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Como Superar o Fim - o Metodo
Como Superar o Fim - o Metodo
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apresenta
OS PRÓXIMOS PASSOS
NÃO FAÇA NENHUMA “BESTEIRA”!
BLOQUEAR OU NÃO NAS REDES SOCIAIS?
FICAR OU NÃO COM OUTRAS PESSOAS?
UMA “RECAIDAZINHA” APENAS... PREJUDICA?
SOBREVIVENDO
EM RESUMO...
Resumirei este capítulo da seguinte maneira:
a primeira coisa é decidir-se. Decidir-se a tirar
ele(a) do pedestal, a tirar a relação do pedestal.
Decidir-se a aceitar que ele(a) não era isto tudo e
que, afinal, você não está perdendo muita coisa –
talvez esteja até ganhando muito, sem ele(a).
Decidir-se a aceitar que este processo de
quebra da fantasia pode ser doloroso, mas é
necessário. É doloroso, muitas vezes, não
exatamente pelo que você está perdendo, mas
porque acaba com a sua fantasia de você ter sido
uma pessoa especial, já que seria amada por uma
pessoa especial.
Decidida(o) a aceitar o processo, a dor, faça o
que tem de ser feito: destrua a fantasia. Faça os
exercícios que propus.
Liste, de verdade, o que a pessoa realmente é.
O que ela de fato é, não o que você gostaria que
fosse! Liste inclusive os pequenos defeitos. Se
necessário, guarde este papel na sua bolsa ou
carteira, para toda vez que começar a fantasiar se
relembrar rapidamente da realidade. Não deixe a
fantasia te sugar de volta!
Também liste tudo o que você ganhou, com o
término. Sim, você ganhou algumas coisas,
admita. Faça esta lista. Guarde-a também.
Comece a aproveitar estes ganhos! Se agora você
pode retomar amizades, retome-as! E toda vez
que a fantasia, a saudade, a nostalgia quiserem
te puxar de volta, olhe para esta lista e lembre-
se que voltar àquele relacionamento significaria
ter de perder tudo isto. Significaria, talvez, você
deixar de ser você mesma(o). Significaria, talvez,
e você sabe disto, trocar uma angústia imediata
por uma infelicidade de longo prazo...
EM RESUMO...
O segundo passo, portanto, na prática, é
também um processo de aceitação.
De aceitação do processo. Para alguns poucos
sortudos, um clique, um estalo, farão com que
superem o fim de uma forma relâmpago. Outros
precisarão de algumas semanas. Outros, de
alguns meses.
E alguns poucos, infelizmente, não serão
estas palavras minhas que resolverão, não será o
tempo que resolverá – estes devem procurar
ajuda especializada, com psicólogo ou psiquiatra,
caso percebam que o processo está sendo
demorado demais, doloroso demais. Talvez
estejam entrando em um processo de depressão
que necessite de terapia e/ou medicamentos.
Mas a boa notícia é que a grande maioria de
nós sairá disto em algumas semanas, no máximo.
E, por mais que tenhamos dito “nunca mais me
envolverei com alguém!”, logo estaremos
acreditando novamente no amor...
Não precisamos, contudo, esperar
passivamente o fim da dor. Como já apontamos,
podemos fazer algo para que o processo seja o
mais breve e o menos doloroso possível.
Mas não devemos nos cobrar o fim imediato
do sofrimento. Entenda que o que você está
passando é perfeitamente normal!
Inúmeras pessoas estão passando por isto,
neste momento! No meu site recebo algumas
centenas de visitas por dia, de pessoas que caem
lá ao pesquisar no Google “como esquecer o ex”,
“como superar um fim” – e deve ter sido assim
que você veio parar aqui. Recebo dezenas de
relatos todos os dias: “Estou mal, não sei o que
fazer...”
Nos grupos de apoio que organizo, todo santo
dia alguém agradece ao grupo por perceber que
não é a única pessoa no mundo a estar passando
por isto.
Vivemos em uma sociedade onde, no
Instagram, todos parecem felizes. Somos
cobrados a sermos fortes – ou, pelo menos,
aparentar isto. Às vezes nos sentimos
constrangidos de demonstrar nossos
sentimentos até mesmo para nossos familiares
ou amigos mais próximos.
O resultado é que nos sentimos duplamente
miseráveis – não apenas por conta do que
estamos sentindo por causa do fim, mas porque
nos cobramos uma força, uma indiferença, que
não são humanas.
Sofrer pelo fim é normal, é perfeitamente
normal! Afinal, você tinha desejos, fantasias
românticas – e elas foram desfeitas, viraram pó.
Esquisito seria não sentir nada, não?
Portanto, mesmo fazendo o que você pode
para que o sofrimento seja o menor possível, não
se culpe por sentir o que você vier a sentir! Não
queira ser o super-homem ou a mulher-maravilha
– ou um robô – que não sente nada, frio,
indiferente!
Aja, sim, mas ao mesmo tempo aceite o
processo como ele vier. Cada pessoa irá superar
o fim no seu próprio tempo. Não se compare –
muito menos com aqueles atores ou atrizes que,
na semana seguinte após um fim, parecem felizes
um novo “amor para a vida toda” nas redes
sociais. Isto não é de verdade, isto não é a
realidade.
A realidade é que somos humanos, temos
sentimentos, somos vulneráveis. Não lute
desesperadamente contra a sua natureza. Aceite
o processo e a cura será mais rápida!
É a hora de reencontra-se com você mesma(o). Aprenda a
andar sozinha(o)!
Você nasceu só, vai morrer só e de vez em quando nesta
vida terá de caminhar só, também.
Você consegue!
OS PRÓXIMOS PASSOS
Quando comecei a escrever este livro, por
curiosidade dei uma pesquisada no Google por
“como esquecer alguém”, para ver o que é dito
por aí...
O que vi foram textos que parecem copiados
uns dos outros e que geralmente trazem apenas
dicas genéricas como “faça academia, cuide de si
mesmo”, “faça meditação para reduzir a
ansiedade”, “procure conhecer outras pessoas”,
“faça caminhadas, isto reduz o estresse” etc.
Se caminhar resolvesse alguma coisa, os
parques estariam lotados! Quem não gostaria de
soluções fáceis assim?
A esta altura você já deve ter percebido o que
acho disto tudo... Não é que estas coisas não
ajudem... Elas ajudam, sim, e têm de ser feitas!
Entregar-se é a pior das escolhas! O problema é
que estas dicas apenas ajudam, mas não
resolvem!
Mas ajudam, sim, e seria muito bom para o
processo se você conseguisse colocar ao menos
algumas das “dicas” em prática.