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ASTROLOGIA ECLÍPTICA 1

Bruna Carboni – Todos os direitos reservados©


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BRUNA CARBONI

ASTROLOGIA ECLÍPTICA

UMA NOVA VISÃO DE ASTROLOGIA,


CONSIDERANDO AS CONSTELAÇÕES QUE
ATRAVESSAM A LINHA DA ECLÍPTICA: 13
SIGNOS, 13 PLANETAS, 13 CASAS
ASTROLÓGICAS E 5 ELEMENTOS.

SÃO PAULO – 2.021

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AGRADECIMENTO E DEDICATÓRIA

Agradeço ao Eu Superior (meu guardião) e os


guias de luz que me amparam, protegem,
abençoam e iluminam.
Agradeço a minha família e amigos de
jornada.
Dedico este livro aos meus dois grandes
amores: Victor e Amanda.

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SUMÁRIO

INTRODUÇÃO 1
1.1 FALANDO UM POUCO DE ASTRONOMIA 4
1.2 FALANDO UM POUCO DE ASTROLOGIA 9
2.1 SISTEMA BERGIANO 12
2.2 OPINIÃO DE ASTRÓLOGOS 13
3.1 QUEBRA-CABEÇAS 17
3.2 MITOLOGIA GREGA 20
3.3 HERMETISMO 21
3.4 TZOLKIN – LEI DO TEMPO 22
3.5 MECÂNICA QUÂNTICA 25

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ASTROLOGIA ECLÍPTICA 1

INTRODUÇÃO

Este livro (ou tese, como prefiro chamar) não vai tratar de assuntos
básicos astrológicos – uma vez que já existem milhares de livros
publicados para tanto (básicos, intermediários e avançados) –, nem
tampouco se a Astrologia Ocidental (Tropical) ou Oriental (Sideral) está
‘certa ou errada’ – porque, na verdade, como dizia Lavoisier: “na
natureza, nada se cria, nada se perde, tudo se transforma” e a astrologia
foi criada por meio de ‘convenções preestabelecidas’.

A ideia trazida aqui é a de: (i) questionar um paradigma criado há


uns 4.500 anos atrás (época dos Babilônios ou Sumérios); (ii) buscar
unificar os conhecimentos astronômicos e astrológicos uma vez que tudo
está conectado com o Todo (a Fonte, Deus ou Vácuo Quântico) e dele
provém; e (iii) dar a devida importância ao signo que foi suprimido e, até
hoje, rejeitado pelas instituições astrológicas: Ofiúco ou Serpentário.

A escolha de publicar este material no ano de 2.021 deu-se por


conta de duas coisas muito importantes: (i) ano astrológico regido pelo
planeta Vênus (relações em geral, parcerias e acordos sociais); e (ii)
influência da conjunção dos planetas Saturno e Jupiter (o velho, limitante
e retrógrado dando espaço para o novo e criativo).

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É claro que alguns vão dizer: mas essa coisa de 13 signos já existe
há anos e muitos astrólogos renomados já ‘explicaram’ porque esse isso
‘não existe’.

Não tenho a pretensão de esgotar o assunto; pretendo ‘plantar uma


semente na Terra’ e, se conseguir gerar o interesse de um número
considerável de pessoas – ao ponto do paradigma ser revisto –, já terei
concretizado a minha missão nesta terceira dimensão. Este é o objetivo
final do trabalho em tela.

Vou abordar como ficam os 13 signos, os 13 planetas, as 13 casas


astrológicas, a natureza dos 5 elementos e qual método pode ser
utilizado para análise de um mapa sob a visão da Astrologia Eclíptica,
sendo apresentado ao final deste material um estudo de caso para
comprovar que a mudança do signo interfere na análise eficaz do mapa
natal de uma pessoa.

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Espero, do ‘fundo do coração’, que estas palavras sejam


absorvidas sem preconceitos ou dogmatismos, que as pessoas (do meio
astrológico, astronômico, estudiosos, leigos ou, apenas, curiosos) tenham
a ‘mente aberta’ para: (i) transmutar tudo aquilo que já foi incorporado
sobre os signos, símbolos e mitos e (ii) desprender-se dos rótulos e
paradigmas vigentes e (iii) enxergar, aceitar e admitir a existência de uma
nova ‘convenção’, uma nova ‘realidade’ ou percepção de astrologia …
por que mudanças são bem vindas, necessárias e importantes para a
evolução da humanidade.

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1 INFORMAÇÕES GERAIS

1.1 FALANDO UM POUCO DE ASTRONOMIA

Claudius Ptolomeu (Ptolomeu), matemático, astrônomo e astrólogo


do século II d.C., catalogou 48 constelações em sua obra Almagesto.
Dentre elas, uma foi chamada de Ophiuchus (Ofiúco ou Serpentário). Isso,
por si só, já denota que desde aquela época tinha-se o conhecimento da
existência da referida constelação.

Em 1.930, a União Astronômica Internacional (IAU) ‘dividiu’ o céu


em ‘lotes’ e considerou a existência de 88 constelações. Destas, 24 (ou
25 para alguns) estão localizadas na faixa zodiacal (8 graus acima e
abaixo da linha da eclíptica, mais ou menos) que indica a trajetória
aparente do Sol, da Lua e dos demais planetas sob o ponto de vista da
Terra para fins de cálculos e análises astrológicas. Alguns astrônomos e
astrólogos cogitam a existência de signos secundários por conta destas
demais constelações: Cetus (Baleia), Orion, Sextante, Corvo, Taça, Hidra,
Pegasus, Escudo, Cabeleira de Berenice, Pastor, Eridanus e Leão Menor –
mas este assunto não será enfatizado neste material.

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O que importa dizer é que apenas 13 constelações atravessam a


linha da eclíptica (considerada Zodíaco), ou seja, quando o Sol ‘cruza de
fato’ a linha imaginária ao longo do ano (365,5 dias). Destas 13
constelações a astrologia usou 12 para caracterizar a simbologia dos
signos.

Abaixo consta uma tabela que define as datas ou períodos em que


o Sol ‘visita’ cada uma das 13 constelações (dados a partir de 2.011*) e,
na tabela seguinte, as datas de permanência em cada Era Zodiacal.

Constelação Data ou Período (meses)* Quantidade (dias)


Carneiro ou Áries 18 abril — 13 maio 25
Touro 13 maio — 21 junho 39
Gêmeos 21 junho — 20 julho 29
Câncer 20 julho — 10 agosto 21
Leão 10 agosto — 16 setembro 37
Virgem 16 setembro — 30 outubro 44
Libra 30 outubro — 23 novembro 24
Escorpião 23 novembro — 29 novembro 6
Ofiúco 29 novembro — 17 dezembro 18
Sagitário 17 dezembro — 20 janeiro 34
Capricórnio 20 janeiro — 16 fevereiro 27
Aquário 16 fevereiro — 11 março 24
Peixes 11 março — 18 abril 38
Total: 366 dias
* As datas de transição entre as constelações ou signos podem sofrer
alterações de até 1 dia, por isso cada signo começa e termina no mesmo dia
do anterior na referida tabela. Considera-se 366 dias por causa do ano
bissexto (de dois em dois anos acrescenta-se um dia).

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Constelação Quantidade (dias) Quantidade (anos)*


Carneiro ou Áries 25 1.760
Touro 39 2.745,6
Gêmeos 29 2.041,6
Câncer 21 1.478,4
Leão 37 2.604,8
Virgem 44 3.097,6
Libra 24 1.689,6
Escorpião 6 422,4
Ofiúco 18 1.267,2
Sagitário 34 2.393,6
Capricórnio 27 1.900,8
Aquário 24 1.689,6
Peixes 38 2.675,2
Total: 366 dias Total: 25.766,4
* O movimento de precessão demora cerca de 25.776 anos, sendo
alterado 1 grau (ou 1 dia) a cada 70,4 anos. Assim, a constelação de
touro, por exemplo, possui 39 dias de permanência na eclíptica que
multiplicado por 70,4 anos/dia resulta em 2.745,6 anos de Era
Zodiacal.

Portanto, pela astronomia, quando uma pessoa nasce no dia 03 de


maio, por exemplo, está com o Sol na constelação do Carneiro (signo de
Áries) e não na constelação de Touro (signo de Touro).

Considerando que (i) a civilização Suméria surgiu por volta de


4.500 A.C. até 1.900 A.C., (ii) a civilização Babilônia por volta de 1.894
A.C. até 538 A.C. e (iii) as primeiras cartas estelares feitas no Egito foram
datadas por volta de 4.200 A.C.; faz sentido considerar que a primeira
Era Astrológica se deu por volta de 2.516 A.C. (média simples da
subtração entre as duas civilizações).

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Fazendo esses cálculos – por ‘convenção’ estabelecida e mais


adiante explico o porquê cheguei nessa conclusão – tem-se descrito
abaixo as Eras Equinocial ou Zodiacal de cada constelação. Note que a
Era de Aquário iniciou em 1.919 D.C., ou seja, há 102 anos atrás
(2.021). Estamos, portanto, na Era de Aquário.

Constelação Início da Era Quantidade (anos)*


Carneiro ou Áries 2.516 A.C. 1.760
Peixes 756 A.C. 2.675,20
Aquário 1.919,20 D.C. 1.689,60
Capricórnio 3.608,80 1.900,80
Sagitário 5.509,60 2.393,60
Ofiúco 7.903,20 1.267,20
Escorpião 9.170,40 422,40
Libra 9.592,80 1.689,60
Virgem 11.282,40 3.097,60
Leão 14.380 2.604,80
Câncer 16.984,80 1.478,40
Gêmeos 18.463,20 2.041,60
Touro 20.504,80 2.745,60
Total: 25.766,4
* A Era Equinocial ou Zodiacal ocorre quando o ponto vernal
(0 grau) passa por uma constelação ou signo. Considerando
que a Era de Carneiro ou Áries começou por volta de 2.516
A.C., em janeiro de 2.021 estamos no grau 1,4 da Constelação
ou signo de Aquário. Lembrando que as Eras Zodiacais são
contadas em sentido anti-horário (de trás para frente), primeiro
áries, depois, peixes, depois aquário e assim por diante.

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Mas vocês podem me questionar: de onde você tirou que a Era de


Aquário começou há 102 anos atrás? Preste atenção em tudo que vem
ocorrendo no planeta Terra desde então: o acesso a informação cada vez
mais livre e igualitário, o implemento e avanço de tecnologias (energia
elétrica, bomba atômica, computadores, celulares etc.) e, mais importante
do que tudo, a mecânica quântica moderna em 1.925.

Voltando ao assunto das constelações, desde II d.C. os seres


humanos já tinham conhecimento da constelação de Ofiúco ou
Serpentário, ou seja, não é algo ‘novo’ que surgiu somente depois da
astrologia estabelecer suas ‘convenções’ ou da astronomia definir os
‘lotes’ do céu.

Ainda, cumpre ressaltar que astrologia e astronomia já caminharam


juntas, inclusive sendo da mesma ‘cadeira’ acadêmica. A separação
ocorreu no século XVIII com a remoção oficial da astrologia do meio
universitário por ser considerada uma ‘pseudociência’ já que não
comprova sua eficácia por meio de um método científico.

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1.2 FALANDO UM POUCO DE ASTROLOGIA

Como dito antes, o objetivo desta obra não é ficar dando aula de
história, mitologia, astronomia ou astrologia – nem tenho essa pretensão
e deixo isso para os inúmeros autores que já publicaram e ainda
publicarão livros técnicos sobre os referidos temas – o que trago aqui é
uma explicação plausível e justificada da existência de 13 signos, 13
planetas, 13 casas astrológicas e 5 elementos na configuração de um
mapa natal.

Alguns dos filósofos que difundiram a Astrologia, criaram – por


assim dizer – as ‘convenções’ estabelecidas e até hoje seguidas, são: (i)
Aristóteles (que trouxe a ideia dos quatro elementos – fogo, terra, ar e
água); (ii) Hiparco (que descobriu a precessão dos equinócios) e (iii)
Ptolomeu (que catalogou as 48 constelações e compilou as obras de
astrologia no Tetrabiblos, tornando-se um dos mais importantes livros de
astrologia que formou a sua base conceitual ou essência). Nesta época –
no Egito e na Grécia – a astrologia era usada para auxiliar ou orientar os
reis (elite).

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É claro que ao longo da história outros importantes nomes


surgiram, sempre inovando e criando sistemas e formas de cálculo
diferenciados. Um deles é o Sistema Topocêntrico de casas, criado em
1.963 por Nelson Page e Wendel Polich, que utilizou a configuração de
casas desiguais em ressonância com o movimento de precessão da Terra.
A mesma linha de raciocínio que utilizo para definir as datas de
permanência dos signos da roda zodiacal, inclusive. Vale ressaltar que
Wendel Polich fundou a sexta escola de astrologia mais antiga do
mundo: o Centro Astrológico de Buenos Aires (CABA), onde sua neta,
Alejandra Eusebi Polich, atua como diretora.

A astrologia ganhou popularidade em 1.930, quando Richard


Harold Nayloro criou uma coluna semanal de horóscopo para signos
solares no jornal britânico Sunday Express.

Mas, no último século (Era de Aquário), as obras de Carl Gustav


Jung tiveram uma grande valia para a Astrologia, incorporando-se uma
‘nova roupagem’ voltada para análise do ser humano como um sujeito
completo (integralizado), utilizando a carta natal como uma forma de
acesso ao inconsciente (buscar a si mesmo através dos símbolos e
arquétipos ali manifestados).

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A linguagem astrológica, portanto, feita de símbolos e mitos,


tornou-se importante para a análise dos conteúdos da psique, uma vez
que sugestionam as características psicológicas ou a essência de um
indivíduo.

Cumpre ressaltar que existem vários métodos de análise e tipos de


astrologia, mas duas delas são as mais utilizadas ou conhecidas:
Ocidental (ou Tropical) e Oriental (ou Sideral). Via de regra, considerando
apenas os fatos mais simples ou básicos:

✓ O que elas têm em comum? 12 casas astrológicas, 12 signos e 4


elementos.
✓ O que elas têm de diferente? uma usa o ponto vernal (0° Áries) e
efemérides congeladas das 12 constelações, enquanto a outra
utiliza o movimento dos corpos celestes (27 Nakshatras) para fazer
os cálculos.

O fato é que algumas pessoas são mais adeptas a astrologia


oriental e outras a astrologia ocidental – a afinidade ou ressonância é
subjetiva.

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2 SOBRE O NOVO SIGNO

2.1 SISTEMA BERGIANO

Alguns astrólogos já defenderam o implemento de 13 signos no


zodíaco. O astrólogo britânico Walter Berg criou o símbolo do Ofiúco ou
Serpentário e fundou o sistema bergiano de análise do mapa natal,
considerando 13 signos e 13 casas astrológicas. Publicou o livro Os 13
Signos do Zodíaco que foi lançado no Reino Unido em 1.995 e no Japão
em 1.996. Outro astrólogo, que também defendeu esse tema, Vasilis
Kanatas, publicou em 2.011 o livro Astrologia dos 13 Signos do
Zodíaco. Hoje é possível fazer o cálculo do mapa natal utilizando os 13
signos no site www.astroapp.com.

Apesar dos grandes avanços de Walter Berg (símbolo do Ofiúco,


incluir esta metodologia no aplicativo astroapp, livro dos 13 signos,
análise de mapas natais de pessoas famosas neste novo formato de
astrologia e divulgação aceita em dois países distintos) as instituições
astrológicas infelizmente não propagaram ou reconheceram o assunto.

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2.2 OPINIÃO DE ASTRÓLOGOS

Não se sabe, de forma clara e objetiva, porque as instituições


astrológicas refutam ou evitam discutir o assunto. Quando iniciei minhas
pesquisas procurei conversar com alguns astrólogos pessoalmente (não
fui autorizada a divulgar os nomes), fiz pesquisas na internet, em livros
técnicos específicos e assisti vários vídeos no Youtube de astrólogos
brasileiros renomados dando ‘explicações’ sobre o assunto, como:
Claudia Lisboa e Aline Schulz (vídeos públicos no Youtube) e Vanessa
Tuleski (matéria divulgada no site www.personare.com.br).

Em resumo, os argumentos são os seguintes:

Astronomia é uma coisa e astrologia é outra coisa bem diferente …


a Astrologia Tropical utiliza as estações do ano (Solstícios e Equinócios)
e considera o ponto vernal em 0° de Áries; as constelações foram usadas
apenas para “dar nome aos signos” e a eclíptica para definir os nodos
lunares e os eclipses. O 13° signo é uma “fofoca astrológica”. Nada mais
do que isso.

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Essa resposta é contundente para vocês? Para mim não … outros,


um pouco mais preocupados com a questão talvez, justificaram que:

A constelação de Ofiúco ou Serpentário ‘apareceu’ na linha da


eclíptica há uns 2.000 anos atrás e foi considerada um ‘desdobramento’
do signo de Escorpião – que incluiu a simbologia de 3 animais para
conectar com o mito: escorpião, águia e cobra (já que Ofiúco é retratado
com o desenho de um homem segurando uma serpente) … que o dia
tem 24 horas, sendo 12 horas diurnas e 12 horas noturnas em cada
hemisfério e, por isso, foram criados 12 signos, com 30 graus (ou dias)
cada um, divididos numa roda zodiacal de 360 graus.

Esta é justamente a ‘convenção’ que pretendo desmistificar.

Creio que essa segunda ‘explicação’ é um pouco mais coerente ou


mais bem elaborada, pelo menos. Porém, tudo o que foi dito pelos
astrólogos acima referenciados não anula a existência da constelação
(que Ptolomeu já havia catalogado, inclusive) e tampouco da existência
do signo. Apenas mostra que – na época – era mais fácil suprimir (ou
absorver o referido signo) para fazer as ‘contas exatas’.

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Falando em contas exatas, o ano tem 365,5 dias mas estabeleceu-


se uma roda (círculo) com 360 graus. Por quê? Porque os Babilônios
definiram assim (outra ‘convenção’): os matemáticos daquela época
acreditavam que essa era a quantidade de dias no ano, gerado um
sistema de numeração com base sexagesimal, criando também as horas,
minutos e segundos (1 hora/3.600 segundos). Tudo facilmente divisível
pelos números de 1 a 9 (exceto pelo número 7 que justamente está
associado a evolução do ser humano). Mais adiante vou entrar em alguns
temas e assuntos paralelos que vão explicar e conectar melhor tudo isso.

E quanto aos leigos e curiosos? Aqueles que leem revistas, jornais


ou aplicativos de horóscopos vão dizer na mesma hora: você quer dizer
então que meu signo mudou? Que ‘eu’ não sou mais ‘eu’? Ou pior: que
nunca fui quem achei que eu era? Não vamos provocar nenhuma ‘crise
existencial’ aqui.

Na verdade, ninguém é definido por um símbolo ou mito ou signo


… somos muito mais do que um horóscopo. Mesmo levando em conta
só a astrologia, cumpre ressaltar que ninguém possui características e
influências apenas do seu signo solar; todos nós somos influenciados ao
menos pela tríade Sol-Lua-Ascendente, isso sem contar com os demais
signos, planetas e casas astrológicas.

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Ainda, todos os anos os astrólogos ocidentais consideram a


revolução solar da pessoa analisada, ou seja, as configurações mudam de
ano em ano no seu ‘mapa de aniversário’. Por fim, quem nasce entre os
dias 20, 21 e 22 de cada mês, dependendo do ano de nascimento, pode
ter seu signo solar em signo diferente do ‘padrão’.

Acredito que, depois de tudo que já foi escrito até agora, os leitores
conseguem chegar na mesma conclusão que eu: não era e nunca será
conveniente instigar dúvidas nas pessoas (dar conhecimento) e arriscar
por em ‘descrédito’ o que se conhece até hoje sobre astrologia. Mesmo
cientes de que, da mesma forma que foi criada uma ‘convenção’ no
passado, porque agora não se pode ou não se aceita – em plena Era de
Aquário – rever esses conceitos e desenvolver uma ‘nova convenção’?

Antes de explicar os novos conceitos e ‘convenções’: de 13 signos,


13 planetas, 13 casas astrológicas e 5 elementos da Astrologia Eclíptica,
se faz necessário demonstrar como montei todo esse quebra-cabeças!

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3 CONECTANDO INFORMAÇÕES

3.1 QUEBRA-CABEÇAS

Fugindo um pouco do assunto principal, explico agora como tive


esse insight de perceber que a ‘convenção’ estabelecida há mais de
4.500 anos atrás estava fora do ‘meu padrão’ de realidade.

Desde fevereiro de 2.018 venho buscando desenvolvimento


espiritual e autoconhecimento. Criei um canal de tarot, astrologia e
terapia holística no Youtube (Oraculo de Pandora), mas ainda não tinha
ideia de qual era a minha missão nessa vida.

Em maio de 2.020 – morando sozinha num outro país e em plena


pandemia por causa do ‘Covid’ – resolvi focar no meu despertar, na
conexão com o Todo (a Fonte, Deus ou Vácuo Quântico) e fiz a primeira
onda da Ressonância Harmônica® do Professor Hélio Couto. Daí para
frente foram ocorrendo saltos e mais saltos quânticos, expandindo minha
consciência.

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Hoje conheço quais são as minhas missões e procuro colocá-las em


prática para contribuir com o universo: estudar, trabalhar e ajudar.

Participo de um projeto de expansão de consciência e


autoconhecimento, junto com a Dra. Adriana Necchi (psicóloga junguiana
e física quântica), chamado Labirinto da Psique, onde ajudamos as
pessoas a despertar, conseguir entender e superar os três primeiros
degraus de Maslow e conectar-se com o Todo (a Fonte, Deus ou Vácuo
Quântico) oferecendo conteúdo e informação por meio de palestras,
workshops, imersões, treinamentos e grupos de terapias.

Voltando ao assunto, em junho de 2.020 estudava astrologia


(‘online’) no Centro Astrológico de Buenos Aires (CABA) e ‘fiquei
sabendo’ da existência do 13° signo. Nunca tinha ouvido falar dele
antes, como a maioria de vocês. Fui pesquisar o assunto mais
profundamente, começando pela mitologia grega, que me conectou com
as leis herméticas e, depois, fundamentei com a astronomia (já expliquei
acima como). Na sequência, tive acesso ao Tzolkin que me ajudou a
reforçar a ideia e, compilando tudo, apliquei a mecânica quântica e o
quebra-cabeças foi concluído, o véu de ilusão da ‘Matrix’ caiu por terra e
eu falei: Eureca! Tão claro como a água … mas porque ‘ninguém’ enxerga
isso?

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Bom, digamos que: quando deixamos a Centelha Divina atuar é


perfeitamente tangível entrar em fluxo com o Todo (a Fonte, Deus ou
Vácuo Quântico) e, se deixarmos o Ego de lado, a intenção subjetiva é
alterada por meio de downloads de informações de outras dimensões
que formam uma nova consciência e trazem a inspiração de algo
inovador (fora do paradigma vigente). E, quando isso acontece,
acessamos um universo de possibilidades que se torna uma
probabilidade e depois vira a realidade concreta … conhecimento é
poder! Criamos a nossa realidade, seja ela individual ou coletiva porque,
no fim, tudo se conecta … tudo é uno.

Vivemos no planeta Terra (Gaia), na terceira dimensão (altura,


largura e profundidade), onde existe uma linearidade (tempo e espaço) e
leis cósmicas preestabelecidas para que tudo flua em harmonia com o
pacote de dados que experenciamos aqui.

Percebi que nesta dimensão tudo nos leva para o numero 12 e, ao


mesmo tempo, eu só conseguia enxergar (desde os insights relatados) o
numero 13 em tudo que me conectava ou era apresentado … é fato que
existem muitas superstições ou crenças limitantes sobre o assunto: (i) o
numero 13 dá azar; (ii) a serpente faz parte do mau, do diabo, porque
seduziu a Eva; (iii) a maçã é o fruto proibido e símbolo do pecado e (iv) a
estrela de cinco pontas é coisa de bruxaria.

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Com todo esse histórico é obvio que falar em 13 signos, 13


planetas, 13 casas astrológicas e 5 elementos já causa um repudio
generalizado (ou melhor dizendo: medo do que é desconhecido).

Mas vou resumir o ponto chave de cada pesquisa que fiz, para
vocês conseguirem acompanhar o raciocínio lógico e com isso chegar
nas suas próprias conclusões.

3.2 MITOLOGIA GREGA

Ofiúco ou Serpentário representa um homem segurando uma


serpente. Serpente é símbolo de sabedoria. Representa o deus da
medicina, Asclépio. Asclépio ou Esculápio era filho do deus Apolo com
uma mortal. Ele foi criado pelo centauro Quiron que ensinou os
processos de cura para ele. Foi capaz de curar os enfermos e de
ressuscitar os mortos com a sabedoria e os dons adquiridos.

Hades ‘pediu’ para Zeus matar Asclépio porque o submundo estava


sendo ‘despovoado’ com os processos de ressureição que ele realizava.
Asclépio foi atingido por um raio e imortalizado numa constelação.
Ofiúco ou Serpentário representa, portanto, o domínio da sabedoria, o
contato com o conhecimento, o controle sobre a vida e a morte, o acesso
aos processos de cura e de renascimento.

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Existem 12 deuses principais no Olimpo (Zeus, Hera, Poseidon,


Atena, Ares, Deméter, Apolo, Ártemis, Hefesto, Afrodite, Hermes e
Dionísio). Hades é o deus do submundo (13° deus). O submundo é o
inconsciente (psique/alma).

3.3 HERMETISMO

Existem 7 leis ou princípios herméticos (Mentalismo,


Correspondência, Vibração, Polaridade, Ritmo, Gênero e Causa e Efeito).

Hermes ou Trismegisto (na Grécia) ou deus Thoth (no Egito) era o


inventor da alquimia e o mensageiro dos deuses, portador do
conhecimento e da sabedoria. O conhecimento era hermético (fechado) e
passado para poucos: somente os ‘iniciados ao sacerdócio’ tinham
acesso as escritas e textos deixados pelos mestres.

Não era interessante deixar o povo ter acesso ao conhecimento,


pois isso poderia ocasionar uma rebelião, uma mudança de hierarquia ou
troca de poder. Imagine, naquela época, permitir que fosse implantado
um signo com o mito de poder ‘controlar vida e morte’ e usar a
sabedoria para ajudar os demais.

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Se isso assustava até os poucos iniciados, imagine o resto da


humanidade? Mesmo não tendo como provar que esse foi o motivo, fica
fácil de entender por que era viável suprimir a constelação de Ofiúco ou
Serpentário e não divulgar este signo no zodíaco.

3.4 TZOLKIN – LEI DO TEMPO

Vivemos sob a égide do calendário gregoriano, criado em 1.582


pelo Papa Greogório XIII, onde o ano foi dividido em 12 meses com
períodos irregulares de dias (28, 29, 30 ou 31) e de semanas (4 ou 5)
dependendo do mês.

Em 1.902, Moses Cotsworth criou o calendário fixo, considerando


13 meses de 28 dias cada, sendo 4 semanas exatas em cada mês. Em
1.923 fundou a Liga Internacional de Calendário Fixo e por 10 anos
tentou conscientizar as pessoas dessa nova realidade, mas não obteve
êxito. Mas de onde ele tirou essa ideia? Não se sabe ao certo.

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Desde o ano de 2.000, a Fundação Lei do Tempo promove o


Calendário de 13 Luas e 28 dias, definindo o tempo como um fator
universal de sincronização, baseado nos estudos e investigações de José
Argüelles sobre a civilização maia – estudos iniciados desde 1.990 e que
faz conexão com a matriz do Tzolkin.

A Lei do Tempo, criada por José Argüelles (Valum Votan), define


que o tempo é uma frequência de sincronização e que os seres humanos
podem sintonizar com ele (tempo) e permanecer na totalidade e no
agora.

A Lua pode levar 29,5 dias (ciclo sinódico) ou 27,1 dias (ciclo
sideral) para dar a volta na Terra, por isso o padrão é de 28 dias. Note
que, ao longo dos 365,5 dias do ano a Lua dá 13 voltas na Terra. Note,
ainda, que em regra, o ciclo menstrual de uma mulher é de 28 dias,
exaltando o sagrado feminino (e que também foi suprimido, mas esse
assunto fica para outro livro).

Tzolkin é o calendário divino dos antigos maias com uma matriz de


13 colunas por 20 linhas (13:20 é uma constante universal do tempo),
totalizando 260 dias (ou kins). Note que 260 dias é o ciclo perfeito de
gestação de uma mulher (tempo estabelecido nesta dimensão para gerar
uma vida).

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A matriz do Tzolkin possui 52 dias de Portal de Ativação Galáctica


e, pela numerologia, a soma resulta no número 7. Lembra que expliquei
que o número 7 era o único que não era divisível pela roda de 360
graus da astrologia tradicional? Então … veja como tudo se conecta e
faz sentido.

São 7 princípios herméticos, 7 notas musicais, 7 chacras principais,


7 corpos sutis, 7 cores no prisma, 7 realidades, 7 estados de
consciência, 7 níveis de entendimento, 7 mestres ascensionados, entre
outros.

Quando 7 pessoas se unirem com um objetivo comum (setenário) e


entrarem numa sintonia vibracional uníssona (independente de local e
espaço) serão capazes de gerar a força motriz de sublimação (egrégora),
para quebrar paradigmas e construir uma realidade paralela mais
próspera, dando um salto quântico na evolução.

Evoluir é propiciar o despertar, por meio do conhecimento e da


expansão consciencial, da aplicação do amor incondicional. Na elevação
vibracional ocorre a conexão com a Centelha Divina e o fluxo com o Todo
(Fonte, Deus ou Vácuo Quântico), promovendo ascensão e cura
planetária. E já estamos nessa transição …

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Portanto, existe um calendário sincrônico com o universo e em


harmonia com o movimento do planeta Terra, fundamentado nos 28 dias
do ciclo lunar. São 13 meses de 28 dias em cada mês com 4 semanas e
7 dias em cada semana, mais harmônico e ressonante com o Universo.

3.5 MECÂNICA QUÂNTICA

A mecânica quântica moderna (1.925), com o estudo subatômico,


trouxe uma importante revolução dos conceitos e paradigmas físicos
estabelecidos por cientistas da física clássica.

O mais famoso experimento é o da dupla fenda, realizado por


Thomas Young em 1.802, onde foi comprovado que a luz possui um
aspecto de onda, contrariando Isaac Newton que defendia ser a luz
formada por partículas. Posteriormente, outros cientistas como Max Plank
(pai da física quântica) e Albert Einstein ajudaram a definir o conceito de
que a luz é formada por uma unidade de medida chamada fóton.

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Mais tarde, outros cientistas testaram novamente o experimento da


dupla fenda, mas dessa vez usando um raio laser, e chegaram à
conclusão de que o elétron se comporta ora como partícula, ora como
onda.

Por fim, para não estender muito o assunto, Erwin Schrödinger


constatou no referido experimento que na presença de um observador
consciente o comportamento de um elétron muda de um estado para o
outro, ou seja, que o colapso de onda (a mera intenção) pode alterar a
dinâmica do comportamento do objeto observado, voltando ao estado
anterior (começa como partícula, percebe que a intenção era de onda e
redefine o comportamento como onda e não mais como partícula).

Essa explicação toda se faz necessária para entender que tudo é


onda e partícula ao mesmo tempo, que o colapso de onda de um altera
o comportamento do outro e, portanto, nossa consciência está conectada
de alguma forma com tudo e todos ao mesmo tempo, uma vez que a
origem de tudo vem do Todo (a Fonte, Deus ou Vácuo Quântico). Para
entender melhor isso, procure estudar sobre a teoria MyBigToe, de Tom
Campbell.

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E, como estamos todos emaranhados quanticamente – cada um


cumprindo seu ‘papel’ e tendo a sua condensação vibracional (ou massa
definida) para experenciar seu pacote de dados nessa dimensão – é
perfeitamente lógico perceber e aceitar o quanto os astros influenciam a
vida dos seres humanos. A astronomia, portanto, influencia na astrologia,
razão pela qual deve ser considerada na ‘convenção’ de um estudo de
carta natal pelas premissas por ela também definidas.

12 apóstolos – Jesus Cristo é o 13


12 deuses do Olimpo – Hades é o 13
12 meses do calendário gregoriano – 13 meses do calendário das 13 luas
12 signos na astrologia tradicional – 13 signos na astrologia eclíptica

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