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03/11/2020

MÓDULO I

Adriana do Paço Soares


Doutora em Ciências da Saúde
adrianapacosoares@hotmail.com Cel: (031) 99979-3032

Dra.Adriana do Paço Soares - CRO MG-CD-17588

 TOXINA BOTULÍNICA

 NEUROTOXINA BOTULÍNICA

 PROTEÍNA BOTULÍNICA

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ASPECTOS LEGAIS
Através da lei Nº4324 de 14 de abril de 1964, a Presidência
criou os CROs e o CFO e outorgou autonomia TOTAL para a
fiscalização e a regulamentação do exercício da odontologia
dentro do território Brasileiro.

Na prática o que isso quer dizer?

Os limites legais de exercício profissional só podem ser ditados


e regulamentados pelo CFO.

Nenhuma outra profissão poderá legislar ou ter autonomia


para nos dizer o que fazer e o que não fazer.
Temos independência total, outorgada pela Presidência da
República!
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http://cfo.org.br/legislacao/ato-normativo/?id=2331
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 Considerando que a principal referência sobre


a área de atuação anatômica do cirurgião-
dentista é superiormente ao osso hioide
(Resolução CFO-100/2010);
 Considerando que a pele (epiderme e derme)
é parte constituinte da face, que o cirurgião-
dentista sempre atuou nesta área anatômica,
como em procedimentos de drenagens de
abscessos, incisões, remoções de lesões e
suturas extra-orais, citando exemplos mais
comuns;
 Considerando que não existe legislação que
proíba o cirurgião-dentista de realizar
procedimentos estéticos na face, salvo os
procedimentos contidos na Resolução CFO-
100/2010;

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 Considerando que tanto as aplicações de


toxina botulínica como as de preenchedores
faciais não são considerados
procedimentos cirúrgicos;
 Considerando que, por razões imunológicas, a
toxina botulínica deve ser aplicada em toda
face em uma única sessão e que, separar a
face em aplicações permitidas e proibidas
trará enormes dificuldades técnicas, além de
transtornos ao paciente;
 Considerando que o cirurgião-dentista atua na
harmonização da face (artigo 73, da
Consolidação das Normas para
Procedimentos nos Conselhos de
Odontologia, aprovada pela Resolução CFO-
63/2005);

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http://cfo.org.br/todas-as-noticias/entidades-medicas-desistem-de-acao-e-
polemica-judicial-chega-ao-fim/
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15/12/2017 - SBCP
 A ação tramita na 5ª Vara Federal do Rio Grande do
Norte.
 Juíza Moniky Maiara Costa Fonseca concedeu liminar à
classe médica e revogou os efeitos da resolução do
CFO.
 O conselho de Odontologia recorreu ao Tribunal
Regional Federal da 5ª Região (TRF5), mas teve o
pedido negado. No despacho, o desembargador Paulo
Roberto de Oliveira Lima A decisão foi validada pela 2ª
turma do TRF5, em julgamento do dia 26 de junho de
2018.
 Enquanto não há uma decisão judicial definitiva, os
dentistas seguem proibidos de fazer procedimentos na
face para fins exclusivamente estéticos.

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 PROCESSO Nº: 0809799-82.2017.4.05.8400 –


PROCEDIMENTO COMUM
AUTOR: SOCIEDADE BRASILEIRA DE CIRURGIA
PLASTICA e outros
ADVOGADO: Carlos Magno Dos Reis Michaelis Junior e
outro
RÉU: CONSELHO FEDERAL DE ODONTOLOGIA
ADVOGADO: Andrea Damm Da Silva Brum Da Silveira e
outro
TERCEIRO INTERESSADO: CONSELHO REGIONAL
DE ODONTOLOGIA DO RIO GRANDE DO SUL
ADVOGADO: Leticia Pereira Voltz Alfaro
5ª VARA FEDERAL – RN (JUIZ FEDERAL TITULAR)

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27/09/2018
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 O Juiz Titular do Rio Grande do Norte acatou


recurso da SBTI (Sociedade Brasileira de
Toxina Botulínica e Implantes Faciais na
Odontologia), CFO (Conselho Federal de
Odontologia) e ABEO (Academia Brasileira
de Estética Orofacial) sobre prevenção de
Brasília – Princípio do Juízo Natural.
 Em resumo: o processo foi extinto sem
julgamento de mérito e as sociedades
médicas foram condenadas a pagar
honorários de sucumbência.

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Harmonização
Orofacial

HISTÓRICO

 1817 – Botulismo
(botulus: do latim,
“salsicha”).

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 1895 – Emile Van


Ermengen

 Bactéria - Bacilo
móvel anaeróbica
gram +

 1897 – Publicação
mecanismo de
ação.

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 1946 - Isolamento da
toxina botulínica tipo A
na forma cristalizada
para o exército
americano.
 1949 – Burgen et al -
Mecanismo de ação,
cepas B e E.
A partir de 1920 – Processo de isolamento e purificação
toxina tipo A pelo Dr. Herman Sommer
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 1950 – Inicio do uso


médico.
 Provas de que a
toxina botulínica
bloqueia a liberação
da acetilcolina na
extremidade do
neurônio motor
induzindo o
relaxamento do
músculo.

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 Décadas de 1960 –
1970. Melhoria do
processo de purificação.
 1978 – Dr. Alan Scott -
Testes em macacos e
depois em humanos
para estrabismo.
 1989 – BOTOX ®
Estrabismo,
Blefaroespasmo e
Espasmo Hemifacial
(FDA - EUA).

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 Blefaroespasmos.
 Melhora das
rugas nas regiões
dos olhos.
 1992 – Estudo do
uso cosmético.

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Blefaroespasmo

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 1990 – BOTOX® é
aprovado na Europa
para tratamento do
alívio sintomático da
distonia idiopática
cervical.
 2000 – FDA aprova
o BOTOX® para
tratamento da
distonia cervical e
linhas faciais
hipercinéticas.

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 2001 –BOTOX®
é aprovado no
Reino Unido para
o tratamento da
Hiperidrose axilar
severa.

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 Brasil: 1992 –BOTOX®


(Allergan) neurologia e
hiperidrose,

 2002 – uso coméstico.

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Toxina Botulínica
 Clostridium botulinum: produz 8 tipos
sorológicos de toxina.
 Toxina A: mais potente (90 – 95% de
clivagem).
 Termolábil.
 Inibe a liberação de acetilcolina dos
neurônios pré-sinápticos na junção
neuromuscular, fazendo denervação química
e atrofia muscular.
 Redução dose dependente da contração
muscular – Paralisia Flácida.

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Acetilcolina (Ach
Ach)
Ach)
 No SNP está envolvida no Sistema Nervoso
Somático (único) e no SNA.

 Ação é mediada pelos receptores


nicotínicos - ionotrópicos - funcionam
por abertura rápida do canal iônico
(placa motora)

 e muscarínicos – metabotrópicos - associado a


uma proteína G (músculo liso).

PLACA MOTORA

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TOXINA BOTULÍNICA

Fonte: Adaptado de Turton, Chaddock e Acharya, 2002.

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ESTRUTURA MOLECULAR
Cadeia pesada de 100kDa

150kDa Ponte dissulfídica

Cadeia leve de 50kDa


(zinco-endopeptidase)

“Protegidas e estabilizadas” por proteínas


acessórias aglutinantes associadas de forma
não covalente (300-900 kDa).

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 A inibição da exocitose do neurotransmissor


acetilcolina, acontece através da atividade
proteolítica zinco dependente da cadeia leve,
que quebra seletivamente as ligações
peptídicas da proteína SNARE, essencial para
a liberação do neurotransmissor, que é cálcio
dependente.

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PACIENTE COM
DEFICIÊNCIA DE
ZINCO

MENOR
EFETIVIDADE NO
TRATAMENTO

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 Molécula complexa (900 KDa –


Kilodaltons) ex: Prosigne®, Botox®,
Dysport®, Botulift®;

 750KDa (proteínas hemaglutininicas


e não hemaglutinínicas – Protetoras);

 Toxina
propriamente (150 KDa) Ex:
Xeomin®.
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SOROTIPO CEPA

COMPOSIÇÃO / PM

MÉTODOS DE MÉTODOS DE
PURIFICAÇÃO ANÁLISE

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TOXINA BOTULÍNICA
 Uma vez injetada no tecido-alvo, a neurotoxina
botulínica atinge o terminal nervoso colinérgico
pela dispersão e difusão e inicia seu mecanismo
de ação em três etapas:

Ligação ao terminal nervoso colinérgico;


internalização / translocação;
inibição cálcio-dependente da liberação
(exocitose) do neurotransmissor.

(Aoki, 2004).

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 Internalização - após a injeção a


cadeia pesada liga-se a receptores
das membranas colinérgicas pré-
sinápticas.
 Redução e translocação da parte
dissulfídica que é quebrada por um
processo ainda desconhecido.
 A parte terminal da cadeia promove
a penetração e transposição da
cadeia leve através da membrana
celular.
 A toxina liga-se aos neurônios pré-
sináptico na primeira hora de ação
de forma específica e irreversível.
 A paralisia clínica começa após
24horas completando-se totalmente
em 14 dias.

(Yoon SH et al 2010)
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 O retorno da atividade
muscular pode ocorrer
depois de 6 meses a 1
ano através do
surgimento de axônios
motores marginais
(brotamento neural).
(Yoon SH et al 2010)

• Regeneração das proteínas


de acoplamento das
vesículas de acetilcolina
(função restabelecida).

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 Pacientes hipercinéticos – menor


duração.
 Complicações – estimular a região
com choques controlados (TENS)
e/ou laser infravermelho – resolução
mais rápida da região acometida ou
ozonioterapia.

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 Cadeia leve (porção ativa): 50 Kda, realiza a


clivagem intracelular das proteínas, deformando-
as e impedindo a transmissão da acetilcolina – ex:
TBA - SNAP-25, (Synaptosomal- Associated
Protein);
 Cadeia pesada (ligante ou transportadora):
100Kda, possui alta afinidade as membranas do
nervo pré sináptico.

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Fonte: Turton, Chaddock e Acharya, 2002


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 Quando o tecido-alvo é um
músculo, ocorre uma paresia
por desnervação química.

 Quando o tecido-alvo é uma


glândula exócrina, a secreção
glandular é bloqueada.

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 Efeito a partir de 2 a 5 dias e estabiliza com 14 dias.


 Bloqueio da placa neuro-muscular dura de 3 a 6 meses,
com recuperação completa da função por formação de
novos terminais neurais (12 meses).
 Efeito se estende em raio de 1,5 cm do ponto de
aplicação.
 Altas doses e aplicações frequentes e a alta carga
protéica associada – anticorpos neutralizantes.
 Toxicidade: 2.500 a 3.000 U – 40U/Kg.

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 Atenção: As unidades de Dysport® 500U (unidades


Speywood) são específicas para a preparação e não
são intercambiáveis com outras preparações de toxina
botulínica tipo A - proporcionalidades entre 1,5 e 2,5:1.
 Conservação temperatura: 2 - 8˚ C.
 Evitar altas diluições.
 Intervalo mínimo 3 meses, usar menor dose eficaz.
 Xeomin - menor chance de se formarem anticorpos
neutralizantes do que com as outras toxinas.

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Preparação da toxina botulínica


 Frasco antes da primeira abertura: Não conservar acima de
25°C.
 XEOMIN é reconstituído antes da utilização com solução de
cloreto de sódio a 9 mg/ml (0,9%) para preparações
injetáveis.
 Solução reconstituída: A estabilidade física e química em
uso foi demonstrada durante 24 h entre 2ºC e 8ºC.
 Do ponto de vista microbiológico, o produto deve ser
utilizado imediatamente.
 XEOMIN apresenta-se como um pó branco para solução
injetável.
 Quando dissolvido XEOMIN é uma solução límpida e incolor
que não contém partículas.

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Preparação da toxina botulínica

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Para cada traço da seringa de


insulina corresponde 1U de TB

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DILUIÇÃO DA TOXINA BOTULÍNICA

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Preparação da toxina botulínica


 Quanto menor for o volume de injeção
tanto menor será a sensação de pressão e
a disseminação da neurotoxina botulínica do
tipo A no músculo injetado.
 Aspira-se para a seringa a quantidade
apropriada de solvente.
 A parte exposta da rolha de borracha do
frasco é limpa com álcool (70%) antes da
introdução da agulha. O solvente deve ser
injetado cuidadosamente no frasco .
 O frasco deve ser eliminado se o vácuo não
aspirar o solvente para o seu interior.
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MATERIAIS - SERINGAS

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MATERIAIS - AGULHAS

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Deve-se diluir em 1,0 ml para 100U


para maior conforto do paciente:
 Menos dor,
 Menor volume injetado,
 Menor distorção pós-injeção,
 Quanto maior o volume, maior a
difusão indesejada,
 Cada traço terá 2U.
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ESQUEMA DE MÚSCULO EM
CONTRAÇÃO

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 Quanto maior a contração do músculo,


maior a possibilidade de formação da
marca de expressão dinâmica que se
apresenta perpendicular à contração do
músculo.

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MÚSCULOS MÍMICOS

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INERVAÇÃO

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SUPLEMENTO VASCULAR

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ESQUEMA DE PROGRESSÃO DA EXPRESSÃO


DINÂMICA E ESTÁTICA

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Técnica de Aplicação

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Técnica de Aplicação

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Técnica de Aplicação

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Técnica de Aplicação

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Técnica de aplicação

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Indicações na Odontologia
 Distonias musculares;
 Hipertrofia do masseter e temporal;
 Apertamento, bruxismo, DTMs;
 Adequação da força muscular para instalação de próteses
sobre implante (carga imediata);
 Sorriso gengival;
 Retrações gengivais anteriores associadas à força muscular;
 Queilite angular;
 Cefaléias tensionais (Hipercinese de músculos do Sist.
Estomatognático);
 Linhas hipercinéticas (marcas de expressão);
 Sialorréia (Parótida e Sublingual);
 Espasmos musculares, dentre outras.

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Contra-indicações Absolutas
 Hipersensibilidade a substância ativa (albumina
humana, albumina bovina, lactose, sacarose,
dextrano);
 Doenças do nervo periférico motor ou disfunções
neuromusculares como: Myasthenia gravis, Síndrome
Lambert-Eaton, Esclerose Lateral Amiotrófica,
Neuropatia motora;
 Presença de infecção no local da aplicação;
 Gestação ou amamentação;
 Dismorfobia: botulinofilia.

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Contra-indicações Relativas
 Distúrbios de coagulação;
 Uso de anticoagulantes (AAS);
 Paciente não-colaborativo, estado mental instável,
expectativas não-realistas e
 Interações Medicamentosas:
1 - Antibióticos Aminoglicosídeos - potencializam a
ação da TB (Amicacina, Tobramicina, Gentamicina,
Estreptomicina, Espectinomicina);
2 - Bloqueadores de canais de cálcio (Verapamil,
Diltiazem, Nifedipino, Anlodipino, Felodipino, Isradipino,
Nimodiprino. Nisoldipino);
3 – Ciclosporina – Imunosupressor, Sandimmun;
4 - Penicilamida – Anti-reumático, Cuprimine.
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Efeitos adversos
São raros, dose dependentes, normalmente
reversíveis e de intensidade leve:
 Sensação de “peso muscular”;
 Reações locais de curta duração no sítio de
injeção incluem dor, edema, eritema, equimose,
cefaléias e hipoestesia, hematomas;
 Relaxamento temporário de músculos próximos
(queda da sobrancelha, ptose da pálpebra
superior, sorriso assimétrico, incompetência do
esfíncter oral e dificuldade para falar);
 Assimetrias faciais;
 Reação de hipersensibilidade.

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Estratégia de planejamento e
aplicação

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Setor 1 – Músculo Occiptofrontal

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Setor 1 – Músculo Occiptofrontal

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Setor 1 – Músculo Occiptofrontal

Quando o planejamento for elevar a sobrancelha, a


região delimitada pelo triângulo de força imaginário
deverá ficar inalterada, ou seja, não se faz toxina
botulínica nessa região.
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Setor 2 – Músculos Corrugadores

1 cm a
1,5 cm

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Setor 2 – Músculo Prócero

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Setor 2 – Músculo Nasal

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Setor 2 – Músculo Nasal

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Setor 2 – Músculo Nasal


• Todas as vezes que
equilibramos a força na
região orbicular temos um
deslocamento da tensão na
região do nariz.
• Assim , faz-se necessário
equilibrar o nariz juntamente
com a região orbicular.
• A indicação de aplicação na
lateral do nariz é fazer a
punção da agulha num
plano paralelo e sempre de
cima para baixo.
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Setor 2 – Músculo Orbicular dos olhos

ZONA DE
SEGURANÇA
1,5 cm da comissura.

Pontos de aplicação
seguindo a curvatura do
músculo orbicular.

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Setor 2 – Músculo Orbicular dos olhos

Sempre que o ponto do


orbicular
Iniciar acima da linha
horizontal na comissura do
olho – há tendência de
subir a sobrancelha.
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Setor 3 – Músculo Depressor do


Septo Nasal (DSN)

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Setor 3 – Músculo Levantador do Lábio


Superior e da Asa do Nariz (LLSAN)

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Setor 3 – Músculo Levantador do Lábio


Superior (LLS)

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Setor 3 – Músculo Levantador do Lábio


Superior (LLS) e Levantador do Ângulo
da Boca (LAB)

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ESTRATÉGIA E PLANEJAMENTO PARA


CORREÇÃO DO
SORRISO GENGIVAL

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SORRISO GENGIVAL

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Setor 3 – Músculo Orbicular da Boca

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Setor 3 – Músculo Orbicular da Boca

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Setor 3 – Músculo Abaixador do Ângulo


da Boca
QUEILITE ANGULAR

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Setor 3 – Músculo Mentual

RETRAÇÃO GENGIVAL ANTERIOR

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INCOMPETÊNCIA LABIAL

A dificuldade de selamento labial


pode ser amenizada aplicando
toxina tanto no músculo depressor
do septo nasal, quanto também no
mentual, equilibrando assim o
selamento labial.

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ASSIMETRIAS

Desequilíbrio da sobrancelha e abertura de olhos. Depois, harmonização da


sobrancelha e equilíbrio da face como um todo.
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MÚSCULO DEPRESSOR DO
SEPTO NASAL

Antes Depois
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Levantador Lábio Superior

Antes Depois
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1,5 U do lado direito e 1 U do lado


esquerdo no LLSAN

Antes Depois

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1 ponto com 2 U do lado direito no


músculo abaixador do lábio inferior

Antes Depois

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Orientações pré e intra procedimento:


 Saber a motivação e as expectativas do paciente.
 A medicação demora 24-48 horas para começar a agir e 14 dias
para apresentar o efeito total.
 O TB dura 4-6 meses, falar também dos possíveis efeitos colaterais
para o paciente.
 Não relaxar totalmente a musculatura, deixar o aspecto mais
natural possível.
 Suspender uso AAS, vitamina E, AINEs e Ginko biloba 1 semana
antes.
 Termo de consentimento.
 Sempre anotar número do lote e data de validade do produto.
 Documentar com fotografias do paciente antes e depois.
 Marcar pontos anteriormente à aplicação e registrar pontos e dose
de cada ponto.
 Diluir produto para 2 mL.
 Compressas de gelo ou anestesia tópica 30 minutos antes para
aliviar dor.
 Aplicar com paciente sentado ou cabeceira elevada.
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Orientações pós procedimento:

 Não aplicar produtos ou massagear o local


nas primeiras 24 horas após a aplicação.
 Não praticar exercícios físicos nas primeiras
24 horas.
 Não deitar até 4 horas após o procedimento.
 Retornar em 7 - 14 dias.
 Fotografar o paciente.
 Complementar aplicação se necessário.
 Intervalo mínimo de aplicação: 3 meses.

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COMPLICAÇÕES E SEUS TRATAMENTOS

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PTOSE DA PÁLPEBRA E
SOBRANCELHA
 Naphcon A – (nafazolina
e feniramina) – colírio p
alergia.
 Iopidine à 0,5% -
(apraclonidina) – colírio p
glaucoma

• 1 à 2 gts 2 à 3 x dia

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REVERSÃO DA TB
 O relaxamento demasiado de músculos,
provocando assimetrias, ptoses e dificuldade de
expressão facial, o tratamento será o estímulo
muscular regional:
 Fisioterapia;
 TENS (transcutaneous electrical nerve
stimulation);
 Laserterapia de baixa intensidade com IV;
 DMAE.
 Ozonioterapia.

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USO DO DMAE PARA REVERSÃO


 O aumento da concentração de cálcio no
terminal sináptico reverte parcialmente o
efeito da TB (Turton, Chaddock e Acharya,
2002).
 O dimetilaminoetanol (DMAE, Deanol®) é
comercializado em vários países como
suplemento da dieta, amplificador da
cognição e também como matéria-prima de
produtos cosméticos.

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USO DO DMAE PARA REVERSÃO


 Aumenta os níveis de colina e,
conseqüentemente, aumenta a síntese de
acetilcolina (ACh) diretamente ao nível
cerebral, atuando como um precursor indireto
da ACh e caracterizado como uma
substância estimulante do SNC.
 Uso em distúrbios motores associados à
hipofunção colinérgica.
 Uso tópico, visando a um efeito tensor com
ação antiaging.
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Antes da aplicação Após 2 horas

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Quantidade de toxina utilizada de 20 U. Paciente foi prontamente medicada via


oral, porém não tolerou o medicamento. Assim, foi administrado via endovenosa.
Foto após 3hs e 4hs da aplicação.

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HIPERSENSIBILIDADE
 Antialérgicos – Prometazina (Fernergan – 25mg)
6/6 h, durante 3 - 5 dias;

 Corticóides – Prednisona (20mg) 12/12h, durante


5 dias (desmamar no decorrer do tratamento);
- Dexametasona (4mg)
(via oral – Se tiver intolerância - via IM, EV).

 Profilaticamente uma hora antes (suspeita).

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MESOTOXINA
 MESO (Grego – mesos) = colocado no meio, ou
seja, a toxina é aplicada intradérmicamente.
 Baixa concentração em múltiplos sítios no plano
médio da face.
 Efeito sútil em marcas de expressão superficiais,
bem como controle nas glândulas e poros da pele.
 Rítides = Marcas de sanfona.
 Ocorrem devido a atividade de 2 ou mais músculos
na mesma região.
 Aplicar com agulha lebel com penetração de 1mm,
no plano paralelo da pele.

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PREPARO DA MESOTOXINA
 Cada ponto de aplicação 0,5U de TB.
 Marcar cada ponto da mesotoxina com lápis de cor
diferente.
 Deixar a aplicação da mesotoxina para o final da
aplicação.
 Diluir o conteúdo da seringa com soro fisiológico
dobrando a quantidade de solução, ex: se ainda
contém 10U na seringa, adicionar 10 U de soro,
tendo no final 20 pontos de aplicação de 0,5U
cada.
 Com isso cada traço da seringa vai apresentar
0,5U de TB.

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São 10 pontos de 0,5U na imagem abaixo, tendo


5U na seringa, acrescentar mais 5U de soro
fisiológico, balançar ligeiramente a seringa para
homogenizar e aplicar em cada ponto um traço
correspondendo 0,5U de TB.

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Referências Bibliográficas
 Cirurgia dermatológica em consultório; Gadelha, AR, Costa, IMC. 2˚ edição, 2009.
Editora Atheneu.
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 Toxina botulínica: concepção de beleza e da estética atual; Tamura, BM. 1˚
edição, 2007. Santos Editora.
 Procedimentos em Dermatologia Cosmética – Toxina Botulínica – Alastair
Carruthers.
 AMANTÉA, D.V.; NOVAES, A.P.; CAMPOLONGO, G.D.; PESSOA de BARROS, T.
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JBA,Curitiba, v.3, n.10, p.170-173, abr./jun. 2003.
 Lee SJ et al. Effect of botulinum toxin injection on nocturnal bruxism: a
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Endod. 2007 Aug;104(2):e1-11.
 Karacalar A et al. Botulinum toxin for the treatment of temporomandibular joint
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Referências Bibliográficas
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