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Calvário - Shirley Carvalhaes

Madeiro lavrado, martelo e cravos Naquele momento a Terra tremeu


Coroa de espinhos, tudo preparado O véu se rasgou, o Sol escureceu
Aguardando estava uma multidão Pedras se fenderam
O triste momento da crucificação E muitos sepulcros de santos se
abriram
Ele sendo julgado, e tão humilhado
Ouvindo o som da turba a gritar O centurião logo entendeu
Solta Barrabás, e mata o Nazareno Ao ver a revolta na Terra e no céu
Disse assustado
Pilatos lavando as mãos Na verdade este homem, era o Filho
E pra o povo agradar de Deus
Entregue Jesus aos carrascos, está
Um grande silêncio na terra havia
Sem dó os carrascos, o chicoteavam Tudo era triste, sem alegria
Cuspiam em Seu rosto, e dele Maria chorando com as outras
zombavam mulheres
E Ele sofrendo com a pesada cruz Caminhavam ao túmulo onde Ele jazia
Oh que grande dor
Chegando ali contemplou um anjo
Seguiu meu Jesus, sendo tão Sentado na pedra que já removida
maltratado
Sentindo a dor pelos nossos pecados Com voz tão suave o anjo falou
Levando em Seus ombros Maria, não temas! Sei a quem buscais
A pesada cruz, sem reclamar Não está aqui, já ressuscitou

Chegando o momento de o O túmulo não pôde deter meu Jesus


crucificarem A morte, o inferno Ele venceu na cruz
Sua mãe chorando, sem consolação Satã derrotado
Os cravos furando Seus pés e Suas Pois sua cabeça meu Cristo esmagou
mãos
Seu suor em sangue caindo no chão Eu digo bem alto: Meu Cristo é o maior
Foi Ele que a morte na cruz derrotou
Ele sentindo sede, vinagre Lhe deram A vitória é nossa
Não tinha ninguém para O consolar Pois o nosso Cristo, já ressuscitou
E na hora nona exclamou dizendo
Eli, Eli, Lamá, Sabactâni?
Rendeu Seu espírito e ali expirou

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