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Pca Assai Angelin Rev01
Pca Assai Angelin Rev01
EQUIPE TÉCNICA:
Coordenador e Responsável Técnico
Engenheiro Ambiental - José Edno Teófilo de Almeida
CREA-MA 111685732-4
Responsável pela Elaboração do PCA
José Edno Teofilo de Almeida
CREA-MA 111685732-4
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Engº Ambiental/Segurança
J. Edno Teófilo de Almeida
CREA 11116857324
SUMÁRIO
1 APRESENTAÇÃO 03
2 INTRODUÇÃO 04
2.1 IDENTIFICAÇÃO DO RESPONSÁVEL PELO EMPREENDIMENTO
2.2 IDENTIFICAÇÃO DO CONSULTOR
2.3 OBJETIVOS
2.4 LOCALIZAÇÃO
3 JUSTIFICATIVAS DO PROJETO 05
3.1 LOCACIONAIS
3.2 AMBIENTAIS
3.3 JURÍDICAS
3.4 TÉCNICAS
3.5 METODOLOGIA APLICADA
3.6 IMPORTÂNCIA NO CONTEXTO SÓCIO/ECONÔMICO
4 LEGISLAÇÃO APLICÁVEL AO LICENCIAMENTO 07
5 CARACTERIZAÇÃO DO EMPREENDIMENTO E DA ATIVIDADE 08
5.1 IDENTIFICAÇÃO DO EMPREENDIMENTO/EMPREENDDEDOR
5.2 DESCRIÇÃO E APRESENTAÇÃO TÉCNICA DO EMPREENDIMENTO
5.3 COMSUMO DE ÁGUA/BALANÇO HÍDRICO
5.4 EFLUENTES LÍQUIDOS/ÁGUAS PLUVIAIS
5.5 QUALIDADE DO AR/EMISSÕES ATMOSFÉRICAS
5.6 RESÍDUOS SÓLIDOS
5.7 COMBUSTIVEIS UTILIZADOS/ENERGIA
5.8 RUÍDOS/VIBRAÇÕES
6 DIAGNÓSTICO AMBIENTAL 12
6.1 CARACTERIZAÇÃO DO MEIO FÍSICO
6.2 CARACTERIZAÇÃO DO MEIO BIOLÓGICO
6.3 CARACTERIZAÇÃO DO MEIO ANTRÓPICO
7 IDENTIFICAÇÃO E AVALIAÇÃO DOS IMPACTOS 45
7.1 METODOLOGIA
7.2 IDENTIFICAÇÃO, CARACTERIZAÇÃO E AVALIAÇÃO PRELIMINAR DOS IMPACTOS
7.3 LISTAGEM DOS PRINCIPAIS COMPONENTES DO SISTEMA AMBIENTAL DA ÁREA DE
INFLUÊNCIA FUNCIONAL
8 MEDIDAS MITIGADORAS, COMPENSATÓRIAS E DE CONTROLE AMBIENTAL 57
8.1 DELINEAMENTO DAS MEDIDAS MITIGADORAS
8.2 MEDIDAS MITIGADORAS PARA GARANTIA DA QUALIDADE DOS RECURSOS HÍDRICOS E
DEMAIS RECURSOS NATURAIS
8.3 MEDIDAS MITIGADORAS PARA GARANTIA DA QUALIDADE DE VIDA
8.4 QUADRO DE DESCRIÇÃO E CLASSIFICAÇÃO DAS MEDIDAS MITIGADORAS, PREVENTIVAS
E COMPENSATÓRIAS
8.5 MEDIDAS DE CONTROLE AMBIENTAL E DE RISCO E OUTRAS
61
9 PROGRAMAS E PLANOS
9.1 PROGRAMAS
9.2 PLANOS
64
10 CONCLUSÃO
65
11 BIBLIOGRAFIA
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Engº Ambiental/Segurança
J. Edno Teófilo de Almeida
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1 APRESENTAÇÃO
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Engº Ambiental/Segurança
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2 INTRODUÇÃO
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J. Edno Teófilo de Almeida
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2.3 OBJETIVOS
2.4 LOCALIZAÇÃO
3 JUSTIFICATIVAS DO PROJETO
3.1 LOCACIONAIS
JUSTIFICATIVA GERAL:
Com o crescimento demográfico da cidade de São Luís, várias empresas de
diversos segmentos, vêm adquirindo áreas para implantação de suas estruturas físicas,
dessa forma, expandindo o crescimento comercial do município, bem como, ofertando
emprego em diversas categorias e gerando renda na localidade. Pois, na fase de
construção por apresentar uma demanda muito grande e necessária. Este tipo de
atividade é de grande importância para valorização das áreas urbanas de São Luís,
pois apresentam além de projetos arquitetônicos e de engenharia bastante avançado,
valorizando áreas nobres dessa cidade, como também estabelece melhorias para
atendimento da classe média quanto à demanda habitacional.
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3.2 AMBIENTAIS
3.3 JURÍDICAS
3.4 TÉCNICAS
Para realização deste estudo, optou-se por utilizar uma metodologia que
consiste em observância das etapas exigidas para a construção e operação do projeto.
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Constituição Estadual ;
Constituição Federal - Artigo 225 de 25/10/88 – que estabelece o direito de todos
ao meio ambiente ecologicamente equilibrado e à sadia qualidade de vida e as
incumbências do poder público para se efetivar esses direitos;
Lei 5.197, de 03.01.1967 – dispõe sobra a proteção à fauna.
Lei 3.253/92, alterada pela Lei 3.895/2000 – Legislação municipal de zoneamento,
parcelamento, uso e ocupação do solo e código de posturas;
Lei Estadual n.º 5.405 de 08/09/92 – que institui o Código de Proteção do Meio
Ambiente no Estado do Maranhão e dispõe sobre o Sistema Estadual do Meio
Ambiente e disciplina o uso adequado dos recursos naturais do Estado;
Lei 5.715, de 21 de junho de 1998 – Lei do Silêncio
Lei 6.938 de 31/08/1981 – dispõe sobre a Política Nacional de Meio Ambiente,
seus fins e mecanismo de formulação e aplicação e dá outras providências;
Decreto Lei 24.643, de 10.07.1984 – Código de águas;
Lei 7.347 de 24/07/1985 – disciplina a ação civil pública de responsabilidade por
danos causados ao meio ambiente e ao consumidor/
Lei Estadual 5.405 de 08/04/1992 – Código de Proteção do Meio Ambiente do
Estado do Maranhão;
Lei nº 4.771 de 15 de novembro de 1965 (Código Florestal) – Define medidas de
proteção de certas formas de vegetação, especialmente daquelas associadas aos
recursos hídricos;
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CNPJ: : 27.538.422/0001-71
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5.2.1 INSTALAÇÕES
A água a ser consumida nas obras para instalação física do edifício provirá
de fornecimento terceirizado e a água para o empreendimento, provirá do fornecimento
da CAEMA e deverá ficar atrelado à Carta de Diretrizes da mesma, devendo ser
utilizada água da rede pública ou de poços próprios, de acordo com a definição do
documento da CAEMA. Na fase de implantação o fornecimento necessário às obras
poder á ser terceirizado ou feita ligação da própria CAEMA para fornecimento e
aproveitamento para adaptação ao Projeto.
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REDE PÚBLICA
RESERVATÓRIO(S)-Caixa d’água
FASE DE OPERAÇÃO
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ENERGIA ELÉTRICA
O empreendimento utilizará energia elétrica da concessionária CEMAR, em
quantidades impostas pelos trabalhos segundo as demandas da fase de operação. Na
fase de implantação não será ecessário utilização de energia elétrica. A energia seráé
proveniente da rede elétrica local de responsabilidade da Companhia Energética do
Maranhão (CEMAR). O sistema é alimentado por uma rede trifásica de baixa tensão
(380/220kV) com neutro e terra.
COMBATE A INCÊNDIO
No empreendimento serão instalados todos os equipamentos necessários
para o combate a incêndio, como extintores e mangueiras, definidos pelo órgão
competente.
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6 DIAGNÓSTICO AMBIENTAL
Com base nos resultados obtidos foi realizada uma análise integrada com as
outras áreas de conhecimento englobadas pelo estudo, completando o diagnóstico e os
impactos ambientais.
Dados climáticos
as dunas atuais com destaque no período seco, aumento do processo erosivo (nas
voçorocas, falésias encostas e demais feições) em função do alto índice pluviométrico,
caracterizado pelo período chuvoso, resultando numa considerável taxa da
sedimentação nas áreas rebaixadas.
Clima dominante na área do empreendimento: tropical quente e semi-úmido
da zona equatorial.
Temperaturas
As temperaturas médias anuais variam em torno de
26ºC e 27ºC. Os índices termométricos variam pouco de uma estação para outra,
sofrendo influência mais acentuada da maritimidade do que da variação latitudinal
(Figura 1).
As temperaturas máximas ocorrem geralmente entre os meses de agosto e
novembro, e seu valor médio está acima de 30ºC. Em função do aumento da cobertura
de nuvens, que atenua os efeitos da radiação solar direta, durante o período das
chuvas (janeiro-julho), as temperaturas máximas são mais amenas.
A influência dos ventos alísios da circulação local contém, em média, 79,4%
de umidade relativa do ar que, associado à grande quantidade de nebulosidade
durante o ano todo, faz com que a temperatura em grande parte da costa maranhense
seja amenizada. No período chuvoso, a temperatura média é de 30ºC e no período
seco (novembro) é de 32ºC, sugerindo a manutenção de temperaturas elevadas
durante o ano todo (ZECMA, 2003).
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Variação da temperatura média do ar ao longo da região costeira do Estado do Maranhão, em destaque a Ilha
de São Luí\ ZECMA,2020)
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TEMPERATURA
W 48º 46º 44º 42º
GOVERNO DO MARANHÃO
UM NOVO TEMPO
S 2º
OCEANO ATLÂNTICO
PARÁ
4º
PIAUÍ
6º
TOCANTINS
8º
ESCALA GRÁFICA
60Km 0 180Km
Projeção SAD 69
Meridiano Central 45º 00' 00" W.Gr
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Precipitação
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PRECIPITAÇAO PLUVIOMÉTRICA
W 48º 46º 44º 42º
GOVERNO DO MARANHÃO
UM NOVO TEMPO
S 2º
OCEANO ATLÂNTICO
PARÁ
4º
PIAUÍ
6º
TOCANTINS
8º
PRECIPITAÇÃO PLUVIOMÉTRICA ANUAL (mm)
Áreas com totais pluviométricos superiores a 2800 mm
Uma Universidade
para o Maranhão
10º
ESCALA GRÁFICA
60Km 0 180Km
Projeção SAD 69
.
Meridiano Central 45º 00' 00" W.Gr
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Ventos
Os ventos são predominantemente de NE (45%), atingindo maior velocidade
no mês de outubro e menor no mês de abril. Durante o período de seca, o vento de NE
ocorre numa média de 74% do tempo. Na estação chuvosa, essa média cai para 23 a
30%, aumentando a ocorrência de calmarias, com freqüência em torno de 87% nas
noites de maio.
Pluviosidade
O período chuvoso abrange os meses de fevereiro a maio, quando caem cerca de 90%
do total anual, destacando-se o quadrimestre fevereiro, março, abril e maio (ZECMA,
2003). O período seco abrange o período de agosto a dezembro, quando chove
apenas 10% do total anual.
-1.5
OCEANO ATLÂNTICO
-2
Latitude Sul (º)
-2.5
-3
-3.5
Caracterização pluviométrica da área abrangida pelos estudos para o Zoneamento Costeiro do Estado do
Maranhão, em destaque a Ilha de São Luís (ZECMA, 2003).
Características Topográficas
significa que apenas 30% da radiação solar que atinge o topo da atmosfera alcançam a
superfície.
Em termos de média anual, o número de horas de brilho solar para São Luís
é cerca de 2.800 horas por ano, o que significa média diária de sol direto de cerca de
7,7 horas.
Essa média oscila ao longo do ano entre um mínimo de 5 horas (fevereiro-
março) e um máximo de 9,8 a 10 horas (agosto-setembro). Essa variação é função dos
totais pluviométricos, número de horas de chuvas e nebulosidade.
A razão de insolação (RI = n/N, onde n = insolação real e N = insolação
máxima) varia entre 0,83 em setembro e 0,41 em fevereiro e março. Isto significa que,
na estação chuvosa, tem-se maior predomínio de luz difusa (60%), enquanto, na
estação seca, a situação inverte-se para apenas 20 a 30% dessa luz.
A quantidade média anual de radiação solar global é de aproximadamente
400cal/cm2/dia, variando entre 380-390 nas estações chuvosas e 450-490 na estação
seca.
MESES
Itens Média anual
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Qo 876 898 897 861 807 774 785 830 874 890 878 864 852cal/cm3/dia
Qg 422 388 387 379 382 420 426 465 490 422 464 450 425
Qg/Qo 0,48 0,43 0,43 0,44 0,47 0,54 0,54 0,56 0,56 0,47 0,56 0,52 0,50
N 12,2 12,2 12,1 12,1 12,0 12,0 12,1 12,0 12,1 12,1 12,2 12,1 Horas
N 6,8 5,0 5,0 5,4 6,6 8,2 9,3 9,8 10,0 9,1 8,6 8,3 7,7
n/N 0,56 0,41 0,41 0,45 0,55 0,68 0,77 0,82 0,83 0,75 0,70 0,68 0,64
C 6,9 7,7 8,0 7,9 7,3 6,2 5,6 5,0 4,9 5,2 5,4 6,0 6,3 em décimos
Quadro 1: Variação Mensal da Radiação Solar no Topo da Atmosfera (Qo), da Radiação Solar Global
(Qg), da Razão de Radiação (Qg/Qo), da Insolação Máxima (N), da Insolação Real (n), da Razão de
Insolação (n/N) e da Nebulosidade (C) para São Luís – Ma
A nebulosidade média é da ordem de 6,3 décimo/dia, mostrando um pico no período de
fevereiro a maio (7,3 a 8 décimos) e caindo para (4,9 a 5 décimos) de cobertura de nuvens no período
mais seco.
Fonte: INMET, 2009.
Umidade Relativa do Ar
O teor de umidade na região de São Luís mantém-se elevado quase todo o ano. A média
anual, que gira em torno de 82%, é superada de janeiro a julho, sendo superior de julho a dezembro, aos
valores médios mensais. O trimestre mais úmido corresponde a março, abril e maio, enquanto o mais seco
estende-se por setembro, outubro e novembro. Mesmo durante o período de maior aquecimento e no auge
da estação seca, a umidade não cai abaixo de 50%, enquanto que, na estação chuvosa, os valores estão
sempre acima de 80%.
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UMIDADE RELATIVA DO AR
W 48º 46º 44º 42º
GOVERNO DO MARANHÃO
UM NOVO TEMPO
S 2º
OCEANO ATLÂNTICO
PARÁ
4º
PIAUÍ
6º
TOCANTINS
8º
UMIDADE RELATIVA DO AR ANUAL (%)
Uma Universidade
para o Maranhão
10º
ESCALA GRÁFICA
60Km 0 180Km
Projeção SAD 69
Meridiano Central 45º 00' 00" W.Gr
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Pressão Atmosférica
Geologia/Geomorfologia
Geologia
A área do estudo localiza-se ao Norte da Ilha do Maranhão, sede da capital
do Estado. Fica ligeiramente a sul da franja costeira da praia Litorâneade com
aproximadamente 8 km de extensão
Geologicamente está inserida na bacia costeira de São Luis, estudo mais
recente realizado por TAROUCO E CAVALCANTE (1993) e outros definem a coluna
estratigráfica como: Formação Itapecuru (Cretáceo) Formação Barreira (Terciário),
praias, dunas, etc.
Os sedimentos da Formação Itapecuru são constituídos por arenitos finos
avermelhados de caulim, apresentando estratificações paralelas e cruzadas com leitos
argilosos e intercalados de folhelhos siltitos cinza-esverdeado, podendo recobrir
qualquer formação mais antiga.
Os sedimentos desse tipo de formação podem ser observados na base da
falésia, próximo ao Farol de São Marcos.
A formação Barreira apresenta-se mais recente recobrindo discordantemente
a Formação Itapecuru, ou ainda encontrada sobre formações mais antigas, sua
constituição é representada por rochas calcarias, areníticas e argilosos mal
consolidado. Segundo ALMEIDA (1968), os sedimentos dessa formação são tidos
como pliocênicos, apresentando ainda leitos do conglomerado com seixos de quartzo e
folhelhos.
Esta unidade estratigráfica é bem visualizada na área em estudo, uma vez
que a mesma é representada por tabuleiros costeiros e as falésias.
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GEOLOGIA
W 48º 46º 44º 42º
GOVERNO DO MARANHÃO
UM NOVO TEMPO
S 2º
OCEANO ATLÂNTICO
PARÁ
4º
PIAUÍ
6º
TOCANTINS
GEOLOGIA
QHa (Aluviões Fluviais)
QHm (Aluviões Marinhos)
QHe (Depósitos Eólicos)
8º
QHfm (Aluviões Fluvio-Marinhos)
TQb (Grupo Barreiras)
TQdi (Cobertura Detritica)
Ku (Formação Urucuia)
Ki (Formação Itapecuru)
Kco (Formação Codó)
Ks( ) (Formação Sardinha)
Jc (Formação Corda)
Jpb (Formação Pastos Bons)
TRjm (Formação Motuca)
TRs (Formação Sambaiba)
PTRm (Formação Mosquito)
Ppf (Formação Pedra de Fogo)
Cpi (Formação Piauí)
Cpo (Formação Poti)
Uma Universidade P (Granitos Brasilianos)
para o Maranhão
10º P gup (Grupo Gurupi)
P (Complexo Cristalino)
Kgj (Formação Grajaú)
ESCALA GRÁFICA
60Km 0 180Km
Projeção SAD 69
Meridiano Central 45º 00' 00" W.Gr
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Geomorfologia
Relevo
A capital maranhense encontra-se a altitude de 4 a 10 metros acima do nível
do mar. Existem baixadas alagadas, praias extensas e dunas que formam a planície
litorânea.
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GEOMORFOLOGIA
W 48º 46º 44º 42º
GOVERNO DO MARANHÃO
UM NOVO TEMPO
S 2º
OCEANO ATLÂNTICO
PARÁ
4º
PIAUÍ
6º
TOCANTINS
8º
GEOMORFOLOGIA
Uma Universidade
para o Maranhão
10º
ESCALA GRÁFICA
60Km 0 180Km
Projeção SAD 69
Meridiano Central 45º 00' 00" W.Gr
Pedologia
Latossolo Amarelo
São originados das rochas do Grupo Barreiras, que são os arenitos, sempre
associados a areias quartzosas. Apresentam textura média, areno-argilosas, porosos,
bem drenados, com média capacidade de retenção e baixa fertilidade natural.
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Recursos Hídricos
ÁGUAS SUBTERRÂNEAS
Os aqüíferos apresentam-se de forma contínua, de extensões regionais,
constituídos por sedimentos elásticos, com predominância de arenitos. Reúne litologias
e estruturas altamente favoráveis à recarga, acumulação de abundantes volumes de
recursos hídricos, em condições livres e artesianas. As características físico-químicas
das águas apresentam-se geralmente boas, e representam uma importante fonte de
recursos de abastecimento, de certa forma limitada, visto que em certos locais, pela
proximidade com a salinidade da orla, estas águas apresentam pequena característica
salobra o que a inviabiliza para consumo humano.
MEIO BIÓTICO
Flora e fauna
Não temos dúvida das semelhanças que existiam entre a cobertura vegetal
da área de influência e a ocorrente no restante da ilha de São Luís. Contudo, é
importante, também, ressaltar certas particularidades associadas com as alterações
nos padrões de uso do solo e vegetação após a implantação dos bairros
residenciais.De uma maneira geral, a área de influência já não apresenta cobertura
vegetal de porte arbustivo ou arbóreo.
Nas demais áreas da Ilha de São Luis, a capoeira de terra firme encontra-se
em evidente processo de extinção, que, eventualmente, não mais produzirá uma área
com formação vegetal semelhante à cobertura florestal original.
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Vegetação herbácea
Formação vegetal dominada por gramíneas, em diferentes estágios de
sucessão
Vegetação arbustiva-arbórea
A área ainda possui composição florística composta por espécies arbóreas
de médio porte e arbustos em estágio de regeneração pela ação antrópica na área,
comprovando assim a retirada da vegetação ocorrida gradualmente nas proximidades.
Solo exposto
Área com solo desprovida de cobertura vegetal. A ausência de vegetação
está associada à sua prévia remoção para antigo moradores do local. Essa unidade de
paisagem é encontrada em várias partes da área em estudo.
Área Antropizada
Esta Unidade é caracterizada pela presença de áreas modificadas pelo
homem e com estrutura construtiva já existente.
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VEGETAÇÃO
W 48º 46º 44º 42º
GOVERNO DO MARANHÃO
UM NOVO TEMPO
S 2º
OCEANO ATLÂNTICO
PARÁ
4º
PIAUÍ
6º
TOCANTINS
8º VEGETAÇÃO
Savana (Cerrado)
Savana Estépica
Floresta Estacional
Uma Universidade
para o Maranhão
10º
ESCALA GRÁFICA
60Km 0 180Km
Projeção SAD 69
Meridiano Central 45º 00' 00" W.Gr
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De acordo com dados do IBGE possui o 12º maior parque industrial entre as
27 capitais do Brasil.[5] É considerada também em pesquisa realizada pela Fundação
Getúlio Vargas (FGV) uma das melhores cidades para se trabalhar no Brasil.[6][7] São
Luís é a quarta maior cidade da Região Nordeste e a 13ª maior capital brasileira, e em
termos de manifestações culturais é a capital mais rica do Brasil.
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"Ilha do Amor"
"Jamaica Brasileira"
"Atenas Brasileira"
"Cidade dos Azulejos"
"Capital Brasileira da Cultura"
Brasão Bandeira
Aniversário 8 de setembro
Fundação 8 de setembro de 1612
Gentílico Ludovicense
Lema Presente todos os dias
Localização
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Características geográficas
Área 827,141 km²
População 1.226.062 hab. est. IBGE/2019 [2]
Densidade 1.341,74 hab./km²
Altitude 4m
Clima tropical Awh
Fuso horário UTC-3
Indicadores
IDH 0,778 médio PNUD/2000 [3]
PIB R$ 12.311.941.000,00 (BR: 29º) - IBGE/2007 [4]
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1970 265.486
1980 449.432
1996 780.833
2000 899.028
2010 1.037.457
2020 1.226.062
São Luís
Taxa Crescimento (%)
70/80 6,41
80/91 5,06
91/00 3,50
00/10 16.56
10/20 18,41
Fonte: IBGE
997.098, residem em São Luís, conforme dados do IBGE, no ano de 2019, a capital
totalizava .1.097.098 habitantes.
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Ponta D’areia, bem como seu entorno, Calhau, Renascença e São Marcos São
bairros urbanizados e caracterizados, principalmente, com funções residenciais
para classe média/alta, concentrando os maiores valores imobiliários da capital
(Fotos abaixo). Todavia, nos últimos anos tem ocorrido um acelerado e significativo
crescimento dos tipos de uso comercial e de serviços ao longo da Avenida
Litorânea na praia do Calhau e ao longo da Avenida dos Holandeses e
proximidades. Parque Ecológico Lagoa da Jansen.
40
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Procedência da água:
46,8
- Rede Geral 52,7
- Poço 0,5
- Rio ou Fonte
Existência de banheiros:
- Sim 98,1
- Não 1,9
Forma de Escoamento
- Rede Geral 12,8
- Fossa Séptica 43,7
- Valas 43,5
Fonte: Pesquisa de Campo, fevereiro/2008.
O sistema de águas e esgotos é gerido pela CAEMA, que ainda deixa a
desejar. Porém com a duplicação do Sistema ITALUÍS e construção de ETE(s), este
quesito teve melhorias. No setor de abastecimento de água, a crise foi maior no final da
década de 70, já que a captação de água na ilha era insuficiente para atender à
demanda. No começo da década de 80 foi concluída a adutora de ITALUIS, que capta
água do continente e tem capacidade para abastecer a ilha até o ano de 2010. Mesmo
com água suficiente para cobrir a demanda, a rede de distribuição é precária. A
ampliação do sistema de abastecimento de São Luís (Italuís II), já está em
funcionamento com vistas a suprir a ilha de São Luís, inclusive a atividade industrial até
o ano de 2020.
O sistema de esgoto na ilha de São Luís apresenta, atualmente, um quadro
de extrema gravidade. A precariedade da situação é agravada pelo lançamento dos
despejos nas bacias dos rios principais da ilha. Existem estações de tratamento de
esgoto porém o nível de atendimento da rede de esgoto vem decrescendo. Somente no
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São Luís conta com 19 Ecopontos — Foto: Maurício Alexandre/Prefeitura de São Luís
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Energia elétrica
O Maranhão conta com um sistema de transmissão nas tensões de 230Kv e
500Kv, composto de 2.140km de linhas de transmissão e uma capacidade de
4.050MVA instalados. A energia de Tucuruí chega a São Luís, na estação de São Luís
II em duas linhas de 500Kv, onde é rebaixada para 230KV e transmitida para a
ALUMAR e para a subestação São Luís I, sendo que a CEMAR é a concessionária
responsável pela prestação de serviço em toda a cidade.
O sistema de eletrificação do município de São Luís é operado pela
EQUATORIAL, que atende medianamente à demanda populacional. Vem sendo
expandida regularmente à medida que a demanda propicia novos consumidores.O
nível de atendimento tem sido crescente, pois em 1970 era de 41,3%, em 1975, 66,2%,
em 1980, 80,5% chegando a 91,7% em 2015 Este é um dos poucos setores em que o
programa de ampliação da rede de distribuição vem acompanhando a crescente
demanda, associando 10 regionais que englobam todos os 217 municípios e
movimenta aproximadamente 205GWh/mês.
O Sistema Regional São Luís é responsável pelo fornecimento para capital e
ainda os municípios de São José de Ribamar, Paço do Lumiar e Raposa, através de
subestações na Forquilha, Turú, Renascença, Ribamar, Centro, São Francisco, Itaquí,
Maracanã e Maiobão. Segundo dados fornecidos pela Escola do Governo do Estado,
no município de São Luís, ano de 2000, a maior demanda do consumo (MWh) de
energia elétrica é registrada na classe residencial com 39,6%, seguida da comercial
(29,0%) e industrial (9,9%). O setor de iluminação pública é a quarta classe em
consumo de energia elétrica (9,8%), contudo é o segundo em número de pontos
consumidores.
Saúde
O município de São Luís exerce no setor de saúde, um efeito polarizador em
relação aos outros municípios da Ilha, bem como em todo Estado, visto que
habitualmente podem ser observadas verdadeiras “caravanas” de ambulâncias em
busca de melhor atendimento na capital. Esse efeito polarizador cria um quadro
estrutural sobrecarregado no setor de saúde, visto que a rede de serviços públicos de
saúde da capital possui um número insuficiente de estabelecimentos (postos de saúde,
hospitais, leitos, equipamentos, etc) para sua demanda, em contrapartida existe,
aproximadamente, o dobro de estabelecimentos particulares.
A esfera pública municipal é a mais sobrecarregada, visto que atende a
demanda da capital e de vários municípios do interior do estado, no qual as pessoas
chegam em busca de atendimentos especializados e complexos. O principal ponto de
atendimento emergencial e de realização de processos cirúrgicos no município de São
Luís é o Hospital Municipal Djalma Marques (Socorrão I) e Socorrão II, que cobre a
Cidade Operária e adjacências
A esfera municipal é responsável ainda por diversas ações realizadas
através do Sistema Único de Saúde (SUS) com a prestação de serviços como
consultas, exames, internações e tratamentos nas Unidades de Saúde vinculadas ao
Sistema.
As ações do setor de saúde no município são executadas pela Secretaria
Municipal de Saúde, com a participação preventiva e assistencial operacional do
Governo do Estado, atendendo-se a população ludovicense com recursos do Serviço
Único de Saúde – SUS.
Segundo os registros do DATASUS de 2018 o município possuía 36
hospitais, com 4.628 leitos, 380 unidades de ambulatoriais, 1 Posto de Saúde, 64
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Educação
Assim como outros serviços públicos e privados e estabelecendo uma
analogia com o panorama geral do Estado, o setor de educação do município de São
Luís é o melhor estruturado, onde conta com ampla oferta de ensino municipal,
estadual, federal e privado.
De acordo com a Tabela 2 a seguir, no ano de 2016, a rede de educação de
São Luís totalizou 303.386 matrículas, onde 60,1% destas referem-se ao ensino
fundamental e 24,0% ao ensino médio. As escolas públicas estaduais são as que
absorvem o maior número de alunos, visto que 41,03% das matrículas realizadas são
desta esfera, seguida de 29,2% da rede privada de ensino.
Progestão, entre outros. O município de São Luís possui implantada uma macropolítica
para a educação, refere-se ao Projeto “São Luís te quero lendo e escrevendo” que
através de planejamento estratégico e eixos temáticos almeja a reestruturação do
sistema municipal de ensino.
A rede de ensino superior da capital é a maior e melhor desenvolvida de
todo Estado, onde estão instaladas as universidades públicas, Universidade Federal do
Maranhão – UFMA e a Universidade Estadual do Maranhão – UEMA, além de diversas
instituições particulares como Centro Unificado do Maranhão - CEUMA, Faculdade São
Luís, Faculdade Atenas Maranhense – FAMA, Faculdade Santa Terezinha – CEST,
Unidade de Ensino Superior Dom Bosco – UNDB, Faculdade São Luís, entre outros.
De acordo com o IBGE, no ano de 2006, foram registradas, aproximadamente 39.500
matrículas, sendo que a rede privada detém 61,2% destas, além de representar 75%
do total das instituições existentes na capital.
Transporte
A infra-estrutura de transportes de pessoas e cargas, bem como acessos
existentes que envolvem a capital, refere-se às instalações do complexo portuário de
São Luís (Porto do Itaqui e da Alumar) e Rampa Campos Melo; a Estrada de Ferro
Carajás – EFC e a Companhia Ferroviária do Nordeste – CFN; as rodovias BR-135 e
rodovias estaduais (MA-201, MA-202, MA–203 e MA-204); além do aeroporto Cunha
Machado.
O transporte público coletivo municipal ludovicense, conforme informações
da Secretaria Municipal de Transportes Urbanos – Semtur (2006) é utilizado por,
aproximadamente, 11.968.949 passageiros, que utilizam os 831 ônibus, através de 162
linhas disponíveis. Na capital é disponibilizado ainda o SIT – Sistema Integrado de
Transporte, onde através de cinco Terminais de Integração (Praia Grande, Distrito
Industrial, São Cristóvão, Cohab/Cohatrac e da Cohama/Vinhais) interligam 130 linhas
beneficiando diariamente aproximadamente 350 mil passageiros, maximizando a
interligação entre praticamente todos os seus bairros, reduzindo os custos com
transporte e atendendo melhor toda a acidade e inclusive a região metropolitana da ilha
de São Luís com os demais municípios com o formam como São José de Ribamar,
Paço do Lumiar e Raposa.
A integração dos sistemas e de diferentes modos de transporte, ou a
maximização do desempenho operacional de tecnologias convencionais (no caso dos
corredores de ônibus que está em estudo pela SEMTUR) são exemplos das ações no
setor de transporte que caracterizam mudanças nessa fase primeira. O transporte e o
trânsito passam a merecer uma base técnica e uma estrutura política e administrativa
mais ágil e eficiente.
Os bairros e localidades situadas próximas ao local do empreendimento, na
área urbana e aqueles situados na zona rural, de maior porte são bem atendidos por
linhas de ônibus, sendo que alguns são servidos por linhas integradas que permitem o
acesso a outros bairros com o uso de apenas um bilhete de passagem. As áreas rurais
de menor porte têm um atendimento precário.
Embora ainda não tenha recuperado os níveis ideais, houve uma melhoria
acentuada na movimentação de passageiros frente à concorrência do transporte
alternativo (vans).
Este setor é atualmente operado por empresas particulares com atendimento
considerado precário e não atendem à demanda em outros locais da ilha. O baixo nível
dos serviços é causado pela freqüência irregular, estado precário de conservação da
frota, baixo nível de rendimento dos itinerários e precariedade das vias, abrigos e
terminais.
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Telefonia
A telefonia fixa é de responsabilidade da concessionária Telemar,
recentemente adquirida pela OI, que realizou uma ampliação da capacidade e oferta de
serviços, facilitando o acesso a novos terminais para a população. Os serviços de
telefonia móvel são disponibilizados por quatro prestadoras disponíveis no mercado
(Claro, Vivo, TIM e OI).
Turismo
As modalidades de turismo cultural, ecológico, de negócios e de aventura
são algumas das áreas com maior potencial de crescimento no Maranhão. O município
de São Luís está inserido no “Plano Maior” do Governo do Estado no pólo 1, para onde
está prevista a realização de programas de infra-estrutura básica que contemplam
saneamento básico, acessibilidade, telefonia e energia e cenografia urbana;
planejamento com a revisão do plano diretor, regulamentação ambiental, estruturação
de novos produtos turísticos com equipamentos e serviços e ainda recursos turísticos.
A capital maranhense, detentora do título de Patrimônio Histórico da
Humanidade possui o maior conjunto arquitetônico de origem portuguesa do Brasil,
além de suas belezas cênicas naturais e ainda tradicionais festividades populares
(festividades juninas, bumba-meu-boi, tambor de crioula, reggae, entre outros).
Associado aos seus já reconhecidos pontos de atração turística, a capital nos últimos
anos tornou-se também um ponto emissor de turistas, configurando como um portal
para outros pólos turísticos como o Parque dos Lençóis Maranhenses.
.
Quadro 3: Movimento do Serviço de Proteção do Crédito
VARIAÇÃO
DISCRIMINAÇÃO 2014 2019
(%)
Número de
913.983 1.606.842 75,82
Consultas
Cadastros
105.817 215.335 49,14
Negativos
Fonte: SERASA./SPC.
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6.3.7 Agricultura
Nas áreas dos aglomerados rurais de São Luis (Baía do Arraial, Cajueiro,
Coqueiro, Igaraú, Itapera, Juçara, Mangue Seco, Piçarra, Porto Grande, Quebra Pote,
Rio dos Cachorros, Santa Helena, Tibiri, Vila Maranhão, etc.) e em seu entorno, é
ainda é praticada uma agricultura voltada para a produção de hortifrutigranjeiros, que
se destina ao abastecimento de parte da demanda da Área Metropolitana de São Luís.
Mediante incentivos governamentais (estado e município), a atividade vem crescendo a
cada ano. Além de legumes e hortaliças, o cultivo vem se diversificando com a
introdução de frutíferas. Também há a ocorrência de pequenas fazendas voltadas para
a criação de gado leiteiro e ao lazer. Na área de influência do empreendimento, por se
tratar de zona urbana não é praticado nenhum tipo de agricultura.
Coco), além de festas (dos Pastores, Cordão de Reis, Divino Espírito Santo, festas
juninas, onde o bumba-meu-boi é a mais conhecida brincadeira). Além dessas festas
tradicionais, hoje em dia são realizadas destas dançantes nos finais de semana ao som
de ritmos novos, como o Reggae, de origem jamaicana. Além de danceterias e boates
espalhada pelas praias e áreas nobres da ilha.
Além do folclore e da rica culinária, São Luís é possuidora de um dos mais
harmônicos conjuntos arquitetônicos coloniais do País. Esse conjunto de riquezas
culturais foi que permitiu que a cidade fosse outorgada pela UNESCO o título de
Cidade Patrimônio Cultural da Humanidade.
As comidas típicas também são variadas, grande parte à base de peixes e
frutos do mar. As sobremesas são tipicamente da fruticultura local (juçara, cupuaçu,
bacuri, cajá, manga, murici, cajú, etc), variedades de licores estão na mesma
diversidade da fruticultura local.
A cidade conta também com uma Biblioteca Central, com acervo
diversificado e múltiplos usos, atendendo diariamente a população que dela faz seus
trabalhos de pesquisa e ensino-aprendizagem. Conta também com casas de leitura
denominadas “Farol da educação”, situados em diversos bairros da capital.
INTRODUÇÃO
No presente estudo, o meio ambiente é tratado como o espaço onde ocorrem as
atividades inerentes ao desenvolvimento urbano. Este espaço é constituído por um
meio ambiente biogeofísico e por um meio sócio-econômico.
Entende-se como biogeofísico, os elementos naturais básicos, ar, água,
solo, flora e fauna. O meio ambiente sócio-econômico é constituído pela infra-estrutura
material e pelas superestruturas sociais. A infra-estrutura natural material é
representada por água, ar, solo, aqui tratados, bem como matérias-primas básicas para
a satisfação das necessidades físicas do homem, ou seja, alimentação, saúde,
saneamento e habitação. As superestruturas sociais são basicamente o corpo
institucional, cultural e político, que atende as aspirações do homem, educação,
participação, trabalho e bem-estar.
A realização das aspirações físicas e sócio-econômicas do homem, pelo
desenvolvimento de uma atividade, se faz através de formas do uso e apropriação de
um espaço, gerando efeitos no meio biogeofísico, que poderão refletir-se nas
condições físicas e sócio-econômicas do mesmo.
A implantação e operação do empreendimento apresentado nos capítulos
anteriores virá suprir as necessidades sociais do homem, através do trabalho. Estas
atividades, entretanto poderão provocar um impacto no meio biogeofísico, através da
alteração da qualidade do ar, água, solo, flora e fauna, modificando as condições de
saúde e bem-estar deste homem, e, portanto, influindo no seu meio sócio-econômico.
Esta dinâmica representa a realidade da interação do homem com a natureza, o
que vale dizer que o meio ambiente aqui é apresentado de forma dialética e não
analítica. Os fatores biogeofísicos, sócio-econômicos, culturais, políticos e
institucionais, que compõem esta realidade, são considerados nas suas interações.
A implantação das atividades que apresentam potencial poluidor pode
resultar num meio ambiente equilibrado ou desequilibrado. O desequilíbrio biogeofísico
e sócio-econômico, é o principal objeto deste estudo – o que chamamos de Impacto
Ambiental. O objetivo do estudo é qualificar e avaliar esses desequilíbrios, a fim de que
se complete o processo de Avaliação de Impacto Ambiental.
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7.1 METODOLOGIA
O prognóstico dos impactos ambientais constantes deste capítulo resulta da
uniformidade de procedimentos adotados que visaram o perfil do empreendimento
analisado. Em primeiro lugar, foi efetuada uma descrição dos fatores ambientais dos
meios físico, biológico e sócio-econômico passíveis de serem impactados na operação
do empreendimento, uma vez que este já se encontra instalado e operando. Da mesma
forma, as ações impactantes foram identificadas e descritas, para esta etapa,
principalmente.
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DIRETA
Resulta de uma simples relação de causa e efeito. Também
denominado impacto primário ou de primeira ordem, ou seja, a
FORMA/ORDEM/INCIDÊNCIA ação impactante age diretamente sobre o meio afetado.
Estabelece o grau de relação entre a ação INDIRETA
impactante e o impacto gerado ao meio Quando gera uma reação secundária em relação à ação ou,
ambiente. quando é parte de uma cadeia de ações. Também denominado
de impacto secundário ou de enésima ordem, de acordo com a
situação, ou seja, a ação impactante age indiretamente sobre o
meio afetado.
IMEDIATO
Existe a possibilidade da reversão das condições ambientais
anteriores à ação, num prévio período de tempo, ou seja, que
imediatamente após a conclusão da ação, haja a neutralização
do impacto por ela gerado.
TEMPO/TEMPORALIDADE
MÉDIO PRAZO
É o registro de tempo de permanência do É necessário decorrer um certo período de tempo para que o
impacto depois de concluída a ação que o impacto gerado pela ação seja neutralizado, ou seja, quando o
gerou. efeito se manifesta depois de pelo menos 01 a 05 anos.
LONGO PRAZO
Registra-se um longo período de tempo para a permanência do
impacto, após a conclusão da ação que o gerou. Neste grau
estão também incluídos aqueles impactos cujo tempo de
permanência, após a conclusão da ação geradora, assume um
caráter definitivo, ou seja, o efeito se manifesta depois de pelo
menos 05 anos.
REVERSÍVEL
Quando o fator ambiental impactado por uma ação retorna à sua
condição ambiental existente antes da execução da ação,
podendo a reversão ocorrer naturalmente ou por interferência
antrópica, ou seja, quando há a possibilidade do fator ambiental
REVERSIBILIDADE afetado retornar às suas condições originais, naturalmente ou
Expressa a capacidade do fator ambiental resultantes de uma intervenção humana.
afetado por uma dada ação, de retornar às IRREVERSÍVEL
Quando a o fator ambiental impactado por uma ação torna-se
condições ambientais anteriores.
impossibilitado de retornar às condições ambientais existentes
antes da execução da ação, mesmo que sejam feitas
intervenções neste sentido, ou seja, quando não há
possibilidade do fator ambiental afetado retornar às suas
condições originais.
TEMPORÁRIA
Quando o efeito da ação permanece apenas por um tempo
limitado depois de executada a ação que o gerou.
PERMANENTE
Quando uma vez executada a ação, os efeitos gerados não
DURAÇÃO/DINÂMICA deixam de manisfestar-se, ou seja, assumem caráter definitivo,
ou seja, os efeitos da ação executada não cessam apesar do
Expressa o tempo de permanência do
término desta.
impacto gerado por determinada ação.
CÍCLICA
Quando o efeito permanece por períodos sazonais depois de
executada a ação que o gerou.
MAGNITUDE PEQUENA
Quando a variação do valor dos indicadores for inexpressiva,
Expressa a extensão do impacto, na medida inalterando o fator ambiental considerado.
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AÇÕES PROGRAMADAS
Por se tratar de uma análise integrada, adotou-se a opção técnica de
contemplar essencialmente os aspectos de operação do empreendimento, e só alguns
de pré-implantação e implantação.
Para tanto, relacionaram-se as “Ações Programadas” para as diversas
etapas já passadas pelo empreendimento e os “Componentes Ambientais”
intervenientes, os quais foram organizados sob a forma de uma matriz, que permitisse
identificar as intervenções ambientais causadas pelas várias ações previstas.
A seguir, apresentam-se inicialmente, as Ações Programadas, identificadas
como geradoras de impactos, seguindo-se os Componentes Ambientais, que formam o
quadro completo destas ações, para melhor avaliação e discernimento comparativo
entre o real e o teórico.
Para a atividade de construção civil ora em pauta, identificar-se as 3 fases
abaixo, não tendo sido sido superadas as suas respectivas intervenções ou ações
componentes, visto que ainda não começo a se implantar.
AÇÕES PROGRAMADAS
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MEIO FÍSICO
Clima e condições meteorológicas;
Geologia e geomorfologia;
Pedologia;
Recursos hídricos;
Ruídos e vibrações;
Qualidade do ar, etc.
MEIO BIÓTICO
Flora
Fauna
MEIO ANTRÓPICO
Aspectos demográficos;
Aspectos econômicos;
Mão-de-obra e rendas;
Alfabetização/educação e aspectos educacionais;
Infra-estrutura (saúde, transporte, produção, indústria, comércio, águas e esgotos, eletrificação, etc.);
Finanças públicas;
Aspectos culturais;
Uso e ocupação do solo, etc.
Nota: A identificação impactual dos itens a seguir, contemplará especialmente as fases de implantação e operação
(majoritariamente) e nelas se baseará, citando a fase de pré-implantação para enriquecimenbto das informações.
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Síntese
Nenhuma variável ambiental sofrerá, sequer levemente qualquer interferência.O
clima local/regional, portanto, não sofrerá durante a implantação e operação,
interferências e/ou modificações meteorológicas em função do Projeto visto que este se
situa dentro de uma área do sítio, inexpressiva em termos regionais e/ou locais. Todas
as demais vertentes meteorológicas não sofreram e/ou sofrerão impactos em
decorrência do mesmo.
Conclusão (Síntese)
A geomorfologia/geologia da área não será afetada pela implantação e operação
do projeto, até por se tratar de uma atividade de apenas pequena relevância se
comparada a outros empreendimentos, industriais, por exemplo.
Conclusão (Síntese)
Não serão detectadas agressões de grande magnitude e/ou irreversíveis ao
solo, relevo, etc., na área do Projeto, uma vez que este ocupa uma pequena área na
qual não serão necessários, remoções e/ou escavações expressivas. Na fase de
operação não existirão agressões aos solos do local.
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Identificação impactacional
Tipologia: posiitivo.
Forma: direto.
Temporalidade: curto prazo.
Reversibilidade: reversível.
Abrangência: local.
Duração: temporário.
Condição: inevitável.
Magnitude: pequena.
Importância: pequena.
HIDROLOGIA
Hidrologia Superficial
A hidrologia superficial da área em que instalará e operará o projeto
compõe-se basicamente de drenagens artificiais urbanas, com alguns pontos de
acúmulo de água, intermitentes, observáveis no período invernoso e que logo voltam a
secar durante a estiagem. Todas estas drenagens naturais encaminham-se para o
corpo hídrico principal do sítio, ou seja, o Rio Anil, componente principal da micro bacia
local. O empreendimento não cria interfaces negativas com o corpo hídrico citado, de
forma que, as condições vigentes serão preservadas e/ou mantidas. Tampouco criará
interfaces com os recursos hídricos subterrâneos.
Os efluentes hidrossanitários domésticos serão canalizados para banheiros
químicos e futuramente para a rede pública a ser implantada no local que terá a missão
de tratá-los pré-lançamento em ETE a ser disponiblizada pela CAEMA, segundo
perspectiva da mesma.
Portanto, a hidrologia superficial não foi e não será impactada pelo
projeto, visto que não existirão lançamentos do empreendimento.
Hidrologia Subterrânea
A vazão disponibilizada hoje na região é suficiente para suprir as demandas
populacionais, muito embora o sistema ainda não seja abrangente o suficiente para
atender a toda a população.
Os aqüíferos subterrâneos em alguns locais apresentam boa qualidade para
consumo humano e atendem aos padrões previstos para potabilidade pela Portaria GM
518/04, do Ministério da Saúde.
O empreendimento não criará interfaces com a hidrologia subterrânea, razão
pela qual o lençol freático da área de influência funcional continuará apresentando os
padrões de qualidade vigentes. Estas áreas de influência funcional (propriedades e
arruamentos vizinhos) geralmente não têm sistemas de abastecimento com adução
local para uso de comunidades, que pudessem ser comprometidas pelo uso de águas
subterrâneas contaminadas pela atividade relacionada ao empreendimento.
Conclusão (Síntese)
A hidrologia superficial e subterrânea da área não será afetada durante a
implantação e operação. Os aqüíferos superficiais ou subterrâneos eventualmente
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comprometidos o foram por outras atividades e/ou pela urbanização já presente nas
imediações do sítio, no qual o Projeto representa uma diminuta participação espacial.
Conclusão (Síntese)
Durante as obras de implantação e operação aparecerão apenas focos
pontuais destes elementos em função das atividades executadas naquele momento.
Também existirão ruídos e vibrações locais que não afetarão populações. Com a
operação, os padrões de qualidade do ar também não serão ultrapassados, conforme
preceitua a Resolução CONAMA 003/90. As medidas mitigadoras adotadas em todas
as fases, principalmente na operação garantirão estas tendências.
O empreendimento afetará apenas levemente este componente ambiental.
O sítio já é urbanizado e os operários usarãoEPI(s).
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Conclusão (Síntese)
A área operacional do empreendimento, em estudo, apresenta profundas
alterações antrópicas, de natureza urbana habitacional e comercial, tratando-se de
área antropizada nada ou pouco restando de sua riqueza e diversidade natural, pelo
que não será impactada nas fases de implantação e operação em função das
atividades do empreendimento. A característica do empreendimento e as
características do local onde se localiza, não permitem que se identifiquem impactos
deste tipo.
7.3.2.2 FAUNA
Toda atividade antrópica modifica os ecossistemas com sua presença. Estas
modificações de cunho antrópico podem ser visualizadas/detectadas em diferentes
níveis e de formas variáveis. Quando alguns elementos da flora, por exemplo, são
selecionados e gradualmente retirados do ambiente, temos uma “modificação
simplificada”, caracterizada por uma ação “sustentada” de proteção a esta flora e
também à fauna dela dependente. Observa-se amiúde, que algumas
modificações/alterações na fauna com o desaparecimento ou diminuição de espécies
(reduções populacionais) são invariavelmente diretamente proporcionais ao grau de
simplificação/diminuição da vegetação. Observa-se ainda que, ambientes naturais de
grandezas mais elevadas, abrigam uma fauna mais diversificada e mais numerosa.
Desta forma, os ambientes florestais são intrinsecamente mais significativos do que em
cerrados e campos, devendo os critérios de invasão serem os mais seletivos possíveis
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e a propensão aos meios impactantes o mais atenuado que possa existir. Também, de
igual maneira, áreas já incorporadas ao urbanismo são menos significantes que
campos e cerrados e/ou áreas antrópicas primárias.
Geralmente os alimentos e os abrigos das espécies faunísticas são os itens
mais impactados pela antropia, e os principais componentes ambientais que sofrem
estes impactos são a biodiversidade: espécies animais de interesse e ameaçadas de
extinção; cadeia alimentar (redução da população das espécies); e extrativismo
(redução de abrigos e alimentos das espécies).
Portanto, a relação existente entre a fauna e a flora e em quais ambientes
elas ocorrem, podem ser observadas através da cadeia alimentar das espécies, e
também a relação alimentar dos seres que compõem a cadeia trópica alimentar dos
diversos ecossistemas.
A seguir apresenta-se uma síntese dos impactos relacionados à fauna que
poderiam ocorrer com a implantação e operação do projeto já diluídos e incorporados
ao status quo, ou seja já ocorridos, sem interface com o empreendimento: Destruição
de habitats; Modificações dos hábitos alimentares; Diminuição da quantidade de
alimentos das espécies; Distribuição/diversificação de nichos ecológicos; Dispersão de
espécies, potenciais vetores de doenças (presentes em epífitas de ambientes
aquáticos); Todos estes aspectos não serão observados com o advento do
empreendimento e não terão nenhuma relação com o mesmo ou não tiveram.
Conclusão (Síntese)
O meio antrópico coincidente ao Projeto permanecerá tal qual vem existindo,
não havendo nenhuma circunstância interligada diretamente ao mesmo e deve ficar
sujeito apenas às modificações suscetíveis no dia a dia, sem nenhuma participação do
empreendimento.
Identificação impactacional (Meio antrópico) – fase de implantação/operação
Tipologia: positiva.
Forma: direto.
Temporalidade: longo prazo.
Reversibilidade: irreversível.
Magnitude: pequena.
Importância: pequena.
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Mão-de-obra local
A operação do projeto assegurará o deslocamento de uma parte ínfima da
mão-de-obra desocupada na área, nas diversas fases de sua viabilização, tanto para
as atividades iniciais, quanto para as de apoio e manutenção.
A mão-de-obra local será utilizada no empreendimento, ainda que de forma
reduzida se considerado o sítio regional.
Conclusão (Síntese)
A mão-de-obra local será beneficiada pelo empreendimento, havendo
espaço para aproveitamento de grandes contingentes.
Conclusão (Síntese)
A criação de expectativas e incertezas será diluída pelo esclarecimento a
sociedade sobre aexpressividade da obra no contexto geral da região.
Identificação impactacional
Tipologia: negativo.
Forma: direto.
Temporalidade: curto prazo.
Reversibilidade: reversível.
Conclusão (Síntese)
Os conflitos com comunidades não serão observados, uma vez que o
empreendimento é comum em qualquer grupamento populacional.
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- Dinâmica: permanente.
- Plástica: irreversível.
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MEIO AMBIENTE
ESPAÇO
DESENVOLVIMENTO
URBANO
INFRAESTRUTURAIS SUPERESTRUTURAIS
FÍSICO BIOLÓGICO
MATERIAL SOCIAIS
ÁGUA USO E ÁGUA INSTITUCIONAL
FLORA
AR APROPRIAÇÃO DO AR CULTURAL
FAUNA
SOLO ESPAÇO SOLO POLÍTICO
IMPACTO AMBIENTAL
CRITÉRIOS
AIA
Engº Ambiental/Segurança
J. Edno Teófilo de Almeida
CREA 11116857324
Obs: Faz-se menções a algumas medidas mitigadoras que foram tomadas na fase de
implantação e outras tantas à operação.
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CLASSIFICAÇÃO
F.AMBIENTAL
RESPONSÁVEL
PERMANÊNCIA
NATUREZA
DESCRIÇÃO
FASE
1. Segurança e Saúde – Observação da legislação
aplicável quanto à segurança e saúde dos
funcionários do empreendimento, inclusive nas obras
civis. Isto reduzirá significativamente os efeitos deste
impacto. O uso de EPI(s) deverá ser obrigatório. As
recomendações de segurança deverão ser informadas
aos empregados, através de reunião mensal, ou bate-
papo semanal / diário, confirmando a importância da
consciência Ambiental. Nessas reuniões, é importante
P S
deixar explícito para atenção e preocupação de todos L E
CT O B
em minimizar / eliminar os pequenos derramamentos
de qualquer natureza, na armazenagem e utilização
de produtos e insumos e, especialmente, na
segregação do lixo. Provisão de Programa de
segurança e saúde ocupacional, com detalhamento
de todas as fases dos processos e suas relações com
a ocorrência de acidentes e prejuízos à Saúde dos
trabalhadores. Instalação de equipamentos individuais
e coletivos de prevenção e proteção a acidentes.
2. Intrusão Visual – O empreendimento deverá prever
desenvolvimento de paisagem esteticamente CT O F L E
agradável
3. Enclausuramento de unidades com emissões de F
P O L E
odores. B
acústico.
6. Educação ambiental - Manter programa de F
educação ambiental junto aos empregados. P B L E
O
S
7. Biota em geral - Estabelecimento de procedimentos
que visem a proteção da biota em geral, respeitando a
qualidade do ar, background de ruídos e vibrações, F
P
intensidade de tráfego (planejamento integrado com B L E
C
os setores responsáveis pelo tráfego de veículos e O S
instalação de medidas (sinalização etc...), qualidade
das águas etc.
8. Medidas preventivas - Utilização de medidas
preventivas que dificultem a ocorrência de acidentes
B
com cargas potencialmente poluentes (óleo, gasolina, P O L E
S
álcool, insumos, tintas, solventes).
MINIMIZAÇÃO DE ACIDENTES:
O “EMPREENDIMENTO” deverá se cercar de todos os cuidados inerentes às
operações de maior perigo, dentro de seu contexto operacional, com o objetivo de atender
a legislação ambiental e a segurança de clientes, trabalhadores, transeuntes e
vizinhanças. Para tanto, se faz necessário o cumprimento de uma rotina operacional,
cumprindo um elenco de normas e procedimentos da legislação brasileira para evitar /
minimizar a possibilidade de acidentes ligados a Segurança ou ao Meio Ambiente.
O pessoal encarregado da operação e segurança dentro desta mesma linha de
conduta deverá ser treinado antes de iniciarem suas atividades no Empreendimento, sob a
supervisão de técnicos especializados,
NORMAS DE SEGURANÇA
Ação contra Incêndio
– Treinamento para identificar e quantificar o sinistro;
– Treinamento para combater o sinistro, quando possível;
– Treinamento para promover a evacuação do local sem pânico;
– Definir tarefa e responsabilidade específica por empregado;
– Noções Básicas de Primeiros Socorros.
EMERGÊNCIAS
OCORRENDO SITUAÇÕES DE EMERGÊNCIAS, os contatos deverão ser efetuados
pelos seguintes telefones:
CONTATOS TELEFONES NOME
SISTEMA DE ALARME
O sistema de alarme pode ser deflagrado por qualquer pessoa física ou jurídica,
participante ou não do empreendimento, que venha a tomar conhecimento de ocorrências
que justifiquem o alarme.
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SEGURANÇA PATRIMONIAL
Em situações de emergência: roubo ou tentativa de roubo, etc:
- Não reagir ou discutir com o suspeito;
- Manter-se calmo;
- Evitar gestos bruscos;
Procurar gravar características do suspeito (Ex. formato do rosto, nariz,
queixo, cor da pele, boca, testa, cabelos, olhos, sinais característicos, etc.);
- Após o ocorrido, comunicar imediatamente à direção, que manterá contato
com a autoridade policial da jurisdição, para realização da perícia informando o que
aconteceu atribuindo valor atualizado a cada perda;
- Ao constatar a ocorrência de furto ou tentativa de furto (local revirado, portas
ou janelas arrombadas, etc.), o funcionário que primeiro se deparar com o fato, deverá
manter integro o local, não tocando em nada que possa modificá-lo, alterando pistas ou
vestígios;
- Comunicar o fato, imediatamente, à direção, que manterá contato com a
autoridade policial da jurisdição, informando se possível, as intenções do intruso, como o
mesmo fez a abordagem e os meios utilizados.
9 PROGRAMAS E PLANOS
9.1 PROGRAMAS
fossas sépticas suplementares, filtros e outras medidas, principalmente nos locais em que
estas recomendações/posturas se fizeram mais necessárias. Também deverá ser
desenvolvida uma programação eficiente de manutenção em todos os níveis, de forma
que, combinada a outros fatores, seja obtido um resultado positivo na mitigação dos níveis
de ruídos, odores e vibrações geradas, na geração de efluentes, resíduos sólidos e
emissões atmosféricas, alguns destes itens em menor escala ou de forma desprezível,
contribuindo sobremaneira para um equilíbrio mais eficiente, no sítio.
A emissão de fumaça e gases gerados em fontes estacionárias não necessitam
de programas específicos, pois não afetam significativamente os padrões existentes. Por
outro lado, os lançamentos de efluentes deverão ter destinação adequada para a rede
pública onde deverão ser tratados.
Em nível de “diretrizes de projeto” e de “técnicas de preestação de serviços de
construção civil, as melhores medidas cabíveis no que respeita a proteção ambiental são
tomadas, com alternativas que menos impactam o meio ambiente como um todo, bem
como se adotando técnicas que bloqueiem, tanto quanto possível, o mesmo.
A avaliação dos impactos decorrentes do processo de instalação e operação
indica a necessidade de programas especiais que, uma vez implantados, possibilitarão a
mitigação dos impactos negativos, através de medidas preventivas, corretivas e/ou
compensatórias e a otimização dos impactos positivos através de medidas
maximizadoras/otimizadoras, permitindo a conservação e a recuperação das áreas
impactadas.
Tais programas devem ter a participação do empreendimento, seja na função de
executor, de financiador ou de indutor das ações preconizadas quando houver a
necessidade de participação de órgãos dos poderes executivos municipal, estadual ou
federal.
A seguir, Programas que podem ser desenvolvidos no empreendimento, como
exemplificação:
A - GRO e PGR . Entrou em vigor no dia 03 de Janeiro de 2022 a nova NR-01 que exige a
implementação o Gerenciamento de Riscos Ocupacionais (GRO) e Programa de
Gerenciamento de Riscos (PGR) para as empresas de todo Território Nacional,
sobrepondo o .P.P.R.A (PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS). O
GRO - Gerenciamento de Riscos Ocupacionais, é um programa que deverá ser
desenvolvido com o objetivo de orientar as empresas para mapear, gerenciar e fiscalizar
os possíveis riscos de um local de trabalho
Conteúdo exigível (mínimo):
- Enquadramentos (NR 4 – SESMT e NR 5 – CIPA);
- Programa de Gerenciamento de Riscos;
- Atividades de áreas de trabalho (descrição);
- Metodologia;
- Riscos Ambientais identificados;
- EPT(s) necessários para a atividade;
- Proteções Coletivas;
- Educação e Treinamento;
- Metas e Sistema de verificação;
- Medidas Coletivas;
- Divulgação de dados etc.
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OBJETIVO
A elaboração do Mapa de Riscos Ambientais (MRA), visa atender ao que
estabelece a Portaria nº 3.214 do Ministério, na sua Norma Regulamentadora nº 9 – Riscos
Ambientais.
APLICAÇÃO
A execução do MRA aplica-se às empresas e empreendimentos que tenham
constituído em seu quadro funcional a Comissão Interna de Prevenção de Acidentes-CIPA.
ELABORAÇÃO / COORDENAÇÃO
A elaboração do MRA ficará a cargo de Profissional habilitado.
DESCRIÇÃO
O MRA deverá ser elaborado de acordo com os passos descritos no item 9.4 da
NR nº 9 – RISCOS AMBIENTAIS, conforme abaixo:
Levantamento das áreas de riscos;
Identificação dos riscos existentes;
Identificação dos agentes ambientais físicos, químicos, biológicos, ergonômicos e
mecânicos;
Caracterização da gravidade dos riscos;
Enquadramento dos grupos;
Representação gráfica do MRA.
9.2 PLANOS
Qualidade do ar ambiente
Freqüência do monitoramento e parâmetros: Não necessário.
10 CONCLUSÃO
11 BIBLIOGRAFIA
GUERRA, Antonio Teixeira & GUERRA, Antonio José Teixeira. Novo Dicionário
Geológico-Geomorfológico. Bertrand Brasil, Rio de Janeiro, 1997.
LACERDA, L.D. A Zona Costeira: O Domínio das Interações. Rio de Janeiro, 2000.
Disponível em: <http://www.institutomilenioestuarios.com.br/zonacosteira.html>. Acesso
em: out. 2007.
MARANHÃO (Estado). Relatório Mensal da Produção / Agosto 2004. São Luís, 2004.
SILVA, Lívia Cândice Ribeiro. Analise Sócio-Econômica do Município de São Luís (MA)
como Indicador para Elaboração de Cenários Futuros. São Luís (MA), UFMA: 2006.
Monografia de Graduação.
SILVA, Quésia Duarte da. Dinâmica do Processo de Periferização em São Luís – MA.
São Luís, UFMA:1995. Monografia de Graduação.
VIANA, Janilson Rosa. Estudo da Morfodinâmica da Praia de São Marcos São Luis –
Maranhão. UFMA. Monografia. 2000. São Luis.
Responsavel Técnico:
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J. Edno Teófilo de Almeida
Engº Ambienta/Segurança
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