Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Rev. F 07 / 2015: Procedimento
Rev. F 07 / 2015: Procedimento
Procedimento
Cópias dos registros das “não-conformidades” com esta Norma, que possam
contribuir para o seu aprimoramento, devem ser enviadas para a
SC - 04 CONTEC - Subcomissão Autora.
Construção Civil As propostas para revisão desta Norma devem ser enviadas à CONTEC -
Subcomissão Autora, indicando a sua identificação alfanumérica e revisão, a
seção, subseção e enumeração a ser revisada, a proposta de redação e a
justificativa técnico-econômica. As propostas são apreciadas durante os
trabalhos para alteração desta Norma.
Apresentação
As Normas Técnicas PETROBRAS são elaboradas por Grupos de Trabalho
- GT (formados por Técnicos Colaboradores especialistas da Companhia e de suas Subsidiárias), são
comentadas pelas Unidades da Companhia e por suas Subsidiárias, são aprovadas pelas
Subcomissões Autoras - SC (formadas por técnicos de uma mesma especialidade, representando as
Unidades da Companhia e as Subsidiárias) e homologadas pelo Núcleo Executivo (formado pelos
representantes das Unidades da Companhia e das Subsidiárias). Uma Norma Técnica PETROBRAS
está sujeita a revisão em qualquer tempo pela sua Subcomissão Autora e deve ser reanalisada a
cada 5 anos para ser revalidada, revisada ou cancelada. As Normas Técnicas PETROBRAS são
elaboradas em conformidade com a Norma Técnica PETROBRAS N-1. Para informações completas
sobre as Normas Técnicas PETROBRAS, ver Catálogo de Normas Técnicas PETROBRAS.
Sumário
1 Escopo ................................................................................................................................................. 5
3 Termos e Definições............................................................................................................................ 6
4 Documentação .................................................................................................................................... 6
4.12 Procedimento de Teste de Integridade do Tipo PIT (“Pile Integrity Test”) .......................... 8
2
-PÚBLICO-
7.2 Tubulões............................................................................................................................... 15
8 Estruturas em Concreto..................................................................................................................... 19
9 Segurança ......................................................................................................................................... 22
Figuras
3
-PÚBLICO-
Tabelas
4
-PÚBLICO-
1 Escopo
1.1 Esta Norma fixa as condições exigíveis na construção de fundações e estruturas de concreto
armado.
1.2 Esta Norma não se aplica para unidades marítimas de perfuração e produção.
1.3 Esta Norma se aplica a serviços iniciados a partir da data de sua edição.
2 Referências Normativas
ABNT NBR 7480 - Aço Destinado a Armaduras para Estruturas de Concreto Armado -
Especificação;
ABNT NBR 7482 - Fios de Aço para Estruturas de Concreto Protendido – Especificação;
ABNT NBR 11768 - Aditivos Químicos para Concreto de Cimento Portland - Requisitos;
5
-PÚBLICO-
ASTM D 5882 - Standard Test Method for Low Strain Impact Integrity Testing of Deep
Foundations;
3 Termos e Definições
Para os efeitos deste documento aplicam-se os termos e definições da ABNT NBR 6118, NBR 6122,
NBR 9062 e NBR 14931.
4 Documentação
Devem ser emitidos procedimentos, contendo as sequências e abordagem descritos em 4.1 a 4.12.
a) objetivo;
b) normas de referência;
c) termos e definições;
d) descrição dos equipamentos utilizados;
e) metodologia de execução dos serviços;
f) recomendações relativas a instalações e obras subterrâneas existentes;
g) requisitos de segurança, saúde ocupacional e meio ambiente.
a) objetivo;
b) normas de referência;
c) termos e definições;
d) recebimento e armazenamento do material;
e) metodologia de execução dos serviços (corte, dobra e montagem);
e) tolerâncias;
f) controle tecnológico do aço;
g) requisitos de segurança, saúde ocupacional e meio ambiente.
6
-PÚBLICO-
a) objetivo;
b) normas de referência;
c) termos e definições;
d) material das formas e do escoramento;
e) recebimento e armazenamento do material;
f) metodologia de montagem e desmontagem das formas;
g) metodologia de execução do cimbramento e descimbramento;
h) tolerâncias;
i) requisitos de segurança, saúde ocupacional e meio ambiente.
a) objetivo;
b) normas de referência;
c) termos e definições;
d) definição dos ensaios a serem realizados para agregados, cimento, água, aditivos,
concreto fresco e concreto endurecido;
e) definição da periodicidade dos ensaios;
f) definição da amostragem e tipo de controle da resistência do concreto;
g) metodologia de registro dos resultados;
h) requisitos de segurança, saúde ocupacional e meio ambiente.
a) objetivo;
b) normas de referência;
c) termos e definições;
d) traço do concreto e aplicação;
e) critérios de recebimento;
f) descrição dos equipamentos utilizados;
g) metodologia de execução dos serviços (preparo, transporte, lançamento, adensamento e
cura do concreto);
h) requisitos de segurança, saúde ocupacional e meio ambiente.
a) objetivo;
b) normas de referência;
c) termos e definições;
d) tipos de graute e aplicação;
e) procedimento de recebimento e armazenamento do material;
f) descrição dos equipamentos utilizados;
g) metodologia de execução dos serviços (tratamento da superfície, montagem de forma,
preparo, lançamento, cura e acabamento do graute);
h) requisitos de segurança, saúde ocupacional e meio ambiente.
7
-PÚBLICO-
a) objetivo;
b) normas de referência;
c) termos e definições;
d) metodologia de execução dos serviços (processo de fabricação, estocagem, transporte;
içamento e montagem);
e) controle tecnológico do concreto e do aço;
f) tolerâncias;
g) registros de controle de fabricação e liberação, de recebimento e relatório topográfico;
h) requisitos de segurança, saúde ocupacional e meio ambiente.
a) objetivo;
b) normas de referência;
c) termos e definições;
d) tipo(s) e quantidade de provas de carga;
e) critério de escolha da estaca;
f) descrição dos equipamentos utilizados;
g) croqui de montagem da prova de carga;
h) metodologia de execução da prova de carga;
i) registro dos resultados;
j) critérios de interpretação e aceitação;
k) requisitos de segurança, saúde ocupacional e meio ambiente.
a) objetivo;
b) normas de referência;
c) termos e definições;
d) critério de amostragem;
e) descrição dos equipamentos utilizados;
f) metodologia de execução dos serviços;
g) registro dos resultados;
h) critérios de interpretação e aceitação;
i) requisitos de segurança, saúde ocupacional e meio ambiente.
5 Condições Gerais
Devem ser atendidos os critérios das ABNT NBR 7212, NBR 12655 e NBR 14931, complementados
em 5.1.1 a 5.1.7
5.1.1 Armadura
Para utilização de armadura devem ser atendidos os critérios das ABNT NBR 7480, NBR 7481,
NBR 7482, NBR 7483 e NBR 14931.
8
-PÚBLICO-
NOTA A certificação do aço deve ser emitida por instituições acreditadas pelo Sistema Brasileiro
de Certificação (SBC). Excepcionalmente, caso não sejam apresentados os certificados,
devem ser realizados os ensaios de controle tecnológico e atendidos os critérios das ABNT
NBR 7480, NBR 7481, NBR 7482 e NBR 7483 e identificados os lotes, garantindo a
rastreabilidade.
Para execuções das formas, cimbramentos e desformas devem atender aos critérios das ABNT
NBR 14931 e NBR 15696.
5.1.3 Agregados
Para utilização de agregados devem ser atendidos os critérios das ABNT NBR 7211, NBR 6118,
NBR 6122, NBR 14931 e NBR 12655.
Para a utilização de cimento Portland devem ser atendidos os critérios das ABNT NBR 12655 e
NBR 14931.
5.1.5 Água
Para utilização de água devem ser atendidos os critérios das ABNT NM 137 e NBR 12655.
5.1.6 Aditivos
Para utilização de aditivos devem ser atendidos os critérios das ABNT NBR 10908, NBR 11768 e
NBR 12655.
5.1.7.1 Para execução de controle tecnológico do concreto ser atendidos os critérios da ABNT
NBR 12655.
5.1.7.2 A metodologia de registro dos resultados deve garantir a rastreabilidade entre os corpos de
prova e as estruturas amostradas.
5.1.7.3 Os serviços de controle tecnológico de concreto devem ser executados por profissionais
qualificados conforme os critérios da ABNT NBR 15146-1.
Os serviços topográficos devem atender aos critérios da PETROBRAS N-47 e serem realizados por
profissionais qualificados conforme a ABNT NBR 15523.
Devem ser atendidos os critérios das ABNT NBR 9062, NBR 14931 e NBR 15696.
9
-PÚBLICO-
Considerando os critérios da API STD 650, devem ser adotadas as tolerâncias de elevação descritas
abaixo:
a) quando o tanque for construído sobre um anel de concreto, para qualquer arco de 9,0 m
a tolerância máxima acabada é de 3,0 mm. A tolerância máxima em qualquer ponto
do perímetro do anel é de 6 mm em relação à elevação de projeto;
b) quando o tanque for construído sobre uma laje de concreto, uma coroa circular de
0,30 m, medida radialmente a partir do lado externo para o lado interno (centro), deve
permanecer com as mesmas tolerâncias descritas na a). O restante deve ter diferença
máxima de 13 mm em relação à elevação de projeto;
c) quando não existir anel de concreto, a fundação sob o tanque deve ser nivelada dentro
de 3 mm em qualquer arco de 3 m da circunferência e entre 13 mm no total da
circunferência, medida a partir de uma elevação média;
d) o raio do anel ou da fundação medido na região do costado deve atender às tolerâncias
constantes na Tabela 1.
5.3.1 Escavações até 1,25 m de profundidade podem ser executadas em paredes verticais, sem
medidas de proteção, desde que o terreno adjacente tenha inclinação menor ou igual 1:10, no caso
de solos não coesivos ou 1:2, no caso de solos coesivos.
5.3.2 Apenas para solos coesivos as escavações até 1,75 m de profundidade devem ser executadas
de acordo com a Figura 1 e 2.
45°
< 1,75 m
= 1,25 m
10
-PÚBLICO-
Escoras
= 1,75 m
= 1,25 m
5.3.3 Para escavações com profundidades até 5,00 m devem ser adotadas as seguintes inclinações
com relação a horizontal (β):
5.3.4 Para profundidades acima de 5,0 m devem ser adotados patamares conforme a Figura 3.
= 1,00 m
= 5,00 m
= 1,50 m
ß
= 5,00 m
5.3.5 Para abertura de cava junto à fundação existente, deve ser elaborado um procedimento de
execução para a escavação e um plano de escoramento específico para a fundação existente.
5.3.6 Dever ser apresentada memória de cálculo do escoramento, contendo os parâmetros do solo,
as cargas adotadas, o cálculo dos esforços para as situações previstas e o croqui executivo.
11
-PÚBLICO-
5.3.9 O reaterro pode ser executado com o material da própria escavação, desde que apresente
boas condições de suporte, isento de torrões, pedras e material orgânico, ou com material
proveniente de empréstimo selecionado.
5.3.10 Caso ocorram falhas na concretagem o reaterro só deve ser executado após a correção das
falhas.
Para execução de lastro de concreto devem ser atendidos os critérios da ABNT NBR 6122.
5.5.1 A dosagem do concreto deve atender aos critérios da ABNT NBR 12655.
5.5.2 Quando executado na obra, o preparo do concreto deve atender aos critérios da
ABNT NBR 14931.
5.5.3 A execução do concreto dosado em central deve atender aos critérios da ABNT NBR 7212.
5.5.5 No caso de existirem juntas de concretagem devem atender aos critérios da ABNT NBR 14931.
5.5.6 Não é permitido o tráfego de pessoas, de máquinas, nem estocagem de materiais sobre peças
recém-concretadas. Excepcionalmente, caso necessário, deve ser apresentado parecer do projetista.
5.5.7 O adensamento do concreto deve atender aos critérios da ABNT NBR 14931 complementadas
por:
a) aplicar o vibrador verticalmente e em pontos distantes de 1,5 vez o seu raio de ação;
b) introduzir e retirar a agulha do vibrador lentamente, de modo que o orifício formado pelo
vibrador se feche naturalmente;
c) não deslocar horizontalmente a agulha do vibrador na massa do concreto;
d) fazer penetrar totalmente a agulha do vibrador na massa de concreto e cerca de 10 cm
na camada anterior, se esta não estiver endurecida;
12
-PÚBLICO-
5.5.8 A cura do concreto deve atender aos critérios da ABNT NBR 14931 e complementadas, de
acordo com os métodos adotados, descritos abaixo:
a) com água - aspersão, irrigação, submersão, cobrimento com areia ou cobrimento com
sacos de aniagem mantidos úmidos. O prazo para manutenção da umidade deve ser de:
7 dias para concretos executados com cimentos dos tipos CP-I e CP-V; de 10 dias para
concreto executados com cimentos dos tipos CP-II e CP-III; e de 20 dias para concreto
executados com cimento do tipo CP-IV;
b) com membrana de cura - o produto deve ser aplicado de acordo com as recomendações
do fabricante, não sendo permitido o trânsito de pessoas ou equipamentos sobre a
superfície do concreto até o final da cura;
c) a vapor - deve ser feita após o início da pega e sempre com um mínimo de 2 horas após
a concretagem, devendo-se controlar os tempos de acréscimo, estabilização e
decréscimo de temperatura, considerando-se o mínimo de 10 horas para o ciclo de cura.
5.6 Grauteamento
5.6.2 Todo equipamento deve ser grauteado de acordo com a especificação do fabricante do
equipamento.
5.6.4 O graute deve apresentar resistências mecânica e química, no mínimo iguais ao concreto
estrutural no qual ele é aplicado.
5.6.5 As superfícies devem apresentar acabamento rugoso, obtido através de apicoamento, limpas,
isentas de óleo e graxa.
5.6.6 Deve ser confeccionada uma forma estanque para contenção da argamassa, no entorno da
base de concreto, com abertura para a saída de ar e argamassa excedente.
5.6.7 O grauteamento deve ser executado de forma ininterrupta, com a mistura adensada e
inspecionado continuamente, garantindo o preenchimento do volume a ser grauteado.
5.6.8 Para aplicação do graute tipo cimentício, o substrato deve estar umedecido e mantido
saturado, a fim de evitar que a água de amassamento da argamassa seja consumida pelo substrato
existente e todo o excesso de água deve ser removido.
5.6.9 Para aplicação do graute tipo epóxideo o substrato deve estar seco.
13
-PÚBLICO-
5.6.12 Quando previsto em projeto as juntas de dilatação devem ser executadas com materiais
compatíveis com o graute utilizado.
Devem ser atender aos critérios da ABNT NBR 6122, complementados pelos 6.1 a 6.6.
6.1 Todos os terrenos de apoio de fundações superficiais devem ser verificados e liberados por
profissional especializado, antes do lançamento do lastro de concreto magro.
6.2 No caso em que, na cota prevista em projeto para assentamento da fundação, o terreno
apresentar características diferentes do indicado pela sondagem ou do indicado no projeto, a
projetista deve ser consultada.
6.3 A abertura de cava junto à fundação próxima existente não deve ser iniciada sem a elaboração
prévia de um procedimento de execução para a escavação e um plano de escoramento específico
para a fundação existente.
6.4 Devem ser tomados os cuidados necessários para que as novas fundações não venham a
provocar recalques diferenciais nas fundações adjacentes;
6.5 Durante a fase construtiva, deve ser observada a integridade das edificações vizinhas sempre
que a implantação das fundações resultarem em alteração da cota do lençol freático.
7 Fundações Profundas
7.1 Locação
7.1.1 A locação deve ser verificada antes do início da execução da estaca. Os diferentes diâmetros
das estacas devem estar claramente indicados nas marcações.
7.1.2 Para estacas cravadas, além de piquete central, deve ser utilizado gabarito vazado definindo o
contorno da estaca, para auxílio da locação de modo a minimizar excentricidade de posicionamento.
14
-PÚBLICO-
7.2 Tubulões
Para a execução de estacas cravadas devem ser atendidos os critérios da ABNT NBR 6122,
complementados pelos 7.3.1 a 7.3.4.
7.3.1.1 A confirmação da nega e do repique deve ser aferida pelo menos em três séries de dez
golpes cada. Caso seja utilizado suplemento metálico para cravação abaixo do nível do terreno, a
nega deve ser reduzida de 30 % do valor calculado;
7.3.1.2 Durante todo o processo de cravação deve ser garantido o nível do equipamento, o prumo da
torre e o prumo da estaca.
7.3.1.3 Durante a cravação as cabeças das estacas devem estar protegidas com coxins de madeira
e os golpes desferidos pelo martelo devem ser aplicados axialmente à estaca.
7.3.1.4 Nos diagramas de cravação devem ser anotados os números de golpes para trechos
constantes de penetração.
7.3.1.5 A nega deve ser expressa em centímetros para cada dez golpes, ou em milímetros por golpe.
A confirmação da nega deve ser aferida em três séries de dez golpes cada.
7.3.1.6 Após a cravação de todo o comprimento previsto em projeto, quando não obtida à nega
especificada, deve ser acrescentado um novo elemento de estaca e continuar a cravação até ser
conseguida a nega prevista.
7.3.1.7 Caso seja utilizado suplemento para cravação abaixo do nível do terreno, a nega deve ser
reduzida de 30 % do valor previsto.
7.3.1.8 A projetista deve ser consultada quando se obtiver a nega prevista para um comprimento
cravado fora dos limites estimados no projeto ou quando houver discrepância entre os comprimentos
de estacas próximas.
7.3.1.9 O arrasamento das estacas cravadas a percussão só pode ser feito após a aprovação do
diagrama de cravação.
7.3.2.1 Para o estaqueamento de peças de aço devem ser atendidos os critérios da ABNT
NBR 6122.
7.3.2.2 Não devem ser utilizadas como estacas, peças metálicas que contenham Nióbio em sua
composição. Esse elemento faz com que a estaca quebre durante o processo de cravação.
15
-PÚBLICO-
7.3.3.1 Para a execução de estacas pré-moldadas de concreto devem ser atendidos os critérios da
ABNT NBR 6122.
7.3.3.3 As estacas devem ter indicações, de maneira legível, relativas à data de concretagem,
procedência, seção, comprimento e pontos de içamento.
7.3.3.4 As peças de concreto devem ser içadas e transportadas somente após a peça atingir a
resistência mínima necessária do concreto para esta ação.
7.3.3.6 O empilhamento das estacas deve ser feito por meio de calços colocados nas posições
correspondentes aos ganchos ou pontos de levantamento, pré-determinados no projeto.
7.3.3.7 As seções das extremidades planas das estacas devem ser normais ao eixo.
7.3.3.9 Durante o arrasamento da estaca deve ser mantido o comprimento mínimo de ancoragem da
armadura.
Para a execução de estaca de concreto moldadas no solo devem ser atendidos os critérios da ABNT
NBR 6122, complementados em 7.4.1 a 7.4.3.
Deve ser obrigatória a utilização de dispositivo para controle da inclinação da estaca e o nivelamento
do equipamento de perfuração
7.4.2.1 A injeção da argamassa, ascendente desde o fundo da estaca, deve ser feita no menor
tempo possível.
16
-PÚBLICO-
7.4.2.2 A retirada da tubulação de revestimento somente deve ser iniciada após a conclusão da
primeira etapa de injeção, que consiste no preenchimento completo da estaca.
7.4.2.3 Durante o saque do revestimento, o nível interno da argamassa deve ser completado a cada
segmento retirado e deve ser aplicados golpes de ar comprimido (pressões inferiores a 0,5 MPa) no
cabeçote da tubulação, visando maior garantia da integridade da estaca.
7.4.2.4 Em cada golpe o eventual rebaixo da argamassa internamente à tubulação dever ser anotado
e posteriormente completado para a continuação do saque da tubulação.
7.4.2.6 Deve-se buscar executar o arrasamento das estacas com previsão imediata para a
concretagem do bloco a fim de evitar a oxidação das armaduras de ancoragem das estacas.
7.4.3.1 A perfuração deve sempre ser iniciada após a chegada à obra, do volume total de concreto
previsto para a estaca. A argamassa de lubrificação da perfuração não pode ser utilizada na estaca.
7.4.3.2 O monitoramento da estaca deve ser realizado durante toda a sua execução, coletando as
seguintes informações: a velocidade de extração da hélice, a pressão na concretagem e o consumo
de concreto.
7.4.3.3 Deve ser garantido o sobre-consumo de concreto e a pressão positiva até a cota de
arrasamento da estaca, para evitar o risco de contaminação do concreto pelo solo.
7.4.3.4 Para execução da hélice contínua o material escavado deve ser observado de modo a se
identificar e registrar ocorrências significativas divergentes da sondagem.
7.4.3.5 A estaca deve sempre ser concretada até a cota do platô de execução de modo a possibilitar
um procedimento seguro de descida da ferragem sem desmoronamentos laterais.
7.4.3.6 A armadura transversal deve ser ponteada através de solda na armadura longitudinal de
forma a conferir rigidez suficiente para a correta instalação do conjunto.
7.4.3 Deve-se buscar executar o arrasamento das estacas com previsão imediata para a
concretagem do bloco a fim de evitar a oxidação das armaduras de ancoragem das estacas.
7.4.3.8 Os sensores e o computador que compõem o sistema de controle da execução das estacas
devem ser aferidos e com seus certificados válidos.
17
-PÚBLICO-
Podem ser executados, desde que estejam de acordo com procedimentos pré-estabelecidos,
submetidos à aprovação da PETROBRAS e em conformidade com a ABNT NBR 6122.
As provas de carga estática não podem ser substituídas por ensaios de carregamento dinâmico.
Para a execução de provas de carga estática em estacas devem ser atendidos os critérios da ABNT
NBR 12131, atender ao mínimo estabelecido na Tabela 2 e complementadas em 7.6.1.1 a 7.6.1.6.
7.6.1.1 As provas de cargas estáticas em fundações profundas devem ser do tipo lentas, salvo
orientação em contrário, autorizado pela PETROBRAS.
7.6.1.2 Caso as fundações contemplem estacas com carregamento horizontal e à tração também
significativos, devem ser realizadas provas de carga estática adicionais com estes tipos de
carregamentos. A quantidade dessas provas de carga deve ser definida observando o mesmo
percentual indicado na Tabela 2, porém, sobre a quantidade de estacas com o respectivo tipo de
carregamento.
7.6.1.3 Deve ser adotado para a determinação da carga admissível em estacas, um fator de
segurança à ruptura igual a 2. Caso a prova de carga não seja levada até a ruptura, adotar como
carga admissível, 1/1,5 da carga que conduza, na prova de carga, a um recalque total da estaca de
15 mm.
7.6.1.4 Todas as estacas devem ser carregadas até pelo menos 2 vezes a carga de trabalho
prevista. Caso o recalque do topo da estaca correspondente à carga máxima de ensaio seja inferior a
20 mm, o ensaio deve ser continuado até que tal recalque seja observado ou se atinja a capacidade
de carga estrutural da estaca.
7.6.1.5 No caso de prova de carga horizontal, o limite do deslocamento deve ser reduzido para
10 mm.
7.6.1.6 A capacidade do sistema de reação deve ser pelo menos igual à resistência estrutural da
estaca ensaiada.
7.6.3.1 Os ensaios de PIT devem ser executados conforme a ASTM D 5882 ou outra norma
internacional previamente acordada com a PETROBRAS, de acordo com o estabelecido na Tabela 2.
18
-PÚBLICO-
7.6.3.2 Quando o resultado do PIT indicar comprometimento da estaca (redução da área transversal,
redução do módulo de elasticidade do concreto ou redução concomitante de ambos), esta estaca
deve ser abandonada, ou deve ser realizada investigação adicional, com o objetivo de verificar os
resultados do PIT.
1 % ou 3 provas
Estaca raiz Não aplicável Não exigido
(Nota 1)
8 Estruturas em Concreto
Para a execução de estruturas de concreto devem ser atendidos os critérios das ABNT NBR 9062 e
NBR 14931, complementadas pelos 8.1 a 8.2.
Deve ser executado o controle tecnológico nas estruturas conforme os critérios do 5.1.7, e para a
dosagem do concreto devem ser atendidos os critérios da ABNT NBR 12655, inclusive para as peças
fabricadas fora da obra.
8.1 Pré-Moldadas
8.2.1 O concreto aparente deve ser executado de forma a apresentar uniformidade de coloração,
homogeneidade de textura, baixa porosidade e permeabilidade, regularidade das superfícies e
resistência à agentes agressivos do meio ambiente.
19
-PÚBLICO-
8.2.3 As superfícies externas do concreto aparente devem ser tratadas contra a ação dos agentes
agressivos do meio ambiente.
8.3.1 Para a instalação de insertos e chumbadores devem ser atendidos os critérios das
PETROBRAS N-134 e N-1550.
8.3.2 Os insertos que trabalharem à tração devem ter seus chumbadores soldados na armadura da
peça de concreto
8.3.3 A pintura deve ser executada até a profundidade e até a espessura do cobrimento da
armadura, incluindo no caso de suportes de tubulação, o vergalhão de apoio.
8.3.4 Em caso de nicho no concreto para instalação de insertos, os vazios devem ser preenchidos
com argamassa de expansão e autonivelante com resistência, no mínimo, igual à do concreto. Os
insertos incluídos em peças estruturais para permitirem ligações por solda devem ser instalados
atendendo o recobrimento adotado para as armações e protegidos contra intempéries, de acordo
com as normas técnicas.
20
-PÚBLICO-
25 mm
Chanfro de
acabamento 25x25 mm 25 mm
250 mm
mínimo
Detalhe 1
sem escala
250 mm
mínimo
21
-PÚBLICO-
Ø - 20
6 30 - 300 30 - 300 6
Ch - Lx 100 x 10
A
100
75
300
6
100
Ø - 10
* * * *
Ver Nota 1 Ver Nota 1 Corte A
L
Figura 6 - Dimensionamento
9 Segurança
A execução de todos os serviços de fundações e estruturas de concreto armado deve atender aos
critérios de segurança estabelecidos nas ABNT NBR 6494, NBR 7678, NBR 8681, e
NR-18.
22
-PÚBLICO-
ÍNDICE DE REVISÕES
REV. A e B
Não existe índice de revisões.
REV. C
Partes Atingidas Descrição da Alteração
Todas Revisadas
REV. D
Partes Atingidas Descrição da Alteração
Todas Revisadas
REV. E
Partes Atingidas Descrição da Alteração
5.2.4.2 Alterações
8.3 Inclusão
REV. F
Partes Atingidas Descrição da Alteração
4 Alterações
5 Alterações
6 Alterações
7 Alterações
IR 1/1
-PÚBLICO-
Membros