-se que o meu espelho é retangular, de dimensões
1 m × 1,7 m e que ocupa toda a porta do armário, determine a natureza
01. (CN) De um ponto P exterior a um círculo de raio 6, traçam- do caminho descrito pela imagem e o seu comprimento em metros.”
se secantes PXY, (PX < PY), X e Y pontos variantes pertencentes à A figura a seguir é um esquema que descreve a situação envolvida no
circunferência desse círculo. Os pontos médios das cordas XY desafio proposto.
descrevem um arco de circunferência de raio R. Assim sendo, qual
será o valor de R, sabendo-se que a tangente PT ao círculo mede 8?
a) 5 b) 6 c) 4 2 d) 4 3 e) 10
303
c + b.
a)
2
b) 3c – 2b.
c) 2c – b.
d) b – c.
e) c – b.
a) 15°.
b) 30°.
c) 35°.
2 Da figura, a diferença entre os perímetros dos triângulos
ABE e CDE é 12 cm, o perímetro do quadrilátero ABCD
circunscrito a circunferência é 18 cm. Sendo P, T e Q pontos de
d) 45°. tangência, o valor do segmento CD, em cm é
e) 10°.
a) 2.
09. (EPCAR) Nas figuras abaixo, é dado que AM = AP , BM = BQ e b) 3.
MP = MQ. Sendo assim, podemos afirmar que o valor de α + β é: c) 4.
d) 5.
e) 7.
a) 25°.
3 Em um triângulo ABC, traça-se a ceviana interior BP tal que
PC = 6(AP), CBP = 14° e BAC = 74°. O valor do ângulo BCA é
a) 2°. c) 10°. e) 14°.
b) 30º.
b) 4°. d) 8°.
c) 35°.
d) 40°.
e) 45°. 4 Se A, B, C, D e F são pontos de tangencia, o valor de x é
a) 100°.
10. Na figura, os segmentos PB e PD são secantes à circunferência,
b) 110°.
as cordas AD e BC são perpendiculares e AP = AD. A medida x do
ângulo BPD é c) 120°.
d) 130°.
e) 140°.
5
ˆ = CPQ
Da figura, ABC ˆ . Calcule x:
a) 30°.
b) 40°.
a) 50°
c) 50°.
b) 25°
d) 60°.
c) 70°
d) 80°
e) 60°
304
GABARITO
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
01. A 04. B 07. D 10. B
02. C 05. D 08. B
03. D 06. D 09. B
EXERCÍCIOS DE TREINAMENTO
01. B 09. C 17. C 25. D
02. A 10. E 18. C 26. C
03. D 11. A 19. C 27. B
04. A 12. B 20. B 28. B
05. D 13. A 21. A 29. A
06. C 14. A 22. E
07. C 15. B 23. D
08. A 16. C 24. D
EXERCÍCIOS DE COMBATE
01. A 04. E 07. B 10. A
02. E 05. D 08. C
03. E 06. B 09. C
DESAFIO PRO
01. D 03. A 05. A
02. B 04. A
ANOTAÇÕES
305
ANOTAÇÕES
306
NA 4 NA NB NB − NA AB 18
AM AM MB AM + MB d dk d = ⇔ = = = = = 6 (segmentos subtrativos)
=⇔
k = = = ⇔ AM = ∧ MB = NB 7 4 7 7−4 3 3
MB k 1 k +1 k +1 k +1 k +1
⇒ NA = 4 ⋅ 6 = 24 e NB = 7 ⋅ 6 = 42
Se 0 < k < 1 ⇒ dk < d ⇒ AM < MB , então M está mais próximo
de A. DIVISÃO DE UM SEGMENTO EM MÉDIA E
Se k =
1 ⇒ AM =
MB , então M é ponto médio de AB. EXTREMA RAZÃO (DIVISÃO ÁUREA)
Se k > 1 ⇒ dk > d ⇒ AM > MB , então M está mais próximo de B. Um ponto P divide internamente um segmento de reta AB
Exemplo: Um ponto M divide o segmento AB , de 18 cm, segundo uma razão áurea ( ϕ ) quando a primeira parte está para a
2 segunda parte assim como o segmento todo está para a primeira
internamente na razão . Calcule MA e MB . parte, ou seja,
7
Resolução:
PA AB
= = ϕ
PB PA
DIVISÃO EXTERNA
Um ponto N divide um segmento AB externamente na razão
0 < k ≠ 1 , quando N pertence à reta suporte do segmento AB, mas
NA
não ao próprio segmento, e =k.
NB
Os segmentos NA e NB são ditos segmentos subtrativos, pois o
módulo da sua diferença é igual a AB.
Seja AB = d, então:
PA AB a a+b a b 1
= =ϕ⇔ = = ϕ ⇔ = 1+ = ϕ ⇔ ϕ = 1+ ⇔
PB PA b a b a ϕ
1 ± 5 ϕ> 0 1+ 5
⇔ ϕ2 − ϕ − 1= 0 ⇔ ϕ= ⇒ ϕ=
2 2
NA NA NB NA − NB d dk d
=k⇔ = = = ⇔ NA = ∧ NB =
NB k 1 k −1 k −1 k −1 k −1 1+ 5
=ϕ ≈ 1,618
2
307
Resolução:
Como as retas r, s e t são paralelas, os segmentos de reta
determinados sobre as duas transversais são proporcionais. Assim,
x 6 4 ⋅6
temos: = ⇔x= = 3.
4 8 8
Resolução:
O pé da bissetriz externa está do junto ao menor lado. Assim,
devemos calcular a medida de CE = x.
Pelo teorema das bissetrizes externas, temos:
12 8
= ⇔ 12x = 80 + 8x ⇔ 4x = 80 ⇔ x = 20
10 + x x
308
SEMELHANÇA DE TRIÂNGULOS
Se dois triângulos possuem lados respectivamente proporcionais,
então são semelhantes.
b c
=
b' c' ⇒ ∆ABC ∆A'B'C'
ˆ
Aˆ = A'
a b c
∆ABC ∆A'B'C' ⇔ = = 3° caso: (Lp Lp Lp ) Se dois triângulos possuem os três lados
a' b' c'
respectivamente proporcionais, então são semelhantes.
Dois triângulos são semelhantes se, e somente se, seus ângulos
são respectivamente congruentes.
Dois triângulos de lados respectivamente paralelos são
semelhantes.
Se dois triângulos são semelhantes, então a razão entre duas
linhas homólogas é igual à razão de semelhança.
a b c
= = ⇒ ∆ABC ∆A'B'C'
a' b' c'
Bˆ = B'
ˆ
⇒ ∆ABC ∆A'B'C'
ˆC = C'
ˆ
b2 ab
a) c)
a−b a+b
ab
a2 d)
b) a−b
a−b
309
Resolução:
Resolução:
Como as retas r, s e t são paralelas, os segmentos de reta
determinados sobre as duas transversais são proporcionais. Atente,
entretanto, para a correspondência entre os segmentos em cada
uma das transversais.
Em uma das transversais, são determinados segmentos de medida
3, 2 e y e, na outra transversal, segmentos de medida 5, x e 6,
respectivamente. Assim, temos:
3 2 y 2 ⋅ 5 10 3 ⋅ 6 18
= = ⇔x= = ∧ y= =
5 x 6 3 3 5 5
Uma outra maneira de identificar os segmentos proporcionais e
traçar uma paralela a uma das transversais, de forma que o ponto
de interseção dessas retas seja exterior às retas r e t.
Os triângulos retângulos “1” e “2” possuem lados paralelos, logo são
semelhantes.
a−b b b2
Assim, temos: = ⇔x= .
b x a−b
ProBizu
Exercício Resolvido
310
x=
2
92 + 122
x=
2
81 + 144
x 2= 225 → x= 225= 15
a) 2,25 m
=
y 20 + 15
2 2 2
b) 2,00 m
c) 1,75 m =
y 2 400 + 225
d) 1,50 m
y 2= 625 → y= 625= 25
e) 1,25 m
Logo, o maior lado mede 25.
Resolução: D
Exercício Resolvido
a) a medida x;
b) a medida y;
IJ CJ IJ CJ
∆CJI ~ ∆CAB ⇒ = ⇔ = c) a medida z;
AB CA 6 CA
d) o perímetro do trapézio PRST;
IJ AJ IJ AJ
∆AJI ~ ∆ACD ⇒ = ⇔ =
CD AC 2 AC Resolução:
IJ IJ AJ + CJ AC 3 a) Aplicando o Teorema de Pitágoras: ∆RSQ :
⇒ + = = =1 ⇔ IJ = =1,5 cm
6 2 AC AC 2 x 2 = 42 + 82 = 16 + 64 = 80
=x =
80 = 4 5
16.5
Exercício Resolvido b) ∆PTQ :
04. Marcelo fez um desenho como o ilustrado. As medidas de três y =22 + 42 =4 + 16 =20
2
311
z = 20 + 80 = 100 = 100
2
1 a2 1 b2 + c2 1 b2 c2
z = 10 2
= 2 2 → 2= 2 2
→ 2= 2 2+ 2 2
h bc h bc h bc bc
d) o perímetro será: 2 + 4 + 4 + 8 + 10 =
28 Logo:
1 1 1
= +
h2 b2 c2
RELAÇÕES MÉTRICAS NO
TRIÂNGULO RETÂNGULO
Seja o triângulo ABC retângulo em A, conforme a figura a seguir: ALGUMAS APLICAÇÕES
IMPORTANTES
ALTURA DE UM TRIÂNGULO EQUILÁTERO
Seja o triângulo equilátero ABC de lado x, conforme a figura a seguir:
BC AC AB a b c a ⋅ h = b ⋅ c
∆ABC ~ ∆ABH ( A.A.A.) ⇒ = = ⇔ = = ⇒ 2
AB AH BH c h n c = a ⋅ n
BC AC AB a b c
∆ABC ~ ∆ACH ( A.A.A.) ⇒ = = ⇔ = = ⇒ b2 =a ⋅ m
AC CH AH b m h
AB AH BH c h n Seja M o ponto médio do lado BC , então AMBˆ = 90° . Aplicando
∆ABH ~ ∆ACH ( A.A.A.) ⇒ = = ⇔ = = ⇒ h2 = m ⋅ n o teorema de Pitágoras no triângulo retângulo AMB, temos:
AC CH AH b m h
2
As relações b² = a · m e c² = a · n mostram que cada cateto é a 2 2 2 2 x 2 x 2 3x 2 x 3
AM + BM = AB ⇔ AM + = x 2 ⇔ AM = x 2 − = ⇔ AM =
média geométrica da hipotenusa e da sua projeção sobre a hipotenusa. 2 4 4 2
A relação h² = m · n mostra que a altura é a média geométrica das
projeções dos catetos sobre a hipotenusa. x 3
A altura de um triângulo equilátero de lado x é .
Temos as seguintes relações: 2
DIAGONAL DE UM QUADRADO
a⋅h = b ⋅c b2= a ⋅ m c 2= a ⋅ n
Seja o quadrado ABCD de lado x, conforme a figura a seguir:
1 1 1
h2= m ⋅ n = + a=
2
b2 + c2
h2 b2 c2
TEOREMA DE PITÁGORAS
Temos que:
b2 = a·m (I)
c2 = a·n (II)
b2 + c2 = a (m + n) a = m + n
b2 + c2 =
a2 Aplicando o teorema de Pitágoras no triângulo retângulo ABC,
temos:
2 2 2 2
“O quadrado da medida hipotenusa é igual a soma AC = AB + BC ⇒ AC = x 2 + x 2 = 2x 2 ⇔ AC = x 2 .
dos quadrados das medidas dos catetos.”
A diagonal de um quadrado de lado x é x 2 .
312
Então
TANGENTE COMUM A CÍRCULOS TANGENTES
a2 + b2 = c2 + d2
TERNOS PITAGÓRICOS
O termo (a, b, c) chama-se terno pitagórico se, e somente se, a, b
e c forem inteiros positivos tais que:
a2 + b2 = c2
m2 − 1 m2 + 1
m, ,
2 2
AG= R= r a b c
3 4 5
Por Pitágoras
5 12 13
k 2 + (R − r ) = (R + r )
2 2
7 24 25
k 2 + R2 − 2Rr + r 2 = R2 + 2Rr + r 2 9 40 41
k = 4Rr
2
k = 2 Rr
313
FIXAÇÃO
01. (CFN) Um ciclista partindo do ponto A, percorre 15 Km para
norte; a seguir, fazendo um ângulo de 90°, percorre 20 Km para leste,
chegando ao ponto B. Qual a distância, em linha reta, do ponto B ao
ponto A?
O pé de uma escada de 10 m de comprimento está afastado 6 m de
a) 25 Km um muro. A que altura do chão, em metros, encontra-se o topo da
b) 17 Km escada?
c) 15 km a) 5 d) 8
d) 13 Km b) 6 e) 9
e) 10 km c) 7
c) 2y=
2
x 2 + z2
I. b2 = ax
II. a2 = b2 + c2 − 2b c ⋅ cos Â
III. h = xy
IV.
1 1 1
= +
h2 b2 c2
314
a) 24 cm.
b) 25 cm.
c) 28 cm.
d) 32 cm.
e) 36 cm.
a) c3 − 2 b) c2 − 1 c) c2 + 5 d) c−3 e) c2 − 3
315
10. Na figura, AS e AP são, respectivamente, bissetrizes interna e externa 17. (FUVEST) O triângulo ABC tem altura h e base b (ver figura). Nele,
do triângulo ABC. Se BS = 8 m e SC = 6 m, então SP mede, em m, está inscrito o retângulo DEFG, cuja base é o dobro da altura. Nessas
condições, a altura do retângulo, em função de h e b, é dada pela fórmula:
a) 48.
b) 42.
c) 38.
d) 32.
c)
(bh)
(h + 2b )
a) 1,5 b) 2,5 c) 2 d) 3
316
Rr Rr
a) d)
2 R +2 r 2(R2 − r 2 )
Rr Rr
b) e)
R + 2 Rr + r 2( R − r )
Rr
c)
R − 2 Rr + r
22. (CMRJ) Seja o triângulo isósceles ABC, com AC = BC = 7 cm e Pode-se concluir que o número de afirmações corretas é:
AB = 2 cm. Seja D um ponto situado na reta que contém o lado AB, a) 0 b) 1 c) 2 d) 3 e) 4
de tal modo que tenhamos o ponto B situado entre os pontos A e D, e
CD = 8 cm. Nestas condições, a medida de BD, em cm, vale 26. (CN) Num triângulo ABC traça-se a ceviana interna AD que o
a) 3 decompõe em dois triângulos semelhantes e não congruentes ABD e
b) 2 3 ACD. Conclui-se que tais condições:
c) 4 a) só são satisfeitas por triângulos acutângulos.
d) 5 b) só são satisfeitas por triângulos retângulos.
e) 4 2 c) só são satisfeitas por triângulos obtusângulos.
d) podem ser satisfeitas, tanto por triângulos acutângulos tanto
23. (CN) Num triângulo ABC de lado AC de medida 6 cm, traça-se quanto por triângulos retângulos.
a ceviana AD que divide internamente o lado BC nos segmentos BD e) podem ser satisfeitas, tanto por triângulos retângulos tanto
de medida 5 cm e DC de medida 4 cm. Se o ângulo B̂ mede 20º e o quanto por triângulos obtusângulos.
ˆ mede:
ângulo Ĉ mede 130º, então o ângulo BAD
a) 30º 27. (CN) Num triângulo ABC as medidas dos lados AB, AC e BC, são
b) 25º respectivamente iguais a 4, 6 e 8. Da extremidade D da bissetriz AD
traça-se o segmento DE, E pertencente ao lado AB, de tal forma que o
c) 20º
triângulo BDE é semelhante ao triângulo ABD. A medida do segmento
d) 15º BE é igual a:
e) 10º a) 2,56 c) 1,32 e) 1
b) 1,64 d) 1,28
317
28. (IME) Dado um quadrado ABCD, de lado a, marcam-se os pontos E 33. (CN) Em um triângulo retângulo ABC, BD é a bissetriz interna
sobre o lado AB, F sobre o lado BC, G sobre o lado CD e H sobre o lado relativa ao cateto maior AC e AH é a altura relativa à hipotenusa
AD, de modo que os segmentos formados AE, BF, CG, e DH tenham BC. Se o ponto I é a intersecção entre BD e AH, pode-se afirmar que
3a med(BH)
comprimento igual a . A área do novo quadrilátero formado pelas é igual a:
4 med(IH)
interseções dos segmentos AF, BG, CH, e DE mede:
med(BC) med(AD)
a) d)
a2 a2 2a2 med(AH) med(AI)
a) c) e)
25 16 9
med(BC) med(AD)
a2 a2 b) e)
b) med(AD) med(IH)
d)
18 9
med(BC)
c)
29. (CN) No triângulo ABC, os lados AB e AC têm a mesma medida x med(CD)
e a mediana BM tem a mesma medida y do lado BC. Sendo assim, é
x 34. (ITA) Seja ABC um triângulo retângulo cujos catetos AB e BC
correto afirmar que a razão é um valor compreendido entre:
y medem 8 cm e 6 cm, respectivamente. Se D e um ponto sobre AB
a) 0 e 1 c) 2e3 e) 4 e 5 e o triângulo ADC e isósceles, a medida do segmento AD, em cm, é
igual a
b) 1 e 2 d) 3 e 4
3 25
a) d)
30. (ITA) Considere o triângulo ABC, onde AD é a mediana relativa 4 4
ao lado BC. Por um ponto arbitrário M do segmento BD, tracemos o 15
b) 25
segmento MP paralelo a AD, onde P é o ponto de intersecção desta 6 e)
paralela com o prolongamento do lado AC (figura 1). Se N é o ponto 2
15
de intersecção de AB com MP, podemos afirmar que: c)
4
318
03. (CN 1998) Na figura abaixo, os segmentos AB e DA são tangentes 08. (ITA) Os catetos b e c de um triângulo retângulo de altura h (relativa
à circunferência determinada pelos pontos B, C e D. Sabendo-se que 1
os segmentos AB e CD são paralelos, pode-se afirmar que o lado BC é: à hipotenusa), são dados pelas seguintes expressões: = b k+ e
k
1
=
c k − onde k é um número real maior que 1.
k
Então o valor de h em função de k é:
k2 − 1 d) 2 (k 2 − 1)
a)
2k 2k
k2 − 1 k4 − 1
b) e)
k2 − 2 2k 3
1 + k2
c)
−1 − k 2
a) a média aritmética entre AB e CD. 09. (ITA) Considere o triângulo ABC retângulo em A. Sejam AE e AD
a altura e a mediana relativa à hipotenusa BC, respectivamente. Se
b) a média geométrica entre AB e CD.
c) a média harmônica entre AB e CD.
( )
a medida de BE é 2 − 1 cm e a medida de AD é 1 cm, então AC
mede, em cm,
d) o inverso da média aritmética de AB e CD.
e) o inverso da média harmônica entre AB e CD.
a) 4 2 − 5. d) 3 ( 2 −1 .)
b) 3 − 2.
e) 3 4 2 − 5.
04. (CN) Num triângulo acutângulo isósceles ABC, o segmento BP, P c) 6 − 2 2.
interno ao segmento AC, forma com o lado BA um ângulo de 15°.
Quanto mede o maior ângulo de PBC, sabendo que os triângulos ABP 10. Um triângulo retângulo possui perímetro 32 e área 20. A medida
e ABC são semelhantes? da sua hipotenusa é
a) 65,5° c) 97,5° e) 150° 57 63
a) d)
b) 82,5° d) 135º 4 4
b) 59 65
05. (CN) Num quadrilátero ABCD, tem-se: AB = 42, BC = 48, CD = 64, e)
4 4
DA = 49 e P é o ponto de interseção entre as diagonais AC e BD. Qual
é a razão entre os segmentos PA e PC, sabendo-se que a diagonal BD c) 61
é igual a 56? 4
7 8 7 6 49
a) b) c) d) e)
8 7 6 7 64
07. (CN) Analise as afirmativas abaixo, em relação ao triângulo ABC. 2 (IME) Dado um quadrado ABCD, de lado am, marcam-se os
pontos E sobre o lado AB, F sobre o lado BC, G sobre o lado
CD e sobre o lado AD, de modo que os segmentos formados AE,
I. Seja AB = c, AC = b e BC = a. Se o ângulo interno no vértice A é 3a
reto, então a2 = b2 + c2. BF, CG e DH tenham comprimento igual a .
4
II. Seja AB = c, AC = b e BC = a. Se a2 = b2 + c2, então o ângulo A área do novo quadrilátero, formado pelas interseções dos
interno no vértice A é reto. segmentos AF, BG, CH e DE, mede:
BC a2 a2
III. Se M é ponto médio de BC e AM = , ABC é retângulo.
2 a) d)
25 9
IV. Se ABC é retângulo, então o raio de seu círculo inscrito pode ser
igual a três quartos da hipotenusa. a2 2a2
b) e)
18 9
Assinale a opção correta.
a) Apenas as afirmativas I e II são verdadeiras. a2
c)
b) Apenas a afirmativa I é verdadeira. 16
c) Apenas as afirmativas II e IV são verdadeiras.
d) Apenas as afirmativas I, II e III são verdadeiras.
e) Apenas as afirmativas II, III e IV são verdadeiras.
319
60 c) 40 2 6
a) . . e) .
3 3 3
50 30
b) . d) .
3 3
GABARITO
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
01. A 04. C 07. D 10. B
02. A 05. D 08. B
03. A 06. D 09. D
EXERCÍCIOS DE TREINAMENTO
01. C 10. A 19. C 28. A
02. D 11. D 20. B 29. B
03. B 12. D 21. B 30. D
04. D 13. A 22. A 31. A
05. D 14. E 23. C 32. E
06. C 15. D 24. A 33. C
07. B 16. B 25. D 34. D
08. E 17. B 26. B 35. E
09. B 18. A 27. A
EXERCÍCIOS DE COMBATE
01. B 04. C 07. D 10. B
02. C 05. E 08. E
03. B 06. C 09. C
DESAFIO PRO
01. BD = P – B e DR = DB – RB = P – b – (p – c) = c – b
02. A 03. D 04. C 05. A
320
RETÂNGULO
c
Analogamente, são definidas para o ângulo agudo Ĉ: senCˆ = ;
a
b c b 1 1
cosCˆ = ; tgCˆ = , cotgCˆ = , sec Cˆ = e cossec Cˆ = .
a b c cosCˆ senCˆ
Considere os dois triângulos retângulos ABC e A’B’C’, então
AB AC BC
podemos escrever: = = .
A'B' A'C' B'C' ÂNGULOS NOTÁVEIS
Se conhecermos a medida dos lados do ∆ABC e de um dos lados
do ∆A’B’C’, então é possível calcular seus outros dois lados. ÂNGULOS DE 30° E 60°
Observe que todos esses dois triângulos possuem a mesma Seja o triângulo equilátero ABC de lado x, conforme a figura a seguir:
“forma”, diferindo apenas pelo “tamanho”.
Para qualquer triângulo retângulo semelhante ao ∆ABC, é sempre
possível, conhecendo-se um dos lados, calcular os outros dois.
A ideia da definição das linhas trigonométricas no triângulo
retângulo é identificar características do ∆ABC que permitam calcular
os lados dos triângulos retângulos semelhantes a ele sem precisar
de um “triângulo matriz”. Para isso vamos lançar mão de uma
característica que todos esses triângulos semelhantes têm em comum.
Eles possuem os mesmos ângulos.
Assim, para todos os triângulos retângulos semelhantes ao ∆ABC,
a razão entre o cateto oposto ao ângulo B̂ e a hipotenusa é a mesma.
A essa razão damos o nome de seno de B̂. Da mesma forma, a razão
entre o cateto adjacente ao ângulo B̂ e a hipotenusa é constante. A No triângulo retângulo AMB, temos:
essa razão damos o nome de cosseno de B̂. A razão entre o cateto
oposto e o cateto adjacente ao ângulo B̂ é chamada de tangente de B̂. x 3
AM 2 3 1
= =
sen60º = = cos60º
sen30º =
AB x 2 2
x
BM 2 1 3
=
cos60º = = =
cos =
30º sen60º
AB x 2 2
sen60º 32 1 1 3
=
tg60º = = 3 =
tg30º = =
cos60º 12 tg60º 3 3
321
Exemplo: Exemplo:
Calcule x e y na figura. Calcule os catetos de um triângulo retângulo isósceles de
hipotenusa 4.
Resolução:
BC x 2
sen45°= = = ⇔ x= 2 2
Resolução: AC 4 2
BC y 3
sen60=
° = = ⇔=
y 3
AC 2 3 2 QUADRO RESUMO
Vamos resumir essas informações que serão necessárias em
AB x 1 quadro muito útil e que deve ser decorado, pois esses ângulos as
cos60°= = = ⇔ x= 3
AC 2 3 2 bancas de vestibulares não nos fornecerão os valores.
3 2 1
COSSENO
2 2 2
3
TANGENTE 1 3
3
=
cos 45 ˆ= AB
° cosBAC =
x
=
2
AC x 2 2
sen 45º 22
=
tg 45º = = 1
cos 45º 22
a b c
= = = 2R
senAˆ senBˆ senCˆ
Demonstração:
Vamos inicialmente construir um triângulo A’BC, onde o lado A’B
será o diâmetro.
322
a2 = b2 + c2 − 2bc ⋅ cos Aˆ
b2 = a2 + c2 − 2ac ⋅ cosBˆ
c2 = a2 + b2 − 2ab ⋅ cosCˆ
Demonstração:
Resolução: B Resolução: D
Lei dos senos: Lei dos cossenos no triângulo ABC: D2 = 82 + 122 − 2 ⋅ 8 ⋅ 12cos120º = 304
D = 8 + 12 − 2 ⋅ 8 ⋅ 12cos120º = 304 ⇔ D = 304 = 4 19
2 2 2
BC AC BC 6 2 6
= ⇔ = ⇔ BC = ⋅ = 6 2 cm D −= d 4 19 − 4 7 ∉
sen Aˆ senBˆ sen 45º sen30º 2 12
323
Demonstração:
Se a é o maior lado do triângulo, então o ângulo  é o maior
ângulo.
Pela lei dos cossenos, temos: a2 = (b2 + c2 ) − a2
b2 + c2 − 2bc ⋅ cos Aˆ ⇔ 2bc ⋅ cos Aˆ =
=2 2 ˆ ˆ (b + c ) − a .
b + c − 2bc ⋅ cos A ⇔ 2bc ⋅ cos A = 2 2 2
a2 > b2 + c2 ⇔ cos Aˆ < 0 ⇔ Aˆ é obtuso e o ∆ABC é obtusângulo ˆ = 30° . Qual das expressões seguintes
Sabe-se que: AB= 8 e ACB
a2 =b2 + c2 ⇔ cos Aˆ = 0 ⇔ Aˆ = 90° e o ∆ABC é retângulo representa BC, em função de α?
a2 < b2 + c2 ⇔ cos Aˆ > 0 ⇔ Aˆ é agudo e o ∆ABC é acutângulo a) 16senα d) 16cosα
b) 8senα e) 4cosα
Exemplo: c) 4 3 sen α
Classifique os triângulos a seguir quanto aos ângulos.
a) triângulo de lados 8, 15 e 18. Gabarito: A
b) triângulo de lados 8, 15 e 17.
c) triângulo de lados 8, 15 e 16.
Resolução:
a) 18² = 324 > 289 = 15² + 8², então o triângulo é obtusângulo.
b) 17² = 289 = 15² + 8², então o triângulo é retângulo.
c) 16² = 256 < 289 = 15² + 8², então o triângulo é acutângulo.
Exercício Resolvido
fora de escala
60º
A B
324
a) ( 3 + 3) cm.
b) (2 3 + 3) cm.
c) 2 ( 3 + 3) cm.
d) 2 3cm.
(
e) 2 3 − 3 cm. )
Gabarito: E
Aplicando Lei dos cossenos:
Veja que o menor ângulo interno é o oposto ao menor lado BC
22= 32 + 42 − 2 ⋅ 3 ⋅ 4 ⋅ cos α= 25 − 24cos α ⇒ 24cos α= 21
7
cos α =
8
Exercício Resolvido
15
05. Se sena = , com 0º < a < 90º, então a medida do lado BC
ˆ = 60º .
Já que AB || EC, então CEF 8
d do triângulo ABC é
Do triângulo ∆ABF tem-se que tg ( 60º ) = ⇒ d = 6 3cm
6
Mas,
=
BF BC + CF
⇒6 3 = 6 + CF
⇒ CF = 6 ( )
3 − 1 cm
a) 2 m d) 6 m
Do triângulo ∆ECF tem-se:
b) 3 m e) 7 m
6 ( 3 −1) =6−2
tg ( 60º ) =
CF
x
⇒x=
3
(
3 ⇒ x =2 3− 3 ) c) 5m
Gabarito: A
Exercício Resolvido
325
EXERCÍCIOS DE 06. (EEAR) círculo da figura tem centro O e raio r. Sabendo-se que PQ
FIXAÇÃO equivale a
5r
12
e é tangente ao círculo no ponto P, o valor de senα é
a) 3 b) 2 c) 2 d) 1
a) Lei dos cossenos; a2 = b2 + c2 − 2 ⋅ b ⋅ c ⋅ cos Aˆ
b) Lei dos senos; a2 = b2 + c2 − 2 ⋅ b ⋅ c ⋅ cos Aˆ 09. (ESA) Um terreno de forma triangular tem frentes de 20 metros
e 40 metros, em ruas que formam, entre si, um ângulo de 60º.
c) a b ⋅ c − 2 ⋅ b ⋅ c ⋅ cos Aˆ
Lei dos cossenos; = 2 2 2
Admitindo-se que 3 = 1,7, a medida do perímetro do terreno, em
d) Lei dos senos; a2 = b2 − c2 − 2 ⋅ b ⋅ c ⋅ cos Aˆ metros, é
a) 94 c) 92 e) 90
03. (EEAR) No triângulo ABC, se sen  = 0,3, então BC = _____ cm.
b) 93 d) 91
3 1
a) . c) .
2 2
2 d) 1.
b) . a) 6,11 b) 7,11 c) 8,33 d) 9,33
2
326
03. Considere os triângulos retângulos PQR e PQS da figura a seguir. 09. (EEAR) Considerando 37 = 6, o valor de x na figura é
Se RS = 100, quanto vale PQ? 10. (ESPCEX) A água utilizada em uma fortificação é captada e
a) 100 3 d) 25 3 bombeada do rio para uma caixa d’água localizada a 50 m de distância
da bomba. A fortificação está a 80 m de distância da caixa d’água e o
b) 50
e)
(50 3 ) ângulo formado pelas direções bomba – caixa d’água e caixa d’água –
c) 50 3 3 fortificação é de 60º, conforme mostra a figura abaixo. Para bombear
água do mesmo ponto de captação, diretamente para a fortificação,
04. (EEAR) No triângulo AOB, OB = 5 cm; então AB, em cm, é igual a quantos metros de tubulação são necessários?
a) 6. c) 5 2.
b) 8. d) 6 3.
EXERCÍCIOS DE
COMBATE
a) 10. c) 10 3 . 20 3
b) 3. d) .
3
01. (AFA) O acesso ao mezanino de uma construção deve ser feito
por uma rampa plana, com 2 m de comprimento. O ângulo α que
06. (EEAR) No triângulo, o menor valor que x pode assumir é
essa rampa faz com o piso inferior (conforme figura) para que nela
sejam construídos 8 degraus, cada um com 21,6 cm de altura, é,
aproximadamen-te, igual a
a) 4. b) 3. c) 2. d) 1.
327
03. Investigações de um crime com arma de fogo indicam que sen ( α h) 1 − sen α
um atirador atingiu diretamente dois pontos, B e C, a partir de um a) R = d) R =
1 − sen α hsen α
único ponto A. São conhecidas as distâncias: AC = 3 m, AB = 2 m e
BC = 2,65 m. A medida do ângulo formado pelas duas direções nas 1 + sen α
hsen α e) R =
quais o atirador disparou os tiros é mais próxima de b) R =
1 − sen α hsen α
a) 30°. c) 60°. e) 90°.
b) 45°. d) 75°. hsen α
c) R =
sen α – 1
04. (EPCAR 3° ANO) Em um casarão abandonado, um portão medindo
3 m de altura por 2 m de largura se abre bruscamente girando 30°,
07. Calcular o perímetro do retângulo em que uma diagonal mede
conforme figura abaixo.
1
12 cm e forma ângulo α com um lado, onde sen α = .
3
(
a) 8 2 2 + 1 cm )
b) (
4 2 2 + 1 cm)
48 10
c) cm
5
96 10
d) cm
5
4
08. (AFA) Na figura a seguir, AD = 2 e CB = 5. Se tg α = , então
Esse fato faz com que uma aranha, seguindo sua teia, se desloque 5
cotgβ é
da posição A para a posição B’, sendo A’ e B’, respectivamente, as
extremidades superior e inferior do portão após o processo. É correto
afirmar que a distância que separa A e B’, em metros, é igual a
a) 17 − 4 3
b) 11 − 3
c) 11 + 3
d) 17 + 4 3
15
a)
05. (AFA) Na figura, o triângulo AEC é equilátero e ABCD é um 17
quadrado de lado 2 cm. A distância BE, em cm, vale. 13
b)
17
17
c)
20
19
d)
20
a) 5 3 + 5
b) 5(2 + 2)( 3 + 1)
c) 20 + 4 5
d) 45
e) 50
328
3
mais 50 m em linha reta, nota que o ângulo de visualização passa a (ITA) Num triângulo ABC, retângulo em Â, temos B̂ = 60º.
ser a metade do anterior. Podemos afirmar que a altura, em metros, As bissetrizes destes ângulos se encontram num ponto D.
do prédio é Se o segmento de reta BD mede 1 cm, então a hipotenusa mede:
a) 15 2 1+ 3
a) cm
b) 15 3 2
c) 15 5 b) 1 + 3 cm
d) 25 3
c) 2 + 3 cm
e) 25 5
d) 1 + 2 2 cm
e) 3 − 1 cm
b) 2
perímetro 7
4
c) 2
15
7
d) 2
5
3
e) 2
5
1 + sen α + cos α
5 (EN) A figura abaixo mostra um paralelogramo ABCD.
Se d representa o comprimento da diagonal BD e α e β
são ângulos conhecidos (ver figura), podemos afirmar que o
a)
cos α comprimento x do lado AB é igual a
1 + sen α + cos α
b)
sen α
1 + 2 sen α + cos α
c)
cos α
1 + sen2a + cos a
d)
sena
e) d cos (180º − ( α + β ) )
(
b) 6 3 − 3 )
c) 9 3 − 2
d) 9 ( )
2 −1
329
RESOLUÇÃO EM VÍDEO
Abra o ProApp, leia o QR Code, assista à resolução
de cada exercício e AVANCE NOS ESTUDOS!
GABARITO
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
01. E 04. A 07. D 10. C
02. A 05. C 08. D
03. D 06. B 09. A
EXERCÍCIOS DE TREINAMENTO
01. C 04. D 07. D 10. D
02. D 05. A 08. C
03. B 06. D 09. C
EXERCÍCIOS DE COMBATE
01. D 04. A 07. A 10. D
02. E 05. B 08. B
03. C 06. B 09. B
DESAFIO PRO
01. A 03. B 05. B
02. B 04. A
ANOTAÇÕES
330
RELAÇÕES MÉTRICAS NOS Seja AD a paralela a LN passando por A. Pelo teorema de Tales,
temos:
TRIÂNGULOS
LB LA LA MB
LN AD ⇒ = ⇔ ⋅ = 1
MB MD LB MD
TEOREMA DE MENELAUS
Se uma reta determina sobre os lados de um triângulo ABC os MD MC NC MD
LN AD ⇒ = ⇔ ⋅ =1
pontos L, M e N, conforme a figura, então NA NC NA MC
Exemplo:
OB
Na figura a seguir, calcule a razão .
OE
2
hA= p (p − a)(p − b )(p − c )
a
Resolução:
2 Aplicando o teorema de Menelaus no triângulo BCE com secante
hB= p (p − a)(p − b )(p − c )
b AOD, temos:
AE OB DC 2x OB 3y OB 5
⋅ ⋅ =⇔
1 ⋅ ⋅ =⇔
1 =
2 AC OE DB 5x OE y OE 6
hC= p (p − a)(p − b )(p − c )
c
Demonstração:
Suponha que a reta NM corta o lado AB no ponto L’. Pelo
L'A MB NC
teorema de Menelaus, ⋅ ⋅ = 1 . Como é dado que
L'B MC NA
LA MB NC LA L'A
⋅ ⋅ = 1 , então = , ou seja, os pontos L e L’ dividem
LB MC NA LB L'B
o segmento AB na mesma razão e, portanto, são coincidentes. Logo,
L, M e N estão alinhados.
331
Exemplo:
Calcule x na figura a seguir.
Demonstração:
ˆ ˆ 180 − θ . Aplicando a lei dos cossenos
Seja APB = θ , então APC
=
aos triângulos APB e APC, temos:
x 2 + n2 − c2
Resolução: c2= n2 + x 2 − 2nx cos θ ⇔ cos θ=
2nx
Aplicando o teorema de Ceva, temos:
DB EC FA 12 3 9 27 b2 = m2 + x 2 − 2mx cos (180 − θ ) = m2 + x 2 + 2mx cos θ ⇔
⋅ ⋅ =1 ⇔ ⋅ ⋅ =1 ⇔ x = = 6,75
DC EA FB 8 x 6 4 b2 − m2 − x 2
⇔ cos θ =
2mx
TEOREMA RECÍPROCO DE CEVA x 2 + n2 − c2 b2 − m2 − x 2
= ⇔ mx 2 + mn2 − mc2 =nb2 − nm2 − nx 2 ⇔
Seja um triângulo ABC e três cevianas AD , BE e CF tais que 2nx 2mx
DB EC FA ⇔ nb2 − x 2 (m + n) + mc2 = mn (m + n) ⇔ nb2 − ax 2 + mc2 = amn ⇔
⋅ ⋅ = 1 , então as três cevianas concorrem em um único
DC EA FB b2 x 2 c2
ponto. ⇔ − + =⇔
1 c2m + b2n =x 2a + amn
am mn an
332
Exemplo: Demonstração:
Calcule x na figura abaixo Seja BHA = x , aplicando o teorema de Pitágoras no triângulo
ABHA , temos: x 2 + h2A = c2 ⇔ h2A = c2 − x 2 .
Aplicando a lei dos cossenos no ∆ABC , temos:
ˆ A = c2 + a2 − 2ax ⇔ x = c + a − b
2 2 2
b2 = c2 + a2 − 2ac cos ABH
2a
2
c2 + a2 − b2 c2 + a2 − b2 c2 + a2 − b2
h2A = c2 − x 2 = c2 − = c + c − =
2a 2a 2a
= = =
4a2 4a 2
( a + b + c )( a + c − b )( a + b − c )(b + c − a) ( 2p )( 2p − 2b )( 2p − 2c )( 2p − 2a)
= = =
4a2 4a2
Resolução: 4 2
=2 ⋅ p (p − a)(p − b )(p − c ) ⇔ hA = p (p − a)(p − b )(p − c )
Pela relação de Stewart, temos: a a
42 ⋅ 6 + 62 ⋅ 2 = x 2 ⋅ 8 + 8 ⋅ 2 ⋅ 6 ⇔ 9x 2 = 72 ⇔ x 2 = 9 ⇔ x = 3 2
Analogamente, prova-se que hB= p (p − a)(p − b )(p − c ) e
2 b
hC= p (p − a)(p − b )(p − c ) .
ALTURA c
(βiA )
2
= AC ⋅ AB − BD ⋅ CD
(βiB )
2
= BC ⋅ AB − CE ⋅ AE
a2
2 ( mA )
2
b +=
2
c 2
+
2
(βiC )
2
= AC ⋅ CB − AF ⋅ BF
b2
2 (mB )
2
a +=
2
c 2
+
2
Demonstração:
c2 Aplicando a relação de Stewart, temos:
b 2 (mC )
2
a +=
2 2
+
2 a a a a a2
c2. + b2. = x 2.a + a. . ⇔ c2 + b2 = 2x 2 + ⇔
2 2 2 2 2
a2
⇔ x = mA ⇔ b2 + c2 = 2 (mA ) +
2
b2
c2 2 (mB ) +
2
Analogamente, prova-se que a2 += e
2
c2
b 2 (mC ) + .
2
a +=
2 2
333
Demonstração:
A demonstração é análoga à das bissetrizes internas. Deve-se
aplicar o teorema das bissetrizes externas para encontrar o ponto A’ e,
(βeA )
2
= CA' ⋅ CB − AC ⋅ AB posteriormente, a relação de Stewart para encontrar AA' .
(βeB )
2
= AB' ⋅ AC − BC ⋅ AB RELAÇÕES MÉTRICAS NOS
QUADRILÁTEROS
(βeC )
2
= AC' ⋅ AB − AC ⋅ BC
TEOREMA DE PTOLOMEU
Em um quadrilátero inscritível, o produto das diagonais é igual à
soma dos produtos dos lados opostos.
Demonstração:
Sejam BD = m e CD = n.
Aplicando o teorema das bissetrizes internas no ∆ABC, temos:
c b ac ab
a=m+ne = ⇒m= e n= .
m n b+c b+c
Aplicando a relação de Stewart, temos: c2n + b2m =x 2a + amn
Desenvolvendo as 2 equações teremos: ( βiA ) =bc − mn
2
(βiB )
2
Analogamente, prova-se que = BC ⋅ AB − CE ⋅ AE e
(βiC )
2
= AC ⋅ CB − AF ⋅ BF .
Exemplo:
No triângulo ABC, o ponto D do lado BC é tal que AD é bissetriz
do ângulo BAC. Se AB = 2, AD = 3 e AC = 6, o lado BC mede:
a) 3 c) 5 e) 12 ac + bd =
pq
b) 4 d) 10
Demonstração:
Resolução: B
334
No quadrilátero ABCD, seja AJ isogonal de AC, então: Aplicando o teorema de Ptolomeu, temos:
DJ AD DJ a 8
∆AJD ~ ∆ABC ⇒ = ⇔ = p ⋅ q =1⋅ 2 + 2 ⋅ 3 ⇔ pq = 8 ⇔ q =
BC AC c p ac + bd p
⇒ BJ +=
DJ ⇔ ac +=
bd pq
BJ AB BJ b p p 1⋅ 3 + 2 ⋅ 2 p 7
∆AJB ~ ∆ADC ⇒ = ⇔ = =
Aplicando o teorema de Hiparco, temos: = ⇔
CD AC d p q 1⋅ 2 + 2 ⋅ 3 q 8
Exemplo: p 7 8 8 7
(p ⋅ q) ⋅ = 8 ⋅ = 7 ⇔ p2 = 7 ⇔ p = 7 ∧ q = =
Calcule o comprimento das diagonais do trapézio isósceles da q 8 7 7
figura.
Logo, a menor diagonal do quadrilátero é 7.
MEDIANA DE EULER
Sejam um quadrilátero ABCD de lados AB = a, BC = b, CD = c,
DA = d e diagonais AC = p e BD = q, cujos pontos médios são N e
M, respectivamente, então o segmento MN é chamado mediana de
Euler do quadrilátero e é dado pela expressão a seguir:
TEOREMA DE HIPARCO
Em um quadrilátero inscritível, a razão entre as diagonais é igual
à razão entre as somas dos produtos dos lados que concorrem as
respectivas diagonais.
a2 + b2 + c2 + d2 = p2 + q2 + 4 ⋅ MN2
Demonstração:
Como N é ponto médio de AC, então BN e DN são medianas nos
triângulos ABC e ADC, respectivamente:
4 ⋅ BN2 = 2 ( a2 + b2 ) − p2
⇒ a + b + c + d = p + 2 (BN + DN )
2 2 2 2 2 2 2
4 ⋅ DN2 = 2 ( c2 + d2 ) − p2
TEOREMA:
Num paralelogramo de lados a e b, e diagonais p e q, temos
2 ( a2 + b2 ) =p2 + q2 .
Demonstração:
Como as diagonais do paralelogramo cortam-se ao meio, sua
mediana de Euler tem medida zero, então:
a2 + b2 + a2 + b2 = p2 + q2 + 4 ⋅ 02 ⇔ 2 ( a2 + b2 ) = p2 + q2
335
FIXAÇÃO
01. O valor da mediana AM no triângulo ABC da figura abaixo é
a) 6
b) 5
c) 4
d) 3
e) 3 6
a) 4
b) 4 2 06. No lado AB de um quadrado ABCD, constrói-se externamente
um triângulo retângulo ABF com hipotenusa AB. Calcule EF, sabendo
c) 2
que AF = 6, BF = 8 e que E é o ponto de encontro das diagonais do
d) 2 2 quadrado.
e) 2 a) 7 2
b) 2
02. O valor da bissetriz externa AP no triângulo abaixo é
c) 5 2
d) 2 7
e) 5
336
09. Seja um quadrilátero inscritível de lados a, b, c e d, nessa ordem, 03. As alturas de um triângulo de lados 6 cm, 10 cm e 12 cm são
então suas diagonais são:
8 14 16 14 4 14
a) cm; cm; cm
( ac + bd)( ab + cd) ( ac + bd)( ad + bc ) 3 3 3
a) e
ad + bc ab + cd
4 14 8 14 4 14
b) cm; cm; cm
( ac + bd)( ab + cd) ( ab + cd)( ad + bc ) 5 3 3
b) e
ad + bc ac + bd 8 14 8 14 4 14
c) cm; cm; cm
( ad + bc )( ab + cd) ( ac + bd)( ad + bc ) 3 5 3
c) e
ac + bd ab + cd 4 14 8 14 10 14
d) cm; cm; cm
ad + bc ab + cd 5 3 3
d) e
( ac + bd)( ab + cd) ( ac + bd)( ad + bc ) 4 14 12 14 10 14
e) cm; cm; cm
( ad + bc )2 ( ab + cd)2 5 5 3
e) e
( ac + bd)( ab + cd) ( ac + bd)( ad + bc )
04. Se AS é a bissetriz interna do triângulo abaixo o valor de x · y é
10. As diagonais de um quadrilátero ABCD inscritível, se encontram
em um ponto E. Sabendo que AE = 2, BE = 5, DE = 4 e BC = 7,5.
Determine quanto mede o raio da circunferência circunscrita ao
quadrilátero ABCD sabendo que a distância de DC ao centro O é de
2,5.
a) 7.
b) 10.
c) 15.
d) 4.
e) 3.
EXERCÍCIOS DE a) 60
TREINAMENTO b) 54
c) 50
d) 48
01. O valor de x no triângulo abaixo é e) 42
a) 4
a) 162
b) 5
b) 150
c) 19
c) 140
d) 15
d) 500
e) 13 e) 120
337
07. (ITA) O comprimento da diagonal de um pentágono regular de 13. Num triângulo ABC, a bissetriz interna relativa ao ângulo A mede
lado medindo 1 unidade é igual à raiz positiva de: 6 cm, e determina sobre o lado BC segmentos adjacentes de 3 cm e
a) x² + x – 2 = 0 4 cm. Determine, em centímetros, a medida dos lados AB e AC desse
triângulo:
b) x² – x – 2 = 0
a) 8 e 10.
c) x² – 2x + 1 = 0
b) 6 e 8.
d) x² + x – 1 = 0
c) 9 e 12.
e) x² – x – 1 = 0
d) 4,5 e 6.
08. Em um hexágono regular ABCDEF inscrito em uma circunferência, e) 7,5 e 10.
se marca o ponto P, tal que AP = 2 e PC = 4. Calcule PD.
sobre o arco AB
14. Os lados de um triângulo ABC são AB = 6, AC = 8 e BC = 10.
3 Sobre o lado BC, toma-se D tal que a ceviana AD = 5. Um possível
a) 5
3 valor de BD é:
10 a) 2,1.
b) 3
3 b) 2,2.
20 c) 2,3.
c) 3
3 d) 2,4.
15 e) 2,5.
d) 3
4
25 15. Num triângulo acutângulo ABC, BC = 4 cm, o ângulo C mede 30°
e) 3 e a projeção do lado AB sobre BC mede 2,5 cm. O comprimento da
2
mediana que sai do vértice A é igual a:
09. Exteriormente e relativo ao lado BC de um quadrado ABCD se a) 1 cm.
marca o ponto P, tal que DPC = 45°. Se PB + PD = 16, calcule PA.
b) 2 cm.
a) 8 2
c) 0,9 cm.
b) 12
d) 3 cm.
c) 9
e) 2 cm.
d) 9 2
e) 8 3 16. (CN) Uma expressão que dá o lado do eneágono regular, em
função das diagonais a , b e c , com a < b < c, é:
10. Em um quadrilátero ABCD circunscrito a uma circunferência c2 + b2
a)
AC = 6 e BD = 8, ( AB) + ( CD) =
2 2
58 e (AB)(CD) = (BC)(AD). Calcule a a
medida do segmento que une os pontos médios de AC e BD .
cb
a) 2 b)
a
b) 2
c2 − b2
c)
c) 3 a
d) 3 2
(c + b)
2
d)
e) 5 a
(c − b)
2
11. Num triângulo ABC, traçam-se as cevianas internas BX e CY, que e)
são concorrentes em P. A reta AP corta o lado BC no ponto Z. Sabendo a
que AX = 3·XC, e que BY = 2·YA, a razão BZ : ZC é 17. Uma expressão que dá o lado do heptágono regular em função
a) 1. das diagonais a e b, com a < b é:
b) 2. a2 + b2 − ab
a)
c) 3. a
d) 4.
a2 − b2 + ab
e) 6. b)
b
338
a) k
b) k/2
c) k/3
d) k/4
A medida de AC, uma das diagonais do pentágono regular, em cm, e) 2k
é igual a
24. Em um triângulo retângulo ABC reto em B, se marcam os pontos
a) 1+ 5
P e Q sobre BC e AC respectivamente, tal que CP = CQ = 2,
b) −1 + 5 AP ∩ BQ = {R} , se traça a reta que contém R e C intersectando AB
5 em S, logo o prolongamento de QP intersecta o prolongamento de AB
c) 2+ em L. Se AB = 10 e AC = 8, calcule LS.
2
a) 12
d) 2 5 −1
b) 16
20. Dois círculos são concêntricos, de raios 2 e 5. Seja AB um diâmetro c) 20
do menor, e P um ponto sobre o maior. Calcule PA 2 + PB2 : d) 24
a) 36. e) 26
b) 42.
25. Sobre os lados AB e BC de um triângulo ABC, tomam-se os pontos
c) 48.
P e Q, de forma que as razões AP : PB e BQ : QC sejam iguais a 0,5.
d) 52. Seja X o ponto de interseção de PC com AQ. Quanto vale a soma das
e) 58. razões AX : XQ e PX : XC?
a) 7 : 8.
21. O lado AB de um quadrado é prolongado até P tal que BP = 2 AB. b) 8 : 9.
Com M, ponto médio de DC, BM é desenhado cortando AC em Q. PQ
corta BC em R. A razão CR/RB é c) 9 : 10.
a) 1/4 d) 10 : 11.
b) 3/4 e) 11 : 12.
c) 1/2
d) 3/2
339
= MB
04. (EN) O triângulo da figura abaixo é equilátero, AM = 5 e
CD = 6. A área do triângulo MAE vale
EXERCÍCIOS DE
COMBATE
01. Os pontos E e D pertencem aos lados AB e BC de um triângulo
AE 1 CD 1
ABC e são tais que = e = . Sendo F o ponto de concurso
EB 3 DB 2
EF AF 200 3
de AD e CE , então + é igual a a)
FC FD 11
100 3
b)
11
100 2
c)
2
200 2
d)
11
e) 200 2
2
340
341
ANOTAÇÕES
342
R
I3 = R 3 a3 =
2
Demonstração:
No triângulo retângulo AOM da figura temos:
l4
2 l4
sen 45º = 2 ⇔ = ⇔ l2 = R 2
R 2 2R
a4 2 a4 R 2
cos 45º = ⇔ = ⇔ a4 =
R 2 R 2
Demonstração: Poderíamos observar também que o triângulo da figura é um
No triângulo retângulo AOM da figura temos: l
triângulo retângulo isósceles e, portanto, a4 = 4 .
l3 2
3 l3
sen60º = 2 ⇔ = ⇔ l3 = R 3
R 2 2R
HEXÁGONO REGULAR CONVEXO INSCRITO
a3 1 a R
cos60º = ⇔ = 3 ⇔ a3 = O lado de um hexágono regular convexo inscrito em uma
R 2 R 2
a 3
circunferência de raio R é l6 = R e o seu apótema é a6 = .
2
QUADRADO INSCRITO
O lado de um quadrado (quadrilátero regular convexo) inscrito em a 3
l6 = R a6 =
R 2 2
uma circunferência de raio R é l4 = R 2 e o seu apótema é a4 = .
2
343
TRIÂNGULO HEXÁGONO
QUADRADO
EQUILÁTERO REGULAR
LADO R 3 R 2 R
R R 2 R 3
APÓTEMA
2 2 2
TRIÂNGULO HEXÁGONO
QUADRADO
EQUILÁTERO REGULAR
Pela razão de 2 : 1 do baricentro teremos que AO =2OR ⇒ AO =2R ⇒ AH =3R
AO =2OR ⇒ AO =2R ⇒ AH =3R, assim 2 3R
LADO 2 3R 2R
3
L 3 L 3 6R 3
=
AH ⇒ 3R
= ⇒L 3
= 6R ⇒ =
L . = 2 3R.
2 2 3 3 APÓTEMA R R R
=L3 2=
3R e A 3 R
OCTÓGONO REGULAR CONVEXO
QUADRADO CIRCUNSCRITO O lado de um octógono regular convexo inscrito em uma
circunferência de raio R é=
l8 R 2 − 2 e o seu apótema é
R
=
a8 2 + 2.
2
R
=
l8 R 2 − 2 =
a8 2+ 2
2
344
Demonstração: l10 R −1 ± 5
∆OAB ~ ∆BAK ⇔ = ⇔ l10
2
+ R ⋅ l10 − R2 = 0 ⇔ l10 = R
Vamos utilizar a fórmula de duplicação de gênero desenvolvida R − l10 l10 2
anteriormente: l2n = 2R2 − R 4R2 − ln2 . ( 5 − 1) R
Como l10 > 0, então l10 = .
Assim, temos: 2
O apótema é dado por
l8 = 2R2 − R 4R2 − l24 = 2R2 − R 4R2 − (R 2 ) =R 2 − 2
2
2
l R2 10 + 2 5 2 R
=R2 − 10 =R2 − ( 5 − 1) =
2
2
a10 R ⇔ a10 = 10 + 2 5
Utilizando agora a expressão para o cálculo do apótema 2 16 16 4
1
=an 4R2 − ln2 , temos:
2
PENTÁGONO REGULAR CONVEXO
( )
2
1 1 R R
=
a8 4R2 =
− l28 4R2 − R 2 − 2= 4 − (2 − =
2) 2+ 2 O lado de um pentágono regular convexo inscrito em uma
2 2 2 2
R
circunferência de raio R =
é l5 10 − 2 5 e o seu apótema é
R 2
DECÁGONO REGULAR CONVEXO =a5 ( )
5 +1 .
4
O lado de um decágono regular convexo inscrito em uma
R
circunferência de raio R é=
l10 ( 5 − 1) e o seu apótema é =l5
R
10 − 2 5 =
a5
R
( 5 + 1)
R 2 2 4
=
a10 10 + 2 5 .
4
R R
=
l10 ( 5 − 1) =
a10 10 + 2 5
2 4
Demonstração:
Demonstração:
345
R2 2
5 + 1) =
(10 − 2 5 ) ⋅ (10 − 2 5 ) ⋅ R ⇔ l5 =R
2
⇔ l52 = 10 − 2 5
16 4 2
R
=
I12 R 2 − 3 =
a12 2+ 3
2
RETA DE EULER
Num triângulo ABC, o ortocentro (H), o baricentro (G) e o
circuncentro (O) são colineares.
Demonstração:
Vamos utilizar a fórmula de duplicação de gênero desenvolvida
anteriormente: l2n = 2R2 − R 4R2 − ln2 . Assim, temos:
346
TEOREMA DE CARNOT
Exemplo:
Considerando o círculo da figura de centro O, calcule
Pot(O) A + Pot(O)B + Pot(O)C.
POTÊNCIA DE PONTO
A potência de um ponto P em relação a um círculo de centro O e
Resolução:
raio R é dada por Pot (O)=
P d2 − R2, onde d é a distância de P ao centro
do círculo. Pot (O) A =
OA 2 − R2 =
32 − 52 =−
9 25 =
−16
347
Resolução:
Sabe-se que PC2 = PA ⋅ PB ⇔ x 2 = 2 ⋅ 5 ⇔ x = 10
PA ⋅ PB = PC ⋅ PD
Exemplo:
Calcule x na figura a seguir:
PA ⋅ PB = d2 − R2
Exemplo:
Seja P um ponto exterior a um círculo de centro O e raio R e tal
que OP = R 3 . Traça-se por P a secante PAB ao círculo. Se PA = R,
então calcule AB em função de R.
Resolução:
Resolução:
10 1
PA ⋅ PB = PC ⋅ PD ⇔ 2 ⋅ 5 = 3 ⋅ ( 3 + x ) ⇔ x = −3= .
3 3
2
PT= PA ⋅ PB
Exemplo:
Calcule x na figura a seguir.
PA ⋅ PB = PC ⋅ PD
348
Resolução:
AP ⋅ BP = CP ⋅ DP ⇔ ( 4x − 2) ⋅ 2x = ( x + 1) ⋅ 4x ⇔ 4x 2 − 8x = 0 ⇔ 4x ( x − 2) = 0 ⇔ x = 2
+ 1) ⋅ 4x ⇔ 4x 2 − 8x = 0 ⇔ 4x ( x − 2) = 0 ⇔ x = 2
Note que como 2x e 4x são medidas de segmentos de reta, então
x ≠ 0. • CIRCUNFERÊNCIAS TANGENTES EXTERIORMENTE
• CIRCUNFERÊNCIAS SECANTES
PA ⋅ PB = R2 − d2
Exemplo:
Calcule x na figura, onde O é o centro da circunferência.
Resolução:
PA ⋅ PB = R2 − d2 ⇔ 8 ⋅ 3 = x 2 − 42 ⇔ x 2 = 8 ⇔ x = 2 2
EIXO RADICAL
O lugar geométrico dos pontos cujas potências em relação a dois
círculos não concêntricos são iguais é uma reta perpendicular à reta que
une os centros dos dois círculos e é chamado eixo radical dos círculos.
Se (e.r.) é o eixo radical dos círculos de centro O1 e O2, então
P ∈ ( e.r.) ⇔ Pot (O1)P =
Pot (O2 )P.
349
a) 12 2 c) 16
b) 14 2 d) 20
Resolução: C
Exercício Resolvido
Como B é o ponto médio de PC temos que PB = BC = x e assim
01. Uma circunferência tangencia o lado BC de um triângulo ABC podemos aplicar a potência do ponto exterior.
no ponto F e intersecta os lados AB e AC desse triângulo, nos
( )
2
Como PC = 2x ⇒ PC = 2 ⋅ 8 = 16
Exercício Resolvido
a
A 16 cm 2 cm B
2a
Sabendo que essa circunferência passa pelo ponto A, a distância a) 10. b) 12. c) 14. d) 16.
entre os pontos D e E, em cm, é igual a
a) 10,5. Resolução: B
b) 10,9. Pela potência do ponto interior teremos
c) 11,3. a ⋅ 2a = 16 ⋅ 2 ⇒ 2a² = 16 ⋅ 2 ⇒ a² = 16 ⇒ a = 4
d) 11,7. Como CD = a + 2a = 3a = 3a = 3 ⋅ 4 = 12
Resolução: A
Calculando: Exercício Resolvido
CD ⋅⋅ CA
CA = = CF
CF2⇒ ⇒44⋅ (⋅4( 4+ +AD ) = ) 6= 26⇒
2 AD = 5
2
CD AD ⇒ AD = 5
2 4 ⋅ ( 4 + AE ) = 8 ⇒
04. Na figura, t é tangente à circunferência em B. Se AC = 8 cm e
CD⋅⋅ BA
⋅ CA= = BF 2⇒
4 4⋅ (⋅4( 4+ +AE ) = ) =826⇒
BE 2 2 2AE = 12
BE BA = BFCF⇒⇒ AD ⇒AEAD = 5
= 12 CD = 12 cm, então a medida de AB, em cm, é
141 47
BE22=⋅ BA
BC BA= 22BF
2 2
+ CA ⇒2−42⋅ (⋅ 4 CA) ⋅= cos
BA+⋅AE 82Â⇒⇒AE
142= = 12
216 + 2
2
92 − 22 ⋅ 16 ⋅ 9 ⋅ cos  ⇒ cos Â= = 141 47
= 5 BC = BA + CA − 2 ⋅ BA ⋅ CA ⋅ cos  ⇒ 14 = 16 + 9 − 2 ⋅ 16 ⋅ 9 ⋅ cos  ⇒ cos288 Â= 96 =
2 141 2 47
288 96
16 + 9 − 2 ⋅ 16 ⋅ 9 ⋅ cos  ED
2 2
⇒ Â=2 ++AD 2= − 2 ⋅ BA ⋅ CA ⋅ cos  ⇒ 47 9 ⋅ cos 441 cos Â= 21141= 47
== AE 12=2 +16
52 −+29⋅ 12− ⋅25⋅⋅16 ⋅ ⇒
47x = Â 2⇒ ⇒
2 2 2 2
BC2cos BA CA − 2 ⋅ AE ⋅ AD ⋅ cos  ⇒ x 2 = 14 2
x=
441 = 10,5
21 96
12
ED2 = AE2 +288 AD2 −96 2 ⋅ AE ⋅ AD ⋅ cos  ⇒ x 2 = 122 + 52 − 2 ⋅ 1296 ⋅5⋅ ⇒ x4= ⇒2288
x= = 10,5
47 441 21
141 47⋅ AD ⋅ cos  ⇒ x 2 = 122 + 52 − 2 ⋅ 12 ⋅ 5 ⋅ 96
47 4
441 2
21
2 22
+ 5 −
2 2
2 ⋅ 2 ⋅5⋅
12 ⇒ x =
2 2
ED
4 = 16 + 9 − 2 16 ⋅ 9 ⋅ cos  ⇒ cos Â= = AE⇒ 2
+
x =
AD 2
=
− 2
= ⋅
10,5
AE ⇒ x 2
= ⇒ x = = 10,5
96 4 2
288 96 96 4 2
47 441 21
= 122 + 52 − 2 ⋅ 12 ⋅ 5 ⋅ ⇒ x2 = ⇒ x= = 10,5
96 4 2
a) 4 10 . b) 2 5 . c) 10 . d) 5.
Resolução: A
Pela potência do ponto exterior teremos
AB² = AC ⋅ AD
Temos que AD = AC + CD = 8 + 12 = 20
AB² = AC ⋅ AD ⇒ AB² = 8 ⋅ 20 = 160 ⇒ AB = 160 ⇒ AB =
4 10
350
a) 5 b) 6 c) 7 d) 8
Resolução: B
Pela potência do ponto exterior teremos
PA ⋅ PB = PC ⋅ PD ⇒ x ⋅ ( x + 8 ) = ( x − 2) ⋅ ( ( x − 2) + 14 ) ⇒ x 2 + 8x = ( x − 2)( x + 12)
) = ( x − 2) ⋅ ( ( x − 2) + 14 ) ⇒ x 2 + 8x = ( x − 2)( x + 12)
a) 16 cm c) 20 cm
x 2 + 8x = ( x − 2)( x + 12) ⇒ x 2 + 8x = x 2 + 12x − 2x − 24
b) 18 cm d) 22 cm
8x − 10x =−24 ⇒ −2x =−24 ⇒ x =
12
07. Calcule a área de um triângulo equilátero inscrito em uma
circunferência de diâmetro 12 cm:
a) 18 3 cm² d) 24 3 cm²
EXERCÍCIOS DE
b) 20 3 cm² e) 27 3 cm²
FIXAÇÃO c) 21 3 cm²
a) 20 cm c) 22 cm
b) 21 cm d) 23 cm
a) 3 cm c) 5 cm
a) 3 cm b) 4 cm c) 5 cm d) 6 cm b) 4 cm d) 6 cm
351
TREINAMENTO
01. Determine a medida do lado de um triângulo equilátero
circunscrito em uma circunferência de raio 2 cm:
a) 1 3 cm c) 3 3 cm e) 5 3 cm
b) 2 3 cm d) 4 3 cm
a) 2 b) 3 c) 4 d) 5
a) 7 c) 9
b) 8 d) 10
a) 6 c) 8
b) 7 d) 9
a) 15/2 b) 15/4 c) 7/2 d) 7/4 13. (EEAR) A razão entre as medidas dos apótemas do quadrado
inscrito e do quadrado circunscrito numa circunferência de raio R é
07. Calcule a área de um triângulo equilátero circunscrito em uma
circunferência de diâmetro 8 cm: 2
a) . c) 2.
2
a) 48 3 cm² c) 51 3 cm² e) 57 3 cm²
3 d) 2 3 .
b) 50 3 cm² d) 54 3 cm² b) .
2
352
14. O valor de x na figura abaixo é igual a 21. (EPCAR) O lado de um quadrado inscrito em um disco de raio R é
igual a a – b, e o lado do triângulo equilátero inscrito no mesmo disco
é a + b. Então b/a vale:
a) 5 − 2 6. c) 5 + 2 6.
3
b) . d) 13.
7
22. (CMRJ) A medida, em cm, do lado de um pentágono regular cujas
diagonais medem 3 + 3 5 cm é:
a) 6. d) 9.
b) 7. e) 10.
c) 8.
353
29. (EPCAR) A figura abaixo representa um octógono regular tal que 34. Por um ponto distante 7 cm do centro de uma circunferência de
CH = 6 cm. 5 cm de raio traça-se uma secante de modo que sua parte externa
é 2/3 da secante total. Calcular, em cm, o comprimento da secante.
a) 4 2 c) 4 e) 6
b) 4 3 d) 5
a) 4 4 3 c) 4
b) 4 3 d) 16 3
354
___
40. Um ponto P está a 9 unidades do centro de uma circunferência 06. (CN) Na figura abaixo, PA é uma secante ao círculo, PT é uma
de raio 15. Quantas cordas distintas dessa circunferência contêm P e tangente ao círculo e BC é uma corda do círculo. Qual das relações
possuem comprimentos inteiros? abaixo sempre será válida?
a) 11. c) 13. e) 29.
b) 12. d) 14.
EXERCÍCIOS DE
COMBATE
01. (CN) Quando uma pessoa caminha em linha reta uma distância
x, ela gira para a esquerda de um ângulo de 60º; e quando caminha
=
em linha reta uma distância y x 2 − 2 , ela gira para a esquerda de
um ângulo de 45º. Caminhando x ou y a partir de um ponto P, pode-
se afirmar, para qualquer que seja o valor de x, é possível chegar ao ___ ____ ____ ___
ponto P descrevendo um: PD PT PT IG
a) ____
= ___
d) ___
= ___
I. Pentágono convexo PT PA CI PI
___ ____ ___ ___
II. Hexágono convexo PD PT PD CI
b) ____
= ___ e) ___
= ___
III. Heptágono convexo PT AD BI PA
___ ___
IV. Octógono convexo CI AI
c) ___
= ___
O número de assertivas verdadeiras é: BI DI
a) 0 c) 2 e) 4
b) 1 d) 3 07. (CN) Dois segmentos de uma reta, AB e CD, interceptam-se
interiormente no ponto O. Sabe-se que as medidas de AO e OB são
02. (CN) Um hexágono regular ABCDEF tem lado 3 cm. Considere os respectivamente, 3 cm e 4 cm, e que as medidas de CO e OD são,
pontos: M, pertencente a AB, tal que MB igual a 1 cm; N, pertencente respectivamente, 2 cm e 6 cm. Qual o número de pontos do plano,
a CD, tal que ND igual a 1 cm; e P, pertencente a EF, tal que PF igual a determinado por AB e CD, que equidistam dos pontos A, B, C e D?
1 cm. O perímetro, em centímetros, do triângulo MNP é igual a: a) zero. c) dois. e) infinito.
a) 3 15 c) 3 19 e) 3 23 b) um. d) três.
b) 3 17 d) 3 21
08. (CN) Define-se potência de um ponto P em relação a um círculo C, de
03. (CN) Sejam ABCDEFGHIJKL os vértices consecutivos de um centro O e raio r, como sendo o quadrado da distância de P a O, menos o
dodecágono regular num círculo de raio 6 . O perímetro do triângulo quadrado de r. Qual é a potência de um dos vértices do hexágono regular
de vértices AEH é igual a: circunscrito a um círculo de raio r, em relação a este círculo?
2r2
a) 3[3 + 2 + 3 ] . d) 3[2 + 2 + 3 3 ] . a) c) r2
e)
r2
3 3 6
b) 3[1 + 2 + 3 ] . e) 3[1 − 2 + 2 3 ] .
r2 r2
b) d)
c) 3[1 + 2 2+ 3] . 2 4
04. (CN) O quadrilátero ABCD está inscrito num círculo de raio unitário. 09. (CN) Considere um triângulo equilátero ABC, inscrito em um
Os lados AB, BC e CD são respectivamente, os lados do triângulo círculo de raio R. Os pontos M e N são, respectivamente, os pontos
equilátero, do quadrado e do pentágono regular inscrito no círculo. Se médios do arco menor AC e do segmento BC . Se a reta MN também
x é a medida do lado AD do quadrilátero, pode-se afirmar que: intercepta a circunferência desse círculo no ponto P, P ≠ M, então o
segmento NP mede
Observação: CD é aproximadamente igual a 1,2.
R 7 3R 7 R 5
a) 1,0 < x < 1,2 d) 1,6 < x < 1,8 a) c) e)
2 14 3
b) 1,2 < x < 1,4 e) 1,8 < x < 2,0
3R 3
c) 1,4 < x < 1,6 b) d) R 5
2 7
05. (CN) Sobre os lados de um hexágono regular de 4 cm de lado,
e exteriormente a ele, constroem-se quadrados, de modo que cada 10. (IME) Numa circunferência de centro O e diâmetro AB = 2R,
quadrado tenha um lado em comum com o hexágono. Calcular a área prolonga-se o diâmetro AB até um ponto M, tal que BM = R. Traça-
do dodecágono cujos vértices são os vértices dos quadrados que não se uma secante MNS tal que MN = NS, onde N e S são os pontos
são vértices do hexágono: de interseção da secante com a circunferência. Determine a área do
triângulo MOS.
a) 48 ( )
3 + 2 cm2 d) 192 cm²
5 2 5 2 3 2
a) R c) R e) R
b) 50 ( 3 + 2) cm2 e) 36 cm² 4 2 2
c) 24 ( )
3 + 4 cm2 b)
15 2
4
R d) 15 2
2
R
355
AE EB GC
5 Da figura A, F e C são pontos de tangência. Se = =
3 5 2
,
DESAFIO PRO
AP
o valor de é:
PC
a) 8/3
(
a) a 2 2 − 2 ) GABARITO
b) a 2 ( 2 +1) EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
01. B 04. A 07. E 10. A
(
c) a 2 5 + 2 2 ) 02. B 05. D 08. B
03. C 06. B 09. A
(
d) a 2 2 + 2 ) EXERCÍCIOS DE TREINAMENTO
01. D 11. D 21. A 31. C
02. C 12. D 22. A 32. A
03. E 13. A 23. E 33. C
04. A 14. D 24. B 34. E
05. C 15. C 25. D 35. D
06. B 16. D 26. B 36. C
356
S=b⋅h
SABCD = 5 ⋅ 3 = 15 u.a.
Exemplo: Calcule a área do retângulo da figura.
TRIÂNGULOS
Nessa seção serão apresentadas diversas fórmulas para o cálculo
da área de um triângulo.
A área de um triângulo é igual à metade do produto de um dos
lados pela altura relativa a ele.
Sret. = 4 ⋅ 2 = 8 u.a.
a ⋅ hA b ⋅ hB c ⋅ hC
PARALELOGRAMO =
SABC = =
2 2 2
A área de um paralelogramo de base b e altura h é igual ao produto
b ⋅ h, ou seja, é igual à área do retângulo de mesma base e altura.
Demonstração:
S=b⋅h
357
c ⋅ hC
SABC =
2
3⋅ 4 3
S= ⋅ sen60° = 6 ⋅ = 3 3 u.a.
Exemplo: Calcule a área dos triângulos das figuras a seguir. 2 2
SABC= p ⋅ r
S = 3 ⋅ 3 = 9 u.a. S = 2 ⋅ 3 = 6 u.a.
Demonstração:
3 + 4 + 13 7 + 13
=p =
2 2
7 + 13 7 3 − 39 49 3 − 7 39 + 7 39 − 13 3
S = p ⋅r = ⋅ = = 3 3 u.a.
2 6 12
7 + 13 7 3 − 39 49 3 − 7 39 + 7 39 − 13 3
S = p ⋅r = ⋅ = = 3 3 u.a.
2 6 12
358
SABC = (p − a) ⋅ ra = (p − b ) ⋅ rb = (p − c ) ⋅ rc
Demonstração: abc 3 ⋅ 4 ⋅ 13
=S = = 3 3 u.a.
Na figura AD = p – a e AT = p. 4R 39
4⋅
ID AD r p−a 3
∆ADI ~ ∆ATIA ⇒ = ⇒ = ⇔ p ⋅ r = (p − a) ⋅ ra ⇒ SABC = (p − a) ⋅ ra
IA T AT ra p
p ⋅ r = (p − a) ⋅ ra ⇒ SABC = (p − a) ⋅ ra A área de um triângulo é igual ao dobro do quadrado do raio do
círculo circunscrito multiplicado pelo produto dos senos de seus ângulos.
Demonstração:
Aplicando a lei dos senos ao ∆ABC, temos:
Demonstração: a b c
= = = 2R .
sen Aˆ senBˆ senCˆ
a ⋅ b ⋅ c 2R sen Aˆ ⋅ 2R senBˆ ⋅ 2R senCˆ
⇒ SABC = = =2R2 ⋅ sen Aˆ ⋅ senBˆ ⋅ senCˆ
4R 4R
FÓRMULA DE HERON
A área de um triângulo é igual à raiz quadrada do produto do
semiperímetro pela diferença entre o semiperímetro e cada um dos
lados do triângulo.
SABC = p ⋅ (p − a ) ⋅ (p − b ) ⋅ (p − c )
ˆ = 90°.
AOF é um diâmetro do círculo circunscrito, então ACF
ABC ˆ =AC ⇒ BAD
ˆ =AFC ˆ =CAF
ˆ
2 a+b+c
onde p = é o semiperímetro do triângulo.
AB AD c hA b⋅c 2
∆BDA ~ ∆FCA ⇒ = ⇒ = ⇔ hA =
AF AC 2R b 2R
a⋅h a bc abc
SABC = A = ⋅ =
2 2 2R 4R
359
2a
a2 − b2 + c2 a2 − b2 + c2
⇒ h2A = c2 − x 2 = ( c + x )( c − x ) = c + c − =
2a 2a
21 1
a −=
2
b + c 2 ( 2ac
2
2 2 2
a − b+ c+ c− b )( 2ac − a − c a+ −= 2
b b) + c 2 c( a−+ac )− −
2 2 2 2 2
b b+c[b2 − ( a − c=
2
2)
]
⇒ hA2 =c c−2 −+ xa2 =
2 2 2 2 2 2 2
x )( c − x ) = c + ( c + x)(=c − x ) = c + =
2a 4a 2a 2a 4a 2a SABC = r ⋅ ra ⋅ rb ⋅ rc
2 1 2 1
2+)=c 1 122 (((2ac
2 2 2 b2=
) = − ca +−ac −+b= aaa+2+c−+c+b)a22b
2+ )( [
− )(2ac aa)−]2 c−)(c 2ba2++−= ) c1 ⋅)−( 2p [ )( )( ] )
2 2
−)(bc2 −)(x2ac − + bcac222+
cbb2−2−b )(( a b−+c−=2 c2b−)2 a+=
b (2a⋅ +2p
ac b
− b−+2b
2 2 2 2 2 2
c b 2p
− ( a 2 )2p − 2a=
− −2cc=
⇒4a h Ac22 −= c − x = ( c +=x )( c − x ) = c +
4a 2
4ac − =
2a 4a 2a 2a 4a 2a Demonstração:
41 1 1
2c)( b )(b− +a2a−−cc2)(+b=
−2ac c −=a=1=
b+2 )= ) 21(2⋅ap((+a2⋅ (⋅+p2p
)c2−+⋅ 2)2p
a(b ⋅ (p
)( −
a[ −
2+
2b
2cb)()−(2⋅2p
b(p−)(−−cb=
)( 2c+
2c))])(
a −
2p 2 c−)(2a b )
=
+ c2− ) a ) 1 (2 ⋅ 2p ⋅)2( 2p −2 2b
= [ )(
2 2p( − 2c )(
]
2 )2p − 2a= )
− − a + c − b b − a − c= SABC = p ⋅ r = (p − a) ⋅ ra = (p − b ) ⋅ rb = (p − c ) ⋅ rc
2
a 4a c b b
2ac + a + c − b 2ac − a − c + = a 2
b
4a24a4a2 4a24a
4 S4 =p ⋅ r ⋅ (p − a) ⋅ ra ⋅ (p − b ) ⋅ rb ⋅ (p − c ) ⋅ rc =p ⋅ (p − a) ⋅ (p − b ) ⋅ (p − c ) ⋅ r ⋅ ra ⋅ rb ⋅ rc =S2ABC ⋅ r ⋅ r
bb))(
⋅ (bp +− ac )− c )(b + c − a= ) = 12 2⋅ p⋅( a2p
a 2 +⋅c( 2p
⋅ (p −+ab)−)( ⋅ (2bp
a+ )(cb2p)−⋅−b(p)(
− 2c−b)(c+)2pa −− c2a )(=)b + c − a=) 12 ⋅ 2p ⋅ ( 2p − 2b )( 2p − 2c )( ⇒ 2p −ABC 2a=)
4a 4a ⇒ 4 p −=
( ar) ⋅⋅r(ap⋅ r−b b⋅ r)c ⋅⇒ c ) ⋅=r ⋅ rr ⋅⋅ rra ⋅⋅ rrb ⋅=
2
⇒ S4ABC =p ⋅ r ⋅ (p − a) ⋅ ra ⋅ (p − b ) ⋅ rb ⋅ (p − c ) ⋅ rc = ⇒p SS⋅ ABC (p S−ABC
ABC =p r ⋅ ( p − a ) ⋅ ra ⋅ ( p − ba) bb (cp − cABC
rc S2) ⋅ r⋅ r=
⋅ rpa ⋅ r(bp⋅ r−c a) ⋅ (p − b ) ⋅ (p − c ) ⋅ r ⋅ ra ⋅ rb ⋅ rc =S2ABC ⋅ r ⋅ r
⋅ (p − c ) 4 c
= 2 ⋅ p ⋅ (p − a) ⋅ (p − b ) ⋅ (p − c ) ⇒ S2 = r ⋅ r ⋅ r ⋅ r ⇒ S = r ⋅ r ⋅ r ⋅ r
a ABC a b c ABC a b c ⇒ SABC = r ⋅ ra ⋅ rb ⋅ rc ⇒ SABC = r ⋅ ra ⋅ rb ⋅ rc
2
2 a ⋅ hA
⇒ hA = ⋅ p ⋅ (p − a) ⋅ (p − b ) ⋅ (p − c ) ⇒ SABC = = p ⋅ (p − a) ⋅ (p − b ) ⋅ (p − c )
a 2
A área de um triângulo é igual à raiz quadrada da metade do
a ⋅ hA produto do raio do círculo circunscrito por cada uma das três alturas
⋅ (p − c ) ⇒ SABC = = p ⋅ (p − a) ⋅ (p − b ) ⋅ (p − c )
2 do triângulo.
R ⋅ hA ⋅ hB ⋅ hC
SABC =
2
Demonstração:
3 + 4 + 13 7 + 13
=p = abc ahA bhB chC
2 2 = = = S=
ABC
4R 2 2 2
7 + 13 7 + 13 7 + 13 7 + 13 7 + 13 13 + 1 13 − 1 7 − 13
S= ⋅ − 3 ⋅ − 4 ⋅ − 13 = ⋅ ⋅ 2SABC ⋅2S
2S ABC ABC =
2 2 2 2 2 2 ⋅ 2 ⋅ 2
hA hB hC RhAhBhC RhAhBhC
1 SABC = ⇔ 4RhAhBhCSABC = 8S3ABC ⇔ S2ABC = ⇔ SABC =
7 + 13 ++ 13
77= 13 (49
7+ + 1) ⋅ (13
− 13
13 13 −13
= 113
17) −+12S 36
7 −2S 13 732S
⋅ 12
= + ABC
313 7 + 13 13 + 1 13 − 1 4R 7 − 13 2 2
− 4 ⋅ − 13S == 4 ⋅⋅ −⋅ 3
⋅ ⋅ −⋅ 4 ⋅ ⋅ =
4 ABC ABC − 13 = ⋅ ⋅ ⋅ =
2 22 2 2 2hA 2h h2 2 2 RhA2hBhC 2 RhAhBhC
SABC = B C
⇔ 4RhAhBhCSABC = 8S3ABC ⇔ S2ABC = ⇔ SABC =
1 ( 1
3 3 = 49 − 13) ⋅ (13 −= 1) 36 ⋅ 12= 34R3 2 2
4 4
360
= BT ⋅ TC
SABC
a⋅h
Demonstração: a h SABC a h
∆ABC ~ ∆A'B'C' ⇒ = =k ⇒ = 2 = . =k 2
a' h' S a'⋅ h' a' h'
BT =− BT p =− b;p CTb; =−p =−
CT c;p r c;=− pr =− a;p SABCa; S=⋅ p =⋅
ABC rp r A 'B'C'
2
= p−⋅ (ap) ⋅−(ap)−⋅ (bp) −
⋅ (pbp)−⋅a;
(cp) S−⇒c )S2ABC
⇒ S= 2
=p ⋅ (p − a) ⋅ (p − b ) ⋅ (p − c ) =p ⋅ r ⋅ BT ⋅ CT =SABC ⋅⋅CT
BT ⋅ CT
pABCpb;⋅ (p rp ⋅ (p − a) ⋅ (p − b ) ⋅ (p − c ) =p ⋅ r ⋅ BT ⋅ CT =SABC ⋅ BT
SABC=−S=
BT CT =− p c; r =− ABC =⋅ p ABC
⇔ S = BT ⋅ CT Note que essa propriedade vale para quaisquer figuras
S⇔
⋅ (p − a) ⋅ (p − b ) ⋅ (p − c ) = ⋅ BT=
p S⋅ rABC CT⋅ CT
⋅BT
ABC = p ⋅ ( p − a )ABC
=S ⋅ (p⋅ BT
− b⋅)CT ⋅ (p − c ) ⇒ S2ABC =p ⋅ (p − a) ⋅ (p − b ) ⋅ (p − c ) =p ⋅ r ⋅ BTsemelhantes,
ABC
⋅ CT =SABC ⋅ BT
não⋅ CT
só para triângulos.
⇔ SABC =BT ⋅ CT
Exemplo: Sejam M e N pontos médios dos lados AB e AC,
respectivamente, de um triângulo ABC. Calcule a razão entre as áreas
FIGURAS EQUIVALENTES E RAZÃO dos triângulos AMN e ABC.
ENTRE ÁREAS
Figuras equivalentes são aquelas que possuem a mesma área.
Se dois triângulos possuem bases e alturas congruentes, então
eles são equivalentes.
SABC = SA 'BC
BC
MN é base média do triângulo ABC, então MN || BC e MN = .
2
2 2
S MN 1 1
MN BC ⇒ ∆AMN ∆ABC ⇒ AMN
= = =
SABC BC 2 4
Se dois triângulos são semelhantes, então a razão entre suas áreas
é o quadrado da razão de semelhança. Se dois triângulos possuem bases sobre a mesma reta e vértice
comum, então a razão entre suas áreas é igual à razão entre suas bases.
SABC a
=
SAB'C ' a'
SABC
∆ABC ~ ∆A'B'C' ⇒ k2
=
SA 'B'C '
Demonstração:
onde k é a razão de semelhança. Seja h a distância do ponto A à reta r, então h é altura do ∆ABC e
a⋅h
do ∆AB’C’. Assim, S= ABC
=2 a.
SAB'C' a'⋅ h a'
2
361
Uma consequência imediata da proposição anterior é que a razão Uma mediana divide o triângulo em duas regiões equivalentes.
entre as áreas em que uma ceviana divide um triângulo é igual à razão Seja AM a mediana relativa ao lado BC do ∆ABC.
entre as medidas dos segmentos em que essa ceviana divide o lado,
S BD SABD BD SACD CD
ou seja, ABD = ; = ; = .
SACD CD SABC BC SABC BC
SABC
S=
ABM S=
ACM
2
BD CD BD CD SABC
Pelo teorema da bissetriz interna, temos: = ⇔ = . S=
AGN S=
AGP = S=
SBGM BGP = S=
SCGM CGN
AB AC 4 5 6
S BD 4
= =
A razão entre as áreas dos triângulos ABD e ACD é ABD . Demonstração:
SACD CD 5
SABC AE
=
SBCD DE
362
SABD AB c
= =
SACD AC b
SABC
SMNP= SANP= SBMP= SCMN= S=
4
Demonstração:
Demonstração:
Basta observar que ∆MNP ≡ ∆ANP ≡ ∆BMP ≡ ∆CMN.
BD AB
As três medianas e as três bases médias de um triângulo dividem Pelo teorema das bissetrizes, temos: = . Logo,
SABD BD AB c CD AC
1 = = = .
o triângulo em 12 triângulos, 6 deles equivalentes a da área do SACD CD AC b
1 8
triângulo e 6 deles equivalentes a da área do triângulo. Se dois triângulos possuem um ângulo comum, então a razão
24
entre suas áreas é igual à razão entre os produtos dos lados adjacentes
Sejam M, N e P os pontos médios dos lados do ∆ABC, então a esse ângulo.
SADE AD ⋅ AE
=
SABC AB ⋅ AC
Demonstração:
SABC AD ⋅ AE
SAPA= SANA= SBMB= SBPB= SCMC= SCNC= =
3s sen α
SADE 2 AD ⋅ AE
1 1 1 1 1 1
8 = =
SABC AB ⋅ AC AB ⋅ AC
SABC sen α
SA1GP= SA1GN= SB1GM= SB1GP= SC1GM= SC1GN= s= 2
24
Demonstração: QUADRILÁTEROS
Os pontos A1, B1 e C1 são pontos médios de PN, MN e MP,
respectivamente. QUADRADO
AM
2 1 2 1 AM AA1 A área do quadrado
SA1AN éAigual
A ao seu lado elevado ao quadrado.
AG =AM ∧ AA1 =AM ⇒ A1G = AG − AA1 = − AM = ⇒ =2 =⇒ 3 =1 = 3
3 2 3 2 6 A1G AM SA1GN A1G
AM 6
2 1 AM AA1 2 SA1AN A1A
=
AG − AA1 =
− AM = ⇒ = =⇒ 3 = = 3
3 2 6 A1G AM SA1GN A1G
6
Analogamente, temos
SA1AN SA1AP SB1BM SB1BP SC1CM SC1CN
= = = = = = 3
SA1GN SA1GP SB1GM SB1GP SC1GM SC1GN
SABC SABC
SAPN =
SAPA1 + SANA1 =
2 ⋅ SANA1 = ⇒ SANA1 =
4 8
SA1GN 1 1 S S
=⇒ SA1GN =⋅ ABC =ABC Seja o lado do quadrado ABCD, então sua área é SABCD = 2.
SANA1 3 3 8 24
363
Demonstração: 2 2 22 2 2 2 2 2 2 2
AE⋅⋅BE
AE BE
AEsen ⋅ CE
⋅ BEθθ++BEBE⋅ CE ⋅ CE
BE sen CECE⋅ DE⋅ DE ⋅ DE DE ⋅DEAE⋅ AE ⋅ AEθ
Inicialmente, cabe observar que o losango possui diagonais
== = 22 sen sen θ2+2 sen + θ + CE
θ +θsen θ +θ + =
sensen =DEθsen
sen
perpendiculares. Assim, 2 2 2 2 2 sen2θ +2 2= sen θ
AE ⋅⋅((BE ++(DE )) CE ⋅ (BE
⋅ ( + DE
+ ) ) (BE(+BE
DE+ (
) DEAE) (
+ CE ) CE )
=
AC ⋅ BM AC ⋅ MD AC ⋅ (BM + MD)=
AE BE DE
AE ⋅ BE +sen DEθ)θ+ + = CE BE DE
CE ⋅ (BEsen θ )θ
+ sen
DE (=
BE += DE ) (+AE
AE CE )θ
sen+θsen
SABCD = SABC + SACD = + =
AC ⋅ BD p ⋅ q
= = = 22
sen sen θ += 2 2= sen θ 2 2 = sen θ
2 2 2 2 2 AC ⋅ BD 2 2 2
p ⋅ q
MD AC ⋅ (BM + MD) AC ⋅ BD p ⋅ q = AC ⋅ AC
=
BD
= ⋅ BD
sen θθ p ⋅ q senp ⋅θq
= = = = 22 = sen = sen2θ2 sen θsen θ
2 2 2 2 2
AB ⋅ h CD ⋅ h ( AB + CD) (B + b )
SABCD= SABC + SACD= + = ⋅ h= ⋅h
2 2 2 2
364
AB ⋅ OH BC ⋅ OE CD ⋅ OF DA ⋅ OG 2
SABCD = SAOB + SBOC + SCOD + SDOA =
+ + + = ⇒ sen
= Aˆ (p − a)(p − b )(p − c )(p − d)
2 2 2 2 ad + bc
a⋅r b⋅r c ⋅r d⋅r a+b + c + d ad + bc
= + + + =
r⋅ =p ⋅r ad bc
2 2 2 2 2 SABCD = SABD + SBCD = senAˆ + senCˆ = senAˆ =
2 2 2
Note que essa propriedade S é válida ad
para qualquer polígono ad +ˆ bc
ˆ + bc senCˆ = ad + bc=senA 2
ABCD = SABD + SBCD = senA = ⋅ (p − a)(p − b )(p − c )(p − d) = (p − a)(p − b )(p − c )(p − d)
circunscritível. 2 2 2 2 ad + bc
ad + bc 2
= ⋅ (p − a)(p − b )(p − c )(p − d) = (p − a)(p − b )(p − c )(p − d)
QUADRILÁTERO INSCRITÍVEL 2 ad + bc
QUADRILÁTERO INSCRITÍVEL E
CIRCUNSCRITÍVEL
A área do quadrilátero inscritível e circunscritível é igual à raiz
quadrada do produto dos seus lados.
Seja o quadrilátero inscritível ABCD de lados AB = a, BC = b, Seja o quadrilátero inscritível e circunscritível ABCD de lados
a+b+c +d
CD = c e DA = d, e semiperímetro p = , então sua área é AB = a, BC = b, CD = c e DA = d, então sua área é S = abcd .
2
SABCD = (p − a)(p − b )(p − c )(p − d) . Demonstração:
Como o #ABCD é circunscritível, então, pelo teorema de Pitot,
Demonstração: temos: a + c = b + d = p. Assim, a = p - c, c = p – a, b = p – d e
d = p – b.
Aplicando a lei dos cossenos no ∆ABD, temos:
Utilizando a fórmula para o cálculo da área do quadrilátero
BD2 = a2 + d2 − 2ad ⋅ cos Aˆ (*) inscritível, temos:
Aplicando a lei dos cossenos no ∆BCD, temos:
SABCD = (p − a)(p − b )(p − c )(p − d) = abcd .
BD2 = b2 + c2 − 2bc ⋅ cosCˆ (**)
Como o #ABCD é inscritível, então
Aˆ + Cˆ =180 ⇒ cosCˆ = − cos Aˆ ∧ senCˆ =senAˆ .
POLÍGONO REGULAR
A área de um polígono regular é igual ao produto do semiperímetro
Igualando (*) e (**), temos:
pelo apótema.
a2 + d2 − 2ad ⋅ cos Aˆ = BD2 = b2 + c2 − 2bc ⋅ ( − cos Aˆ )
2 ( ad + bc ) cos Aˆ = a2 − b2 − c2 + d2
2
a2 − b2 − c2 + d2
sen2 Aˆ =
1 − cos2 Aˆ =
1− =
2 ( ad + bc )
4 ( ad + bc ) − ( a2 − b2 − c2 + d2 )
2 2
=
4 ( ad + bc )
2
( a + d + b − c )( a + d − b + c )(b + c + a − d)(b + c − a + d)
=
4 ( ad + bc )
2
Seja um polígono regular de semiperímetro p e apótema a, então
sua área é S= p ⋅ a .
( 2p − 2c )( 2p − 2b )( 2p − 2d)( 2p − 2a)
=
4 ( ad + bc )
2
Demonstração:
4 (p − a)(p − b )(p − c )(p − d) Seja um polígono regular de gênero n, lado x e apótema a.
=
( ad + bc )2 Ele pode ser dividido em n triângulos isósceles de vértice no centro
do círculo circunscrito ao polígono, cuja base é o lado e a altura é
365
Seja um círculo de raio R, então sua área é S = π ⋅ R2 . Seja um segmento circular de α em radianos e de raio R, então
sua área é
Demonstração:
R2 (
Observe que a área do círculo pode ser calculada considerando-o Ssegmento =
α Ssetor α − Striângulo= ⋅ α − sen α )
2
um polígono regular cujo número de lado tende ao infinito. Assim, sua
2πR
área é p produto do seu semiperímetro = πR pelo seu apótema R,
2 Exercício Resolvido
ou seja, S = πR ⋅ R = π ⋅ R2.
01. Aumentando os lados de um quadrado de 10% a sua área
SETOR CIRCULAR aumenta de
Um setor circular é a região da circunferência delimitada por a) 10%
dois raios e um arco e é caracterizado pelo ângulo central por ele b) 20%
determinado. c) 21%
A área do setor circular é igual à metade do produto do quadrado d) 22%
do raio pelo ângulo central em radianos.
e) 25%
Resolução: C
A1 = x 2
A 2 = (1,1x)2
A 2 = 1,21x 2
366
02. Catarina desenha um quadrado com lado de 10 cm. Ela liga 04. Na figura a seguir, há 4 circunferências concêntricas cujos raios
os pontos médios dos lados do quadrado para obter um quadrado medem 1,0 cm; 0,9 cm; 0,8 cm; 0,7 cm.
menor. Qual é a área do quadrado menor?
a) 10 cm²
b) 20 cm²
c) 25 cm²
d) 40 cm²
e) 50 cm²
Resolução: E
A área da região sombreada, em cm², é
Ligando os pontos médios de dois lados adjacentes do quadrado
(use 3 como aproximação para π)
de lado 10 cm, obtemos um triângulo retângulo cujos catetos
medem ambos 5 cm e cuja hipotenusa é o lado do quadrado
menor, de medida x. Então, pelo Teorema de Pitágoras, a) 1,02. c) 1,92.
x² = 5² + 5² ⇔ x² = 50. Mas a área desse quadrado é x², logo vale b) 1,59. d) 2,25.
50 cm². Podemos resolver o problema quadriculando o quadrado
maior e somando as áreas que compõem o quadrado interno.
Resolução: A
Calculando:
Shachurada1 = π ⋅ (1,0 ) − π ⋅ ( 0,9 ) = 0,19π
2 2
⇒ 0,19π + 0,15
=π 0,34 π ≈ 1,02 cm2
Shachurada1 = π ⋅ (1,0 ) − π S⋅ ( 0,9 ) = =0,19
2 2
π ⋅ (π0,8 )⇒−0,19
π ⋅ (π )0,15
2 2
hachurada2 0,7
+ ==0,15
π π π =≈ 1,02 cm2
0,34
Shachurada2 = π ⋅ ( 0,8 ) − π ⋅ ( 0,7) = 0,15π
2 2
Exercício Resolvido
Resolução: A
Área de cada capa de caderno = 30 ⋅ 20 = 600 cm²
Área de 7 cadernos = 7 ⋅ 600 = 4200 cm²
Serão necessários 4200 cm² de cartolina para encadernar os
cadernos.
1 1
a) . d) .
5 2
1 2
b) . e) .
4 3
1
c) .
3
367
EXERCÍCIOS DE 05. (CFN) Com base na figura abaixo, determine a área da figura
FIXAÇÃO hachurada.
28 mm
38 mm 38 mm
01. (CFN) Nas figuras abaixo, as medidas são dadas na mesma
unidade de medida.
58 mm
03. (CFN) Com base na figura abaixo, determine a área da figura 08. (CFN) Sendo E um ponto qualquer do lado CD do retângulo
hachurada. ABCD, a área do triângulo hachurado será
368
10. (CFN) Determine a área da região hachurada na figura abaixo, 05. (EEAR) Um trapézio isósceles tem bases medindo 12 cm e 20 cm.
onde AM = MB. Se a medida de um de seus lados oblíquos é 5 cm, então sua área,
em cm², é
a) 25. b) 39. c) 48. d) 54.
02. (EAM) Analise a figura a seguir. 10. (EEAR) Os lados de um triângulo medem 7 cm, 8 cm e 9 cm. A
área desse triângulo, em cm², é
a) 12 3. b) 12 5. c) 8 2. d) 8 3.
a) 22 3 b) 22 c) 13 + 4 3 d) 11 e) 11 3
369
14. (EEAR) A malha da figura abaixo é formada por losangos cujas 20. (AFA) Considere, no triângulo ABC abaixo, os pontos P ∈ AB,
diagonais medem 0,50 cm e 2,00 cm. A área hachurada é de _____cm². Q ∈ BC, R ∈ AC e os segmentos PQ e QR paralelos, respectivamente,
a AC e AB.
a) 20 b) 22 c) 23 d) 25
18. (EEAR) Na figura, os arcos que limitam a região sombreada são Logo pode-se concluir, corretamente, que:
arcos de circunferências de raio R e centrados nos vértices do quadrado a) apenas a afirmativa I é verdadeira.
ABCD. Se o lado do quadrado mede 2R e considerando π = 3, então b) apenas as afirmativas I e II são verdadeiras.
a razão entre a área sombreada e a área branca é
c) apenas as afirmativas I e III são verdadeiras.
d) apenas as afirmativas II e III são verdadeiras.
e) as afirmativas I, II e III são verdadeiras.
370
25. (CN) O triângulo ADE da figura é equivalente ao quadrilátero 29. (CN) Considere a figura abaixo.
2
BCDE. Se AE = AB, então AD é qual fração de AC?
3
2 4
a) d)
3 5
3 5
b) e) S (MPQ )
4 8 A razão , entre as áreas dos triângulos MPQ e ABC, é
S ( ABC)
1 7 8
c) a) d)
2 12 15
5 7
26. (CN) Num triângulo retângulo ABC de catetos AB = 8 e AC = 6, a b) e)
12 8
mediana AM intercepta a bissetriz BD no ponto E. A área do triângulo
BME é expressa pelo número real x, tal que: 7
c)
a) 3,5 ≤ x ≤ 4,0 d) 5,0 < x ≤ 5,5 15
r2
a)
24
(
9 3 − 4π )
r2
b)
24
(
15 3 − 4 π )
5 7 r2
a)
2
cm2 d)
2
cm2 c)
24
(
6 3 − 4π )
35 35 r2
b)
12
cm2 e)
8
cm2 d)
24
(
4 3 − 4π )
2
c) 3 cm
31. Na figura abaixo, P é o ponto médio do lado DE do hexágono
regular ABCDEF.
AB
28. (CN) Num paralelogramo ABCD de altura CP = 3, a razão = 2.
BC
Seja ‘M’ o ponto médio de AB e ‘P’ o pé da altura de ABCD baixada
sobre o prolongamento de AB, a partir de C. Sabe-se que a razão
( )
entre as áreas dos triângulos MPC e ADM é S MPC = 2 + 3 . A área
do triângulo BPC é igual a S ( ADM ) 2
15 3 3 3
a) d)
2 2
9 3 3
b) e) A razão entre as áreas do quadrilátero BCDP e do hexágono é:
2 2
a) 3/7. c) 1/4. e) 1/2.
5 3 b) 2/5. d) 1/3.
c)
2
371
32. (CN) As diagonais AC, BD, CE, DF, EA e FB de um hexágono regular AD, AB e BC são arcos de circunferência com centro em O2, O e O1,
ABCDEF interceptam-se formando outro hexágono A’B’C’D’E’F’ respectivamente, cujos raios medem 2r.
conforme a figura abaixo. Qual a razão entre as áreas do maior e a do Das figuras abaixo, a única em que a área sombreada NÃO é igual a S, é
menor hexágono?
a)
Circunferência de diâmetro
AB e semicircunferências de
diâmetros OA e OB .
3 b)
a) 2 b) 3 c) d) 2 e) 3
2
d)
a)
4
3
(2 3−π ) c)
4
3
( 3−π ) e)
4
3
(
6 3−π )
b)
4
3
(3 3−π ) d)
4
3
(4 3−π )
36. A borda da sombra na Lua é sempre um arco de círculo. Em
um certo dia, a Lua é vista com a sombra passando por pontos
35. (EPCAR) Considere a área S da parte sombreada no triângulo
diametralmente opostos. Se o centro do arco de círculo que forma a
retângulo isósceles OO1O2.
sombra está sobre a circunferência da Lua, determine a proporção da
Lua que não está na sombra.
1 1 1 1 π −1
a) b) c) d) e)
4 3 π π +1 π
372
37. (AFA) Considere num mesmo plano os pontos da figura abaixo, 42. (CMRJ) Um aluno do CMRJ traçou uma circunferência de raio R
de tal forma que: cm e dividiu o círculo correspondente em duas regiões, usando uma
I. AW ≡ CW ≡ EW ≡ GW ≡ IW ≡ LW ≡ NW ≡ PW corda AB de comprimento R 3 cm, conforme mostra a figura abaixo.
Sabendo que a área da região sombreada é ( 4 π − 3 3 ) cm2, então, a
II. BW ≡ DW ≡ FW ≡ HW ≡ JW ≡ MW ≡ OW ≡ QW medida de R é:
≡ BWC
III. AWB ≡ CWD
≡ ≡ PWQ
≡ QWA
IV. PC ≡ AE ≡ CG ≡ EI ≡ GL ≡ IN ≡ NA ≡ LP ≡ a
A área da região sombreada da figura, em função de a, é:
a) 12a2 − 8a2 2 d) 6a2 − 4a2 2
b) 6a2 + 4a2 2 e) 6a2
c) 12a + 8a
2 2
2 a) 2 3 c) 2π 3 e) (5π − 3)
3 d) 3π
b)
38. (EPCAR) Num semicírculo está inscrito um trapézio isósceles. A 2
base maior é o diâmetro, e a menor é o lado do triângulo equilátero,
inscrito no círculo de mesmo raio, cujo apótema vale 6. A área do 43. (CN 2013) Observe a figura a seguir.
trapézio é igual a:
a) 12(1 + 3 ). c) 36(2 + 3 ).
b) 12. d) 36.
2S S S
a) c) e)
π+ 2 7π 3 15 18 21
a) π − 3 c) e) −
2 6 2 S 7S
b) d)
π+ 3 10 30
b) π − 2 d)
2
373
45. (EFOMM) João construiu um círculo de papel com centro O e raio 03. (CN) No triângulo ABC, retângulo em A, da figura, AB = c,
4cm (Figura 1). Traçou dois diâmetros AC e BD perpendiculares e, em AC = b, AM = 2 e AH é a altura relativa ao lado BC. Qual é a área do
seguida, dobrou o papel fazendo coincidir A, O e C, conforme sugere triângulo AHM?
a Figura 2.
bc bc2 bc
a) c) e)
b2 + c2 b + c2
2
b + c2
2
b2c2 b2c2
b) d)
b2 + c2 b2 + c2
A área da parte do círculo não encoberta pelas dobras, sombreada na
figura 2, é igual a
04. (CN) Em um triângulo de vértices A, B e C, retângulo em A, os
1
a) ( 96 − 16π ) cm2 catetos AB e AC medem respectivamente 6 3 cm e 6 cm. Traça-
3
se o segmento AM , com M pertencente e interno ao segmento BC
1
b) (16π − 48 ) cm2 ˆ mede 15°, a razão entre as áreas dos
. Sabendo-se que ângulo MAC
3
triângulos AMC e ABC é:
c)
1
3
(
16π − 12 3 cm2 ) a)
3 +1
d)
2− 3
2 2
d)
1
3
(
16π + 12 3 cm2 ) 3 −1 e) impossível de se determinar
b) com apenas esses dados.
2
e)
1
3
(
48 3 − 16π cm2 )
2+ 3
c)
2
a) 225 7 c) 150 7 e) 75 7
01. (CN) Dado um trapézio qualquer, de bases 6 e 8, traça-se 375 d) 125 7
b) 7
paralelamente às bases um segmento de medida x que o divide em 2
outros dois trapézios equivalentes. Podemos afirmar que:
06. (EN) As circunferências da figura abaixo possuem centro nos pontos
a) x = 6,5 d) x = 5 2 T e Q, têm raios 3cm e 2cm, respectivamente, são tangentes entre si e
b) x = 4 3 tangenciam os lados do quadrado ABCD nos pontos P, R, S e U.
e) x = 7,5
c) x =7
374
(2 3 − π )( 2 3 − 3) 2
2
b) R
4
(3 3 − π )( 3 3 − 3) 2
2
c) R
2
(3 3 − π )( 3 3 − 3) 2
2
d) R
4
(π − 3 )( 3 − 3 ) 2
2
e) R
2
D’ C’
D
2 (CN) Num paralelogramo ABCD de altura CP = 3, a razão
AB
= 2. Seja ‘M’ o ponto médio de AB e ‘P’ o pé da altura
BC
C de ABCD baixada sobre o prolongamento de AB, a partir de C.
E B’
E’ Sabe-se que a razão entre as áreas dos triângulos MPC e ADM é
B S (MPC ) 2 + 3
= . A área do triângulo BPC é igual a:
F S ( ADM) 2
A
15 3 5 3 3
a) c) e)
F’ A’ 2 2 2
a) 25 d) 50 9 3 3 3
b) d)
2 2
b) 30 e) 75
c) 45
a) 4π − 3 3 d) 5π − 6 3 b) 35 cm2 e)
35
cm2
12 8
b) 5π − 4 3 e) 5π − 5 3
c) 3 cm²
c) 4π − 6 3
375
e de raios a.
eF
arcos de circunferência AB,BC,CD,DE,EF G congruentes
02. B 04. A
ANOTAÇÕES
(
b) 7a 3π − 2 3
12
)
7a2
c)
6
(
3π − 2 3 )
a2
d)
12
(
3π − 2 3 )
376
1
1 = ⋅ ( ângulo reto ) ⇔ 1ângulo reto =
90 COMPRIMENTO DO ARCO DE CIRCUNFERÊNCIA
90
1ângulo raso = 180
1ângulo de uma volta = 360
Submúltiplos do grau:
1
Minuto: 1' = ⋅ 1 ⇔ 1 = 60'
60
1
Segundo: 1'' = ⋅ 1' ⇔ 1' = 60'' ⇔ 1 = 3600''
60
Exemplo:
180°
Calcule .
48
Resolução: 2parco = α ⋅ R , onde α em radianos
180°
= 3,75° = 3° + 0,75 ⋅ 60' = 3°45'
48
θ πRθ
2parco = 2πR ⋅ = , onde θ em graus
SISTEMA CIRCULAR OU RADIOMÉTRICO − 360 180
RADIANOS (RAD)
O ângulo de 1 radiano (1 rad) é o ângulo central em uma
Exemplo:
circunferência de raio R que determina um arco de comprimento R
sobre essa circunferência.
π
Calcule o comprimento de um arco de circunferência de rad
em uma circunferência de raio 3 cm. 3
Resolução:
π
O comprimento do arco é =α ⋅ R = ⋅ 3 =π cm .
3
180° = π rad
377
O CICLO TRIGONOMÉTRICO
O ciclo trigonométrico é uma circunferência orientada de raio unitário
e centrada na origem. A origem do sistema de medidas é no ponto de
coordenadas A(1, 0) e o sentido positivo é o sentido anti-horário.
Exemplo:
Identifique a que quadrante pertence cada um dos arcos a seguir:
3π 9π 2π
a) c) e)
4 7 15
7π d) 265°
b)
4
Resolução:
3π π 3π
A medida dos ângulos é feita por meio de uma função dos a) ∈ QΙΙ , pois < <π
números reais sobre a circunferência, que associa a cada número real 4 2 4
θ um único ponto P sobre a circunferência. O ponto P associado ao 7π 3π 7π
número real θ é o ponto final de um percurso de comprimento θ sobre b) ∈ QΙV , pois < < 2π
4 2 4
a circunferência, a partir de A, no sentido anti-horário para θ > 0 ou
no sentido horário para θ < 0. O Ponto P associado ao número real θ 9π 5π 3π
c) ∈ QΙΙΙ , pois π < <
é chamado imagem de θ no ciclo trigonométrico. 7 4 2
Isso é como se você enrolasse a reta real na circunferência com
d) 265° ∈ QΙΙΙ , pois 180° < 265° < 270°
o zero sobre o ponto A e o sentido positivo no sentido anti-horário.
Observe que o ciclo trigonométrico tem comprimento 2π ⋅ 1 = 2π. 2π 2π π
e) ∈ QΙ , pois 0 < <
Assim, os arcos pertencentes ao intervalo [0,2π[ estão na primeira 15 15 2
volta; os arcos pertencentes ao intervalo [2π,4 π[ estão na segunda
volta; os arcos pertencentes ao intervalo [ −2π,0[ estão na volta –1; ARCOS CÔNGRUOS
e assim por diante. Como o ciclo trigonométrico tem comprimento 2π, a função que
π define o ponto P do ciclo trigonométrico associado a um número
O ciclo trigonométrico é divido em 4 quadrantes de radianos
2 real θ é periódica de período 2π, ou seja, números que diferem por
enumerados no sentido anti-horário. Assim, arcos cujas extremidades múltiplos de 2π possuem a mesma imagem no ciclo trigonométrico.
estão sobre o arco AB estão no primeiro quadrante ( Q ) ; sobre
Ι
Dois arcos são ditos côngruos quando possuem a mesma
, no segundo quadrante ( QΙΙ ) ; sobre o arco A'B'
o arco BA' , no extremidade no ciclo trigonométrico.
terceiro quadrante ( Q ΙΙΙ ) e sobre o arco
B'A , no quarto quadrante
Assim, dois arcos α e β, expressos em radianos, são côngruos
( Q ΙV ) .
( α ≡ β ) se, e somente se, α − β = 2π ⋅ k para algum k ∈ .
Para arcos no intervalo [0,2π] (primeira volta), os arcos do Da mesma forma, dois arcos α e β, expressos em graus, são
π côngruos ( α ≡ β ) se, e somente se, α −=
β 360° ⋅ k para algum
primeiro quadrante pertencem ao intervalo 0, , os arcos do
2 k∈ .
π
segundo quadrante pertencem ao intervalo , π , os arcos do
2 α ≡ β ⇔ α − β= 2k ⋅ π, k ∈ (radianos )
3π
terceiro quadrante pertencem ao intervalo π, e os arcos do
2
3π β 360° ⋅ π, k ∈ ( graus )
α ≡ β ⇔ α −=
quarto quadrante pertencem ao intervalo ,2π .
2
378
Exemplo: Exemplo:
Marque no ciclo trigonométrico a imagem de cada um dos Encontre a primeira determinação positiva dos seguintes arcos.
números a seguir e identifique os arcos côngruos. 35π
a)
7π 4
a)
3
b) 25π
19π 6
b)
4 40π
c) −
5π 3
c) −
4 d) 2880°
11π e) –1200°
d) −
4
5π Resolução:
e) −
3 35π 3π
a) A primeira determinação positiva de é , pois
14 π 4 4
f) 35π 32π + 3π 3π
3 = = + 2π ⋅ 4 .
4 4 4
Resolução:
25π π
7π π 6π π b) A primeira determinação positiva de é , pois
a) = + = + 2π 25π π + 24 π π 6 6
3 3 3 3 = = + 2π ⋅ 2 .
6 6 6
19π 3π + 16π 3π
b) = = + 2π ⋅ 2 40π 2π
4 4 4 c) A primeira determinação positiva de − é , pois
40π −42π + 2π 2π 3 3
5π 3π − 8π 3π − = = + 2π ⋅ ( −7) .
c) − = = + 2π ⋅ ( −1) 3 3 3
4 4 4
11π 5π − 16π 5π d) A primeira determinação positiva de 2730° é 210°, pois
d) − = = + 2π ⋅ ( −2)
4 4 4 =
2730 ° 360° ⋅ 7 + 210° .
5π π − 6π π e) A primeira determinação positiva de –1200° é 240°,pois
e) − = = + 2π ⋅ ( −1)
3 3 3 −1200
= ° 360° ⋅ ( −4 ) + 240° .
14 π 2π + 12π 2π
f) = = + 2π ⋅ 2
3 3 3 LINHAS TRIGONOMÉTRICAS DE UM ÂNGULO
QUALQUER
SENO E COSSENO
Seja P a imagem de um ângulo θ no ciclo trigonométrico. Define-
se o seno do ângulo θ como a ordenada de P e o cosseno de θ como
a abscissa de P.
Assim, para obter o seno de θ, devemos projetar P sobre o eixo
vertical Oy, denominado eixo dos senos, e, para obter o cosseno de
θ, devemos projetar P sobre o eixo horizontal Ox, denominado eixo
dos cossenos.
Na figura a seguir, temos:
379
sen θ ∈ [ −1,1] , ∀θ ∈
cos θ ∈ [ −1,1] , ∀θ ∈
tg θ =AP1
cotg θ =BP2
380
Essa demonstração foi feita para um ângulo no primeiro Na figura a seguir, temos:
quadrante, para verificar que essa relação vale para qualquer ângulo,
basta verificar que os sinais em cada quadrante satisfazem essa
condição.
Portanto, para um ângulo θ qualquer, no qual as linhas
trigonométricas estejam definidas, valem as relações:
sen θ cos θ 1
=tg θ = cotg θ = cotg θ
cos θ sen θ tg θ
381
Resolução:
2
1 1 8
sen2 θ + cos2 θ = 1 ⇒ + cos2 θ = 1 ⇔ cos2 θ = 1 − =
3 9 9
Como θ é um ângulo agudo, então 0 < cos θ < 1 . Assim, temos:
2 2
cos θ = .
3
Exemplo:
Sabendo que a tangente de um ângulo agudo é igual a 2, calcule
o seu cosseno.
Resolução:
1 1
1 + tg=
2
θ sec2 θ ⇒ 1 + =
22 sec2 θ ⇔ sec=
2
θ = 5 ⇔ cos=
2
θ
cos2 θ 5
Como θ é um ângulo agudo, então 0 < cos θ < 1 . Assim, temos:
1 5
cos=
θ = .
5 5
Resolução:
2
1 1 8
sen2 θ + cos2 θ = 1 ⇒ + cos2 θ = 1 ⇔ cos2 θ = 1 − =
3 9 9
3π 2 2
Como θ ∈ π, , então cos θ < 0. Assim, temos: cos θ = − .
2 3
REDUÇÕES AO 1º QUADRANTE
REDUÇÃO DO 2º AO PARA O 1º QUADRANTE
Pelo teorema de Pitágoras, sabemos que π
Dado o número α tal que < α < π , seja P´ o ponto de α no ciclo.
2
sen x + cos
2
=
2
x 1 ⇔ sen x + cos
2 2
= 2
x 1
Seja P o ponto do círculo, simétrico de P´ em relação ao eixo dos senos.
Neste quadrante temos os valores de seno e cosseno
Assim, para um ângulo agudo θ, podemos escrever:
respectivamente positivos e negativos.
Temos, então:
sen2 θ + cos2 θ =1
(relação fundamental da Trigonometria)
sen2 θ 1
+
= 1 ⇔ 1 + tg=
2
θ sec2 θ
cos2 θ cos2 θ
cos2 θ 1
1+ = ⇔ 1 + cotg
= 2
θ cossec2 θ
sen2 θ sen2 θ
1 + tg=
2
θ sec2 θ
1 + cotg
= 2
θ cossec2 θ + AP'
= + AP'
= 180°
AP π rad ou AP
382
e AP'
Ou seja AP são suplementares. Vemos que P’ e P são opostos pelo diâmetro então se voltarmos,
a partir de P’, π rad ou 180° chegaremos em P.
= AP
P'C
= π − AP'
AP
Sendo assim:
sen α = − sen( α − π)
=
cos sec( α ) cos sec( π − α ) REDUÇÃO DO 4º AO PARA O 1º QUADRANTE
3π
Dado o número α tal que < α < 2π , seja P´ o ponto de α no
2
REDUÇÃO DO 3º AO PARA O 1º QUADRANTE ciclo. Seja P o ponto do círculo, simétrico de P´ em relação ao eixo dos
3π cossenos.
Dado o número α tal que π < α < , seja P´ o ponto de α no
2 Neste quadrante temos os valores de seno e cosseno
ciclo. Seja P o ponto do círculo, simétrico de P´ em relação ao centro. respectivamente negativos e positivos.
Neste quadrante temos os valores de seno e cosseno negativos. Temos, então:
Temos, então:
383
2π 2π π 1
cos = −cos π − = −cos = −
3 3 3 2
3π 3π π 2
sen = sen π − = sen=
4 4 4 2
3π 3π π 2
cos = −cos π − = −cos = −
4 4 4 2
5π 5π π 1
sen = sen π − = sen=
6 6 6 2
5π 5π π 3
cos = −cos π − = −cos = −
6 6 6 2
3º QUADRANTE
7π 7π π 1
sen = −sen − π = −sen = −
6 6 6 2
Sendo assim: 7π 7π π 3
cos = −cos − π = −cos = −
sen α =− sen (2π − α ) 6 6 6 2
=
cos α cos (2π − α )
5π 5π π 2
sen = −sen − π − sen = −
tg α =− tg (2π − α ) 4 4 4 2
5π 5π π 2
Outras relações importantes: cos = −cos − π = −cos = −
4 4 4 2
cot g ( α ) =− cot g (2π − α )
4π 4π π 1
cos = −cos − π = −cos = −
Em resumo: 3 3 3 2
2º QUADRANTE
sen ( π − θ=
) sen θ sen (180 − θ=
) sen θ
4º QUADRANTE
cos ( π − θ ) = − cos θ cos (180 − θ ) = − cos θ
5π 5π π 3
tg ( π − θ ) = − tg θ tg (180 − θ ) = − tg θ sen = −sen 2π − = −sen = −
3 3 3 2
3º QUADRANTE
5π 5π π 1
sen ( θ − π) = −sen θ sen ( θ − 180°) = −sen θ cos= cos 2π − = =
cos
3 3 3 2
cos ( θ − π) = − cos θ cos ( θ − 180°) = − cos θ
7π 7π π 2
tg ( θ − π)= tg θ tg ( θ − 180°)= tg θ sen = −sen 2π − − sen = −
4 4 4 2
7π 7π π
4º QUADRANTE
2
sen ( 2π − θ ) = − sen θ sen ( 360 − θ ) = − sen θ cos= cos 2π − = =
cos
4 4 4 2
cos ( 2π − θ ) = − cos θ cos ( 360 − θ ) = − cos θ
11π 11π π 1
sen = −sen 2π − − sen = −
tg ( 2π − θ ) = − tg θ tg ( 360 − θ ) = − tg θ 6 6 6 2
11π 11π π 3
Vamos ver como exemplos todos as reduções nos 3 quadrantes cos= cos 2π − = =
cos
6 6 6 2
que resultam em ângulos notáveis.
384
2º QUADRANTE
3º QUADRANTE
θ ) tg (180 + ( 90 − θ=
tg ( 270 −= ) ) tg ( 90 −=
θ ) cotg θ
4º QUADRANTE
π π
Dados dois números α e β tais que 0 < α < e 0<â < e π
π 2 2 sen + θ=
cos θ
2º QUADRANTE
α + β = , teremos que: 2
2 sen ( 90° + θ=
) cos θ
π
cos + θ = − sen θ cos ( 90° + θ ) = − sen θ
sen ( α ) = cos ( β ) sen ( β ) = cos ( α ) tg ( α ) = cot g ( β ) 2
tg ( 90° + θ ) = − cotg θ
π
tg ( β ) = cot g ( α ) sec ( α ) = cos sec ( β ) sec ( β ) = cos sec ( α ) tg + θ = − cotg θ
2
2
sen ( 270° − θ ) = − cos θ
3π
π cos − θ = − sen θ cos ( 270° − θ ) = − sen θ
=
sen θ cos − θ 2
2
sen θ cos ( 90° − θ )
= tg ( 270° −=
θ ) cotg θ
3π
π cos θ sen ( 90° − θ )
=
tg −=
θ cotg θ
=
cos θ sen − θ 2
2
tg θ cotg ( 90° − θ )
=
π
=
tg θ cotg − θ 3π
2 sen + θ = − cos θ
4º QUADRANTE
2
sen ( 270° + θ ) = − cos θ
3π
Assim, usando as relações de redução ao 1º quadrante e depois cos + θ=
sen θ cos ( 270° + θ=
) sen θ
as relações acima, é possível relacionar as linhas trigonométricas dos 2
ângulos da forma 90° + θ e 270° ± θ com as linhas de θ. Entretanto, tg ( 270° + θ ) = − cotg θ
3π
podemos desenvolver também relações para fazermos essa associação tg + θ = − cotg θ
2
em um passo único, conforme a seguir:
385
FIXAÇÃO
y
a) .
x
1
b) .
x
3π y
01. (EEAR) Gabriel verificou que a medida de um ângulo é rad.
10 c) .
Essa medida é igual a x²
a) 48° y²
d) .
b) 54° x²
c) 66°
09. (EEAR) Sendo tg x = 1/t e sen x = u, uma maneira de expressar o
d) 72° valor de cos x é
a) t.
7π
02. (EEAR) O valor de rad em graus é b) u/t.
30
a) 36. c) u · t.
b) 38. d) u + t.
c) 42.
d) 46. 10. (EEAR) O valor de sen 1270° é igual a
a) – cos 10°
5π b) – sen 30°
03. (EEAR) Um arco de circunferência de rad pode ser dividido em
_____ arcos de 30°. 6 c) – sen 10°
a) 6 d) – cos 30°
b) 5
c) 4 EXERCÍCIOS DE
TREINAMENTO
d) 3
3π
04. (EEAR) Ao somar as medidas angulares 120° e rad, obtém-se
2
a medida de um arco pertencente ao ___ quadrante
sen x ⋅ sec x
a) 1º 01. (EEAR) Seja A = . com tg x ≠ 0 . Nessas condições, o
valor de A é tg x
b) 2º
c) 3º 2
a)
2
d) 4º
b) 2
05. (EEAR) Dados os ângulos de 30° e 150°, pode-se afirmar que c) 2
a) sen 30° = cos 150°. d) 1
b) sen 30° = sen 150°.
c) cos 30° = cos 150°. 02. (EEAR) Se A = tg 120° e B = tg 240°, então
d) cos 30° = – sen 150°. a) B = A.
b) B = – A.
c) B = 2A.
d) B = – 2A.
386
05. (EEAR) Considere x um arco do 3º quadrante e cotangente de x A razão entre as medidas dos segmentos AB e AC é
2 2 a) 26 3.
igual a ctg x. Se sen x = − , então o valor de =
A tg x + é
2 ctg² x
a) 3 b) 3.
b) 2 3
c) .
c) 2 2
d) 3 3
d) .
3
06. O seno de um arco de medida 2340° é igual a
a) –1 11. O valor de y = cos 150º + sen 300º – tg 225° – cos 90° é
b) –1/2 − 3−3
a) −
c) 0 2
d) 1/2 b) − 3 +1
c) − 3 −1
( 3 cos180° − 4 sen210° + 2 tg135° )
07. O número N = pertence ao d) 3 −1
intervalo (6 sen245° )
a) ] − 4 , −3[ 1
12. Se θ for um ângulo tal que 0° < θ < 90° e cos θ < , é CORRETO
b) [−3 , −2[ afirmar que: 5
c) [−2 , −1] a) 0° < θ < 30°.
d) ] − 1 , 0] b) 30° < θ < 45°.
c) 45° < θ < 60°.
23π
08. Considerando-se o arco trigonométrico α = rad, assinale a d) 60° < θ < 75°.
alternativa falsa. 3
e) 75° < θ < 90°.
a) =α 1.380°.
b) α dá três voltas e para no 4° quadrante. 13. Analise as afirmativas abaixo:
c) sen α = −sen 60°. I. cos 225º < cos 215º
d) =
cos α cos 60°. 5π 5π
II. tg > sen
e) α dá três voltas e para no 1° quadrante. 12 12
III. sen 160° > sen 172°
09. O valor de cos (2.280º) é Das afirmações acima:
1 a) todas são verdadeiras.
a) − .
2 b) todas são falsas.
1 c) somente II e III são verdadeiras.
b) .
2 d) somente II é verdadeira.
e) somente I e II são verdadeiras.
2
c) − .
2
3
d) − .
2
3
e) .
2
387
π
17. Se 0 < x < , é válido afirmar-se que:
4
π
a) sen − x = sen x
2
b) cos( π − x) = cos x A área do ∆TAB, como função de α, é dada por:
c) sen ( π + x ) =sen x 1 − sen α
a) ⋅ cos α
2
π
d) sen − x =
cos x
2 1 − cos α
b) ⋅ sen α
cos ( π + x ) =sen x 2
e)
1 − sen α
c) ⋅ tg α
53π 2
18. (ESPCEX) O valor de sen é igual a
6
a) cos 225° 1 − sen α
d) ⋅ cotg α
b) cos 150° 2
c) cos 60° 1 − sen α
e) ⋅ sen α
d) sen 210° 2
e) sen 120°
23. (EEAR) Comparando-se tg 20°, tg 110° e tg 200°, obtém-se
a) tg20° = tg 200° > tg110°.
b) tg 20° = tg 110° < tg 200°.
c) tg 20° < tg 110° < tg 200°.
d) tg 200° < tg 20° < tg 110°.
388
24. (EEAR) Se x é um arco do 1º quadrante, com sen x = a e cos x = b, 30. (AFA) Na figura abaixo, a circunferência de centro O é
senx ⋅ cos x tem medida α, 0 < α < π , e OMP é um
trigonométrica, o arco AM
então y = é
tgx ⋅ cos ( π + x ) 2
a) a triângulo retângulo em M. Esse triângulo tem por perímetro
b) b
c) –a
d) –b
10
a)
3
13 10
b)
30
c) sen2 x 2 2 2 − 2
d) A , , B ( −1,0 ) e C ,
d) cos 2x 2 2 2 2
1 3 1 − 3
e) A , , B ( −1,0 ) e C ,
2 2 2 2
389
33. (ESPCEX) O número de arcos existentes 0° e 1560° cujo seno vale 36. Considere o produto abaixo, cujos fatores são os cossenos de
2 todos os arcos trigonométricos cujas medidas, em graus, são números
é inteiros pertencentes ao intervalo [91, 269].
7
a) 6 d) 9 =P cos 91° ⋅ cos 92° ⋅ cos 93° ⋅ ... ⋅ cos 268° ⋅ cos 269°
b) 7 e) 10
c) 8 Nessas condições, é correto afirmar que
1
a) −1 < P < − .
34. Na figura, em que está representada a circunferência 4
trigonométrica, P é a extremidade de um arco trigonométrico da 1ª 1
volta cuja medida, em radianos, é igual a α. Observe que P é um ponto b) − < P < 0.
4
do 2º quadrante localizado no interior do retângulo ABCD.
c) P = 0.
1
d) 0<P < .
4
1
e) < P < 1.
4
3π
cos − a ⋅ csc( − a)
39. Simplifique y = 2 .
π
tg(π + a) ⋅ sec + a
2
a) –cos a
Sabendo que cos α = 0,8, pode-se concluir que o valor de cos β é b) sen a
a) −0, 8. d) 0, 6. c) tg a
b) 0, 8. e) −0, 2. d) –sec a
c) −0, 6. e) cossec a
390
COMBATE
40. Sendo A = , com x ≠ + kπ , k ∈ ,
π 2
então: 8sen − x
2
a) A = –1
b) 2A = 1
c) 2A + 1 = 0 15
sen x cot g x
d) 4A + 5 = 0 01. O valor da expressão y 2 2 , com x
e) 5A – 4 = 0 cos 180 x sec( x )
pertencente ao 1º quadrante, é:
a) y cos x d) y sec x
41. Determine o valor da expressão E = cos 15° + cos 30° + cos 45° +
... + cos 150° + cos 165° é: b) y sen x e) y = cos sec x
a) –2 c) y = tg x
b) 4
02. (AFA 1998) Seja P o produto dos fatores sen n cos n , onde
c) 1
n = 45, 46, 47, ,149,150 . Pode-se afirmar que:
d) 0
a) P = 0 c) 1≤P<8
e) –1
b) P = 2 90
d) 8 ≤ P < 290
3π
42. Sabendo que tgy = 3 e π < y < , calcule o valor numérico da
2 03. (ESPCEX 2012) O valor numérico da expressão
sec y − tg ( π + y)
2 2
expressão: . sec 1320 53
tg 2220 é:
2
2sen( π − y) ⋅ cot gy 2 cos
a) 1 2 3
1 3
b) −1 a) –1 c) e) −
2 2
c) 3
b) 0 d) 1
2
d) −
2
04. (EFOMM 2010) O valor numérico da expressão
e) 3 44 33
3 cos sec 2400 tg
3 4 é igual a:
π 3π 5π 7π 9π cossec2 780
43. Simplificando tg ⋅ tg ⋅ tg ⋅ tg ⋅ tg , obtém-se
20 20 20 20 20 4 3
a) 1 a) 1 c) e)
3 8
b) –1
3 1
3 b) − d)
c) 4 2
3
d) 3
05. Seja o ângulo θ tal que . Sobre a expressão
e) 0 2
29 35 23
sen cos sec
π 3 2 2 2
44. (EFOMM) Sabendo que < θ < π e que senθ = , o valor de y
2 5 sen 11 cos 13 sec 16
π
cos + θ − sen ( π − 2θ ) é igual a: pode-se afirmar que:
2
9 a) y>0 d) y 1
a)
25 b) y<0 e) y =1
39
b) − c) y cotg
25
c) 2− 2 06. (ESPCEX) O valor de (cos 165º + sen 155º + cos 145º – sen 25º +
4+ 5 cos 35º + cos 15º ) é:
d)
25 a) √2 d) 1
3− 2 b) -1 e) 1/2
e)
9 c) 0
45. A expressão a seguir onde θ é um ângulo do 3° quadrante vale: 07. Seja o ângulo θ tal que 90 180. Sobre a expressão
sen 2610 cos 3150 sec 2070
19π 21π 23π y
sen (17π − 2θ ) ⋅ sen − θ + cos + θ ⋅ sen + 2θ sen 1980 cos 2340 sec 2880
2 2 2
pode-se afirmar que:
a) sen θ
a) y>0 d) y 1
b) – sen θ
b) y<0 e) y =1
c) cos θ
c) y cotg
d) sen 2θ
e) –cos 2θ
391
08. (ESPCEX) O produto cotg x ⋅ cos x é positivo, portanto x pertence ao: EXERCÍCIOS DE COMBATE
a) 1º ou 2º quadrantes. d) 2º ou 4º quadrantes. 01. B 04. E 07. A 10. A
b) 1º ou 4º quadrantes. e) 3º ou 4º quadrantes. 02. A 05. A 08. A
c) 2º ou 3º quadrantes. 03. D 06. C 09. C
A D
β
C
O x
1 1 3 3
a) a) d) d)
4 4 2 2
1 1 2 2
b) b) e) e)
2 2 2 2
3 3
c) c)
4 4
11 x
2 sen x cotg2 x tg
10. (ITA 2009) A expressão 2 2 é
equivalente a: x
1 tg2
2
a) cos x sen2 x cotg x
b) sen x cos x tg x
c) cos2 x sen x cotg2 x
d) 1 cotg2 x sen x
GABARITO
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
01. B 04. A 07. B 10. C
02. C 05. B 08. A
03. B 06. D 09. C
EXERCÍCIOS DE TREINAMENTO
01. D 13. C 25. B 37. C
02. B 14. D 26. D 38. D
03. C 15. A 27. E 39. A
04. E 16. D 28. B 40. C
05. D 17. D 29. D 41. D
06. C 18. C 30. A 42. B
07. C 19. E 31. C 43. A
08. E 20. C 32. E 44. C
09. A 21. C 33. C 45. A
10. B 22. D 34. B
11. C 23. C 35. C
12. E 24. A 36. B
392
FÓRMULAS DE ARCO SOMA E 2 2 cos 2 2 cos cos 2 sen sen cos cos cos
DIFERENÇA 2 2 cos 2 2 cos cos 2 sen sen cos cos cos sen sen
As fórmulas a seguir permitem calcular o seno e o cosseno da
soma e da diferença de arcos. cos cos cos cos sen sen cos cos sen
cos cos cos cos sen sen cos cos sen sen cos cos sen
sen
cos sen
cos
cos
sen
cos
coscos sen sen cos cos sen sen cos cos sen sen
sen sen cos sen cos
cos cos cos sen sen sen cos cos cos cos sen
2 2 2 2
cos cos cos sen sen
sen cos cos cos cos sen sen sen cos sen cos
2 2 2 2
Demonstração:
sen cos cos cos cos sen sen sen cos sen cos
2 2 2 2
sen sen sen cos sen cos sen cos sen c
sen sen sen cos sen cos sen cos sen cos
sen sen sen cos sen cos sen cos sen cos
Demonstração:
sen sen cos sen cos
Sejam Q, R e S a imagem no ciclo trigonométrico de arcos com tg
primeira determinação positiva α, (α + β) e (–β), respectivamente. cos cos cos sen sen
= QS
Logo, AR , o que implica AR = QS. sen cos sen cos cos cos
As coordenadas desses pontos são dadas por: cos cos sen sen cos coss
Q cos ,sen , R cos ,sen e sen sen
S cos ,sen cos , sen . cos cos tg tg
sen sen 1 tg tg
Aplicando a fórmula da distância entre pontos, temos: 1
cos cos
AR QS cos 1 sen 0 cos cos sen sen
2 2 2 2
tg tg
t tg
1
2
sen
0
2
cos cos
2
sen sen
2
1 tg tg
tg tg tg tg
cos2 2 cos 1 sen2 cos2 2 cos cos cos
2
1 sen 2
tg tg
1sen
2 sen
tg sen 2
tg
s 1 sen2 cos2 2 cos cos cos2 sen2 2 sen sen sen2
393
01. Calcule o seno, o cosseno e a tangente de 15°. cos2 sen2 cos 2 cos2 sen2
cos2 1 cos2 2 cos2 1 cos 2
Resolução:
cos2 sen2 1 sen2 sen2 1 2 sen2
sen15 sen 45 30
tg tg 2 tg
sen 45 cos 30 sen 30 cos 45 tg 2 tg
1 tg tg 1 tg2
2 3 1 2 6 2
2 2 2 2 4
Note que a fórmula de tg 2α só é válida se 2 k, k .
cos 15 cos 45 30 2
cos 45 cos 30 sen 30 sen 45 As fórmulas a seguir permitem calcular o seno, o cosseno e a
tangente do triplo de um arco.
2 3 1 2 6 2
2 2 2 2 4
tg 3
tg 45 tg 30 sen 3 cos 3
tg15 tg 45 30 3 tg tg3
1 tg 45 tg 30 3 sen 4 sen3 4 cos3 3 cos
1 3 tg2
3
1
3 3 3 3
2
3 Demonstração:
3 3 3 93
1 1 sen 3 sen 2 sen 2 cos sen cos 2
3
12 6 3 2 sen cos cos sen 1 2 sen2
2 3
6 2 sen 1 sen2 sen 2 sen3
3 sen 4 sen3
a2 b2 sen x
1 cos
sen
a2 b2 y a2 b2 2 2
1 cos
cos
FÓRMULAS DE ARCO DOBRO E TRIPLO 2 2
As fórmulas a seguir permitem calcular o seno, o cosseno e a 1 cos
tangente do dobro de um arco. tg
2 1 cos
cos 2
sen 2 cos2 sen2 2 tg Demonstração:
tg 2
2 sen cos 2
2 cos 1 1 tg2
cos cos 2 2 cos2 1
1 2 sen2 2 2
cos 1 cos 1
Demonstração: cos2 cos
2 2 2 2
sen 2 sen
sen cos sen cos 2 sen cos
394
Exercício Resolvido
cos cos 2 1 2 sen2
2 2
03. (UNIFESO 2006) Se x é a medida de um arco do primeiro
1 cos 1 cos quadrante e se sen x = 3 cos x, então sen (2x) é igual a
sen2 sen
2 2 2 2
5 1+ 5 3
1 cos a) c) e)
sen 5 5 2
2 2 1 cos
tg 3 4
2 cos 1 cos 1 cos b) d)
5 5
2 2
Resolução: B
Exercício Resolvido
sen x 3 cos x tg x 3
π 2 tg x 23 3
02. Calcule o seno, o cosseno e a tangente de . sen 2x
8 1 tg2 x 1 32 5
Resolução:
A fórmula seguinte permite calcular a tangente da metade de um
ângulo conhecendo-se o seno e o cosseno do ângulo.
Como Q , então todas as suas linhas trigonométricas são
8
positivas. x sen x
tg
2 2 1 cos x
1 cos 1
4 4 2 2 2
sen sen
8 2 2 2 2 Demonstração:
2 x x x x x
1 cos 1 2 sen cos 2 sen cos sen
4 4 2 2 2 sen x 2 2 2 2 2 tg x
cos cos
8 2 2 2 2 1 cos x x x x 2
1 2 cos2 1 2 cos2 cos
2 2 2
2
1 cos 1
4 4 2 Essa relação pode ser facilmente identificada no ciclo trigonométrico
tg tg
8 2 1 cos
2 para ângulos agudos. Basta fazer AOP ˆ = x, o que implica AAˆ ’P = x
1 2
4 2 x
(ângulo inscrito) e podemos calcular a tg dividindo o cateto oposto
2 2 2 2 2 2 sen x pelo cateto adjacente 1 + cos x. 2
2 1
2 2 2 2 42
FÓRMULAS DE PROSTAFÉRESE
OU DE WERNER
FÓRMULAS DE DUPLICAÇÃO As fórmulas de Prostaférese ou de Werner permitem transformar
USANDO TANGENTE somas ou diferenças de senos, cossenos e tangentes em produtos ou
vice-versa.
As seguintes fórmulas permitem calcular o seno e o cosseno de
um arco conhecendo-se a tangente do seu arco metade. As fórmulas a seguir permitem transformar somas e diferenças
em produtos.
x x
2 tg 1 tg2
sen x 2 cos x 2 pq pq
x x sen p sen q 2 sen cos
1 tg2 1 tg2 2 2
2 2
pq pq
sen p sen q 2 sen cos
Demonstração: 2 2
x
sen
x x 2 cos2 x
sen x 2 sen cos 2
2 2 x 2
cos pq pq
2 cos p cos q 2 cos cos
x x 2 2
2 tg 2 tg
2 2 pq pq
x x cos p cos q 2 sen sen
sec2 1 tg2 2 2
2 2
2 x
x
2 2 x
sen 2 2 x
cos x cos sen 1 cos
2 2 cos2 x 2 sen p q
2
tg p tg q
cos p cos q
2 x 2 x
1 tg 1 tg
2 2 sen p q
2 x 2 x tg p tg q
sec 1 tg cos p cos q
2 2
395
As fórmulas a seguir permitem transformar produtos em soma. REFERÊNCIA: Gelca, R e Andreescu, T. – Putnam and Beyond – pg. 233.
1
sen p sen q cos p q cos p q EXERCÍCIOS DE
2
cos p cos q
1
2
cos p q cos p q FIXAÇÃO
1
sen p cos q sen p q sen p q 01. (EEAR) O valor de cos 735º é:
2
1 3 2+ 6 2+ 6
a) b) c) d)
4 4 4 8
Demonstração:
cos p q cos p q
p q p q p q p q 1
2 sen sen 02. (CFT) Considerando tg 25° =
tg25º , o valor de tg 20º será:
2 2 2
2 sen p sen q 2 sen p sen q a) 1/6. b) 1/5. c) 1/4. d) 1/3.
1
sen p sen q cos p q cos p q 03. (EEAR) O valor correspondente ao cos 15º é:
2
2+ 6 2+ 3 3
a) b) c) d) 1
4 2 4
396
4 36 π
04. (EEAR) Se senα ⋅ cos β = e senβ ⋅ cos α = , então sen ( α + β ) 05. (PUCRJ) Sendo x um arco e satisfazendo < x < π e sen(x) =
24
,
é igual a: 13 65 2 25
x
a) 56/65 b) 40/65 c) 13/36 d) 13/56 o valor de cos é:
2
1 1 3
05. (EEAR) Dados sena = x, cosa = y, senb = z e cosb = w, então a) c) e)
sen(a + b) é igual a: 25 5 5
a) xw + yz b) xz + yw c) xy – wz d) xw – yz 1 3
b) − d) −
5 5
π x x
06. (EEAR) Se 0 < x < , então a expressão tg + cotg é
2 2 2 06. (FGV) Se 1 + cos α + cos2 α + cos3 α + cos 4 α + ... =5, com
equivalente a: π
0 < α < , então, sen2α é igual a:
a) 2senx b) 2secx c) 2cosx d) 2cossecx 2
a) 0,84 d) 0,94
07. (EEAR) Sendo a – b = 30º, calculando y = (sen a + cos b)² + b) 0,90 e) 0,96
(sen b – cos a)², obtemos: c) 0,92
2 3
a) 1 b) c) 3 d) 2+ 07. (MACKENZIE) A expressão
3 2
cos(a2 − 2b2 ) ⋅ cos(b2 ) − sen(a2 − 2b2 ) ⋅ sen(b2 ) é igual a:
π π π π π 4 π 16π d) sen[(a + b) ⋅ (a − b)]
08. (ESPCEX) Sendo X = + + + ... e Y = + + + + ..., a) cos(a2 + b2 )
3 6 12 4 5 25 125
o valor de sen (x + y) é: b) sen(b2 ) e) cos[(a + b) ⋅ (a − b)]
− 3+ 2 − 6− 2 3− 2 c) cos(a2 )
a) c) e)
2 4 2
6+ 2 6− 2 6+ 2 6− 2 2 3 4 2
a) b) c) d) a) − c) e)
4 4 2 2 3 8 9
03. (AFA) Seja ABC um triângulo retângulo em A, circunscrito por uma 1 1
= x . A razão entre a área do triângulo b) − d)
circunferência de raio r, e ABC 6 27
e o quadrado da metade do valor da hipotenusa é:
d) cos 2x
2 2
a) sen 2x b) sen x c) cos x 4 π
2 2 2 12. (PUCRJ) Sabemos que cos x = e x ∈ 0, . Quanto vale tg 2x?
5 2
04. (ESPCEX) Se cosx⋅cosy ≠ 0, então a soma tgx + tgy é equivalente 3 24 1
ao produto: a) c) e)
4 7 24
a) (senx + seny )(cos x ⋅ cos y ) d) senx ⋅ sec y ⋅ sen ( x + y )
7 1
b) (senx + seny )(sec x ⋅ sec y ) e) senx ⋅ seny ⋅ cos ( x + y ) b)
24
d)
25
c) sen ( x + y )( sec x + sec y )
397
4
13. (MACKENZIE) Se sen x = e tgx < 0, então tg2x vale:
5
24 8
a) . d) .
7 3
24 4
b) − . e) − .
7 3
8
c) − .
3
c) [cos(nkπ )] Nesse mesmo horário, a sombra projetada por uma vareta reta de
1m, fincada perpendicularmente ao chão, tinha 2m de comprimento.
Assumindo o paralelismo dos raios solares, o raio da esfera, em
16. (FGV) O valor de y no sistema de equações metros, é igual a:
1 a) 5 5 − 10. c) 5 5 − 5. e) 10 5 − 10.
sen10°x − cos10°y =− sen50°
é: b) 10 5 − 20. d) 5 5 − 2.
sen50°x + cos50°y = 1
sen10°
20. (AFA) O valor da expressão cos 35° (sen 25° + cos 55°) +
4 3 tg31º + tg14º
a) + sen 35° (cos 25° - sen 55°) + é:
3 3
d) 1 − tg31º ⋅tg14º
3
b) 3 2−3 3+ 2 2+ 3 2− 3
a) b) c) d)
3 2 2 2 3
e)
c) 3 3 4
21. (AFA) No triângulo retângulo ABC, os catetos AB e AC medem,
respectivamente, 2 + 2 e 2. Seja D um ponto de AB, tal que AD = AC .
cos17° 0 sen17°
e ABC , então
17. (MACKENZIE) Para a matriz quadrada M = 1 1 1 Se α e β são, respectivamente, as medidasde ADC
o valor do determinante de M é:
10
sen28° 0 cos 28° tg(α+β) é:
a) 2 -1 b) 2+2 c) 2 2 -1 d) 2 2+1
1 1
a) d)
16 128 22. (AFA) Sendo ABC um triângulo qualquer, o valor da expressão:
1 1 a b a c b c
b) e) Y = + ⋅ cosC + + ⋅ cosB + + ⋅ cos A, é:
32 256 b a c a c b
1 a) 1 b) 2 c) 3 d) 1
c)
64 2
tg x
18. (AFA) Ao saltar do avião que sobrevoa o ponto A (veja na figura), 23. Se sen ( x + y ) =
m e sen ( x − y ) =
n , então é igual a:
tg y
um paraquedista cai e toca o solo no ponto V. Um observador que está m+n m
a) 2mn c) e)
em R contacta a equipe de resgate localizada em O. A distância, em m−n n
km, entre o ponto em que o paraquedista tocou o solo e a equipe de
m−n d) m+n
resgate é igual a: b)
2 (m + n) 2 (m − n)
398
24. (AFA) Simplificando a expressão 30. (FUVEST) A figura representa um quadrado ABCD de lado 1. O
3π 3π 5
sen − x + cos(4 π − x) + tg − x , obtém-se uma nova ponto F está em BC, BF mede , o ponto E está em CD e AF
2 2 4
expressão E. O conjunto domínio, o conjunto imagem e o período da Nessas condições, o segmento DE mede:
função f(x) = E são, respectivamente: é bissetriz do ângulo BAE.
a) { x ∈ | x ≠ kπ,k ∈ } , , π
b) ,[ −1,1] ,2π
c) { x ∈ | x ≠
π
2 }
+ kπ,k ∈ , , π
a) 3 − 2. d) 2 − 3.
3 5 9 5 13 5
a) c) e)
b) 4 3 − 7. e) 2 − 4 3. 40 40 40
c) 7 − 4 3. 7 5 11 5
b) d)
40 40
3 π
26. (AFA) Dados senx + cos x + , tem-se que cos x − vale:
3 4 π 3
31. (EFOMM) Sabendo que < θ < π e que senθ = , o valor de
−1 + 3 6 2 5
a) c)
2 3 π
cos + θ − sen ( π − 2θ ) é igual a:
2
2 6
b) − d)
3 6 9 c) 2− 2 3− 2
a) e)
25 9
cos 2θ 39 d) 4+ 5
27. (FUVEST 2001) Se tg θ =2 , então o valor de é: b) −
1 + sen2θ 25 25
d) 1
a) –3 −
3
b) 2 32. (EN) Sabendo-se que tgx = a e tgy = b ; pode-se reescrever
3 e) 3
4 sen2x + sen2y
1 Z= como:
c) sen2x − sen2y
3
1 − ab a − b 1 + ab −a + b
a) ⋅ d) ⋅
1 + ab a + b 1 − ab a − b
cos x senx 1 1 + ab a − b 1 + ab a + b
28. (EFOMM) Se det = − , então o valor de b) ⋅ e) ⋅
seny cos y 3 1 − ab a + b 1 − ab a − b
π
3sen ( x + y ) + tg ( x + y ) − sec ( x + y ) , para ≤ x + y ≤ π, é igual a: 1 − ab a + b
2 c) ⋅
1 + ab a − b
a) 0 d) 3
b) 1 e) 1
33. (AFA) Um passageiro em um avião voando a 10,5 km de altura,
3 2 avista duas cidades a esquerda da aeronave. Os ângulos de depressão
c) 2 em relação as cidades são 30° e 75° conforme a figura abaixo. A
distância, em km, entre os prédios A e B situados nessas cidades é
igual a:
29. (FUVEST) Sejam x e y números reais positivos tais que x + y =π .
2
Sabendo-se que sen ( y − x ) =1 , o valor de tg2y − tg2x é igual a:
3
3 1
a) d)
2 4
1
5 e)
b) 8
4
1
c)
2
399
a) (
21 3 − 1 ) c) ( 3)
21 02. (EFOMM 1997) Sabendo-se que 6730’ , o valor de
2 sen4 cos 4 é:
b)
21
2
( 3 −1 ) d) ( 3 − 1) 3 3
4
a) 5 2 d)
3
34. (AFA) Um balão sobrevoa certa cidade a uma altura de 750 m 3
b) 2
em relação ao solo, na horizontal. Deste balão avistam-se pontos 4 e) 3
luminosos A, B e C, conforme a figura abaixo. O valor da tgα é igual a: 4
2
c) 2
3
03. (EN 2015) O valor do produto cos 40 ⋅ cos 80 ⋅ cos 160 é:
1
a) −
8
1
b) −
4
c) –1
3
d) −
2
2
e) −
2
a) (
4 3+ 3 ) 06. (ESPCEX) Os pontos P e Q representados no círculo trigonométrico
b) 6( 2 + 2) abaixo correspondem às extremidades de dois arcos, ambos com
origem em (1, 0), denominados respectivamente α e β, medidos no
c) 3 +1 sentido positivo. O valor de tg (α + β) é:
d) 2+ 3
a) 3+ 3
3
EXERCÍCIOS DE
b) 3− 3
COMBATE
3
c) 2 + √3
d) 2 - √3
e) -1 + √3
5
01. (AFA 2000) Se a b , então 1 tg a 1 tg b é:
4
a) 0 b) 1 c) 2 d) 3
400
b) 1/3
c) 1/4
d) 1/6
3 (ITA) Considere um retângulo ABCD em que o comprimento
do lado AB é o dobro do comprimento do lado BC. Sejam
M o ponto médio de BC e N o ponto médio de CM. A tangente
e) 1/8 do ângulo MÂN é igual a:
c) 1 sen 2x
14
1 sen 2x a) − .
8
1 sen 2x
d) 14
1 sen 2x b) .
8
e) tg2x
14
c) .
4
14
DESAFIO PRO
d) − .
4
14
e) .
6
1 (IME) O valor de y = sen70º cos50º + sen260º cos280º é:
a) 3
5 (IME) Assinale a alternativa que apresenta o mesmo valor
da expressão 4cos2 ( 9°) – 3 4cos2 ( 27°) – 3 :
3 a) sen (9°)
b)
2
b) tg (9°)
3 c) cos (9°)
c)
3 d) sec (9°)
3 e) cossec (9°)
d)
4
3
e)
5
401
GABARITO
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
01. C 04. A 07. C 10. E
02. D 05. A 08. B
03. A 06. D 09. A
EXERCÍCIOS DE TREINAMENTO
01. D 10. C 19. B 28. D
02. C 11. E 20. C 29. A
03. A 12. C 21. D 30. D
04. D 13. A 22. C 31. A
05. E 14. E 23. C 32. E
06. E 15. D 24. A 33. A
07. D 16. A 25. C 34. B
08. D 17. B 26. D 35. A
09. E 18. B 27. D
EXERCÍCIOS DE COMBATE
01. C 04. A 07. D 10. D
02. B 05. E 08. C
03. A 06. D 09. E
DESAFIO PRO
01. D 03. C 05. B
02. B 04. B
ANOTAÇÕES
402
FUNÇÃO COSSENO
Seja P a imagem de um ângulo θ no ciclo trigonométrico. Já vimos
A função seno é a função de em definida por f(x) = sen x. que o cosseno do ângulo θ é definido como a abscissa de P, ou seja,
O domínio da função seno é Dsen = e a imagem Imsen = [–1,1]. cos OPx . Assim, para obter o cosseno de θ, devemos projetar P
sobre o eixo horizontal Ox, denominado eixo dos cossenos.
A função seno é periódica de período 2π.
403
1º) De A até B, ou seja, de θ = 0 até , o cosseno decresce de A função tangente é a função de Dtg em definida por
2
f(x) = tg x.
f(0) = cos 0 = 1 até f cos 0 .
2 2
FUNÇÃO COTANGENTE
Já vimos que, no ciclo trigonométrico, o eixo paralelo ao eixo
Ox com a mesma orientação que este e passando pelo ponto B é
denominado eixo das cotangentes.
tg AP1 Vimos também que, se um ângulo θ tal que θ ≠ k · π, k ∈ ,tem
imagem no ciclo trigonométrico P, então a cotangente de θ é a medida
algébrica do segmento BP2, onde P2 é a interseção da reta OP com o
eixo das cotangentes.
404
cotg BP2
FUNÇÃO SECANTE
Seja θ um ângulo tal que k , k ∈ , e cuja imagem
2
no ciclo trigonométrico é P. A secante de θ é a medida algébrica
do segmento OP’, onde P’ é a interseção da reta tangente ao ciclo
trigonométrico em P com o eixo dos cossenos.
A função cotangente é a função de Dcotg em definida por
f(x) = cotg x.
O domínio da função cotangente é Dcotg = {x ∈ | x ≠ kπ, k ∈ }
e a imagem Imcotg = .
A função cotangente é periódica de período π.
405
406
Exemplo 1:
A função f x sen x tem gráfico igual ao de f(x) = sen x
4
π
deslocado de unidades para a esquerda.
4
Exemplo 2:
1 1
O gráfico da função f x sen x tem amplitude A = e
2 2
1 1
imagem Im , .
2 2
Exemplo 2:
A função f x sen x tem gráfico igual ao de f(x) = sen x
π 4
deslocado de unidades para a direita.
4
PERÍODO
2
A função f(x) = sen Bx possui período T .
B
Exemplo 1:
2 Exemplo 3:
A função f(x) = sen 2x possui período T .
2
A função f x sen 2x tem gráfico igual ao de f(x) = sen x
4
π
deslocado de unidades para a direita.
8
Exemplo 2:
x 2
A função f x sen possui período T 4 . DESLOCAMENTO VERTICAL
2 12
O gráfico da função f(x) = sen x + D é igual ao gráfico de f(x) = sen x
deslocado na vertical de D unidades. Se D > 0, o gráfico se desloca
para cima e, se D < 0, o gráfico se desloca para baixo.
407
Exemplo 1:
A função f(x) = sen x + 1 tem gráfico igual ao de g(x) = sen x
deslocado de 1 unidade para cima.
CÁLCULO DO PERÍODO
Exemplo 2: Seja f(x) uma função periódica de período P, então o período da
A função f(x) = sen x – 1 tem gráfico igual ao de g(x) = sen x P
função g(x) = A · f(Bx + C) + D é T = .
deslocado de 1 unidade para baixo. B
Note que as funções seno, cosseno, secante e cossecante são
periódicas de período 2π e as funções tangente e cotangente são
periódicas de período π.
Exercício Resolvido
408
Resolução:
2
a) tg 3x : P1
; cos 4 x : P2 ;
3 4 2
P1 3 2
T 3 2
P2 2 3 3 2
x 2 2
b) sen : P1 4 ; cos 3x : P2 ;
2 12 3
P1 4 6 2
T 1 4 6 4
P2 2 3 1 3
c) y = sec x – sen x: P1 = P2 = 2π 1 1
sen 2x
1 2 sen x cos x 1
1 1 sen x cos x 2 2
y sec x sen x sen x
cos x cos x cos x cos x
1 1
1 2 sen x cos x 1 sen 2x
1 1 sen x cos x 2 2
sen x
cos x cos x cos x cos x
1 2
1 sen 2x : P1 ; cos x: P2 – 2π;
2 2
P1 1
T 2 1 2 2
P2 2 2
FUNÇÃO ARCO COSSENO
Seja f: [0,π] → [–1,1] tal que f(x) = cos x uma função bijetora,
então a sua inversa é f-1: [–1,1] → [0,π] tal que f-1(x) = arccos x. Assim,
FUNÇÕES TRIGONOMÉTRICAS temos:
INVERSAS y = f(x) = cos x ⇔ x = f-1(y) = arccos y
Vamos agora estudar as funções trigonométricas inversas. Todas
as funções trigonométricas que nós estudamos não são bijetoras. Para Propriedade fundamental:
podermos definir suas funções inversas, vamos restringir o domínio
das funções de maneira conveniente a fim de obter uma função arc cotg k, k cotg k 0,
bijetora. O gráfico das funções trigonométricas inversas pode ser
obtido refletindo-se o gráfico da função trigonométrica em relação à
reta y = x (bissetriz dos quadrantes ímpares). Propriedades:
arccos x arccos x, x 11
,
FUNÇÃO ARCO SENO
cos arccos x x; x 11
,
Seja f : , 11
, tal que f(x) = sen x uma função bijetora,
2 2 arccos cos y y; y 0,
então a sua inversa é f : 11
1
, , tal que f-1 (x) = arcsen x. A figura seguinte mostra o gráfico da função arco cosseno.
Assim, temos: 2 2
Propriedade fundamental:
arctg k, k tg k ,
2 2
Propriedades:
arcsen x arcsen x, x 11
,
sen arcsen x x; x 11
,
arcsen sen y y; y ,
2 2
A figura seguinte mostra o gráfico da função arco seno.
409
Propriedade fundamental:
arctg k, k tg k ,
2 2
Propriedades:
arctg x arctg x, x
FUNÇÃO ARCO SECANTE
tg arctg x x; x
Seja f : 0, , , 1 1, tal que
arctg tg y y; y , 2 2
2 2 f(x) = sec x uma função bijetora, então a sua inversa é
A figura seguinte mostra o gráfico da função arco tangente.
f 1 : , 1 1, 0, , tal que f-1(x) = arcsec x.
2 2
Assim, temos:
y = f(x) = sec x ⇔ x = f-1(y) = arcsec y
Propriedade fundamental:
arcsec k, k sec k 0, ,
2 2
Propriedades:
arcsec x arcsec x, x
sec arcsec x x; x , 1 1,
arcsec sec y y; y 0, ,
2 2
FUNÇÃO ARCO COTANGENTE A figura seguinte mostra o gráfico da função arco secante.
Seja f: ]0,π[ → tal que f(x) = cotg x uma função bijetora, então
a sua inversa é f-1: → ]0,π[ tal que f-1(x) = arccotg x. Assim, temos:
y = f(x) = cotg x ⇔ x = f-1(y) = arccotg y
Propriedade fundamental:
arc cotg k, k cotg k 0,
Propriedades:
arc cotg x arc cotg x, x
cotg arc cotg x x; x
arc cotg cotg y y; y 0,
A figura seguinte mostra o gráfico da função arco cotangente.
410
arccossec k, k cossec k , 0 0,
2 2 y = arcsec x x ∈ ]–∞,–1[ ∪ [1,+∞[ y 0,
2
Propriedades:
y = arccossec x x ∈ ]–∞,–1] ∪ [1,+∞[ y , 0
2 2
arccossec x arccossec x, x
cossec arccossec x x; x , 1 1,
Exercício Resolvido
arccossec cossec y y; y , 0 0,
2 2 03. Calcule o valor das expressões a seguir:
A figura seguinte mostra o gráfico da função arco cossecante. 1
a) arcsen
2
2
b) arccos
2
c) arctg 3
d) arc cotg 1
e) arc sec 2
2 3
f) arccossec
3
1
g) arcsen
2
3
h) arccos
2
i) arctg(–1)
OUTRAS PROPRIEDADES
j) arc cotg 3
cos arc sen x 1 x 2 , x 11
,
y = arctg x x∈ y ,
2 2
411
x
EQUAÇÕES TRIGONOMÉTRICAS 02. Seja f : ( −π, π) → definida por f(x) = cos , então, é
2
INVERSAS verdade que
a) A função é crescente no intervalo (–π,0], decrescente no intervalo
Devemos lembrar que as funções inversas resultam em ângulos.
[0,π) e não possui raízes reais.
Fazendo uma analogia a máquina de funções temos que as funções
trigonométricas inversas tem em sua entrada número e na sua saída b) A função é crescente no intervalo (–π,0], decrescente no intervalo
ângulo. Veja por exemplo a equação abaixo. [0,π) e possui duas raízes reais.
c) A função é decrescente no intervalo (–π,0], crescente no intervalo
π
arccosx + arccos2x = [0,π) e possui duas raízes reais.
3
d) A função é decrescente no intervalo (–π,π) e não possui raízes reais.
Sabemos que arccosx e arccos2xsão ângulos, assim e) A função é crescente no intervalo [0,π) e possui uma raiz real.
π
arccosx = α e arccos2x = β , assim temos que α + β = . Sabemos
3 03. Em 2014 foi inaugurada a maior roda-gigante do mundo, a High
que cos ( arccosx ) = x e cos ( arccos2x ) = 2x . Roller, situada em Las Vegas. A figura representa um esboço dessa
Assim vamos aplicar a função cosseno em ambos os lados da roda-gigante, no qual o ponto A representa uma de suas cadeiras:
igualdade.
π
cos ( α + β ) = cos
3
1
cosα.cosβ − senα.senβ =
2
1 1
cosα.cosβ − senα.senβ= ⇒ x.2x − 1 − x 2 . 1 − 4x 2 = ⇒ Disponível em: http:en.wikipedia.org. Acesso em: 22 abr. 2014 (adaptado).
2 2
3
01. Considere a função real de variável real f(x) =
3 − 5 sen (2x + 4). Os 04. Seja f : → definida por f(x) = . Se M e m são
2 + sen x
valores de máximo, mínimo e o período de f(x) são, respectivamente,
respectivamente os valores máximo e mínimo que a função f assume,
a) −2, 8, π. d) π, 8, − 2. o valor do produto M · m é
b) 8, − 2, π. e) 8, π, − 2. a) 2,0. c) 3,0.
c) π. − 2, 8. b) 3,5. d) 1,5.
412
05. A atração gravitacional que existe entre a Terra e a Lua provoca, 10. O gráfico abaixo representa uma função real de variável real.
entre outros fenômenos, o da chamada maré astronômica, que se
caracteriza pelo periódico aumento e diminuição do nível do mar.
Medindo e tabulando essas variações, os estudiosos do assunto
podem descrever matematicamente o comportamento do nível do
mar em determinado local por meio de uma função.A fórmula a
seguir corresponde a medições feitas na cidade de Boston, no dia 10
de fevereiro de 1990.
π
h(t) = 1,5 + 1,4 ⋅ cos ⋅ t
6
Nessa função, h(t) (em metros) corresponde à altura do nível do mar, e t,
ao tempo transcorrido desde a meia-noite (em horas). Com base nessas
informações, quantas horas se passaram desde o início da medição até Assinale a alternativa em que consta a função representada pelo gráfico.
que o nível do mar tenha atingido 2,2 metros pela primeira vez?
a) f(x) = −2cos x d) f(x) = 2 sen 2x
a) 2 horas
x x
b) 3 horas b) f(x) = 2 cos e) f(x) = sen
2 2
c) 4 horas
c) f(x) = 2 sen x
d) 5 horas
e) 6 horas
EXERCÍCIOS DE
06. Os gráficos das funções reais f(x) = cos(x) e g(x) = sen (x) não
coincidem. Entretanto, a partir de uma transformação, é possível fazer
o gráfico de g(x) coincidir com o gráfico de f(x). Essa transformação
TREINAMENTO
é a função
π π 01. (AFA) A função real f(x) = sen2x + cos x tem valor máximo em
a) h(x) = sen x. c) =
h(x) sen x + .
2 2 a) x = (2k + 1)π, k ∈ c) x = (2k + 1/2)π, k ∈
π π b) x = (k ± 1/6)π, k ∈ d) x = (2k ±1/3)π, k ∈
b) h(x) = sen x . d) =
h(x) sen x − .
2 2
02. (AFA) Os valores de α, 0 ≤ α < 2π, que satisfazem a desigualdade
07. A pressão arterial é a pressão que o sangue exerce sobre as paredes –x2 + 1/2 < sen α, para todo x real, pertencem ao intervalo
das artérias. Ela atinge o valor máximo (pressão sistólica) quando os
ventrículos se contraem, e o valor mínimo (pressão diastólica) quando π 5π
a) 0<α< c) <α<π
eles estão em repouso. Suponhamos que a variação da pressão arterial 2 6
(em mmHg) de um cidadão portoalegrense em função do tempo (em
8π π π 5
segundos) é dada por P(t) = 100 − 20 ⋅ cos ⋅ t . Diante disso, b) 0<α< d) <α< π
3 6 6 6
os valores da pressão diastólica e sistólica, em mmHg, são iguais,
respectivamente, a 03. (AFA) O gráfico que melhor representa a função y = |sen x + cos x|,
y
a) 60 e 100 com 02≤ x < 2π, é
y
b) 60 e 120 a) y2
y2
c) 80 e 120 12
d) 80 e 130 1
1
1
e) 90 e 120 0 2
y0 2
20 2
1 π y0 2
08. Os valores de x (x ∈ ), para os quais a função
= f(x) tg 3x − b)
y2
y
não é definida, são 3 4 2
12
a) π + kπ, k ∈ π 1
d) + kπ, k ∈ 1
1
π 4 0 2 x
b) + kπ, k ∈
2 π kπ 0 2 x
e) + ,k∈ y0
0
2
2
x
x
3π 4 3 2
c) + kπ, k ∈ c) y
y
4 y2
2
2
1
09. Se f é uma função real dada por f(x) = 2 – cos(2x), então é correto 1
11
afirmar que
0
a) 1 ≤ f(x) ≤ 3 para todo x real. 0
0
0
b) O gráfico de f intercepta o eixo x. y
d)
c) f(x) ≤ 2 para todo x real. y2
yy
2
d) f(0) = 2. 22
1
e) f(x) ≥ 3 para todo x real.
1
11
0 2 x
0 2 x
00
2
2 xx
413
21
c) − 09. (AFA) Considere a função real → , definida por
2
cos 2x
06. (AFA) Analise e classifique as sentenças como V (verdadeiras) ou y= e as seguintes afirmações:
1 + sen2x
F (falsas).
I. A função é decrescente em todo o seu domínio
( ) f: → definida por f(x) = cos x é par.
π
( ) f: → definida por f(x) = sen x é sobrejetora. II. O gráfico da função apresenta assíntotas nos arccos + kπ , k ∈
2
π
( ) f: [0, π] → [–1, 1] definida por y = cos x é inversível. III. A função é positiva em 0,
π π 4
( ) f: − , → B definida por y = sen x é inversível, se, e somente
π
2 2 IV. A função admite inversa em 0,
se, B = [0, 1]. 2
A alternativa que corresponde à sequência correta é São verdadeiras somente as afirmativas contidas nos itens
a) V F V F a) I e II c) III e IV
b) F F V F b) II e III d) I e IV
c) VFVV
10. (AFA) Na figura abaixo tem-se a representação gráfica da função
d) F V F V x
real f(x) = 2sen para x ∈ [a,g].
2
07. (AFA) Em uma apresentação da esquadrilha da fumaça, dois
pilotos fizeram manobras em momentos diferentes deixando rastros
de fumaça, conforme mostra a figura abaixo.
altura
f
5
4
3
2 f1
1 É correto afirmar que o baricentro do triângulo DEF é o ponto
0 distância
a) π 1
, b) π 2
, c) 1
π, d) 2
π,
2 3 2 3 3 3
As funções f1 e f2 que correspondem às manobras executadas pelos 11. (AFA) Analise os itens abaixo classificando-os como VERDADEIRO(S)
pilotos são ou FALSO(S).
4 4 1
a) f1(x)= 2 − sen x e f2 (x)= 4 − sen x I. Se senx + cos x = , então sen2x = −0,666...
3 3 3
414
cos x 1 + senx
=
12. (AFA) Seja f: D → , definida por f(x) + . O gráfico 13. (AFA) Identifique as alternativas FALSAS, assinalando, a seguir, a
1 + senx cos x alternativa que corresponde à soma dos números a elas associados.
que MELHOR representa um período completo da função f é:
sen ( 3ex ) cos ( 3ex )
a) =
(01) A função f(x) − , para qualquer que seja x
sen ( e x
) cos ( ex )
pertencente ao seu domínio, tem imagem 2
(02) sen x + cos x ≥ 1 para todo x ∈ [0,π]
5 π 5
(04) Se sec x = , então cos sec x − =
−
4 2 4
x − 1
(08) O domínio da função f(x) = arcsen é o intervalo ] –7, 7]
6
(16) O período da função f(x) = |senx · cosx| é π
a) 26 b) 23 c) 15 d) 07
14. (AFA) Classifique em (V) verdadeira ou (F) falsa cada afirmativa abaixo.
b) 1
I. O domínio da função real f definida por f(x) = arccos é o
x −1
conjunto { x ∈ / x ≤ 0 ou x ≥ 2}.
II. No intervalo [0, 2π] o gráfico da função real y = –2sen³x corta o
eixo x um número ímpar de vezes.
III. A função real f: A → [0,1] tal que f(x) = sen²(2x) admite inversa,
π π
se A = , .
4 2
Conclui-se que são verdadeiras
a) I, II e III
b) apenas I e III
c) apenas II e III
d) apenas I e II
c)
15. (AFA) Analise as proposições seguintes e classifique-as em (V)
verdadeiras ou (F) falsas.
( ) Se o ponteiro dos minutos de um relógio mede 10 cm, então
a distância que sua extremidade percorre em 30 minutos é de
aproximadamente 31,4 cm.
( ) O domínio da função real f definida por f(x) = sec x + cos sec x é
kπ
o conjunto x ∈ / x ≠ , com k ∈ .
2
( ) A equação cos x · tg x – cos x = 0 possui 4 raízesno intervalo
[0, 2π].
( ) O período e a imagem da função trigonométrica f definida por
f(x) = 2 cos² x – 2 sen² x, são respectivamente iguais a 2π e [–2, 2].
A sequência correta é
a) V–V–F–F
d) b) F–F–V–V
c) F–V–F–V
d) V–V–V–F
3x − 1
d) O domínio da função g : D → definida por g(x) = 3arcsen
2
é D = ,1 .
1
3
415
b)
c)
π
a) P(x) =
−tg x − e L(x) =
2 senx
2
π
b) P(x) =cotg x − e L(x) =2sen | x |
2
=
c) =
P(x) tgx e L(x) 2 sen2x
d) P(x) =
−2tgx e L(x) =
sen2x
a) π 7π b) 4 π 7π c) 4 π 10π 7π 10π 22. (EPCAR 3° ANO) Se a curva da figura abaixo representa o gráfico
3 , 3 3 , 3 3 , 3 d) 3 , 3
de um período da função y = a + b ⋅ cos (cx), (a, b, c ∈ ), então, o
valor da área hachurada é
19. (EPCAR 3° ANO) Seja a função f: [–1,0[ → definida por
f(x) = tg(arccosx). O conjunto imagem de f é dado por
π
a) 2 , π c) ]−∞,0]
b) [0,1[ d) ]−∞,0[
π
sen( −x).cos + x
2
20. (EPCAR 3° ANO) Simplificando a expressão
tg ( 2π − x ) .cos ( π − x )
416
a)
1
(
π 1+ 3 ) c) (
3π 1 + 3 ) 27. (AFA) Sejam as funções reais f, g e h definidas por
sen x cos x
3 f (x)
= + , g(x) = |sec x| e h(x) = |cossec x|, nos seus
d) (
π 1+ 3 ) cossec x sec x
b)
1
2
(
π 1+ 3 ) domínios mais amplos contidos no intervalo [0,2π]. A(s) quantidade(s)
de interseção(ões) dos gráficos de f e g; f e h; g e h é(são),
respectivamente
23. (AFA) Em relação à função real f definida por a) 0, 0 e 4
f(x) =
1 − 8sen2 (2x)cos2 (2x) − 2 é INCORRETO afirmar que b) 3, 1 e 4
a) Im(f) = [–2, –1] c) 2, 3 e 4
d) 0, 2 e 3
π π
b) tem seu valor mínimo como imagem de algum x ∈ ,
8 4
π 28. (AFA) Considere A o conjunto mais amplo possível na função
c) seu período é igual a sen x cos x
8 real f : A → , dada por
= f (x) + . Sobre a função f
π 3π cossec x sec x
d) é estritamente crescente em ,
16 16 é correto afirmar que
{ }
1 1 ( )
f ( x )= ⋅ 1 , g ( x )= −f x e marque a π
2 2sen ( 2x ) 2 c) é decrescente se x ∈ x ∈ | + 2kπ < x < π + 2kπ, k ∈ .
2 2
alternativa INCORRETA. d) é ímpar.
a) O conjunto imagem da função f é o intervalo [0,1].
sen3x + senx
b) A função g é ímpar. 29. (AFA) O período da função real f definida por f(x) =
é igual a cos 3x + cos x
1
c) A função real h definida por h ( x ) =− + g ( x ) possui duas raízes a) 2π
2
π
no intervalo 0, b) π
2
π π
d) O período da função real j definida por j ( x ) =− 1 + g ( x ) é . c)
2 2 4
π
d)
sen2x 2
25. (AFA) Sejam f e g funções reais dadas por f ( x ) = e
cos x
g(x) = 2, cada uma definida no seu domínio mais amplo possível. 30. (AFA) Sobre a função real f definida por f ( x ) = – 1– | 6 ( senx )( cos x ) | ,
Analise as afirmações abaixo. é INCORRETO afirmar que:
I. O conjunto solução da equação f(x) = g(x) contém infinitos a) Im(f) = [–1,2].
elementos. π 3π
b) é decrescente para todo x ∈ , .
3π 5π 4 4
II. No intervalo , , a função f é crescente.
4 4 c) possui 8 raízes no intervalo [0,2π].
III. O período da função f é p = π. d) tem período igual ao período da função real g dada por
g(x) = 2f(x).
Sobre as afirmações é correto afirmar que
a) apenas III é verdadeira.
1
b) apenas I e II são verdadeiras. 31. (ESPCEX) = =
Sendo M arctg(X), N arctg e P = tg(M – N), o
X
c) todas são falsas. valor de 30P para X = 15 é
d) apenas II e III são verdadeiras. 224 c) 45.
a) .
30 d) 224.
26. (AFA) Uma piscina com ondas artificiais foi programada de modo 45 e) 225.
b) .
que a altura da onda varie com o tempo de acordo com o modelo 6
π πx πx πx sen ( x ) π π
=f ( x ) 3sen + sen sen em que y = f(x) é a altura da 32. (EFOMM) O gráfico da = função f ( x ) arc tg − ⋅ −x −
2 4 4 2 cos ( x ) 5 7
onda, em metros, e x o tempo, em minutos. Dentre sen (que
x) π π
= f ( x )as alternativas
arc tg − ⋅ −x − intercepta o eixo x nos pontos de coordenadas:
seguem, assinale a única cuja conclusão NÃO condiz com o modelo cos ( x ) 5 7
proposto.
π d) 0, − π e 0, π
a) A altura de uma onda nunca atinge 2 metros. a) − ,0 e π ,0
7 5 7 5
b) Entre o momento de detecção de uma crista (altura máxima de
uma onda) e o de outra seguinte, passam-se 2 minutos. π
b) − ,0 e − π ,0 e) 0, π e 0, − π
c) De zero a 4 minutos, podem ser observadas mais de duas cristas. 7 5 7 5
d) As alturas das ondas observadas com 30, 90, 150, ... segundos
c) π e π
são sempre iguais. ,0 − ,0
7 5
417
33. (ESPCEX) Dentre as alternativas a seguir, aquela que apresenta uma EXERCÍCIOS DE
função trigonométrica de período 2π, cujo gráfico está representado
na figura abaixo é COMBATE
01. (EPCAR 2008) Resguardado seu respectivo domínio, o gráfico que
representa um período da função f definida por
sen x cos x
f x 2 é
3
2 cos x cot g x
2
a) f(x) = 1 − sen ( π − x). d) f(x) = 2 − sen ( π + x).
f(x) = 1 + cos ( π − x). a)
b) e) f(x) = 1 − cos ( π − x).
c) f(x) = 2 − cos ( π + x).
kπ
a) O conjunto A é x ∈ | x ≠ ,k ∈
2
b) f é par.
c) f é injetora.
d) B = {2}
b)
35. (EN) Sejam A a matriz quadrada de ordem 2 definida por
π
2cos 2x − cos(x + π)
A= 2 e f a função real de variável real tal
cos x 1
que f(x) = |A + AT|, onde AT representa a matriz transposta de A. O
gráfico que melhor representa a função y = f(x) no intervalo – π ≤ x
≤πé
a)
b)
c)
c)
d)
d)
e)
418
02. Assinale a alternativa cujo gráfico pode representar a função a) o período chuvoso corresponde a seis meses do ano.
b) a população atinge seu máximo em t = 6.
f( x ) 2 cos 2x 1
4 c) o período de seca corresponde a 4 meses do ano.
a) d) d) a população média anual é de 6.000 animais.
e) a população atinge seu mínimo em t = 4 com 6.000 animais.
b) e)
-|senx|,sex<0
a) f(x)=
|cosx|,sex³0
|cosx|,sex<0
b) f(x)=
|senx|,sex³0
-|cosx|,sex<0
c) f(x)=
A expressão algébrica de f(x) é |senx|,sex³0
-|senx|,sex<0 |senx|,sex<0
a) f(x)= d) f(x)=
|cosx|,sex³0 |cosx|,sex³0
c) |cosx|,sex<0
b) f(x)= -senx,sex<0
e) f(x)=
|senx|,sex³0 cosx,sex³0
-|cosx|,sex<0
c) f(x)=
|senx|,sex³0
|senx|,sex<0
d) f(x)=
08. (ESPCEX)
As funções y = sen x e y = cos x estão representadas
|cosx|,sex³0
no gráfico abaixo. Então, a medida da área do triângulo retângulo
-senx,sex<0
definidopelos segmentos retilíneos AB, BC e AC é:
e) f(x)=
cosx,sex³0
03. (ITA 2000) Considere f: → definida por
x
f x 2 sen 3x cos . Sobre f podemos afirmar que:
2
a) é uma função par.
b) é uma função ímpar e periódica de período fundamental 4π.
c) é uma função ímpar e periódica de período fundamental 4 π 3 .
d) é uma função periódica de período fundamental 2π. π
e) não é par, não é ímpar e não é periódica.
a)
8
(2− 2 )
π
b)
04. (EN 2014) Considerando que a função f(x) = cos x, 0 < x < π, é 8
π
inversível, o valor de tg arccos é
2 c)
16
(
2− 2 )
5 π
(
a) 2 − 2
8
) d)
π 2
21 21 21 16
a) − c) − e) π
π
4
5 2 2 b)
8 e)
16
(
1− 2 )
21 π
b) −
25
d)
25
c)
16
(
2− 2 )
π 2
d)
05. Qual o valor de arcsen(sen 2000°)? 09.16 (EPCAR 3º ANO) Os valores reais de x que satisfazem a equação
π 1+ x 1+ −x π
a) 2000°
c)
17π e)
9
e) (
16 2
)
arctg 1− 2 + arctg
2 4
= são números
100π 9
b) π
9 d) a) simétricos.
9
b) cuja soma é 1.
06. (ESPCEX 2015) A população de peixes em uma lagoa varia c) primos.
conforme o regime de chuvas da região. Ela cresce no período
chuvoso e decresce no período de estiagem. Esta população é descrita d) recíprocos.
t 2
pela expressão P t 103 cos 5 em que o tempo t é
6
medido em meses. É correto afirmar que
419
π
sen(− x).cos + x
10. Simplificando a expressão 2 obtêm-se uma a) admite infinitas soluções, todas positivas.
tg(2π − x).cos(π − x) b) admite uma única solução, e esta é positiva.
nova expressão E. Seja f: → definida por f(x) = E, o gráfico que 5 3
melhor representa f é c) admite três soluções que se encontram no intervalo − , .
2 2
d) admite apenas soluções negativas.
a) y e) não admite solução.
1
3 S=
(ITA) Seja
e− x − e x ex − e− x π
x ∈ | arc sen + arccos = .
3 2 x 2 2 2
2 2
Então
–1
a) S = ∅ d) S = +
b) S = {0} e) S =
b) y c) S = + \ {0}
1 π π
4 (ITA) Seja f : [−1, 1] → − ,
2 2
a função definida por
4
2
3
2
2 x f(x) = arcsen (x). Então, a soma ∑ f cos 23π é igual a:
n=0
n
–1
253 d) − 82 π.
a) π.
162 81
245 79
c) y b) π. e) − π.
162 162
1
152
c) − π.
81
3 2
5
2
x (IME) A menor raiz real positiva da equação
2
–1 3 2π
arctg x ⋅ tg arcsen = encontra-se no intervalo:
5 x +2
a) (0,1] d) (3,4]
b) (1,2] e) (4,5]
y
d) c) (2,3]
1
GABARITO
3
2 EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
2 2 x
01. B 04. C 07. C 10. D
–1
02. A 05. A 08. E
03. A 06. C 09. A
EXERCÍCIOS DE TREINAMENTO
01. D 10. D 19. C 28. A
420
EQUAÇÃO EM SENO
Seja a ∈ tal que |a| ≤ 1, então
sen a arc sen a 2k, k
arc sen a 2k, k
k
Notação resumida: k 1 arc sen a, k
Observe que representamos a solução da equação utilizando Exemplo:
a função arco seno por se tratar de um caso geral. Na maioria 1
dos problemas são apresentados ângulos cujos valores das linhas cos 2x 2x 2k , k x k , k
2 3 6
trigonométricas são conhecidos.
Ao resolver uma equação trigonométrica, é sempre útil identificar Se, na equação cos α = a, o valor de a for tal que |a| > 1, então o
as soluções no ciclo trigonométrico, como na figura seguinte. conjunto solução da equação é vazio.
Exemplo:
cos x = 2 ⇔ S = ∅
EQUAÇÃO EM TANGENTE
Seja a ∈ , então
tg a arc tg a k, k
Observe que a equação em tangente possui solução para qualquer
valor de a real.
A identificação das soluções da equação no ciclo trigonométrico
encontra-se na figura seguinte.
Exemplo:
1 k
sen 2x 2x k 1 , k
2 6
k k
x 1 , k
2 12
Se, na equação sen α = a, o valor de a for tal que |a| > 1, então o
conjunto solução da equação é vazio.
Exemplo:
sen x = 2 ⇔ S = ∅
421
LINHAS TRIGONOMÉTRICAS
3x 2x 2k, k
3
2k
EQUAÇÃO COM IGUALDADE DE SENOS x ,k
15 5
sen sen cos 3x cos 2x
3
2k, k 2k, k 3x 2x 2k, k
3
Observe que dois arcos que possuem o mesmo seno ou são
côngruos 2k, k ou suas imagens são simétricas em x 2k, k
3
relação ao eixo Oy.
No segundo caso, os ângulos seriam dados, sem perda de
generalidade, por 2k1, k1 e 2k 2, k 2 , o Exercício Resolvido
que implica 2 k1 k 2 2k, k . 01. (ITA 1993) O conjunto das soluções da equação sen 5x = cos 3x
Outra maneira de resolver essa equação é usando as fórmulas contém o seguinte conjunto:
de Werner:
sen sen sen sen 0 a) k ,k
16 5
2 sen
2
cos
2
0 b)
16
k ,k
3
sen 0 cos 0
2 2 c) k ,k
4 3
sen
2
0
2
k, k 2k, k d)
4
k ,k
2
cos
2
0
2
k, k
2
e)
4
2k, k
2k, k
Resolução: E
k
Notação resumida: k 1 , k
sen 5x cos 3x cos 5x cos 3x
2
Exemplo:
k
5x 3x 2k x ,
2x x 2k, k 2 16 4
4
k x k, k
x 2k, k 4
4
sen 2x sen x k
4 S x|x , k x k, k
2x x 2k, k 16 4 4
4
x
5 2k
12
3
,k
4
2k, k
EQUAÇÃO COM IGUALDADE DE COSSENOS
EQUAÇÃO COM IGUALDADE DE TANGENTES
cos cos 2k, k
tg tg k, k
Observe que dois arcos que possuem o mesmo cosseno ou são
Observe que dois arcos que possuem o mesmo cosseno ou são
côngruos 2k, k ou suas imagens são simétricas em
côngruos 2k, k ou suas imagens são simétricas em
relação ao eixo Ox.
relação à origem dos eixos ordenados.
No segundo caso, os ângulos seriam dados, sem perda de
No segundo caso, os ângulos seriam dados, sem perda de
generalidade, por 2k1, k1 e 2k 2, k 2 , o que
generalidade, por 2k1, k1 e 2k 2, k 2 , o
implica 2 k1 k 2 2k, k .
que implica 2 k1 k 2 2k, .k
A notação 2k, k representa a união das soluções de
ambos os casos. A notação k, k representa a união das soluções de
ambos os casos.
Outra maneira de resolver essa equação é usando as fórmulas
de Werner: Outra maneira de resolver essa equação é usando as fórmulas
cos cos cos cos 0 de Werner:
sen
tg tg tg tg 0 0
2 sen sen 0 cos cos
2 2
sen 0 k, k
sen 0 sen 0
2 2 Exemplo:
sen 0 k, k 2k, k tg 4 x tg2x 4 x 2x k, k
2 2 4 4
k
x ,k
sen 0 k, k 2k, k 8 2
2 2
422
OUTRAS EQUAÇÕES
TRIGONOMÉTRICAS
EQUAÇÃO DO TIPO a senx + b cosx = c
Seja a equação a senx + b cos x = c, onde a · b ≠ 0, temos:
a b c
a sen x b cos x c sen x cos x
a2 b2 a2 b2 a2 b2
a b
Seja o ângulo θ tal que sen e cos ,
a2 b2 a2 b2
c c
então sen sen x cos cos x cos x .
2 2
a b a b2
2
FIXAÇÃO
Seja a equação a sen²x + b senx cosx + c cos²x = d, onde abc ≠
0, temos:
a sen2 x b sen x cos x c cos2 x d cos2 x
a tg2 x b tg x c d sec2 x
3
a tg2 x b tg x c d 1 tg2 x 01. Se senx = e 0 ≤ x ≤ 2π , então a soma dos valores possíveis
para x é 2
a g tg2 x b tg x c d 0
Observe que ao dividir a equação original por cos²x, obtivemos π 3π π
a) c) e)
uma nova equação em tgx. Se a equação em tgx possuir raízes reais, 2 2 3
então a expressão reduz-se a duas equações da forma tgx = p.
b) π d) 2π
EQUAÇÃO DO TIPO a(senx + cosx) + b senx 02. (EEAR) No ciclo trigonométrico, a igualdade sen(πx) = 0 é
cosx = c verdadeira se e somente se x é um número
Vamos efetuar uma substituição de variável para resolver essa a) real qualquer. c) imaginário.
equação. b) inteiro. d) irracional.
2
sen x cos x z sen x cos x z2
03. Se sen x + cos 2x = 1, então um dos valores de sen x é
z2 1
1 2 sen x cos x z2 sen x cos x
2 a) 1 2 1
c) e) −
Substituindo esses valores na equação original, temos: 2 2
1 − 3
a sen x cos x b sen x cos x c b) d)
2
2 3
z 1
az b c bz2 2az b 2c 0 π
2 04. Os valores de x que satisfazem a equação cos 3x − =
0 , são
5
Basta agora resolver a equação em z e retornar a substituição,
observando que 2 sen x cos x 2 (vide a solução da equação 7π π
a) x= + k ; k = 0, ± 1, ± 2,...
do item 3.1). 30 3
7π π
INEQUAÇÕES TRIGONOMÉTRICAS b) x=
15
+ k ; k = 0, ± 1, ± 2,...
3
Para simplificar uma inequação trigonométrica são utilizadas as
mesmas técnicas utilizadas nas equações trigonométricas, obtendo- 7π π
c) x= + k ; k = 0, ± 1, ± 2,...
se ao final uma inequação básica. Para resolver essa inequação, 2 4
basta marcar as soluções da “equação” no ciclo trigonométrico e,
7π π
posteriormente, identificar os intervalos que satisfazem a inequação. d) x= + k ; k = 0, ± 1, ± 2,...
5 2
Exercício Resolvido
7π π
e) x= + k ; k = 0, ± 1, ± 2,...
1 4 6
01. Resolva a inequação sen x ≤ em [0,2π].
2 05. O número de raízes da equação cos x + sen x = 0 no intervalo
Resolução: [ π,3π ] é:
Inicialmente, vamos marcar no ciclo trigonométrico as raízes de a) 2 d) 4
1 π 5π b) 1 e) 0
sen x = que são e .
2 6 6
c) 3
423
π 1
06. Se θ é um ângulo tal que 0 < θ < e o dobro do seu seno é igual 04. (ESPCEX) O domínio e a imagem da função f(x) = são,
2 respectivamente, 5 − senx
ao triplo do quadrado da sua tangente, então o valor do seu cosseno é
a) − {5} e [−1,1] 1 1
3 3 e) 1 d) * e ,
a) c) 1 1 6 3
3 2 b) e − ,
5 4 1
2 d) 2 e) − {5} e −1,
b) 3
3 1 1
2 c) e ,
6 4
07. No intervalo [0,π], a soma das raízes da equação 3cos2x –
7sen2x + 2 = 0 é igual a 05. (ESPCEX) O conjunto de todos os valores de x em [0,2π], em que
1
a) 4π c) 2π a função f(x) = está definida, é
tgx − 1
b) 3π d) π
π 3π π π 5π
a) 0, 2 π, 2 d) 4 , 2 π, 4
08. A soma das raízes da equação 1 – 4xos2x = 0, compreendias entre
0 e π é:
π 3π π 5π
π 3π 7π
b) 0, 2 π, 2 e) 0, 4 π, 4
a) c) e)
3 4 6
π 5π
b) π d)
5π c) 0, 4 π, 4
6
06. (ESPCEX) Na figura abaixo estão representados os gráficos das
09. A solução da inequação sen2x < 2senx, no intervalo fechado [0,2π] é: funções reais f(x) = cos x e g(x) = log x.
3π π
b) π<x< d) 0<x<
2 2
19π
10. (ESPCEX) O número de arcos no intervalo 0, cujo valor do
6
1
cosseno é igual a é
2
a) 1 d) 4
b) 2 e) 5
c) 3
EXERCÍCIOS DE
TREINAMENTO
O valor de x que satisfaz a equação log x = cos x está entre
a) 0e1 c) 1,6 e 2,4 e) 3,2 e 4,0
01. (EEAR) Uma das raízes da equação x – (2tg a)x – 1 = 0 é, sendo
2
424
2sen2x + sen2x π
13. A solução da inequação 0 < < 1 para x ∈ 0,
1 + tgx 2
é o conjunto
π π e) π π
a) 0, 4 . c) 0, 2 . 4 , 2 .
π d) π . b)
b) 0, 4 . 0, 2
1 log103
14. (ESPCEX) Seja β= ⋅ . O conjunto solução da
2 log103 − log107
β
3
desigualdade 3cos ( x ) ≤ no intervalo [ 0,2π ) , é igual a
7
π π 3π
a) 0, 3 . c) 3 ,2π . e) 2 ,2π . c)
π 5π π
b) 3 , 3 . d) 3 ,2π .
2cos (x) − cos2 (x) − 2cos(x) + 1 =0, que estão contidas no intervalo
3
[0,2π], é igual a
a) 2π. d) 5π.
b) 3π. e) 6π. d)
c) 4π.
425
25. (EN 2009) O termo de mais alto grau da equação biquadrada 2
B(x) = 0 tem coeficiente igual a 1. Sabe-se que duas das raízes dessa 05. (AFA 2000) A inequação 2
senx
, com x 0, 2 e
3
equação são, respectivamente, o termo central do desenvolvimento log 2
6 , tem como solução os valores de x pertencentes a
de
1
−
1
e a quantidade de soluções da equação log 2 log 3
2
5
sen2x − 6senx cos x + 8cos2 x =
0 no intervalo [0,2π]. Pode-se afirmar
a) 0, 3 2 3 , 2
que a soma dos coeficientes de B(x) vale b) 0, 2 3 2 , 2
a) –9 d) 7 c) 0, 6 5 6 , 2
b) –6 e) 12
d) 0, 4 3 5 6 , 2
c) 3
426
06. (ESPCEX) O valor de cos x + sen x, sabendo que 3 ⋅ sen x + 4.cos 10. (EN 2008) Sejam f e g funções reais definidas por
x = 5, é f x 2sen2x 6 cos x e g x k cos 2x , k ∈ . Se
a) 3/5 7 19
f g , então a soma das soluções da equação
b) 4/5 3 4 2
c) 1/4 21 16
f(x) = g(x) no intervalo , é
d) 1/6 11 5
13π
e) 1/8 a)
6
07. (ESPCEX) A soma de todas as soluções da equação 13π
2 cos³(x) – cos²(x) – 2 cos(x) + 1 = 0, que estão contidas no intervalo b)
3
[0,2], é igual a
7π
a) 2π c)
3
b) 3π
25π
c) 4π d)
6
d) 5π
e) 6π
16π
e)
3
08. (AFA 2000) Os valores de m ∈ para os quais a equação
2 sen x cos x m2 2 admite soluções, são
a) –1 ≤ m ≤ 1
b) –2 ≤ m ≤ 2 DESAFIO PRO
c) 0 ≤ m ≤ √2
3π
1
d) –√2 ≤ m ≤ √2 (IME) Seja arcsen x + arcsen y + arcsenz = , onde x, y
2
e z são números reais pertencentes ao intervalo [–1,1].
09. (AFA 2010) Seja a função real f definida por
9
Determine o valor de x100 + y100 + z100 − 101 .
f x cos 4 x sen 6x . Marque a alternativa que possui x + y101 + z101
2 a) –2
a melhor representação, no ciclo trigonométrico, de todas as raízes b) –1
da função f. c) 0
a) c) d) 1
e) 2
sen sen
2
2 (ITA) Seja x ∈ [ 0,2π ] tal que sen(x) cos(x) =
5
. Então, o
produto e a soma de todos os possíveis valores de tg(x)
são, respectivamente.
0 cos 0 cos a) 1 e 0.
5
b) 1 e .
2
c) – 1 e 0.
d) 1 e 5.
5
b) d) e) −1 e - .
2
3
sen sen (ITA) Determine os valores reais de x de modo que
sen(2x) − 3 cos(2x) seja máximo.
427
GABARITO
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
01. B 04. A 07. D 10. C
02. B 05. A 08. B
03. B 06. C 09. D
EXERCÍCIOS DE TREINAMENTO
01. D 08. C 15. D 22. D
02. E 09. A 16. D 23. D
03. B 10. B 17. B 24. C
04. C 11. B 18. C 25. A
05. D 12. D 19. B
06. B 13. A 20. B
07. C 14. B 21. B
EXERCÍCIOS DE COMBATE
01. D 04. B 07. B 10. B
02. B 05. D 08. B
03. E 06. E 09. A
DESAFIO PRO
01. C
02. B
1 3 π
03. sen(2x) − 3 cos(2x)
= sen(2x) − =
cos(2x) ⋅ 2 2.sen 2x − 3
2 2
2kπ π 2kπ π
04. x = ± ou x = ±
7 14 3 6
kπ
05. a = tgx, b = tgy e c = tgz onde x,y,y ≠ , para k inteiro.
4
(a + b + c) = abc se transforma em tg (x + y + z) = 0.
2tg(x + y + z)
tg(2x + 2y + 2z) = =0 ⇒
1 − tg2 (x + y + z)
⇒ tg(2x) + tg(2y) + tg(2z) = tg(2x).tg(2y).tg(2z)
2x 2y 2z 2x 2y 2z
Daí + + =. .
1 − tg2x 1 − tg2y 1 − tg2z 1 − tg2x 1 − tg2y 1 − tg2z
ANOTAÇÕES
428
POSTULADOS PRINCIPAIS
• Dois pontos distintos determinam uma única reta que passa
por eles.
• Três pontos não colineares determinam um único plano que
passa por eles.
• Se dois pontos distintos de uma reta pertencem a um plano,
então essa reta está contida nesse plano.
• Se dois planos possuem um ponto comum, então possuem pelo três pontos não colineares
menos algum outro ponto comum. Isso indica que a interseção
de dois planos distintos que se interceptam é uma reta. uma reta e um ponto fora dela
Determinação de um plano
• Por um ponto não pertencente a uma reta, passa uma, e duas retas concorrentes
apenas uma, reta paralela à primeira. (Euclides)
duas retas paralelas distintas
DETERMINAÇÃO DO PLANO
Um único plano fica determinado por:
POSIÇÕES RELATIVAS ENTRE RETAS
A. Três pontos não colineares.
RETAS COPLANARES
B A. Concorrentes: um ponto de interseção.
A C
429
concorrente (ou
têm somente um ponto em comum
secante)
α ≡β
não coplanares reversas vazia A. Planos paralelos coincidentes: a interseção é todo o plano.
α≡β
430
r
r, s
r e s concorrentes
res
PARALELISMO
• Se duas retas são paralelas a uma terceira, então elas são
paralelas entre si.
• Uma reta é paralela a um plano se, e somente se, eles não têm
ponto em comum.
TEOREMA: a condição necessária e suficiente para que uma reta
não contida em um plano seja paralela a esse plano é que ela seja
paralela a uma reta do plano.
e secantes
s sr
s
431
PERPENDICULARIDADE
RETAS ORTOGONAIS
Ângulo entre retas reversas é o ângulo formado por duas retas
concorrentes paralelas às retas dadas.
e secantes
sr
s e s
r r s
s
432
• Uma reta é perpendicular a um plano se, e somente se, é • Dois planos secantes são perpendiculares se, e somente
perpendicular (ou ortogonal) a duas retas concorrentes se, toda reta de um deles, perpendicular à interseção, é
desse plano. perpendicular ao outro.
• Se uma reta é perpendicular a um plano, qualquer outro
PLANOS PERPENDICULARES plano que a contenha é perpendicular ao primeiro.
• Um plano α é perpendicular a um plano β se, e somente se, α • Se um plano é perpendicular a dois planos secantes, então ele
contém uma reta perpendicular a β. é perpendicular à interseção desses planos.
r
r
r
433
EXERCÍCIOS DE
FIXAÇÃO
01. Uma pessoa pede informação na recepção de um prédio comercial
de como chegar a uma sala, e recebe as seguintes instruções: suba a
escada em forma de U à frente, ao final dela vire à esquerda, siga um
pouco à frente e em seguida vire à direita e siga pelo corredor. Ao
final do corredor, vire à direita. Uma possível projeção vertical dessa
trajetória no plano da base do prédio é:
a)
PROJEÇÃO ORTOGONAL
• Projeção ortogonal de um ponto sobre um plano: é o pé da
perpendicular ao plano conduzida pelo ponto.
• Projeção ortogonal de uma figura sobre um plano: é o conjunto
das projeções ortogonais dos pontos da figura sobre o plano.
• Projeção ortogonal de uma reta sobre um plano:
1°) reta perpendicular ao plano: traço da reta sobre o plano;
2°) reta não perpendicular ao plano: a projeção ortogonal da reta
r sobre o plano α é o traço em α do plano β, perpendicular a α, c)
conduzido por r.
α→ plano de projeção
β→ plano projetante
• Projeção ortogonal de um segmento de reta AB sobre um
plano α, contido numa reta não perpendicular a esse plano é
o segmento A’B’ de α onde A’ e B’ são as projeções ortogonais
de A e B, respectivamente, sobre o plano α.
434
d) e)
d)
b) Após a armação das hastes, um dos escoteiros observou um inseto
deslocar-se sobre elas, partindo do vértice A em direção ao vértice B,
deste em direção ao vértice E e, finalmente, fez o trajeto do vértice E ao
C. Considere que todos esses deslocamentos foram feitos pelo caminho
de menor distância entre os pontos. A projeção do deslocamento do
e) inseto no plano que contém a base ABCD é dada por:
c)
a) d)
03. Os alunos de uma escola utilizaram cadeiras iguais às da figura
para uma aula ao ar livre. A professora, ao final da aula, solicitou que
os alunos fechassem as cadeiras para guardá-las. Depois de guardadas,
os alunos fizeram um esboço da vista lateral da cadeira fechada.
b) e)
c)
a) b) c)
435
a) é paralela à reta c
b) é paralela à reta b
c) está contida no plano α
d) é perpendicular à reta d
e) é perpendicular à reta b
436
437
12. Considere uma reta s, contida em um plano α, e uma reta r c) Se duas retas r e s são reversas, então não existem dois planos α e
perpendicular a s. Então, necessariamente: β, perpendiculares entre si, tais que r ∈ α e s ∈ β.
a) r é perpendicular a α. d) Duas retas do espaço, paralelas a uma terceira, são paralelas entre si.
b) r e s são coplanares.
17. Analise as afirmativas a seguir, relativas à geometria espacial e
c) r é paralela a α.
coloque V nas Verdadeiras e F nas Falsas.
d) r está contida em α.
( ) Se uma reta está contida em um plano, então toda reta
e) Todas as retas paralelas a r interceptam s. perpendicular a ela será perpendicular ao plano.
( ) Se dois planos distintos são paralelos, então toda reta perpendicular
13. Considere um plano α e um ponto P qualquer do espaço. Se por a um deles é paralela ao outro.
P traçarmos a reta perpendicular a α, a intersecção dessa reta com
α é um ponto chamado projeção ortogonal do ponto P sobre α. No ( ) Se dois planos distintos são paralelos a uma reta fora deles, então
caso de uma figura F do espaço, a projeção ortogonal de F sobre α é eles são paralelos entre si.
definida pelo conjunto das projeções ortogonais de seus pontos. Com ( ) Se dois planos distintos são paralelos, qualquer reta de um deles é
relação a um plano á qualquer fixado, pode-se dizer que: paralela a qualquer reta do outro.
a) a projeção ortogonal de um segmento de reta pode resultar Assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA.
numa semi-reta.
a) F – F – V – V
b) a projeção ortogonal de uma reta sempre resulta numa reta.
b) F – V – V – F
c) a projeção ortogonal de uma parábola pode resultar num
c) F–F–F–F
segmento de reta.
d) V – F – F – V
d) a projeção ortogonal de um triângulo pode resultar num quadrilátero.
e) V – V – F – F
e) a projeção ortogonal de uma circunferência pode resultar num
segmento de reta.
18. (ESPCEX) Considere as seguintes proposições:
14. Sobre os conhecimentos de geometria tridimensional, considere I. Toda reta paralela a um plano é paralela a qualquer reta desse plano.
as afirmativas: II. Uma reta e um ponto determinam sempre um único plano.
I. Se duas retas distintas não são paralelas, então elas são III. Se uma reta é perpendicular a duas retas concorrentes de um
concorrentes. plano, então ela é perpendicular a esse plano.
II. Três pontos distintos entre si determinam um único plano. Pode-se afirmar que:
III. Duas retas paralelas distintas determinam um plano. a) Só I é verdadeira.
IV. Se duas retas r e s são reversas, então existe um único plano á que b) Só III é verdadeira.
contém r e é paralelo a s.
c) Só I e III são verdadeiras.
A alternativa que contém todas as afirmativas corretas é:
d) Só III é falsa.
a) I e II
e) Só I e III são falsas.
b) I e IV
c) III e IV 19. O lugar geométrico dos pontos do espaço que equidistam de três
d) I, II e III pontos não colineares distintos é:
e) II, III e IV a) uma reta
b) um plano
15. (AFA) Considere as proposições a seguir: c) uma esfera
I. Se dois planos são paralelos, então toda reta que é paralela a um d) um ponto
deles é paralela ou está contida no outro.
e) vazio
II. Se uma reta é paralela a um plano, então é paralela a todas as
retas do plano. 20. (ESPCEX) Considere as afirmações abaixo:
III. Se uma reta possui dois pontos distintos num plano, então ela I. Se um plano encontra outros dois planos paralelos, então as
está contida no plano. intersecções são retas paralelas.
IV. Se dois planos são secantes, toda reta de um, sempre intercepta II. Uma reta perpendicular a uma reta de um plano e ortogonal a
o outro plano. outra reta desse plano é perpendicular ao plano.
Pode-se afirmar que as proposições verdadeiras são: III. Se a intersecção de uma reta r com um plano é o ponto P, reta essa
a) I e IV não perpendicular ao plano, então existe uma única reta s contida
b) II e III nesse plano que é perpendicular à reta r passando por P.
c) I e III Pode-se afirmar:
d) II e IV a) que todas são verdadeiras.
b) apenas I e II são verdadeiras.
16. Assinale a única alternativa FALSA. c) apenas I e III são verdadeiras.
a) Se um plano α é perpendicular a um plano β, então existem d) apenas II e III são verdadeiras.
infinitas retas contidas em α e perpendiculares a β.
e) todas são falsas.
b) Se α e β são planos perpendiculares entre si e γ é um plano
perpendicular à reta comum a α e β, então pode-se afirmar que 21. (ESPCEX) Considere dois planos α e β perpendiculares e três retas
as retas r, r = α ∩ γ e s, s = β ∩ γ, são perpendiculares entre si. distintas r, s e t tais que r ⊂ α, s ⊂ β e t = α ∩ β. Sobre essas retas e os
planos é correto afirmar que:
438
439
30. (OBMEP) Os quatro dados da figura são idênticos, e há três pares a) Apenas uma é verdadeira.
de faces em contato. Qual é o valor da soma dessas faces? b) Apenas duas são verdadeiras.
c) Apenas três são verdadeiras.
d) Todas são verdadeiras.
COMBATE a) coplanares.
b) reversas.
c) ortogonais.
d) perpendiculares.
440
DESAFIO PRO
I. Se dois planos α e β são paralelos distintos, então as retas r1 ⊂ α
e r2 ⊂ β são sempre paralelas.
II. Se α e β são planos não paralelos distintos, existem as retas tal
que r1 e r2 são paralelas.
III. Se uma reta r é perpendicular a um plano α no ponto P, então
qualquer reta de α que passa por P é perpendicular a r.
Dentre as afirmações acima, é (são) verdadeira(s):
1 (IME) Sejam dois quadrados de lado a situados em
planos distintos que são paralelos entre si e situados a
uma distância d, um do outro. A reta que liga os centros dos
a) somente II. quadrados é perpendicular a esses planos. Cada diagonal
de um quadrado é paralela a dois lados do outro quadrado.
b) I e II.
Liga-se cada vértice de cada quadrado aos dois vértices mais
c) I e III. próximos do outro quadrado. Obtêm-se, assim, triângulos que,
d) II e III. conjuntamente com os quadrados, formam um sólido S. Qual a
e) I, II e III. distância entre estes planos distintos em função de a, de modo
que os triângulos descritos acima sejam equiláteros?
09. (ESPCEX) O sólido geométrico abaixo é formado pela justaposição a a4 2
a) d)
de um bloco retangular e um prisma reto, com uma face em comum. 2 8
Na figura estão indicados os vértices, tanto do bloco quanto do
prisma. Considere os seguintes pares de retas definidas por pontos b) a 3 a(4 − 3 2
2 e)
dessa figura: as retas LB e GE; as retas AG e HI e as retas AD e GK. As 2
posições relativas desses pares de retas são, respectivamente, a 10
c)
8
K
J
2 (ITA) Das afirmações:
A GABARITO
441
ANOTAÇÕES
442
DIEDROS
Ângulo diedro ou diedro ou ângulo diédrico é a reunião de dois
semiplanos α e β de mesma origem não contidos num mesmo plano
e é denotado por αβ.
Triedro
tri-retângulo
CONDIÇÃO DE EXISTÊNCIA
1. A medida de cada face está compreendida entre 0° e 180°.
2. Em todo triedro, qualquer face é menor que a soma das
outras duas.
Na figura r ⊥ γ e o ângulo a^b é a seção reta do diedro. 3. A soma das medidas das faces de um triedro qualquer é
A medida de um diedro é a medida de sua seção reta (a menor que 360°.
medida de um diedro é igual ao ângulo entre as faces).
Diedro reto é aquele cuja seção normal é um ângulo reto. ÂNGULOS POLIÉDRICOS CONVEXOS
O conceito de ângulos poliédricos convexos é uma
TRIEDROS extensão do conceito de triedros. Dado um número finito
n ≥ 3 de semirretas Va1, Va2, ..., Van, de mesma origem V, tais que o
Sejam três semirretas de mesma origem e não coplanares. Três plano de duas consecutivas deixa as demais num mesmo semiespaço,
planos podem ser formados, um a partir de cada par de retas. Cada consideremos n semiespaços E1, E2, ..., En, cada um deles com origem
plano determina um semiespaço que contém a terceira semirreta. no plano de duas semirretas consecutivas e contendo as restantes.
Assim, o triedro V(a,b,c) ou V(A,B,C) formado pelas três semirretas é a Então o ângulo poliédrico convexo determinado por Va1, Va2, ..., Van
interseção desses três semiespaços. é a interseção dos semiespaços E1, E2, ..., En.
443
DEFINIÇÕES S 360 V 2
Poliedro convexo é uma reunião de um número finito de Seja fn o número de faces de gênero n, então:
polígonos planos convexos chamados faces onde:
1º) dois polígonos não estão no mesmo plano; 3f3 4 f4 2A
2º) cada lado de polígono é comum a dois e somente dois Seja vp o número de vértices onde concorrem p arestas, então:
polígonos; e
3º) o plano de cada polígono deixa os demais polígonos no 3v 3 4 v 4 2A
mesmo semiespaço.
Seja ∑df o total de diagonais das faces, então o número de
diagonais do poliedro D é:
V ( V 1)
D
2
A df
POLIEDROS DE PLATÃO
Um poliedro é chamado poliedro de Platão se, e somente se:
Os vértices das faces são também os vértices do poliedro e os 1º) todas as faces têm o mesmo número de arestas;
lados das faces são chamadas arestas do poliedro. 2) todos os ângulos poliédricos têm o mesmo número de arestas; e
Cada vértice do poliedro corresponde a um ângulo poliédrico, no 3º) vale a relação de Euler (V − A + F = 2).
qual está contido todo o poliedro.
Existem exatamente cinco poliedros de Platão.
Diagonal do poliedro é qualquer segmento com extremidades
em dois vértices do poliedro e não contido em uma face. Seja n o mesmo número de arestas de cada face e m o número de
arestas dos ângulos poliédricos, temos:
Poliedros de Platão
M N A V F NOME
3 3 6 4 4 tetraedro
3 4 12 8 6 hexaedro
4 3 12 6 8 octaedro
3 5 30 20 12 dodecaedro
5 3 30 12 20 icosaedro
dodecaedro icosaedro
444
POLIEDROS REGULARES
Um poliedro convexo é regular quando suas faces são polígonos
regulares e congruentes e seus ângulos poliédricos são congruentes.
Todo poliedro regular convexo é um poliedro de Platão, mas nem
c)
todo poliedro de Platão é um poliedro regular.
Os poliedros convexos regulares são cinco: o tetraedro regular,
o hexaedro regular, o octaedro regular, o dodecaedro regular e o
icosaedro regular.
d)
e)
FIXAÇÃO
forma. A granada é um mineral cujo hábito cristalino é um poliedro
com 30 arestas e 20 vértices. Um mineralogista construiu um modelo
ilustrativo de um cristal de granada pela junção dos polígonos
correspondentes às faces.
01. Observe, abaixo, uma imagem desse vírus que tem a forma de um Supondo que o poliedro ilustrativo de um cristal de granada é
sólido geométrico. convexo, então a quantidade de faces utilizadas na montagem do
modelo ilustrativo desse cristal é igual a:
a) 10
b) 12
c) 25
d) 42
e) 50
445
05. Os sólidos de Platão são poliedros convexos cujas faces são todas Atualmente, além dos dados em forma de cubo (hexaedro),
congruentes a um único polígono regular, todos os vértices têm o encontram-se dados em vários formatos, inclusive esféricos, como
mesmo número de arestas incidentes e cada aresta é compartilhada mostram as figuras a seguir.
por apenas duas faces. Eles são importantes, por exemplo, na
classificação das formas dos cristais minerais e no desenvolvimento de
diversos objetos. Como todo poliedro convexo, os sólidos de Platão
respeitam a relação de Euler V – A + F = 2, em que V, A e F são os
números de vértices, arestas e faces do poliedro, respectivamente.
Em um cristal, cuja forma é a de um poliedro de Platão de faces
triangulares, qual é a relação entre o número de vértices e o número
de faces?
a) 2V – 4F = 4 d) 2V + F = 4
Apesar do formato esférico, ao ser lançado, o dado mostra pontos de um
b) 2V – 2F = 4 e) 2V + 5F = 4 a seis, como se fosse um dado cúbico. Isso acontece porque no interior da
c) 2V – F = 4 esfera existe uma cavidade em forma de octaedro, na qual existe um peso
(um chumbinho) que se aloja em um dos vértices do octaedro.
06. Um lapidador recebeu de um joalheiro a encomenda para
trabalhar em uma pedra preciosa cujo formato é o de uma pirâmide,
conforme ilustra a Figura 1. Para tanto, o lapidador fará quatro
cortes de formatos iguais nos cantos da base. Os cantos retirados
correspondem a pequenas pirâmides, nos vértices P, Q, R e S, ao longo
dos segmentos tracejados, ilustrados na Figura 2.
a) 2160º
b) 5760º
c) 7920º
d) 10080º
e) 13680º
446
10. Um poliedro convexo tem 9 faces e 16 arestas. Podemos afirmar 08. (PUC-SP) Um poliedro convexo tem 3 faces pentagonais e
que o total de vértices desse poliedro é algumas faces triangulares. Qual o número de faces desse poliedro,
a) 12 c) 15 e) 10 sabendo-se que o número de arestas é o quádruplo do número de
faces triangulares?
b) 9 d) 11
a) 4 d) 6
b) 3 e) 8
EXERCÍCIOS DE c) 5
01. Um poliedro convexo tem 32 faces, sendo 20 hexágonos e 12 10. Um poliedro apresenta faces triangulares e quadrangulares. A
pentágonos. O número de vértices deste polígono: soma dos ângulos das faces é igual a 2160°. Determine o número de
a) 90 c) 60 faces de cada espécie desse poliedro, sabendo que ele tem 15 arestas.
b) 72 d) 56
11. Um poliedro convexo é formado por faces quadrangulares e 4
faces triangulares. A soma dos ângulos de todas as faces é igual a 12
02. De cada vértice de um prisma hexagonal regular foi retirado
retos. Qual o número de arestas desse poliedro?
um tetraedro, como exemplificado para um dos vértices do prisma
desenhado a seguir.
12. Um poliedro convexo apresenta faces quadrangulares e
triangulares. Calcule o número de faces desse poliedro, sabendo que
o número de arestas é o quádruplo do número de faces triangulares e
o número de faces quadrangulares é cinco.
447
a) 1 d) 8 a) 10 d) 22
b) 4 e) 17 b) 17 e) 23
c) 7 c) 20
22. Um poliedro convexo possui 13 faces. Sabe-se que de um de seus 04. (AFA) Um poliedro platônico, cujas faces são triangulares, tem 30
vértices partem 4 arestas, de 5 outros vértices partem 3 arestas e de arestas. Determine o número de arestas que concorrem em cada vértice.
cada vértice restante partem 5 arestas. O número de arestas desse a) 3 c) 4
poliedro é: b) 5 d) 6
a) 32 d) 22
b) 12 e) 27 05. A soma de todos os ângulos das faces de todos exceto um dos
vértices de um poliedro simples é 5160º. Encontre a soma de todos os
c) 17
ângulos das faces do poliedro.
448
GABARITO
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
01. A 04. C 07. C 10. B
02. B 05. C 08. A
03. D 06. A 09. D
EXERCÍCIOS DE TREINAMENTO
01. C 08. D 15. C 22. D
02. B 09. F = 10 16. B 23. A
03. E 10. 6FT e 3FQ 17. D 24. D
04. E 11. A = 8 18. D 25. C
05. V = 21 12. F = 9 19. C
06. V = 8 13. A = 35 20. A
07. A 14. A = 24 21. B
EXERCÍCIOS DE COMBATE
01. C 04. B 07. D 10. B
02. D 05. B 08. C
03. C 06. D 09. C
449
ANOTAÇÕES
450
DEFINIÇÕES (PRISMAS) Prisma regular: prisma reto cujas bases são polígonos regulares.
Chama-se prisma todo poliedro convexo composto por duas
faces (bases) que são polígonos congruentes contidos em planos
paralelos e as demais faces (faces laterais) que são paralelogramos
determinados por pares de lados correspondentes nas duas faces.
451
SL 2p a
ST 2p a 2 SB
V SB h
SL 2p h
ST 2p h 2 SB
V SB h
PARALELEPÍPEDO RETÂNGULO
Seja um paralelepípedo retângulo de dimensões a, b e c, temos: Seja um polígono contido em um plano e um ponto V localizado
fora desse plano. Uma Pirâmide é a reunião de todos os segmentos
D'
C' que têm uma extremidade em P e a outra num ponto qualquer do
polígono.
B' c
A'
d
D C
f1 b
A B
a
Base
D C
Seção diagonal
D' B'
b f1
c d
A a B D f1 B
Vértice: ponto V
Diagonal: 2
d a b c 2 2 Base: polígono A1A2...An
Área total: ST = 2 · (ab + ac + bc) Altura: h (distância do vértice V ao plano da base).
Arestas da base: lados do polígono A1A2...An
Volume: V=a·b·c
Arestas laterais: VA1, VA2, ..., VAn
Faces laterais: triângulos formados pelo vértice e as arestas da base.
No caso particular do cubo de aresta a, a diagonal é d = a 3, a
Área lateral (Aℓ): área das faces laterais da pirâmide.
área total é ST = 6a² e o volume é V = a³.
Área total (At): área lateral mais a área da base.
452
SEÇÃO TRANSVERSAL
Seção transversal de uma pirâmide é a interseção da pirâmide
com um plano paralelo à base da mesma.
outra pirâmide
seção transversal
tronco de pirâmide
Pentagonal Hexagonal
h
ab = r → ápotema da base (raio do círculo inscrito à base). V B B b b
R → raio da circunferência circunscrita a base (OD na figura). 3
453
01. Um cubo tem 216 cm² de área total. A medida, em cm, de sua
diagonal é
a) 6 2 b) 6 3 c) 2 6 d) 2 2 O cosseno do ângulo
AMDˆ equivale a:
02. A diagonal de um cubo mede 3 cm. O volume desse cubo, em 1
cm³, é a)
2
a) 9 b) 6 c) 3 3 d) 2 6 1
b)
3
03. Um cubo tem 3 cm de altura, e um paralelepípedo retângulo tem
2
dimensões 1 cm, 2 cm e 3 cm. A razão entre os volumes do cubo e c)
do paralelepípedo é 3
2
a) 3/2 b) 4/3 c) 9/2 d) 8/3 d)
5
04. Quatro cubos idênticos são dispostos como na figura a seguir,
formando um único sólido. Considerando que a diagonal de cada
EXERCÍCIOS DE
cubo mede 10 3 , a diagonal desse sólido é, em cm, igual a
a) 30 3 TREINAMENTO
b) 40 3
c) 20 01. A altura de um paralelepípedo retângulo mede 60 cm e sua base é
d) 30 um quadrado. A diagonal do paralelepípedo forma um ângulo de 60°
com o plano da base. O volume do paralelepípedo retângulo é em cm3
a) 12000 c) 24000
b) 18000 d) 36000
454
06. (ESPCEX) Uma pirâmide hexagonal regular tem área da base igual 13. Um paralelepípedo retângulo de volume V tem dimensões
a 18 3 m2. Sabendo-se que sua altura é igual ao triplo do apótema da inversamente proporcionais a A, B e C. A área total do paralelepípedo é:
base, então seu volume é: 2VABC
a) d) 3 V(AB + AC + BC)
a) 36 m3 d) 54 3 m³ A +B+C
V2
b) 27 3 m³ V(A + B + C) e) 2(A + B + C) 3
e) 81 6 m³ b) ABC
ABC
c) 36 3 m³
c) 3
2V 2 (A + B + C)
07. Um prisma hexagonal regular ABCDEF – A’B’C’D’E’F’ tem todas as
arestas de mesmo comprimento (AA’ é uma aresta lateral). O cosseno 14. (AFA) A figura seguinte representa uma pirâmide regular de base
do ângulo CAˆ ′D é: quadrada, onde M é o ponto médio de DE e CM pertence ao plano da
2 3 5 base. Se DE = 100 m, AB = 10 m, AC = 12 m e AM = 28 m, então, o
a) c) e) 1
3 5 9 volume (em m3) de uma esfera cujo raio é da altura dessa pirâmide
é igual a 5
3 5
b) d)
4 8
08. (ESPCEX) Uma fábrica produz monitores para computador que
têm a forma de um bloco retangular associado a um tronco de
pirâmide, conforme o desenho e dimensões abaixo. Os monitores
são acondicionados para venda em caixas cúbicas, com aresta 40 cm,
medidos internamente. Os espaços vazios da caixa são preenchidos
com isopor, para proteger o aparelho. Sabendo que a produção diária
da fábrica é de 300 aparelhos, podemos dizer que o consumo diário
de isopor em metros cúbicos é de
a) 2
b) 3
a) 4500π
c) 4
b) 3375π
d) 5
c) 2200π
e) 6
d) 1125π
15. (AFA) Seja P uma pirâmide cujo vértice é o centro de uma das
faces de um cubo de aresta a e cuja base é a face oposta. Então, a área
lateral dessa pirâmide é igual a.
a2 5
a) a2 5 b) 2a2 3 c) a2 3 d)
4
10. (AFA) A área total da pirâmide regular de apótema A2, onde A1 e a) R2 3 (L2 − R2 )
2p são, respectivamente, apótema e perímetro de sua base, é
R2
a) p(A1 + A2) c) 2p(A1 + A2) b)
2
(L2
− R2 )
p A
b) ( A1 + A 2 ) d) p A1 + 2
2 R2
2 c) 2 (L2 − R2 )
3
11. (AFA) Uma pirâmide regular, de base quadrada, tem altura igual
ao apótema da base. Então, o número de vezes que sua área lateral R2
d) 3 (L2 − R2 )
é a área da base é: 2
a) 2 2 c) 2
18. (AFA) O produto da maior diagonal pela menor diagonal de um
b) 2 d) √22 prisma hexagonal regular de área lateral igual a 144 cm2 e volume
igual a 3 144 3 cm é
12. (AFA) O volume, em cm3, do octaedro regular inscrito numa esfera
com volume 36π cm3 é a) 10 7 c) 10 21
2
a) 18 c) 54 2 3 m − 1
b) 20 7 d) πR
b) 36 d) 72 3 m
455
19. (AFA) Um cubo tem quatro vértices nos pontos médios das arestas a) 7 <h< 8 c) 2 3 <h<3 3 e) 2 2 <h<3 2
laterais de uma pirâmide quadrangular regular, e os outros quatro na
base da pirâmide, como mostra a figura abaixo. b) 6 <h< 7 d) 1< h < 2
A razão entre os volumes do cubo 27. (ESPCEX) Considere um prisma hexagonal regular tal que a razão
e da pirâmide é 3
entre a aresta da base a e a aresta lateral é . Sabendo-se que a
a) 3/4 3
b) 1/2 aresta da base for aumentada de 2 cm, o volume V do prisma ficará
aumentado de 108 cm3 considerando que aresta lateral permanece a
c) 3/8 mesma, podemos afirmar que o volume do prisma é:
d) 1/8 a) 10 cm3 c) 3/2 cm3 e) 27/2 cm3
b) 12 cm 3
d) 36 cm 3
centímetros), sabendo que a + b + c = 36 e “a”, “b” e “c” são, f(x) = 2x 3 no número V representante do volume do depósito vale:
respectivamente, números diretamente proporcionais a 6, 4 e 2. 6
3 6
243 6
243
a) 2 c) 2 e) 2
a) 16 c) 108 e) 648 9 9 3
b) 36 d) 432 3 6
243
b) 2 d) 2
9 5
21. (AFA) Se uma pirâmide hexagonal regular está inscrita num cone
29. Em uma pirâmide regular, de base hexagonal, o apótema da base
equilátero cujo volume é igual a 10 3 π cm3 , então o volume dessa mede 1 cm. Se a altura da pirâmide mede o dobro da medida da
pirâmide, em cm³, é igual a 7 diagonal de um cubo de 8 cm3 de volume, então a razão entre a área
45 135 lateral da pirâmide e a área total do cubo vale:
a) b) 15 3 c) 30 3 d)
7 7 7 7 3 3 5 3 e) 2 3
a) c)
16 6
22. (ESPCEX) As medidas das arestas de um paralelepípedo retângulo 13 3
7 3 d)
são diretamente proporcionais a 3, 4 e 5 e a soma dessas medidas é b)
12 12
igual a 48 cm. Então a medida da sua área total, em cm², é
a) 752 c) 1.024 e) 1.504 30. Seja V o vértice de uma pirâmide com base triangular ABC. O
b) 820 d) 1.302 segmento AV, de comprimento unitário, é perpendicular à base. Os
ângulos das faces laterais, no vértice V, são todos de 45°. Deste modo,
23. (EN) Em um polígono regular, cujos vértices A, B e C são o volume da pirâmide será igual a:
consecutivos, a diagonal AC forma com o lado BC um ângulo de 30°. 1 1
a) 2 2−2 c) 2− 2
Se o lado do polígono mede unidades de comprimento, o volume 6 3
da pirâmide, cuja base é esse polígono e cuja altura vale o triplo da 1 1
medida do lado, é igual a b) 2− 2 d) 2 2 −1
6 6
3 3 3
3 3 c) 3 e) 3 3
a)
2 2 3
b) 32 3 d) 3 3 EXERCÍCIOS DE
2 4
456
04. Uma pirâmide quadrangular regular tem as oito arestas iguais a 10. (EN) Uma pirâmide triangular tem como base um triângulo de
2 m. O volume dessa pirâmide vale: lados 13 cm, 14 cm e 15 cm; as outras arestas medem I. Sabendo
2 3 4 3 que o volume da pirâmide é de 105 22 cm3, o valor de I, em cm,
a) 1 m³ b) 2 m³ c) m d) m é igual a:
3 3
155 275 95
05. O apótema de uma pirâmide regular, com base hexagonal, é 9 3 a) c) e)
8 9 8
cm. Se a sua área lateral é o triplo da área de sua base, então, o seu
volume, em cm3, é 335 205
b) d)
3 323 81 35 11 8
a) b) c) 81 3 d) 324 2
4 4
2
c) 5√5 (IME) Em um prisma oblíquo ABCDEFA’B’C’D’E’F’, cuja
d) 5√6 base ABCDEF é um hexágono regular de lado a, a face
e) 6√6 lateral EFF’E’ está inclinada 45° em relação à base, e a projeção
ortogonal da aresta F’E’ sobre a base ABCDEF coincide com a
aresta BC. O volume do prisma é:
d) 95
96
V 4 (IME) Um tronco de pirâmide regular possui 12 vértices. A
soma dos perímetros das bases é 36 cm, a soma das áreas
das bases é 30 3 cm2 e sua altura mede 3 cm. Calcule o volume
e) 143 do tronco de pirâmide.
V
144 a) 50 cm³
457
GABARITO
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
01. B 04. D 07. D 10. B
02. C 05. D 08. A
03. C 06. E 09. C
EXERCÍCIOS DE TREINAMENTO
01. E 09. B 17. D 25. B
02. E 10. A 18. D 26. A
03. C 11. C 19. C 27. D
04. C 12. B 20. D 28. C
05. C 13. E 21. A 29. B
06. D 14. A 22. E 30. A
07. D 15. A 23. A
08. E 16. E 24. B
EXERCÍCIOS DE COMBATE
01. D 04. C 07. A 10. B
02. D 05. D 08. B
03. C 06. B 09. B
DESAFIO PRO
01. A 03. D 05. 337
cm.
5
02. D 04. E
ANOTAÇÕES
458
CILINDRO CIRCULAR
Considere dois planos paralelos, α e β, seja R um círculo no plano
α, seja s uma reta secante aos dois planos que não intersecta R, o
conjunto de todos os segmentos de retas paralelos a s que contém
um ponto de R e um ponto no plano paralelo β formam um cilindro.
VOLUME
O volume do cilindro é calculado pelo produto da área da sua base
Todo cilindro possui três superfícies, as duas bases e a superfície pela sua altura.
lateral. O eixo do cilindro é a reta que passa pelos centros das suas
V = AB · h = πr2h
bases, na figura acima a reta que passa pelos pontos A e B. Se o eixo
for perpendicular às bases o cilindro será circular reto, caso contrário,
será um cilindro oblíquo.
DEFINIÇÕES
Superfície cilíndrica de revolução é a superfície gerada pela
rotação de uma reta g (geratriz) ao redor de uma reta fixa paralela OO’
(eixo). A distância constante entre g e OO’ é o raio. A circunferência
descrita por qualquer ponto de D é um paralelo. Qualquer plano que
passe por OO’ é chamado plano meridiano.
Seção reta é a seção da superfície cilíndrica por qualquer plano
perpendicular às geratrizes.
h
h
2r
459
Portanto sua área lateral do cilindro circular reto é igual a área do CONE CIRCULAR
retângulo de dimensões 2 · π · r e h. Considere um círculo R contido num plano α, e B um ponto que
O comprimento do retângulo 2 · π · r é igual ao perímetro da não está em α. O conjunto de todos os segmentos de reta que unem
os pontos de R ao ponto B formam um cone circular.
circunferência da base do cilindro.
Portanto a área lateral é dada por AI = 2 · π · r · h.
E a sua área total é dada pela soma da área lateral com as áreas
das duas bases.
Área total = At = AI + 2Ab - 2 · π · r · h + 2 · π · r2 = 2 · π · r ·(r + h). B
DEFINIÇÕES
B
No cilindro oblíquo a seção meridiana é um paralelogramo e no
cilindro reto é um retângulo.
CILINDRO EQUILÁTERO
O cilindro que possui as seções meridianas quadradas é chamado
de cilindro equilátero. No cilindro equilátero a altura é igual ao h g
diâmetro da base.
A D
C r R
SL = 2πrh =2πr ⋅ 2r =4 πr 2
Área total – ST
Volume – V
V=
πr2h =
πr2 ⋅ 2r =
2πr3
460
CONE OBLÍQUO
Assim
g = 2r
g = 2r
g 3 2r 3
=h = = r 3
2 2
Alateral = πrg
461
CILINDRO RETO
O cilindro reto é resultado da rotação de um retângulo em torno
de algum de seus lados.
( )
2 2
O volume desse sólido resultante será V = π AB ⋅ AD = πAB ⋅ AD
CILINDRO EQUILÁTERO
O cilindro equilátero é o resultado da rotação de um quadrado
em relação ao seu eixo de simetria (reta que liga os pontos médios
dos lados).
462
( )
2 2
O seu volume é dado por V = π AB ⋅ AD = πAB ⋅ AD , como
AD = 2AB teremos
2 3
V=
πAB ⋅ 2AB =
2πAB
CONE RETO
O cone reto é resultado da rotação de um triângulo retângulo em
torno de um de seus catetos.
2
1 BC ⋅ AC ⋅ π
( )
2
O seu volume é dado por V = ⋅ π BC ⋅ AC = .
3 3
Um detalhe interessante é que o lado AB é o responsável por
formar a geratriz do cone.
463
CONE EQUILÁTERO
O cone equilátero é o resultado da rotação de um triângulo
equilátero em relação a sua altura.
2
1 BC ⋅ AC ⋅ π
( )
2
O seu volume é dado por V = ⋅ π BC ⋅ AC = , como
3 3
AC = 3.BC
2 3
BC ⋅ 3 ⋅ BC ⋅ π BC ⋅ 3π
V= =
3 3
464
Cada um dos triângulos, ABH e ACH, será responsável por Para isso utilizaremos as relações métricas no triângulo retângulo.
“varrer” uma região que delimitará um cone reto cada.
12
AC ⋅ BH = AB ⋅ BC ⇒ 5 ⋅ h = 4 ⋅ 3 ⇒ h = cm
5
465
1
⋅ π ⋅ ( CH) ( AH − BH)
2
V=
3
466
O sólido gerado é um cilindro “furado”, ou um anel cilíndrico. 04. Um reservatório de água tem formato de um cilindro circular
O volume final será o volume do cilindro maior BCC’B’ subtraído do reto, com altura de 6 m e raio de 1,5 m (medidas internas). Deseja-se
cilindro menor ADD’A’. ampliar a capacidade do reservatório em dois terços, sem modificar
seu diâmetro. Pode-se afirmar que a altura do reservatório, para que
V = Vmaior − Vmenor = π ( d + AB) BC − π ( d) BC
2 2
essa ampliação seja realizada, deve ser:
a) triplicada.
V = π ⋅ BC ⋅ ( d + AB) − d2 = π ⋅ BC ⋅ d2 − 2d ⋅ AB + ( AB) − d2
2 2
b) dobrada.
1
c) aumentada em.
V = π ⋅ BC ⋅ ( AB) − 2d ⋅ AB
2
3
5
d) aumentada em .
Ou pensando apenas que o cilindro maior terá raio R e o menor 3
r e ambos altura H 2
e) aumentada em .
V= πH R2 − r2 ( ) 3
05. O volume de uma lata cilíndrica é de 540 mililitros. Se a altura da
lata é de 20 centímetros, qual é o diâmetro de sua base? (dados: π = 3)
EXERCÍCIOS DE
a) 3 cm
FIXAÇÃO
b) 6 cm
c) 9 cm
d) 12 cm
01. Um cilindro possui base de raio 4 cm e altura 12 cm. Seu volume, 06. Um cilindro reto apresenta diâmetro de 8 cm e altura de 25 cm
em cm³, é: possui um volume de:
Dado: considere π = 3 a) 16π cm3 d) 280π cm3
a) 48.
b) 124 π cm3 e) 120π cm3
b) 335.
c) 400π cm3
c) 478.
d) 576.
07. Certo suco é vendido em latinhas de alumínio, no formato de
cilindro. Cada latinha contém 270 mL de suco, o que corresponde a
02. O cone é um sólido geométrico obtido pela rotação de um 9
triângulo. Com base na figura a seguir, é correto deduzir que a do volume total da latinha, se utilizado π = 3. Se o diâmetro da
10
fórmula do seu volume (V) é dada por latinha é de 6 cm, e cada cm³ corresponde a 1 mL, então a altura de
cada latinha é de, aproximadamente,
a) 8 cm. d) 11 cm.
b) 9 cm. e) 12 cm.
c) 10 cm.
g
08. Considerando-se que certo cilindro possui volume igual 785 cm³
h
e altura igual a 10 cm, assinalar a alternativa que apresenta o valor do
raio da base desse cilindro: (considerar π = 3,14)
a) 25 cm
b) 7 cm
c) 6 cm
r
d) 5 cm
e) 14 cm
a) V = πr 2h
1 2 09. Qual será o volume de um cone de diâmetro de base igual a 6 cm
b) V= πr h e geratriz de 5 cm?
3
1 2 a) 12π cm
c) V= πr g
3 b) 4 π cm2
d) V = πr g
2
c) 12π cm3
d) 4 π cm3
03. Se um cone tiver o raio da sua base aumentado em 20%, seu
volume aumentará em
10. Um cilindro tem raio da base medindo 4 cm e altura 6 cm.
a) 20%. A metade do seu volume, em cm3, é:
b) 36,4%. a) 12π d) 36π
c) 44%. b) 18π e) 48π
d) 72,8%. c) 24π
467
TREINAMENTO
um cilindro reto de 2,5 cm de altura e 4 cm de diâmetro da base,
passando pelos centros de suas bases. A área total de cada um desses
semicilindros, em cm2, é aproximadamente igual a
a) 28. c) 38.
01. Qual será o volume total (V) de água, em litros, que poderá ser b) 30. d) 40
armazenado nesta cisterna?
Considere π = 3,14 2
07. (EEAR) Um cilindro circular reto, de altura igual a do raio da
3
r=1m base e de 12π cm² de área lateral, possui raio da base igual a _____
cm.
a) 5 c) 3
h=3m b) 4 d) 2
468
12. (EEAR) Um cone tem 3 cm de altura 8π cm³ de volume. O raio da 16. Em um cilindro reto, a área lateral é 64π cm². A medida da altura
base desse cone, em cm, é (h) é igual ao dobro da medida dos raios (r) das bases. A altura (h) e o
a) 4 raio (r) são, respectivamente
b) 6 a) 8 e 4
c) 3 2 b) 4 e 2
d) 2 2 c) 4e8
d) 3 e 6
13. Um copo pequeno foi preenchido completamente com água. Em e) 2 e 4
seguida, todo o líquido foi despejado em um copo grande, inicialmente
vazio. As medias dos copos estão indicadas na figura abaixo: 17. (CFN) Em um cilindro circular reto qualquer, a altura é duas vezes
o tamanho do diâmetro da base. Determine o volume deste sólido
sabendo-se que sua base está inscrita em um quadrado de lado igual
a 6 cm.
a) 72π cm³
b) 108π cm³
c) 144π cm³
d) 216π cm³
e) 432π cm³
469
22. (BARRO BRANCO) Uma garrafa de vidro tem a forma de dois 25. (ESPCEX) O volume de um cilindro equilátero de 1 metro de raio
cilindros sobrepostos, ambos com 8 cm de altura e bases com raios R é, aproximadamente, igual a:
e r, conforme mostra a figura. a) 3,1 m3
b) 6,3 m3
c) 9,4 m3
d) 12,6 m3
e) 15,7 m3
B
O volume da água, quando seu nível atinge 6 cm de altura, é igual a A x
96 π cm³. Quando totalmente cheio, o volume da água é igual a 178π
cm³. Desse modo, é correto afirmar que R e r medem, em centímetros, 6
respectivamente,
Y
a) 4,0 e 2,0.
b) 4,0 e 2,5.
c) 5,0 e 3,0.
a) 96
d) 6,25 e 4,0.
b) 128
e) 6,25 e 4,5.
c) 144
23. A geratriz (g) do cone circular reto mostrado na figura abaixo d) 162
mede 4 3 cm. O volume desse cone, em cm³, é igual a e) 248
1
a) 0,04 π R2 +
R
1 120º
b) 0,06π R2 + A=B
R O 12 A
2
c) 0,06π R2 + A altura desse cone é, aproximadamente:
R
a) 9,6 cm
2
d) 0,08π R2 + b) 10,4 cm
R
c) 10,8 cm
1 d) 11,3 cm
e) 0,08π R2 +
R
e) 11,7 cm
470
29. O comprimento do círculo da base de um cilindro circular reto é 32. (ESPCEX) Num recipiente em forma de cilindro circular reto,
igual a 6 e sua altura é igual a 4. Um ponto P da base superior está com raio da base 2 cm e altura 6 3 cm (dimensões internas), há um
diametralmente oposto a um ponto Q da base inferior. A menor volume de água de 16 3π cm3. O maior ângulo α que o plano da base
distância do ponto P ao ponto Q sobre a superfície do cilindro é igual a: do cilindro pode fazer com a horizontal é de, aproximadamente
a) 52
6
b) 4+
π
c) 5
d) 7
36
e) 16 +
π2 α
Dados:
AE = 2m
AB = 6m
BC = 6m
CD = 3m
a) 144π
b) 150π
c) 168π
d) 170π
a) 145000 e 155000
b) 135000 e 145000
c) 125000 e 135000
d) 115000 e 125000
e) 105000 e 115000
471
COMBATE
volume é a soma dos volumes dos sólidos 1 e 2 é
c) π 2x33 m
m33
13 5 17
a) a. c) a. e) a.
12 4 12 03. (EFOMM 2004) As medidas de raio e altura de um cilindro
7 4 equilátero foram duplicadas. A relação entre o novo volume e o
b) a. d) a. anterior é:
6 3
a) 2 c) 8 e) 32
36. (ESPCEX) Corta-se de uma circunferência de raio 4 cm, um setor b) 4 d) 16
π
circular de ângulo rad (ver desenho ilustrativo), onde o ponto C é
2 04. (AFA) Um reservatório de forma cilíndrica (cilindro circular reto)
o centro da circunferência. Um cone circular reto é construído a partir
de altura 30 cm e raio da base 10 cm está cheio de água. São feitos,
desse setor circular ao se juntar os raios CA e CB.
simultaneamente, dois furos no reservatório: um no fundo e outro a
10 cm de altura do fundo. Cada um desses furos permite uma vazão
de 1 litro por minuto. A quantidade de água restante no reservatório
4π
após minutos é, em litros,
3
a) π
3π
b)
4
c) 2π
3
π
d)
4
05. Numa experiência em sala de aula, são utilizados dois cilindros
graduados com capacidade de um litro. Sabe-se que cada cilindro tem
a altura igual ao dobro do diâmetro de sua base. Um dos cilindros está
vazio e se encontra sobre a mesa, enquanto o outro, que está cheio
de um líquido, será inclinado suavemente de modo que o líquido seja
derramado dentro do primeiro. Veja ilustração na figura abaixo.
O volume desse cone, em cm³, é igual a
3 15 5
a) π c) π e) π
3 3 5
3 15
b) π d) π
5 5
472
06. (ESPCEX) Uma barraca de campanha militar possui o formato 09. (AFA) Num cone reto, a medida do raio da base, da altura, e da
apresentado no desenho abaixo. geratriz estão, nessa ordem, em progressão aritmética de razão igual a
1. Sabendo-se que a soma destas medidas é 12 dm e que a área total
da superfície deste cone é igual à área da superfície de uma esfera, a
medida do raio da esfera, em dm, é
a) 2 c) 5
15 d) 6
b)
2
10. Nesta figura, está representada a região T, do plano cartesiano,
limitada pelo eixo y e pelas retas y = x + 1 e y = 3x:
a) 3,0 cm
b) 3,2 cm
c) 3,4 cm DESAFIO PRO
d) 3,6 cm
e) 3,8 cm
1 (ITA) Um triângulo retângulo com hipotenusa= c 2(1 + 6 )
está circunscrito a um círculo de raio unitário. Determine a
área total da superfície do cone obtido ao girar o triângulo em
08. (ESPCEX) A figura abaixo representa dois tanques cilíndricos,
torno do seu maior cateto.
T1 e T2, ambos com altura h, e cujos raios das bases medem R e
R√2, respectivamente. Esses tanques são usados para armazenar
combustível e a quantidade de combustível existente em cada um
deles é tal que seu nível corresponde a 2/3 da altura. O tanque T1 2 (IME) Em um cone equilátero são inscritas duas esferas de
raios
3 −1
R e R, conforme a figura abaixo. Um plano
contém gasolina pura e o tanque T2 contém uma mistura etanol- 3 +1
gasolina, com 25% de etanol. Deseja-se transferir gasolina pura do secante ao cone é traçado de forma que este seja tangente
tanque T1 para T2 até que o teor de etanol na mistura em T2 caia às duas esferas. Determine em termos de R o maior segmento
para 20%. Nessas condições, ao final da operação, a diferença entre a possível que une dois pontos da curva formada pela interseção
altura dos níveis de T1 e T2 será: do referido plano com o cone.
1
a) h
2
1
b) h
3
1
c) h
4
1
d) h
5
1
e) h
6
473
4 (ITA) Uma esfera S1, de raio R > 0, está inscrita num cone
circular reto K. Outra esfera, S2, de raio r, com 0 < r < R, está
contida no interior de K e é simultaneamente tangente à esfera
S1 e à superfície lateral de K. O volume de K é igual a:
πR5
a) .
3r(R − r)
2πR5
b) .
3r(R − r)
πR5
c) .
r(R − r)
4 πR5
d) .
3r(R − r)
5πR5
e) .
3r(R − r)
GABARITO
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
01. D 04. E 07. D 10. E
02. B 05. B 08. D
03. C 06. C 09. C
EXERCÍCIOS DE TREINAMENTO
01. D 14. E 27. E
02. D 15. A 28. D
03. C 16. A 29. C
04. C 17. B 30. D
05. D 18. C 31. D
06. C 19. B 32. D
07. C 20. A 33. D
08. A 21. D 34. B
09. A 22. B 35. E
10. B 23. A 36. C
11. C 24. D 37. A
12. D 25. B
13. C 26. D
EXERCÍCIOS DE COMBATE
MV
01. E=3 tg 60 = ° 04. C→ MV = R 307. B 10. B
R
02. B
Cone ⇒ S3total
05. C
(
08. A
− 1= Slateral + Sbase R ⋅ 3 − 3 )
03. CNV = R⋅ ⋅ B3 → NV = 09. D
06.
3 +1 3 +1
( ) ( )
2
Stotal =PRO
DESAFIO πRg + πR2 ⇒ Stotal = π ⋅ 6 ⋅ 2 + 2 6 + π ⋅ 6
R⋅ 3− 3( ) (
R⋅ 3+ 3 −3+ 3 2R 3 )
Stotal=
01. MN =R2π3 − (
9 + 6 u.a. =
3 +1 ) 3 +1
=
3 +1
( )
02. MN = R 3 − 3 → maior segmento possível
(
6 ⋅ 5 2 −7 ).
03. V =
π4 1 π
04. BA t =2 ⋅ 4 − 2 + 2 + 2
05. A t = ( π + 2 − 1) unid2
474
DEFINIÇÃO
Chama-se esfera a um sólido limitado por uma superfície em que
todos os pontos de um ponto interior chamado de centro.
A superfície que delimita a esfera, deomina-se: superfície
esféricae qualquer segmento OP que une o centro O com um ponto P
da superfície esférica denomina-se raio da esfera.
VOLUME DA ESFERA
4
O Volume da esfera de raio R é igual ao produto de do raio
3
pela área do círculo de área máxima logo seu volume é dado pela
4 3
fórmula V= πR .
3
475
476
TEOREMAS DE PAPO-GULDINO
Teremos como volume final o volume da semiesfera AO’A’ de
centro O subtraído do volume do cone reto OBB’ e também subtraído
do volume da calota esférica BO’B’. PRIMEIRO TEOREMA
O primeiro teorema define que a área de uma superfície de
revolução é igual ao produto do comprimento da curva geratriz pelo
comprimento do caminho percorrido pelo centroide (centro de massa)
dessa mesma curva ao longo do ângulo que gera a superfície.
Ou seja, o comprimento do caminho percorrido pelo centroide
é o comprimento de circunferência, assim 2π multiplicado pelo raio,
que nesse caso é a distância do centro de massa ao eixo de rotação.
Assim S = 2πdL, sendo L o comprimento da curva.
477
SEGUNDO TEOREMA Assim para calcularmos a área e o volume desse sólido teríamos.
O segundo teorema define que o volume de um sólido de
revolução é igual ao produto da área da superfície geratriz pelo
comprimento do caminho percorrido pelo centroide dessa mesma
superfície ao longo do ângulo que gera o volume.
Sendo A a área que será rotacionada, teremos de maneira análoga
ao primeiro teorema V = 2πdA.
Veja o exemplo
Vamos imaginar a figura abaixo sendo rotacionada em relação ao
eixo de rotação destacado.
Assim d =
2+
(CD) =
3.
Ao rotacionarmos teremos a formação do seguinte sólido. 2
Para calcularmos AB utilizaremos o teorema de Pitágoras.
Assim
( ) (
S = 2πd ( AB + BC + CD + AD) = 2π ⋅ 3 ⋅ 2 5 + 10 + 2 + 6 = 12π 9 + 5 cm² )
V = 2πd ⋅ SABCD = 2π ⋅ 3 ⋅
(10 + 6 ) ⋅ 2 = 96π cm³
2
SÓLIDOS HOMOGÊNEOS
Sabemos, do dia a dia inclusive, que quando temos sólidos
homogêneos, cubos, paralelepípedos, prismas retos ou cilindros
retos, que quando queremos tomar uma porção de seu volume
basta tomarmos a mesma fração da altura que queremos de
volume. Veja abaixo.
478
Observação
Nos sólidos homogêneos os cortes em diagonal também
geram metade do volume.
PIRÂMIDES E CONES
H
Com isso geramos 2 novos cilindros retos, mas com alturas O estudo para as pirâmides retas e cones retos se dá da mesma
2
maneira quando seccionados por planos paralelos a suas bases.
porém, pelo fato de ser um sólido homogêneo, qualquer corte por
um plano paralelo as bases irão gerar o mesmo polígono das bases e Utilizando a mesma ideia dos sólidos homogêneos fica fácil
de mesma área S. perceber que após um corte por um plano paralelo a base os sólidos
resultantes não terão seus volumes ligados diretamente a proporção
de suas alturas. Dessa forma temos de recorrer a semelhança entre os
sólidos. Tomemos o cone reto abaixo.
479
Vamos fazer uma secção por um plano paralelo a base de centro Tronco é o sólido resultante da retirada do sólido superior ao plano
O do cone. de corte (sólido que é semelhante ao sólido original). Vale lembrar que
os troncos eles não são sólidos semelhantes com os sólidos originais
ou os retirados, utilizá-los na semelhança é um erro muito comum.
Vemos que o novo cone gerado, VCD de centro O’, também tem
como base um círculo, porém de raio diferente do cone VAB de centro
O. Dessa forma seu volume não fica dependendo somente de sua
altura h como também passa a depender desse seu novo raio da base Vamos “ver” de frente os sólidos e ver os triângulos que temos.
r, que é definido através de uma semelhança. Quando fazemos a semelhança de medidas lineares, medidas de
comprimento, apenas uma dimensão, dizemos que essa razão de
semelhança é k. Assim para os triângulos da figura teríamos
r h VD
k= = = =…
R H VA
VD g
*Para o cone =
VA G
Sabemos que quando fazemos razões entre áreas de figuras
planas nossa razão passa a ser k². Agora quando fizermos razões entre
volumes teremos a razão k³.
Dessa forma podemos fazer razões entre os volumes dos sólidos
VCD e VAB.
VVCD
= k3
VVAB
480
Depois de encontrado o volume do sólido “menor” para Assim fazendo a semelhança entre os volumes dos 2 cones
encontrarmos o volume do tronco basta efetuar a subtração entre os
3
volumes dos cones “maior” e “menor”. Vmenor V 1 Vmenor 1
= k 3 ⇒ menor =
⇒ =⇒ Vmenor =
8
Vmaior 64 2 64 8
Exemplo:
Assim o volume do cone “menor” é 8 cm3 e consequentemente
Um cone reto de volume igual a 64 cm³ é seccionado na metade
o volume do tronco gerado será Vtronco = 64 − 8 = 56 cm³.
de sua altura por um plano paralelo a sua base. Calcular o volume do
tronco resultante.
Existem 2 fórmulas que calculam direto os volumes do tronco de
cone e de pirâmide quando são conhecidas as medidas das 2 bases e
da altura do tronco.
I. Tronco de cone
πH 2
=
Vtronco
3
(R + Rr + r2 )
k=
h r
=
H R
Vtronco=
H
3
(
S+ S⋅s + s )
H S → Área da base maior
H 1 s → Área da base menor
k 2=
Onde é mais conveniente utilizarmos h = e assim = .
2 H 2 H → Altura do tronco
* A semelhança também nos permite concluir que
H
2 = r ⇒ 1= r ⇒r = R
H R 2 R 2
481
482
483
Área da Esfera : 4 πR
2
01. Duas esferas de aço de raio 4 cm e 3 61 cm fundem-se para A 2
2
⇒ 4 πR2 = 6A 2 ⇒ = π
formar uma esfera maior. Considerando que não houve perda de Área do Cubo : 6A R 3
material das esferas durante o processo de fundição, a medida do
3
raio da nova esfera é de: A3
3
3 2π 3 2π 2π 1 2π π
Logo: Vcubo = 3 A
= = =⋅ = =
a) 5 cm Vesfera 4 πR3 4 π R 4 π 3 4π 3 3 2 3 6
b) 5,5 cm 3
3 3
c) 4,5 cm Vcubo A3 3 A 3 2π 3 2π 2π 1 2π π
= = = =⋅ = =
d) 6 cm Vesfera 4 πR3 4 π R 4 π 3 4π 3 3 2 3 6
e) 7 cm 3
Resolução: A
Exercício Resolvido
Seja: V(n) = o volume da nova esfera
n = o raio da nova esfera 04. Um cone e uma esfera têm o mesmo volume. Se o raio da
V( 4 ) = o volume da esfera de raio 4 cm base do cone é o quíntuplo do raio da esfera, então a razão entre
a altura do cone e o raio da esfera é igual a:
V3 61 = o volume da esfera de raio 3
61 cm
4 1 4
V(r ) = π(r)3 = o volume da esfera de raio r a) d)
3 5 25
Como não houve perda de material durante o processo de 4 4
b) e)
fundição, o volume da nova esfera, de raio n é a soma dos volumes 5 15
das iniciais: 1
4 4 4 4 c)
V(n) + V( 4 ) + V 3 61 = π(4 cm)3 + π( 3 61 cm)3 = π64 cm3 + π61 cm3 25
( ) 3 3 3 3
4 Resolução: D
→ V(n) = π125 cm3
3
Logo, n³ = 125 cm³ → n = 5 cm
Exercício Resolvido
Exercício Resolvido
Exercício Resolvido 05. O interior de um reservatório de água tem forma de uma
semiesfera com 12 metros de diâmetro. A capacidade desse
03. Seja uma esfera de raio R e um cubo de aresta A, ambos com reservatório é de:
a mesma área de superfície. A razão entre o volume do cubo e o
volume da esfera é igual a: a) 56π m³ d) 288π m³
b) 88π m³ e) 312π m³
1 2π π
a) c) e) c) 144π m³
π 3 6
π π Resolução: C
b) d)
12 3 =
D 12 m ⇒ =
R 6m
1 4 3 2
V ( semi − esfera) = ⋅ πR = π ( 6 ) ⇒ V = 144 π m3
3
2 3 3
484
EXERCÍCIOS DE 09. Uma garrafinha de suco tem a parte interna no formato esférico,
TREINAMENTO
a) R c) R² e) π
3 4
b) R d) π
05. Uma esfera possui raio de 5 cm. O volume desta esfera, em cm³, é
(Dado: π = 3)
a) 15 c) 100 e) 1500
b) 75 d) 500
485
06. (EEAR) Um escultor irá pintar completamente a superfície de 14. Um silo foi construído em forma de tronco de pirâmide, conforme
uma esfera de 6 m de diâmetro, utilizando uma tinta que, para essa a figura abaixo. Sua altura é de 9 metros e suas bases são quadrados de
superfície, rende 3 m² por litro. Para essa tarefa, o escultor gastará, no lados iguais a 4 metros e 3 metros, respectivamente. Com base nessas
mínimo, _____ litros de tinta. (Considere π ≅ 3) informações, pode-se concluir que a capacidade total desse silo é
a) 18 c) 36
b) 24 d) 48
486
21. Um cone circular reto tem o diâmetro da base medindo 12 cm e 27. Uma esfera confeccionada em aço é usada em um rolamento de
altura medindo 9 cm. Este cone é interceptado por um plano β que é motor de um navio da Marinha do Brasil. Se o raio da esfera mede
paralelo à base e está distante 6 cm do vértice. O volume do tronco de
cone assim formado é: 3 5 3 5 3 cm, então seu volume vale
a) 76π cm³ c) 238,64π cm³ a) 45 ⋅ 10−3 π dm3 d) 0,15 ⋅ 103 π dm3
b) 108π cm³ d) 304π cm³ −3
e) 60 ⋅ 103 π dm3
b) 0,45 ⋅ 10 π dm 3
22. Um fabricante de cristais produz três tipos de taças para servir c) 60 ⋅ 10−3 π dm3
vinho. Uma delas tem o bojo no formato de uma semiesfera de raio
r; a outra, no formato de um cone reto de base circular de raio 2r e 28. Uma calota esférica é uma parte da esfera que foi cortada por um
altura h; e a última, no formato de um cilindro reto de base circular plano. A calota esférica da figura a seguir possui altura (h) igual a 1 e a
de raio x e altura h. Sabendo-se que as taças dos três tipos, quando área da sua base (região hachurada) vale 9π. Com base nessa situação
completamente cheias, comportam a mesma quantidade de vinho, é hipotética, o volume da esfera é igual a
correto afirmar que a razão x/h é igual a:
a) ( 3) c) (2 3 ) e) (4 3)
6 3 3
b)
( ) 3
d) 3
3
23. Três esferas, cujas medidas dos raios são respectivamente 1 cm,
2 cm e 3 cm, repousam sobre um plano horizontal e tangenciam-se
mutuamente, isto é, cada esfera tangencia as outras duas. Os pontos
de contato dessas esferas com o plano são vértices de um triângulo.
O produto das medidas dos lados desse triângulo, em cm³, é igual a 500 π
a) π. c) 12π . e) .
a) 48. c) 36. 3 3
b) 12. d) 24. 256 4
b) π. d) π.
3 3
24. O volume de um tronco de pirâmide quadrangular regular de
apótema da base igual a 6 m e de apótema da pirâmide igual a 10 m, 29. O diâmetro de uma das bases de um tronco de cone é 100 mm. Se
sabendo que o tronco tem um quarto da altura da pirâmide, é: o diâmetro é aumentado de 21%, mantendo-se a altura e o tamanho
a) 18 m³. c) 288 m³. e) 384 m³. da outra base inalterados, o volume do tronco de cone também
b) 222 m³. d) 388 m³. aumentará 21%. Qual o diâmetro da outra base?
a) 90 mm c) 105 mm e) 121 mm
25. (ESPCEX) Um trapézio isósceles, cujas bases medem 2 cm e 4 cm b) 100 mm d) 110 mm
e cuja altura é 1 cm, sofre uma rotação de 180° em torno do eixo que
passa pelos pontos médios das bases. O volume, em cm³, do sólido 30. (ESPCEX) Considere as proposições abaixo:
gerado por essa rotação é:
I. O volume V de um cilindro equilátero de raio r é V = 4πr³.
4π 8π
a) c) 2π e) II. O volume de um cubo de área total 600 cm² é 1000 cm³.
3 3
7π
III. Quando o raio de uma esfera aumenta 100%, o volume da esfera
5π d) aumenta 700%.
b) 3
3
IV. Uma reta r e um plano a são perpendiculares a uma outra reta t,
em pontos distintos, então r e a são paralelos.
26. Os três recipientes a seguir possuem formatos de sólidos
geométricos distintos, porém com a mesma altura (h) e mesmo Dentre as proposições acima somente é/são falsa(s) a(s):
2 a) I c) I e III e) III e IV
diâmetro de abertura (D). Neles se colocou água até da altura. Seja
3 b) II d) I e IV
V1, V2 e V3 os volumes dos recipientes R1, R2 e R3, respectivamente. A
correta relação entre os volumes é 31. (AFA) Uma esfera de 10 cm de raio e um cone reto de 10 cm
de raio da base e altura 20 cm, estão situados sobre um plano α. A
distância x, de um plano β paralelo ao plano α, tal que as áreas das
secções obtidas pela intercessão do plano β com os sólidos, esfera e
cone, sejam iguais, é, em cm, igual a
a) 1 b) 2 c) 6 d) 4
487
33. (AFA) Assinale a alternativa que preenche corretamente a lacuna 37. (AFA) Um objeto de decoração foi elaborado a partir de sólidos
abaixo. O volume do sólido gerado pela rotação de 360° da região utilizados na rotina de estudos de um estudante de matemática.
hachurada da figura em torno do eixo é de _________ π cm³. Inicialmente, partiu-se de um cubo sólido de volume igual a 19683 cm³.
Do interior desse cubo, retirou-se, sem perda de material, um sólido
formado por dois troncos de pirâmide idênticos e um prisma reto,
como mostra o esquema da figura a seguir.
a) 230 c) 374
224 608
b) d)
3 3
Sabe-se que:
34. (AFA) Considere o sólido geométrico obtido pela rotação de 360º
do triângulo ABC em torno da reta que passa por C e é paralela ao • as bases maiores dos troncos estão contidas em faces opostas
lado AB. do cubo;
• as bases dos troncos são quadradas;
Sabe-se que este triângulo é isósceles, com AC ≡ BC = R 2 m,
AB = 2R m (sendo R uma constante real não nula), e que o volume do • a diagonal da base maior de cada tronco está contida na
diagonal da face do cubo que a contém e mede a sua terça
sólido obtido é V= 4 π 3 m3.
parte;
A medida de R, em metros, é igual a
• a diagonal da base menor de cada tronco mede a terça parte
a) 6
3 c) 3
9 da diagonal da base maior do tronco; e
b) 3
3 d) 3 • os troncos e o prisma têm alturas iguais.
Assim, o volume do objeto de decoração obtido da diferença entre o
35. (AFA) Um sistema de irrigação para plantas é composto por volume do cubo e o volume do sólido esquematizado na figura acima,
uma caixa d’água, em formato de cone circular reto, interligada a em cm³, é um número do intervalo
30 esferas, idênticas. O conteúdo da caixa d’água chega até as esferas a) [17200, 17800]
por encanamentos cuja capacidade de armazenamento é desprezível. b) ]17800, 18400]
O desenho a seguir ilustra a ligação entre a caixa d’água e uma das
1 c) ]18400, 19000]
−
30 esferas, cujo raio interno mede r = π 3
dm . d) ]19000, 19600]
488
40. (EFOMM) Ao rotacionar o triângulo equilátero AOC em torno do 05. (ESPCEX) Um recipiente em forma de cone circular reto, com raio
eixo y, conforme ilustra a figura a seguir, obteremos um sólido. Assinale da base R e altura h, está completamente cheio com água e óleo.
a altemativa que representa o volume desse sólido em unidades de Sabe-se que a superfície de contato entre os líquidos está inicialmente
volume, sabendo que o vértice O do triângulo AOC sobrepõe-se à na metade da altura do cone. O recipiente dispõe de uma torneira
origem dos eixos. que permite escoar os líquidos de seu interior, conforme indicado na
figura. Se essa torneira for aberta, exatamente até o instante em que
toda água e nenhum óleo escoar, a altura do nível do óleo, medida a
partir do vértice será
πx 3 3 πx 3 3 7πx 3 3
a) c) e)
6 2 24
πx 3 3 d) πx 3 3
b)
4 24
3 3
EXERCÍCIOS DE 7 23
a) h d) h
COMBATE
2 2
3
3
7 23
b) h e) h
3 3
3
01. (ESPCEX) A angioplastia é um procedimento médico caracterizado 12
c) h
pela inserção de um cateter em uma veia ou artéria com o enchimento 2
de um pequeno balão esférico localizado na ponta desse cateter.
Considerando que, num procedimento de angioplastia, o raio
06. O sólido geométrico abaixo é formado por dois cones circulares
inicial do balão seja desprezível e aumente a uma taxa constante de
retos de mesma base. Sabendo-se que a seção que contém os pontos
0,5 mm/s até que o volume seja igual a 500 mm³, então o tempo, em
A e B é paralela à base comum dos cones e divide todo o sólido em
segundos, que o balão leva para atingir esse volume é
duas partes de igual volume, então o valor de x³ + y³ é:
2 3
a) 10. c) 10 3 . e) 10 3 .
π π
5
b) 10 3 . d) 10 3 π.
π
02. (ESPCEX) Considere que uma laranja tem a forma de uma esfera
de raio 4 cm, composta de 12 gomos exatamente iguais. A superfície
total de cada gomo mede:
43 π 42 π e) 43 π cm2
a) cm2 c) cm2
3 3
43 π 42 π
b) cm2 d) cm2
9 9
489
08. (ITA) Uma taça em forma de cone circular reto contém um certo
volume de um líquido cuja superfície dista h do vértice do cone.
Adicionando-se um volume idêntico de líquido na taça, a superfície
4 (IME) Um tronco de pirâmide regular possui 12 vértices. A
soma dos perímetros das bases é 36 cm, a soma das áreas
das bases é 30 3 cm2 e sua altura mede 3 cm. Calcule o volume
do líquido, em relação à original, subirá de do tronco de pirâmide.
a) 3
2 − h. c) ( 3 2 − 1)h. h a) 50 cm³ 3 e) 42 3 cm3
e) . c) 43 cm3
d) h. 2 2
b) 3
2 − 1. 3
b) 42 cm3
3 d) 43 2 cm3
09. (EN) Um astronauta, em sua nave espacial, consegue observar, em
1
5
certo momento, exatamente da superfície da Terra. Que distância (ITA) Os volumes de um tronco de cone, de uma esfera de
10
ele está do nosso planeta? Considere o raio da Terra igual a 6400 km raio 5 cm e de um cilindro de altura 11 cm formam nessa
ordem uma progressão aritmética. O tronco de cone é obtido
a) 1200 km c) 1600 km e) 4200 km por rotação de um trapézio retângulo, de altura 4 cm e bases
b) 1280 km d) 3200 km medindo 5 cm e 9 cm, em torno de uma reta passando pelo lado
de menor medida. Então, o raio da base do cilindro é, em cm,
10. (EN) Considere dois cones circulares retos, de altura H e raio da igual a
base 1 cm, de modo que o vértice de cada um deles é o centro da base a) 2 2. c) 4. e) 2 6.
do outro. O volume comum aos dois cones coincide com o volume
do sólido obtido pela rotação do setor circular, sombreado na figura b) 2 3. d) 2 5.
abaixo, em torno do eixo l. O valor de H é, em cm,
GABARITO
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
01. C 04. C 07. D 10. D
02. A 05. D 08. D
03. A 06. C 09. C
EXERCÍCIOS DE TREINAMENTO
01. E 11. A 21. A 31. C
a) (2 + 3 )r 3
c)
4 3
3
r
e) 4r³ 02. C 12. C 22. E 32. E
03. E 13. E 23. A 33. B
b) 2 3r 3
d) 2r³ 04. D 14. D 24. C 34. D
05. D 15. C 25. D 35. A
06. C 16. D 26. B 36. C
07. A 17. E 27. C 37. C
490
Figura 1
Vprisma Sprisma
= 3= 3
Vpir Spir
Vcilindro
=3
Vcone
Figura 3
491
EM UM PRISMA REGULAR
( )
2
l 3 3 3l2 3
DE BASE DIFERENTE =S ACE =
4
4
Vprisma S
= 3. ABCDE
= 3.2
= 6
Vpir S ACE
l2 3 3l2 3
S ABCDEF 6.=
=
4 2
492
Sendo o lado do triângulo equilátero ABC igual a l e o lado A razão entre os volumes do cilindro reto e do prisma regular
do quadrado MNPQ igual a x montaremos as razões entre os inscrito em sua base dar-se-á por
triângulos semelhantes AMN e ABC.
Vcilindro Scilindro .H Scilindro
AH BC = =
= Vprisma Sprisma .H Sprisma
AO PQ
Teremos então que a razão entre os volumes será dada pela razão
l 3 entre as áreas das bases, que com a ajuda da revisão dos principais
l x 3 l 3 x 3 l 3 3 l 3
2 = ⇒ = −x ⇒ +x = ⇒ x + 1 = polígonos regulares inscritos poderemos definir para os principais
l 3 x 2 2 2 2 2 2
−x prismas regulares retos.
2
I. Prisma triangular regular inscrito no cilindro reto
=x
l 3
=2 l 3 2− 3
. =
l 3 2− 3( ) ( ) Scilindro = πR2
3 +2 2+ 3 2− 3 4 −3
( ) A relação entre o lado do triângulo inscrito e o raio do círculo
2
circunscrito é dado por (figura 1)
x= 2l 3 − 3l
= l 2 3 −3 ( ) l=R 3
Assim a área do quadrado MNPQ será
(R 3 ) =3
2
l2 3 3 3R2
(l(2 3 − 3)) = l (4.3 − 12 3 + 9)
2
SMNPQ = 2 Assim Sprisma
= = , logo
4 4 4
SMNPQ =l ( 21 − 12 3 ) =l ( 3 ( 7 − 4 3 ) ) =3l ( 7 − 4 3 )
2 2 2
Então l=R 2
( )
2
l 3
( )
2
Assim Sprisma= l2= R 2 = 2R2 , logo
Vprisma S ABC 3 7+4 3 7 3 + 4.3 12 + 7 3
= 3.= 3. =4 . = =
Vpir SMNPQ 3l 7 − 4 3
2
4 7−4 3 7+4 3( 4 ( 49 −) (
16.3 ) )( )4
Vcilindro Scilindro πR2 π
= = =
Vprisma Sprisma 2R2 2
S ABC
3.= 3.
l2 3
4
=
3 7+4 3
. =
(
7 3 + 4.3
=
)
12 + 7 3
SMNPQ
(
3l 7 − 4 3
2
) (
4 7−4 3 7+4 3 4 )(
( 49 − 16.3 ) )4 III. Prisma triangular regular inscrito no cilindro reto
Scilindro = πR2
493
1
Vcone 3 .Scone .H Scone
= =
Vpir 1 Spir
.S .H
3 pir
Vcone 4 3π
=
Vpir 9
De maneira análoga ao item anterior teremos II. Pirâmide quadrangular regular inscrita no cone reto
Vcilindro Vcilindro 2 3π 2 3π
= 3.= 3.=
Vpir Vprisma 9 3
494
Vcone 1 Scone 2 a 2 a 2 a2 .2 a a3
.S .H Voctaedro
= . = . =. .
3 cone 3 2 2 3 4 2 6
A área da base do cone é dada por Scone = π·R² enquanto, que para
1
a área da pirâmide podemos utilizar a fórmula da área de um polígono Isso quer dizer que o volume do octaedro regular é do volume
regular Spir = p · m, onde m é o apótema da base e p é o semiperímetro do cubo. 6
do polígono. Como neste caso o círculo da base do cone está inscrito
no polígono da base da pirâmide teremos que o apótema do polígono
será igual ao próprio raio do círculo, assim m = R. Assim CONE RETO INSCRITO NA ESFERA
Vpir Spir p.m p.R p
= = = =
Vcone Scone π.R2 π.R2 πR
1
Voctaedro = 2 .Squadrado .h
3
495
(2R ) (2r )
2 2
= + H2
4R
=2
4r 2 + H2
Utilizaremos a fórmula da área do triângulo em função do raio
H= 4R2 − 4r 2 = (
4 R2 − r 2 ) do círculo inscrito S ∆ = p·R , onde poderemos calcular a área do
2r·H
triângulo como S ∆ = . No caso analisado os lados do triângulo
=H 2 R2 − r 2 ( ) 2
VAB serão g,g e 2r. Assim
ProBizu ( g + g + 2r ) .R ⇒ 2r.H =
No caso do cilindro equilátero podemos imaginar o caso do
S∆ =
2 2
(r + g) .R ⇒ R = rrH
+g
quadrado inscrito no círculo de raio R, onde teremos:
=R =
( )
rH r. r 3
= =
r2 3 r 3
r+g r + 2r 3r 3
496
Observação
Uma ideia muito interessante que podemos desenvolver é a da
distância no espaço e consequentemente a decomposição de um
sólido em sólidos menores que quando tem seus volumes somados
resultam no volume do sólido original. Vamos ver um exemplo de
como podemos utilizar essa ideia na esfera inscrita no tetraedro
regular.
a 3
2R= a 3 ⇒ R=
2
497
Exercício Resolvido
1 1 1 1 1 r
⋅ S ⋅H =
3 ABC
⋅ S ⋅ r + ⋅ S VAB ⋅ r + ⋅ S VAC ⋅ r + ⋅ S VBC ⋅ r =
3 ABC 3 3 3
( S + SVAB + SVAC + SVBC )
3 ABC
Como S=
VAB
S=
VBC
S=
VCA
S ABC teremos que¨
1 r H
· S ABC ·H = ( S ABC + S VAB + S VAC + S VBC ) ⇒ H = 4r ⇒ r =
3 3 4
H
r=
4
498
x= 4 + 4
2 2 2
05. Determine o volume de um cubo que está inscrito numa esfera
2
D= x + 7
2 2
de raio igual a 4,5 cm.
a) 27 cm³
D2 = 42 + 42 + 42
b) 27 3 cm3
D= 16 + 16 + 49= 81 ⇒ D= 9 cm c) 36 2 cm3
d) 81 cm³
e) 81 3 cm3
b) 16π 2 m3 .
c) 96 πm³.
d) 128π 2 m3 .
499
08. A soma de todas as arestas de um cubo é 36 cm. Uma estera está EXERCÍCIOS DE
inscrita nesse cubo (figura abaixo). A área da superfície dessa esfera é
TREINAMENTO
01. Um cone invertido de altura 8 cm com geratriz 14 cm estava
completamente cheio de um determinado líquido. Quando foi inserido
uma esfera de raio r = 2 cm, conforme figura, ao inserir a esfera uma
quantidade do líquido transbordou. Determine a quantidade do
líquido que restou no cone.
a) 3 π cm² c) 9 π cm²
b) 6 π cm² d) 16 π cm²
8π
a)
3
( 132 − 4) cm3
π
b)
3
( 132 − 4) cm3
4π
c)
3
( 132 − 8) cm3
4π
d)
3
( 132 − 8) cm3
8π
a) πR3
e)
3
(
4 132 − 1) cm3
500
c) 256
3 3 dm. d) π
3
d) 4 3 dm.
13. Uma esfera de raio 10 cm está inscrita em um cone equilátero. O
07. A razão entre a área lateral do cilindro equilátero e da superfície volume desse cone, em cm³, é igual a
esférica, da esfera nele inscrita, é: a) 1000 π c) 2000 π e) 3000 π
a) 1 b) 1500 π d) 2500 π
1
b) .
3 14. (UECE) Como mostra a figura, o cilindro reto está inscrito na
1 esfera de raio 4 cm.
c) .
3
1
d) .
4
2
e) .
3
a) 3
b) 2 3
c) 3 3
(3)
d) 4 Sabe-se que o diâmetro da base e a altura do cilindro possuem a
3
mesma medida. O volume do cilindro é
(3)
e) 3 a) 18 π 2 cm3 c) 32 π 2 cm3
2
b) 24 π 2 cm3 d) 36 π 2 cm3
501
15. (ESPCEX) O volume de uma esfera inscrita em um cubo com 20. (UEMG) Observe as figuras.
volume 216 cm³ é igual a
a) 38 π cm³.
b) 36 π cm³
c) 34 π cm³
d) 32 π cm³
e) 30 π cm³
18. (AFA) Seja P uma pirâmide cujo vértice é o centro de uma das
faces de um cubo de aresta α e cuja base é a face oposta. Então, a
área lateral dessa pirâmide é igual a.
a) a2 5
b) 2a2 3
c) a2 3
a2 5
d)
4
502
23. (UECE) Considerando-se um cubo cuja medida de cada aresta é 26. A esfera ε, de centro O e raio r > 0, é tangente ao plano α. O plano
igual a 1 m pode-se afirmar corretamente que a medida do volume do β é paralelo a α e contém O. Nessas condições, o volume da pirâmide
poliedro convexo cujos vértices são os centros das faces desse cubo é que tem como base um hexágono regular inscrito na intersecção de ε
2 3 com β e, como vértice, um ponto em α, é igual a
a) m.
3 3r 3
a)
2 3 4
b) m.
7 5 3r 3
b)
1 3 16
c) m.
6 3 3r 3
c)
4 3 8
d) m.
7
7 3r 3
d)
16
24. (UFRGS) Considere um cubo de aresta a. Os pontos I, J, K, L, M e
N são os centros das faces ABCD, BCFG, DCGH, ADHE, ABFE e EFGH, 3r 3
e)
respectivamente, conforme representado na figura abaixo. 2
503
30. A Figura a seguir mostra um cilindro reto, um cone reto e uma 02. A figura abaixo possui um cone interno ao prisma hexagonal
esfera que tangencia a base do cilindro e as geratrizes do cilindro e do inscrito no cilindro de raio r. A razão entre a área da base do cone
cone. O cone e o cilindro têm como base um círculo de raio 7 cm e a A 1
mesma altura que mede 24 cm. A2 e a área da base do cilindro A1 é 2 = . Nessas condições,
A1 3
calcule a diferença entre o volume de ar contido no prisma hexagonal
(externo ao cone) e o volume de ar contido no cilindro (externo ao
prisma hexagonal) sabendo que a altura dos sólidos é 4r. E, assinale a
alternativa CORRETA
32 3
b) πr
EXERCÍCIOS DE 9
COMBATE c) (
r 3 12 3 − 5π )
4r 3
d)
9
(
27 3 − 10π )
01. (AFA) Um cubo tem quatro vértices nos pontos médios das arestas
laterais de uma pirâmide quadrangular regular, e os outros quatro na 4r 3
base da pirâmide, como mostra a figura abaixo. e)
9
(
24 3 − 10π )
03. (AFA) Se uma pirâmide hexagonal regular está inscrita num cone
10 3
equilátero cujo volume é igual a π cm3 , então o volume dessa
pirâmide, em cm³, é igual a 7
45
a)
7
15 3
b)
7
30 3
c)
7
135
d)
7
504
05. (AFA) Um cone equilátero tem, em seu interior, duas esferas 07. (AFA) Nela está representada a inscrição de uma esfera num cubo
tangentes entre si e tangentes ao cone, conforme figura a seguir. que, por sua vez, está inscrito num cone equilátero, de tal forma que
uma de suas faces está apoiada na base do cone e os vértices da face
oposta estão na lateral do cone. A projeção ortogonal do vértice do
cone à sua base contém dois pontos de tangência da esfera com o
cubo. Se R e r são, respectivamente, as medidas do raio da base do
cone e do raio da esfera, em cm, então
c)
256 3
b) 2( 3 + 2 )r
9
c) (3 3 − 1) r
64 3
d) d) (2 2 − 1) r
3
e) (3 2 − 2 3 )r
256 3
e)
27
505
6
10. (ITA) Um cilindro reto de altura
3
cm está inscrito num tetraedro
regular e tem sua base em uma das faces do tetraedro. Se as arestas
4 (ITA) P uma pirâmide regular cujo vértice V é um dos
vértices de um cubo de lado l e cuja base é o hexágono
formado pelos pontos médios das seis arestas do cubo que
do tetraedro medem 3 cm, o volume do cilindro, em cm³, é igual a não contém V nem o vértice oposto a V. O raio da esfera que
π 3 π 6 circunscreve P é
a) d)
4 9 l 2
a) .
π 3 π 12
b) e)
6 3 l 3
b) .
π 6 12
c)
6 5l 2
c) .
12
5l 3
DESAFIO PRO
d) .
12
l 3
e) .
6
2πR5 a) 20πcm2
b) .
3r (R − r ) 8π
cm3
b) V =
3
πR5
c) .
r (R − r )
ANOTAÇÕES
5
4 πR
d) .
3r (R − r )
5πR5
e) .
3r (R − r )
506
INTRODUÇÃO
Algumas das utilidades são: atribuir um significado geométrico a
fatos de natureza numérica, como o comportamento de uma função
real e resolver problemas de Geometria Plana e Espacial.
Os problemas de Geometria Analítica são resolvidos através de
coordenadas, equações e processos algébricos.
O PONTO NO PLANO
COORDENADAS CARTESIANAS
Sejam os eixos Ox e Oy, perpendiculares em O. Eles determinam Verificamos facilmente que existe uma correspondência biunívoca
um plano (π). Consideremos um ponto qualquer P, P ∈ (π) e tracemos entre o conjunto dos pontos P do plano e o conjunto dos pares
por ele as retas (x’) paralela a Ox e (y’) paralela a Oy. Chamemos P1 ordenados (xp,yp).
e P2, respectivamente, as intersecções de (y’) com o eixo Ox e de (x’)
com o eixo Ox. Assim, o ponto A tem sua posição definida no plano cartesiano
(π) pelo par ordenado (3,4) e indicamos por A(3,4) e lemos ponto A de
coordenadas cartesianas 3 e 4.
Da mesma forma os pontos B, C e D.
B(–4,1), C(–2,–5) e D(5,–3)
QUADRANTES
Os eixos cartesianos determinam 4 regiões distintas no plano
cartesiano, os quadrantes.
507
BARICENTRO
O baricentro de um triângulo é o ponto de concurso de suas
medianas. Ele divide cada mediana na razão 2 : 1.
RAZÃO DE SECÇÃO
RAZÃO DE SECÇÃO DE UM SEGMENTO POR
UM PONTO
Sejam os pontosA ≠ B ≠ C colineares. Chamamos razão de
secção do segmento AB pelo pontoCao número
real r, razão entre as
medidas algébricas dos segmentos AC e CB .
AC
=r (=
ABC)
CB
Tomemos A(xA,yA), B(xB,yB) e C(xC,yC).
x A xB x C y yB y C
xG , yG A
3 3
PONTO NO ESPAÇO
Dado um ponto P do espaço, sua posição fica determinada
plenamente em relação ao sistema através de suas distâncias PF, PV
e PH aos 3 panos coordenados ou pelas projeções destas distâncias
sobre os eixos coordenados, respectivamente, AO, OB e OC.
O feixe de paralelas A1A, C1C e B1B determina, sobre as
retas AB e OY e o feixe de retas paralelas A2A, C2C e B2B,
determina sobre as retas AB e OX segmentos proporcionais, então
AC A1C1 x C x A y C y A
r .
CB C1B1 xB x C yB y A
Portanto as coordenadas (x,y) do ponto que divide o segmento
compreendido por P1(x1,y1) e P2(x2,y2) segundo a razão r:
PP x rx 2 y ry 2
1
= r são dadas pelas fórmulas: x 1 , y 1 .
PP2 1 r 1 r
508
Resolução:
y
3 A 3 0
B 1 2
1C 1 2 2 1 98
y
A Área
Área ABCDE=
(ABCDE) 65 33 49u.aa.
1 2D 2 8 7 2 2
E 6 1
A 3 0
y B
2
x1 x2 x3 CONDIÇÃO DE ALINHAMENTO DE 3
r PONTOS
x y 1 Sejam os pontos P1(x1,y1) ≠ P2(x2,y2) e P3(x3,y3).
x2 y2 1 = 0 (1) Sabemos que os pontos P1 e P2 determinam a reta (r) da equação
x3 y3 1 x x1 y y1
| ax1 by1 c |
x 2 x1 y 2 y1
A distância de A à reta r é: d( A, r )
a2 b2 Para P3 pertencer à reta (r) é necessário e suficiente que suas
onde, de acordo com (1), coordenadas satisfaçam sua equação ⇒
a = y2 – y3; b = x3 – x2 e c = x2y3 – x3y2. Assim, x1 y1 1
x1 y1 1 x − x1 y 3 − y1 ou
⇒ 3 = x2 y2 1 =0
x 2 − x1 y 2 − y1
x2 y2 1 x3 y3 1
x3 y3 1 x1 x 2 x3 x1
d( A, r ) ou =0
( x 3 x 2 )2 ( y 2 y 3 )2 y1 y 2 y3 y1
1
a área do triângulo ABC é igual a ( ABC) = d( A, r ) . d(B, C) =
2
EXERCÍCIOS DE
FIXAÇÃO
1 x2 y2 x1 y1 x1 y1
desenvolvendo obtemos
2 x3 y3 x3 y3 x2 y2
x1 y1
1 x2 y2
( ABC) = 01. Sejam A e B os pontos (1,1) e (5,7) no plano. O ponto médio do
2 x3 y3
segmento AB é:
x1 y1
a) (3,4) d) (1,7)
logo a área do triângulo ABC é igual à metade do valor absoluto b) (4,6) e) (2,3)
do “determinante” acima e pode ser calculado da seguinte maneira:
c) (–4,–6)
= x1y2 + x2y3 + x3y1 – x2y1 – x3y2 – x1y3
509
02. (EEAR) Sejam A(–3,3), B(3,1), C(5,–3) e D(–1,–2) vértices de um 03. Os pontos M (–3,1) e P (1,–1) são equidistantes do ponto S (2,b).
quadrilátero convexo. A medida de uma de suas diagonais é: Desta forma, pode-se afirmar que b é um número:
a) 15 b) 13 c) 12 d) 10 a) primo. c) divisor de 10. e) maior que 7.
b) múltiplo de 3. d) irracional.
03. (EEAR) O triângulo ABC formado pelos pontos A(7,3), B(–4,3) e
C(–4,–2) é: 04. Um quadrado ABCD está contido completamente no 1º
a) escaleno c) equiângulo quadrante do sistema cartesiano. Os pontos A(5, 1) e B(8, 3) são
b) isósceles d) obtusângulo vértices consecutivos desse quadrado. A distância entre o ponto A e o
vértice C, oposto a ele, é:
04. (EEAR) Seja ABC um triângulo tal que A(1,1), B(3,–1) e C(5,3). O a) 13 c) 26 e) √26
ponto é o baricentro desse triângulo. b) 2√13 d) √13
a) (2,1) b) (3,3) c) (1,3) d) (3,1)
05. Seja AB um dos catetos de um triângulo retângulo e isósceles
05. (EEAR) Considere os pontos A(2,8) e B(8,0). A distância entre eles é de: ABC, retângulo em A, com A(1; 1) e B(5; 1). Quais as coordenadas
cartesianas do vértice C, sabendo que este vértice pertence ao
a) 14 b) 3 2 c) 3 7 d) 10
primeiro quadrante?
a) (5; 5) c) (4; 4) e) (4; 5)
06. (EEAR) Considere os segmentos de retas AB e CD, onde A(0,10),
b) (1; 5) d) (1; 4)
B(2,12), B(2,12), C(–2,3) e D(4,3). O segmento MN, determinado pelos
pontos médios dos segmentos AB e CD é dado pelos pontos M e N,
06. Seja ABC um triângulo tal que A(1,1), B(3,–1) e C(5,3). O ponto
pertencentes respectivamente a AB e a CD. _____ é o baricentro desse triângulo.
Assinale a alternativa que corresponde corretamente a esses pontos. a) (2,1) b) (3,3) c) (1,3) d) (3,1)
a) M , 1 e N(–1,3)
1
c) M(1,–2) e N(1,3)
2 07. Considere os segmentos de retas AB e CD A(0,10), B(2,12),
b) M(–2,10) e N(–1,3) d) M(1,11) e N(1,3) C(–2,3) e D(4,3). O segmento MN, determinado pelos pontos médios
dos segmentos AB e CD é dado pelos pontos M e N, pertencentes
respectivamente a AB a CD. Assinale a alternativa que corresponde
07. (EEAR) O triângulo determinado pelos pontos A(–1,–3), B(2,1) e
corretamente a esses pontos.
C(4,3) tem área igual a:
a) M(1/2,1) e N(-1,3) c) M(1,–2) e N(1,3)
a) 1 b) 2 c) 3 d) 6
b) M(–2,10) e N(–1,3) d) M(1,11) e N(1,3)
08. (EFOMM) Calcule a área S do triângulo de vértices A(5,7); B(2,3);
C(9,2). Considerando o plano cartesiano, temos: 08. O triângulo determinado pelos pontos A(–1,–3), B(2,1) e C(4,3)
tem área igual a:
a) 7,8 c) 19 e) 60,5
a) 1 b) 2 c) 3 d) 6
b) 15,5 d) 30
TREINAMENTO
11. No plano cartesiano, o triângulo de vértices A(1,–2), B(m,4) e C(0,6)
é retângulo em A. O valor de m é igual a:
a) 47 c) 49 e) 51
b) 48 d) 50
01. Se os pontos A(a,2), B(b,3) e C(–3,0) estão alinhados, o valor de
3a – 2b é: 12. (FUVEST) Se (m + 2n, m – 4) e (2 – m, 2n) representam o mesmo
a) 3 b) 5 c) –3 d) – 5 ponto do plano cartesiano, então mn é igual a:
a) –2 b) 0 c) 1 d) 1/2
02. Dados três pontos colineares A(x,8), B(–3,y) e M(3,5), determine o
valor de x + y, sabendo que M é ponto médio de AB: 13. Sabendo que a mediana de Euler de um quadrilátero é o segmento
a) 3 d) –2,5 que une os pontos médios de suas diagonais, o comprimento da
mediana de Euler do quadrilátero ABCD de vértices A(1,1), B(–2,3),
b) 11 e) 5
C(–2,3), C(–3,–4) e D(3,–1) é:
c) 9
510
34 e) 17 23. Um ponto está situado a igual distância dos pontos (3,5) e (–2,4), e a
a) c) 2
2 sua distância ao eixo dos y é o dobro da sua distância ao eixo dos x. Sabendo
2 que esse ponto não está no primeiro quadrante, suas coordenadas são:
b) 34
d) 2 14 7 14 7 7 14
a) , c) − , e) ,−
11 11 9 9 9 9
14. (FUVEST) Sejam A = (1,2) e B = (3,2) dois pontos do plano
d) , −
14 7
cartesiano. Nesse plano, o segmento AC é obtido do segmento AB b) 14 , − 7
por uma rotação de 60°, no sentido anti-horário, em torno do ponto 11 11 9 9
A. As coordenadas do ponto C são: 24. Um hexágono regular possui dois vértices opostos de coordenadas
a) (2, 2 + 3 ) d) (2, 2 – 3 ) (a,–b) e (b,a). A área desse hexágono é:
3( 2 3( 2
5 e) (1 + 3, 2 + 3) a) a + b2 ) 3 3( 2
a + b2 ) e) a + b2 )
b) 1 + 3, 4 c)
4 2
2
3( 2
c) (2, 1 + 3) b) a + b2 ) d)
3 3( 2
a + b2 )
4 2
15. Assinale o valor da área do quadrado de vértices (–2,9), (4,6),
(1,0) e (–5,3). 25. Sejam A (0,3), C(–2,5) os vértices opostos de um quadrado.
Encontre as coordenadas dos dois vértices restantes.
a) 20 c) 45 e) 60
b) 25 d) 45
20. O ponto B = (3,b) é equidistante dos pontos A = (6,0) e C = (0,6). 02. Ache as coordenadas do ponto de interseção das medianas do
Logo o ponto B é: retângulo de vértices A(–1,4, 7), B(4,8,–3) e C(–6,0,5).
a) (3,1) c) (3,3) e) (3,0)
03. Determine a natureza do quadrilátero ABCD, sendo A(–2,6), B(0,2),
b) (3,6) d) (3,2)
C(4,0) e D(2,4).
21. Seja (r) a reta que passa pelos pontos P1(-1, 0) e P2(0, 3). Considere
04. Uma partícula se move de tal modo que as suas distâncias aos
M(n,q) um ponto de (r). Se a distância do ponto O(0,0) ao ponto M é
3 pontos (3,4) e (5,–2) são sempre iguais. Determine a equação que
cm, então q – n é igual a: descreve o lugar geométrico deste ponto.
10
a) 4 c) 6 05. A área de um quadrado que tem A = (4,8) e B = (–2,2) como
5 5
vértices opostos é:
b) 1 d) 7 a) 36 c) 18
5
b) 20 d) 16
22. (AFA) Considere os pontos A(4,–2), B(2,0) e todos os pontos
P(x, y), sendo x e y números reais, tais que os segmentos PA e PB são 06. (EEAR 2017) O triângulo ABC formado pelos pontos A(7,3), B(–4,3)
catetos de um mesmo triângulo retângulo. É correto afirmar que, no e C(–4,–2) é:
plano cartesiano, os pontos P(x,y) são tais que:
a) escaleno. c) equiângulo.
a) são equidistantes de C(2,–1) c) o menor valor de y é –3
b) isósceles. d) obtusângulo.
b) o maior valor de x é 3 + 2 d) x pode ser nulo.
511
DESAFIO PRO
1 (ITA) Três pontos de coordenadas, respectivamente, (0,0),
(b,2b) e (5b,0), com b > 0, são vértices de um retângulo. As
coordenadas do quarto vértice são dadas por:
a) (–b, –b)
b) (2b, –b)
c) (4b, –2b)
d) (3b, –2b)
e) (2b, –2b)
512
∆x
Logo m= tgα= .
∆y
n → Coeficiente linear
513
mr − ms mr − ms
Introduzindo o ponto (x, y) na reta formada θ =arctg
pelos
pontos A e θ =arctg
1+ m r ⋅ ms 1 + mr ⋅ ms
B teremos 3 pontos alinhados, de onde vimos que a condição para
estarem alinhados é
x y 1 Exemplo:
xA yA 1 = 0 Determine o ângulo formado entre as retas r : y = 3x + 4 e
xB yB 1 s : y = –2x + 8
Exemplo:
Resolução:
A equação de reta que passa pelos pontos A(2, 1) e B(–3, 4) é
Vamos determinar o coeficiente angular de cada uma das retas
x y 1 dadas.
3 11
2 1 1 =0 ⇔ x + 8 − 3y + 3 − 4x − 2y =0 ⇔ −5y − 3x + 11 =0 ⇔ y =− xPara
+ a reta r, temos:
5 5
−3 4 1 3 11
− 3y + 3 − 4x − 2y =0 ⇔ −5y − 3x + 11 =0 ⇔ y =− x + =
y 3x + 4
5 5 m =3 r
514
Exemplo: a ⋅ x0 + b ⋅ y0 + c
dP,r =
x x a2 + b2
y =− + 4 ⇒ y + − 4 =0 ⇒ x + 3y − 12 =0, daí a = 1, b = 3 e
3 3
c = –12. Exemplo:
A distância do ponto P(–1, 1) a reta de equação y = –2x + 3 é
EQUAÇÃO SEGMENTÁRIA DA RETA y =−2x + 3 ⇒ 2x + y − 3 =0 ⇒ a =2, b =1 e c =−3 e
Da equação completa da reta ax + by + c = 0 isolaremos o termo x0 =
−1 e y 0 =
1
c de um lado da igualdade, ax + by = -c e dividiremos todos os termos
a b a.x 0 + b ⋅ y 0 + c 2 ⋅ ( −1) + 1⋅ 1 + ( −3) −4
por –c, assim − x − y = 1. =
dP,r = = = 2 2
c c a2 + b2 ( −1)2 + (1)2 2
Assim teremos por exemplo
2 1 x y
2x – y – 6 = 0 e 2x − y = 6 ⇒ x − y =1 ⇒ − =1 Exemplo:
6 6 3 6
Dado o ponto A(3, –6) e r : 4x + 6y + 2 = 0. Estabeleça a distância
Com a equação segmentária, podemos determinar os pontos de entre A e r
interseção da reta com os eixos ordenados do plano. O termo que
4 ⋅ 3 + 6 ⋅ ( −6 ) + 2 12 − 36 + 2 22 22 ⋅ 52 22 52 11 52
divide x na equação segmentária é abscissa do ponto de intercessão = d = = = = =
da reta com o eixo x, e o termo que divide y é abscissa do ponto de 42 + 62 16 + 36 52 52 ⋅ 52 52 26
interseção da reta com
4 ⋅ 3 +o 6eixo −6y.) Assim:
⋅ ( + 2 12 − 36 + 2 22 22 ⋅ 52 22 52 11 52
= d com o eixo Ox é=
Intersecção = =
(3, 0) 16 + 36 = =
42 +62 52 52 ⋅ 52 52 26
Intersecção com o eixo Oy é (0, –6)
515
Nota: duas retas paralelas, quando na forma completa, possuem P ( x, y ) ⇒ P' ( −x, y )
mesmos coeficientes a e b.
Exemplo:
O simétrico do ponto A(1, 3) em relação eixo das abscissas é o
Exemplo: ponto A’(–1, 3).
Calcula a distância entre as retas r : 2x + 3y = 4 e s : 2x + 3y = 1.
4 −1 3 3
dr, s = =
22 + 32 4+9 13
PONTO SIMÉTRICO
A simetria ou reflexão em relação a um objeto, que na maior parte
das vezes é uma reta, deve ser tratada como a reflexão em relação a
um espelho.
Vamos primeiramente verificar a reflexão em relação aos eixos
coordenados.
516
Exemplo:
Encontre o ponto simétrico do ponto P(–2, 3) em relação a reta
r : y = x + 1.
Equação da reta s
y =ms ⋅ x + n ⇒ y =−x + n
517
4 13
Logo nosso ponto de interseção será o ponto M , .
5 5
4 13
O ponto M , será o ponto médio dos pontos P(–2, 4) e
5 5
P’(m, n) e assim
m + ( −2) 4 m−2 4 18
xM =
= ⇒ = ⇒ 5m − 10 = 8 ⇒ 5m = 18 ⇒ m =
2 5 2 5 5
m + ( −2) 4 m−2 4 18
xM = = ⇒ = ⇒ 5m − 10 = 8 ⇒ 5m = 18 ⇒ m =
2 5 2 5 5
n + 4 13 6
yM = = ⇒ 5n + 20 = 26 ⇒ 5n = 6 ⇒ n =
2 5 5
Assim o ponto P’, simétrico do ponto P(–2, 4) em relação a reta
18 6
r : y = 2x + 1, é o ponto P' , .
5 5
18 6
Assim P' , que em decimal é P’(3,6; 1,2) e tem como soma
5 5
das coordenadas 3,6 + 1,2 = 4,8.
Exercício Resolvido
Vamos a resolução da nossa QUESTÃO DESAFIO
01. Considere as retas r e s definidas por r : kx –(k + 2)y = 2 e
01. Refletindo-se o ponto P(–2, 4) em relação a reta r : y = 2x + 1
s : ky – x = 3k. Determine k de modo que:
obtém-se um ponto cuja soma das coordenadas é
a) r e s sejam concorrentes
a) 3,2
b) r e s sejam paralelas
b) 2,4
c) r e s sejam coincidentes.
c) 3,6
d) 4,8
Resolução:
e) 6,0
Pela definição, retas concorrentes possuem um ponto de interseção,
as paralelas nenhum ponto de interseção e as coincidentes, todos
Resolução: D seus pontos são de interseção. Nos termos de Geometria Analítica,
Vamos chamar o ponto simétrico
do ponto P de P’(m, n) e vamos analisamos os coeficientes angulares das retas:
determinar a equação da reta PP', que iremos chamar de reta s, a k 2 k
partir do coeficiente angular da reta r. r : kx − (k + 2)y = 2 ⇒ y = x+ ⇒ mr =
k+2 k+2 k+2
Coeficiente angular da reta r : y = 2x + 1 1 1
s : ky − x = 3k ⇒ y = x + 3 ⇒ ms =
k k
mr = 2
a) retas concorrentes possuem os coeficientes angulares diferentes:
Coeficiente angular da reta s, perpendicular a r.
1 k ≠ 2
mr ⋅ ms =1 ⇒ 2 ⋅ ms =−1 ⇒ ms = − k 1
2 mr ≠ ms ⇒ ≠ ⇒ k 2 − k − 2 ≠ 0 ⇒ (k − 2) ⋅ (k + 1) ≠ 0 ⇒ e
k+2 k k ≠ −1
Equação da reta s
x b) retas paralelas possuem os coeficientes angulares iguais:
=
y ms ⋅ x + n ⇒=
y − +n
2 k = 2
k 1
Como a reta s passa pelo ponto P(–2, 4) temos que P ∈ s e assim mr = ms ⇒ = ⇒ k 2 − k − 2 = 0 ⇒ (k − 2) ⋅ (k + 1) = 0 ⇒ ou
k+2 k k = −1
4 =−
( −2) + n ⇒ n =4 − 1 =3
2 c) retas coincidentes possuem os coeficientes angulares e os
x lineares iguais:
E assim nossa reta s é y =− + 3
2 k = 2
k 1
mr = ms ⇒ k + 2 = k ⇒ k − k − 2 = 0 ⇒ (k − 2) ⋅ (k + 1) = 0 ⇒ ou
2
Agora iremos encontrar a interseção entre as retas r e s resolvendo
= y 2x + 1 k = −1
o sistema de equações x . n =n ⇒ 2 4
y =− 2 + 3 =3 ⇒ 3k + 6 =2 ⇒ 3k =−4 ⇒ k =−
r s
k+2 3
= y 2x + 1 Não é possível conciliar os valores de “k”. Logo, não existe um
x x 5x 4
x ⇒ 2x + 1 =
− + 3 ⇒ 2x + =3 − 1⇒ =
2 ⇒ 5x =⇒
4 x =valor de “k” que satisfaça a condição pedida.
y =− 2 + 3 2 2 2 5
x 5x 4
=
3 − 1⇒ =
2 ⇒ 5x =⇒
4 x=
2 2 5
4 4 8 13
x = ⇒ y = 2 ⋅ + 1= + 1=
5 5 5 5
518
02. A reta r determina um ângulo de 120º com a reta s, cujo 04. As retas r, s e t são definidas respectivamente por
1 4x – 7y + 18 = 0, 2x – y – 6 = 0 e 4x + 3y – 2 = 0. A área da
coeficiente angular é − . O coeficiente angular de r vale: região limitada por essas retas é
3
a) 3
y
P
6+5 3 6
b)
3
6+5 3
c) - 4
3 t
6-5 3 Q
d) 2
3 r
Resolução: C 0
-2 0 2 4 6 x
O ângulo agudo formado entre duas retas é dado pela fórmula:
ms − mr
tga = . Como o ângulo indicado é 120º (obtuso), o -2 R
1 + ms ⋅ mr
agudo interno será de 60º. s
1 −1 − 13mr −1 −a)3m30
− − mr − − mr r
ms − mr 3ms − mr 33 −1 − 3mrb) 3⋅ 25 3 −1 − 3mr 3
=
g60º ⇒= 3g60º
= ⇒⇒= = 33 ⇒= 3=
⇒ 3 ⇒= ⇒3 ⋅ ⇒
1 + ms ⋅ mr 1 + 1ms ⋅ mr 3 − m1 r 3 3 − m3r − mr 3 3 − mr
1 −1 − 3mr 11+ − ⋅ mr − 1 − + r− ⋅ mr
13m c) 20
− − mr − − m3r 3 3 3
mr −1 − 33mr ms − mr 3 −1 − 3mr 3 −1 − 3mr d)3 15
⇒= 3 =⇒=
g60º 3 −1 − 3m ⇒= 3⇒= 3 −31 − 3m ⇒⋅ = 3 ⇒ 3 ⇒= 3 ⋅
−1 − 3− m 3 ⇒ −1 − 3 3 3−+1 − 33 3 −1 − 3 3 3 + 3
mr ⇒= 1 ⇒= 1 +−m1 −s ⋅3m
3 r−
m r mrr 3 = 1 −31r−⇒ 3m3r − m 3 −−m 1 −r 3mr
mrr3+= 3 3 3=
3 1+ 3 − ⋅ mr⇒3 3 = −
⋅ ⇒ 3⇒ 1= + 33 −−m ⋅ mr − ⇒ 3mrr 3+ = 3 3= −1 − ⇒ 3m−r ⇒3m
3− 3
e)−110 r=
− 3mr ⇒ mr ⋅= ⇒ =
3 − 3 3 +3 −3 3
⋅ ⇒
3 − mr3 3 m
3 3r3 − mr 3 3r − mr 33 − mr 3− 3 3+ 3
mr
3
3mr −1 − 3mr −1−−33m − 3 − 9 3 −−91 − 3m −12 − 3−−103 3− 9 −
r −1 − 3 3 =
361−−+953= 3−12
3 3 +− 103 3 − 6−1 + −5 33 3 Resolução: −1 − 3 3 C3 + 3
⇒ 3= ⇒ −⇒33m
m
= r r=+ 3 3 r= 9
⇒−−1 −333m = ⇒ m=
r ⇒m r r= = ⇒ − 3mr=
6
+− 3 3 =
3
−1⋅ − 3mr ⇒⇒m= r = = ⋅ ⇒
− 3 −− m1 − 3 3 −1 − 33 − 3
m 3 + 3 9 − 3 6 3
− 3 − são 3+ 3
m 3
⇒ r− 3mr + 3 3 = m
−1r − 3mr ⇒ mr = r = ⋅r 3 − ⇒ 3 3− 3 3+ 3 3 3 As retas 3 concorrentes duas a duas. Logo suas interseções
3 − 3 3
−63+−5 33− 9 3 − 9 −12 − 10 3 − 3 3 + 3 6+5 3
formarão um triângulo. Sejam os pontos P, Q e R as interseções
3 − 9 3 − 9 −12 − 10 3
= ⇒ mr ==− = = − respectivamente r ∩ s, r ∩ t e s ∩ t.
0 93− 3 6 + 5 3 6 3 9 − 3 6 3 60
=− 4x= − 7y + 18 0 4x= − 7y + 18 0 = x = 6
3 i) ⇒ ⇒ 10x = 60 ⇒ 10 ⇒ P = ( 6,6
2x − y − 6= 0 → ×( −7) −14x + 7y + 42= 0 = y 2 60 ( 6 ) −6=
6 6
4x = − 7y + 18 0 4x = − 7y + 18 0 = x =
4x= − 7y + 18 0 4x= − 7y + 18 0 i) = x − y=
60 ⇒ ⇒ 10x = 60 ⇒ 20 10 ⇒ P = ( 6,6
Exercício Resolvido ⇒ ⇒ 10x = 60 ⇒2x − 6= 6 0 → ×⇒ ( −7) P = ( 6,6−14x) + 7y + 42= 0
=
i)
2x − y − 6 = 0 → × ( − 7) − 14x + 7y + 42 = 0
4x= −
10
7y + 18 0 =
4x − 7y + 18 0 y= y = 2 ( 6 )2− =6 6
10
03. As retas r e (s) de equações 3x – y + 7 = 0 e 4x – y – 5 = 0 ii) = y 2 (6) − = 6 6 ⇒ ⇒ 10y =20 ⇒ 60 ⇒ Q =− (
4x = − 7y + 18 0 4x= − 7y + 18 0 4x 4x=
= x−
−20
+7y 3y60+−18
= 2=6 00→ ×( −1) 4x −
= 4x
− 7y− 3y
+ 18+ 2= 0 0 =
= yx x=
20
7=(=2) −26 18
= − 1
respectivamente i)passam pelo ponto P(a, b).
⇒ O valor de (a + b) é ⇒ 10x = 60 ⇒ i) =
y =10 2
4x 7y + 18 0 ⇒ P = (6,6
⇒ )=
4x − 7y + 18 0 ⇒ 10x = 60 ⇒
10 4 10 ⇒ P = ( 6,6
2x −−7y
=
4x y −+618 = 0→ 0 ×( −7) −4x
=14x + 7y
− 7y + 42=0 0
+ 18 ii) =
2x −10 y − 6= 0 → ×( −7) ⇒ −14x + 7y + 42= 0⇒ 10y =20 ⇒ = 6 6 ⇒ Q =−
y 72( 2( 6) )−−18 (
a) 51 ii) ⇒ ⇒ 10y =20 ⇒ 4x = y+ 3y 2 (−6 )2− = =60 → 6 ×⇒ ( −Q1) =( −1,2−4x) − 3y + 2= 0 x20
=
60 = = −1
4x+4x3y = − −7y2=+ 18 0 → 0×( −1) −4x 4x=−−3y7y++218 = 00 2x
x = 7
− = x( 2) −=
y − 6 = 18 60 → × ( 3) 6x − 3y − 18 = 0
⇒ 10x = 20 ⇒ =
= x
60 = 2
= 62 ⇒ R = ( 2, −2)
b) 52 ⇒ P= 4x= x 10 20 4
i) ⇒ ⇒ 10x = ii)60 4x ⇒ y= −+7y20+ 10 18 22 000
= −1 ⇒
4x(4x− 7y
6,6 ) +− 18 00 0 ⇒ 10x = 60 ⇒ = y =
c) 53 4x2x
= − y+−18
− 7y 6= 00→ ×( −7) 4x =−14x
− 7y++7y 18+ 42 0= 0 i) ==
4x
=
4x =4−
3y
− 10
7y + 18 ⇒ = +
= 3y
− 7y 2+ 18 y =2(2)
20 10
10− 6 =−2 ⇒ P = ( 6,6 )
y− 62= ( 600 )→ 618 6⇒ R = ( 2, −2()
− y= −→=
6××( −(3)
6⇒ Q⇒ −(14x +) 7y + 42 0= 0 ⇒ 10y =20 ⇒ ⇒ Q =−
⇒2x 20−+ 73y−2−6=2 −1,2 − 18 =
ii) ⇒ ⇒ 10y =20ii) 2x 7) =−
6x 3y = x = = 2−=
= → × − − − + = y 10 27((62))
d) 53 2x4x
− − = +y 3y 6− 2 =
0 0 →
→ × 3) ( × ( −1) − 4x
6x − 3y − 18 =− 3y + 2
0 = 0 ii)
=x =
4x =+63y220 ( −) −
62 10 18 0 ( ⇒1)
=
+
4x
−
3y 2 ⇒0 10x = 20 ⇒ x = −
= − 1
11= ( 2, −2)
ii) ⇒ ⇒ 10x = 20 ⇒ 10 4xx1= ⇒= R− 4x 3y 2 0 40
1 y =2(2) 20 − 64=−2
e) 55 =4x +4x=3y−−7y 2 + 18 0 0 =4x + 3y =
4x− −2 7y0+ 18 0 A = = y1 =
− 24 12 = 6(4) − 6( −3) + 1( −2) = 24 + 18 − 2) = = = 20 = 2
ii) ⇒ ⇒ 10y = y=
20 ⇒ =2(2)
4x 220− 7y− 610
+ =18 −2 0 2 ⇒ Q =
4x
=− ( − 7y
1,2 )+ 18 20 y 20
2 10
6 6 1 Q =( −1,
2x6 − y+−63y
4x 6= −102=→0×→ (3) ×( −1)6x −3y −4x − 3y=
− 18 +0 2= 0 ii)=x4x 2x = −
2
1+x 3y y −
7
2− (
2
6 2= )
= −22= 10 = →
1
−0 →
18 ×
1 (−1(3) ⇒6x − 3y − 18 = 0
+ 2= = 10⇒
⇒ 10y =20 ⇒=
40 7 ( 2) 2− 18 ⇒⇒
x =
R = ( 2, −2)
Resolução: E ii) ⇒ ⇒ 10x = 20 ⇒ iii) A = = −+13y −
10 ⇒ =×R6(4)= 1)(⇒ −
2,−−6(2 − 4x+−1(3y
) 3) −2) + 18= −20
2410x 2) ⇒
= x = = 10 20 = −1
1
=4x + 3y − 2 0 1 = 4x + 3y − 2 01 40 4x 2 4 0 =4x + 3y − 2 0
y =2(2) −46 =−2
= −ponto
A pelo 1 2 P, então 1= 6(4) − 6( −3) + 1( −2) = 24 + 18 − 2) = y = = 220
2(2) − 6 =−2 2 2 2
Se ambas passam 2 2 ele é um ponto de interseção. 2 2 220 −2 1
Basta resolver o sistema 26 −−y26− 61=1 0 → ×(3)
2x 6x − 3y − 18 = 0 =
x 6 = 6 2 1 20
ii) ⇒ ⇒ 10x = 20 ii) ⇒2x1 − 10 y − 6= 0 → ×(⇒ 3) R = (6x 2, −−23y ) − 18 = 0 =x = 2
⇒ R = ( 2, −2)
= 3x − y + 7 0 A = 1= 4x
= + 3y
3x − 2
y + 0
7 1 0 =
4x= + 3y − 2 10x 12
A 40 = −1 2 1 = 1 6(4) ⇒− 6( −3) + 1( −2) = 1 ⇒24 10x
+ = 20
18 − ⇒ = 40 10
2) = 20
−1 2 1 = 6(4) − 6( −3) + 1( −2) = 24 + 18 − 2) = = =y =
2 + 2(2)
4x 203y −−26 = 0 −2 = 4x + 3y − 2 0 y 2=2(2) − 6 =−2
2 ⇒ 2 ⇒ −x + 12= 0 ⇒ 2 2 2 2
4x − y − 5 = 0 → ×( −1) 2 6−−4x 2 6+1y 1+ 5 = 0 y = 3(12) + 7 = 36 + 7 =243 −2 1
= = x −12
3x y +7 0 = 1 3x − y + 7 0
1 = x 1 12 40 6 6 1
−1a 2= 121 ⇒
7 0
⇒ −x + 12= 0 ⇒ Logo, 4x − P(a,b) = P( −12,A−=29) ⇒⇒ = a +6(4)⇒
b = −12 −12
x6(++ 3)
43=+=1(055
−⇒2) = 24 + 18 − 2)A= = 1 −= 120 2 1 = 1 6(4) − 6( −3) + 1( −2) = 1 24 + 18 − 2) = 40 = 20
+5 = 0 y − 5+=70=→
y = 3(12) 36×+( −71)=243−4x + y + 5 =2 0 y 2= 3(12) + 7 = 36 +227 = 43
2 b−=2 431 2 −2 1
2 2 2
2 a = 12
⇒ a + b = 12 + 43 = 55 Logo, P(a,b) = P( −12, −29) ⇒ ⇒ a + b = 12 + 43 = 55
3 b = 43
519
TREINAMENTO
4 P == 4
4 =0⇒ −17 = + ns Lo
⇒go, −17s :=y−= 11x+−n6s ⇒ n −
( −
6 44,
ou ss: x − 4y − 24 =0
− 17) ∈ S
4
)∈S 4
x
Logo, s : y = − 6 ou s : x − 4y − 24 =0
4
=0
01. (EEAR) Para que os pontos A(x,3), B(–2x,0) e C(1,1) sejam
colineares, é necessário que x seja:
EXERCÍCIOS DE a) –2 b) –1 c) 2 d) 3
520
08. Cada equação a seguir representa uma reta do plano cartesiano. 16. (FGV) Os pontos A(0,1), B(1,1), C(1,0) e D(–k,–k), com k > 0,
Associe cada uma dessas equações ao coeficiente angular da reta que formam o quadrilátero convexo ABCD, com eixo de simetria sobre a
a mesma representa. bissetriz dos quadrantes ímpares.
(1) –x + 2y – 2 = 0 ( ) 1/2
(2) 4x + 8y – 9 = 0 ( ) –2
(3) –10x + 5y – 3 = 0 ( )2
(4) 6x + 3y – 5 = 0 ( ) –1/2
Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta.
a) 1 – 3 – 4 – 2 c) 4–2–1–3 e) 2 – 4 – 1 – 3
b) 3 – 4 – 2 – 1 d) 1 – 4 – 3 – 2
3
09. A equação geral da reta de coeficiente angular e de coeficiente
2
linear – 2 é:
a) x + 2 y – 4 = 0 c) 3x – 2 y – 4 = 0
O valor de k para que o quadrilátero ABCD seja dividido em dois
b) 3x – 2 y – 2 = 0 d) 3 2 x – 2 y – 2 = 0
polígonos de mesma área pelo eixo y é igual a:
521
x = sen2 t
23. (AFA) As equações paramétricas representam:
y = cos t
2
a) um segmento de reta de extremos (0,1) e (1,0)
1
b) uma elipse de eixo maior igual a
2
c) uma hipérbole de eixo real horizontal
d) uma circunferência de centro (0, 0) e raio igual a 1
30. (MACKENZIE) Considere os triângulos, nos quais um dos vértices é b) concorrentes oblíquas.
sempre o ponto (0,2) e os outros dois pertencem à reta r, como mostra c) paralelas distintas.
a figura. Para x = 1, 2, 3, ..., n, a soma das áreas dos n triângulos é: d) paralelas coincidentes.
522
2
b) 2−
3 2
4
e) 3 1 −
4
a) 12 + 2 + 5 c) 12 + 2 + 4 5 e) 12 4 2 5
b) 6+4 2+ 5 d) 6+ 2+4 5
2
c) 2+
8 02. (ITA 2007) Considere no plano cartesiano xy o triângulo delimitado
pelas retas 2x = y, x = 2y e x = –2y + 10. A área desse triângulo mede
37. (EN) As equações simétricas da reta de interseção dos planos
2x – y – 3 = 0 e 3x + y + 2z – 1 = 0, x, y, z ∈ são: 15 13 11 9 7
a) b) c) d) e)
x y +3 2−z 2 4 6 4 2
a)= =
2 4 5
03. (ESPCEX 2015) O ponto simétrico do ponto (1,5) em relação à reta
x +1 y + 3 z + 3 de equação 2x + 3y – 4 = 0 é o ponto
b) = =
2 4 5 a) (–3,–1) c) (–4,4) e) (3,2)
y +3 2−z b) (–1,–2) d) (3,8)
c)=x =
2 4
3− y z−2 04. (AFA 2013) Sejam a e b dois números reais positivos.
d) x=
−1 =
2 4 As retas r e s se interceptam no ponto (a, b).
x −1 y + 3 z + 2 a b
e) = = Se , 0 r e 0, s, então uma equação para a reta t, que
2 4 5 2 2
passa por (0, 0) e tem a tangente do ângulo agudo formado entre r e
38. (ITA) Considere a reta r : y = 2x. Seja A = (3,3) o vértice de um s como coeficiente angular, é
quadrado ABCD, cuja diagonal BD está contida em r. A área deste a) 3abx + (2a² – b²)y = 0 c) 3ax – a(a² + b²)y = 0
quadrado é:
b) 3bx – b(a² + b²)y = 0 d) 3abx – 2(a² + b²)y = 0
9 21
a) d)
5 5 05. (ITA 2000) A área de um triângulo é de 4 unidades de superfície,
12 24 sendo dois de seus vértices os pontos A : (2,1) e B : (3,–2). Sabendo
b) e)
5 5 que o terceiro vértice encontra-se sobre o eixo das abscissas, pode-se
18 afirmar que suas coordenadas são
c)
5 1 1
a) , 0 ou (5,0) d) , 0 ou (4,0)
39. (ITA) Considere as retas de equações r : y = 2 x + a e 2 3
s : y = bx + c, e s : y = bx + c, em que a, b, c são reais. Sabendo que r e s 1 1
são perpendiculares entre si, com r passando por (0,1) e s, por ( 2 ,4),
b) , 0 ou (4,0) e) , 0 ou (3,0)
2 5
determine a área do triângulo formado pelas retas r, s e o eixo x.
1
c) , 0 ou (5,0)
3
40. (ITA) Considere os pontos A = (0,–1), B = (0,5) e a reta
r : 2x – 3y + 6 = 0. Das afirmações a seguir:
06. (UECE 2017) Em um plano, munido do referencial cartesiano usual,
I. d(A,r) = d(B,r). seja A o ponto de interseção das retas 3x + y + 4 = 0 e 2x – 5y + 14 = 0.
II. B é simétrico de A em relação à reta r. Se os pontos B e C são respectivamente as interseções de cada uma
destas retas com o eixo x, então, a área do triângulo ABC, é igual
III. AB é base de um triângulo equilátero ABC, de vértice C = ( −3 3,2)
ou C = (3 3,2). 13 16
a) u.a. c) u.a.
É (são) verdadeira(s) apenas: 3 3
a) I. d) I e III. 14 17
b) u.a. d) u.a.
b) II. e) II e III. 3 3
c) I e II.
523
− 2
35. B
2
⇒ ( 2 )
2
+ =
2
5 2 +
2 ,0 E∈ r
pentágono ABCDE em dois polígonos de mesma área. Determine
06. D 16. E 26. D 2 36.
a soma das coordenadas do ponto de interseção da reta r com 07. B 17. D 27. A 37. A
a reta que liga C e D. 08. D 18. D 28. B (5 2,0 )∈
38. C s
25 09. B 19. A 29. D 22 121 2
a) =S 39. S=
=
7 10. C 20. D 30. B 2 12
40. D
51
b) EXERCÍCIOS DE COMBATE
14
01. E 04. D 07. A 10. A
26
c) 02. A 05. C 08. D
7
03. A 06. D 09. C
53
d)
14 DESAFIO PRO
27 01. C 03. E 1 + 19
e) 05. N = , 0 .
7 02. D 04. tg = 7 2
524
RETA EXTERIOR
Exercício Resolvido
Resolução:
O ponto médio de AB é o centro C(3,0) da circunferência e
R2 = (3 – 1)2 + (0 – 3)2 ⇒ R2 = 13
A equação da circunferência é (x – 3)2 + y2 = 13.
525
| ax 0 by 0 c |
d R
a† b†
| ax 0 by 0 c |
d R
a† b†
526
(m 2
+ 1) x 2 + (B + cm + 2mn) x + (n2 + cn + D) =
0
Logicamente isso não foi exposto para ser decorado mas sim para
mostrar que todo sistema entre uma equação de reta e uma equação
de circunferência resulta numa equação do 2° grau onde daí sabemos
As circunferências são EXTERIORES se, e somente se, a distância que
entre seus centros for maior do que a soma dos raios: d(O,O’) > R + r. Ä
∆ > 0 → 2pontos de intersecção → reta secante
Ä
∆=0 → 1ponto de intersecção → reta tangente
Ä
∆ < 0 → Nenhumponto de intersecção → reta exterior
Daí da equação (m2 + 1) x 2 + (B + cm + 2mn) x + (n2 + cn + D) =
0
resultante do sistema basta fazermos o delta corresponde a situação
de reta que nos for pedida.
Exemplo:
Encontre a equação de reta que passa pelo ponto ( −1, 0 ) e é
tangente a circunferência x + y − 12x + 20 =
2 2
0.
y mx + n que passa por ( −1, 0 ) → 0 = m ( −1) + n → m = n ,
Reta =
assim =
y mx + m .
=y mx + m
⇒ x 2 + (mx + m ) − 12x + 20 =0 ⇒
2
2
x + y 2
− 12x + 20 =
0
POSIÇÃO RELATIVA ENTRE DISTÂNCIA ENTRE
AS CIRCUNFERÊNCIAS SEUS CENTROS x 2 + m2x 2 + 2m2x + m2 − 12x + 20 =
0
4 33 4 33
=
Assim nossas retas tangentes são y x+ e
POSIÇÕES RELATIVAS ENTRE CIRCUNFERÊNCIAS 33 33
4 33 4 33
y=
− x−
SEJAM DUAS CIRCUNFERÊNCIAS DE RAIOS R 33 33
E R, E D A DISTÂNCIA ENTRE SEUS CENTROS, TEM-SE:
circunferências tangentes
D=R+r
exteriormente
527
Também é possível encontrar a reta tangente utilizando a fórmula 03. As equações (x + 1)² + (y – 4)² = 64 e (x – 4)² + (y + 8)² = 25
de distância de ponto a reta. Para isso devemos encontrar o centro e representam duas circunferências cuja posição relativa no plano
o raio da circunferência. permite afirmar que são:
x 2 + y 2 − 12x + 20 =0 ⇒ x 2 − 2.6.x + 36 − 36 + ( y − 0 ) + 20 =0 ⇒
2 a) interiores (sem ponto de intersecção).
b) tangentes interiores.
( x − 6) + ( y − 0 ) − 16 =0 ⇒ ( x − 6 ) + ( y − 0 ) =16
2 2 2 2
c) secantes.
d) tangentes exteriores.
Centro ( 6, 0 ) e R = 16 ⇒ R = 4
2
( )
m.6 − 1.0 + m 7m 2 equação geral da circunferência de centro (2; 3) e raio igual a 5.
=4 ⇒ =4 ⇒ 49m2 = 4 m2 + 1 ⇒
m + ( −1)
2 2
m +1
2 a) x² + y² – 4x – 6y – 12 = 0
b) x² – 4x = -16
16 4 33 c) x² + y² = 25
49m =
16m + 16 ⇒ 33m =
2
16 ⇒ m = ⇒ m =
2
±2 2
33 33 d) y² – 6y = -9
e) x² + y² – 4xy – 12 = 0
CONDIÇÕES PARA QUE UMA 05. Se a circunferência de equação x² + by² + cx + dy + k = 0 tem
EQUAÇÃO DO 2º GRAU COM DUAS centro C(1, -3) e raio 3 , então “b + c + d + k” é igual a
CIRCUNFERÊNCIA 06. Se uma circunferência tem centro C(1,0) e raio 1 e outra tem
Procuremos as condições a que deve satisfazer a equação geral equação x² + y² – 2x – 8y + 8 = 0. Então essas circunferências são
do 2º grau com duas variáveis, Ax2 + Bxy + Cy2 + Dx + Ey + F = 0 para a) secantes
representar uma circunferência. b) externas
Concluímos que, dada uma equação do 2º grau com duas c) tangentes internas
variáveis, as condições necessárias para que a mesma represente uma
d) tangentes externas
circunferência, no sistema cartesiano ortogonal, são:
07. Se a distância entre uma reta t e o centro da circunferência
A=C≠0 (λ) x² + (y – 2)² = 16 é 17 , então t e λ são
B=0 a) secantes c) exteriores
b) tangentes d) interiores
Respeitadas estas condições determinamos:
D E D E 08. Dados os pontos B(1,2) e C(0,1) uma circunferência λ de equação
1. x 0
2A
e y0
2A
o centro da circunferência , . x² + y² – 3x – 4 = 0, é correto afirmar que
2A 2A
a) B é interior a λ e C é exterior a λ.
D2 E2 4 AF b) B é exterior a λ e C é interior a λ.
2. R o raio da circunferência, para isso devemos
2A c) B e C são exteriores a λ.
ter D2 + E2 – 4AF > 0. d) B e C são interiores a λ.
FIXAÇÃO
a) 0.
b) 4/3.
c) – 4/3.
d) – 3/4.
01. Considere a circunferência (x – 2)² + (y – 4)² = 9 e uma reta t secante
a ela. Uma possível distância entre r e o centro da circunferência é e) 2.
a) 5,67
10. Em um sistema de coordenadas cartesianas no plano, considere
b) 4,63 os pontos O(0,0) e A(8,0). A equação do conjunto dos pontos P(x,y)
c) 3,58 desse plano sabendo que a distância de O a P é o triplo da distância
d) 2,93 de P a A, é uma
a) circunferência de centro (9,0) e raio 3.
b) elipse de focos (6,0) e (12,0), e eixo menor 6.
02. Seja a circunferência de centro (0, –2) e raio 5 . Se (k,0) pertence
à circunferência, sendo k > 0, o valor de k é c) hipérbole de focos (3,0) e (15,0), e eixo real 6.
a) 0 d) parábola de vértice (9,3), que intercepta o eixo das abscissas nos
pontos (6,0) e (12,0).
b) 1
e) reta que passa pelos pontos (6,0) e (9,3).
c) 2
d) 3
528
EXERCÍCIOS DE 5 10 20 10
TREINAMENTO
a) . c) . e) .
3 3 9
10 5 10
b) . d) .
3 9
01. A equação da circunferência, em que os pontos M(-3,2) e N(5,4)
são extremos de um diâmetro, é 10. (CEFET MG) Em um plano, uma reta que passa pelo ponto P(8,10)
tangencia a circunferência x 2 + y 2 – 4x – 6y – 3 =
0 no ponto A. A
a) x2 + y2 − 5 =0. d) x 2 + y 2 − 2x − 6y − 5 =0. medida do segmento PA, em unidades de comprimento, é
b) x + y − 17 =
2 2
0. e) x 2 + y 2 − 2x − 6y − 12 =
0 a) 12 . c) 45 . e) 85 .
c) x 2 + y 2 − 2x − 6y − 7 =0. b) 34 . d) 69 .
02. (EEAR) As posições dos pontos A(1,7) e B(7,1) em relação à 11. (FGV) No plano cartesiano, a região determinada pelas inequações
circunferência de equação (x − 6)2 + (y − 2)2 =
16 são, respectivamente, simultâneas x 2 + y 2 ≤ 4 e x + y ≤ 0 tem área igual a:
a) interna e interna. c) externa e interna. a) 2π c) 3π e) 4π
b) interna e externa. d) externa e externa. b) 2,5π d) 3,5π
03. O maior valor inteiro de k para que a equação 12. (FGV) No plano cartesiano, a reta de equação 3x + 4y = 17
x 2 + y 2 + 4x − 6y + k =0 represente uma circunferência é tangencia uma circunferência de centro no ponto (1,1).
a) 14 c) 12 e) 8 A equação dessa circunferência é:
b) 13 d) 10 a) x 2 + y 2 − 2x − 2y − 4 =
0 d) x 2 + y 2 − 2x − 2y − 3 =
0
06. (AFA) A equação da circunferência de raio 5, concêntrica à 14. (AFA) A reta s : y = –x + 4 intercepta a circunferência C : x2 + y2 +
circunferência de equação x2 + y2 – 4x – 2y + 3 = 0, é: 2x – 4y – 4 = 0 nos pontos P e Q. Se O é o centro de C, então a área
a) x2 + y2 – 4x – 2y + 20 = 0 do triângulo OPQ, em unidades de área, é
b) x2 + y2 – 4x – 2y – 15 = 0 a) 4 c) 4,5
c) x2 + y2 – 4x – 2y = 0 b) 5 d) 5,5
d) x2 + y2 – 4x – 2y – 20 = 0
15. (FGV) O número de pares ordenados (x,y), com x e y inteiros, que
07. (MACKENZIE) Os valores de a para os quais as circunferências de satisfazem a desigualdade x 2 + y 2 − 8x + 11 ≤ 0 é igual a
1 e (x − a)2 + (y + 2)2 =
equações (x − 3)2 + (y − 2)2 = 16 são tangentes a) 24. c) 19. e) 13.
exteriormente são b) 21. d) 18.
a) -2 e 8 c) -8 e 2 e) -6 e 0
b) 2 e 8 d) 0 e 6 16. (FGV) No plano cartesiano, a equação da reta tangente ao gráfico
de x 2 + y 2 =
25 pelo ponto (3,4) é
08. (CEFET MG) Considere as circunferências λ1 : (x + 2)2 + (y + 1)2 = 5 a) 4x + 3y − 25 =
0. d) 3x + 4y − 25 =
0.
e λ 2 : (x − 4)2 + (y − 3)2 =
9. A área do triângulo cujos os vértices são b) 4x + 3y − 5 =0. e) 3x + 4y − 5 =0.
5 c) 4x + 5y − 9 =0.
os centros dessas circunferências e o ponto P 0, , em unidades de
área, é igual a 2
13 9 5 17. (MACKENZIE) A equação da reta que corta o eixo das ordenadas
a) . c) . e) . no ponto P = (0,–6) e que tangencia a circunferência x 2 + y 2 =
4 no
2 4 4
quarto quadrante é
11 7
b) . d) .
2 4 a) y=
−2 2x + 6
b)=y 2 2x − 6
09. (CEFET MG) No plano cartesiano, duas retas r e s se interceptam
num ponto S(x,0) e tangenciam a circunferência x2 + y2 = 10 nos c)=y 2 2x + 6
pontos P(3,p) e Q(3,q), respectivamente. Os pontos P, Q, S e O, sendo d) =
y 4x − 6
O o centro da circunferência, determinam um quadrilátero cuja área,
e) y=−4x + 6
em unidades de área, é
529
18. (MACKENZIE) Duas pessoas patinam sobre o gelo descrevendo 27. (AFA) Os vértices de um triângulo ABC são os centros das
trajetórias circulares. As circunferências descritas por elas são circunferências:
dadas pelas equações (x + 3)2 + (y + 1)2 = 10 e (x + 3)2 + y 2 =13, (λ1) x2 + y2 + 2x – 4y – 1 = 0
respectivamente. A distância entre os dois pontos de interseção das (λ2) 4x2 + 4y2 + 12x – 8y – 15 = 0
circunferências é
(λ3) (x – 7)2 + (y + 3)2 = 8
a) 3 b) 4 c) 5 d) 6 e) 7
O tetraedro cuja base é o triângulo ABC e cuja altura, em metros, é
igual à média aritmética dos quadrados dos raios das circunferências
19. (AFA) A equação y =3 + 4 − (x − 1)2 representa: acima, também em metros, possui volume, em m3, igual a
a) elipse de eixo maior igual a 2 a) 21/2 b) 21/4 c) 49/2 d) 49/4
1
b) parábola de vértice V (1, 3) e parâmetro p =
2
28. (EFOMM) Sejam as circunferências c1 : x 2 + y 2 − 16 = 0 e
c) hipérbole de eixo real vertical e centro C (1, 3)
c2 : (x − 2)2 + (y + 2)2 =4. Considere A e B os pontos de intersecção
d) semicircunferência de centro C (1, 3) e raio r = 2 dessas circunferências. Determine a distância entre A e B.
a) 2 7 c) 2 14 7
20. (MACKENZIE) A equação da circunferência concêntrica à e)
b) 14 d) 7 2
circunferência (x + 2)2 + (y − 1)2 =
1 e tangente à reta 4x + 3y − 20 =
0 é
a) (x + 2)2 + (y − 1)2 =36 d) (x + 2)2 + (y − 1)2 =
16 29. (EFOMM) Quanto à posição relativa, podemos classificar as
b) (x + 2)2 + (y − 1)2 =25 e) (x + 2)2 + (y − 1)2 =9 circunferências (x − 2)2 + (y − 3)2 =
9 e x 2 + y 2 − 8x + 15 =
0
c) (x + 2)2 + (y − 1)2 =20 a) secantes. d) externas.
b) tangentes internas. e) internas.
21. (MACKENZIE) Há duas circunferências secantes λ1 e λ2, de c) tangentes externas.
equações (x − 1)2 + y 2 =
5 e (x − 3)2 + (y − 2)2 =
1, respectivamente.
A equação da reta que passa pelos pontos de interseção de λ1 e λ2 é 30. (ESPCEX) Uma circunferência tem centro no eixo das abscissas,
a) x+y−4=0 c) x −y −6 =0 e) x−y−8=0 passa pelo ponto (4,4) e não intercepta o eixo das coordenadas. Se a
área do círculo definido por essa circunferência é 17π, a abscissa de
b) x+y+4=0 d) x+y+8=0
seu centro é
22. (MACKENZIE) Considere a região do plano dada pelos pontos (x,y) tais a) 3. b) 4. c) 5. d) 6. e) 7.
que x 2 + y 2 ≤ 2x e x 2 + y 2 ≤ 2y. Fazendo π = 3, a área dessa região é
31. (ESPCEX) Seja C a circunferência de equação
a) 1 c) 2 e) 2,5
x 2 + y 2 + 2x + 4y + 2 =0. Considere em C a corda MN cujo ponto
b) 0,5 d) 1,5 médio é P(-1,-1). O comprimento de MN (em unidade de comprimento)
é igual a
23. (MACKENZIE) Os pontos (x,y) do plano tais que x² + y ≤ 36, com a) 2 c) 2 2 e) 2
x + y ≥ 6 definem uma região de área
b) 3 d) 2 3
a) 6 ( π − 2) c) 9 ( π − 2) e) 18( π − 2)
b) 9−π d) 6−π 32. (ESPCEX) Considere a circunferência que passa pelos pontos (0,0),
(0,6) e (4,0) em um sistema de coordenadas cartesianas ortogonais.
24. (MACKENZIE) Uma circunferência de centro (4,y), com y ∈ é tangente Sabendo que os pontos (0,6) e (4,0) pertencem a uma reta que passa
às retas x + y – 2 = 0 e x – 7y + 2 = 0. O raio dessa circunferência é pelo centro dessa circunferência, uma das retas tangentes a essa
circunferência, que passa pelo ponto (3,-2), tem por equação
a) 4 c) 4 2 e) 6 2
b) 5
a) 3x − 2y − 13 =
0 d) x − 5y − 13 =
0
d) 5 2
b) 2x − 3y − 12 =
0 e) 8x + 3y − 18 =
0
25. (AFA) A circunferência de equação x2 + y2 – 8x + 8y + 16 = 0 e c) 2x − y − 8 =0
centro C é tangente ao eixo das abscissas no ponto A e é tangente ao
eixo das ordenadas no ponto B. A área do triângulo ABC vale. 33. (AFA) Um cursinho tem representado na figura abaixo o seu
a) 4 b) 8 c) 12 d) 16 logotipo que é contornado por um triângulo equilátero ABC, cujo
3
baricentro é o ponto P 0, . No interior desse triângulo há o
26. (AFA) Os pontos A (0,0) e B (3,0) são vértices consecutivos de
3
um paralelogramo ABCD situado no primeiro quadrante. O lado AD é quadrado DEFG inscrito na circunferência λ1 e, ao mesmo tempo,
perpendicular à reta y = -2x e o ponto D pertence à circunferência de circunscrito à circunferência λ2. Considerando os dados acima,
centro na origem e raio 5 . Então, a diagonal AC mede classifique as alternativas abaixo em (V) verdadeira(s) ou (F) falsa(s).
a) 38
b) 37
c) 34
d) 26
530
2 3
( ) A equação geral de λ1 é x 2 + y 2 − y= 0
3 y≥0
( ) A coroa circular sombreada na figura pode ser representada pelo x≥0
c) a região sombreada é definida por
2 3x + 4y ≤ 1
2 3 1
x + y − ≥
(x − 1) + (y − 1) ≥ 1
2 2
3 3
conjunto de pontos Q (x, y), tais que
2
d) o conjunto de pontos do plano cartesiano equidistantes de A e B
x 2 + y − 3 1
≤
é representado por 8x – 6y – 7 = 0
3 6
( ) A reta suporte que contém o segmento BC pode ser representada 36. (AFA) A circunferência (λ) x2 + y2 – 2x – 2y + k = 0 passa pelo
por y = − 3x + 3 ponto A(0,1). Sabendo-se que o ponto P de (λ) mais próximo da
A sequência correta é origem coincide com o baricentro do triângulo MNQ, onde M(0,k),
N(2k, 0) e Q(xQ , yQ ) é correto afirmar que a área do triângulo MNQ é
a) V - V - V b) V - F - V c) F-V-V d) V - V – F um número do intervalo
531
c)
π
2
+1
COMBATE
d) π+3
π 3
e) + 01. (EN 2009) A medida da área da região plana limitada pela curva
2 2
de equação y 4 x x 2 e pela reta de equação y = x mede, em
45. (EN) A equação da circunferência tangente às retas y = x e y = -x unidades de área,
nos pontos (3,3) e (-3,3) é
a) 2
a) x 2 + y 2 − 12x + 18 =
0 4
b) π–2
b) x 2 + y 2 − 12y + 18 =
0 c) π+4
c) x 2 + y 2 − 6x + 9 =0 d) π+2
d) x 2 + y 2 − 6y + 9 =0 e) π–1
e) x + y − 16x + 20 =
2 2
0
02. (AFA 2003) A circunferência de equação x² + y² – 8x + 8y + 16 = 0
e centro C é imagem ao eixo das abscissas no ponto A e é tangente ao
46. (EN) Quantas unidades de área possui a região plana limitada pela
eixo das ordenadas no ponto B. A área do triangulo ABC vale.
curva de equação y =− − ( x 2 + 6x + 8 ) e pela reta y = x + 2? a) 4 b) 8 c) 12 d) 16
532
03. (AFA 2001) A circunferência x² + y² = 5 possui duas retas tangentes 10. (ITA 1993) Uma das circunferências que passa pelo ponto P:(0, 0)
t1 e t2 que são paralelas à reta r: y = –2x + 3. As equações gerais das e tangencia as retas (r1): x – y = 0 e (r2): x + y – 2 = 0 tem sua equação
dada por:
retas t1 e t2, respectivamente, são
a) 2x + y – 5 = 0 e 2x + y + 5 = 0 a) (x – 1)2 + (y + 1)2 = 2
b) (x – 1)2 + (y + 1)2 = 2
b) 2x + y – 15 = 0 e 2x + y + 15 = 0
c) (x – 1)2 + (y – 1)2 = 2
c) 2x y 5 5 0 e 2x y 5 5 0
d) (x +1)2 + (y – 1)2 = 2
4 5 4 5 e) (x +1)2 + (y + 1)2 = 2
d) 2x y 0 e 2x y 0
5 5
DESAFIO PRO
1 (ITA) Seja y a circunferência de equação x² + y² = 4. Se r e s
são duas retas que se interceptam no ponto P = (1, 3) e são
tangentes a y, então o cosseno do ângulo entre r e s é igual a
a) 1 c) 1 2 6
. . e) .
5 2 5
b) 7 d) 2
. .
7 2
A área da região hachurada na figura acima é igual a:
a)
7π
8
d)
5π
8
2 (ITA) Considere dois círculos no primeiro quadrante:
π
5π - C1 com centro (x1,y1), raio r1 e área .
7π 16
b) e)
6 16 - C2 com centro (x2,y2), raio r2 e área 144π.
6π
c) Sabendo que (x1,y1,r1) e (x2,y2,r2) são duas progressões geométricas
7 7
com somas dos termos iguais a e 21, respectivamente, então
4
05. (ITA 2010) Determine uma equação da circunferência inscrita no
a distância entre os centros de C1 e C2 é igual a
triângulo cujos vértices são A = (1,1), B = (1,7) e C = (5,4) no plano
xOy. a) 123 c) 131 137
. . e) .
2 2 2
06. (ESPCEX) O ponto da circunferência x² + y² + 2x + 6y + 1 = 0 que
129 d) 135
tem ordenada máxima é b) . .
2 2
a) (0, –6) c) (–1, 0) e) (2, –3)
b) (–1, –3) d) (2, 3)
533
GABARITO
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
01. D 04. A 07. C 10. A
02. B 05. A 08. D
03. D 06. B 09. C
EXERCÍCIOS DE TREINAMENTO
01. C 14. C 27. D 40. D
02. C 15. B 28. B 41. A
03. C 16. D 29. A 42. B
04. A 17. B 30. C 43. A
05. A 18. D 31. C 44. E
06. D 19. D 32. A 45. B
07. D 20. B 33. B 46. D
08. A 21. A 34. D 47. E
09. B 22. B 35. C 48. E
10. D 23. C 36. B 49. E
11. A 24. D 37. C 50. D
12. B 25. B 38. B
13. A 26. D 39. B
EXERCÍCIOS DE COMBATE
01. B 04. A 07. A 10. B
02. B 05. DISCURSIVA 08. B
03. A 06. C 09. C
DESAFIO PRO
01. A 04. 11 B(3,4) e C(6,2)
02. E 2 05. ou
03. C B(6,2) e C(3,4)
ANOTAÇÕES
534
III. RELAÇÕES:
c
e 1 Excentricidade
a
a2 b2 c2 Relação notável tirada do triângulo retângulo B1CF1
b2
p= Parâmetro
a
“Parâmetro de uma cônica é a semicorda focal mínima.”
ELIPSE
b2
Dados dois pontos fixos F1 e F2 de um plano, tais que, p=
F2F1 = 2c ≠ 0, chamamos elipse ao lugar geométrico dos pontos a
deste plano, cuja soma das suas distâncias aos dois pontos F2 e F1 é
constante igual a 2a > 2c. IV. RETAS - DIRETRIZES:
Diretrizes da elipse são duas retas, (D1) e (d2), perpendiculares ao
a
suporte do eixo maior, distando do centro da curva.
e
EQUAÇÃO REDUZIDA
EIXO MAIOR NO EIXO X
| F2P | | FP
1 | 2a
( x c )a y 2 ( x c )2 y 2 2a
x† 2cx c† y† 2a x† 2cx c† y†
x† 2cx c² y² 4a² 4a x² 2cx c² y²
ELEMENTOS DA ELIPSE
a x² 2cx c² y² a² cx
a²x² 2a²cx a²c² a²y² a4 2a²cx c²x²
a²x² c²x² a²y² a4 a²c² (a² c²)x² a²y² a²(a² c²)
x² y²
b²x² a²y² a²b² 1
a² b²
a
As equações das diretrizes são x
e
x2 y2
1
b2 a2
535
FIXAÇÃO
y P (x, y)
y'
V2 V1 x'
n •
o 01. No plano, com o sistema de coordenadas cartesianas usual, a
x'
equação x 2 + 4y 2 =
4x representa
a) uma circunferência. c) uma parábola.
b) duas retas. d) uma elipse.
o m x x
x2 y2
02. A área delimitada por uma elipse cuja equação é + = 1 é
a2 b2
2° caso: elipse com centro O(m,n) e eixo maior vertical. dada por A = ABπ. Então, a área da região situada entre as elipses de
( x - m)2 ( y - n)2 equações 16x 2 + 25y 2 =
400 e 16x 2 + 9y 2 =
144 é:
1, a b
b2 a2 a) 12π u.a. 8π u.a. π u.a.
c) e)
y y'
b) 20π u.a. d) 256π u.a.
o m x x
POSIÇÕES RELATIVAS
ENTRE PONTO E ELIPSE
Sejam ε uma elipse de focos F1 e F2, cujo eixo maior mede 2a, e P
um ponto do ponto do plano de ε.
1° caso: A é ponto da elipse.
A pertence à elipse ε se, e somente se PF1 + PF2 = 2a
2° caso: A é interior à elipse ε. PF1 + PF2< 2a
3° caso: A é exterior à elipse ε. PF1 + PF2> 2a
POSIÇÕES RELATIVAS
Qual deve ser o comprimento da corda para que a cabra possa pastar
ENTRE RETA E ELIPSE na maior área possível, dentro do campo retangular?
Sendo ε uma elipse e r uma reta, contidas em mesmo plano, a) 10 m. c) 20 m. e) 30 m.
temos:
b) 15 m. d) 25 m.
1º caso: a reta r é exterior à elipse se, e somente se, r ∩ ε = ∅
2º caso: a reta r é tangente à elipse se, e somente se, r ∩ ε = {P} 04. Em uma praça dispõe-se de uma região retangular de 20 m
3º caso: a reta r é secante à elipse se, e somente se, r ∩ ε = {P1 , P2} de comprimento por 16 m de largura para construir um jardim. A
exemplo de outros canteiros, este deverá ter a forma elíptica e estar
PROCESSO PRÁTICO: inscrito nessa região retangular. Para aguá-lo, serão colocados dois
aspersores nos pontos que correspondem aos focos da elipse. Qual
A quantidade de pontos de interseção entre a reta r e a elipse ∩ ε
será a distância entre os aspersores?
é dada pelo número de soluções do sistema formado pelas equações
536
EXERCÍCIOS DE
TREINAMENTO
01. Determine a equação da elipse em que:
a) os focos são F1 (–2,0) e F2 (2,0) e o comprimento do eixo maior
é 6;
b) os vértices são A1 (0,–6), A2 (0,6), B1 (3,0) e B2 (–3,0).
O aplicador do gesso afirmou que saberia desenhar a elipse, desde
que o arquiteto informasse as posições dos focos. 02. A elipse representada na figura tem equação:
Para orientar o aplicador do gesso, o arquiteto informou que, na 2
direção do eixo maior, a distância entre cada foco e a parede mais
próxima é de
a) 3 m. b) 4 m. c) 5 m. d) 6 m. –3 3
537
2 y2
04. A excentricidade da elipse x + =
1 é: 13. A área do triângulo PF1F2, onde P(2,–8) e F1 e F2 são os focos da
7 16 elipse de equação x2/25 + y2/9 = 1, é igual a:
7 3 7 7
a) c) e) a) 8 c) 20 e) 64
3 7 16
b) 16 d) 32
b) 3 4
d)
4 3 14. O gráfico que melhor representa a curva de equação
x2 + 16y2 = 16 é:
05. O eixo maior da elipse 5x2 + 2y2 = 20 mede:
a) d)
a) 2 c) 4 e) 10
b) 2 10 d) 10
c) x2 + y2 = 4
07. Uma elipse está centrada na origem, tem os seus eixos sobre os eixos
coordenados e é tangente simultaneamente a x2 + y2 = 4 e x2 + y2 = 9.
Na determinação desta elipse verifica-se que:
2
c)
x2 + y =1.
a) a solução é
36 16
b) não há solução.
c) a solução é 4x2 + 9y2 = 36.
d) a solução é (x – 3)2 + (y – 2)2 = 1.
e) há mais de uma solução.
15. (ITA) Os focos de uma elipse são F1(0, – 6) e F2(0, 6). Os pontos
A(0, 9) e B(x, 3), x > 0, estão na elipse. A área do triângulo com
08. Determine a equação da elipse em que:
vértices em B, F1 e F2 é igual a
a) os focos são F1 (0,–3) e F1 (0,3) e o comprimento do eixo maior é 8;
b) os focos são F1 (1,0) e F2 (–1,0) e dois vértices são A1 (2,0), A2 a) 22 10 c) 15 10 e) 6 10
(–2,0).
b) 18 10 d) 12 10
538
20. (ITA) Tangenciando externamente a elipse α1, tal que α1: 9x2 + 4y2 27. (ESPCEX) Uma elipse tem centro na origem e vértices em (2a,0) e
– 72x – 24y + 144 = 0, considere uma elipse α2, de eixo maior sobre (0,a), com a > 0. A área do quadrado inscrito nessa elipse é
a reta que suporta o eixo menor de α1 e cujos eixos têm a mesma
16a2 d) 8a2
medida que os eixos de α1. Sabendo que α2 está inteiramente contida a) . .
no primeiro quadrante, o centro de α2 é: 5 5
a) (7, 3) b) (8, 2) c) (8, 3) d) (9, 3) e) (9, 2) 4a2 e) 20a2
b) . .
5 5
21. (ITA) Considere a circunferência C de equação x2 + y2 + 2x + 2y + 1 = 0 12a2
e a elipse E de equação x2 + 4y2 – 4x + 8y + 4 = 0. Então: c) .
5
a) C e E interceptam-se em dois pontos distintos.
b) C e E interceptam-se em quatro pontos distintos. 28. (ESPCEX) Os valores reais de n para os quais a reta (t) y = x + n
c) C e E são tangentes exteriormente. seja tangente à elipse de equação 2x 2 + 3y 2 =
6 são iguais a
d) C e E são tangentes interiormente. a) − 5 e 5 d) –2 e 2
e) C e E têm o mesmo centro e não se interceptam.
b) − 3 e 3 e) –5 e 5
22. (UECE) No plano, com o sistema de coordenadas cartesiano c) –3 e 3
usual, a área do quadrilátero convexo cujos vértices são os pontos de
29. (AFA) Sobre a circunferência de menor raio possível que
interseção das elipses representadas pelas equações x 2 + 2y 2 = 2 e
circunscreve a elipse de equação x 2 + 9y 2 − 8x − 54y + 88 =
0 é
2x + y =
2
2 é 2
correto afirmar que
u. a. ≡ unidade de área a) tem raio igual a 1.
COMBATE
a) Os gráficos de (I) e (II) são, respectivamente, uma circunferência
e uma elipse.
b) As duas cônicas têm centro no mesmo ponto.
c) As duas cônicas se interceptam em dois pontos distintos.
d) O gráfico da equação (I) é uma circunferência de raio 3. 01. (AFA 1999) A equação reduzida da cônica, representada no
e) O gráfico da equação (II) é uma elipse com centro C = (1,–4). gráfico abaixo, é
y
9
2 2
x y
25. (EN) Seja P(x, y) um ponto da elipse 2 + 2 = 1, de focos F1 e F2 e
a b
excentricidade e. Calcule PF1 ⋅ PF2 e assinale a opção correta.
a) ex 2 + a(1 + 2e2 ) d) e2x − a(1 + e2 )
b) e2x − a2 (1 + e) e) e2x 2 + a2 (1 − 2e2 )
c) e x + a (1 − 2e)
2 2 2
539
02. (AFA 2003) A área do triângulo cujos vértices são os focos da 08. (AFA 2004) Sobre o triângulo PF1F2 onde P(2,2) e F1F2 são da elipse
x2 y2 x² y²
1 e centro na circunferência x y 3 1 é:
2 2
elipse + =
1, é correto afirmar que:
13 4 9 25
a) 9/2 d) 7/2
a) é isósceles.
b) 3 e) 18
b) é obtusângulo.
c) 9
c) tem área igual a 16.
03. (EN 2009) Seja P o ponto de interseção entre as retas r e s de d) tem perímetro igual a 2√2 + 8.
equações 3x – 2y + 4 = 0 e – 4x + 3y – 7 = 0, respectivamente. Seja Q o
centro da circunferência de equação x² + y² + 24 = 6x + 8y. A medida 09. (ESPCEX) Num estádio de futebol em forma de elipse, o gramado
do segmento PQ é igual à quarta parte do comprimento do eixo maior é o retângulo MNPQ, inscrito na cônica, conforme mostra a figura.
da elipse de equação: Escolhendo o sistema de coordenadas cartesianas indicado e tomando
x² y²
a) 2x² + y² – 8x – 2x + 7 = 0 o metro como unidade, a elipse é descrita pela equação + =1.
36² 60²
b) 2x² + y² – 4x – 2y – 1 = 0 Sabe-se também que os focos da elipse estão situados em lados do
c) x² + 4y² – 4x – 24y + 36 = 0 retângulo MNPQ.
d) x² + 2y² – 2x – 8y + 1 = 0
e) x² + 2y² – 4x + 8y + 8 = 0
06. (UFT 2010) Considere o conjunto dos números reais e b ∈ . 10. (ESPCEX) Sobre a curva 9x² + 25y² – 36x + 50y – 164 = 0, assinale
Encontre os valores de b, tais que no plano cartesiano xy, a reta a alternativa correta.
x² a) Seu centro é (–2,1).
y = x + b intercepta a elipse + y² =
1 em um único ponto. A soma
dos valores de b é: 4 b) A medida do seu eixo maior é 25.
a) 0 d) √5 c) A medida do seu eixo menor é 9.
b) 2 e) –2√5 d) A distância focal é 4.
c) 2√5 e) Sua excentricidade é 0,8.
x² y²
07. (AFA) Na figura abaixo, F1 e F2 são focos da elipse + = 1
25 9
DESAFIO PRO
O ponto C, de coordenadas 0, 3 , pertence ao segmento MN.
2
Os segmentos AC, CB e MN são, respectivamente, paralelos aos
segmentos F1 P, PF2 e FF
1 2.
A área da figura sombreada, em unidades
de área, é
y
P
1 (IME) Seja M um ponto de uma elipse com centro O e focos F e
F’. A reta r é tangente à elipse no ponto M e s é uma reta, que
passa por O, paralela a r. As retas suportes dos raios vetores MF e
a) 3
MF’ interceptam a reta s em H e H’, respectivamente. Sabendo que
b) 6
M C N o segmento FH mede 2 cm, o comprimento F’H’ é:
c) 9 a) 0,5 cm
d) 12 b) 1,0 cm
F1 A B F2 x c) 1,5 cm
d) 2,0 cm
e) 3,0 cm
540
541
ANOTAÇÕES
542
EQUAÇÃO
Sejam F e F’ os dois pontos fixos, denominados focos. FF ’ = 2c
é a distância focal.
x c 2 y 2 x c 2 y 2 2a Relações:
c
Transpondo o segundo radical para o segundo membro, elevando e 1 Excentricidade
a
quadrado e simplificando, obtém-se:
c² = a² + b² Relação notável
a. x c 2 y 2 a2 cx Reta: diretrizes são duas retas, (d1) e (d2), perpendiculares ao
a
Elevando novamente ao quadrado e reduzindo os termos suporte do eixo real, distando do centro da hipérbole.
semelhantes vem: e
Assíntotas são duas retas, (a1) e (a2), que passam pelo centro da
c 2
a2 x 2 a2y 2 a2 c2 a2 hipérbole em posições limites das tangentes a ela, quando os pontos
de contato se afastam indefinidamente.
Como c > a, c² – a² é um número positivo.
543
Quando A2 A1 // Oy
x2 y2
1
a2 b2
544
ProBizu
e)
RECONHECIMENTO DE UMA CÔNICA
Dada uma equação do 2o grau redutível à forma
x x0 y y0
2 2
1
k1 k2
04. Reescrevas equações das cônicas abaixo em sua forma reduzida,
k1 > 0, k2 > 0 e k1 > k2 elipse de eixo maior horizontal
identificando-as, e determine suas excentricidades.
k1 > 0, k2 > 0 e k1 < k2 elipse de eixo maior vertical a) x2 + 2y2 – 2x + 4y + 1 = 0
b) 9x2 – 16y2 – 36x – 108 = 0
k1 > 0 e k2 < 0 hipérbole de eixo real horizontal
k1 < 0 e k2 > 0 hipérbole de eixo real vertical 05. Encontre a equação geral e a reduzida das hipérboles abaixo.
a) b)
EXERCÍCIOS DE
FIXAÇÃO
01. Observando o gráfico da hipérbole H de focos e F2, e determine:
EXERCÍCIOS DE
TREINAMENTO
01. Considere o círculo x2 + y2 – r2 = 0 de raio r e a hipérbole x2 – y2 = 1.
03. O produto de duas variáveis reais, x e y, e uma constante. Nesse caso, pode-se afirmar que:
Portanto, dentre os gráficos abaixo, o único que pode representar a) Se r < 1, então as curvas se intersectam em quatro pontos.
essa relação é:
b) Se r = 1, então as curvas tem quatro pontos em comum.
a) b) c) c) Se r = 1, as curvas se intersectam em (0,1) e (0,–1)
d) Se r = 17 , então as curvas se intersectam apenas nos pontos
(3, 2 2 ) e (–3, –2 2 )
e) Se r > 17 , então as curvas se intersectam em quatro pontos.
545
08. (ESPCEX) Uma hipérbole tem focos F1( −5, 0) e F2 (5, 0) e passa
pelos pontos P(3, 0) e Q(4, y), com y > 0. O triângulo com vértices
em F1, P e Q tem área igual a
16 7 32 7 8 7
a) . c) . e) .
3 3 5
16 7 8 7
b) . d) .
5 3
546
14. Um aluno desenhou, em um plano cartesiano, duas cônicas (elipse 24. (ITA) Considere a família de circunferências com centros no
ou hipérbole), uma de excentricidade 0,8 e outra de excentricidade segundo quadrante e tangente ao eixo Oy. Cada uma destas
2,4, tendo ambas como foco o par de pontos (−12,0) e (12,0). circunferências corta o eixo Ox em dois pontos, distantes entre si de
4 cm. Então, o lugar geométrico dos centros destas circunferências é
Assinale o que for correto. parte:
01) A cônica de excentricidade 0,8 é uma hipérbole. a) de uma elipse.
02) A cônica de excentricidade 2,4 passa pelo ponto (5,0). b) de uma parábola.
04) As cônicas descritas possuem quatro pontos em comum. c) de uma hipérbole.
x2 y2 d) de duas retas concorrentes.
08) + =1 é uma equação para a cônica de excentricidade 0,8.
225 81 e) da reta y = –x.
16) A cônica de excentricidade 0,8 passa pelo ponto (0,9).
O somatório das afirmativas corretas é um número do intervalo 25. (IME 2010) Considere as hipérboles que passam pelos pontos
a) [1, 6[. d) [18, 24[ (–4,2) e (–1,–1) e apresentam diretriz na reta y = –4. Determine a
b) [6, 12[. e) [24, 30] equação do lugar geométrico formado pelos focos dessas hipérboles,
associados a esta diretriz, e represente o mesmo no plano cartesiano.
c) [12, 18[.
547
COMBATE
e passa pelo ponto (√5,1). A equação de uma reta tangente a esta
hipérbole e paralela a y = 2x é:
a) √3y = 2√3x + 6 c) 3y = 6x + 2√3 e) y = 2x + √3
b) y = – 2x + 3√3 d) √3y = 2√3x + 4
01. Os focos de uma hipérbole são F2(6,2) e F1(6,12) e o comprimento
de seu eixo imaginário é 6. Determine a equação reduzida da
hipérbole.
1
2 2 (ITA) Sabendo que 9y2 – 16x2 – 144y + 224x – 352 = 0 é a
equação de uma hipérbole, calcule sua distância focal.
03. Determine as coordenadas do centro e dos focos da cônica
2x2 – 7y2 – 4x + 14y – 19 = 0.
a) ,0 e − ,0
1 1
2 2
b) (2,0) e (–2,0)
4 (IME) Uma hipérbole de excentricidade
origem e passa pelo ponto ( )
5,1 .
2 tem centro na
5
b) 9y2 – 16x2 = 144 (IME) Uma hipérbole equilátera de eixo igual a 4, com
c) 9x2 – 16y2 = 144 centro na origem, eixos paralelos aos eixos coordenados e
d) 16x2 – 9y2 = 144 focos no eixo das abscissas sofre uma rotação de 45º no sentido
anti-horário em torno da origem. A equação dessa hipérbole
após a rotação é:
09. (ESPCEX) A representação no sistema cartesiano ortogonal da
equação 9x2 – y2 = 36x + 8y – 11 é dada por: a) xy = 2
b) x + xy − y =
2 2
a) duas retas concorrentes. 4
b) uma circunferência. c) x2 − y2 =
2
c) uma elipse.
d) xy = −2
d) uma parábola.
e) x2 − y2 =
−2
e) uma hipérbole.
548
09. Fo cos :
(
0, − 13 ) ANOTAÇÕES
(
0, 13 )
x2 y2 y2 x2
10. H : − =
1 ; H' : − =
1
7 16 16 7
EXERCÍCIOS DE TREINAMENTO
01. E
02. C
03. E
04. C
05. B
06. C
07. D
08. A
09. a) (–1, 0)
b) 1,3 cm²
10. 30
11. 21
(
12. a) −2 + 5, 2 + 5 e ) ( −2 − 5, 2 − 5 )
b) não há intersecção entre a hipérbole e a reta.
c) (1 2, 2) .
13. E
14. E
15. E
2
16. C(–3,1); A1(–3, 3) e A2(–3,–1); y = 1 ±
5
549
ANOTAÇÕES
550
DEFINIÇÃO
A parábola é o lugar dos geométricos dos pontos de um plano
equidistantes de um ponto fixo e de uma reta fixa do mesmo plano. O
ponto fixo denomina-se foco (F) e a reta fixa, diretriz (d).
Definição geométrica: é a cônica obtida mediante a secção de um
plano secante a um cone quadrático, sendo o plano paralelo a uma e
somente uma geratriz do cone.
ELEMENTOS DA PARÁBOLA
I.
p
Equação reduzida: o ponto F tem coordenadas , 0 .
2
Calculemos u e v:
2
p p
u dFP x y 2 e v x
2 2
p2 p2
I. Pontos principais: x 2 px y2 px x 2
4 4
F – foco
V – vértice y 2 = 2px
II. Segmentos: Discutamos essa equação:
V’F = p – parâmetro (semicorda focal mínima) i. Interseções
FP – raio vetor Para x = 0, y = 0. A curva representativa de (2) passa pela origem.
III. Relação:
ii. Simetria
p Trata-se de uma curva simétrica apenas em relação ao eixo x.
VF =
2
iii. Extensão
IV. Reta e eixo: a reta fixa (d) é a diretriz e e, eixo que passa pelo foco Resolvendo a equação (2) em relação a y, vem:
e é perpendicular à diretriz, eixo de simetria da parábola.
y 2px
551
ou
y
y = ax2 + bx + c, com a ≠ 0 (4)
p Comparando (1) e (3):
2 p 1 1
d a p
2 2p 2a
x
O n b
F' b n bp n
p 2a
y
n2 2mp
p p c 2cp n2 2mp
2p
2 2
x c b2 m 4ac b2 b2 4ac
F' O d m ou m
a 4a2 a 4a 4a
∆ b 1
então, o vértice é V − , − e o parâmetro p = .
4a 2a 2a
De modo análogo, comparando (2) e (4), concluímos que o vértice
p b 1
Equação da diretriz: x é V – , e o parâmetro p = .
2 2a 4a 2a
ProBizu
Imagem geométrica CÔNICAS - RESUMO TEÓRICO
Conclui-se por essa discussão que a cônica de equação (2) é uma
DEFINIÇÕES
parábola de eixo horizontal coincidente com o eixo x e vértice na
origem, tendo a concavidade voltada para a direita se p > 0 e para Dados dos pontos F1 e F2 distantes 2c. Uma elipse
a esquerda se p < 0. de focos em F1 e F2 é o conjunto dos pontos cuja
ELIPSE
soma das distâncias a F1 e F2 é constante 2a, com
II. Se V = 0 e o eixo de simetria coincidir com o eixo dos y. 2a > 2c.
p
As coordenadas do foco passam a ser 0, , então a equação Dados dos pontos F1 e F2 distantes 2c. Uma
da parábola toma a forma 2
hipérbole de focos em F1 e F2 é o conjunto dos
HIPÉRBOLE
pontos cujo módulo da diferença das distâncias a
x 2 = 2py
F1 e F2 é constante 2a, com 2a < 2c.
e a da diretriz
Dados um ponto F e uma reta d (F ∈ d) e p a
p
y PARÁBOLA distância entre eles. Parábola é o conjunto dos
2 pontos do plano equidistantes de F e d.
III. Quando a parábola tem V(m, n), portanto, V ≠ 0 e o eixo de
simetria paralelo ao eixo 0x, vem:
1 2 n n2 2mp HIPÉRBOLE
y2 – 2ny + n2 = 2px – 2mp ⇒ x y y (1)
2p p 2p F1 e F2 → focos A1A 2 → eixo real (2a) 2c → distância focal
1 1 B1B2 → eixo
Se > 0, concavidade à direita e < 0, concavidade à esquerda. O → centro c/a → excentricidade
2p 2p transverso (2b)
De (x – m)2 = 2p(y – n), parábola com eixo vertical, PARÁBOLA
2
1 2 m m 2np F → foco d → diretriz p → parâmetro V → vértice
x 2 – 2mx + m2 = 2py – 2np ⇒ y x x (2)
2p p 2p
1 1
Se > 0, concavidade para cima e < 0, concavidade para RELAÇÕES NOTÁVEIS
baixo. 2p 2p
ELIPSE HIPÉRBOLE PARÁBOLA
Uma equação do 2º grau com duas variáveis representa uma
parábola com eixo horizontal ou vertical se, e somente se, for redutível p
às formas a2 = b2 + c2 c2 = a2 + b2 VF =
2
x = ay2 + by + c, com a ≠ 0 (3)
552
Focos em Ox (–c,0) e (c,0) Focos em Oy (0,–c) e (0,c) Dada a equação geral do 2o grau Ax 2 + 2Bxy + Cy2 + 2Dx +
2Ey + F = 0 é sempre possível eliminar o seu termo retângulo
(2Bxy) através de um rotação de eixos de um ângulo θ tal que
x2 y2 y2 x2
1 1
a2 b2 a2 b2 A=C→θ=π/4 A ≠ C ≠ tg 2θ = 2B/ (A – C)
PARÁBOLA
à forma
x-x 0 2 y-y 0 2 1 05. Qual a inclinação da reta que passa pelo ponto (2,4) e que
k1 k2
intercepta a parábola y = x2 em um único ponto?
k1 > 0, k2 > 0 e k1 > k2 elipse de eixo maior horizontal
06. A região do plano cartesiano, determinada simultaneamente
k1 > 0, k2 > 0 e k1 < k2 elipse de eixo maior vertical pelas três condições, x2 + y2 ≤ 16, y ≥ x2 e x ≥ 0
PARÁBOLAS - p = 1/4 | a |
y = ax + bx + c
2
x = ay2 + by + c
diretriz horizontal diretriz vertical
b −∆ −∆ b
xv e yv = xv = e yv
2a 4a 4a 2a
é aquela, na figura, indicada com a letra
a > 0 → conc. p/ cima a > 0 → conc. p/ direita a) A d) D
a < 0 → conc. p/ baixo a < 0 → conc. p/ esquerda
b) B e) E
c) C
553
07. Dada a equação da p arábola y = 4x2 – 16x + 15 11. Seja a parábola de equação y = 3x2 + 4. As equações das retas
a) Escreva a equação na forma reduzida. tangentes ao gráfico da parábola que passam pelo ponto P = (0,1)
são:
b) Determine o foco e a diretriz dessa parábola.
a) y = 5x +1 e y = – 5x + 1
08. A parábola possui vértice V(2,–1) e foco F(5,–1). Determine: b) y = 6x +1 e y = – 6x + 1
a) a equação da diretriz b) a equação geral c) y = (3x/2) +1 e y = – (3x/2) + 1
d) y = (5x/4) +1 e y = – (5x/4) + 1
09. A parábola possui vértice V(–4,3) e diretriz d: y = –1. Determine: e) y = 5x – 1 e y = – 5x –1
a) o foco b) a equação geral
12. (UECE) Se a reta r, tangente à circunferência x2 + y2 = 1 no ponto
10. Para que a parábola y = -2x + mx + 5 = 0 não intercepte a reta
2
2 2
y = 3, devemos ter: , , intercepta a parábola y = x2 + 1 nos pontos (x1,y1) e (x2,y2),
2 2
a) –4 < m < 4 d) m > 5 ou m < –5 então x1 + x2 é igual a
b) m < –3 ou m > 4 e) m = –5 ou m = 5 a) – 2 d) 1– 2
c) m≠0 b) – 1
c) –1– 2
EXERCÍCIOS DE
09. Determine a tangente à parábola y2 = 4x no ponto (1, 2). 18. No plano cartesiano, há dois pontos R e S pertencentes à parábola
de equação y = x² e que estão alinhados com os pontos A(0,3) e B(4,0).
10. O vértice, o foco e a reta diretriz da parábola de equação y = x2 A soma das abscissas dos pontos R e S é:
são dados por: a) –0,45 d) –0,75
a) Vértice: (0, 0); Foco: (0, 1/4); Reta diretriz y = –1/4 b) –0,55 e) –0,85
b) Vértice: (0, 0); Foco: (0, 1/2); Reta diretriz y = –1/2 c) –0,65
c) Vértice: (0, 0); Foco: (0, 1); Reta diretriz y = –1
d) Vértice: (0, 0); Foco: (0, –1); Reta diretriz y = 1 19. O conjunto dos pontos P = (x, y), que estão a uma mesma
e) Vértice: (0, 0); Foco: (0, 2); Reta diretriz y = -2 distância do ponto F = (0, 2) e do eixo Ox, no plano cartesiano xy é
554
x2 c) e)
a) a parábola de equação =
y + 4.
2
x2
b) a parábola de equação =
y + 1.
2
c) a parábola de equação=
y 4x 2 + 1.
d) a parábola de equação=
y 2x 2 + 1.
Esta região pode ser descrita como o conjunto dos pares ordenados
(x, y) ∈ × , satisfazendo 23. Os pontos P e Q estão na parábola dada por y = 4x2 + 7x – 1, e a
x 2
x 3 origem do sistema de coordenadas cartesianas está no ponto médio
a) −2 ≤ x ≤ 2 e ≤y≤− + .
4 4 2 de PQ. Sendo assim, P e Q são pontos que estão na reta
x2 x 3 15x 13x 11x
b) −2 ≤ x ≤ 2 e − ≤y≤ + . a) y= . c) y= . e) y= .
4 4 2 2 2 2
x 3 b) y = 7x. d) y = 6x.
−2 ≤ x ≤ 2 e 4x ≤ y ≤ − + .
2
c)
4 2
x 3 24. Na figura, estão representados, no plano cartesiano xOy, a reta de
d) −2 ≤ x ≤ 2 e −4x 2 ≤ y ≤ − + . 3
4 2 equação y = 2kx, 0 ≤ k ≤ , a parábola de equação y = – x2 + 3x e os
2
x2 x 3 pontos O, P e Q de intersecções da parábola com o eixo Ox e da reta
e) −2 ≤ x ≤ 2 e ≤y≤ + .
4 4 2 com a parábola.
555
COMBATE
b) Apenas as afirmações I e III são falsas.
c) Apenas as afirmações I e II são verdadeiras.
d) Todas as afirmações são verdadeiras.
e) Apenas a afirmação III é verdadeira.
01. (ESPCEX 2015) Uma reta t passa pelo ponto A(–3,0) e é tangente
à parábola de equação x = 3y2 no ponto P. Assinale a alternativa que
31. Uma bola é jogada dentro de uma cesta cuja superfície é obtida
apresenta uma solução correta de acordo com essas informações.
girando a parábola y = x em torno do eixo y O centro da bola ocupa
2
a) t : x – 10y + 3 = 0 e P(27,3)
um ponto de altura y = 3. O raio da bola é:
b) t : 2x – 15y + 6 = 0 e P(12,2)
a) 11 11
d) c) t : 2x –15y + 6 = 0 e P(12,–2)
4
11 d) t : y = 0 e P(0,0)
b)
2 11
e) e) t : x + 6y + 3 = 0 e P(3,–1)
5
11
c)
3
556
02. (PUC-RJ 2015) A figura abaixo mostra uma reta e uma parábola 07. (AFA) Com relação ao conjunto de pontos P(x, y) equidistantes da
de eixo vertical. reta y = 3 e da origem do sistema cartesiano ortogonal, é INCORRETO
afirmar que é uma curva
y
a) representada por x² – 6y – 9 = 0.
b) cujas coordenadas do vértice tem soma 1,5.
(0,8)
c) que representa uma função par.
d) cujo parâmetro é igual a 3.
1
06. (ESPCEX) O ponto P a, pertence à parábola x =
3
equação da reta perpendicular à bissetriz dos quadrantes ímpares que
y² + 3
3
.A
DESAFIO PRO
passa por P é:
a) 27x + 27y – 37 = 0
b) 37x + 27y – 27 = 0
1 (ITA) Pelo ponto C : (4,–4) são traçadas duas retas que
tangenciam a parábola y = (x – 4)2 + 2 nos pontos A e B. A
distância do ponto C à reta determinada por A e B é:
c) 27x + 37y – 27 = 0 a) 6√12
d) 27x + 27y – 9 = 0 b) √12
e) 27x + 37y – 9 = 0 c) 12
d) 8
e) 6
557
4
2
(ITA) O lugar geométrico dos pontos (a, b) ∈ tais que a 5
equação, em z ∈ , z2 + z + 2 − (a + ib) =0 possua uma raiz
puramente imaginária é
ANOTAÇÕES
a) uma circunferência.
b) uma parábola.
c) uma hipérbole.
d) uma reta.
e) duas retas paralelas.
GABARITO
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
01. d) A ⋅ B = 0
a) x – 3 = –3(y – 1)2 05. m = 4.
b) 12x – 37 = 0 e (35/12,1) 06. B
02. 07.
a) V(0,0) a) y + 1 = 4(x + 2)2
b) –4y = x 2
b) 16y + 17 = 0 e (–2,–15/16)
03. 08.
a) x – 3 = y2 a) x + 1 = 0
b) (13/4, 0) e 4x + 11 = 0 b) x = (y2 + 2y + 25)/12
ta := y mx + n
⇒ 0 = m.(04.
−1) + n ⇒ n = m → reta : y = mx + m09.
(1, 0 ) ∈ reta :
a) A=B a) (–4,7)
2
= 2x
⇒ (mx + m ) b) x y+=( 2m 2)+x +
2
= 2x
A .⇒ B> m20x 2 + 2m2x + m2 = 2x ⇒ mb) 2 2
(x2 2+−8x m2 = 0
64)/16
mx + m
c) A . B2 < 0 10. A
2x = −2y
angente : ∆ = 0 ⇒ ( 2m2 EXERCÍCIOS
− i)2) − 4.(m2 ).(m ⇒ x2TREINAMENTO
DE
2
)==0−2x
⇒⇒ 4mx42 −+8m
2x 2=⇒+04 − 4m4 = 0⇒
y = x
2 2 2 15. C
01.m= 2; 1. → 1ª tange =0
x1 nte=:y x+
1 ⇒ 1x(x +22) =0 ⇒ 08. 2 2 16. C
8m + 4 = 0 ⇒ m =
2 2
⇒ 02. 6; (3,0). x 2 = −2
2 m =→ 2 2 2 17. C
( 0,0 )
1ª tangente :y = − x−
Pontos 2 :
2
03.ii) 2 2 18. D
( −2, −2) 09. reta
19. B
04. 1/2; x. 10. A 20. A
05. 4; –8x. 11. B 21. D
06. 1; 2y. 12. B 22. C
07. 1/4; – x/2. 13. A 23. B
14. B 24. B
558
04. Há 5 pontos sobre uma reta R e 8 pontos sobre uma reta R’ 14. (FUVEST) Dado o polinômio p(x) = x2(x – 1)(x2 – 4), o gráfico da
paralela a P. Quantos são os triângulos e os quadriláteros convexos função y = p(x – 2) é melhor representado por:
com vértices nesses pontos?
07. Uma partícula, estando no ponto (x, y, z), pode mover-se para e)
o ponto (x + 1, y, z) ou para o ponto (x, y + 1, z) ou para o ponto b)
(x, y, z + 1). Quantos são os caminhos que a partícula pode tomar
para, partindo do ponto (0,0,0), chegar ao ponto (a, b, c), onde a > 0,
b > 0 e c > 0?
559
COMBATE c) a2 =
99!
2!98!
m
∑ 3 ⋅ k =
k m
10. (AFA 99) O valor de m que satisfaz a expressão 1024
01. Cinco casais estão dispostos ao redor de uma mesa redonda. Seja
k =0
A o número de maneira que as pessoas podem ser dispostas ao redor
da mesa com a condição de que cada casal deve estar junto; e B o a) 2
número de maneira que elas podem ser dispostas com a condição de b) 3
que homens e mulheres estejam em lugares alternados. O valor de c) 4
A + B é:
d) 5
560
11. (FGV) Uma escola comprou computadores de 3 fabricantes: 18. (ITA) Considere dois círculos no primeiro quadrante:
A, B e C. 30% foram comprados de A, 30% de B e o restante de π
C. A probabilidade de um computador fabricado por A apresentar - C1 com centro (x1,y1), raio r1 e área .
16
algum tipo de problema, nos próximos 30 meses, é 0,1. As mesmas
probabilidades dos fabricantes B e C são respectivamente 0,15 e 0,2. - C2 com centro (x2,y2), raio r2 e área 144π.
a) Qual a probabilidade de que um computador escolhido ao acaso, Sabendo que (x1,y1,r1) e (x2,y2,r2) são duas progressões geométricas
seja fabricado por A e apresente algum problema nos próximos com somas dos termos iguais a 7/4 e 21, respectivamente, então a
30 meses? distância entre os centros de C1 e C2 é igual a
b) Se um computador apresentar algum problema nos próximos 30 123 131 137
meses, qual a probabilidade de que tenha sido fabricado por A? a) c) e)
2 2 2
12. (FUVEST) O polinômio p(x) = x3 + ax2 + bx, em que a e b são 129 135
b) d)
números reais, tem restos 2 e 4 quando dividido por x – 2 e x – 1, 2 2
respectivamente. Assim, o valor de a é:
a) –6 c) –8 e) –10 19. (FUVEST) P(x) é um polinômio cujas raízes formam uma progressão
geométrica de razão 2 e primeiro termo 2. O coeficiente do termo de
b) –7 d) –9 mais alto grau de P(x) é 1 e o termo independente é igual a 221. O grau
do polinômio é
13. (FUVEST) O polinômio x4 + x2 – 2x + 6 admite 1 + i como raiz, onde
a) 4 c) 6 e) 8
i2 = –1. O número de raízes reais deste polinômio é:
b) 5 d) 7
a) 0 c) 2 e) 4
b) 1 d) 3 π
20. (UNICAMP) Seja x um número real, 0 < x < , tal que a sequência
2
14. (UNICAMP) Considere o polinômio p(x) = xn + xm + 1, em que (tan x, sec x, 2) é uma progressão aritmética (PA). Então, a razão dessa
n > m ≥ 1. Se o resto da divisão de p(x) por x + 1 é igual a 3, então PA é igual a
a) n é par e m é par. a) 1 c) 4/3
b) n é ímpar e m é ímpar. b) 5/4 d) 1/3
c) n é par e m é ímpar.
d) n é ímpar e m é par.
GABARITO
15. (FUVEST) Duas circunferências com raios 1 e 2 têm centros no EXERCÍCIOS DE TREINAMENTO
primeiro quadrante do plano cartesiano e ambas tangenciam os dois
01. a) 210 09. 35
eixos coordenados. Essas circunferências se interceptam em dois
pontos distintos de coordenadas (x1,y1) e (x2,y2). b) 329 10. Resto 0
O valor de (x1 + y1)² + (x2 + y2)² é igual a c) 301 11. C
5 9 13 d) 120 7
a) c) e) 12.
2 2 2 e) 108 16
7 11 02. 252 modos 13. A
b) d)
2 2 03. 120 14. A
04. 280 15. C
16. (FUVEST) No plano cartesiano, os pontos (0, 3) e (–1, 0) pertencem
à circunferência C. Uma outra circunferência, de centro em (–1/2,4) é 05. 125 16. D
tangente a C no ponto (0,3). Então, o raio de C vale 06. a) 188 17. D
5 5 e) 5 b) 153 18. B
a) c)
8 2 c) 612 19. A
5 3 5 (a + b + c)! 20. D
b) d) 07. Paa,b,c
+b+c
=
4 4 a!b!c!
08. 0,82
17. (UNICAMP) A área do triângulo OAB esboçado na figura abaixo é EXERCÍCIOS DE COMBATE
01. A 11. DISCURSIVA
02. DISCURSIVA 12. A
21
a) 03. B 13. A
4
04. B 14. A
23
b) 05. DISCURSIVA 15. C
4
25 06. D 16. E
c)
2 07. DISCURSIVA 17. C
27 08. C 18. E
d)
4 09. A 19. C
10. D 20. D
561
ANOTAÇÕES
562
TREINAMENTO a) 0
b) 1
c)
d) 3
2 e) 4
01. (FUVEST) O número real x, com 0 < x < π, satisfaz a equação 06. (EN) Se =
a 3+ 2 e =
b 3 − 2 , seja k o determinante da
log3(1 – cosx) + log2(1 + cosx) = –2. Então, cos2x + senx vale 1 + a 1 1 1
1 7 10
1 1− a 1 1
a) c) e) matriz , sendo assim, é correto afirmar
3 9 9 1 1 1+ b 1
2 8
b) d) 1 1 1 1 − b
3 9 3 3
1 1
que o coeficiente de x no desenvolvimento 2x + 2 ⋅ x 2 +
k–1
é
02. (FUVEST) A figura representa um quadrado ABCD de lado 1. O x 2x
5 a) 21 c) 23 e) 25
ponto F está em BC, BF mede , o ponto E está em CD e AF é
4 b) 22 d) 24
bissetriz do ângulo BÂE. Nessas condições, o segmento DE mede
07. (ITA) Sobre os elementos da matriz
3 5
a) x1 x 2 x3 x4
40 y y y3 y 4
7 5 =A 1 2 ∈ M4x 4 ( )
b) 0 0 0 1
40
9 5 1 0 0 0
c)
40 sabe-se que (x1, x2, x3, x4) e (y1, y2, y3, y4) são duas progressões
11 5 geométricas de razão 3 e 4 e de soma 80 e 255, respectivamente.
d) Então, det(A–1) e o elemento (A–1)23 valem, respectivamente,
40
1 1 e) 1 1
e)
13 5 a) e 12. c) − e 12. e .
72 72 72 12
40
1 d) 1 1
b) − e -12. − e .
03. (FUVEST) Sejam α e β números reais com –π/2 < α < π/2 e 72 72 12
0 < β < π. Se o sistema de equações, dado em notação matricial,
08. (FUVEST) As propriedades aritméticas e as relativas à noção de
3 6 tgα 0
6 8 cos β = , for satisfeito, então α + β é igual a ordem desempenham um importante papel no estudo dos números
−2 3 reais. Nesse contexto, qual das afirmações abaixo é correta?
π c) 0 π a) Quaisquer que sejam os números reais positivos a e b, é verdadeiro
a) − e)
3 π 3 que a+b = a + b.
π d)
b) − 6 b) Quaisquer que sejam os números reais a e b tais que a² – b² = 0,
6
é verdadeiro que a = b.
04. (UNICAMP) Sendo a um número real, considere a matriz c) Qualquer que seja o número real a, é verdadeiro que a2 = a.
1 a d) Quaisquer que sejam os números reais a e b não nulos tais que
. Então, A é igual a
2017
a < b, é verdadeiro que 1/b < 1/a.
0 −1
e) Qualquer que seja o número real a, com 0 < a < 1, é verdadeiro
1 0 1 a 1 1 1 a2017 que a2 < a.
a) . b) . c) . d) .
0 1 0 −1 1 1 0 −1
09. (ITA) Sejam r1, r2 e r3 números reais tais que r1 – r2 e r1 + r2 + r3
1 a −2 são racionais. Das afirmações:
= a − 2 1 1 com a ∈ . Sabe-se que
05. (IME) Seja A I. se r1 é racional ou r2 é racional, então r3 é racional;
2 −3 1 II. se r3 é racional, então r1 + r2 é racional;
det(A² – 2A + I) = 16. A soma dos valores de a que satisfazem essa III. se r3 é racional, então r1 e r2 são racionais.
condição é:
É (são) sempre verdadeira(s).
563
no qual não são permitidos empates. Em 80% dos jogos, “X” é o a) C = ]√π,5[. c) C = [2, 5[. e) C não é intervalo.
favorito. A probabilidade de “X” ser o vencedor do jogo quando ele b) C = [2, π]. d) C = [π, 4].
é o favorito é 0,9. Quando “X” não é o favorito, a probabilidade de
ele ser o vencedor é 0,02. Em um determinado jogo de “X” contra
“Y”, o time “X” foi o vencedor. Qual a probabilidade de “X” ter sido 14. (EN) Sejam A e B conjuntos de números reais tais que seus
o favorito nesse jogo? elementos constituem, respectivamente, o domínio da função f(x) = n
2(x + x − 2 )
a) 0,80 c) 180/181 e) 170/181 (2 + x + 3 |x| – |x + 1|) e a imagem da função g(x) =−2 + .
Pode-se afirmar que 2
b) 0,98 d) 179/181
a) A = B c) A⊃B e) A – B = _
11. (IME) Considere as alternativas: b) A ∩ B = ∅ d) A ∩ B = +
I. O inverso de um irracional é sempre irracional.
II. Seja a função f: A → B e X e Y dois subconjuntos quaisquer de A, 15. (UNIOESTE) Sejam f e g duas funções, ambas com domínio A
então f(X ∩ Y) = f(X) ∩ f(Y). e imagem B, subconjuntos de e que admitem inversa. Seja f–1 a
função inversa de f e g–1 a função inversa de g. Suponha ainda que
III. Seja a função f: A → B e X e Y dois subconjuntos quaisquer de A,
f(g–1(x)) = g(f–1(x)) para todo x no domínio das inversas. É correto
então f(X ∪ Y) = f(X) ∪ f(Y).
afirmar que
IV. Dados dois conjuntos A e B não vazios, então A ∩ B = A se, e
a) (f-1 ° g)(x) = (g-1 ° f) (x) para todo x ∈ A.
somente se, B ⊂ A.
b) (f ° g)(x) = (g ° f) (x) para todo x ∈ A.
Observação: f(Z) é a imagem de f no domínio Z.
c) (f ° f)(x) = (g ° g) (x) para todo x ∈ A.
São corretas:
d) (f ° f-1)(x) = (g ° g-1) (x) para todo x ∈ A.
a) I, apenas. c) II e IV, apenas. e) II e III, apenas.
e) f-1(x) = g(x) para todo x ∈ A.
b) I e III, apenas. d) I e IV, apenas.
564
20. (AFA) Considere a função real f definida por f(x) = ax com a ∈ ]0,1[. 07. (IME) Considere o determinante de uma matriz de ordem n,
Sobre a função real g definida por g(x) = |–b – f(x)| com b ∈ ]–∞,–1[, definido por:
é correto afirmar que 1 1 1 1 ... 1 1
a) possui raiz negativa e igual a loga(–b). Sabendo que ∆1 = 1, o valor de ∆10 é -1 3 0 0 ... 0 0
b) é crescente em todo o seu domínio. a) 59049 0 -1 3 0 ... 0 0
c) possui valor máximo. b) 48725 ∆n =0 0 -1 3 ... 0 0
d) é injetora. c) 29524 ...........................
EXERCÍCIOS DE d) 9841 0 0 0 0 ... 3 0
a 2a + 1
04. (FUVEST) Considere a matriz A = em que a é um
a − 1 a + 1
número real. Sabendo que A admite inversa A cuja primeira coluna é
-1
c)
2a − 1
−1 , a soma dos elementos da diagonal principal de A é igual a
-1
a) 5 d) 8
b) 6 e) 9
c) 7
a 0
05. (UNICAMP) Considere a matriz A = , onde a e b são
b 1
números reais. Se A² = A e A é invertível, então
d)
a) a = 1 e b = 1 c) a=0eb=0
b) a = 1 e b = 0 d) a = 0 e b = 1
d) det(A) = ∏2
n =1
n −1
e) det(A) = 1
565
09. (ITA) Sejam X e Y dois conjuntos finitos com X ⊂ Y e X ≠ Y. 12. (UECE) Seja f(x) = 1/x, x ≠ 0. Se f(2 + p) – f(2) = 3/2, então
Considere as seguintes afirmações: f(1 – p) – f(1 + p) é igual a:
I. existe uma bijeção f: X → Y; a) 8/5 b) 2 c) 12/5 d) 20/3
II. existe uma função injetora g: X → Y;
III. o número de funções injetoras f: X → Y é igual ao número de 13. (UFRGS) Considere, na figura a seguir, a região sombreada
funções sobrejetoras g: X → Y. limitada por uma reta e pelo gráfico de uma função quadrática.
É (são) verdadeira(s)
a) nenhuma delas. c) apenas III. e) todas.
b) apenas I. d) apenas I e II.
x + 1 1
15. (UESPI) Seja f: – {–1} → uma função satisfazendo f = ,
x − 1 x
para todo x real e diferente de 1 e de 0. Qual o valor de f(tg²α), para
α real e α ≠ π/2 + kπ, k inteiro?
a) cos (2α) d) –sen(2α)
b) sen (2α) e) tg α
c) –cos (2α)
Com base nos dados do gráfico, pode-se afirmar corretamente que
a idade 16. (ITA) Considere as funções f e g, da variável real x, definidas,
ax
a) mediana das mães das crianças nascidas em 2009 foi maior que respectivamente, por f(x) = ex² + ax + b e g ( x ) = ln , em que a e b
3b
27 anos.
são números reais. Se f(–1) = 1 = f(–2), então pode-se afirmar sobre a
b) mediana das mães das crianças nascidas em 2009 foi menor que função composta g ° f que
23 anos.
a) g ° f(1) = In 3.
c) mediana das mães das crianças nascidas em 1999 foi maior que
b) ∃ g ° f(0).
25 anos.
c) g ° f nunca se anula.
d) média das mães das crianças nascidas em 2004 foi maior que 22
anos. d) g ° f está definida apenas em {x ∈ : x > 0}.
e) média das mães das crianças nascidas em 1999 foi menor que e) g ° f admite dois zeros reais distintos.
21 anos.
566
109 − 1
c) loge
20
d) 108 − 1
19
109 − 1
e)
20
567
ANOTAÇÕES
568
a) 2 21 d) 21
9 9
01. (ITA) Se z é uma solução da equação em , b) 2 7 e) 21
12
2 −1 2 + 1 3 3
2
z − z + z =− ( )
2 + i
3
−i ,
3 2 7
c)
pode-se afirmar que 9
É (são) verdadeira(s) 9 61 cm
b) cm d)
24 12
a) Apenas I e II. c) Apenas I. e) Apenas III.
b) Apenas II e III. d) Apenas II.
09. (IME 2007) Seja p(x) = x5 + bx4 + cx3 + dx3 + ex + f um polinômio
com coeficientes inteiros. Sabe-se que as cinco raízes de p(x) são
03. (AFA) O sistema linear nas incógnitas x, y e z abaixo possui uma
números inteiros positivos, sendo quatro deles pares e um ímpar. O
infinidade de soluções.
número de coeficientes pares de p(x) é:
(sen a)x + y − z =0
a) 0 c) 2 e) 4
x − (sen a)y + z =0
x + y = b) 1 d) 3
cos a
Sobre o parâmetro a, a ∈ , pode-se afirmar que 10. (ITA 2002) Num sistema de coordenadas cartesianas, duas retas r e
a) a = kπ, k ∈ c) a = π/2 + 2kπ, k ∈ s, com coeficientes angulares 2 e ½, respectivamente, se interceptam
na origem O. Se B ∈ r e C ∈ s são dois pontos no primeiro quadrante
b) a = 2kπ, k ∈ d) a = π/2 + kπ, k ∈ tais que o segmento BC é perpendicular a r e a área do triângulo OBC
é igual a 12 · 10-1, então a distância de B ao eixo das ordenadas vale
04. Encontre A, B e C que tornam verdadeira a identidade
8 2 e) 1
2n + 1 A B C a) c)
=+ + e utilize esse resultado para calcular o 5 5
n (n + 1)(n + 2) n n + 1 n + 2
3 5 7 9 2009 4 1
valor da soma + + + ++ b) d)
1⋅ 2 ⋅ 3 2 ⋅ 3 ⋅ 4 3 ⋅ 4 ⋅ 5 4 ⋅ 5 ⋅ 6 1004 ⋅ 1005 ⋅ 1006 5 5
O valor encontrado será aproximadamente igual a:
a) 1 c) 1,5 e) 2 11. (ITA 1998) As retas y = 0 e 4x + 3y + 7 = 0 são retas suportes das
diagonais de um paralelogramo. Sabendo que estas diagonais medem
b) 1,25 d) 1,75
4 cm e 6 cm, então a área deste paralelogramo, em cm², vale:
05. Considere a equação x3 + px2 + qx + r = 0, de coeficientes reais, 36 44 48
a) c) e)
cujas raízes estão em progressão geométrica. Qual das relações é 5 3 5
verdadeira?
b)
27 48
a) p2 = rq c) 3p2 = r2q e) q3 = rp3 d)
4 3
b) 2p + r = q d) p3 = rq3
569
f ( x ) ⋅ g ( x )
3 10
12. (ITA 94) Um triângulo equilátero ABC é tal que A: (0, 3), B: (3√3, 0) Assim sendo, o conjunto solução da inequação ≥0
h ( x )
15
e a abcissa do ponto C é maior que 2. A circunferência circunscrita a contém o conjunto
este triângulo tem raio r e centro O: (a, b). Então a2 + b2 + r2 é igual a:
a) [0,8] c) [2,6]
a) 31 c) 33 e) 35
b) [1,7] d) [3,5]
b) 32 d) 34
18. (EFOMM 2002) A soma e o produto das raízes da equação
13. (ITA 96) Sabendo que o ponto (2, 1) é ponto médio de uma corda x x−2
AB da circunferência (x – 1)2 + y2 = 4, então a equação da reta que + −1=0 são iguais a:
1− x x
contém A e B é dada por:
a) –2 c) 0 e) 3
a) y = 2x –3 c) y=–x+3 e) y = –(1/2) · x + 2
b) –1 d) 2
b) y = x – 1 d) y = (3/2) · x – 2
19. (EFOMM 2004) Que valores deve apresentar o coeficiente “a” da
14. (IME 89) Dada a equação: função f(x) = ax² – 2x + 1 para que ela tenha concavidade voltada para
x2 + y2 – 2mx – 4 · (m + 1) · y + 3m + 14 = 0 cima e vértice no primeiro quadrante?
a) a > 0 c) 0<a<1 e) a ≥ ½
a) Determine os valores de m, para que esta equação corresponda
a um círculo. b) 0 < a ≤ 1 d) a > 1
b) Determine o lugar geométrico dos centros destes círculos.
20. (EFOMM 2006) Se M e N são as raízes de x2 – 6x + 10 = 0, o valor
15. (EN 2011) A curva de equação x² – 14 = y² + 2x intercepta a reta 1 1
de + é:
4y + 1 = x nos pontos A e B. Seja C a circunferência com centro no M N
ponto médio do segmento AB e cujo raio é a medida do maior eixo a) 6 d) 3/5
da curva de equação x² + 2y² = 2√3x – 8y – 2. A circunferência C tem b) 2 e) 1/6
por equação
c) 1
35 − x 2 − y 2 x 2 + y 2 − 35
a) x= d) x=
2 2
EXERCÍCIOS DE
b) x=
20 − x 2 − y 2
2
e) x=
25 − x 2 − y 2
2 COMBATE
x + y − 25
2 2
c) x=
2
01. (ITA) Se x é um número natural com 2015 dígitos, então o número
16. (AFA 2010) Considere o esboço dos gráficos das funções reais f, g, de dígitos da parte inteira de 7 x é igual a
h, tais que f é do segundo grau e g e h são do primeiro grau. Sabe-se
a) 285 c) 287 e) 289
que V é o vértice da parábola.
b) 286 d) 288
03. (ITA) Seja (a1, a2, a3,...) a sequência definida da seguinte forma:
a1 = 1000 e an = log10(1 + an–1) para n ≥ 2. Considere as afirmações
a seguir:
I. A sequência (an) é decrescente.
II. an > 0 para todo n ≥ 1.
III. an < 1 para todo n ≥ 3.
É (são) verdadeira(s)
O conjunto de todos os valores de x para os quais h(x) > g(x) > f(x) é
a) apenas I. d) I, II e III.
a) – ]1,5[ c) – [1,3]
b) apenas I e II. e) apenas III.
b) – [1,5] d) – ]1,3[
c) apenas II e III.
570
07. (FUVEST) Um reservatório de água tem o formato de um cone 13. (ITA) Das afirmações:
circular reto. O diâmetro de sua base (que está apoiada sobre o chão I. Duas retas coplanares são concorrentes;
horizontal) é igual a 8m. Sua altura é igual a 12m. A partir de um
II. Duas retas que não têm ponto em comum são reversas;
instante em que o reservatório está completamente vazio, inicia-se
seu enchimento com água a uma vazão constante de 500 litros por III. Dadas duas retas reversas, existem dois, e apenas dois, planos
minuto. O tempo gasto para que o nível de água atinja metade da paralelos, cada um contendo uma das retas;
altura do reservatório é de, aproximadamente, IV. Os pontos médios dos lados de um quadrilátero reverso definem
Dados: um paralelogramo,
- π é aproximadamente 3,14. É (são) verdadeira(s) apenas
- O volume V do cone circular reto de altura h e raio da base r é a) III. d) III e IV.
1 b) I e III. e) I e II e IV.
V= πr²h.
3
c) II e III.
a) 4 horas e 50 minutos. d) 6 horas e 20 minutos.
b) 5 horas e 20 minutos. e) 6 horas e 50 minutos. 14. (IME) Sejam ABC um triângulo equilátero de lado 2 cm e r uma
c) 5 horas e 50 minutos. reta situada no seu plano, distante 3 cm do seu baricentro. Calcule a
área da superfície gerada pela rotação deste triângulo em torno da
08. (FUVEST) Cada aresta do tetraedro regular ABCD mede 10. Por reta r.
um ponto P na aresta AC, passa o plano α paralelo às arestas AB e CD. a) 8π cm²
Dado que AP = 3, o quadrilátero determinado pelas interseções de α b) 9π cm²
com as arestas do tetraedro tem área igual a
c) 12π cm²
a) 21 c) 30 30 3
e) d) 16π cm²
21 2 30 2
b) d) e) 36π cm²
2 2
09. (FUVEST) Os vértices de um tetraedro regular são também vértices 15. Devido aos fortes ventos, uma empresa exploradora de petróleo
de um cubo de aresta 2. A área de uma face desse tetraedro é resolveu reforçar a segurança de suas plataformas marítimas,
a) 2√3 c) 3√2 e) 6 colocando cabos de aço para melhor afixar a torre central. Considere
que os cabos ficarão perfeitamente esticados e terão uma extremidade
b) 4 d) 3√3 no ponto médio das arestas laterais da torre central (pirâmide
quadrangular regular) e a outra no vértice da base da plataforma (que
10. (FUVEST) Uma pirâmide tem como base um quadrado de lado 1, é um quadrado de lados paralelos aos lados da base da torre central
e cada uma de suas faces laterais é um triângulo equilátero. Então, a e centro coincidente com o centro da base da pirâmide), como sugere
área do quadrado, que tem como vértices os baricentros de cada uma a ilustração.
das faces laterais, é igual a
5 1 1
a) c) e)
9 3 9
4 2
b) d)
9 9
571
c)
2S S b) A reta y0 = 2(x0 + 1), sem o segmento que une os pontos (−2,−2) e (1, 4).
3 15. D 17. D 19. D
16. B 18. A 20. D
17. (IFAL) A equação x³ – 3x² + 7x – 5 = 0, no universo dos números
EXERCÍCIOS DE COMBATE
complexos, tem como solução
01. D 06. A 11. C 16. A
a) {1,1 + 2i, 1 – 2i}
02. D 07. C 12. C 17. A
b) {1,1 + i, 1– i}
03. D 08. A 13. D 18. D
c) {1,2 + 2i, 2 – 2i}
04. DISCURSIVA 09. A 14. E 19. A
d) {–1,1 + 2i, 1 – 2i}
05. A 10. D 15. D 20. C
e) {–1,1 + i, 1– i}
ANOTAÇÕES
2(a + bi)
18. (ITA) Considere a equação (a − bi)501 = .
(a2 + b2 )250 + 1
O número de pares ordenados (a,b) ∈ ² que satisfazem a equação é
a) 500
b) 501
c) 502
d) 503
e) 504
572