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Ciência & Saúde Coletiva, 10(1):18-34, 2005


síveis, potentes, jovens, produtivos, flexíveis etc. no apoio estratégico à organização de entidades
Nesse sentido, parecem estar desaparecendo ra- civis que se estruturam em torno de masculini-
pidamente os antigos pudores que, fazendo da dades subalternas (homossexuais, travestis, etc.),
atenção sobre si ou sobre o próprio corpo um quer divulgando o fato de serem os homens os
sinal de feminilidade, tinham como um de seus mais refratários a mudanças de comportamen-
mais importantes efeitos manter os homens to no sentido de evitar ou prevenir tais males.
distantes dos médicos e da medicina. E se isso Se isso é verdade, a ação do Estado moderno
tem se tornado possível, talvez seja, como que- não deveria ser pensada como homogênea e
ria Boltanski porque a força física (símbolo mais fundamentalmente voltada para manutenção
básico ou mais primitivo da masculinidade) ve- de uma genérica hegemonia masculina, como
nha tendo um papel cada vez menos relevante uma postura mais romântica poderia preferir.
do ponto de vista de um processo produtivo ca- Conforme apontam sociólogos como Norbert
da vez mais automatizado e informatizado. Elias e historiadores como Robert Nye, a rela-
Além disso, a emergência dos homens na ção que envolve os homens (ou o poder mascu-
qualidade de consumidores de bens voltados à lino) e o Estado moderno configura-se muito
sua masculinidade parece estar também na de- mais como uma já secular queda-de-braço.
pendência das profundas alterações a que assis- Enfim, o texto de Schraiber, Gomes e Couto
timos nas próprias estruturas familiares. Ho- mostra muito bem o modo como os homens
mens não-casados, vivendo sozinhos ou em ar- emergem na pauta da Saúde Coletiva e trazem
ranjos familiares não-convencionais são cada informações fundamentais para quem deseje
vez menos intensamente considerados casos es- desenvolver uma reflexão sobre o significado
candalosos de anomalia social e/ou sexual. Isso social e político de tal emergência. Mais impor-
parece querer dizer que um número crescente tante, nele, os autores procuram compreender
de homens está destinado a consumir para e por como as hierarquias de gênero configuram pa-
suas famílias, não mais o fazendo através das drões específicos de cuidados de si, de adoeci-
mulheres. Assim a identidade de pai ou de chefe mento e mortalidade. Assim, vinculando sem-
de família cede o passo à genérica identidade pre a reflexão sobre masculinidade às discus-
social de homem, base sobre a qual todo o novo sões mais amplas sobre as relações entre gênero
mercado se organiza. e saúde, evitam uma abordagem vitimária, de-
Paralelamente a isso, temos inúmeros sinais monstrando que, quando se discute masculini-
de corrosão da dominação masculina que se ex- dade e saúde, não se trata apenas da saúde dos
pressam na esfera propriamente política. Con- homens, mas, através dela, da saúde de todos.
centro-me aqui em dois temas que, como res-
saltam os autores, se vinculam privilegiada-
mente à construção dos homens como objeto
de reflexão na área da Saúde Coletiva: a violên-
cia e a sexualidade. Se esses temas são privile-
giados no campo científico isso se explica tam-
bém pelo fato de haver investimentos estatais Gênero, saúde dos homens
importantes no sentido de limitar e colocar sob e masculinidades
vigilância cerrada tradicionais prerrogativas Gender, men health and manliness
masculinas dentro e fora da família. Toda a atual
discussão em torno da violência doméstica, do Wilza Villela 7
abuso sexual de crianças ou da violência contra
homossexuais, com o conseqüente aparecimen- Qual não foi a minha honra ao receber o convi-
to de leis e instituições destinadas a mais eficaz- te para dialogar com Lília, Romeu e Márcia so-
mente coibir tais práticas (como é o caso das bre o artigo “Homens na pauta da Saúde Cole-
delegacias especiais da mulher no Brasil), pare- tiva”! E qual não foi o meu prazer ao ler o tra-
ce ter como objetivo o controle mais estrito do balho, sistematização extensa e rigorosa dos ca-
comportamento masculino ou, ao menos, o com- minhos pelos quais os homens estão entrando
bate a certas expressões tradicionais de mascu- na pauta da saúde coletiva!
linidade. Também as políticas de controle às
doenças sexualmente transmissíveis, e em espe-
cial à Aids, vêm atingindo em cheio certos pri-
vilégios masculinos, quer centrando sua ação 7 Instituto de Saúde, SES/SP. wilzavi@isaude.sp.gov.br
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Knauth, D. R. et al.

Tem como pressuposto a dimensão social de Parker, estes relatos sugerem que, para alguns
do processo saúde-doença, que considera o mo- homens, o que conta para afirmação de sua
do como os sujeitos circulam na sociedade fator identidade heterossexual é a aparência do obje-
determinante dos agravos à sua saúde, e a ma- to, mais do que a prática sexual propriamente
neira que os sentidos e significados que o adoe- dita. Isto nos faz pensar que o atributo de “ativi-
cimento adquire para cada um; os recursos dis- dade” como privilégio da sexualidade masculi-
poníveis para o enfrentamento desse processo na, teria tanto a ver com prática quanto com a
também estão relacionados aos contextos nos atitude em relação ao sexo, ativamente usufruí-
quais os sujeitos se situam. Ao tomar gênero co- do por meio de compra ou sedução.
mo o conjunto de dispositivos culturais que Para além da epidemia de Aids, a crescente
transformam corpos com pênis ou com vulva visibilidade de gays, lésbicas, transexuais e tra-
em homem ou mulheres, marcando os corpos vestis tem trazido demandas específicas de saú-
como masculinos ou femininos não apenas na de aos sistemas e serviços. São reivindicados es-
sua anátomo-fisiologia, mas na constituição das paços para atendimento de gays que contem
suas identidades e na sua circulação social, é as- com profissionais versados em questões de saú-
sumido o inexorável imbricamento do gênero de sexual de homens que fazem sexo com ho-
no processo de adoecer. mens e também em saúde mental, para os aju-
A relação entre algumas marcas de gênero e dar a lidar melhor com o preconceito, a estig-
certos agravos à saúde aparece, por exemplo, na matização e a violência de que são vítimas, bem
reflexão sobre o exercício da sexualidade mascu- como a ampliação do acesso à cirurgia de rea-
lina, em que a disseminação do HIV entre mu- dequação sexual, incluindo o tratamento prévio
lheres e, posteriormente, entre homens que se com hormônios e silicone. Estas demandas não
identificavam como heterossexuais, ilustrou de apenas ajudam a aprofundar as diretrizes do
modo dramático uma das conseqüências da SUS de universalidade e eqüidade, como tam-
norma socialmente imposta aos homens e aceita bém estimulam a crítica ao caráter binário que
pela sociedade em geral, da prática sexual inten- se atribui ao gênero, e reforçam a proposição de
sa, múltipla e variada, como atestado de “virili- que gênero e sexualidade se constituem em es-
dade”. A epidemia de Aids também explicitou feras distintas da experiência humana, e que sua
que estas múltiplas parcerias podiam se dar com conexão se dá de modo diverso, quer se trate de
corpos masculinos ou femininos, independente homens ou de mulheres, em função do papel
de o homem se identificar como “homem” e he- que cada um exerce na reprodução.
terossexual, o que ressalta a complexa relação Para as mulheres a identidade de gênero (=
que existe entre as idéias de “homens”, “masculi- sentir-se mulher e ser percebida como) esteve, e
nidades” e as práticas sexuais. Complexidade talvez ainda esteja, estreitamente relacionada ao
que serve, dentre outras coisas, para alertar o exercício da maternidade. A equação “sexo =
profissional de saúde que a investigação sobre a maternidade”, verdadeira até a segunda metade
forma de obter prazer sexual deve constar das do último século, operou como freio para o
anamneses clínicas, independente do modo co- exercício da sexualidade pelas mulheres, facili-
mo a pessoa se identifica ou do que a sua per- tando a constituição de uma identidade de gê-
formance corporal sugere. De fato, como Parker nero calcada na sua possibilidade de controlar
(1989) já havia demonstrado, na cultura brasi- os desejos, dentre os quais o de sexo. O mesmo
leira masculinidade e feminilidade, do ponto de não teria ocorrido com homens, para quem a
vista sexual, têm mais a ver com a posição assu- identidade estaria mais marcada pela não con-
mida no ato – ativo/passivo, penetrante/pene- tenção ou mesmo exacerbação, entendida como
trado, do que exatamente com os corpos em sinal de poder. Os homens podem (e devem)
atuação, o que faria com que homens se sentis- satisfazer seus desejos, não sendo esperado de
sem mais “homens” quanto mais corpos conse- um homem o comedimento, seja sexual seja na
guisse penetrar, sejam corpos de homens ou de alimentação, no uso de substâncias, na exposi-
mulheres. Ao mesmo tempo, é sabido, especial- ção a riscos, nas expressões de agressividade ou
mente pelo relato de profissionais do sexo, se- mesmo nas ações que visam ganhar/acumular
jam mulheres ou travestis, que muitos homens dinheiro ou poder, atributo de masculinidade
gostam de serem penetrados sem que isso os fa- relacionado a um conjunto amplo de agravos a
ça sentirem-se gays, desde que a penetração seja saúde, como o texto bem enfatiza.
feita por alguém identificado como “mulher”. Assim temos, grosso modo, que para as mu-
Ou seja, em contraste com os dados da pesquisa lheres, uma identidade de gênero construída a
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partir de um ideal de maternidade determina- saudável “mais homem ” que um idoso porta-
ria o exercício da sua sexualidade. Para os ho- dor de uma deficiência física ou mental. Em
mens, o exercício sem contenção da sua sexuali- contrapartida, há alguns contextos que consi-
dade determinaria a sua identidade de gênero, deram os homens negros “mais homens”, pela
sendo o gênero a estrutura social que daria su- sua suposta maior virilidade. Ou seja, a idéia
porte a estes mecanismos identitários e de atua- subjacente é que, embora o gênero tenha sido, e
ção. Isto coloca os gays, que embora tenham continue sendo, um poderoso instrumento ana-
uma identidade de gênero específica, a exerce- lítico para se pensar os “modos de andar a vida”
rem sua sexualidade de modo tão livre como de homens e mulheres, é necessário analisar a
qualquer outro homem, como mais um dos su- fundo a utilização desta categoria, de modo a
jeitos a serem considerados quando se vai refle- compreender melhor a articulação dinâmica do
tir sobre o tema “masculinidades”. Dito de ou- gênero e classe social, etnia e sexualidade na de-
tra forma, a condição para que um sujeito se terminação das identidades, das subjetividades,
identifique como gay é ter uma identidade – dos riscos e das proteções à vida e à saúde que
biológica e de gênero – masculina, ao menos ini- permeiam o cotidiano de cada um.
cialmente. O que nos obriga considerar as práti- Connell (1995), por exemplo, sugere que
cas e necessidades dos homens gays em relação pensemos as masculinidades em função dos jo-
ao seu corpo e à saúde se queremos compreen- gos de poder que se estabelecem entre os ho-
der, propositivamente, a questão “homens e saú- mens em função de determinantes sociais intra
de.” Quais as conseqüências para a saúde da es- gênero, como classe social e etnia, por exemplo.
tetização e erotização pública do corpo masculi- Seguindo esta perspectiva, Batista (2000) tem
no, trazido para a mídia por homens gays e hoje mostrado diferenciais de mortalidade entre ho-
já generalizada? Existiriam diferenças qualitati- mens brancos e negros, quando se consideram
vas entre o desejado “cuidado de si”, e o fisicul- algumas causas, como Aids, doenças mentais
turismo, que recentemente, inclusive, provocou (incluindo o alcoolismo), homicídios e outras,
até a morte de jovens adolescentes no interior aventando a hipótese de que a facilidade maior
do País? A demanda atual para que os homens com que homens negros e jovens, pobres e de
“cuidem mais da sua saúde” corresponderia à baixa escolaridade, se envolvem em episódios
crescente redução do trabalho de cuidar tradi- de violência, ou abusam do álcool, poderia es-
cionalmente exercido por mulheres no âmbito tar relacionada a uma tentativa imaginária de
doméstico? Qual o limite entre a tentativa de le- compensar a sua dificuldade em cumprir al-
var os homens aos serviços de saúde e a medica- guns dos ditames da masculinidade – poder,
lização dos seus corpos, fenômeno vivenciado e provimento – através da exacerbação de outros,
denunciado pelas mulheres, em especial entre as como a força, a resistência e a coragem.
décadas de 1970 e 1980? E até que ponto a explo- Há ainda que se ressalvar a necessidade de
siva venda do Viagra‚ e seus similares não seria um melhor entendimento das relações entre
mais um atestado de que os homens não admi- masculinidade(s) e machismo. A princípio, o
tem limites ao exercício da sua masculinidade? machismo seria uma atitude particular que ho-
Tem surgido na literatura feminista questio- mens e mulheres podem ter em relação a ho-
namentos em relação às perspectivas que to- mens e mulheres, estando a masculinidade rela-
mam o gênero a partir de uma dimensão biná- cionada aos modelos de constituição de identi-
ria, heterossexual e oposicional, sem levar em dade dos homens. Embora existam conexões
conta os diferentes modos como cada sujeito vi- entre o machismo e a(s) masculinidade(s), o
ve a sua “masculinidade” ou “feminilidade”. Co- comportamento machista não decorre necessa-
mo afirma Judith Butler (2003), se consideramos riamente da masculinidade, embora seja uma
as hierarquias sociais que se constituem entre os das possibilidades de vivência do masculino.
diferentes homens e as diferentes mulheres, pode- Esta é uma demarcação importante a fazer, pois
ríamos dizer que o oposto da feminilidade não se- algumas vezes o machismo pode também ser
ria necessariamente a masculinidade, mas a falta um comportamento reativo à percepção de fra-
de feminilidade. A autora pondera que o gênero gilidade ou insuficiência de cumprimento dos
atuaria tanto pela oposição binária masculino x ideais de masculinidade e, em muitos dos agra-
feminino quanto por uma hierarquização entre vos à saúde hoje identificados com os homens,
as pessoas em termos das suas supostas perfor- em especial a violência doméstica e sexual, há
mances sexuais. Haveria, por exemplo, uma que se reconhecer mais os traços do machismo
tendência a considerarmos um homem jovem e do que, exatamente, da masculinidade.
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Knauth, D. R. et al.

A perspectiva de que haveria um ideal de um trabalho tão completo e instigante quanto


masculinidade ou de feminilidade é correlata este que tive o prazer de comentar. Parabéns aos
com a de gênero como uma estrutura de poder, autores!
que atua indistintamente, mesmo que de mo-
dos diversos, sobre homens e mulheres. E, se é Referências bibliográficas
impossível alguém participar da cultura fora
dos limites do gênero, parece também que este Butler 2002. Como os corpos se tornam matérias. Entre-
aponta para uma idealização de homens e mu- vista a Prins, Baukie e Meijer. Revista de Estudos Fe-
ministas 10(1).
lheres que, sendo difícil de ser cumprida na prá- Connell R 1995. Masculinities. University of California,
tica, pode se transformar em sintoma ou agravo Berkeley.
à saúde. Parker R 1991. Corpos, prazeres, paixões. Best Seller, São
O artigo de Schraiber, Gomes e Couto, bem Paulo.
como parte significativa dos textos que lhe ser-
vem de referência partem da teorização elabo-
rada pelo feminismo sobre gênero para refletir
sobre a questão homens e saúde. Há que se re-
conhecer que a migração (ou expansão) da ca-
tegoria gênero do espaço da luta política femi-
nista para a academia e, nesta, para a reflexão/ Os autores respondem
ação no campo da saúde não se fez de modo The authors reply
simples ou linear, sendo até hoje objeto de dis-
puta e debate pelos diferentes atores envolvidos. Saúde do homem:
Uns apontam para a crescente despolitização da uma abordagem em construção
categoria ao ser apropriada pela academia. Ou- Health’s man:
tros ponderam que, tendo sido gênero cunhado an approach in construction
para dar conta da opressão das mulheres, sua
aplicabilidade na reflexão sobre homens e mas- O nosso debate e as opiniões dos nossos deba-
culinidades deveria ser feita com cautela sob pe- tedores apontam para uma abordagem em
na de reduzir a potencialidade explicativa da ca- construção acerca da saúde do homem. Ao tra-
tegoria ou, o que seria pior, falsear – por simpli- tarmos de tal temática, objetivávamos trazer
ficação – as complexas relações e jogos de po- um panorama de questões. Tal intenção, de iní-
der que os humanos estabelecem entre si, quan- cio, nos impunha um limite: lidar com questões
do da vida em sociedade. Nesta polaridade co- tão complexas que cada uma em si poderia ser
locam-se aqueles que postulam que a discussão objeto de uma discussão. No entanto, também
de gênero e saúde atinge os homens quando do tínhamos a certeza de que, com a participação
reconhecimento que, sem a sua participação e de estudiosos no assunto, esse limite poderia ser
envolvimento, não seriam atingidas as metas atenuado. Os textos de Daniela Riva Knaut/
demográficas estabelecidas para os países mais Paula Sandrine Machado, Estela Maria Leão de
pobres nas Conferências Internacionais de Po- Aquino, Maria Cecília de Souza Minayo, Pedro
pulação. Outros dizem que aventar o gênero pa- Nascimento, Sérgio Carrara e Wilza Vilella, in-
ra pensar as questões de violência é um modo do na direção do que havíamos pensado, não só
de eludir um conjunto de outros fatores – polí- ampliaram a nossa discussão como também
ticos, econômicos e sociais – envolvidos na pro- trouxeram novas perspectivas sobre o assunto.
dução da violência, como o tráfico de armas, de A rica contribuição desses debatedores também
drogas, a indústria da guerra e outros. nos possibilitou refletir sobre posicionamentos,
É evidente que o modo como os homens conceitos e, sobretudo, incorporar idéias para
constroem e vivenciam as suas masculinidades melhor situar a discussão.
está relacionado aos seus modos particulares de Uma importante questão é trazida por Este-
adoecer e morrer. No entanto, como tentamos la Aquino e que se manifesta como preocupa-
apontar, este modo de construir e vivenciar a ção de muitos pesquisadores que estudam a
masculinidade é múltiplo e variável, bem como saúde da mulher no referencial de gênero: a vi-
suas mediações com o processo saúde doença. são essencialista de homens e mulheres em que
O necessário aprofundamento da aborda- podemos incorrer desde a tomada do objeto de
gem das conexões entre gênero e saúde ganha estudo. Ao tomarmos a saúde da mulher e a saú-
um importante estímulo com a publicação de de do homem em separado, tal abordagem pode,

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