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OS DIREITOS HUMANOS SÃO UNIVERSAIS E NATURAIS.

 São universais no sentido de que aquilo que é considerado um direito


humano no Brasil, também deverá sê-lo com o mesmo nível de exigência, de
respeitabilidade e de garantia em qualquer país do mundo, porque eles não
se referem a um membro de uma sociedade política; eles se referem à
pessoa humana na sua universalidade.

 São naturais porque dizem respeito à dignidade da natureza humana e


porque existem antes de qualquer lei, e não precisam estar especificados
numa lei, para serem exigidos, reconhecidos, protegidos e promovidos.

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O FUNDAMENTO DOS DIREITOS HUMANOS
Os direitos humanos são aqueles princípios ou valores que permitem a uma pessoa
afirmar sua condição humana e participar plenamente da vida. Tais direitos fazem
com que o indivíduo possa vivenciar plenamente sua condição biológica,
psicológica, econômica, social cultural e política.

Os direitos humanos se aplicam a todos os homens e servem para proteger a


pessoa de tudo que possa negar sua condição humana. Com isso, eles aparecem
como um instrumento de proteção do sujeito contra todo tipo de violência.

Pretende-se, com isso, afirmar que eles têm, pelo menos teoricamente, um valor
universal, ou seja, devem ser reconhecidos e respeitados por todos os homens, em
todos os tempos e sociedades.

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O fundamento dos direitos humanos está baseado na ideia de dignidade. A
dignidade é a qualidade que define a essência da pessoa humana, ou ainda é
o valor que confere humanidade ao sujeito. Trata-se daquilo que existe no ser
humano pelo simples fato de ele ser humano.
Cada homem traz consigo a forma inteira da condição humana, afirmava o
filósofo francês Montaigne.

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A ideia de dignidade deve, pois, garantir a
liberdade e a autonomia do sujeito. Tal noção
nos permite afirmar que todo ser humano tem
um valor primordial, independentemente de sua
vida particular ou de sua posição social. Eis por
que o homem deve ser considerado como um
fim em si mesmo, jamais como um meio ou
instrumento para a realização de algo (Immanuel
Kant). O homem é um ser cuja existência
constitui um valor absoluto, ou seja, nada do
que existe no mundo lhe é superior ou
equivalente.
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3. O simples nascer investe o indivíduo de uma soma inalienável de direitos, apenas pelo
fato de ingressar na sociedade humana. Viver, tornar-se um ser no mundo, é assumir, com
os demais, uma herança moral, que faz de cada qual um portador de prerrogativas sociais.
Direito a um teto, à comida, à educação, à saúde, à proteção contra o frio, a chuva, as
intempéries; direito ao trabalho, à justiça, à liberdade e a uma existência digna. (SANTOS,
2007. p. 19). A respeito de cidadania, é correto afirmar:
A) A consagração da cidadania ocorre quando há respeito ao indivíduo e, como um direito,
ela atinge toda a sociedade, conferindo a todos garantia.
B) A atuação cidadã nada mais é do que a habilidade individual de fazer valer seus
interesses, mesmo diante da resistência de outros.
C) A noção de cidadania, nas sociedades antigas, difere da existente na moderna, porque,
atualmente, ela se apoia na noção de pertencimento e influência.
D) Os cidadãos, nas sociedades modernas, são todos aqueles que estão em condições
aptas de opinar sobre os rumos da sociedade.
E) O momento específico de se exercer a cidadania, nos países desenvolvidos, é quando se
opina e vota.
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O DILEMA DO TREM: O UTILITARISMO

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ÉTICA UTILITARISTA

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A IDEIA CENTRAL DO UTILITARISMO
A ideia central do utilitarismo é a de que devemos agir de modo a que da
nossa ação resulte a maior felicidade ou bem-estar possível para as pessoas
por ela afetadas. Uma ação boa é a que é mais útil, ou seja, a que produz mais
felicidade global ou, dadas as circunstâncias, menos infelicidade. Quando não
é possível produzir felicidade ou prazer devemos tentar reduzir a infelicidade.
A felicidade de que fala o utilitarismo não é simplesmente a felicidade
individual. Mas também não é a felicidade geral à custa da felicidade do
agente. A minha felicidade é tão importante como a dos outros envolvidos,
nem mais nem menos. A minha felicidade não conta mais do que a felicidade
dos outros.

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