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AS BEM-AVENTURANÇAS – Parte 4 | De 13 a 19 de agosto

Em Cafarnaum, por volta do ano 31 da nossa era, Jesus prega o Sermão do


Monte. Já fazia quase 100 anos que Roma dominara aquelas terras. A Judeia, a
Samaria (entre Galileia – ao norte, e Judeia – mais ao sul) e a Iduméia (os
edomitas, no extremo sul do Mar Morto) eram colônias romanas diretamente
administradas por Roma desde a destituição de Arquelau, em 6 d.C.

Nesse contexto de dominação romana, isto é, em meio à “grande agonia de um


mundo devastado pelo mais poderoso dos exércitos da antiguidade”, Jesus diz, já
no início do Sermão do Monte, em Mateus 5:

3 Bem-aventurados os pobres de espírito, porque deles é o Reino dos


céus; 4 bem-aventurados os que choram, porque eles serão consolados;

(Ashréi) Seguem em marcha para o encontro com Adonai aqueles que choram.
Eles serão consolados.

Há dois domingos, na terceira mensagem sobre as bem-aventuranças,


respondemos às perguntas: Qual a importância do choro? Qual choro? Em quais
circunstâncias?

A primeira resposta é esta: o choro é consequência da humildade de espírito, da


contemplação e dependência de Deus. Nosso maior modelo é o próprio Cristo, o
Filho Unigênito do Pai. Diante disso, perguntamos pelas vezes em que Cristo
chorou:

Na morte de Lázaro, Jesus chorou indignado diante do pecado e seus efeitos.


Aqueles que estão em marcha para o encontro com Adonai choram
indignados com a ação do mal no mundo. Choram movidos pelo Espírito.
São sensíveis, e choram solidariamente com aqueles que sofrem.

Jesus chorou intensamente no Jardim do Getsêmani, antes do seu


aprisionamento, pedindo ao Pai que o livrasse do mal. Jesus orou para que
se cumprissem as profecias e para que o Pai, ou não o deixasse na morte,
ou o livrasse do medo dos sofrimentos e da morte que viriam. Suas
lágrimas foram uma oferta para o Pai. Aqueles que seguem em marcha
rumo a Adonai, enquanto sofrem por obediência, ofertam lágrimas para
Deus. Esse choro também nos faz lembrar o gemido pela glorificação. Os
salvos gemem por saudades de Deus, choram ansiando pela ressurreição
dos mortos e pela glorificação dos salvos.

Logo após a entrada triunfal, Jesus chorou ao contemplar a incredulidade de


Jerusalém e a destruição que viria ao seu povo. Os salvos, aqueles que
seguem em marcha rumo a Adonai, lamentam e choram por aqueles que
não estão na marcha, pelas vidas que estão perdidas.

E se os humilhados do Sopro têm a promessa de possuírem o reino dos céus, os


que choram têm a promessa de que serão consolados. No Gênesis, para cada dia
da criação, a sequência foi esta: e houve tarde e manhã.

Primeiro houve trevas, depois veio a luz. De igual modo, todo lamento e choro
produzidos pelo Espírito serão certamente consolados.

Mas Jesus não promete apenas consolação aos que choram. Ele também
repreende e promete juízo aos que riem. Lemos, em Lucas 6:
17
Lucas 6 E, descendo com eles, parou num lugar plano, e também um grande
número de seus discípulos, e grande multidão do povo de toda a Judeia, e de
Jerusalém, e da costa marítima de Tiro e de Sidom; 18 os quais tinham vindo para
o ouvir e serem curados das suas enfermidades, como também os atormentados
dos espíritos imundos. E eram curados. 19 E toda a multidão procurava tocar-lhe,
porque saía dele virtude que curava todos. 20 E, levantando ele os olhos para os
seus discípulos, dizia: Bem-aventurados vós, os pobres, porque vosso é o Reino de
Deus. 21 Bem-aventurados vós, que agora tendes fome, porque sereis fartos. Bem-
22
aventurados vós, que agora chorais, porque haveis de rir. Bem-aventurados
sereis quando os homens vos aborrecerem, e quando vos separarem, e vos
injuriarem, e rejeitarem o vosso nome como mau, por causa do Filho do
Homem. 23 Folgai nesse dia, exultai, porque é grande o vosso galardão no céu,
24
pois assim faziam os seus pais aos profetas. Mas ai de vós, ricos!
25
Porque já tendes a vossa consolação. Ai de vós, os que estais fartos, porque
tereis fome! Ai de vós, os que agora rides, porque vos lamentareis e chorareis!

Se o choro dos salvos revela, em última análise, uma profunda necessidade de


Deus e de Seu Cristo, a riqueza, fartura e riso que o Senhor condena são
manifestações de profunda satisfação com este mundo. Como dizia o Dr. Martyn
Lloyd-Jones, essa é a “jovialidade e felicidade aparentes que os homens deste
mundo exibem”.

Lembre-se: a condenação dos perdidos não é antecedida por lágrimas, mas por
riso. Ah, se os homens chorassem diante de Deus! Teriam motivos para celebrar
por toda a eternidade!

Aqueles que, ali em Cafarnaum, em lágrimas, aproximavam-se de Cristo, pedindo


cura ou libertação, eram curados e certamente se alegravam. Jesus não está
dizendo que é errado ser feliz, mas que é correto se entristecer e se alegrar pelos
motivos certos. Que há tristezas das quais os homens não devem fugir, e que
existem alegrias específicas que devem ser buscadas.

De fato, todas estas coisas podem ser resumidas da seguinte maneira. Os salvos
devem viver todas as suas tristezas diante de Deus, bem como todas as suas
alegrias. Aquelas tristezas que não encontrarem consolo nesta era, certamente o
encontrarão na era que há de vir!

Os perdidos, por sua vez, são aqueles que não vivem suas tristezas e alegrias
diante da face de Deus! Quando choram, choram sozinhos ou diante dos homens;
quando se alegram, alegram-se sozinhos ou diante dos homens.

Quanto à tristeza dos salvos, o Senhor Jesus nos fala de algo peculiar. Tanto aqui
no início do Sermão do Monte, quanto no último discurso que antecedeu sua
paixão, o Senhor nos fala de um aspecto próprio da tristeza dos salvos. Aqui, o
Senhor diz “Estão indo em marcha para se encontrar com Adonai, os que choram.
Eles serão consolados”. No discurso durante a última ceia, o Senhor anuncia sua
partida e diz aos discípulos, em João:
21
João 16 Quando a mulher está para ter um filho, ela sofre porque sua hora
chegou. Mas quando o nenê nasce, ela se esquece do seu sofrimento, pois está
feliz por ter trazido um filho ao mundo. 22 A mesma coisa acontece com vocês.
Vocês estão tristes agora, mas eu vou vê-los de novo e vocês vão ficar cheios de
alegria. E essa alegria ninguém vai poder tirar de vocês.

Em ambos os textos, tanto nas bem-aventuranças quanto no início da Paixão,


Jesus nos ensina que Deus produz certas tristezas, para que a partir delas surja a
mais intensa alegria.
Isso é especialmente verdadeiro quando pensamos na alegria da salvação.
Alguém poderia pensar, equivocadamente, que a falta de paixão, a mornidão
diante da “tão grande salvação” que Deus proveu para os pecadores se deva em
primeiro lugar a uma compreensão deficiente da grandeza da vida eterna, de
ignorância acerca da promessa da ressurreição dos mortos e da glorificação.

Mas a mornidão não é, em primeiro lugar, consequência de não se entender a


incomparável garantia que Deus concede mediante o Evangelho. A mornidão
deixa claro que Deus não pode produzir no mais profundo da alma a intensa
tristeza que acompanha a boa notícia.

O problema “é um defeituoso senso de pecado, bem como uma distorcida


doutrina do pecado”. A alegria cristã é de natureza distinta da alegria superficial
deste mundo que, como vimos, Cristo condena.

O relato da pecadora que ungiu os pés de Jesus nos serve de exemplo. Lemos, em
Lucas:

Lucas 7 36 E rogou-lhe um dos fariseus que comesse com ele; e, entrando em casa
do fariseu, assentou-se à mesa. 37 E eis que uma mulher da cidade, uma pecadora,
sabendo que ele estava à mesa em casa do fariseu, levou um vaso de alabastro
com unguento. 38 E, estando por detrás, aos seus pés, chorando, começou a regar-
lhe os pés com lágrimas, e enxugava-lhos com os cabelos da sua cabeça e beijava-
lhe os pés, e ungia-lhos com o unguento. 39 Quando isso viu o fariseu que o tinha
convidado, falava consigo, dizendo: Se este fora profeta, bem saberia quem e
qual é a mulher que lhe tocou, pois é uma pecadora. 40 E, respondendo, Jesus
disse-lhe: Simão, uma coisa tenho a dizer-te. E ele disse: Dize-a, Mestre. 41 Um
certo credor tinha dois devedores; um devia-lhe quinhentos dinheiros, e outro,
cinquenta. 42 E, não tendo eles com que pagar, perdoou-lhes a ambos. Dize, pois:
qual deles o amará mais? 43 E Simão, respondendo, disse: Tenho para mim que é
aquele a quem mais perdoou. E ele lhe disse: Julgaste bem. 44 E, voltando-se para
a mulher, disse a Simão: Vês tu esta mulher? Entrei em tua casa, e não me deste
água para os pés; mas esta regou-me os pés com lágrimas e mos enxugou com os
seus cabelos. 45 Não me deste ósculo, mas esta, desde que entrou, não tem
cessado de me beijar os pés. 46 Não me ungiste a cabeça com óleo, mas esta
ungiu-me os pés com unguento. 47 Por isso, te digo que os seus muitos
pecados lhe são perdoados, porque muito amou; mas aquele a quem pouco é
perdoado pouco ama. 48 E disse a ela: Os teus pecados te são perdoados. 49 E os
que estavam à mesa começaram a dizer entre si: Quem é este, que até perdoa
pecados? 50 E disse à mulher: A tua fé te salvou; vai-te em paz.

“Qual deles o amará mais?”, "Quem mais amou?", perguntou o Senhor a Simão, o
fariseu. Essa é a pergunta sobre a convicção do pecado e a alegria da salvação.

“A convicção [de pecado e perdição] é uma medida... essencial, a fim de que haja
verdadeira conversão da alma”. É isso que Jesus quer retratar com a parábola dos
dois servos cujas dívidas são perdoadas.

Só celebra a grandeza da salvação quem enxerga a miséria de sua condição


perdida. Somente quem se viu no inferno, e de lá saiu, é capaz de adentrar os
céus, e celebrar.

Cito Martyn Lloyd-Jones: “... o real senso do pecado precisa manifestar-se antes
que haja real alegria na salvação. Ora, isso faz parte da essência mesma do
Evangelho. Inúmeras são as pessoas que passam a vida inteira procurando
encontrar a alegria cristã. Afirmam elas que dariam o mundo inteiro se ao menos
pudessem achá-la, ou se pudessem ser como outras pessoas que já possuem essa
alegria. Pois bem, sugiro que em noventa e nove por cento dos casos, essa é a
explicação para o fracasso. As pessoas não têm compreendido que precisam ser
convencidas do pecado antes que possam experimentar alegria. Elas não
apreciam a doutrina bíblica do pecado. Repelem-na intensamente e levantam
objeções contra a pregação da mesma. Querem alegria independentemente da
convicção de pecado”.

Mas Jesus nos diz: “Os que choram serão consolados”; “Em marcha vós, que
agora chorais, porque haveis de rir”. E foi justamente essa a profunda experiência
daquela mulher pecadora. Quanta alegria não transbordou de seu coração ao
ouvir as palavras do Mestre “A tua fé te salvou; vai-te em paz”?! A apatia ou
mornidão espiritual se deve a pouca ou nenhuma convicção de pecado. Os pobres
de espírito, que herdarão o reino dos céus, também são, e com exclusividade,
aqueles que choram.

Enquanto isso, diz Jesus, o mundo perdido ri. Ri porque não aceita a profunda
tristeza que o Evangelho exige. Ri para camuflar o vazio da alma. Ri para se
mostrar abençoado, agraciado, mesmo sem conhecer a Cristo. Ri para se
autoafirmar como bem-sucedido. Ri, pois não se aflige com o mal. O mundo
continuamente TENTA ser feliz. O lema do mundo é o mesmo lema do rico
insensato: “descanse, coma, beba e se divirta!” (Lucas 12:19).

De fato, o problema do mundo, então, não é propriamente rir, mas rir sem ter
chorado. E, de novo, perguntamos pela importância da tristeza promovida por
Deus. Haveria algo mais? Sim. É certo que sim.

Nesta era, o ciclo de tardes e manhãs, de choro e alegria, é um ciclo interminável.


A insensibilidade, portanto, é inteiramente incompatível com a fé cristã. Ela é
necessária para:

1 - Não nos acomodarmos ao pecado;

2 - Termos em Cristo nossa maior alegria;

3 - Orarmos fervorosamente em favor dos que ainda não estão foram salvos.

Sobre os dois primeiros efeitos da sensibilidade espiritual, devemos dizer que

“... isso não ocorre somente por ocasião da conversão; antes, é algo que continua
durante toda a vida do crente. O crente enxerga a si mesmo como alguém
culpado de pecado, e a princípio isso o rebaixa e impele-o a lamentar-se. Por sua
vez, isso fá-lo voltar-se novamente para Cristo; e, no momento em que ele se
volta para Cristo, sua paz e sua felicidade retornam, e ele é consolado. Essa é uma
condição que se cumpre sem tardança. O indivíduo que verdadeiramente chora é
consolado e sente-se feliz; e a vida cristã é passada dessa maneira, entre o choro
e a alegria, entre a tristeza e a felicidade; uma dessas atitudes deveria
prontamente nos conduzir à outra”.

Mas a consolação que Jesus promete ao salvo não se limita a esta era. A
superficial alegria do mundo, sim. Na verdade, embora a alegria do mundo seja
absolutamente superficial, sua tristeza não o é. É uma tristeza mais profunda que
o mais profundo abismo. E o mundo não possui qualquer esperança de
autorredenção. Todas as suas tentativas fracassaram.

“Ninguém pode depender da educação; ninguém pode depender das Nações


Unidas, da mesma maneira que, anteriormente, não se podia depender da Liga
das Nações. Todas essas coisas já foram experimentadas e fracassaram. Que
esperança resta ao mundo? Nenhuma! Para o mundo não há agora qualquer
consolo”.

Winston Churchill em suas Memórias Da Segunda Guerra Mundial, escreveu:


"Certo dia, o presidente Roosevelt disse-me que estava pedindo sugestões,
publicamente, sobre como se deveria chamar esta guerra. Retruquei de pronto: 'a
Guerra Desnecessária'. Nunca houve guerra mais fácil de impedir do que esta que
acaba de destroçar o que restava do mundo após o conflito anterior. A tragédia
humana atinge seu clímax no fato de que, após todos os esforços e sacrifícios de
centenas de milhões de pessoas, e após as vitórias da Boa Causa, ainda não
encontramos Paz ou Segurança e estamos sujeitos a perigos ainda maiores do
que aqueles que superamos".

Quanto ao crente em Jesus Cristo, entretanto, seus gemidos e lágrimas são


marcados pela fé e pela esperança. Lembremo-nos de Estêvão e seu martírio.
Enquanto ele está sendo apedrejado até à morte, Estêvão tem uma visão. Lucas
nos conta, em Atos 7:55 Mas Estêvão, cheio do Espírito Santo, olhou para o céu e
viu a glória de Deus e Jesus à sua direita, 56 e disse: —Olhem! Vejo o céu aberto e
o Filho do Homem em pé à direita de Deus!

O crente que hoje chora e geme, o crente que hoje é martirizado, executado por
sua fé, ao fechar os olhos contempla a glória Deus e pode dizer: "Jesus Cristo
reina"! O salvo tem uma esperança eterna.

Paul Yonggi Cho nos diz algo sobre isto: Quando há dor e sofrimento, temos a
tendência de logo pedir libertação. Mas não devemos fazer isso. Caso seu
sofrimento resulte em graça redentora ou se torne canal para o fluxo da graça
redentora de Deus, então ele foi previsto por Deus. Se, entretanto, seu
sofrimento torná-lo inválido e começar a destruí-lo, procede de Satanás, e você
deve orar a fim de livrar-se dele. Vou contar um caso em que Deus não libertou as
pessoas de seu sofrimento. Aconteceu durante a Guerra da Coreia, quando 500
pastores foram capturados e imediatamente fuzilados e 2 mil igrejas destruídas.
Os comunistas eram cruéis com os pastores. A família de certo pastor foi
capturada em Inchon, Coreia, e os líderes comunistas submeteram-nos ao que
chamavam de “Tribunal do Povo”. Os acusadores diziam: — Este homem é
culpado de cometer este tipo de pecado, e por esse pecado deve ser castigado. A
única resposta que recebiam era um coral unânime de vozes, dizendo: — Sim,
sim! Dessa vez, cavaram um grande buraco, colocaram o pastor, sua esposa e
vários de seus filhos dentro dele. Então, o líder falou: — Todos esses anos, o
senhor tem desviado as pessoas com a superstição da Bíblia. Se desejar agora se
retratar perante o povo aqui reunido e se arrepender de sua má conduta, o
senhor, sua esposa e seus filhos serão libertos. Mas se persistir em suas
superstições, toda a sua família vai ser enterrada viva. Tome sua decisão! Todos
os seus filhos começaram a chorar, dizendo: — Papai, papai, pense em nós!
Imagine a situação desse homem. Se estivesse em seu lugar, o que você teria
feito? Sou pai de três filhos e chegaria quase a preferir ser lançado ao fogo do
inferno a ver meus filhos serem mortos. Esse pai estava profundamente abalado.
Levantou a mão, dizendo: — Sim, sim, vou fazer isso. Vou renunciar... minha...
Mas antes de poder terminar a frase, a esposa tocou-lhe o braço, dizendo: — Diga
NÃO! Dirigindo-se aos filhos, essa valente mulher disse: — Calem-se, filhos. Esta
noite, vamos jantar com o Rei dos reis e Senhor dos senhores! Em seguida,
começou a cantar o hino “No celeste porvir”. Seus filhos e marido a
acompanharam no cântico, enquanto os comunistas começaram a enterrá-los.
Logo as crianças estavam enterradas, mas até que a terra lhes chegasse ao
pescoço continuaram a cantar, e o povo, a olhar. Deus não os livrou, mas quase
todos os que testemunharam essa execução tornaram-se cristãos. Muitos são
membros de minha igreja. Mediante seu sofrimento, fluiu a graça da redenção”.

A fé em Jesus Cristo faz o homem levar a vida muito a sério. “O crente não é uma
pessoa superficial sob hipótese alguma; pelo contrário, é alguém
fundamentalmente sério, e fundamentalmente feliz”. A presença e a Palavra de
Cristo fazem o salvo enxergar o problema do mal no mundo, os seus próprios
pecados e os dos outros homens, a grandeza da salvação, e a promessa da vida
eterna para todos os que confessam a Jesus como Senhor.

Se você deseja experimentar uma profunda convicção de seus pecados e a


gloriosa alegria da salvação, convido você a orar pedindo a Deus que derrame o
Espírito Santo sobre sua vida. Que o Espírito de Deus revele o pecado que há em
nós, e então que Ele nos revele o Senhor Jesus Cristo em toda a Sua plenitude.

“Seguem em marcha para o encontro com Deus aqueles que choram. Eles serão
consolados”.

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